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Destilação e Fracionamento do petróleo

O petróleo, logo após ser extraído da natureza, é transportado para as refinarias


e começa a sofrer um processo denominado de destilação fracionada, que
através de aquecimento em tanques apropriados dá origem a vários
subprodutos, sendo eles:

 Gás de petróleo (dá origem ao gás de cozinha)


 Gasolina (usada como combustível de motores automotivo)
 Querosene (combustível próprio para aviões)
 Diesel (é o combustível de ônibus, caminhões, tratores.
 Lubrificante (aplicado em máquinas e peças para aumentar a vida útil
desses equipamentos
 Óleo (também chamado de óleo combustível, é ele o responsável pela
movimentação de navios)
 Asfalto (este é o último produto a ser fracionado, e apresenta aspecto
denso, é usado na pavimentação de ruas e estradas)

Seus derivados são:


hidrocarbonetos (compostos por átomos de carbono e hidrogênio), sendo os
mais leves formados por pequenas moléculas, como, por exemplo, o etano
(C2H6), e os mais pesados contendo até 70 átomos de carbono. A destilação
acontece justamente por essa diferença de tamanho das moléculas, quanto
menor a molécula de hidrocarboneto, menor é a sua densidade e temperatura
de evaporação.
COMO FUNCIONA?
No refino de petróleo, o óleo cru passa por um tratamento para retirar
impurezas antes de entrar em uma coluna de metal, sendo aquecido em uma
caldeira até uma temperatura em que vaporiza e sobe através da coluna. Ao
resfriar, seus derivados são retirados em um processo chamado de destilação
fracionada. A destilação fracionada ocorre em larga escala no downstream da
indústria de petróleo, abaixo podemos ver onde acontece esse processo
Nas refinarias, o petróleo chega transportado das fontes de produção, sejam
terrestres ou marítimas, onde primeiramente se realiza o processo químico
de limpeza e refino do óleo cru ou bruto extraído dos poços de petróleo. No
processo da destilação fracionada atmosférica ou a vácuo, a separação dos
derivados ocorre em estágios. Os hidrocarbonetos vaporizados do petróleo
voltam ao estado líquido conforme se resfriam em diferentes níveis dentro
da torre de destilação. Em cada nível há um recipiente que coleta um
determinado subproduto do petróleo. Por exemplo, a 250°C existe uma
bandeja que recolhe o líquido condensado naquele estágio, que no caso é o
óleo diesel.

A destilação industrial é tipicamente realizada em grandes colunas cilíndricas


verticais conhecidas como torres de destilação ou colunas de destilação com
diâmetros que variam de cerca de 65 centímetros a 16 metros e alturas que
variam de cerca de 6 metros a 90 metros ou mais, dependendo da
capacidade do “trem” de refino – isto é, cada coluna de destilação e a
tubulação de transporte associada.

A coluna de destilação é composta por estágios de equilíbrio com a


finalidade de obter produtos mais ricos em determinados componentes de
uma mistura. Nesses estágios, onde se encontram pratos (bandejas)
perfurados, uma corrente de vapor cruza com uma corrente de refluxo de
líquidos em ambientes de alta pressão conhecidos como anéis, trocando
calor e massa no processo. O refluxo na coluna de destilação refere-se à
porção do produto líquido suspenso condensado na torre de destilação ou o
fracionamento que é retornado para a parte superior da torre e escorre torre
abaixo contra o fluxo dos hidrocarbonetos vaporizados.

Como na destilação de petróleo bruto a alimentação do processo tem uma


composição diversificada, as saídas de líquidos em intervalos dentro da
coluna permitem a retirada de diferentes frações ou produtos com
diferentes pontos de ebulição ou intervalos de ebulição. Os produtos mais
leves (aqueles com menos hidrocarbonetos por molécula e o ponto de
ebulição mais baixo) saem do topo das colunas, às vezes como gases, e os
produtos mais pesados (aqueles com mais hidrocarbonetos por molécula e o
ponto de ebulição mais alto) saem da parte inferior da coluna, às vezes quase
sólidos que são frequentemente chamados de resíduos.

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