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Problema de Transportes
Como deve o produtor enviar o seu produto das várias origens para os vários destinos de modo a
minimizar o custo total de transporte?
Origens i Destinos j
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Com,
cij – custos reduzidos; coeficientes da função objetivo em cada iteração uma vez reduzido o
sistema de eixos em cada iteração (à semelhança do método simplex)
Destinos j
(procura)
D1 D2 … Dn
c
O1
ij
𝑐̅̅𝑖̅𝑗 Xij a1
O2
a2
…
…
Om
am
b1 b2 … bn
Exercício exemplo
Procura
100 50 200
de inertes
(m3/dia)
Produção
de 140 110 100
inertes
(m3/dia)
Portalegre 4 3 3.2
Variáveis de Decisão:
𝑥11 +𝑥 + 𝑥31 =
21 100
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𝑥12 + 𝑥22 + 𝑥32 = 50
4 3 3.2
Portalegre 140
Ao contrário da resolução pelo método simplex, a resolução pelo algoritmo de transportes não
começa na origem do sistema de eixos (se assim fosse todas as variáveis seriam nulas, já que o
problema de transportes não usa variáveis adicionais para além das variáveis de decisão). Em
alternativa, escolhe-se uma qualquer solução básica admissível (SBA) do problema para iniciar a
sua resolução. Uma solução é básica e admissível se cumprir todas as restrições do problema e se
tiver o número correto de variáveis básicas (VB). Um problema de Transportes tem tantas VBs
como o número de restrições menos uma. Na resolução pelo método simplex um problema tem
tantas VBs como restrições mas no problema de transportes uma das restrições é redundante,
sendo, portanto, o número de variáveis básicas igual ao número de restrições menos 1 (condição
necessária e suficiente para que um problema de transportes tenha solução admissível).
(um de entre os diversos métodos que existem para encontrar uma SBAinicial)
Pinhel
11
2.2 1º 2.4 2º 3.4 0 10 0
100 10
2.2 2.5 3º 3.6 5º
40 60 100 60 0
100 50 200
0 40 60
0 0
Pinhel
11
2.2 2.4 2º 3.4 4º 0 60 0
50 60
100 50 200
0 0 60
0
Solução Degenerada (VBs com valor nulo)
Aqui não podemos usar os coeficientes da função objetivo pois os coeficientes presentes na
tabela são apenas válidos para o sistema de equações quando se começa a resolver o problema na
origem do sistema de eixos. Assim, no problema de transportes recorre-se ao problema Dual e
Usamos a dualidade para calcular o valor dos coeficientes da função objetivo em cada iteração (̅𝑐̅𝑖̅𝑦). Com, cij – coeficiente na
Max z = ∑ ai ∗ ui + ∑ bj ∗ vj
ij
Sujeito a:
ui + vj ≤ cijpara todos os i= 1,…,m e j=1,…,n
Para as VB’s (𝒙𝒊𝒋 ≥ 𝒐): como os seus coeficientes na função objetivo em cada iteração do problema primal são nulos
(𝑐𝑖𝑗=0), então as variáveis de folga das restrições correspondentes do problema dual são nulas (sij=0), logo:
o 𝑢𝑖 + 𝑣𝑗 = 𝑐𝑖𝑗
o conhecendo o cij (coeficiente na função objetivo original) de cada VB podemos
construir um sistema de equações para o cálculo do valor de ui e vj
Para as VNB (𝒙𝒊𝒋 = 𝒐): sabendo o valor de ui e vj podemos agora calcular o valor 𝑐𝑖𝑗 de todas as VNB
o 𝑐𝑖𝑗 = 𝑠𝑖𝑗 = 𝑐𝑖𝑗 − ( 𝑢𝑖 + 𝑣𝑗)
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aos Teoremas da Dualidade para encontrar os coeficientes da função objetivo em cada iteração
– os chamados custos reduzidos (𝑐̅̅𝑖̅𝑦 ). Para mais detalhes sobre a Dualidade ver secção 3 -
Teoremas da Dualidade)
x23 𝑢2
+ = = 3,4 => u2=3,4
𝑣3 𝑐23
Solução não é
ótima. VBE –
x32
VBS - ?
4 3 3.
2 u1=3.2
2. 0.8 0 140
2
2. 2.4 3.
2 4 u2=3.4
0. 0 50- 0 60+
2
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0 100 - + 0 0-
0.1
Quadro da 2ª iteração
4 3 3.
2 u1=3.2
2. 0.8 0 140
1
2. 2.4 3.
2 4 u2=3.4
0. 0 50 0 60
1
2. 2.5 3.
2 6 u3=3.5
0 100 0 0 0.
1
Solução ótima
1ª Quadro
ui
0
0,3
0,4
4 3 3,2
140
vi 1,9 2,1 3,2
2,1 0,9 0
Solução: x13=140; x21=100; x22=10; x32=40; x33=60
2,2 2,4
Solução não é optima (há taxas de crescimento negativas 3,4
VBE - x23
VBS - ?min - =10 VBS - x22 = 10
2º Quadro 0 100 0 10 -0,1
ui
2, 2,5 3,6 0
2 0,2
-0,1 0 40 0 60 0,4
vi 2 2,1 3,2
VBE - x31
VBS - ?min - =50 VBS - x33 = 50
3º Quadro
ui
0
0,2
0,2
vi
4
2
3
2,3
3,2
3,2
2 0,
Solução: x13=140; x21=50; x23=60; x31=50; x32=50 0 140
Solução não é optima (há taxas de crescimento negativas)
VBE - x22
9
VBS - ?min - =50 VBS - x21 = 50
2,2 2, 3,4
3º Quadro
4 ui
0
0 100 0, 0 10
0,2
1
0,3
2,2 2,5 3,6
vi
1,9 2,2 3,2
Solução: x13=140; x22=50; x23=60; x31=100; x32=0
-0,2
Solução optima 0 50 0 50
Há uma solulção alternativa
SoluçãoAlternativa: x13=140; x21=0; x22=50; x23=60; x31=100
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4 3 3,
2 0,7 2
0 140
2,2 2,4 3,
50
0 -0,1 4
0 60
2,2 2,5 3,6
0 50 0 50 0,2
4 3 3,
2,1 0,8 2
0 140
2, 2,4 3,
50
2 0 4
0, 0 60
1
2,2 2,5 3,6
0 100 0 0 0,1
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Modelo Matemático
m n
i j
Sujeito a:
Restrições de não negatividade para todas as variáveis (todas as variáveis são não negativas e inteiras)
xij ∈ {0,1}
Estes problemas de programação linear são ideais, por exemplo, para formular situações em que
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existe um certo número de operários a afetar ao desempenho do mesmo número de tarefas (um
Assim, se xij=1, o operário i efetua a tarefa j, e se xij=0 o operário i não efetua a tarefa j.
Se representarmos por cij o tempo que o operário i demora a desempenhar a tarefa j, o objetivo
consiste em distribuir as tarefas pelos operários, de forma a que a soma dos tempos por eles
despendidos seja mínima. Os problemas de afetação podem, como é evidente, ser tratados como
problemas de transportes.
cij’ = cij – pi - qj
Usando os coeficientes cij’ na função objetivo obtêm-se os mesmos valores ótimos para xij do que
quando se usa cij:
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(passos elementares)
problema:
É impossível abastecer um (ou mais) destino(s) a partir de uma (ou mais) origens
o Atribui-se a esse custo um valor muito elevado, o que impede o estabelecimento dessa ligação (M
A empresa de construção Constrói-Muito, Lda. (CM) está neste momento a construir edifícios de
luxo em 3 cidades: Vila Real, Braga e Coimbra. Na construção desses edifícios é utilizado
mármore de alta qualidade importado de Itália. O mármore chega ao porto de Leixões por barco,
e tem então de ser transportado para cada obra por camioneta. A empresa CM pediu orçamentos
para o transporte do mármore a 3 firmas diferentes e obteve a seguinte tabela de preços:
Sempre-Rápido (I) 7 4 10
Empacota-Mal (II) 5 3 9
Empacota-Bem (III) 6 5 9
O consumo diário de mármore é respetivamente de 1800, 1000 e 800 Kgs em Vila Real, Braga e
Coimbra. A quantidade máxima que cada firma pode transportar por dia é respetivamente de 1200,
1600 e 2400 Kg para as firmas I, II e III.
Partindo do princípio que a empresa CM não tem preferência especial por qualquer das
transportadoras, formule o problema de forma a minimizar os custos.
A empresa Empacota-Bem garante a entrega dos materiais sempre em excelentes condições. Por
essa razão, a CM tem preferência por essa empresa. Como formula o problema neste caso?
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Resolução da alínea a):
7 4 10 0
I 1200
5 3 9 0
II 1600
6 5 9 0
III 2400
7 4 10 0
I 1200
5 3 9 0
II 1600
6 5 9 M
III 2400
Exercício 19
Os custos de transporte por unidade são os indicados na tabela seguinte (expressos em unidades
monetárias):
P Q R S
A 3 4 10 3
B 3 9 4 5
C 6 3 7 2
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Como deve o produtor enviar o seu produto das fábricas para os armazéns de modo a minimizar o
custo total de transporte?
Exercício 20
D1 1
D2 0
D3 1
D4 3
45
1 -1 4
O1 20
5 1 4 7
60
25 25 30 45
O2
O3
é uma solução básica ótima. Se não for, determine a solução ótima do problema.
Exercício 21
Custos Destin
Transpor os
te 1 2 3 4 5
1 3 1 1 6 3
2 2 9 4 6 1
3 1 5 3 0 1
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4 4 1 0 3 3
Estão disponíveis em cada origem 4, 2, 4 e 2 unidades, respetivamente. Em cada destino são pedidas 5,
2, 1, 2 e 2 unidades respetivamente.
Exercício 22
Num gabinete de projetos existem quatro desenhadores para desenhar quatro projetos. Embora
todos possam cumprir essas tarefas, as suas eficiências relativas variam de trabalho para
trabalho. Com base em desempenhos já conhecidos, produziu-se a seguinte tabela de custos:
1 2 3 4
P 8 7 9 9
1
P 5 2 7 8
2
P 6 1 4 9
3
P 2 3 2 6
4
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O objetivo consiste em afetar os desenhadores aos vários projetos de modo a minimizar o custo total de
desenho.
Exercício 23
O quadro seguinte apresenta a pontuação de cada ginasta nacional (G1, G2, G3 e G4) para cada
uma das diferentes modalidades olímpicas (A, B, C, D). O quadro foi construído pelo treinador
da equipa nacional e usa com referência a pontuação obtida por cada um dos ginastas nas
diferentes modalidades em que competiu no último campeonato nacional. É sabido que o Ginasta
G1 não está em condições de participar na modalidade C.
A B C D
G 8 9 - 1
1 0
G 10 8 8 8
2
G 10 10 6 7
3
G 8 8 6 9
4
Sabendo que cada ginasta só pode participar numa modalidade e que todas as modalidades só têm
competições individuais, identifique a distribuição de atletas pelas modalidades que maximiza a
pontuação da equipa.
Exercício 24
Uma fábrica possui 4 locais (1, 2, 3 e 4) para receber 3 máquinas novas (A, B e C). O local 4 é
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demasiado pequeno para conter a máquina A. O custo de manipulação dos materiais que são
processados nas máquinas, em centenas de euros/hora, envolvendo cada máquina e as respetivas
posições, é o seguinte:
1 2 3 4
A 5 1 3 n. adm.
B 3 1 4 3
C 3 3 4 2
O objetivo consiste em determinar que local ocupará cada uma das novas máquinas de forma a
minimizar o custo total de manipulação dos materiais.
Exercício 25
Um gabinete de gestão de projetos foi contratado pelas Estradas de Portugal para lhe dar apoio
especializado durante a construção de uma grande autoestrada na Região Interior. Há 4 tarefas
principais que a equipa de gestão de projetos terá a seu cargo:
O chefe do gabinete tem quatro engenheiros disponíveis para integrar esta equipa e deve decidir
como distribui-los pelas diferentes tarefas. Considerou boa ideia atribuir uma nota por tipo de
tarefa a cada um dos engenheiros,
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baseada no seu desempenho em projetos anteriores. O Eng.º António e a Eng.ª Carla não têm
qualquer experiência de Controlo de Custos e Revisão de Projeto, respetivamente, pelo que são
automaticamente excluídos dessas tarefas.
Antóni 5 5 n. adm. 2
o
Bernar 7 4 2 3
do
Carla 9 3 5 n. adm.
Daniel 7 2 6 7
Exercício 26
Duas empresas farmacêuticas têm stocks de 1,1 e 0,9 milhões de doses de uma determinada
vacina contra a gripe, e uma epidemia de gripe parece iminente em três cidades.
Dado que a gripe pode ser fatal para os idosos, é imperativo que os idosos sejam vacinados em
primeiro lugar; os demais cidadãos serão vacinados por ordem de chegada enquanto houver
doses de vacina disponíveis.
As necessidades da referida vacina (expressas em milhões de doses) para as três cidades são dadas
no quadro seguinte:
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Cida
População-Alvo de
1 2 3
Cida
Empresas Farmacêuticas de
1 2 3
Empresa 1 3 3 6
Empresa 2 1 4 7
Exercício 27
As necessidades diárias mínimas que terão de ser obrigatoriamente satisfeitas são de 20 unidades
para o armazém A1 e de 10 unidades para o armazém A2.
Sabendo que as distâncias entre as fábricas e os armazéns estão representadas na figura seguinte
(expressas em Km), e que os custos de transporte são de 3 euros por Km, formule o problema
como um problema de transportes.
F2
2 3 10
F1 F3
3 2 3 4
A1 A2 A3
Exercício 28
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MESES ENCOMENDAS
Junho 90 misturadoras
Agosto 70 misturadoras
As misturadoras feitas em determinado mês podem ser entregues nesse mês e nos que se lhe
seguem. O contrato deve ser cumprido todos os meses.
Exercício 29
A empresa MWD gere a distribuição de água numa vasta região. Esta região é bastante árida, de
modo que a empresa MWD tem de adquirir água fora dessa região. As origens desta água são os
rios A, B e C. A empresa MWD efetua depois a distribuição e venda da água aos seus
utilizadores na região referida. Os seus principais clientes são os serviços municipalizados das
cidades V, X, Y e Z. É possível abastecer qualquer destas cidades com água proveniente de
qualquer um dos rios, com exceção da cidade Z, que não pode receber água do rio C. No entanto,
devido às características geográficas da região, o custo da distribuição da água para a empresa
MWD depende quer da origem da água quer da cidade a ser fornecida. O custo variável por m 3
de água para cada combinação de rio e cidade é dado na tabela seguinte:
Cidad Disponibilid
e ade (milhões
V X Y Z de m3)
Rio A 1 13 22 17 50
6
Rio B 1 13 19 15 60
4
Rio C 1 20 23 - 50
9
Necessidades mínimas 3 70 0 10
0
Máxi
Requerido 5 70 30 mo
0 possív
el
Apesar destas variações, o preço por m3 cobrado pela empresa MWD é independente da origem
da água, e é o mesmo para todas as cidades
A gestão da empresa depara-se com o problema de como alocar a água disponível durante o
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próximo verão. As quantidades disponíveis de água (expressas em milhões de m3) estão na
última coluna da tabela.
Os valores da última linha do quadro indicam que a cidade X não precisa de mais do que o valor
A gestão da empresa pretende tomar uma decisão sobre as quantidades de água a distribuir a
partir dos três rios para as quatro cidades, de modo a satisfazer, pelo menos, as necessidades
básicas de cada cidade, minimizando o custo total para a empresa.
5 Problema de Redes
A
representação em rede fornece uma ajuda visual e concetual poderosa para traduzir relações entre
componentes de sistemas.
A representação em rede fornece uma ajuda visual e concetual poderosa para traduzir relações entre
componentes de sistemas.
• transportes
• eletricidade
• comunicações
• produção
• distribuição
• projetos
• localização de instalações
• gestão de recursos
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planeamento financeiro
Terminologia de Redes
Uma rede consiste num conjunto de pontos e num conjunto de linhas que unem certos pares de pontos:
Tipos de Problemas:
3. Fluxo Máximo
Geralmente, o termo "problema dual" refere-se ao problema dual de Lagrange, mas outros problemas
duais são usados - por exemplo, o problema dual de Wolfe e o problema dual de Fenchel. O problema
dual de Lagrange é obtido pela formação do Lagrangeano de um problema de minimização
usando multiplicadores de Lagrange não-negativos para adicionar as restrições à função objetivo e, em
seguida, resolvendo os valores primários das variáveis que minimizam a função objetivo original. Essa
solução fornece as variáveis primárias como funções dos multiplicadores de Lagrange, que são chamadas
de variáveis duais, de modo que o novo problema é maximizar a função objetivo com relação às variáveis
duais sob as restrições derivadas nas variáveis duais (incluindo pelo menos a não-negatividade restrições).
igual a . Este valor é sempre maior que ou igual a 0. O gap de dualidade é zero se e somente se
a dualidade forte for válida. Caso contrário, a lacuna é estritamente positiva e a dualidade é fraca.
Na otimização computacional, outro "gap de dualidade" é frequentemente relatado, que é a diferença de
valor entre qualquer solução dual e o valor de uma iteração factível, mas sub-ótima, para o problema
primordial. Essa alternativa "gap de dualidade" quantifica a discrepância entre o valor de uma iteração
factível, mas sub ótima, para o problema primordial e o valor do problema dual; o valor do problema
duplo é, sob condições de regularidade, igual ao valor do relaxamento convexo do problema primário: o
relaxamento convexo é o problema que surge substituindo um conjunto viável não convexo por seu casco
convexo fechado e com a substituição de uma função não-convexa com o seu fechamento convexo, que é
a função que tem a epígrafe que é o casco convexo fechado da função objetivo primitiva original.
Caso linear
Artigo principal: dual linear program
Problemas de programação linear são problemas de otimização nos quais a função objetivo e
as restrições são todas lineares. No problema primal, a função objetivo é uma combinação linear de n
variáveis. Existem m restrições, cada uma das quais coloca um limite superior em uma combinação linear
das n variáveis. O objetivo é maximizar o valor da função objetiva sujeita às restrições. Uma solução é
um vetor (uma lista) de n valores que alcança o valor máximo para a função objetivo.
No problema dual, a função objetivo é uma combinação linear dos valores m que são os limites nas
restrições m do problema primal. Existem n restrições duplas, cada uma das quais coloca um limite
inferior em uma combinação linear de m variáveis duplas.
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Relações primais-duais
No caso linear, no problema primal, de cada ponto sub-ótimo que satisfaz todas as restrições, existe uma
direção ou subespaço de direções para mover que aumenta a função objetivo. Movendo-se em tal direção
é dito para remover a folga entre a solução candidata e uma ou mais restrições. Um valor inviável da
solução candidata é aquele que excede uma ou mais das restrições.
No problema dual, o vetor dual multiplica as restrições que determinam as posições das restrições no
primal. Variar o vetor dual no problema dual é equivalente a revisar os limites superiores no problema
primal. O limite superior mais baixo é procurado. Ou seja, o vetor dual é minimizado para remover a folga
entre as posições candidatas das restrições e o ótimo real. Um valor inviável do vetor dual é aquele que é
muito baixo. Define as posições candidatas de uma ou mais das restrições em uma posição que exclui o
ótimo real.
Esta intuição é formalizada pelas equações em Programação Linear: Dualidade.
Caso não linear
Na programação não linear, as restrições não são necessariamente lineares. No entanto, muitos dos
mesmos princípios se aplicam.
Para garantir que o máximo global de um problema não linear possa ser identificado facilmente, a
formulação do problema frequentemente requer que as funções sejam convexas e tenham conjuntos de
nível mais baixo compactos.
Este é o significado das condições de Karush-Kuhn-Tucker. Eles fornecem condições necessárias para
identificar ótimos locais de problemas de programação não linear. Existem condições adicionais
(qualificações de restrição) que são necessárias para que seja possível definir a direção para uma solução
ótima. Uma solução ótima é aquela que é um ótimo local, mas possivelmente não é um ótimo global.
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A Programação Dinâmica
A Programação Dinâmica procura resolver o problema de otimização através da análise de uma seqüência de
problemas mais simples do que o problema original.
A resolução do problema original de N variáveis é caracterizado pela determinação de uma variável e pela
resolução de um problema que possua uma variável a menos (N-1). Este por sua vez é resolvido pela determinação
de uma variável e pela resolução de um problema de N-2 variáveis e assim por diante. O problema a ser resolvido é
do tipo:
-existem N atividades ou estágios numerados de 1 a N.
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Bibliografia
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