CAMPUS TATUAPÉ
FISIOTERAPIA
SÃO PAULO
2022
ANDRESSA COSTA MARTINS - F12675-7
CINDY MICHELE PEREIRA DE OLIVEIRA - F077276
ELLEN RODRIGUES PEREIRA - N477AE1
KELEN CRISTINA OLIVEIRA PEREIRA - D126776
LUANA RODRIGUES LIMA - F10HGE1
NATASHA CRISTINA ALMEIDA GONÇALVES - N510CD-5
SÃO PAULO
2022
RESUMO
Esse trabalho tem como objetivo esclarecer sobre a forma correta da utilização
dos modos e modalidades da ventilação mecânica invasiva, como os
parâmetros ajustáveis, monitoração e indicações de cada parâmetro de acordo
com o caso clínico do paciente.
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................5
5. MODALIDADE PSV.........................................................................................9
6. CONCLUSÃO...............................................................................................13
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................14
1. INTRODUÇÃO
5. MODALIDADE PSV
A Ventilação com pressão de suporte (PSV), é um modo onde é controlado a
pressão onde a respiração é iniciada e mantida pelo paciente, onde é um modo
espontâneo de ventilação que assiste ao esforço inspiratório dos pacientes. A
pressão se mantém durante todo o ciclo respiratório, mais o fluxo é variável, no inicio
da inspiração tem um fluxo alto com uma grande oferta de volume, e em seguida se
tornando menor o que 25% do fluxo que foi inicial, fazendo com que a pressão de
suporte se torne um modo assistido de ventilação, com ciclagem a fluxo e controlado
a pressão.
O fluxo é ofertado segundo a demanda do paciente, tendo como característica
ser desacelerado, que terá um reflexo de aproveitamento as diferentes constantes
de enchimento e complacência dos diversos segmentos pulmonares. O VC que é
gerado depende dos níveis de PSV que são pré determinados do esforço muscular
inspiratórios, da resistência mecânica respiratória do paciente, da complacência.
Sendo assim a FR, VC, o fluxo e o tempo inspiratório poderão variar conforme os
parâmetros supra citados, não sendo pré fixados, o que faz com que seja controlado
pelo padrão respiratório do paciente.
A PSV pode ou não ser utilizada com outros modos ventilatórios como o SIMV
e CPAP, onde oferece um conforto e sincronia, reduz o trabalho respiratório do
paciente.
A utilização deste modo pode ajudar o paciente, pois o modo ventilatório
espontâneo é dispensado frequentemente o uso de sedação, facilita o desmame
pois os músculos que estão envolvidos na respiração não percam o trofismo
A indicação para este tipo de modo é feita quando os níveis de pressão são
altos, por volta de 20cmH20. JÁ quando é usado no desmame os níveis de pressão
são baixos menores que 15cmH2O, pois valores menores que este já impõem o
aumento do esforço respiratórios compatíveis com o desmame.
A PSV como modo ventilatório tem os seguintes efeitos fisiológicos
observados : – Melhora do padrão ventilatório e da interação entre o paciente e o
ventilador; – Aumento do volume corrente e diminuição da frequência respiratória; –
Melhora da troca gasosa e da relação ventilação perfusão; – Redução do trabalho
respiratório com menor pressão média nas vias aéreas; – Pequeno risco de
complicações hemodinâmicas.
As desvantagens encontradas com o uso da PSV são: – O mecanismo de
pressão de suporte não é o mesmo para todos os ventiladores; – Dificuldade de
monitoração de parâmetros de mecânica respiratória neste modo espontâneo de
ventilação; – Risco de hipoventilação pulmonar com níveis baixo de pressão de
suporte;
– Variação do volume corrente e volume minuto dependente de alterações da
complacência, resistência ou do quadro clínico do paciente.
5.1 CASOS CLÍNICOS
ASMA
Em crises asmática grave, onde a vida do paciente está em risco, a ventilação
mecânica visa reduzir a hiperinflação alveolar.
Programação do ventilador
Modalidade: PCV ou VCV;
Volume corrente: 6ml/kg peso predito (inicialmente);
Pressão inspiratória máxima: <50cmH2O;
Pressão de platô: < 30cmaH2O;
Auto-PEEP: <15cmH2O;
Frequência respiratória 8-12/min.;
Fluxo: VCV: 60-100ml/min.; PCV: livre; ( é necessário tempo suficiente
para terminar a expiração)
FiO2: é necessária para manter a SpO2 >92%; PaO2 >60mmhg;
PEEP: 3-5cmH2O.
DPOC