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Em janeiro deste ano, no eixo Rio-São Paulo, ocorreram manifestações que mobilizaram grandes grupos de
diferentes setores da população. Para começar, os "rolezinhos", promovidos por jovens da periferia, com
intuito declarado de se divertir, de ver e ser visto nos shoppings. A seguir, os "rolezões populares",
organizados por movimentos sociais, para protestar e fazer reivindicações, também diante dos shoppings.
Finalmente, na capital paulista, no aniversário da fundação da cidade, um protesto contra os gastos da Copa,
transformou-se numa batalha campal entre Black Blocs e a Polícia Militar, com os atos de vandalismo sendo
duramente reprimidos. A polícia já agira nos rolezinhos e rolezões. Deacordo com os meios de comunicação,
em todos os casos, exagerou na contenção dos manifestantes, atuando de modo violento e inadequado. Qual
a sua opinião sobre a ação dos policiais? Eles extrapolaram o exercício de suas funções e se excederam? Ou se
viram obrigados a reagir aos vândalos com dureza, recorrendo à violência para manter a ordem pública?
Lembre-se:
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação deve ter no mínimo 20 e no máximo 30 linhas escritas;
Não deixe de dar um titulo.
No aniversário da cidade de São Paulo, manifestação contra a realização da Copa no Brasil começou pacífica,
mas terminou em violência
O preço da civilização
Polícia é fundamental. O primeiro passo para um grupamento humano um pouco mais complexo deixar para
trás a barbárie é reservar ao poder público o monopólio do uso legítimo da violência, ou seja, constituir uma
polícia.
Para chegar à condição de sociedade civilizada, entretanto, isso ainda não basta. É preciso também ser capaz
de controlar essa polícia, já que, excluído o cenário mais catastrófico da guerra de todos contra todos, são as
forças do Estado que se tornam um dos principais focos de violência contra os cidadãos.
Onda incendiária
A depredação de patrimônio público ou privado, a título de protesto contra os mais variados problemas, tem
se transformado numa perigosa e inaceitável rotina no cotidiano nacional.
Se o direito de manifestação e de reunião é assegurado pela Constituição, nem por isso pode ser exercido de
maneira irrestrita. Os atos devem ser pacíficos e, como é óbvio e desnecessário dizer, seus participantes não
são autorizados a praticar crimes de nenhuma natureza.
Alguns manifestantes, todavia, parecem se esquecer das regras básicas de civilidade. Neste sábado, em São
Paulo, um Fusca foi incendiado e terminou destruído. Ainda que o episódio tenha sido acidental, como se
afirma, por pouco não resultou em tragédia, já que cinco pessoas estavam no automóvel.
A piromania, porém, não é nova. Propaga-se, na periferia paulistana, uma onda de incêndios de ônibus
municipais. Até sexta-feira, 21 veículos haviam sido queimados neste mês. O número equivale ao total de
casos registrados no primeiro semestre de 2013.