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TERCEIRA ESCOLA

“TERZA SCUOLA”

Terza scuola italiana mais conhecida como escola crítica, tem como característica a
não aceitação do livre arbítrio e a distinção entre imputáveis e inimputáveis. Substitui-
se o livre-arbítrio pelo determinismo psicológico.
Sendo assim, a terza scuola pontua que o homem é deixado levar pelo motivo mais
forte, sendo ele imputável, ou seja, uma pessoa imputável é uma pessoa que já pode
responder por seus atos e ser condenada a alguma pena por causa deles, já para
quem não tem capacidade plena ou parcial de culpabilidade é aplicado a medida de
segurança, essa medida é aplicada apenas aos inimputáveis.

“O homem é determinado pelo motivo mais forte, sendo imputável quem tiver
capacidade de se deixar levar pelos motivos. A quem não tiver tal capacidade deverá
ser aplicada medida de segurança e não pena”

O crime, para essa escola, é idealizado como um fenômeno individual social, com a
finalidade de defesa social. Escola acaba deixando de lado a readaptação do
criminoso, ou seja, é utilizada para afastar o delinquente do convívio social
afastamento imediato deste.
A medida de segurança pode ser aplicada naqueles que tem doenças mentais que
não pode ser responsável pelos seus atos, contudo, é aplicado uma medida de
tratamento porem, essas pessoas não são penalizadas e sim designadas a um
tratamento com o objetivo de torná-lo apto ao convívio social sem voltar a delinquir
(cometer crimes/atos ilícitos).
A Terza Scuola Italiana nasce para tentar intermediar as escolas antecessoras. Para
essa escola a responsabilidade é baseada na imputabilidade moral e negação ao
livre-arbítrio. Dos traços das escolas anteriores, a Terza Scuola não aceita o livre
arbítrio, assim como a Positiva, que também possui a concepção de que o delito é um
fato individual e social. Consoante à Escola Clássica, a escola italiana admite a
responsabilidade moral, entretanto não a fundamenta no livre-arbítrio. Ainda há
também a distinção entre imputável e inimputável.

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