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MATEMÁTICA I
2022
Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
Unidade I: Equações e sistema de equação do primeiro e segundo grau
1.1.Equações lineares
Introdução
Para completar o estudo desta lição você necessitara de cerca de duas horas e deve ser
capaz de:
Para (SCHMIDT e AYRES, 2006, p. 27), uma equação é uma afirmação da igualdade,
tais como 2x 6 4 3x ou y 2 3 y 4
Entretanto, diz-se que uma equação é linear a uma incógnita se o maior grau desta
incógnita na equação for um (1). Exemplo: 2x 2 4 . E uma equação é quadrática a
uma incógnita se o maior grau desta incógnita na equação é dois (2). Exemplo:
y 2 3 y 1.
Ainda o autor, qualquer conjunto de valores das incógnitas para quais os dois membros
são iguais é dita como solução da equação. Assim, para a equação 2x 2 4 , a
incógnita x 3 é a solução da equação. Uma solução de uma equação a uma variável
também é denominada raiz da equação.
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1 1
Exemplo: x x 2 . Para a sua resolução, primeiros devemos transforma-la a
2 x
equação para obtermos os mesmo denominadores assim como agrupa-las as incógnitas
1 1
semelhantes em ambos membros. x 2 . Agora, vamos multiplicar pelo mínimo
x 2
x 2 1 4 1
múltiplo comum (m.m.c). x 2 4 1 1 . Agora, temos encontrar as soluções da última
x2 4
equação encontrada x 2 4 . Iremos aprofundar em diante a resolução deste tipo de
equação. Entretanto, a solução dessa equação será x 2 .
1. a b 2x 2 x c z 3 4z 2 d 2y
1 1 3 5 1 1
x x y
3 2 4 6 2 2
3x 2
2. a x 21 3x 6 34 x b ay b cy d c
1
4 x
5 2
3x 1 2 x 1 3x 2 x2 2
c
1 1
3. a b x 1
3x 1 2 x 3 x 3 x 1 x 3x 1 x 1
3x 8 x2 2 x3
b
1 1
4. a
1
x 1 c 3
x 3 x 2 x 3x 2 x 1 x 1 x3
2x 5 2x 1
5. a
1 1
b c
1 x 4 2
x 1 x 3 x 1x 3 4 x 1 2 x 4 2x 5
1.2.Equações lineares simultâneas
No entanto, duas equações lineares e duas incógnitas podem ser expressas de seguinte
a x b1 y c1 0
maneira 1
a 2 x b2 y c2 0
Ainda autor, a expressão acima apresentada pode ser analisado de duas maneiras tais
como, por solução gráfica e algébrica.
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Solução Algébrica uma sistema de duas eduções consistentes e independentes e duas
incógnitas pode ser resolvido algebricamente pelo eliminação de uma das duas
incógnitas (SCHMIDT e AYRES, 2006, p.32).
x y 2
Exemplo: Resolva o sistema.
x y 4
3 1 2 2 2
encontrados são ou soluções das equações em questão. Realmente
3 1 4 4 4
são soluções das equações.
x y 2 6
2 x 0 y 6 2 x 6 x 3 Agora vamos substituir nas duas
x y 4 2
x y 2 3 y 2 y 2 3 y 1 y 1
equações Veja que,
x y 4 3 y 4 y 43 y 1 y 1
escolhendo uma das equações, o seu valor não muda.
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y 1
3x 2 y 4 x y 3 2 x 2 2
1. a b c
3x 5 y 2 x 3 y 5 x y 1
2
1.5.Sistema de duas equações sendo uma linear e outra não linear
x 2 y 2 1 x 2 y 2 1 x 2 1 y 2 1 x 2 1 2 x x 2 1 2 x 2 2 x 0
x y 1 y 1 x y 1 x _____ ____
2 x x 1 0 x 0 y 1
1 y 1 x 1 . O sistema tem duas soluções: (0, 1)
_____ x2 1 y2 0
e (1, 0).
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x y 2
Exemplo: Considere o seguinte sistema de equação 2
x y 2
2
Resolução
x y 2 x 2 y
2
_____
2y2 4y 4 2 0
x y 2 2 y y 2 4 4 y y y 2
2 2 2 2 2
b 4 4 2 4 2(2) 4 16 16 4 0
2 y 4 y 2 0 y1
2
y2 2a 22 4 4
4
y1 4 1 x 2 y x 2 y1 x 2 1 x 1 y 1
y1 1 1 1
4 1
y2 1 y 2 x 2 y2 x2 2 1 x2 1 y 2 1
4
f1 x ax b 1 x b x b 1 x 1 b
ii. 0 0 . A
f 2 x ax b 1 x x b 1 1 b b 1
equação é determinante mais impossível para sua resolução.
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Qualquer equação quadrática pode ser resolvida pela fórmula quadrática, conhecida
x1 b
como a fórmula de Bhaskara: (SCHMIDT, e AYRES, 2006, p. 41).
x2 2a
Resolução
8 82 4 1 7 8 64 28
i. hx 0 x 8 x 7 0 x1
2
x2 2 1 2
x1 8 36 8 6 86 86
x1 7 e x2 1
x2 2 2 2 2
x1 x2 7 1
ii. x 4
2 2
x1 x2 7 1
iii. xv 4 e y v f xv 4 2 8 4 7 16 32 7 9
2 2
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iv. x IR e y IR
Introdução
O estudo de matrizes tem muita importância para curso de Engenharia que você vai
frequentar. O tema constitui uma ferramenta matemática para o estudo de várias áreas
da ciência e tecnologia. E durante essa unidade debruçaremos sobre alguns conceitos:
Matriz, tipos de matrizes, adição e subtracção de matrizes, multiplicação, matriz
identidade e matriz inversa.
Ao completar o estudo desta lição você necessitara de cerca de duas horas e deve ser
capaz de:
2. Definição
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a11 a12 a13 a1,n
a a 2,n
Matriz m por n ai , j
21 a 22 a 23
a31 a32 a33 a 3, n
a m,1 a m, 2 a m ,3 a m,n
Nesta ordem de ideia, um elemento de uma matriz A quês está na i esima linha e na
j esima coluna é chamado de elemento i, j ou ésimo elemento de A . Ele é escrito
como Ai , j ou Ai, j .
Contudo, uma matriz onde as suas dimensões são iguais a 1 é geralmente chamada de
vector. Uma matriz 1xn (uma linha e n colunas) é chamada de vector linha ou matriz
linha, e uma matriz 1xm (uma coluna e m linhas) é chamada de vector coluna ou matriz
coluna.
Uma matriz é dita quadrada se tem o mesmo número de linha e colunas. Numa matriz
quadrada A de ordem nxn , são chamada de diagonal principal os elementos a ij onde
c 0 2
2 d z Olhando para os elementos c, d , k , são os elementos que se encontram na
5 6 k
diagonal principal.
1 0
diagonal principal iguais a 1 e 0 nas outras posições. Exemplo: I 2
0 1
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Segundo (CHERINDA, p. 17), dadas as matrizes A e B do tipo m por n , sua soma
A B é a matriz m por n computada adicionada os elementos correspondentes:
1 3 2 1 0 5 1 1 3 0 2 5 2 3 7
Exemplo.3.1.1. 1 0 2 2 4 0 1 2 0 4 2 0 3 4 2
1 2 2 3 1 1 1 3 2 1 2 1 4 3 3
2.2. Determinantes
da diagonal principal com os dois produtos obtidos pela multiplicação dos elementos
das paralelas a essa diagonal (a soma deve ser precedida no sinal positivo).
Vamos encontrar a soma do produto dos elementos da diagonal secundária com os dois
produtos obtidos pela multiplicação dos elementos das paralelas a essa diagonal (a soma
deve ser precedida do sinal negativo).
D a11 a22 a33 a12 a23 a31 a13 a21 a32 - a31a22 a13 a32 a23a11 a33a21a12 .
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2.3. Teorema de Laplace
O determinante de uma matriz quadrada M aij mxn m 2 pode ser obtida pela soma
dos produtos de uma fila qualquer (linha ou coluna) da matriz M pelos respectivos co -
factores. Assim, fixando J N , tal que 1 j m , temos:
m m
det M aij Aij em que é o somatório de todos os termos de índice i , variando
i 1 i 1
2 0 4
Exemplo. Achar o determinante da matriz B 1 3 2
1 2 2
3 2 0 4 0 4
D 2 (1) (1) 26 4 1 8 12 4 8 12 0 .
2 2 2 2 3 4
Exercícios
3 2 1
1. Dado a matriz A 2 5 3 , Calcular o seu determinante pela regra de Sarrus.
3 4 2
5 3 2
2. Dada a matriz B 2 1 3 , Calcular o seu determinante aplicando o teorema
1 4 1
de Laplace.
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T1 - um sistema de equações não se altera quando permutamos as posições de duas
equações quaisquer dos sistema.
x 3y 2z 3 2 x y z 12
Exemplo: seja o sistema de equações lineares 2 x y z 12 x 3 y 2 z 3
4 x 3 y 5z 6 4 x 3 y 5 z 6
2 x y z 12
Multiplicarmos toda a segunda equação por (-2): Agora,
2 x 6 y 4 z 6
2 x y z 12
adicionada com a primeira equação 7 y 5 z 6 7 y 5 z 6 Iremos
4 x 3 y 5 z 6
multiplicar a primeira equação por (-2) e adicionarmos na terceira equação
2 x y z 12
4 x 2 y 2 z 24
5 y 7 z 18 7 y 5 z 6 Multiplicando a segunda
4 x 3 y 5z 6 5 y 7 z 18
35 y 25 z 30 96
equação 5 e a terceira por 7, vem: 24 z 96 z = 4.
35 y 49 z 126 24
Exercício
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6x y 4z 2 6 x 4 y 5 z 10 x 2 y z 4
a 2 x y 10 b 3x 3 y z 5 c 3x y 2 z 3
x 2 y 10 z 4 x y 2 z 0 5 x 5 y 3z 8
Para (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, pp. 1:2), “ chamaremos de matriz uma tabela
de elementos dispostosem linhas e colunas. Por exemplo, ao recolhermos os dados
referentes a altura, peso e idade de um grupo de quatro pessoas”.
Definição
1 3 1 0 3 2
2 0 1 2
Exemplo1: ou 2 4 1 1 0 2
1 1 2x2 3 2 2x2 0 1 1
3 x3 4 0 1 3 x3
Tipos de matrizes
Matriz quadrada uma matriz cujo número de linha é igual ao número de linha ( i j ).
1 2
Exemplo2: ou 141x1
3 3 2 x 2
0 0 0
Exemplo: B 0 0 0 ou 0 0 01x 3
0 0 0
3 x3
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Matriz - Coluna é aquela que possui uma única colina j 1 .
4
1
Exemplos: A 3 ou B
2 2
Matriz - Linha é aquela que possui uma única linha. (BOLDRINI e COSTA, at all,
1986, p. 4).
Exemplos: A 1 0 2 ou B 2 3
2 0 0
2 0
Exemplos: ou 0 2 0
0 4 0 0 2
1 0 0
1 0
Exemplos: I 3 0 1 0 ou I 2
0 0 1 0 1
4 3 1
Exemplos: A 3 2 0 (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 5).
1 0 5
Adição
A soma de duas matrizes de mesma ordem, em que número de linha e coluna da matriz
A for igual ao número de linha e coluna da matriz B, é uma matriz ( ixj ), que
2 0 3 1
Exemplo1. Seja A = e B =
1 2 22 4 0 22
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2 0 3 1
: Ai j Bi j C22
1 2 4 0
2 3 0 1 5
A B
1
1 4 2 0 3 2 22
I. A B B Acomutatividade
II. A B C ( A B) Cassociatividade
III. A 0 A . Onde 0 denota matriz nula (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 7).
1 4 2 8
k A kaij . Exemplo: 2
3 5 6 10
Subtracção: para o caso da subtracção, temos ter em conta que existe uma matriz
negativa de (-A) isto, pode ser a matriz A ou B dependo da condição dada. Por exemplo,
se for A – (B), a matriz negativa será (-B).
2 0 3 1
Partido do exemplo anterior teremos: A B 1
1 2 4 0
Para a matriz B, teremos multiplicar por escalar em que, (-1) é uma constante que
3 1
passara multiplicar por toda matriz B e obteremos o seguinte: B
1 0
2 3 0 1
Agora, a diferença entre a matriz A e B será: A B
1 4 2 0
2 3 0 1 1 1
A B
1 4 2 0 1 2 2 X 2
Transposição ou matriz transposta: Dada uma matriz A aij ixj , podemos obter uma
outra matriz A bij ixj , cujas linhas são as colunas de A, isto é, (bij b ji ) .
2 1
2 0 1
Exemplo: A 0 3 a sua transposta será: A
1 4 1 3 4 2 x3
3x2
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Multiplicação de matrizes: Sejam A aij mXn
e B bij nXp . Então, iremos definir o
seguinte: A * B Ckt mXp . (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 10).
Observações
ii. O elemento C ij (i- ésima linha e j - ésima coluna da matriz - produto) é obtido,
2 1
1 1
Exemplos: Considere as seguintes matrizes: A 4 2 e B
5 3 0 4 2x2
3x2
Encontrar AB =?
2 1 2 *1 1 * 0 2 1 1 * 4 2 2
1 1
Resolução: 4 2 4 *1 2 * 0 4 1 2 * 4 4 4
5 3 0 4 5 *1 3 * 0 5 1 3 * 4 5 7
2x2
1
Exemplo. Consideremos as seguintes matrizes: A = A 2 3 4 1 X 3 e B 2 1X 3
3
1
Resolução: A B C 2 3 4 2 2 1 3 2 4 3 201 X 1
3
2 0 3 1
Exemplo A = e B =
1 2 22 4 0 22
2 0 3 1
Resolução: Ai j Bi j C22
1 2 4 0
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Exercício
1
1 2 3 2 0 1
1. Sejam: A , B , C 2 e D 2 1
2 1 1 3 0 1 4
2 1
2. Seja: A 1 Encontre o valor de x para que A sejam matriz
2x 1 0
numérica
Encontre: a A B b A * C c B * C d C * D e D * A
Determinante
Entretanto, a este numero que associa a cada matriz quadrada será representado por:
det A ou A .
a 22 a 23 a a 23 a a 22
a11 a12 21 e a13 21 Assim por diante.
a32 a33 a31 a33 a31 a32
que a i - ésima linha e a j - ésima coluna foram retiradas e a obtermos a expressão de:
ij 1
i j
* Aij det A a11 * 11 a12 12 a13 13 . Assim sucessivamente.
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1 2 3
Exemplo: Seja A 2 1 1 Encontrar determinante.
2 1 2
1 1 2 1 2 1
A (1)11 * 11 2 * 113 *
1 2 2 2 2 1
A 1* 2 1 1 * 4 2 (1) 2 2
A (1*1) (2)(2) (3 * 0) 1 4 0 1 4 5
Segundo (BOLDRINI e COSTA, at all, 1986, p. 72), “ dada uma matriz A, lembramos
que o co - factor ( ij ) ”do elemento ( aij ) da matriz é 1 det Aij onde Aij é a
i j
Com o exemplo anterior, iremos agora encontrar matriz dos co - factores usando
expressão de laplace: Aij 1 * det aij
i j
1 2 3
A 2 1 1
2 1 2
11 1 1 2 1 2 1
A11 1 =1 A12 11 2 2 A13 113 0
1 2 2 2 2 1
2 1 2 3 1 3 1 2
A21 1 1 A22 12 2 8 A23 123 5
1 2 2 2 2 1
31 2 3 1 3 1 2
A31 1 1 A32 13 2 7 A33 133 5
1 1 2 1 2 1
1 2 0
AC 1 8 5
1 7 5
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Encontrada a matriz dos co-facores de A, devemos transpor a matriz para obter a matriz
adjunta de A. adjA AC .
T
1 1 1
adjA 2 8 7 Para encontramos a matiz inversa de A, vamos usar a seguinte
0 5 5
1 1 1
1 2 0 5 5 5
8 5
1 1 2 8 7
formula: A 1 adjA 1
5 5 5 5
1 7 5 0 1 1
1 2 3 1 2 3 1 2
Exemplo: A = 2 1 1 Δ= 2 1 1 2 1
3 1 1 3 1 1 3 1
3 x 3
Agora iremos começar a multiplicar todos os elementos da diagonal principal que fica:
(1*(-1) *(1)) + (2*1*3) + (3*2*1) = -1 + 6 + 6 =11.
Δ = 11 – (- 4) = 15.
1 1 2 1 2 1
Δ = 1* (2) * (3) * Como já vimos anteriormente quando
1 1 3 1 3 1
falamos de matriz (2x2) e vimos como encontrar a determinante. Neste caso fica: (-2 +2
+ 15) = 15.
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Entretanto, quando a matriz for simétrica o valor de a12 a21 ; o valor de a13 a31 e por
fim, o valor a 23 a32 que é o nosso caso porque a matriz é simétrica. Agora vamos
1 1 2 1 2 1
A11 1 2 A12 11 2 * 1 A13 113 *
11
* 5
1 1 3 1 3 1
1 3 1 2 1 2
A22 1 8 A23 123 * 5 A33 133 *
2 2
* 5
3 1 3 1 2 1
2 1 5
Ac = 1 8 5 Agora vamos encontrar a matriz adjunta que será a transposta da
5 1 5
matriz dos co-factores
Uma vez que a nossa matriz é simétrica vamos aplicar a fórmula para obtermos a matriz
* adj A
1
inversa que será: : A 1
D
2 1 1
2 1 5 15 15 3
1
A 1 * 1 8 5
1 8 1
15 15 3
15
5 5 5 1 1 1
3 3 3
1 2 31 0 0 1 2 3 1 0 0
2 *
2 1 1 0 1 0 0 5 5 2 1 0
3 1 1 0 0 1 3 1 1 0 0 1
1 2 3 1 0 0 1 2 3 1 0 0 1 2
3 1 0 0
3 *
1 5 5 2 1 2 1
0 5 5 2 1 0 0 0 0 1 1 0
0 5 8 3 0 0 5 5 5 5 5 5 5
0 5 8 3 0 1 0 5 8 3 0 1
Agora, vamos multiplicar todos os elementos da 2ª linha e adicionarmos com todos os
elementos da 1ª linha de modo o obtermos zero no elemento 2 da 1ª linha.
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1 2
0
1 0 1 5 5
2 * 0 1 1
2
1
0 dividir todos os elementos da 3ª linha com (5)
5 5
0 5 8 3 0 1
1 2 1 2
0 0
1 0 1 5 5 1 0 1 5 5
2 1 2 1
0 1 1 0 0 1 1 0 Vamos adicionar 2ª linha
5 8 5 5 8 5 5
0 3 1 0 1 3 1
5 5 0 5 0
5 5 5 5
com a 3ª linha para obtermos zero no elemento (-1) da 3ª linha e fica:
1 2
0
1 0 1 5 5
0 1 1
2
1
0 Agora vamos dividir todos os elementos da 3ª linha com
3 5 5
0 0 1 1 1
5
5 5 5
5 3
para obtermos (-1) no elemento da 3ª linha e fica:
3 5
1 2
0
1 0 1 5 5
0 1 1 2
1
0 vamos adicional os elementos da 2ª linha com os
5 5
0 0 1 5 5 5
15 15 15
elementos da 3ª pra onbetermos zero no elemento (1) da 3ª coluna.
1 2
0
1 0 1 5 5
1 8 1
0 1 0 Agora vamo adicionar todos os da 3ª com todos os
15 15 3
0 0 1 1 1 1
3 3 3
elementos da 1ª linha para obtermos zero no elemento da 1ª linha da 3 Coluna.
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2 1 1
1 0 0 15 15 3
0 1 0 1 8
Veja que
1
agora, vamos multiplicar todos os elementos
15 15 3
0 0 1 1 1 1
3 3 3
2 1 1
15 15 3 1 0 0
da 3ª linha por (-) 1
8 1
0 1 0 Ficou facil.
15 15 3
1 1 10 0 1
3 3 3
2 1
Por exemplo3. Considera a matriz Δ = 6+1= 7.
1 3
Para a matriz do tipo (2x2), o método de Laplace não será possível, mas podemos
recorrer a outros métodos tais como: método de eliminação de Gauss e sistema de
equação. Entretanto, para o sistema de equação, devemos procurar uma outra matriz
imaginária que seja quadrada do tipo (2x2), uma vez que a nossa matriz em questão é do
tipo (2x2).
2 1 a c 1 0
Agora, sejam A = B = matriz imaginaria e I
1 3 b d 0 1
2 1 a c 1 0 2a b 2c d 1 0
(A*B) = * =
1 3 b d 0 1 a 3b c 3d 0 1
2a b 1 2c d 0
Veja, agora temos um sistema de equação linear do primeiro
a 3b 0 c 3d 1
grau. Durante as suas aulas, aprendeste três formas da resolução de sistema de equação:
Método de substituição, Adição ordenada, Misto e Método de comparação.
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2a b 1
= 6b b 1 7b 1 (1) b Agora vamos escolher uma
1
2 a 3b 0
7
a 3b 0 a 3( 1 ) 0 a 3 0 a 3
7 7 7
Agora vamos resolver a outra parte do sistema de equação para encontrarmos os valores
2c d 0
de c e dque fica: O mesmo vamos fazer a equação em questão.
c 3d 1
2c d 0
= d 6d 2= 7d 2 (1) d Agora, vamos escolher
2
2 c 3d 1
7
2 2 2 2 1
uma da equação para obtermos o valor de c. 2c 0 2c c
7 7 7 2 14 7
a c 3 7 1
7 que será a nossa
Encontrando os valores da matriz imaginaria
b d 1 7 2
7
matriz inversa.
Chegando este ponto, não basta em afirmar que a matriz encontrada anteriormente é a
nossa matriz inversa. Vemos verificar se e realmente a matriz imaginaria é a inversa de
3 1
2 1 7
7 1 0 Se o
A, partido pressuposto de: A C 1 I n . Isto é: *
1 3 1 2 0 1
7 7
produto de A*C for igual a matriz identidade, então, a matriz encontrada é a inversa da
matriz A.
1
3
(2) * (1) * 2 * 1 1 * 2 6 1 2 2 7 0
7 7 7 7 7 7 7 7 1 0 Resposta:
(1) * 3 * 7 0 1
3 1
1 * 3 *
1 2 3 3 1 6 0
7 7 7 7 7 7 7 7
3 1
a matriz 7 7 é realmente a matriz inversa.
1 2
7 7
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Duma forma suscita, o método de Gauss permite em transformar matriz A pela matriz
Identidade. Se isto acontecer, a matriz encontrada é a inversa. Agora vamos encontar a
2 1
inversa usando a mesma matriz anteriormente encontrada de dimensão (2x2).
1 3
2 11 0
1 3 0 1 Vamos multiplicar todos os elementos da segunda linda por
2 11 0 2 1 1 0
2
=
2 6 0 2 Agora, vamos multiplicar todo elemento da 1ª linha
1 3 0 1
1*
2 1 1 0 2 1 1 0
por (-1) e adicionarmos na 2ª linha 2 6 0 2 0 7 1 2 Vamos dividir
2 1 1 0
todos os elementos da 2ª linha por 7 e fica: 1 2 Agora vamos adicionar
0 1
7 7
todos os da 2ª linha com todos os elementos da 1ª linha para obtermos zero no elemento
6 2
2 0
(-1) e fica: 7 7 Veja que agora já esta fácil, é só multiplicarmos todos os
0 1
1 2
7 7
1
elemento da 1ª linha por ( ) para termos (1) no elemento 2 que se encontra na 1ª linha
2
6 2 6 2 3 1
1
2 0 1 0 1 0
da 2ª coluna e fica: 2
* 7 7 14 14 7 7 Já esta
0 1 1 2 0 1 1
2 0 1 1
2
7 7 7 7 7 7
encontrada a matriz inversa usando método de eliminação de Gauss.
Exercícios
3 2 3 2 3 4
1.Considere as seguintes matrizes:A= B = C =
2 2 7 1 1 1
1 2 2 0 1 2
D = E = F = 1.1. Encontrar inversa de cada matriz usando
2 3 1 3 0 1
método da matriz imaginaria
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Parte II
Agora, vamos usar outro metodo de matriz imaginaria sem que tenhamos recorrer
Laplace e Gauss.
1 2 3 a d g
Considere a seguinte matrizA = 2 1 1 B= a e h
3 1 1 c i
3 x 3 f
1 2 3 a d g 1 0 0 a 2b 3c d 2e 3 f g 2h 3i 1 0 0
2 1 1 b e h 0 1 0 2a b c 2d e f 2g h i 0 1 0
3 1 1 c f i 0 0 1 3a b c 3d e f 3g h i 0 0 1
a 2b 3c 1 d 2e 3 f 0 g 2h 3i 0
2a b c 0 2d e f 1 2 g h i 0
3a b c 0 3d e f 0 3g h i 1
Como já foi referenciada nas aulas anteriores sobre sistema de equação linear, ficara
como trabalho para que os estudantes encontrar todos os valores da variável na matriz
imaginária em questão.
Exercícios
2 3 4 1 3 4 2 1 1
A 0 4 2 B 3 1 6 C 1 6 1
1 1 5 1 5 1 3 1 2
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Unidade III: Sucessão, limite de sucessão e função, continuidade de função dado
um ponto (x = x0).
Introdução
Nesta pequena unidade debruçaremos sobre sucessão bem como os limites de sucessão
e de uma função, suas indeterminações, modo de levantamento, particularidade nos
cálculos de limites envolvendo ( ) assim como, continuidade de uma função.
Para completar o estudo desta lição você necessitara de cerca de duas horas e deve ser
capaz de:
Segundo (NEVES, at all, p. 174), “ uma sucessão de numero reais é toda aplicação de
IN em IR ou (IN→IR) ”.
3.1.Sucessões monótonas
Para (NEVES, at all, p. 174), “ uma sucessão é monótona crescente se para qualquer n
ou para todo n pertencente ao domínio do conjunto de numero natural, ser maior ou
Simbolicamente: U n1 U n 0
3n 2
Ex1; Considere a seguinte sucessão U n . a) Demonstre ou prove que a sucessão
n 1
é monótona crescente ou decrescente.
5
b) Verifique se pertence a sucessão ou é o termo da sucessão U n .
2
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3(n 1) 2 3n 2 3n 3 2 3n 2 3n 5 3n 2 (3n 5)( n 1) (3n 2)( n 2)
(n 2) (n 1) (n 2) (n 1) (n 2) (n 1) (n 2) (n 1)
=
3n 2 3n 5n 5 (3n 2 6n 2n 4) 3n 2 8n 5 3n 2 8n 4 54
0 1
(n 2)(n 1) (n 2)(n 1) (n 2)(n 1)
logo a sucessão é monótona crescente.
b)
5 3n 2
5(n 1) 2(3n 2) 5n 5 6n 4 5n 6n 4 5 n 1 n 1
2 n 1
5
visto que 1 IN , concluímos que pertence a sucessão acima.
2
Exercício
2n 1 n 1 2 4n
a) U n b) a n c) Wn d) K n e) Tn
n 1 n n2 3n 3
Para (NEVES, at all, p. 175), “ uma sucessão ( U n ) converge para a pertencente a IR (ou
tem por limite a) se somente se, para todo o numero positivo, existe uma ordem, tal que:
lim U n a ”.
x
Se o limite o seu tende para ( ) diz-se infinitivamente grande e positivo caso
contrário diz-se infinitivamente grande negativa.
Limites finitos
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Seja ( U n ) e Vn são sucessões convergentes, tem-se:
lim U n (lim U n ) p , p IN
p
x x
U n lim Un
lim x , Vn 0
x V lim Vn
n
x
Para (MUCHANGA e MATE, pp.5:7), sucessão, refere-se a uma (ou sequencia) a uma
lista ordenada de objectos ou acontecimento, ou seja, é o conjunto de elementos
(numero, eventos, nomes, etc) que estejam organizados em uma certa ordem. As
sucessões podem ser finitas, infinitas, não - numéricas, numérica e genérica.
As sucessões finitas são aqueles que possuem um número finito de elementos, (termos)
e as infinitas, são aquelas em que os seus elementos possuem um número infinito.
Entretanto, as sucessões não-numéricas, são aquelas em que os elementos não são
número por exemplo: Dias de semana (2f, 3f, 4f, 5f 6f, Sáb e Dom).
3.4.Sucessão numérica
3.5.Termo Geral
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a n = (2, 4, 6, 8, 10, 14, 14 e 16)
2n n 1
a) Vn b) Wn n 2 c) U n
n 2n 1
Para (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 9), “ uma progressão aritmética é uma sucessão
de números reais em que a diferença entre dois termos consecutivos é sempre constante.
Essa constante é de chamada de razão e representa-se por letra d ”.
2a1 (n 1)d
dada por: S n *n
2
1.Consoante Ex2, vamos agora encontrar o termo geral e a soma dos 6 primeiros termos.
Resolução: d 4 2 6 4 8 6 10 8 12 10 14 12 16 14 2
b) Encontre a4 = ? a5 = ? a6 = ? a7 a8 = ?e a8 = ?.
a a1 2d 2 a1 dd a d 2
Resolução: 2 1 agora, já temos sistema de
a3 a1 3d 1 a1 2d a1 2d 1
equação linear que nos permitira encontrar o primeiro termo e a razão. Entretanto,
podemos usar método de adição ordenada ou por substituição.
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Usando o método de (Jordan Gauss), vamos transformar as linhas por coluna de modo a
encontrar zero em uma das variáveis. Nesta ordem de ideia, vamos multiplicar com (-1)
em toda a primeira linha ou na primeira equação e adicionarmos na segunda linha ou
equação.
1 * (a1 d ) 2
d 2d (2) 1 d 1 a1 2d 1 a1 (2) 1
a1 2d 1
b). Resolução:
a4 a1 3d a a1 4d a a1 5d a a1 6d a a1 7d
5 6 7 8
a 4 3 3(1) a5 3 4(1) a6 3 5(1) a7 3 6(1) a8 3 7(1)
sucessão será constituída por seguintes elementos: V n = (3, 2, 1, 0, -1, -2, -3, -4)
a1 2
Ex3: Encontrar os cincos primeiros termos da seguinte sucessão an
a n1 an 3
Uma vez que já temos o primeiro na sucessão não será preciso encontrar e devemos
agora encontrar os restantes termos. Atenção, agora tem que recorrer ao valor do
primeiro para encontrar o segundo termo e assim sucessivamente.
___ ___
Veja que o valor do primeiro termo já foi referenciado
a11 a1 3 a 2 a1 3
anteriormente que é igual a 3, sendo assim, devemos substituir onde tem o primeiro
termo que fica: a2 2 3 5.
Agora vamos encontrar o segundo terceiro termo que temos de recorrer ao valor do
segundo termo:
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a2 5 _______ ______ ______
a3 8
an1 an 3 a21 a2 3 a3 a2 3 a3 5 3
a3 8 ___
___
e por fim: a5 11 3 14
31
a a n 3 4
a a 3 3 4
a 8 3 11
Segundo (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 12), “ é uma sucessão de número reais não
nulos em que o quociente entre termos consecutivos (um elemento e o seu antecedente)
é sempre uma constante. Essa constante é de chamada de razão da (Pg) e representa-se
an1 a a a a
por q ”. Portanto, q q 2 3 4 5 assim por diante.
an a1 a2 a3 a4
O termo geral é dada por a n a1 * q n 1 e a soma dos n termos de uma (Pg) é dada por
a1 * (1 q n )
Sn onde q 0
1 q
a). a1 = 3 e a5 = 48
Resolução a)
a1 3 _____ ____ ____
51
4
q4
48
4
2 4 q 4 q 2
5
a a1 * q 48 3 * q
3 16 q
n1
Termo geral: an a1 * q n1 an 3 * 2
a 2 a1 * q 21 a 2 a1 * q a2 3 * 2 a2 6
31
Resolução: a3 a1 * q a3 a1 * q a3 3 * 2 a3 12
2 2
a 4 a1 * q 41 a a1 * q 3 a 3 * 2 3 a 4 24
4
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a 6 a1 * q 61 a 6 a1 * q 5 a 6 3 * 2 a 6 96
7 1
a 7 a1 * q a 7 a1 * q a 7 3 * 2 a 7 192
6 6
a a * q 81 a a * q 7 a 3 * 2 7 a 384
8 1 8 1 8 8
a1 * (1 q n )
d) Encontrar a soma dos quatro primeiros termos da Pg: S n
1 q
a1 * (1 q n ) 3 * (1 2 4 ) 3 * (1 16) 3 * (15) 45
S4 = 45
1 q 1 2 1 1 1
Exercícios de aplicação:
1. Encontrar o primeiro termo e o termo geral para cada alínea com os respectivos
elementos (a1, a2, a3, a4, a5, a6 a7, a8 e a9 ).
a) a4= 8 e a7 =1 b) a2 = 8 e a5 = 128 b) a2 = 6 e a3 = 18
4. No primeiro dia do mês, uma capoeira produziu 3 ovos, no segundo dia 9 ovos, no
terceiro dia 27 ovos e assim em diante. No dia em que produziu 729 ovos começou a
comercializar. Em que dia do mês? Determine o termo geral?
7. Que valor se deve atribuir a x para que as expressões: x2-3x-2, 2x e x2+x+2 sejam
termos consecutivos de uma PA?
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a 5
8. Uma sucessão é definida por an 1 a) encontrar a razão
a n1 an 3
9. Calcula o valor de x para que as expressões: (2x -1, 2x+1 e 2x+4) constituam três
termos consecutivos duma PG.
a) Indica a razão desta progressão b) Termo geral c) soma dos três termos
Entretanto, a expressão designatória que define a sucessão tem nome de termo geral da
sucessão.
Entretanto, num modo análogo às funções, também podem estudar as sucessões quanto
à sua monotonia. Atendendo a que uma sucessão é uma aplicação de N em R , teremos
a seguinte definições (BRÁS e PERDIGÃO, 2012, p. 121)
a a n 0, n N
Uma sucessão a n , diz-se monótona crescente se n1
a n1 a n 0, n N
a a n 0, n N
Uma sucessão a n , diz-se monótona decrescente se n1
a n1 a n 0, n N
Definição
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Segundo(BRÁS e PERDIGÃO, 2012, p. 122), denomina-se por progressão aritmética
toda sucessão em que a diferença entre quaisquer dois termos consecutivos é constante,
verificando a seguinte condição an1 an r , n N .
a1 an
facilmente ser obtida pela fórmula S n n
2
Progressão Geométrica
Definição
Uma sucessão em que o quociente entre quaisquer dois termos consecutivos é constante
chama-se progressão geométrica (BRÁS e PERDIGÃO (2012, p. 124).
an1
Assim, verifica-se que r , n N , sendo r um numero real constante não nulo a
an
que se dá o nome de razão da progressão geométrica.
No entanto, o termo geral de uma progressão geométrica de razão r é dado por pela
seguinte expressão a n a1 r n 1 , n N .
Crescente se a1 0 e r 1 ou se a1 0 e 0 r 1.
Decrescente se a1 0 e 0 r 1ou se a1 0 e r 0 .
Constante se r 1
Não monótona se r 0
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E a soma dos n primeiros termos consecutivos de uma progressão geométrica a n pode
1 rn
facilmente ser obtida pela fórmula S n onde r é a razão da progressão (BRÁS e
1 r
PERDIGÃO, 2012, p. 124)
Contextualização
Tal como nos limites de funções todas as propriedade dos limite se mantém, bem como
alguns métodos de levantamento de indeterminações. É claro que também podem ser
propostos limites que não resultem em indeterminações como por exemplo.
3 3 3
Un 5 lim 5 3 3 . Veja agora o que valor encontrado da sucessão
n x n
em questão que não é uma indeterminação mas se, o resultado da sucessão quando
x . Entretanto, a sucessão é infinitivamente pequena e convergente.
Agora considera a seguinte sucessão a n 3n lim 3() . Mais uma vez, temos
x
1: 2:
3:
0
4: 5:
senx
6: 1
0 x
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Encontrada a indeterminação, agora voamos levantar o limite da sucessão em questão.
( n n)( n n) (a 2 b 2 ) ( n ) 2 (n) 2 n n2
lin n n
Agora vamos
x ( n n) ( n n) n n ( n n)
2
substituir por ( ) onde tem n que fica: = Veja que o resultado
encontrado é uma indeterminação o que levas a uma situação mais complexas.
Contudo, vamos agora levantar o tipo de indeterminação
Lembrar que perante as aulas aprendestes particularidade para cálculo de limite com o
símbolo ( )
n 1 1
1) n( 1) ( 1)
n2 (
nn 2
(0 1)
2
lim n n . Mas uma vez
n
n n n( 1 n ) 1 1 11 2 2
n
a sucessão é infinitivamente grande e divergente
3 2n 3 2() 3
Ex6: a n lim 3
n 7
3 n 7
3 3
n( 2) 2
n 2 2 2
lim n 2 2 0
n 7 7 n
n 3 (1 3 ) n 2 (1 3 )
n n
0
Agora vamos analisar indeterminação do tipo Para levantarmos esse tipo de
0
indeterminação, devemos factor seja a função que esteja no numerador assim como no
x2 1 12 1 0
denominador por exemplo: lim lim
x 1 x 1 x 1 1 1 0
( x 1)( x 1)
Resolução: lim ( x 1) 1 1 2
x 1 ( x 1)
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Fórmulas trigonométricas
Fórmulas de adição
x 2 4 2 (2 2) 0
Ex4: lim
x 4 x4 44 4 4 0
( x 2)( x 2) (a 2 b 2 ) x 2 22 ( x 4) 1
lim
x 4
( x 4)( x 2) ( x 4)( x 2) ( x 4)( x 2) ( x 4)( x 2) x 2
1 1 1
lim
x 2
42 (2 2) 4
sen ( x )
Indeterminação do tipo Este tipo de indeterminação, trata-se sobre funções
x
trigonométrica em que, a sua própria reapresentação é igual a um Isto deve-se pelo facto
da padronização já definida.
sen(2 x) sen(2 * 0) 0
Ex7: lim . Para a função em questão, devemos
x 0 4x 4 * 0 0
senx
transforma-la de modo a obter a padronização já definida que é . Entao:
x
2 senx 2 2 1
lim *1
4 x 0 x 4 4 2
Indeterminação do tipo 1
x 1
1
Considere o seguinte limite lim 1
x
x
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x2
1 1 x 1 x 1
lim 1 lim 1 1 * ( x 2) * ( x 2) * ( x 2)
x
x x
x x x
x2 2
lim Substituindo ( ) no lugar de x, termos que é uma
x
x
Exercícios
x3 8 x4 1 t 6 t4
a). lim b) lim c) lim d) lim 2
x 2 x2 x 1 x 1 t 6 t 36
2 t 0 x
5a 9 3
e) lim f) lim x 2 3 x g) lim x 2 ax x 2 bx
a 0 a x x
x 1 x 2 2 x 2 n 2 1
2 2x 1 n 1 sen(2 )
m) lim 1 n) lim o) lim p) lim
x
x x
2x n
n 1 0
sex(3a) k2 3
x 2 n2 n
q) lim r) lim s) lim t) lim
a 0 sen(5a) k 0 1 cos 2 (k ) x 8 x 8 n 0 nn
n 3 n5 n 1
2n n n n
3
o) lim p) lim k) lim 1 2 r) lim
x n 1 x 2n 1 x n 2
x
n
2n 1
n n
1
m) lim 1 n) lim
x
n 1 x 3n 2
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1: f (a ) deve existir 2: lim f ( x) lim f ( x) 3: lim f ( x) f (a)
x a xa x a
Agora, vamos estudar os limites laterais, isto é, limite a esquerda e a direita de f que
será:
lim x 2 2 x 1 0 2 2 0 1 1 lim 2 x 1 2 0 1 1 1
x0 x 0
ponto em que x = 1.
2. Determinar todos os valores de “a”para que g seja continua para todos os valores de
x. g (x)
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UNIDADE IV: Cálculo diferencial em R
Definição
Para completar o estudo desta lição você necessitara de cerca de duas horas e deve ser
capaz de:
f x f x0 f x0 h f x0
f x0 lim , Ou f x0 lim
x x0 x x0 h 0 h
Assim, a equação da recta tangente ao gráfico f pelo ponto de abcissa x 0 será dada pela
Para ÁVILA (1990, p. 39), seja f uma função cujo domínio é uma região R (conjunto
aberto e conexo) e seja z um ponto de R . Diz que f tem deriva no ponto z se existe o
f z h f z f w f z
limite lim , ou, o que é equivalente, se tiver lim .
h 0 h w z w z
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Quando esse limite existe, ele define uma nova função de z , a função derivada da
f z h f z
função f , designada por f : f z lim . (ÁVILA, 1990, p. 40)
h 0 h
2 x 1 2 x0 1 2 x 1 2 x0 1 2 x 2 x0 2x x0
Resolução: f x0 2 ou
( x x0 ) ( x x0 ) ( x x0 ) ( x x0 )
2x0 h 1 2 x0 1 2 x0 2h 1 2 x0 1 2h
f x0 lim 2.
h0 h h h
x 2 x 2 0 x x0 x x0
Resolução: f x0 x x0 x0 x0 2x0 ou
x x0 x x0
x0 h 2 x0 2 x 2 0 2 x0 h h 2 x0 2 x h h 2 h2 x0 h
2
f x lim 0 2 x0 h
h 0 h h h h
f x0 lim 2 x0 h 2 x0 0 2 x0
h 0
Resolução: f x0
x x0
x x0 x x0 x x
2 2
x x0 x x x x
0
x x0 x x0 0 0
x x0
f x lim
1 1 1 1
x x0 x ou
x 0
x0 x x0 x0 x0 1 1 x0 2 x0
f x lim
x0 h x0
( x0 h x0 )( x0 h x0
x0 h x
2
0
2
0
h 0 h h( x 0 h x 0 ) h( x 0 h x 0
x0 h x0
f x0 lim
h 1 1
h 0
h( x 0 h x 0 ) h( x 0 h x 0 ) x0 h x0 x0 0 x0
f x lim
1 1 1
h 0
x0 x0 1 1 x0 2 x0
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Exercícios.
a f x 2 x 2 x bk x 2 x 3 1 c g x
1
L x x x .
x
a) Encontre a derivada
b) Encontrar a equação da recta tangente
c) Constrói o gráfico.
Resolução a)
f 1 lim
x 2 1 12 1 x 2 1 1 1 x 2 1 0 x 2 1 x 1x 1
x 1
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1
f 1 lim x 1 1 1 2
x 1
i. Encontre a derivada
ii. Encontre a equação da recta tangente
iii. Constrói o gráfico.
Resolução
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f 1 lim 1 1 1 3
x 1
y 3x 2
Definição
Para (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 60), “ uma função F (x) para a qual
F ( x) f ( x) para qualquer x do domínio de f é chamada de antiderivada ou primitiva
(integral indefinida) de f (x ) . E escreve-se: f ( x)dx F ( x) c ”.
Entretanto, o sinal chama-se sinal de integração, a função f (x ) denomina-se
integrando, o símbolo dx indica que a antiderivada é calculada em relação a x e o termo
C é a constante de integração.
x2
Exemplo1: Dada a seguinte função: F ( x) x 1 , então ( x 1)dx xc
2
Para (CUAMBE, p. 18), diz que a função F x é uma primitiva da função f x sobre o
seguimento a, b, se em todo o ponto deste seguimento se tiver F x f x .
x3 x3
Exemplo: f x x F x
2
, pois a x 2
3 3
Definição
Regras de integração
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1 n 1
x dx x (n 1) (Integral de uma potencia)
n
3.
n 1
1
4. x 1 dx dx ln( x) x, ( x 0) sen( x)dx cos( x) c
x
1 kx
5. cos( x)dx sen( x)dx c dx c dx k c (integral de uma
x x kx
1 2 1 1
a) f ( x) x 2 x 3 Resposta: x 2 2 x 3 dx x 3 x 2 3 x c
2 2 6
1 1
b) f ( x) x 2 x sen ( x) Resposta: ( x 2 x sen( x)) dx =
x x
1
x ln( x) 2 x cos( x) c
2
1. x
4
4 dx
3a 2 a 2
a da 4 t dt 2 t
sexx cosx dx
2. x dx
x
dx
x 5x sen( x) dx
1
3
1
4 x 2 x dx
x
x x
1º: Introduzir uma variável u para substituir uma expressão em x com objectivo de
simplificar a integral.
3º: Calcula-se a integral resultante e substitui-se u por seu valor em termos de x para
obter a solução.
Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
Exemplo3: Determine a primitiva de: 3 cos 4 x 2 dx seja u 4x
2
=
du du
u 4x 4 du 4dx dx Agora substituindo a variável u na
2 dx 4
3 cosu 4
du 3 3
integral dada teremos:
4 cos(u )du sen(u ) c . Vamos aplicar a 3º
4
3
condição na solução obtida para obtermos em termos de x: sen (4 x ) c.
4 2
Exemplo4: x 3 x 4 5 dx seja u x 4 5 u x 4 5
7 du du
4x3 x 3 dx
dx 4
u
du
7 1 7
u du
1 u8 u8
c
x4 5
c.
8
4 4 4 8 32 32
du du 1
Exemplo4: ( x 1 x 2 )dx seja u 1 x 2 xdx u ( ) u du
2 2 2
1 x c
3 3 3
3
2
u3 2 2
(u
1 1 1u 2u u
2 c
2 2 3 2 3 3 3 3
2
du
xdx du 1 du 1 1
Exemplo5: seja u 1 x 2 xdx 2 du
1 x 2
2 u 2 u 2 u
1 1
ln u c 1 x 2 c
2 2
5 x
1. 7x
dx 34 (2 3x )dx 5 cos( 2 )dx 3sen(ax b)dx
x ln x 5
x 3 5 x 4 3x 2 20 x 3 dx
2
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senx xdx x 2dx
cosxdx ax bdx
dx
2x 3 x
2
3. sen(3x)dx
x 1 3x 1
1
dx
7x 26
3 x 8
dx dxx
Segundo (MUCHANGA e MATE, 2010, p. 69), “ este método é usado para integrar
certos produtos da forma f x g x nos quais um dos factores, g x , digamos, pode ser
Seja Gx uma antiderivada de g x , então: f x g x dx f x Gx f x Gx .
No entretanto, com esta fórmula podemos transformar a integração do produto ( uv ).
Por isso, costumamos dizer que através da formula estamos derivado u e integrando v .
x x dx . Seja u x 2 u 2 x e v x x x .Substituindo na
2
Exemplo2:
2 x
x
x no segundo membro, temos que aplicar de novo a formula para dx escolhendo
Para(CUAMBE, p. 37), uma das funções u , a sua derivada u , e a outra função dv
que se saiba determinar v dv .
Exercícios
x
2 cos xdx x 2 sen x dx ln x dx x dx ( x 4 x 2 1) cosx dx
2 3 x
1.
x cosx dx x dx x 3 5 x dx x
1 senx dx
2x 2
2.
5.1.Integração definida
Introdução
Definição
Para (MACHANGA e MATE, 2010, pp. 72:74), “seja f x uma função contínua no
f x dx
b
intervalo a x b. Então, na qual b é o limite superior de integração.
a
por: A f x dx ”
b
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(2x 2)dx F 2 F 1 . Agora vamos encontrar a primitiva da f x de
2
Resolução:
1
x2
F 2 2 x 2dx 2 2 x x 2 2 x c Substituindo F 2 , na primitiva entrada
2
teremos (2 2 2 2) 4 4 8 c . Agora vamos substituir F 1 na mesma primitiva
encontrada 12 2 1 c 1 2 c 3 c . Pela formula já predefinida da área soba
curva teremos, A F 2 F 1 8 c (3 c) 8 c 3 8 3 5 .
Exemplo: Determine a área da recta y x 2 x 2 . Para este caso, temos que encontrar
os limites de função f recorrendo ao binómio descriminante e a fórmula resolvente.
x2 b 1 12 4(2) 1 1 8 1 9 1 3
Resolução:
x1 2a 2 1 2 2 2
1 3 4 1 3 2
x1 2 e x 2 1 . Encontrando os limites, vamos substituir
2 2 2 2
x
1
nos limites da integral. 2
x 2 dx . Agora vamos encontrar a primitiva que fica:
2
F 1
x3 x2
13 12
2 x c 2 1 c 2 c
1 1 2 3 12 c 7 c
3 2 3 2 3 2 6 6
F 2
23 2 2
2 2
8 4
4c
16 12 24 30 c 5 c
3 2 3 2 6 6
A F 1 F 2
7 37
5 c . Veja que o valor encontrado da área da curva é
6 6
negativa, o que não pode acontecer. (Errado)
Exercícios
3
x2
2.
2 2x 5
dx x 2 cos( x)dx
0
sexxdx
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2
sen x dx 1
x x
4
4.
1 x 0
Referência Bibliográfica
BOLDRINI, Jose Luis e COSTA, Sueli . Rodrigues at all, Álgebra Linear, editora
Harbra - SP, 3ª edição, 1986.
NEVES, Maria Augusta Ferreira, VIEIRA, Maria Teresa Coutinho e ALVES, Alfredo
Gomes, Exercícios de Matemática(12ª ano), Porto editora, (S/A).
Juntos engajados por uma academia melhor dr. Neves Afonso Conjane
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