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UNIVERSIDADE ALBERTO CHIPANDE

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS

MATEMÁTICA I

Curso: Tronco Comum


Período: Laboral e Pós - Laboral
Duração: 30 dias

Docente: Neves Afonso Conjane

2022

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
Unidade I: Equações e sistema de equação do primeiro e segundo grau

1.1.Equações lineares

Introdução

Durante as aulas iremos abordar sobre equações e sistema de equação do primeiro e


segundo grau, construção gráfica de equação do segundo grau bem como a do primeiro
grau e a equação reduzida da recta.

Para completar o estudo desta lição você necessitara de cerca de duas horas e deve ser
capaz de:

 Resolver as equações e sistemas de equação do primeiro, segundo e terceiro


grau;
 Encontrar a equação da recta tangente e;
 Construir gráfico de equação do primeiro e segundo grau.

Para (SCHMIDT e AYRES, 2006, p. 27), uma equação é uma afirmação da igualdade,
tais como 2x  6  4  3x ou y 2  3 y  4

Entretanto, diz-se que uma equação é linear a uma incógnita se o maior grau desta
incógnita na equação for um (1). Exemplo: 2x  2  4 . E uma equação é quadrática a
uma incógnita se o maior grau desta incógnita na equação é dois (2). Exemplo:
y 2  3 y  1.

Ainda o autor, qualquer conjunto de valores das incógnitas para quais os dois membros
são iguais é dita como solução da equação. Assim, para a equação 2x  2  4 , a
incógnita x  3 é a solução da equação. Uma solução de uma equação a uma variável
também é denominada raiz da equação.

Exemplo: 2x  6  4  3x . Para resolvermos a equação em questão, devemos agrupar as


incógnitas semelhantes em ambos membros da equação com o objectivo de obter a
2 x  3 x  4  6

incógnita sozinha no lado esquerdo.  5 x  10 Substituindo o valor de x
 x2

encontrado na segunda equação teremos 2  5  10  10  10 o que torna verdadeira.

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1 1
Exemplo: x   x  2 . Para a sua resolução, primeiros devemos transforma-la a
2 x
equação para obtermos os mesmo denominadores assim como agrupa-las as incógnitas
1 1
semelhantes em ambos membros. x   2  . Agora, vamos multiplicar pelo mínimo
x 2
x 2  1  4  1

múltiplo comum (m.m.c).  x 2  4  1  1 . Agora, temos encontrar as soluções da última
 x2  4

equação encontrada x 2  4 . Iremos aprofundar em diante a resolução deste tipo de
equação. Entretanto, a solução dessa equação será x  2 .

Exercício. Resolva e confira as seguintes equações.

1. a  b 2x  2  x c  z  3  4z  2 d 2y 
1 1 3 5 1 1
x  x  y
3 2 4 6 2 2
3x  2
2. a  x  21  3x  6  34  x b ay  b  cy  d c
1
 4 x
5 2

3x  1 2 x  1 3x  2 x2  2
c
1 1
3. a   b    x 1
3x  1 2 x  3 x  3 x  1 x  3x  1 x 1

3x  8 x2  2 x3
b
1 1
4. a 
1
   x 1 c 3
x  3 x  2 x  3x  2 x 1 x 1 x3
2x  5 2x  1
5. a 
1 1
b c
1 x 4 2
    
x  1 x  3 x  1x  3 4 x 1 2 x  4 2x  5
1.2.Equações lineares simultâneas

Segundo SCHMIDT, e AYRES (2006, p. 31), cada equação tem um número de


soluções x, y  correspondendo ao número ilimitado de pontos na recta que a equação
representa.

No entanto, duas equações lineares e duas incógnitas podem ser expressas de seguinte
 a x  b1 y  c1  0
maneira  1
a 2 x  b2 y  c2  0

Ainda autor, a expressão acima apresentada pode ser analisado de duas maneiras tais
como, por solução gráfica e algébrica.

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Solução Algébrica uma sistema de duas eduções consistentes e independentes e duas
incógnitas pode ser resolvido algebricamente pelo eliminação de uma das duas
incógnitas (SCHMIDT e AYRES, 2006, p.32).

x  y  2
Exemplo: Resolva o sistema. 
x  y  4

1.3.Eliminação por substituição

x  2  y  ____  ____  ____  ___ 



___
      2
x  y  4 2  y  y  4 2 y  2  4 2 y  4  2 2 y  2  y  1
 2

Substituindo y em x  2  y  x  2  1  3 . Agora vamos verificar se os valores

3  1  2 2  2
encontrados são ou soluções das equações em questão.   Realmente
3  1  4 4  4
são soluções das equações.

1.4.Eliminação por adição

 x  y  2    6
  2 x  0 y  6  2 x  6   x   3 Agora vamos substituir nas duas
 x  y  4    2

x  y  2 3  y  2  y  2  3  y  1  y  1
equações      Veja que,
x  y  4 3  y  4  y  43  y 1 y  1
escolhendo uma das equações, o seu valor não muda.

Exemplo. Resolva as equações e verifica as soluções

 x  y  2   x  2  y /  1  ____  ___  ___


      y  8
 2x  y  4 2 2  y   y  4  4  2 y  y  4  y  4  4  y  8
Substituindo y em x  2  y  x  2  8  x  6  x  6 . Agora vamos
verificar se os valores encontrados são ou não soluções da equação
 6  8  2 2  2 2  2
   . Realmente são as soluções das equações.
 26  8 12  8 4  4

Exercícios. Resolvas os seguintes sistema de equações e verificar as soluções


encontradas.

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 y 1
3x  2 y  4  x  y  3 2 x  2  2
1. a   b  c 
 3x  5  y 2 x  3 y  5  x  y  1
 2
1.5.Sistema de duas equações sendo uma linear e outra não linear

 x 2  y 2  1  x 2  y 2  1  x 2  1  y 2  1  x 2  1  2 x  x 2  1 2 x 2  2 x  0
    
 x  y 1  y  1 x  y  1 x  _____  ____

2 x x  1  0 x  0   y 1
  1  y  1 x   1 . O sistema tem duas soluções: (0, 1)
 _____  x2  1   y2  0
e (1, 0).

1.1.2. Funções do primeiro e segundo grau.

MUCHANGA e MATE (2010, p. 23), as funções de forma f x  mx  b recebem o


nome de funções afins. O seu gráfico é uma recta que não passa pelo centro de
coordenadas (0; 0) e é paralela á correspondente função linear de proporcionalidade
g x  mx .

No entanto, as funções da forma f x  mx são chamadas funções lineares de


proporcionalidade, onde m é uma constante numérica e nos dá o declive da recta. O
gráfico deste tipo de funções é uma recta que passa pelo centro com coordenadas (0;0).

Para UAMUSSE (2011, p. 40), uma aplicação do tipo y  ax  b com a  R  e b  R


chama-se função do 1º grau.

Nota R   R \ 0. Se a  0 e b  R , a função y  ax  b chama-se função constante.

O número real a chama-se coeficiente angular e o número real b chama-se coeficiente


linear (ordenada na origem)

A expressão analítica de um função linear fica determinado, quando se conhece os


valões de a e de b .

Se na função y  ax  b , tivermos a  0 e b  0 , a função chama-se linear.

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 x y 2
Exemplo: Considere o seguinte sistema de equação  2
x  y  2
2

i. Encontre as soluções de sistema de equação acima


ii. Encontre a função do 1º grau
iii. Encontre equação reduzida da recta
iv. Constrói o gráfico

Resolução
 x y 2  x  2 y 
 2  
_____

 2y2  4y  4  2  0
x  y  2 2  y   y  2 4  4 y  y  y  2
2 2 2 2 2

b   4  4 2  4  2(2)  4  16  16  4  0
2 y  4 y  2  0  y1
2
   
y2 2a 22 4 4

 4
 y1  4  1  x  2  y  x  2  y1 x  2 1 x  1  y  1
   y1   1  1  1
4  1
 y2   1  y 2 x  2  y2  x2  2  1  x2  1  y 2  1
 4

 f1 x   ax  b  1  x  b  x  b  1  x  1  b
ii.      0  0 . A
 f 2 x   ax  b  1  x   x  b  1  1  b  b  1
equação é determinante mais impossível para sua resolução.

Segundo SCHMIDT, e AYRES (2006, p. 40), toda expressão do tipo y  ax 2  bx  c


em a  0 é denominada função quadrática.

No entanto, se a  0 , a parábola abre para cima e para o casa de a  0 , a parábola abre


para baixo.

O Discriminante da equação quadrática é por definição, a quantidade b 2  4ac . Quando


a , b e c são números reais tendo em consideração o seguinte:

   0 , a equação têm duas raízes reais e diferentes


   0 , a equação têm duas raízes iguais
   0 , a equação não têm raízes.

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Qualquer equação quadrática pode ser resolvida pela fórmula quadrática, conhecida

x1 b 
como a fórmula de Bhaskara:  (SCHMIDT, e AYRES, 2006, p. 41).
x2 2a

No olhar de MUCHANGA e MATE (2010, p. 27), chama-se função quadrática toda a


função polinomial do 2º grau a variável do tipo f x   ax 2  bx  c com a  0 e
f : IR  IR .

O gráfico da função f x   ax 2  bx  c intersecta o eixo Oy em y  c (onde x = 0)

chamada ordenada na origem e intersecta com o eixo Ox nos pontos de f x   0


chamados zeros de função ou raízes da função.

As coordenadas do vértices da parábola do gráfico de uma função quadrática são dadas


x1  x2
por ( xv e y v ) com xv  e yv  f xv  onde a equação x  xv representa o eixo de
2

assimetria do gráfico de f x   ax 2  bx  c . E a soma será dada por S  x1  x 2  


b
a
c
e o produto P  x1  x 2  .
a

Exemplo. Considere a seguinte função hx   x 2  8x  7

i. Determinar os zeros da função


ii. Determinar a equação do eixo de simetria
iii. Determine coordenadas da função
iv. Determinar o domínio e contra-domínio da função.

Resolução

  8   82  4  1  7 8  64  28
i. hx   0  x  8 x  7  0  x1
2
 
x2 2 1 2

x1 8  36 8  6 86 86
  x1   7 e x2  1
x2 2 2 2 2
x1  x2 7  1
ii. x  4
2 2
x1  x2 7  1
iii. xv    4 e y v  f  xv   4 2  8  4  7  16  32  7  9
2 2

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iv. x  IR e y  IR

Exercício. Determine os valores de b e c sabendo que a função g x   2 x 2  bx  c tem


zeros da função cuja soma é 7 e o produto é -3.

i. Determinar os zeros da função


ii. Determinar a equação do eixo de simetria
iii. Determine coordenadas da função
iv. Determinar o domínio e contra-domínio da função
v. Constrói o gráfico da função.

UNIDADE II: Matrizes

Introdução

O estudo de matrizes tem muita importância para curso de Engenharia que você vai
frequentar. O tema constitui uma ferramenta matemática para o estudo de várias áreas
da ciência e tecnologia. E durante essa unidade debruçaremos sobre alguns conceitos:
Matriz, tipos de matrizes, adição e subtracção de matrizes, multiplicação, matriz
identidade e matriz inversa.

Ao completar o estudo desta lição você necessitara de cerca de duas horas e deve ser
capaz de:

 Diferenciar matriz quadrática, vectorial, matriz diagonal da matriz identidade e


nula e,
 Determinar as matrizes inversas usando os modelos de matrizes lineares

2. Definição

No entender de (CHERINDA, p. 10), na matemática uma matriz é uma tabela de mxn


símbolos na qual são representada sob a forma de um quadro m linhas e n colunas e
utilizado, entre outras coisas, para a resolução de sistemas de equações lineares e
transformações lineares.

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 a11 a12 a13 a1,n 
a a 2,n 
Matriz m por n ai , j   
21 a 22 a 23
 a31 a32 a33 a 3, n 
 
a m,1 a m, 2 a m ,3 a m,n 

Entretanto, as linhas horizontais das matrizes são chamadas de linhas e as linhas


verticais são chamadas de colunas. Uma matriz com m linhas e n colunas é chamada
de ma matriz m por n (escreve-se mxn ) e m e n são chamada de suas dimensões.

Nesta ordem de ideia, um elemento de uma matriz A quês está na i  esima linha e na
j  esima coluna é chamado de elemento i, j  ou ésimo elemento de A . Ele é escrito
como Ai , j  ou Ai, j  .

Contudo, uma matriz onde as suas dimensões são iguais a 1 é geralmente chamada de
vector. Uma matriz 1xn (uma linha e n colunas) é chamada de vector linha ou matriz
linha, e uma matriz 1xm (uma coluna e m linhas) é chamada de vector coluna ou matriz
coluna.

Uma matriz é dita quadrada se tem o mesmo número de linha e colunas. Numa matriz
quadrada A de ordem nxn , são chamada de diagonal principal os elementos a ij onde

i  j , para i de 1 a n (CHERINDA, p. 12).

c 0 2
2 d z  Olhando para os elementos c, d , k  , são os elementos que se encontram na
 
5 6 k 

diagonal principal.

Matriz Identidade ( ( I n ) ), é matriz quadrada nxn que tem todos os membros da

1 0
diagonal principal iguais a 1 e 0 nas outras posições. Exemplo: I 2   
0 1 

Uma matriz A é simétrica se A  At . Isso só ocorre com matrizes quadradas. Assim,


uma matriz Ai, j  , é simétrica se a ij  a ji para todos os valores de i e j .

2.1. Operações com matrizes

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Segundo (CHERINDA, p. 17), dadas as matrizes A e B do tipo m por n , sua soma
A  B é a matriz m por n computada adicionada os elementos correspondentes:

A  Bi, j   Ai, j   Bi, j .

1 3 2 1 0 5  1  1 3  0 2  5 2 3 7
Exemplo.3.1.1. 1 0 2  2 4 0  1  2 0  4 2  0  3 4 2
1 2 2 3 1 1 1  3 2  1 2  1 4 3 3

2.2. Determinantes

O cálculo de terminantes de matrizes é muito importante no estudo da Álgebra Linear,


pois ele associa ao valor da matriz (CHIRENDA, pp, 20:21).

Determinantes de matriz de terceira ordem, para calcular o determinante de matriz


de terceira ordem, podemos utilizar um dispositivo pratico chamado regra de Sarrus.

 a11 a12 a13 


Considere a seguinte matriz A  a 21 a 22 a 23 
a31 a32 a33 

a11 a12 a13 a11 a12


D  a 21 a 22 a 23 a 21 a 22 Agora, encontraremos a soma do produto dos elementos
a31 a32 a33 a31 a32

da diagonal principal com os dois produtos obtidos pela multiplicação dos elementos
das paralelas a essa diagonal (a soma deve ser precedida no sinal positivo).

a11  a22  a33  a12  a23  a31  a13  a21  a32  .

Vamos encontrar a soma do produto dos elementos da diagonal secundária com os dois
produtos obtidos pela multiplicação dos elementos das paralelas a essa diagonal (a soma
deve ser precedida do sinal negativo).

 a31  a22  a13  a32  a23  a11  a33  a21  a12  .

D  a11  a22  a33  a12  a23  a31  a13  a21  a32  - a31a22 a13  a32 a23a11  a33a21a12 .

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2.3. Teorema de Laplace

O determinante de uma matriz quadrada M  aij mxn m  2 pode ser obtida pela soma
dos produtos de uma fila qualquer (linha ou coluna) da matriz M pelos respectivos co -
factores. Assim, fixando J  N , tal que 1  j  m , temos:

m m
det M    aij Aij em que  é o somatório de todos os termos de índice i , variando
i 1 i 1

de 1 até m , m  N . (CHIRENDA, p. 31).

 2 0 4
Exemplo. Achar o determinante da matriz B  1 3 2
1 2 2

3 2 0 4 0 4
D  2  (1)  (1)  26  4   1 8   12  4  8  12  0 .
2 2 2 2 3 4

Exercícios

3 2 1 
1. Dado a matriz A  2 5 3 , Calcular o seu determinante pela regra de Sarrus.
3 4 2

5 3 2
2. Dada a matriz B  2 1 3 , Calcular o seu determinante aplicando o teorema
1 4 1

de Laplace.

Resoluções de sistema de equações: Método de Gauss

2.4.Método de eliminação de Gauss (ou método de escalonamento)

Segundo (CHIRENDA, p. 55), o processo de escalonamento de uma matriz consiste na


sua transformação sucessiva em matrizes equivalentes ate se atingir o estado em que
todos os elementos debaixo da diagonal principal sejam nulos, isto é, iguais a zero.

Entretanto, esse método de escalonamento ou simplesmente método de Gauss, baseia-se


em três transformações elementares (T1, T2, T3), a saber:

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T1 - um sistema de equações não se altera quando permutamos as posições de duas
equações quaisquer dos sistema.

T2 - um sistema de equações não se altera quando multiplicarmos ambos os membros


de qualquer uma das equações do sistema, por um número real não nulo.

T3 - um sistema de equaçõeslineares não se altera quando substituímos uma equação


qualquer por outra obtida a partir da adição membro a membro desta equação, com
outra na qual foi aplicada a transformação T2.

x  3y  2z  3  2 x  y  z  12

Exemplo: seja o sistema de equações lineares 2 x  y  z  12   x  3 y  2 z  3
4 x  3 y  5z  6 4 x  3 y  5 z  6

 2 x  y  z  12
Multiplicarmos toda a segunda equação por (-2):  Agora,
 2 x  6 y  4 z  6
 2 x  y  z  12

adicionada com a primeira equação  7 y  5 z  6    7 y  5 z  6 Iremos
4 x  3 y  5 z  6

multiplicar a primeira equação por (-2) e adicionarmos na terceira equação
 2 x  y  z  12
 4 x  2 y  2 z  24  
  5 y  7 z  18    7 y  5 z  6 Multiplicando a segunda
 4 x  3 y  5z  6   5 y  7 z  18
 

  35 y  25 z  30  96
equação 5 e a terceira por 7, vem:    24 z  96  z  = 4.
35 y  49 z  126  24

Já conhecido o valor de z, substituindo na 2ª equação fica  35 y  49(4)  126

 35 y  196  126   35 y  126  196  35 y  70   y  70  2  2 x  y  z  12


  35
    10
 2 x  2  4  12  2 x  12  2  2 x  10   x  5
    2

Exercício

Resolver os seguintes sistema de equações pelo método de eliminação de Gauss

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
 6x  y  4z  2 6 x  4 y  5 z  10  x  2 y  z  4
  
a  2 x  y  10 b  3x  3 y  z  5 c  3x  y  2 z  3
 x  2 y  10 z  4  x  y  2 z  0 5 x  5 y  3z  8
  

Para (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, pp. 1:2), “ chamaremos de matriz uma tabela
de elementos dispostosem linhas e colunas. Por exemplo, ao recolhermos os dados
referentes a altura, peso e idade de um grupo de quatro pessoas”.

Entretanto, os elementos de ma matriz podem ser números (reais ou complexos),


funções. Esses elementos, as suas ordenações podem ser representados de forma de
parênteses curtos ou rectos. A matriz, é especificamente apresentada por letras
maiúsculas e que as linhas serão apresentados por (i) e as colunas por (j).

 a11 a12 a13 


 
Sua notação: Aij    a 21 a 22 a 23 
a a33  ixj 
 31 a32

2.5. Igualdade de matrizes

Definição

Duas matrizes A e B, diz-se iguais A = B, se elas tem o mesmo número de linhas e


colunas e todos os seus elementos correspondentes são iguais ( aij  bij ).

 1 3 1  0 3 2
 2 0 1 2    
Exemplo1:      ou  2 4 1   1 0 2 
 1 1  2x2  3 2  2x2  0 1 1  
  3 x3  4 0 1  3 x3

Tipos de matrizes

Matriz quadrada uma matriz cujo número de linha é igual ao número de linha ( i  j ).

 1  2
Exemplo2:   ou 141x1
3 3  2 x 2

Matriz nula é aquela em que a ij  0  . (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 3).

 0 0 0
 
Exemplo: B   0 0 0  ou 0 0 01x 3
 0 0 0
  3 x3

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
Matriz - Coluna é aquela que possui uma única colina  j  1 .

 4
  1
Exemplos: A   3  ou B   
 2  2
 

Matriz - Linha é aquela que possui uma única linha. (BOLDRINI e COSTA, at all,
1986, p. 4).

Exemplos: A  1 0 2 ou B  2 3

Matriz Diagonal é uma matriz quadrada ( i  j ) onde a ij  0  , para i  j  , isto é, os


elementos que não estão na diagonal são nulos.

 2 0 0
2 0  
Exemplos:   ou  0 2 0 
 0 4  0 0 2
 

Matriz identidade quadrada é aquela em que ( a ij  1 ) e ( a ij  0 ), para (i  j )

1 0 0
  1 0
Exemplos: I 3   0 1 0  ou I 2   
0 0 1 0 1
 

Matriz simétrica é aquela onde ( i  j ) e ( a ij  a ji )

 4 3  1
 
Exemplos: A   3 2 0  (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 5).
1 0 5 
 

2.5.1. Operações com matrizes

Adição

A soma de duas matrizes de mesma ordem, em que número de linha e coluna da matriz
A for igual ao número de linha e coluna da matriz B, é uma matriz ( ixj ), que

denotaremos os  A  B , cujos elementos são soma dos elementos correspondentes de A


e B, isto é:  A  B   aij  bij ixj (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 6).

 2 0  3 1
Exemplo1. Seja A =   e B =  
  1 2  22   4 0  22 

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 2 0  3 1
: Ai j   Bi j   C22       
 1 2  4 0

2  3 0  1   5
 A  B   
1
   
  1  4  2  0   3 2  22 

Propriedades: Dadas as matrizes A, B e C de mesma ordem ( ixj ), temos:

I. A  B  B  Acomutatividade
II. A  B  C   ( A  B)  Cassociatividade 
III. A  0  A . Onde 0 denota matriz nula (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 7).

Multiplicação de por escalar: Seja A  aij (ixj ) e k um numero real, então:

1 4  2 8 
k  A  kaij  . Exemplo: 2    
 3 5   6 10 

Subtracção: para o caso da subtracção, temos ter em conta que existe uma matriz
negativa de (-A) isto, pode ser a matriz A ou B dependo da condição dada. Por exemplo,
se for A – (B), a matriz negativa será (-B).

 2 0   3 1
Partido do exemplo anterior teremos:  A  B        1  
  1 2    4 0 

Para a matriz B, teremos multiplicar por escalar em que, (-1) é uma constante que
  3  1
passara multiplicar por toda matriz B e obteremos o seguinte: B   
 1 0 

 2   3 0   1
Agora, a diferença entre a matriz A e B será:  A  B    
  1   4 2  0 
2  3 0  1    1  1
 A  B      
  1  4 2  0   1 2  2 X 2 

Transposição ou matriz transposta: Dada uma matriz A  aij ixj , podemos obter uma
outra matriz A  bij ixj , cujas linhas são as colunas de A, isto é, (bij  b ji ) .

 2 1
  2 0 1
Exemplo: A   0 3  a sua transposta será: A   
 1 4  1 3 4  2 x3
 3x2

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Multiplicação de matrizes: Sejam A  aij   mXn
e B  bij nXp . Então, iremos definir o
seguinte: A * B  Ckt mXp . (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 10).

Observações

i. Só podemos efectuar o produto de duas matrizes (A e B) se o número de colunas


da primeira matriz for igual ao número de linha da segunda, resultando em C =
AB será de ordem ( mxp ).

ii. O elemento C ij (i- ésima linha e j - ésima coluna da matriz - produto) é obtido,

multiplicando os elementos de i - ésima linha da primeira matriz pelos


elementos correspondentes da j - ésima coluna da segunda matriz e somando
estes produtos.

2 1
   1  1
Exemplos: Considere as seguintes matrizes: A   4 2  e B   
 5 3  0 4  2x2
 3x2

Encontrar AB =?

 2 1  2 *1  1 * 0 2 1  1 * 4   2 2 
   1  1    
Resolução:  4 2       4 *1  2 * 0 4 1  2 * 4    4 4 
 5 3   0 4   5 *1  3 * 0 5 1  3 * 4   5 7 
      2x2

Observação: se o número de coluna da matriz A for diferente ao número de linha da


matriz B, não será possível encontrar produto das duas matrizes em questão.

1
 
Exemplo. Consideremos as seguintes matrizes: A = A  2 3 4 1 X 3 e B   2  1X 3 
 3
 
1
 
Resolução:  A  B   C  2 3 4   2   2  1  3  2  4  3  201 X 1
 3
 

 2 0  3 1
Exemplo A =   e B =  
  1 2  22   4 0  22 

 2 0  3 1
Resolução: Ai j   Bi j   C22       
 1 2  4 0

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Exercício

  1
1 2 3    2 0 1  
1. Sejam: A    , B    , C   2  e D  2  1
 2 1  1  3 0 1 4
 
 2 1
2. Seja: A     1 Encontre o valor de x para que A sejam matriz
 2x  1 0 
numérica

Encontre: a   A  B b   A * C  c  B * C  d   C * D e  D * A

2.5.2. Determinante e Matriz inversa

Determinante

Para (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 65), “ o uso de determinante difundiu-se


muito e este conceito de um numero associado a uma matriz quadrada na qual mostra-se
extremamente importante para a concretizar muitas situações, como a de saber se uma
matriz é imersível, se um sistema admite ou não solução”.

Entretanto, a este numero que associa a cada matriz quadrada será representado por:

det A ou A .

2.5.3. Desenvolvimento de Laplace

(BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 70), “ ao determinante da matriz como por


 a11 a12 a13 
aij    a21 
a 22 a 23  podemos escrever da seguinte fórmula:”
a a32 a33 
 31

a 22 a 23 a a 23 a a 22
a11  a12  21 e a13  21 Assim por diante.
a32 a33 a31 a33 a31 a32

Contudo, observe que o determinante da matriz inicial (3x3) sofreu transformação em


função das determinantes de submatrizes (2x2), onde aij  e a submatriz da inicial em

que a i - ésima linha e a j - ésima coluna foram retiradas e a obtermos a expressão de:

 ij   1
i j
* Aij  det A  a11 * 11  a12  12  a13  13 . Assim sucessivamente.

Lembrar que o procedimento poder ser por linha ou coluna.

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 1 2 3 
 
Exemplo: Seja A   2 1  1 Encontrar determinante.
  2 1 2 
 

 1  1  2  1  2 1
A  (1)11 *     11 2 *     113 *  
  1 2    2 2    2  1 

A  1* 2  1   1 * 4  2  (1)   2  2

A  (1*1)  (2)(2)  (3 * 0)  1  4  0  1  4  5

2.5.4. Matriz Adjunta - Inversa

Segundo (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 72), “ dada uma matriz A, lembramos
que o co - factor (  ij ) ”do elemento ( aij  ) da matriz é  1  det Aij onde Aij  é a
i j

submatriz de A, obtida extraindo-se a i - ésima linha e j - ésima coluna. Com estes


factores podemos formar uma nova matriz de A denominada matriz dos co - factores de
A e representaremos por Ac   ij  ”.

Com o exemplo anterior, iremos agora encontrar matriz dos co - factores usando
expressão de laplace: Aij   1 * det aij 
i j

 1 2 3 
 
A 2 1  1
  2 1 2 
 

11  1  1  2  1  2 1
A11   1   =1 A12   11 2    2 A13   113    0
 1 2   2 2    2  1

2 1   2 3  1 3  1  2
A21   1    1 A22   12 2    8 A23   123    5
 1 2   2 2   2 1

31   2 3 1 3   1  2
A31   1    1 A32   13 2    7 A33   133    5
 1  1  2  1 2 1 

 1  2 0
 
AC   1 8 5
 1 7 5
 

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Encontrada a matriz dos co-facores de A, devemos transpor a matriz para obter a matriz
adjunta de A. adjA   AC  .
T

 1 1  1
 
adjA    2 8 7  Para encontramos a matiz inversa de A, vamos usar a seguinte
 0 5 5
 
 1 1 1
  
 1  2 0  5 5 5
 
8 5    
1 1 2 8 7
formula: A 1  adjA   1
 5  5 5 5 

 1 7 5  0 1 1 
 
 

 1 2 3 1 2 3 1 2 
   
Exemplo: A =  2  1 1  Δ=  2  1 1 2  1
 3 1 1 3 1 1 3 1 
  3 x 3   

Agora iremos começar a multiplicar todos os elementos da diagonal principal que fica:
(1*(-1) *(1)) + (2*1*3) + (3*2*1) = -1 + 6 + 6 =11.

Na diagonal secundária teremos: (3*(-1)*(3)) + (1*1*1) + (1*2*2) = - 4.

Δ = 11 – (- 4) = 15.

Usando Laplace teremos: a11*A11 + a12*A12 + a13*A13.

Não éobrigatória seguir a sequência cá apresentada, pode escolher qualquer linha ou


coluna para encontrar determinante e o resultado será sempre o mesmo.

  1 1  2 1  2  1
Δ = 1*    (2) *    (3) *   Como já vimos anteriormente quando
 1 1  3 1 3 1 
falamos de matriz (2x2) e vimos como encontrar a determinante. Neste caso fica: (-2 +2
+ 15) = 15.

Veja que, usando a expressão de laplace como de Jordan Gauss, o resultado de


 a11 a12 a13 
 
determinante não mudou.  a 21 a 22 a 23 
a a33 
 31 a32

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Entretanto, quando a matriz for simétrica o valor de a12  a21 ; o valor de a13  a31 e por

fim, o valor a 23  a32 que é o nosso caso porque a matriz é simétrica. Agora vamos

encontrar a matriz dos co - factores.

  1 1  2 1  2  1
A11   1   2 A12   11 2 *    1 A13   113 * 
11
*    5
 1 1  3 1 3 1 

 1 3 1 2 1 2 
A22   1   8 A23   123 *    5 A33   133 * 
2 2
*    5
 3 1 3 1  2  1

 2 1 5 
 
Ac =  1  8 5  Agora vamos encontrar a matriz adjunta que será a transposta da
 5 1  5 

matriz dos co-factores

Uma vez que a nossa matriz é simétrica vamos aplicar a fórmula para obtermos a matriz

* adj  A
1
inversa que será: : A 1 
D

 2 1 1 
 
 2 1 5   15 15 3 
1  
A 1  *  1  8 5   
1 8 1 

15   15 3 
   15
 5 5 5  1 1 1
  
 3 3 3

Método de eliminação de Gauss

Como já referimos quando introduzimos matriz de tipo (2x2) e já estamos abalizados,


não iremos aprofundar procedimento na transformação das linhas e coluna na matriz em
questão.

1 2 31 0 0  1 2 3 1 0 0
  2 * 
2 1 1 0 1 0   0  5  5  2 1 0
3 1 1 0 0 1  3 1 1 0 0 1 

1 2 3 1 0 0   1 2 3 1 0 0  1 2
  3 1 0 0

3 *
  1 5 5 2 1 2 1
  0  5  5  2 1 0    0     0   0 1 1   0
 0  5  8  3 0 0   5 5 5 5 5   5 5 
   0 5 8 3 0 1   0  5  8  3 0 1 
Agora, vamos multiplicar todos os elementos da 2ª linha e adicionarmos com todos os
elementos da 1ª linha de modo o obtermos zero no elemento 2 da 1ª linha.

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 1 2 
 0
 1 0 1 5 5 

  2 * 0 1 1
2

1
0  dividir todos os elementos da 3ª linha com (5)
 5 5 
 0  5  8  3 0 1
 
 
 1 2   1 2 
 0  0
1 0 1 5 5  1 0 1 5 5 
 2 1   2 1 
 0 1 1  0 0 1 1  0  Vamos adicionar 2ª linha
 5 8 5 5  8 5 5
0 3 1   0 1  3 1
 5 5 0   5 0 
 5 5  5 5 
com a 3ª linha para obtermos zero no elemento (-1) da 3ª linha e fica:
 1 2 
 0
1 0 1 5 5 

 0 1 1
2

1
0  Agora vamos dividir todos os elementos da 3ª linha com
 3 5 5 
0 0  1 1 1
 5  
 5 5 5
5 3
para obtermos (-1) no elemento da 3ª linha e fica:
3 5
 1 2 
 0
1 0 1 5 5 
0 1 1 2

1
0  vamos adicional os elementos da 2ª linha com os
 5 5 
 0 0 1 5 5 5
   
 15 15 15 
elementos da 3ª pra onbetermos zero no elemento (1) da 3ª coluna.
 1 2 
 0
1 0 1 5 5 
 1 8 1
0 1 0   Agora vamo adicionar todos os da 3ª com todos os
15 15 3 
 0 0 1 1 1 1
   
 3 3 3 
elementos da 1ª linha para obtermos zero no elemento da 1ª linha da 3 Coluna.

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 2 1 1 
  
 1 0 0 15 15 3 
0 1 0 1 8
   Veja que
1
agora, vamos multiplicar todos os elementos
 15 15 3
 0 0 1 1 1 1 
   
 3 3 3 
 2 1 1 
 
 15 15 3 1 0 0
da 3ª linha por (-)  1

8 1
0 1 0  Ficou facil.
 15 15 3 
 1 1 10 0 1
  
 3 3 3 

 2  1
Por exemplo3. Considera a matriz   Δ = 6+1= 7.
1 3 

Para a matriz do tipo (2x2), o método de Laplace não será possível, mas podemos
recorrer a outros métodos tais como: método de eliminação de Gauss e sistema de
equação. Entretanto, para o sistema de equação, devemos procurar uma outra matriz
imaginária que seja quadrada do tipo (2x2), uma vez que a nossa matriz em questão é do
tipo (2x2).

 2  1 a c  1 0
Agora, sejam A =   B =   matriz imaginaria e I   
1 3  b d  0 1

Presta atenção. Primeiro devemos encontrar o produto da matriz A com imaginária e


depois iremos igualar com a matriz identidade obtendo o seguinte: (A*B) = I

 2  1  a c  1 0  2a  b 2c  d   1 0 
(A*B) =   *   =        
1 3  b d  0 1  a  3b c  3d   0 1 

 2a  b  1 2c  d  0 
  Veja, agora temos um sistema de equação linear do primeiro
 a  3b  0 c  3d  1 
grau. Durante as suas aulas, aprendeste três formas da resolução de sistema de equação:
Método de substituição, Adição ordenada, Misto e Método de comparação.

Entretanto, usaremos o método de radicação ordenada para a nossa resolução

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 2a  b  1
 =  6b  b  1  7b  1  (1)  b   Agora vamos escolher uma
1

 2  a  3b  0
7

das equação para obter o valor de a. Escolhendo a segundo equação teremos:

a  3b  0  a  3( 1 )  0  a  3  0  a  3
7 7 7

Agora vamos resolver a outra parte do sistema de equação para encontrarmos os valores
2c  d  0
de c e dque fica:   O mesmo vamos fazer a equação em questão.
 c  3d  1 

2c  d  0
 =  d  6d  2=  7d  2  (1)  d  Agora, vamos escolher
2

 2   c  3d  1 
7
 2  2 2 2 1
uma da equação para obtermos o valor de c. 2c   0  2c   c   
 7  7 7  2 14 7

 a c   3 7 1 
7  que será a nossa
Encontrando os valores da matriz imaginaria   
 b d    1 7 2 
7
matriz inversa.

Chegando este ponto, não basta em afirmar que a matriz encontrada anteriormente é a
nossa matriz inversa. Vemos verificar se e realmente a matriz imaginaria é a inversa de
 3 1
 2  1  7 
7    1 0  Se o
A, partido pressuposto de: A  C 1  I n . Isto é:   * 
 1 3    1 2   0 1 

 7 7
produto de A*C for igual a matriz identidade, então, a matriz encontrada é a inversa da
matriz A.

1
 3
 (2) *  (1) * 2 * 1   1 * 2   6  1 2  2   7 0

 7 7 7 7  7 7  7 7    1 0  Resposta:
 (1) *  3 *    7   0 1 

3 1
1 *  3 *  
1 2 3 3 1 6  0
  
 7 7 7 7   7 7  7 7
 3 1 
a matriz  7 7  é realmente a matriz inversa.
 1 2 
 7 7

Método de eliminação de Gauss.

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Duma forma suscita, o método de Gauss permite em transformar matriz A pela matriz
Identidade. Se isto acontecer, a matriz encontrada é a inversa. Agora vamos encontar a
 2  1
inversa usando a mesma matriz anteriormente encontrada de dimensão (2x2).  
1 3 
 2  11 0 
 
 1 3 0 1  Vamos multiplicar todos os elementos da segunda linda por
 
 2  11 0   2 1 1 0
2  

=

 
 2 6 0 2  Agora, vamos multiplicar todo elemento da 1ª linha
 1 3 0 1  
1*
 2 1 1 0  2 1 1 0
   
por (-1) e adicionarmos na 2ª linha   2 6 0 2    0 7  1 2  Vamos dividir
   
2 1 1 0
todos os elementos da 2ª linha por 7 e fica:  1 2  Agora vamos adicionar
0 1  
 7 7
todos os da 2ª linha com todos os elementos da 1ª linha para obtermos zero no elemento
 6 2
2 0 
(-1) e fica:   7 7  Veja que agora já esta fácil, é só multiplicarmos todos os
 0 1 
1 2
 
 7 7
1
elemento da 1ª linha por ( ) para termos (1) no elemento 2 que se encontra na 1ª linha
2

 6 2  6 2  3 1
1
  2 0  1 0  1 0 
da 2ª coluna e fica:  2
* 7 7   14 14    7 7  Já esta
0 1  1 2  0 1 1

2  0 1 1

2
     
 7 7  7 7  7 7
encontrada a matriz inversa usando método de eliminação de Gauss.

Exercícios

 3  2  3 2 3  4
1.Considere as seguintes matrizes:A=   B =   C =  
2 2  7 1 1 1 

 1 2  2 0  1  2
D =   E =   F =   1.1. Encontrar inversa de cada matriz usando
 2 3   1 3 0 1 
método da matriz imaginaria

. Encontrar inversa de cada matriz usando eliminação de Gauss.

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Parte II

Agora, vamos usar outro metodo de matriz imaginaria sem que tenhamos recorrer
Laplace e Gauss.

 1 2 3 a d g
   
Considere a seguinte matrizA =  2  1 1  B= a e h
 3 1 1 c i 
  3 x 3   f

Agora vamos encontrar o produto de duas matrizes. (A*B) = C. Não se esqueça da

matriz identidade porque é a peca fundamental na resolução da matriz inversa.

 1 2 3  a d g   1 0 0   a  2b  3c d  2e  3 f g  2h  3i   1 0 0 
         
 2  1 1   b e h    0 1 0    2a  b  c 2d  e  f 2g  h  i    0 1 0 
 3 1 1  c f i   0 0 1   3a  b  c 3d  e  f 3g  h  i   0 0 1 
  
 a  2b  3c  1 d  2e  3 f  0 g  2h  3i  0 
 
 2a  b  c  0 2d  e  f  1 2 g  h  i  0 
 3a  b  c  0 3d  e  f  0 3g  h  i  1 
 

Como já foi referenciada nas aulas anteriores sobre sistema de equação linear, ficara

como trabalho para que os estudantes encontrar todos os valores da variável na matriz

imaginária em questão.

Exercícios

1.Encontrar inversa de cada matriz abaixa usando os seguintes métodos: Matriz

imaginária, Laplace e Jordan Gauss.

 2 3  4 1 3 4  2 1 1 
     
A  0  4 2  B   3 1 6 C  1 6 1 
1 1 5  1 5 1  3 1  2
     

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Unidade III: Sucessão, limite de sucessão e função, continuidade de função dado
um ponto (x = x0).

Introdução

Nesta pequena unidade debruçaremos sobre sucessão bem como os limites de sucessão
e de uma função, suas indeterminações, modo de levantamento, particularidade nos
cálculos de limites envolvendo ( ) assim como, continuidade de uma função.

Para completar o estudo desta lição você necessitara de cerca de duas horas e deve ser
capaz de:

 Determinar o termo geral de uma sucessão;


 Demonstrar se uma sucessão é monótona crescente ou decrescente;
 Distinguir se uma determinada sequência representa ou não uma progressão
aritmética ou geométrica;
 Diferencia limite de uma sucessão de uma função;
 Identificar os tipos de indeterminação e o modo de levantamento e;
 Demonstrar a continuidade de uma função.

Segundo (NEVES, at all, p. 174), “ uma sucessão de numero reais é toda aplicação de
IN em IR ou (IN→IR) ”.

3.1.Sucessões monótonas

Para (NEVES, at all, p. 174), “ uma sucessão é monótona crescente se para qualquer n
ou para todo n pertencente ao domínio do conjunto de numero natural, ser maior ou

igual a zero, diz-se monótona crescente caso contrario diz-se decrescente.”

Simbolicamente: U n1  U n  0

3n  2
Ex1; Considere a seguinte sucessão U n  . a) Demonstre ou prove que a sucessão
n 1
é monótona crescente ou decrescente.

5
b) Verifique se pertence a sucessão ou é o termo da sucessão U n .
2

Resolução. Agora vamos verificar a seguinte condição: n  IN  U n  U n1  U n  0

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3(n  1)  2 3n  2 3n  3  2 3n  2 3n  5 3n  2 (3n  5)( n  1) (3n  2)( n  2)
      
(n  2) (n  1) (n  2) (n  1) (n  2) (n  1) (n  2) (n  1)
=
3n 2  3n  5n  5  (3n 2  6n  2n  4) 3n 2  8n  5  3n 2  8n  4 54
   0 1
(n  2)(n  1) (n  2)(n  1) (n  2)(n  1)
logo a sucessão é monótona crescente.

b)
5 3n  2
  5(n  1)  2(3n  2)  5n  5  6n  4  5n  6n  4  5  n  1  n  1
2 n 1
5
visto que 1 IN , concluímos que pertence a sucessão acima.
2

Exercício

1.Demonstrar se as sucessões abaixo são monótona crescente ou não, e encontrar os 8


primeiros termos para cada sucessão.

2n 1 n 1 2 4n
a) U n  b) a n  c) Wn  d) K n  e) Tn 
n 1 n n2 3n 3

3.2. Sucessão convergente

Para (NEVES, at all, p. 175), “ uma sucessão ( U n ) converge para a pertencente a IR (ou
tem por limite a) se somente se, para todo o numero positivo, existe uma ordem, tal que:
lim U n  a ”.
x 

Se o limite (a) é zero diz-se que ( U n ) é um infinitésimo

3.3. Sucessão divergente

Segundo(NEVES, at all, p. 176), uma sucessão diz-se divergente, se somente se não é


convergente, tal que: lim U n  
x 

Se o limite o seu tende para (  ) diz-se infinitivamente grande e positivo caso
contrário diz-se infinitivamente grande negativa.

3.4. Teoremas sobre limites de sucessões

Limites finitos

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Seja ( U n ) e Vn  são sucessões convergentes, tem-se:

 lim U n  Vn   lim U n  lim


x  x  x 

 lim U n  Vn   lim U n  lim


x  x  x 

 lim U n   (lim U n ) p , p  IN
p
x  x 

U n lim Un
 lim  x  , Vn  0
x  V lim Vn
n
x 

Para (MUCHANGA e MATE, pp.5:7), sucessão, refere-se a uma (ou sequencia) a uma
lista ordenada de objectos ou acontecimento, ou seja, é o conjunto de elementos
(numero, eventos, nomes, etc) que estejam organizados em uma certa ordem. As
sucessões podem ser finitas, infinitas, não - numéricas, numérica e genérica.

As sucessões finitas são aqueles que possuem um número finito de elementos, (termos)
e as infinitas, são aquelas em que os seus elementos possuem um número infinito.
Entretanto, as sucessões não-numéricas, são aquelas em que os elementos não são
número por exemplo: Dias de semana (2f, 3f, 4f, 5f 6f, Sáb e Dom).

3.4.Sucessão numérica

No entender de (MUCHANGA e MATE, 2010. p.7), diz-se sucessão numérica a toda


sequencia em que os seus elementos (termos) apresentam uma certa ordem ou seja ao
conjunto de elemento que estejam dispostos numa certa ordem.

3.5.Termo Geral

Segundo (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 7), é toda reapresentação genérica que


através dela podemos encontrar a ordem dos elementos ou podem gerar os elementos da
sucessão, conhecendo a ordem dos elementos.

Exemplo2: Considere termo geral a n  2n . a) Encontre os 8 primeiros termos.

b) Demonstre ou prove se a sucessão é monótona crescente ou decrescente.

Resolução: Conhecendo a ordem dos elementos torna-se possível determinar os termo


da sucessão acima. Para n = 1, n = 2, n = 3 e n = 4. Agora, torna-se fácil encontrar os
termos da sucessão. a1 = 2, a2 = 4 a3 = 6 a4 = 8 a5 =10 a6 = 12 a7 =14 e a8 = 16

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a n = (2, 4, 6, 8, 10, 14, 14 e 16)

Monotonia: an  an1  an  2(n  1)  2n  2n  2  2n  2  0 monótona crescente.

Exercício: 1. Determine os 6 primeiros termos das seguintes sucessões abaixo.

2n n 1
a) Vn  b) Wn  n  2 c) U n 
n 2n  1

3.5.1. Progressão Aritmética (P.A)

Para (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 9), “ uma progressão aritmética é uma sucessão
de números reais em que a diferença entre dois termos consecutivos é sempre constante.
Essa constante é de chamada de razão e representa-se por letra d ”.

Entretanto, d  an1  an onde a2  a1  a3  a2  a4  a3  a5  a4 , assim por diante.

O termo geral de uma (Pa) é dado por: an  a1  (n  1) * d e a soma de n elemento é

2a1  (n  1)d
dada por: S n  *n
2

1.Consoante Ex2, vamos agora encontrar o termo geral e a soma dos 6 primeiros termos.

Resolução: d  4  2  6  4  8  6  10  8  12  10  14  12  16  14  2

Termo geral: an  a1  (n  1) * d = an  2  (n  1) * 2  2 +2n -2 = 2n

2a1  (n  1)d 2 * 2  (6  1)2 6


Soma: S n  * n = S6  * 6  4  (5 * 2) *  34
2 2 2

2. Dados os seguintes termos: a3  1 e a2  2 . a) Encontre a1 e d .

b) Encontre a4 = ? a5 = ? a6 = ? a7 a8 = ?e a8 = ?.

a  a1  2d 2  a1  dd a d  2
Resolução:  2   1 agora, já temos sistema de
 a3  a1  3d 1  a1  2d a1  2d  1
equação linear que nos permitira encontrar o primeiro termo e a razão. Entretanto,
podemos usar método de adição ordenada ou por substituição.

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
Usando o método de (Jordan Gauss), vamos transformar as linhas por coluna de modo a
encontrar zero em uma das variáveis. Nesta ordem de ideia, vamos multiplicar com (-1)
em toda a primeira linha ou na primeira equação e adicionarmos na segunda linha ou
equação.
 1 * (a1  d )  2
   d  2d  (2)  1  d  1  a1  2d  1  a1  (2)  1
 a1  2d  1

a1  2  1  a1  1  2  3 . Já encontrado o primeiro termo e a razão, agora podemos


encontrar o termo geral. an  a1  (n  1) * d = 3  (n  1) * (1)  3  n  1  n  4

b). Resolução:

 a4  a1  3d  a  a1  4d  a  a1  5d  a  a1  6d  a  a1  7d
  5  6  7  8
a 4  3  3(1) a5  3  4(1) a6  3  5(1) a7  3  6(1) a8  3  7(1)

a4  0  a5  1  a6  2a7  3  a8  4 . Encontrados os termos, a nossa

sucessão será constituída por seguintes elementos: V n = (3, 2, 1, 0, -1, -2, -3, -4)

Sucessão por recorrência: é o processo em que para determinar o termo da sucessão,


se recorre ao termo anterior.

 a1  2
Ex3: Encontrar os cincos primeiros termos da seguinte sucessão an  
a n1  an  3

Uma vez que já temos o primeiro na sucessão não será preciso encontrar e devemos
agora encontrar os restantes termos. Atenção, agora tem que recorrer ao valor do
primeiro para encontrar o segundo termo e assim sucessivamente.

 ___  ___
  Veja que o valor do primeiro termo já foi referenciado
a11  a1  3 a 2  a1  3
anteriormente que é igual a 3, sendo assim, devemos substituir onde tem o primeiro
termo que fica: a2  2  3  5.

Agora vamos encontrar o segundo terceiro termo que temos de recorrer ao valor do
segundo termo:

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
 a2  5  _______  ______  ______
     a3  8
an1  an  3 a21  a2  3 a3  a2  3 a3  5  3

 a3  8  ___ 
  
___
e por fim: a5  11  3  14
 31
a  a n  3  4
a  a 3  3  4
a  8  3  11

Então, a n = (2, 5, 8, 11 e 14) são os cincos primeiros termos na sucessão em questão.

3.5.2. Progressão Geométrica

Segundo (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 12), “ é uma sucessão de número reais não
nulos em que o quociente entre termos consecutivos (um elemento e o seu antecedente)
é sempre uma constante. Essa constante é de chamada de razão da (Pg) e representa-se
an1 a a a a
por q ”. Portanto, q   q  2  3  4  5 assim por diante.
an a1 a2 a3 a4

O termo geral é dada por a n  a1 * q n 1 e a soma dos n termos de uma (Pg) é dada por

a1 * (1  q n )
Sn  onde q  0
1 q

Ex4: Determine a razão e o termo geral das seguintes Pg em que:

a). a1 = 3 e a5 = 48

Resolução a)
 a1  3  _____  ____  ____

 51
 
 4


  q4  
48
 4

 2 4  q 4  q  2
 5
a a1 * q  48 3 * q 
3 16 q

n1
Termo geral: an  a1 * q n1  an  3 * 2

c). Encontrar a2 a3 a4 a6 a7 e a8.

a 2  a1 * q 21 a 2  a1 * q  a2  3 * 2 a2  6
31 
Resolução: a3  a1 * q  a3  a1 * q  a3  3 * 2  a3  12
2 2

a 4  a1 * q 41 a  a1 * q 3 a  3 * 2 3 a 4  24
 4

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a 6  a1 * q 61 a 6  a1 * q 5 a 6  3 * 2  a 6  96
 7 1   
a 7  a1 * q  a 7  a1 * q  a 7  3 * 2  a 7  192
6 6

 a  a * q 81 a  a * q 7 a  3 * 2 7 a  384
 8 1  8 1  8  8

a n = (3, 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384)

a1 * (1  q n )
d) Encontrar a soma dos quatro primeiros termos da Pg: S n 
1 q

a1 * (1  q n ) 3 * (1  2 4 ) 3 * (1  16) 3 * (15)  45
S4  =     45
1 q 1 2 1 1 1

Exercícios de aplicação:

1. Encontrar o primeiro termo e o termo geral para cada alínea com os respectivos
elementos (a1, a2, a3, a4, a5, a6 a7, a8 e a9 ).

a) a4= 8 e a7 =1 b) a2 = 8 e a5 = 128 b) a2 = 6 e a3 = 18

2. Sabendo que a sequencia (4y, 2y – 1 e y + 1) é uma Pg, determine

a) O valor de y b) A razão e c) Termo geral

3. Seja dada os seguintes termos da a1+a2+a3+a4 - a5 = 4 e a8 - a9 = 3

a) Encontre a razão e o primeiro termo b) Encontre o termo geral

c) Calcule a soma do 6 primeiros termos

4. No primeiro dia do mês, uma capoeira produziu 3 ovos, no segundo dia 9 ovos, no
terceiro dia 27 ovos e assim em diante. No dia em que produziu 729 ovos começou a
comercializar. Em que dia do mês? Determine o termo geral?

5 Determine a ordem do termo 1/256 de uma progressão geométrica (P.G)


(1/2,1/4,1/8,1/16,…) e o termo geral.

6. Determinar para que valores de x estão em progressão aritmética: (x -1, 2x e x2 - 3).

a) A razão e o termo geral

7. Que valor se deve atribuir a x para que as expressões: x2-3x-2, 2x e x2+x+2 sejam
termos consecutivos de uma PA?

a) Encontrar a razão e o termos geral b) Soma dos 4 primeiros termos.

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
 a  5
8. Uma sucessão é definida por an   1 a) encontrar a razão
a n1  an  3

b) Termo geral c) determinar a soma dos 10 primeiros termos

9. Calcula o valor de x para que as expressões: (2x -1, 2x+1 e 2x+4) constituam três
termos consecutivos duma PG.

a) Indica a razão desta progressão b) Termo geral c) soma dos três termos

10. Dada sucessão ( )

a) Determine o termo geral b) verifica se é ou não termo da sucessão

c) Prove se a sucessão acima é monótona crescente ou decrescente.

Segundo (BRÁS e PERDIGAO, 2012, p. 117), chama-se sucessão de números reais a


toda função da variável natural, com valores reais. De acordo com a terminologia das
funções, uma sucessão f representa-se da seguinte forma f : N  R .

Nesta ordem de ideia, os elementos do domínio designa-se por ordem da sucessão e os


elementos do contradomínio designam-se por temos da sucessão. Ao contradomínio
chama-se conjunto dos termos da sucessão.

Entretanto, a expressão designatória que define a sucessão tem nome de termo geral da
sucessão.

3.5.3. Sucessões monótonas

Entretanto, num modo análogo às funções, também podem estudar as sucessões quanto
à sua monotonia. Atendendo a que uma sucessão é uma aplicação de N em R , teremos
a seguinte definições (BRÁS e PERDIGÃO, 2012, p. 121)

a  a n  0,  n  N
Uma sucessão a n  , diz-se monótona crescente se  n1
a n1  a n  0,  n  N

a  a n  0,  n  N
Uma sucessão a n  , diz-se monótona decrescente se  n1
a n1  a n  0,  n  N

3.5.4. Progressão Aritmética

Definição

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
Segundo(BRÁS e PERDIGÃO, 2012, p. 122), denomina-se por progressão aritmética
toda sucessão em que a diferença entre quaisquer dois termos consecutivos é constante,
verificando a seguinte condição an1  an  r ,  n  N .

Entretanto, sendo r um número real e constante a que se chama razão da progressão


aritmética. O termo geral da progressão aritmética de razão r é dada pela seguinte
expressão an  a1  n  1r ,  n  N .

Contudo, de acordo com a expressão anteriormente apresentada, podemos afirmar que a


progressão aritmética é crescente se r  0 , é decrescente se r  0 e é monótona
constante se r  0 .(BRÁS e PERDIGÃO (2012, p. 123).

A soma dos n primeiros termos consecutivos de uma progressão aritmética a n  pode

a1  an
facilmente ser obtida pela fórmula S n  n
2

Progressão Geométrica

Definição

Uma sucessão em que o quociente entre quaisquer dois termos consecutivos é constante
chama-se progressão geométrica (BRÁS e PERDIGÃO (2012, p. 124).

an1
Assim, verifica-se que  r ,  n  N , sendo r um numero real constante não nulo a
an
que se dá o nome de razão da progressão geométrica.

No entanto, o termo geral de uma progressão geométrica de razão r é dado por pela
seguinte expressão a n  a1  r n 1 ,  n  N .

Ainda o autor, com a expressão anteriormente apresentada é fácil concluir a monotonia


da progressão geométrica:

 Crescente se a1  0 e r  1 ou se a1  0 e 0  r  1.

 Decrescente se a1  0 e 0  r  1ou se a1  0 e r  0 .
 Constante se r  1
 Não monótona se r  0

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
E a soma dos n primeiros termos consecutivos de uma progressão geométrica a n  pode

1 rn
facilmente ser obtida pela fórmula S n  onde r é a razão da progressão (BRÁS e
1 r
PERDIGÃO, 2012, p. 124)

Limites de uma sucessão e de uma função

Contextualização

Tal como nos limites de funções todas as propriedade dos limite se mantém, bem como
alguns métodos de levantamento de indeterminações. É claro que também podem ser
propostos limites que não resultem em indeterminações como por exemplo.

3 3 3
Un  5   lim  5    3  3 . Veja agora o que valor encontrado da sucessão
n x  n 
em questão que não é uma indeterminação mas se, o resultado da sucessão quando
x   . Entretanto, a sucessão é infinitivamente pequena e convergente.

Agora considera a seguinte sucessão a n  3n  lim  3()   . Mais uma vez, temos
x 

um resultado ( ) e não uma determinação. Entretanto, a sucessão é infinitivamente


grande e divergente.

Tipo de indeterminação e particularidade para cálculo de limite com símbolo (  )

1:    2:   
 
3:  
0
4:   5:
senx
 
6: 1
  0 x

A maior dificultada enfretada quando estamos perante limite de uma sucessão ou de


uma função é a forma de como levantar os limites segundo cada tipo de indeterminação
existente na sucessão ou função. Agora, vamos ver cada tipo de indeterminação e sua
forma de levantamento.

Para indeterminação do tipo (    e   ). A maneira de levantamento é a


mesma, uma vez que ambas são sucessões ou funções, que na sua conjuntura
apresentam raízes quadradas. Sendo assim, devemos ter em consideração o par
conjugado. Veja o seguinte exemplo:

Ex5 U n  n  n . Agora vamos encontrar a indeterminação que seria:   

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
Encontrada a indeterminação, agora voamos levantar o limite da sucessão em questão.

( n  n)( n  n) (a 2  b 2 ) ( n ) 2  (n) 2 n  n2
lin  n  n    
 
Agora vamos
x  ( n  n) ( n  n) n n ( n  n)

  2     
substituir por ( ) onde tem n que fica: =  Veja que o resultado
       
encontrado é uma indeterminação o que levas a uma situação mais complexas.

 
Contudo, vamos agora levantar o tipo de indeterminação  
 

A esse tipo de indeterminação levanta-se da seguinte maneira: Vamos evidencia o n


com mais expoente no numerador assim como no denominador.

Lembrar que perante as aulas aprendestes particularidade para cálculo de limite com o
símbolo ( )

n 1 1
 1) n(  1) (  1)
n2 (
nn 2
(0  1) 
 
2
lim   n  n      . Mas uma vez
n 
n  n n( 1  n ) 1 1 11 2 2
n
a sucessão é infinitivamente grande e divergente

3  2n 3  2() 3     
Ex6: a n   lim  3  
n 7
3 n   7      

3 3
n(  2) 2
n 2 2 2
lim   n  2  2  0
n  7 7 n  
n 3 (1  3 ) n 2 (1  3 )
n n

0
Agora vamos analisar indeterminação do tipo   Para levantarmos esse tipo de
0
indeterminação, devemos factor seja a função que esteja no numerador assim como no
x2 1 12  1  0 
denominador por exemplo: lim   lim  
x 1 x 1 x 1 1  1  0 

( x  1)( x  1)
Resolução: lim   ( x  1)  1  1  2
x 1 ( x  1)

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
Fórmulas trigonométricas

Fórmulas de adição

cosa  b  cos(a) cos b  sen(a)senb sena  b  senacos b  sen(b) cos(a)

cos( a  b)  cos( a) cos b  sen(a) senb sena  b  senacos b  senbcos(a)

Ou cosx  y   cos( x) cos y  sen( x)seny cos( x  y)  cosxcos y  senxseny

senx  y   senxcos y  cosxseny sen( x  y)  senxcos y  cosxseny

x 2 4  2 (2  2)  0 
Ex4: lim    
x 4 x4 44 4  4  0 

( x  2)( x  2) (a 2  b 2 ) x 2  22 ( x  4) 1
lim     
x 4
( x  4)( x  2) ( x  4)( x  2) ( x  4)( x  2) ( x  4)( x  2) x 2

1 1 1
lim   
x 2
42 (2  2) 4

 sen ( x ) 
Indeterminação do tipo  Este tipo de indeterminação, trata-se sobre funções
 x 
trigonométrica em que, a sua própria reapresentação é igual a um Isto deve-se pelo facto
da padronização já definida.

sen(2 x)  sen(2 * 0)   0 
Ex7: lim    . Para a função em questão, devemos
x 0 4x  4 * 0   0 
senx
transforma-la de modo a obter a padronização já definida que é . Entao:
x

2 senx 2 2 1
lim   *1  
4 x  0 x 4 4 2

Indeterminação do tipo 1  
x 1
 1
Considere o seguinte limite lim  1  
x 
 x

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x2
 1  1   x 1 x  1
lim  1    lim  1   1 * ( x  2)    * ( x  2)  * ( x  2)
x 
  x x 
  x   x  x

x2   2  
lim  Substituindo (  ) no lugar de x, termos    que é uma
x 

x   

indeterminação e anteriormente vimos como se levanta esse tipo de indeterminação que


2 2
x(1  ) 1 
x  x  1  2   1  0  1
sera:  
x(1) 1  

Exercícios

Determine os seguintes limites

x3  8 x4 1 t 6 t4
a). lim  b) lim  c) lim  d) lim  2
x 2 x2 x 1 x 1 t  6 t  36
2 t 0 x

5a  9  3
e) lim  f) lim  x 2  3  x g) lim  x 2  ax  x 2  bx
a 0 a x  x 

sen(x) senx ( x  3) senx 2 x  senx


h) lim  i) lim  j) lim  k) lim 
x  2  3x x 0 1  cos x x 0 x x 0 x

x 1 x 2 2 x 2 n 2 1
 2  2x  1   n 1 sen(2 )
m) lim  1   n) lim    o) lim    p) lim 
x 
 x x 
 2x  n
 n 1   0 

sex(3a) k2 3
x 2 n2  n
q) lim  r) lim  s) lim  t) lim 
a 0 sen(5a) k 0 1  cos 2 (k ) x 8 x 8 n 0 nn

 n  3  n5   n 1 
2n n n n
 3 
o) lim   p) lim   k) lim 1  2  r) lim  
x  n  1 x  2n  1 x  n  2
    x 
 n   

 2n  1 
n n
 1 
m) lim 1   n) lim  
x 
 n 1 x  3n  2
 

3.5.5. Continuidade duma função

Uma função é contínua no certo ponto quando satisfazer as seguintes condições:

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
1: f (a ) deve existir 2: lim f ( x)  lim f ( x) 3: lim f ( x)  f (a)
x a  xa  x a

Ex8: Estudar continuidade da função f no ponto em que x = 0.

Resolução: A função f satisfaz as três condições necessárias para haja continuidade no


ponto x = 0 em que:

f(0) existe que e igual a um.

Agora, vamos estudar os limites laterais, isto é, limite a esquerda e a direita de f que
será:

lim x 2  2 x  1  0 2  2  0  1  1 lim 2 x  1  2  0  1  1  1
x0 x 0

 1  1  Logo a função fnão é contínua no ponto x = 0.

Ex9: Estudar continuidade da função g no ponto x = 1

g (x)  Resolução: f(1) = 1. Como existe função f no ponto x = 1,

agora devemos encontrar os limites laterais, isto é, limite a esquerda e a direita de f.

lim 2 x  1  2  1  1  2  1  1 lim x  1 lim f (1)  f (1) . Logo a função g é continua no


x 1 x 1 x 1

ponto em que x = 1.

Exercícios. Estudar a continuidade de cada função abaixo.

1.Determinar se f é continua em x = 0. f (x) 

2. Determinar todos os valores de “a”para que g seja continua para todos os valores de

x. g (x) 

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UNIDADE IV: Cálculo diferencial em R

4.1. Derivada de uma função

Definição

Segundo (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 47), em economia, o estudo de quanto


rapidamente as quantidades variam ao longo do tempo é muito importante. Este estudo
permite avaliar a procura futura duma mercadoria. Outras ciências, por exemplo, podem
calcular a posição futura dum planeta ou crescimento duma espécie. Para fazer este
estudo é preciso ter muitas informações sobre as taxas de variação.

Para completar o estudo desta lição você necessitara de cerca de duas horas e deve ser
capaz de:

 Determinar a deriva de uma função pela definição;


 Determinar primitiva de uma função
 Distinguir os métodos usados na integração de uma função complexa
 Determinar a área da figura na integração definida

Entretanto, chama-se derivada de uma função y  f x  , num ponto x 0 do seu domínio,

ao limite, se existir, da razão incremental de f x  , entre x 0 e x , quando tende x o .

f  x   f  x0  f  x0  h   f  x0 
f x0   lim , Ou f x0   lim
x  x0 x  x0 h 0 h

Encontrado a derivada de uma função no ponto x 0 como sendo igual ao coeficiente

angular da recta tangente no gráfico f no ponto abcissa x 0 .

Assim, a equação da recta tangente ao gráfico f pelo ponto de abcissa x 0 será dada pela

seguinte fórmula y  f x0   f x0 x  x0  . (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 49).

Para ÁVILA (1990, p. 39), seja f uma função cujo domínio é uma região R (conjunto
aberto e conexo) e seja z um ponto de R . Diz que f tem deriva no ponto z se existe o
f z  h   f z  f w  f z 
limite lim , ou, o que é equivalente, se tiver lim .
h 0 h w z w z

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
Quando esse limite existe, ele define uma nova função de z , a função derivada da
f z  h   f z 
função f , designada por f  : f z   lim . (ÁVILA, 1990, p. 40)
h 0 h

Exemplo: g x  2x  1 . Encontra a derivada da função.

2 x  1  2 x0  1 2 x  1  2 x0  1 2 x  2 x0 2x  x0 
Resolução: f x0       2 ou
( x  x0 ) ( x  x0 ) ( x  x0 ) ( x  x0 )

2x0  h  1  2 x0  1 2 x0  2h  1  2 x0  1 2h
f x0   lim    2.
h0 h h h

Exemplo: k x   x 2 . Encontrar a derivada da função.

x 2  x 2 0 x  x0 x  x0 
Resolução: f x0     x  x0  x0  x0  2x0 ou
x  x0 x  x0 

x0  h 2  x0 2 x 2 0  2 x0 h  h 2  x0 2 x h  h 2 h2 x0  h 
2

f  x   lim   0   2 x0  h
h 0 h h h h

f x0   lim 2 x0  h   2 x0  0  2 x0
h 0

Exemplo: f  x   x . Encontrar a derivada da função

Resolução: f x0  
x  x0

 x  x0  x  x0    x   x 
2 2

x  x0   x  x x  x 
0

x  x0 x  x0 0 0

x  x0 
f x   lim
1 1 1 1
   
x  x0  x   ou
x 0
x0 x  x0 x0  x0 1  1 x0 2 x0

f  x   lim
 x0  h  x0  
( x0  h  x0 )( x0  h  x0

 x0  h   x 
2
0
2

0
h 0 h h( x 0  h  x 0 ) h( x 0  h  x 0

x0  h  x0
f  x0   lim
h 1 1
  
h 0
h( x 0  h  x 0 ) h( x 0  h  x 0 ) x0  h  x0 x0  0  x0

f x   lim
1 1 1
 
h 0
x0  x0 1  1 x0 2 x0

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
Exercícios.

1. Encontrar a derivada das seguintes funções.

a  f x   2 x 2  x bk x   2 x 3  1 c g x  
1
L x   x  x .
x

Agora, vamos encontrar a derivada de uma função no ponto x 0 quando é um número


real.

Considere a seguinte função Z x   x 2  1, no ponto x  1

a) Encontre a derivada
b) Encontrar a equação da recta tangente
c) Constrói o gráfico.

Resolução a)

f 1  lim
 
x 2  1  12  1 x 2  1  1  1 x 2  1  0 x 2  1 x  1x  1
     x 1
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x  1

f 1  lim x  1  1  1  2
x 1

b). y  y 0  f x0 x  x0   y  f x 2  1  f 1x  1  y  12  1  2x  1 [\6z

y  1  1  2x  1  y  0  2x  1  y  2x  2 Equação da recta tangente à y .

c). y  2 x  2 . Equação linear.

Exemplo: Dada a seguinte função M x   x 3 , no ponto de abcissa x0  1 .

i. Encontre a derivada
ii. Encontre a equação da recta tangente
iii. Constrói o gráfico.

Resolução

i). f  1  lim  



x 3   1 x 3  1 x  1 x 2  x  1 
 x 2  x  1   1   1  1
2
x 1 x 1 x 1 x  1

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
f  1  lim 1  1  1  3
x  1

y  y0  f x0 x  x0   y   1  3x  1  y  1  3x  3  y  3x  3  1


ii)

y  3x  2

4.2. Introdução às Integrais

Primitiva de uma função

Definição

Para (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 60), “ uma função F (x) para a qual
F ( x)  f ( x) para qualquer x do domínio de f é chamada de antiderivada ou primitiva
(integral indefinida) de f (x ) . E escreve-se:  f ( x)dx  F ( x)  c ”.
Entretanto, o sinal  chama-se sinal de integração, a função f (x ) denomina-se
integrando, o símbolo dx indica que a antiderivada é calculada em relação a x e o termo
C é a constante de integração.

x2
Exemplo1: Dada a seguinte função: F ( x)  x  1 , então  ( x  1)dx   xc
2

Para (CUAMBE, p. 18), diz que a função F x  é uma primitiva da função f x  sobre o
seguimento a, b, se em todo o ponto deste seguimento se tiver F x  f x .


x3  x3 
Exemplo: f x   x  F x  
2
, pois a    x 2
3  3 

Definição

Chama-se integral indefinida de uma função f x  e nota-se por  f ( x)dx , a toda


expressão da forma F x  c em onde c é uma constante. Assim,  f  x dx  F  x   c , se
F x  f x .

Regras de integração

1.  kdx  kx  c. (Integral duma constante)


2.  kf ( x)dx  k  f ( x)dx (Integral de uma constante multiplicado por uma função)

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
1 n 1
x dx  x (n  1) (Integral de uma potencia)
n
3.
n 1
1
4.  x 1 dx   dx  ln( x)  x, ( x  0)  sen( x)dx   cos( x)  c
x
1 kx
5.  cos( x)dx  sen( x)dx  c   dx    c   dx  k   c (integral de uma
x x kx

função exponencial)  f ( x)  g ( x)dx   f ( x)dx  g ( x)dx (integral da


soma e diferença de funções).

Exemplo2: Determine as seguintes integrais indefinidas de cada função f abaixo.

1 2 1  1
a) f ( x)  x  2 x  3 Resposta:   x 2  2 x  3 dx  x 3  x 2  3 x  c
2 2  6
1 1
b) f ( x)   x    2 x  sen ( x) Resposta:  ( x    2 x  sen( x)) dx =
x x
1
 x  ln( x)   2 x  cos( x)  c
2

Exercícios: Determine as primitivas usando as regras de integração.

1.  x
4

 4 dx
3a 2  a  2
 a da  4  t dt  2 t
  sexx   cosx dx
2.  x dx 
x
dx  
 x  5x  sen( x) dx
 1
  3
1
 4 x   2 x  dx
x
x x

4.3. Integração por substituição

No olhar de (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 67), “ algumas funções, devido a suas


características, não são de fácil integração usando directamente as regras antes
apresentadas. Assim sendo, recorre-se a outros métodos de integração, que é neste caso,
a integração por substituição ou mudança de variável e consiste em:”.

1º: Introduzir uma variável u para substituir uma expressão em x com objectivo de
simplificar a integral.

2º: Escrever a integral em termo de u, para escrever dx em termos de u , calcula-se o

valor de du e explicita-se dx como du fosse um quociente,


dx dx

3º: Calcula-se a integral resultante e substitui-se u por seu valor em termos de x para
obter a solução.

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
  
Exemplo3: Determine a primitiva de:  3 cos 4 x  2 dx seja u  4x 
2
=

  du du
u   4x     4  du  4dx   dx Agora substituindo a variável u na
 2 dx 4

 3 cosu  4
du 3 3
integral dada teremos: 
4  cos(u )du  sen(u )  c . Vamos aplicar a 3º
4
3 
condição na solução obtida para obtermos em termos de x: sen (4 x  )  c.
4 2

Exemplo4:  x 3 x 4  5 dx seja u  x 4  5  u   x 4  5 
7 du du
 4x3   x 3 dx
dx 4

 u
du
7 1 7
  u du 
1 u8 u8
 c 
x4  5
 c.
 8

4 4 4 8 32 32

du du 1
Exemplo4:  ( x 1  x 2 )dx seja u  1  x 2   xdx   u ( )    u du
2 2 2

1  x   c
3 3 3
3
2
u3 2 2
   (u   
1 1 1u 2u u
2    c 
2 2 3 2 3 3 3 3
2

du
xdx du 1 du 1 1
Exemplo5:  seja u  1  x 2   xdx   2     du 
1 x 2
2 u 2 u 2 u

1 1
ln u  c  1  x 2  c
2 2

Exercícios: Determine as integrais indefinidas por método de substituição.

5 x
1.  7x
dx 34 (2  3x )dx  5 cos(  2 )dx  3sen(ax  b)dx
x ln x  5
x 3  5 x 4 3x 2  20 x 3 dx
2

 tg ( x)dx  3x  dx  x cos( x )dx  x 2  5 dx 


n 2
2.

 cosx senx dx  x  (4 x  1)dx


x2
dx

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
senx  xdx x  2dx
 cosxdx  ax  bdx 
dx
 2x  3 x 
2
3. sen(3x)dx
x 1 3x  1
1
dx
 7x  26 
3 x 8
dx   dxx

4.4. Integração por partes

Segundo (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 69), “ este método é usado para integrar
certos produtos da forma f x g x  nos quais um dos factores, g x , digamos, pode ser

facilmente integrado e outro, f x  , se torna mais simples ao ser derivado. É


consequência directa da regra de produto para derivadas”.

Seja Gx  uma antiderivada de g x , então:  f x g x dx  f x Gx    f x Gx  .
No entretanto, com esta fórmula podemos transformar a integração do produto ( uv ).
Por isso, costumamos dizer que através da formula estamos derivado u e integrando v .

Exemplo1: Considera a seguinte função  xsen( x)dx seja u  x  u  1 e

v  senx    senx    cosx  . Substituindo na formula predefinida teremos o

seguinte:  xsenx    x cosx     cos x    x cosx    cos x   x cosx   senx   c

x  x dx . Seja u  x 2  u   2 x e v   x    x   x .Substituindo na
2
Exemplo2:

x  x dx  x 2  x  x 2  x   2 x x . Visto que ainda prevalece o


2
formula predefinida será

 2 x
x
x no segundo membro, temos que aplicar de novo a formula para dx escolhendo

novo x e v . Seja u  2x  u  2 e v   x    x   x    2 x  2 x . E a

resolução final será x


2
 
 x dx  x 2  x  2 x x  2 x  x 2  x  2 x x  2 x  c .


Para(CUAMBE, p. 37), uma das funções u  , a sua derivada u  , e a outra função dv
que se saiba determinar v   dv .

Seja u e v duas funções deriváveis em x , então: d uv  udv  vdu . Substituindo a


integral membro a membro  d uv    udv   vdu . Veja que no primeiro membro,
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temos integral duma derivada que fica: uv   udv   vdu . E originara a seguinte
fórmula:  udv  uv   vdu .

Exercícios

Encontre a primitiva das funções abaixo usando integração por partes

 x 
 2 cos xdx  x 2 sen x dx  ln  x dx x  dx  ( x 4  x 2  1) cosx dx
2 3 x
1.

 x cosx dx  x dx  x 3  5 x dx  x 
 1 senx dx
2x 2
2.

5.1.Integração definida

Introdução

Integração definida é um processo que se assemelha-se a integração indefinida, todavia,


para este caso a grandeza é definida como o limite de uma soma e em seguida e
calculada com auxilio de antiderivação. A integral definida é tomada como sendo uma
área sob uma curva, e também pode ser aplicado a problemas de física ou ciências
sociais.

Definição

Para (MACHANGA e MATE, 2010, pp. 72:74), “seja f x  uma função contínua no

 f x dx
b
intervalo a  x  b. Então, na qual b é o limite superior de integração.
a

Tratando-se sob uma área da curva, a integral de f x  de a para b será representada

por: A   f x dx ”
b

5.2.Teorema fundamental de cálculo.

Se f x  é uma função continua em a, b , então  f xdx  F b  F a onde F x  é a


b

antederivada de f x  no intervalo a  x  b. Ou seja,  f x dx  F x   F b  F a  .

Exemplo. Determine a área da recta y  2 x  2 no intervalo 1;2.

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 (2x  2)dx  F 2  F 1 . Agora vamos encontrar a primitiva da f x de
2
Resolução:
1

forma parcial para cada ponto.

x2
F 2   2 x  2dx 2  2 x  x 2  2 x  c Substituindo F 2 , na primitiva entrada
2
teremos (2 2  2  2)  4  4  8  c . Agora vamos substituir F 1 na mesma primitiva

 
encontrada 12  2  1  c  1  2  c  3  c . Pela formula já predefinida da área soba
curva teremos, A  F 2  F 1  8  c  (3  c)  8  c  3  8  3  5 .

Exemplo: Determine a área da recta y  x 2  x  2 . Para este caso, temos que encontrar
os limites de função f recorrendo ao binómio descriminante e a fórmula resolvente.

x2 b  1  12  4(2) 1 1 8 1 9 1 3
Resolução:     
x1 2a 2 1 2 2 2

1 3 4 1 3 2
x1     2 e x 2    1 . Encontrando os limites, vamos substituir
2 2 2 2

 x 
1
nos limites da integral. 2
 x  2 dx . Agora vamos encontrar a primitiva que fica:
2

F 1 
x3 x2

13 12
 2 x  c    2  1  c    2  c 
1 1 2  3  12  c   7  c
3 2 3 2 3 2 6 6

F  2 
 23  2 2
  2 2 
8 4
 4c 
 16  12  24  30  c  5  c
3 2 3 2 6 6

A  F 1  F  2  
7 37
 5  c   . Veja que o valor encontrado da área da curva é
6 6
negativa, o que não pode acontecer. (Errado)

Exercícios

1. Calcular área da superfície limitada, pelas recta y  x 2  4 x  4 e y  x

3 
x2 
2. 
2 2x  5
dx  x 2 cos( x)dx
0
  sexxdx

3. Encontrar a área pelas rectas y  x 2  6 x  2 e y  x  2  0

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2
sen x dx 1

 x  x
4
4.
1 x 0

Referência Bibliográfica

ÁVILA, Geraldo Severo de Souza, Variáveis Complexas e Aplicações, Livros técnicos


e científicos editora - RJ, 1990.

BOLDRINI, Jose Luis e COSTA, Sueli . Rodrigues at all, Álgebra Linear, editora
Harbra - SP, 3ª edição, 1986.

BRÁS, Carmo e PERDIGÃO, Cecília at all, Introdução ao cálculo, Escolar editora,


2012.

CHERINDA, Marcos, Álgebra Linear (UP - Ensino à Distancia), S/A.

CUAMBE, Vasco, Análise Matemática II (UP - Ensino a Distância), S/A.

MUCHANGA, Fernando Alfredo e MATE, Alba Paulo, Matemática Aplicada em


Administração Pública (UCM - CED), 1º Ano, 2010.

SCHMIDT, Philip e AYRES, Frank, Matemática para Ensino Superior, Bookman -


Porto Alegre, 3ª edição, 2006.

UAMUSSE, Albero. A, Matematica 12ª Classe, 2011.

NEVES, Maria Augusta Ferreira, VIEIRA, Maria Teresa Coutinho e ALVES, Alfredo
Gomes, Exercícios de Matemática(12ª ano), Porto editora, (S/A).

Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
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