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Data: 14/06/2021
Discente⁚
France João Zeca
Docente⁚ Laurindo
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Introdução
Neste trabalho irei falar os tipos de orçamentos tentando unir de uma forma simplificada os seus
conteúdos que não são poucos, e tentando trazer o máximo de informação para este presente trabalho.
Tipos de Orçamento....................................................................................................................................4
Orçamento Flexível................................................................................................................................4
Orçamento contínuo..............................................................................................................................4
Orçamento ajustado...............................................................................................................................5
Orçamento de desempenho...................................................................................................................5
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Orçamento colaborativo........................................................................................................................5
O Orçamento Base Zero..............................................................................................................................6
Vantagens...............................................................................................................................................7
Componentes do orçamento.....................................................................................................................10
As despesas fixas..................................................................................................................................10
As despesas correntes..........................................................................................................................10
Compartilhamento da responsabilidade..............................................................................................14
dificuldades de gestão orçamental............................................................................................................16
Busca por orçamento colaborativo.......................................................................................................17
Segurança das informações..................................................................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................................18
Conclusão.............................................................................................................................................19
Tipos de Orçamento
Orçamento Estático
Ideal para ser aplicado em funções administrativas, o orçamento estático foca os resultados em
um único plano ou atividade. Isso porque, uma vez elaborado, ele não se altera, permanece o
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mesmo desde o seu início. Em outras palavras: trata-se de um orçamento que não se adapta a
mudanças.
Orçamento Flexível
O orçamento flexível engloba dois princípios básicos: o cálculo e o controle de custo por produto
e a diversificação entre os custos variáveis e os fixos. Esse tipo de orçamento serve para
mensurar a capacidade do negócio e prever os custos para os diferentes níveis de atividade.
O orçamento flexível apenas tem eficácia quando o empregador consegue calcular a produção de
cada empregado, bem como o que cada maquinário ou computador produz. Dessa maneira é
possível programar o orçamento para qualquer desajuste.
Orçamento contínuo
O orçamento contínuo caracteriza-se por ser um plano de negócios que cobre longos períodos.
No entanto, seu diferencial se dá pelas revisões que podem ser feitas mensalmente,
trimestralmente e até mesmo semestralmente.
O objetivo principal dessas revisões é descobrir o que deu certo e o que deu errado para, em
seguida, realizar todas as alterações necessárias no orçamento para que ele se adeque às
necessidades do negócio.
Orçamento ajustado
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O orçamento ajustado é um plano de negócio já conhecido na área administrativa. Caracteriza-se
por ser um tipo baseado em análises e revisões. Geralmente ele cobre longos períodos, sendo
analisado constantemente e revisado mensalmente.
O objetivo principal dessas revisões é encontrar o que deu certo e o que deu errado para, em
seguida, efetuar todas as alterações necessárias e essenciais.
Destaca-se por sua capacidade de flexibilização, sendo sempre utilizado quando um orçamento
original necessita de alterações.
Orçamento de desempenho
Orçamento colaborativo
Essas decisões são tomadas baseadas em votações e reuniões deliberativas nas quais os cidadãos
são agentes centrais das resoluções que foram definidas. Na iniciativa privada o raciocínio é
similar: há uma promoção da descentralização do processo de decisão, ou seja, cada centro de
custo opina diretamente no momento de determinar o orçamento pelo qual será responsável.
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O orçamento colaborativo afeta diretamente o engajamento da equipe, que se sente mais
impactante para os rumos da empresa e, consequentemente, se torna mais empenhada em manter
as despesas ajustadas ao valor que ajudou a determinar.
E então, entendeu a importância de um orçamento na sua empresa? Você já utilizou algum dos
tipos de orçamento descritos por aqui? Solicite um agora mesmo com a nossa equipe e veja a
aplicação prática dos conceitos que aprendeu neste artigo!
O Orçamento Base Zero é uma técnica contábil utilizada em empresas para planejar o plano
orçamentário de um determinado período ignorando as receitas, custos, despesas e investimentos
dos anos anteriores. Em outras palavras, ele atua considerando a base financeira do zero, como se
a empresa estivesse se iniciando naquele momento. Embora pareça não fazer sentido, essa
metodologia é aplicada partindo do princípio de que muitas empresas ao elaborar seus
orçamentos, consideram que todos os gastos de períodos anteriores devem ser repetidos. No
entanto, isso não é obrigatório, e pode acabar gerando um orçamento maior do que deveria e
desandando a estratégia, já que os números não são examinados minuciosamente. Esse modelo é
muito utilizado em empresas que desejam controlar o orçamento e diminuir custos.
Que o uso do Orçamento Base Zero amplia a visão estratégica dos gestores, já sabemos que,
afinal, para realizar o orçamento partindo do zero, eles são obrigados a analisar cada custo e
despesa isoladamente. Desse modo, se torna mais fácil eliminar o que não é necessário, liberando
valores para serem investidos em outros fatores mais importantes que podem estar passando
despercebidos.
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Vantagens
Desvantagens
Em contrapartida, como qualquer processo ele possui suas desvantagens. São elas:
em uma organização de maior porte, se não houver as ferramentas adequadas pode ser um
desafio;
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do mesmo modo, em uma organização grande a quantidade de informação necessária para
processo de
No geral, a prática tende a trazer mais benefícios do que adversidades, principalmente porque
obriga toda a empresa a sair da zona de conforto.
Não há uma regra geral, mas em empresas mais novas, não há como fugir de imediato. Como
não há histórico anterior, já que a empresa está se iniciando a única alternativa é projetar todas as
despesas, custos, receitas e investimentos de uma base zerada.
A princípio ele deve ser aplicado em qualquer etapa da gestão orçamentária e não apenas nos
gastos e despesas, como as pessoas acreditam.
Algumas etapas que podem ser utilizadas para introduzir o OBZ são:
na hora de realizar as projeções de vendas. É comum que a gerência tenha como base as vendas
do ano anterior acrescidas de um percentual;
na comercialização de produtos, que podem estar gerando margens ruins ou até mesmo levando a
perda de oportunidade de alinhar a demanda ao mercado;
nas despesas com pessoal que independente do setor de atuação da empresa, são as despesas com
maior representatividade. A aplicação do OBZ pode dar a visão de áreas que estão com
necessidade de pessoal ou funcionários que estão sendo subutilizados;
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muitas vezes na hora de montar a ficha dos produtos, alguns fornecedores de insumos e matéria
prima são fixados sem que posteriormente haja uma pesquisa para saber se existem alternativas
mais baratas sem alterar a qualidade do produto final;
quando há a réplica do orçamento anterior para a criação do novo, alguns serviços contratados
que não são mais utilizados passam despercebidos. O OBZ corrige esse problema e aponta se
aquela despesa é mesmo necessária, caso contrário faz o corte.
o orçamento base zero parece complicado e trabalhoso a princípio, mas ele vale a pena.
Para que ele seja colocado em prática, algumas etapas e conceito importantes devem ser
seguidos:
Limiar
São os gastos mínimos que uma empresa precisa ter para conseguir produzir, realizar as suas
tarefas básicas e atender às exigências legais, considerando o pior cenário possível, o chamado
“cenário de sobrevivência”.
Incrementos
Torre
É utilizada para classificar as atividades em ordem de prioridade, sempre tendo como foco as
metas estabelecidas ou a atual estratégia da empresa. Quanto mais perto da base da torre, maior a
prioridade.
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Componentes do orçamento
Os Rendimentos
Numa família, os rendimentos constituem a soma de que se dispõe para satisfazer as suas
necessidades de consumo e de poupança. No caso de trabalhador por conta de outrem, engloba o
salário e/ou outro tipo de rendimentos: abonos de família, prémios de produtividade, cheques-
refeição,… Tratando-se de empresários, os rendimentos provêm de lucros e/ou rendas. Por sua
vez, os juros das aplicações financeiras constituem igualmente rendimentos das famílias que
conseguem realizar algumas poupanças. Para construir um orçamento, é preciso ter em conta
estas remunerações bem como a sua natureza e regularidade.
As Despesas
As despesas fixas
São os gastos inevitáveis. São regulares e resultam de uma imposição ou de um contrato, ou seja:
habitação (renda ou prestação da dívida), as facturas do gás e da electricidade, o telefone, a
prestação de uma dívida de consumo, os impostos,… Como já dissemos, é útil prever nos
encargos fixos, uma rubrica de “poupança de precaução”, que permite dispor de uma reserva
utilizável em qualquer momento, em caso de necessidade.
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As despesas correntes
São as despesas do dia a dia relativas à alimentação, aos divertimen-tos, aos transportes, etc. O
mês é normalmente “longo” e as despesas correntes não são fáceis de controlar e reduzir. É mais
simples fazer um controlo dessas despesas num prazo de tempo mais curto, uma semana, por
exemplo. Se se adoptar este método, o montante das despesas correntes será então fixo por
semana, e o reajustamento eventual poderá ser realizado sem esperar pelo fim do mês. Torna-se
mais fácil reduzir de vez em quando as despesas do que apertar o cinto todos os dias a partir do
vigésimo dia do mês. O orçamento poderá ser personalizado. Podem ser criadas colunas relativas
a ‘crianças’, ‘cigarros’ ou ‘ginástica’ permitindo isolar estas despesas, facilitando a avaliação do
seu peso nas despesas globais do orçamento.
As despesas ocasionais
Não têm regularidade mensal, são aleatórias e fáceis de comprimir e dependem da qualidade de
vida. Podem referir-se, por exemplo, à compra de roupas ou electrodomésticos. É neste tipo de
despesas que devemos ter mais controlo. De facto, é perfeitamente possível adiar a compra de
um par de sapatos ou de uma peça de vestuário.
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Apesar de existirem particularidades em cada negócio, as etapas básicas e gerais para a
elaboração de um orçamento empresarial são:
Orçamento de Receita: nesta etapa estão consideradas, além das projeções de receita, também os
seus tributos derivados, tais como, ISS, ICMS, PIS, COFINS, entre outros. Também é importante
não confundir o conceito de receita com venda ou recebimento, pois podem ser distintos os seus
instantes de ocorrência. Nos casos em que a receita é reconhecida em momento diferente da
venda, deve-se compreender a metodologia de apropriação para desenvolver regras de projeção
adequadas;
Orçamento de Custos: deve-se observar que a projeção de custos é composta por diversas etapas
que necessitam ser orçadas, as quais podem variar dependendo do segmento de atuação da
empresa (industrial, serviços ou varejo);
Orçamento de Despesas: nesta fase, também conhecida como orçamento de Opex, são projetadas
as despesas administrativas, comerciais e gerais, sendo importante a possibilidade de
identificação como fixas e variáveis;
Orçamento de Investimentos de Capital: uma das saídas desta projeção, também é conhecida
como orçamento de Capex, é a depreciação, a qual deve ser considerada na DRE Orçada como
despesa ou custo. Esta última classificação, no caso de empresas industriais, irá compor o valor
orçado de produção e somente será levado a resultado mediante a baixa do estoque de produtos
acabados em consequência da projeção de venda.
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deve-se observar o regime tributário adotado pela empresa para que as regras sejam elaboradas
de maneira adequada;
Fluxo de Caixa Orçado: Além do resultado orçado, é fundamental que a atuação da empresa seja
analisada também sobre a perspectiva do fluxo de caixa. Esta análise conjunta se torna relevante,
pois, enquanto o resultado do fluxo de caixa orçado pode indicar uma tendência de situação
crítica ou mesmo de insolvência, na demonstração de resultado orçada pode-se identificar
necessidades de alterações no negócio para evitar prejuízos. Esta diferença nas informações
decorre dos regimes de caixa e competência. A estrutura do fluxo de caixa orçado pode ser
elaborada tanto pelo método direto quanto indireto, sendo aconselhável a elaboração de ambos
devido a complementariedade das informações fornecidas. Com relação à sua estrutura, é
importante que seja segregado em três grupos (Atividades Operacionais , de Investimento e de
Financiamento);
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Estabelecimento de metas claras e desafiadoras para uma utilização mais inteligente dos recursos
e maximização das oportunidades de ganhos
Isto acontece exatamente por o Orçamento Empresarial ser uma ferramenta que trabalha ainda
melhor quando envolve os gestores responsáveis por cada área.
E naturalmente cada gestor conhece melhor que ninguém as necessidades de recursos (gastos,
despesas e investimentos) de sua área e também (no caso do comercial) as possibilidades de
negócios de cada cliente, cada canal de vendas.
Desta forma, cada gestor soma seu conhecimento ao conhecimento geral do negócio, e quem
ganha, claro, é a empresa.
Compartilhamento da responsabilidade
Uma vez que os gestores são envolvidos na elaboração do planejamento orçamentário, passam a
serem também responsáveis diretos pelas metas e objetivos que eles mesmos estabeleceram.
Assim, uma das grandes vantagens da gestão orçamentária descentralizada é que a própria
metodologia passa a gerar naturalmente uma maior integração dos gestores com a definição clara
dos papéis e responsabilidades.
A fim de equilibrar os interesses de seu departamento (centro de custo) com os interesses gerais
da empresa, o grau de controle acaba sendo elevado, tanto por parte dos gestores de cada centro
de custo, quanto pelos gerentes de departamento, de forma adequada e coerente.
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No ambiente empresarial é comum encontrar o termo Gestão a Vista sendo utilizado para
descrever este comportamento.
Um dos maiores benefícios gerados a médio e longo prazo na adoção da gestão orçamentária é a
criação de uma base de dados que vai sendo formada incrementalmente com o passar dos meses
e anos.
Esta base de dados fornece informações importantíssimas sobre os comportamentos das receitas
e despesas da empresa durante os anos, proporcionando ganhos de velocidade na elaboração dos
próximos orçamentos, além de todo o aprendizado que traz acumulado.
Não é possível alterar o que já passou, porém não podemos esquecer do aprendizado e
experiência adquiridos ao longo do tempo, portanto é sempre bom dar uma olhada para trás,
evitando assim cometer os mesmo erros novamente.
Outro das vantagens da Gestão Orçamentária e um importantíssimo benefício gerado pela adoção
do Orçamento Empresarial é a geração de dados para compilação de indicadores de desempenho
que ajudam a empresa a medir se está caminhando para atingir seus objetivos.
Estes indicadores são importantes tanto para análise do Planejado x Realizado x Histórico (ano
anterior), quanto para comparação de despesas e receitas similares de áreas diferentes.
Assim, cada gestor pode comparar seus gastos (e também as receitas no caso da área comercial)
com as metas estabelecidas para o mês, e também com os dos demais departamentos (centros de
resultados), obtendo insights de onde pode atuar para melhor seus resultados.
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Para isto é essencial que a empresa tenha estabelecido quais são os níveis de tolerância dos
desvios, faça simulações dos cenários possíveis e tenha planos de ação pré-definidos
adequadamente para atuar quando isto ocorrer.
Se sua empresa ainda não utiliza o Orçamento Empresarial como ferramenta de planejamento e
gestão contínua dos resultados, ou deseja melhorar seus processos gerenciais, confira o e-book
gratuito que preparamos.
Felizmente, na era da transformação digital, as empresas já entenderam que existem formas mais
rápidas e inclusive mais seguras para a gestão orçamentária e estratégica. E, com isso, aumenta
ano a ano a busca por softwares para planejamento orçamentário: é preciso otimizar os
processos, ganhar agilidade e analisar os resultados mais do que apenas encontrá-los.
Conheça agora algumas das principais dificuldades que fazem médias e grandes empresas
procurarem automatizar o processo orçamentário.
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Esse é o motivo campeão. Em médias e grandes empresas, o planejamento orçamentário
normalmente é descentralizado, ou seja, cada gestor pensa no orçamento do seu setor ou centro
de custo. No final, temos dezenas (ou centenas) de planilhas para consolidar em uma só DRE e o
trabalho acaba demorando semanas.
O grande objetivo do planejamento é ter números claros para analisar o que está sendo realizado
e tomar decisões acertadas sobre o futuro. Normalmente as planilhas mostram dados mais crus e
operacionais, sem flexibilidade para análises específicas.
Planejamento orçamentário de RH
Outro campeão entre as principais dificuldades das empresas. Planejar uma folha de pagamento
de centenas de funcionários é complexo, detalhado, e na maioria das vezes a planilha não dá
conta, ou não é funcional o suficiente para isso. Se considerar empresas com pessoal horista, o
cenário só piora.Almeida Reis, J.G.; Barros, R. Wage inequality and the distribution of
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education: a study of the evolution of the regional differences in inequality in metropolitan
Brazil. Journal of Development Economics, n. 36, 1991. [ Links ]
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Dedecca, C. et al. Mudanças na distribuição de renda individual e familiar no Brasil. I Congresso
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Ferreira, F. et al. Ascensão e queda da desigualdade de renda no Brasil. Econômica, v. 8, n.
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Conclusão
A análise dos instrumentos de política, aos quais alguns autores também se referem como
ferramentas de governo para implementação de políticas públicas (Hood, 1986; Salamon, 2002),
é de grande relevância, oferecendo o potencial de trazer argumentos fundamentados ao debate
acerca das alternativas para implementação de políticas públicas e enriquecer a compreensão de
instrumentos que se apoiam em gestão direta, participação popular, estímulos econômicos,
contratualização.
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