Você está na página 1de 40

Fenômenos de Transporte

Revisão: P3 N2
Prof: Felipe Corrêa
Fenômenos de Transporte
• Duvidas sobre as da lista
Questões sugeridas
Questão 4 ( Aula nº 22 e nº 23)
segunda questão
Questão 10 (Aula nº 24)
primeira questão
Questão 12 (Aula nº 14)
terceira questão
quarta questão
Questão 14 (Aula nº 13)
Terceira questão
Fenômenos de Transporte

Aplicações da equação de Bernoulli


Forças desenvolvidas pelos fluidos em movimento
Conteúdo da Avaliação de ensino aprendizagem de
P3. 1ª prova de N2

• Equação da Continuidade.
• Equação de Energia.
• Taquicarga e fator de correção.
• Perda de pressão.
• Potência de um escoamento.
• Potência dissipada.
• Potencia da energia cinética.
Conteúdo da Avaliação de ensino aprendizagem de
P3. 1ª prova de N2
• Perda de carga distribuída
• Perda de carga localizada
• Equação Universal de perda de carga
ATENÇÃO!!!!!!! ( fator f)
• Equação de Hazen Williams
• Diâmetro econômico
• Encanamentos equivalentes
diâmetro
Comprimento
Rugosidade
Equação da continuidade

Relaciona a taxa de escoamento a


velocidade média do fluido e a seção.
Sendo que a velocidade de escoamento de
um fluido em qualquer ponto fixo não
muda com o tempo e que esta varia
proporcionalmente com a área disponível
para o seu fluir.
Teorema da conservação de massa

Vetores normais num fluido entrando e nas fronteiras de um


volume de controle
Teorema de Reynolds

𝑽𝑫
𝑹𝒆𝒚 =
𝝑
Fluidos Ideais

“Escoamento ideal ou escoamento sem atrito, é aquele


no qual não existem tensões de cisalhamento atuando
no movimento do fluido”.
Fluidos Ideais
De acordo com a lei de Newton, para um fluido em movimento esta
condição é obtida
Quando a viscosidade do fluido é nula (ou desprezível):

µ=0
ou

Quando os componentes da velocidade do escoamento não mais exibem


variações de grandeza na direção perpendicular ao componente da
velocidade considera
dvx = 0
dy
Compressíveis: ρ→ varia

Incompressíveis: ρ→ é constante
Classificação de escoamento
Quanto à variação no tempo:
– Permanente:
Quando as propriedades em uma dada seção do
escoamento não se alteram com o decorrer do
tempo. Linhas de corrente, trajetórias e linhas de
emissão coincidem;

– Não Permanente:
quando as propriedades do fluido mudam no
decorrer do escoamento;
Classificação de escoamento

• Escoamento em regime permanente


• Escoamento incompressível
• Escoamento de um fluido considerado ideal, ou seja, aquele onde a
viscosidade é considerada nula, ou aquele que não apresenta dissipação de
energia ao longo do escoamento
• Escoamento apresentando distribuição uniforme das propriedades nas
seções
• Escoamento sem presença de máquina hidráulica, ou seja, sem a presença
de um dispositivo que forneça, ou retira energia do fluido
• Escoamento sem troca de calor
Teorema de Bernoulli
Transformação da energia cinética para energia
térmica por efeitos viscosos.
Perda de Carga
Plano inclinado

Plano horizontal
Teorema de Bernoulli
𝟐
Perda de Carga 𝑽
Localizada 𝒉𝒇 = 𝑲
𝟐𝒈
Potencia ativa em um
conjunto motobomba

𝑸 ∙ 𝜸 ∙ 𝑯𝒎𝒕
𝐏𝐎𝐓 =
𝒏
Potencia de bomba hidráulica
𝑸∙𝜸∙𝑯𝒎𝒕
𝐏𝐎𝐓 = =𝑾 𝑯𝒎𝒕 = 𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒎𝒂𝒏𝒐𝒎é𝒕𝒓𝒊𝒄𝒂 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍
𝒏 𝑯𝒎𝒕 = 𝒉𝒈𝒔𝒖çã𝒐 + 𝒉𝒇𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒔𝒖çã𝒐
𝑸 = 𝒎𝟑 /𝒔 + 𝒉𝒈𝒓𝒆𝒄𝒂𝒍𝒒𝒖𝒆 + 𝒉𝒇𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒓𝒆𝒄𝒂𝒍𝒒𝒖𝒆
+𝑷𝒔𝒆𝒓𝒗𝒊ç𝒐
𝜸 = N/m³
𝑯𝒎𝒕 = 𝒎
𝑷𝒐𝒕𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒉𝒊𝒅𝒓á𝒖𝒍𝒊𝒄𝒂
𝒏 = 𝒓𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐 𝒎𝒐𝒕𝒐 − 𝒃𝒐𝒎𝒃𝒂 𝒏=
𝑷𝒐𝒕𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒆𝒍é𝒕𝒓𝒊𝒄𝒂
𝒏 = 𝒂𝒅𝒎𝒆𝒏𝒔𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍
𝐏𝐎𝐓 = 𝐖
Potencia de Bomba Hidráulica

𝑸∙𝜸∙𝑯𝒎𝒕
𝐏𝐎𝐓 = = 𝑪𝑽
𝟕𝟑𝟓,𝟓∙𝒏
𝜸 = N/m³

𝑸∙𝜸∙𝑯𝒎𝒕
𝐏𝐎𝐓 = = 𝑪𝑽
𝟕𝟓∙𝒏
𝜸 = kgf/m³
Bomba Horizontal não afogada
Bomba horizontal afogada
Bomba vertical afogada
Equação Universal de
Perda de Carga

𝟐
𝑳𝑽
𝒉𝒇 = 𝒇
𝟐𝒈𝑫
Fórmulas de Hazen-Williams
1,85
Q
J = 10,65 1,85 4,87
C D
 Escoamento turbulento de transição;
 Líquido: água a 200C, pois não leva em conta o efeito
viscoso;
 Diâmetro:em geral maior ou igual a 4”;
 Origem: experimental com tratamento estatísticos dos
dados;
 Aplicação:redes de distribuição de água, adutoras, sistemas
de recalque.
VELOCIDADE E DIÂMETRO ECONÔMICO

A escolha do diâmetro da tubulação deve levar em consideração os


parâmetros econômicos e a disponibilidade de diâmetros dos tubos
comerciais.

Na escolha do diâmetro, dois fatores são importantes:


O custo da tubulação a ser instalada (custos fixos ou depreciação do
investimento inicial). Este custo aumenta a medida que se escolhe
diâmetros maiores.

O custo operacional do sistema, ou seja, a energia gasta no


bombeamento do fluido diminui com o aumento do diâmetro da
tubulação (custos operacionais).
33
Custo total
$/ano por metro de Custo da
tubulação tubulação

Custo de bombeamento
D ótimo Diâmetro

Figura: Determinação do diâmetro ótimo

A soma dos custos fixos mais os operacionais apresenta um


valor mínimo que é denominado diâmetro econômico, aquele
que minimiza os custos totais de uma tubulação.
34
Obtenção do diâmetro econômico através da velocidade
econômica

Usa-se a velocidade aconselhada para um dado regime de escoamento,


considerando a viscosidade ou a densidade. Com essa velocidade
calcula-se o diâmetro.

Este método se baseia no fato de que as velocidades de fluidos que


escoam em tubos com diâmetros econômicos, estão dentro de uma estreita
faixa de valores.

Esses valores de velocidade variam em função da densidade, quando o


escoamento é turbulento e da viscosidade, quando o regime é laminar.

35
Tabela: Valores de velocidade econômica para tubos com diâmetro igual ou
inferior a 4 polegadas.
óleo Líquido viscoso
Escoamento Laminar

μ (cP) 10 100 1000


v (m/s) 1 0,3 - 0,8 0,1 - 0,24

água
Escoamento Turbulento

 (kg/m3 ) 0,12 1,2 12 800 1200


v (m/s) 12,5 - 15,5 5,5 - 7,7 3,2 - 4,0 1,6 - 2,0 0,79 - 1,0

36
Escolhida a velocidade aconselhável através da tabela anterior, para um fluido
de densidade ou viscosidade conhecidas, o diâmetro econômico será obtido
pela expressão:

4Qm 4QV
Deco = =
veco veco

Após o cálculo do diâmetro econômico, se consulta o catálogo de tubulações


para determinar a dimensão real do tubo. O diâmetro escolhido corresponde a
um dos diâmetros-padrão e gera a velocidade efetiva.

37
Regra prática para a determinação do diâmetro ótimo (válido para linhas de
recalque):

A partir do diâmetro econômico calculado, procura-se em tabelas de


tubulações comerciais o valor do diâmetro interno mais próximo.
No caso das linhas de recalque, pode-se escolher o valor do diâmetro
interno igual ou inferior ao diâmetro econômico.
No caso de linhas de sucção devemos usar outro critério, pois a perda
de carga na sucção é crítica e precisamos escolher diâmetros maiores
que o diâmetro econômico. E, também, linhas de comprimento com o
menor comprimento possível.

38
Outros métodos de determinação
Equação de Bresse

𝑫=𝑲 𝑸

NBR 5626
𝟒
𝑫 = 𝟏, 𝟑 ∙ 𝒕 ∙ 𝑸

𝐄𝐪𝐮𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐅𝐨𝐫𝐜𝐡𝐞𝐢𝐦𝐞𝐫
𝟒
𝑫 = 𝟏, 𝟒𝟔 𝒕 ∙ 𝑸
Muito
Obrigado

Prof. Dr. Felipe Corrêa

Você também pode gostar