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Sistema nervoso periférico: - Ausência de outras doenças que podem

Ilda Maria ser causa.


- Alteração bulbar, de plexo escapular e
Síndromes da unidade motora:
plexo lombosacro (3 locais diferentes).
- Motora é muito mais extensa do que um - Pode haver ELA provável: alteração de
só neurônio motor
primeiro e segundo motor em dois
- Pode ter relação ao corno anterior,
locais e ELA possível: alteração em um
axônio, placa mineral ou músculo.
lugar, além de ELA suspeita: lesão
apenas de segundo.
Esclerose Lateral Amiotró ca: - As alterações de primeiro neurônio são
- Acometimento do corno anterior
mais craniais, ou seja mais nos braços,
- Acomete primeiro e segundo neurônio
e as de segundo são mais caudais, ou
motor
seja, mais nas pernas.
- Acometimentos iniciais: pode ser motor - Esse padrão é importante para
espinhal ou motor bulbar (inicia em
diagnóstico diferencial com estenose de
nervos cranianos).
canal cervical, que faz o contrário.
- O início bulbar pode gerar alteração da
motricidade da língua, disfagia, disfonia,
TTO:
fraqueza cervical. - Riluzol como modi cador do curso de
- O início motor espinhal inicia em
doença
membros superiores ou inferiores - TTO sintomático: dor neuropática,
- A ELA é episódica, não tem muita
sialorreia, espasticidsde, câimbras.
relação a história familiar positiva. - BIPAP para o sono, se insu ciência
respiratória.
Fisiopatologia: - Possível gastrostomia para alimentação
- Inclusões de proteína ubiquitina em
neurônios motores
Polineuropatias:
- Não é doença familiar mas precisa de - Ver o tempo: agudo ou crônico?
certa predisposição genética
- DNA e RNA aberrante e morte neuronal
Guillan Barré:
- O Nadir de sintomas vem em até duas
Clínica:
semanas
- No 1º motor: fraqueza, hiperre exia, - Alteração sensitiva, di culdade de
espasticidade, alterações cognitivas.
andar, pode haver dor nas costas,
- No 2º motor: fraqueza, atro a,
fraqueza.
hipotonia, fasciculação. - Evolui muito rápido: polineuro aguda.
- Disfagia, insu ciência respiratória, - Poliradiculoneuropatia motora e
disartria.
sensitiva.
- Doença in amatória imunomediada que
Diagnóstico:
pode ocorrer trigger infeccioso
- Sintomas de primeiro e segundo
(sintomas surgem após infecção/
neurônio motor.
vacina).

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- Fraqueza bilateral e simétrica em MMII - Maior risco em DM descompensada,
e sintomas sensitivos também mulheres e com alto imc.
simétricos.
- Lesão de 2º neurônio motor, arre exia TTO:
em MMII. - Manejo da dor: pregabalina e duloxetina
- Paralisia bulbar ou facial são a primeira linha. Triciclicos são
- Oftalmoplegia e ataxia sensitiva segunda linha.
- Evitar opioides
Aos exames: - Tratar sintomas autonômicos e
- Liquor com proteína elevada e gastrointestinais e previnir quedas
celularidade normal - Tratar DM é o primeiro lugar.
- Eletroneuromiogra a: neuropatia
sensitiva motora aguda dismielinizante. Neuropatias periféricas crônicas:
- Avaliar sintomas e medicações
TTO: - Pedir HbA1C, Vit B12, função
- Quando tratar? Alteração de marcha tireoidiana e renal.
(di culdade de deambular por 10 - Procurar doenças autoimunes,
metros sozinho), progressão rápida da paraproteinemias e neoplasias.
fraqueza, disfagia severa, disfunção
autonômica, envolvimento respiratória. Doenças de placa mioneural:
- Paciente deve ser mantido em
observação na UTI. Miastenia gravis:
- Tratar com imunoglobulina humana por - Impede a qualidade da sinapse
5 dias, plasmaférese 5 sessões. - Doença autoimune que afeta a
- Corticoide não mostrou resultado em membrana pós sináptica na junção
estudos randomizados. neuromuscular
- Esses pacientes melhoram, só demora - Relacionado aos anticorpos anti ACh,
um pouco para voltar a andar. anti musk, anti LRP4.
- A forma desmielinizantes tem melhor - Esses anticorpos são anti receptor de
prognóstico acetil colina
- Lembrar que o nosso músculo precisa
Diferença das polineuro axonais para de acetil colina para contrair.
polineuro desmielinizantes: - Como para contrações mínimas você
- uma lesão axonal gera muita di culdade precisa ativar poucos receptores os
de recuperar o nervo, pois o axônio é sintomas só vem em situações de maior
quebrado . esforço
- Na lesão desmielinizante só existe - Relação com tumor de timo timoma
lenti cação.
Clínica:
Polineuropatia diabética: - fraqueza muscular que piora com
- Não tem como voltar ao que foi perdido esforço ou ao nal do dia
- É axonal - Ptose, paresia da motricidade ocular,
diplopia
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- Fraqueza bulbar e respiratória em
quadro de crise miastênica.

Avaliação:
- Teste de força pré e pós esforço
- Teste do frio pois ele melhora a doença
momentaneamente
- Teste do inibidor de acetil colinesterase
endovenoso para ver se a fraqueza
melhora
- Exame de anticorpos e
Eletroneuromiogra a.

Clínica positiva ̶ pedir anti recepetor de


acetil colina ou anti musk se positivo
diagnóstico fechado.
Clínica positiva- Eletroneuromiogra a com
alteração sugestiva diagnóstico fechado.
Se nenhum dos dois veio positivo pode
fazer um teste com o inibidor da acetil
colinesterase.
Se a clínica for sugestiva demais pode ser
classi cada como miastenia grave
provável
- Pedir TC para ver timo, devido risco de
timoma

Crise miastênica:
- Piora da fraqueza muscular resultando
em falência respiratória
- Entubação

TTO:
- Piridostigmina/ mestinon inibidores da
acetil colinesterase
- Corticoide/ imunossupressão
- Em caso de exacerbação entubação,
plasmaférese, imunoglobulina.

Quando retirar o timo? Câncer, menos de


50 anos com sintomas generalizados e
antireceptor de acetil colina positivo,
maior de 50 anos avaliar.
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