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Aluno: Douglas Henrique Alves

3° ano: A

Trabalho De Matemática

Função Composta

Função composta é a aplicação de uma função em outra função,


conhecida também como função de função. Dada a função f: A → B
e g: B → C, a função composta de f com g pode ser presentada
por fog: A → C, que nada mais é que a composição f(g(x)).
Como calcular a função composta
Para encontrar a lei de formação da função composta fog(x),  basta
lembrar que fog = f(g(x)). Sendo assim, substitui-se as variáveis da
função f  pela lei de formação da função g(x).

Exemplo:

Dadas as funções de f  e g R → R, com lei de formação f(x) = 2x + 3 e g(x) = x²


+ 5x – 4, encontre:

a) fog(x)

b) gof(x)

Resolução:

a) Para encontrar fog(x), substituiremos a variável de f(x) pela lei de


formação de g(x), então encontraremos f(g(x)).
Sabemos que:

f(x) = 2x + 3 e g(x) = x² + 5x – 4

f(g(x)) = 2(x² + 5x – 4) + 3

Aplicaremos a propriedade distributiva para eliminar os parênteses:

f(g(x)) = 2x² + 10x – 8 + 3

Então, temos que:

f(g(x)) = 2x² + 10x – 5

Função Par

Uma função é par quando f(-x) = f(x). Isto significa que o valor assumido pela
função nos pontos x e -x são iguais. Desta forma, podemos dizer que a função
assume valores iguais para valores de x simétricos.

Exemplo
Função f:R→R definida por 

X
f(x) y

-3 3

0 0

3 3

Verificamos que f(-3) = f(3) = 3, de forma que a função é par e seu gráfico é
simétrico em relação ao eixo y.
Função Ímpar

Uma função é ímpar quando f(-x) = -f(x). Isto significa que os valores
assumidos pela função serão simétricos tanto em relação ao eixo x,
quanto em relação ao eixo y.

Exemplo
Função f:R→R definida por  .

x f(x) y

-1 -1

0 0

1 1

Verificamos que f(-1) = -f(1) = -1, portanto a função é ímpar e seu gráfico
é simétrico em relação à origem.

Função Injetora

Nos estudos das funções, uma função pode ser classifica como função


injetora. Uma função f: A → B é classificada como injetora quando
dados quaisquer dois elementos distintos pertencentes ao domínio.
Esses elementos sempre vão possuir imagens diferentes no
contradomínio, ou seja, dados quaisquer
elementos a e b  pertencentes ao conjunto A, com a  ≠ b, então,
f(a) ≠ f(b).
Nem todas as funções são injetoras, e, para verificar se uma função é
injetora ou não, é de grande importância analisar comportamento
da função para o domínio e o contradomínio determinados, pois
analisar somente a lei de formação da função não é o suficiente para
conseguir verificar se a função é ou não injetora. Ser uma função
injetora é um caso especial de função, pois as funções injetoras
possuem propriedades específicas a elas.

Como Calcular função Injetora

Exemplo 1:

Dada a função f: R → R com a lei de formação f(x) = 3x, verifique se ela


é injetora.

Primeiro analisamos o domínio e o contradomínio, que, nesse caso,


são o conjunto dos números reais. Analisando a lei de formação,
podemos ver que ela pega um número real e gera como imagem o
triplo dele. Então, se x1 ≠ x2 nessa função, sabemos que:

f(x1) = 3x1

f(x2) = 3x2

Então, temos que:

f(x1) ≠ f(x2)

Como são dois números distintos, o triplo deles também o será.


Então, para quaisquer dois elementos do domínio, a imagem será
sempre distinta, o que faz com que essa função seja injetora.
Exemplo 2:

Dada a função f: R → R com lei de formação f(x) = x², verifique se ela é


injetora.

Nesse caso, para o domínio e o contradomínio no conjunto dos


números reais, a função não é injetora, pois, dado um número a e o
seu oposto, ou seja, -a, sabemos que:

f(a) = a²

f(-a) = (-a)²  = a²

Então, para dois números distintos, a imagem pode ser a mesma, por
exemplo, vejamos f(3) e f(-3):

f(3) = 3² = 9

f(-3) = (-3)² = 9

Note que f(3) = f(-3) possui mesma imagem com 3 ≠ -3, então, essa


função não é injetora para esse espaço amostral.

Função Bijetora

Também chamada de bijeção ou função bijetiva,


uma função bijetora é aquela que é injetora e sobrejetora ao mesmo
tempo. Por ser injetora, elementos distintos do domínio possuem
imagens distintas no contradomínio. Dessa maneira, é correto afirmar
que uma função bijetora apresenta a propriedade a seguir:

f ↔ (x' ≠ x'' → f(x') ≠ f(x'')), para todo x' e x'' pertencentes ao domínio
de f.
Exemplos de função Bijetora

1) y = x3, com x pertencente aos números reais.

Essa função é bijetora porque, qualquer que seja o elemento x, não


existirão dois elementos distintos na imagem relacionados a ele e,
além disso, a imagem é igual ao contradomínio.

2) y = x, com x pertencente aos números reais.

Observe que o domínio dessa função é o conjunto


dos números reais. Perceba também que ela relaciona um número a
ele mesmo. Por exemplo, se x = 1, y também é igual a 1. Dessa
maneira, elementos diferentes no domínio possuem imagens
diferentes no contradomínio. Além disso, o contradomínio é igual à
imagem, pois ambos são o conjunto dos números reais. Sendo assim,
essa função é bijetora.

Função Sobejetora

A função sobrejetora é um caso particular de função. Denomina-se


função a relação entre dois conjuntos na qual o domínio (primeiro
conjunto) sempre possui um correspondente no contradomínio
(segundo conjunto). Uma função é classificada como sobrejetora
quando o conjunto imagem é igual ao contradomínio da função, o
que significa que todos os elementos do contradomínio estão
relacionados a um elemento do domínio.

Exemplo de Função Sobejetora


Exemplo 1:

Sendo f: A → B

Diagrama de uma função sobrejetora.


Note que todos os elementos de B são imagens de um elemento no
conjunto A. Logo, o contradomínio é igual à imagem da função.

Exemplo 2:

As funções polinomiais do 1º grau, conhecidas também como funções


afins, com domínio e contradomínio no conjunto dos números reais,
são sempre funções sobrejetoras, pois a imagem da função é também
igual ao conjunto dos números reais.

Considerando a função afim com lei de formação f(x) = 2x + 1, sabe-se


que para qualquer número real y existirá um valor de x tal que f(x) = y.

Função Inversa

A função inversa   é um tipo de função bijetora, ou seja, ela é sobrejetora e


injetora em simultâneo.

Recebe esse nome, pois a partir de uma função, é possível inverter os


elementos correspondentes, de modo a escrever outra.

Se uma função   leva os elementos de seu domínio A ao seu contradomínio B,


a função inversa   faz o caminho de volta, retornando os elementos de B
para A.
Seja a função   de domínio A e contradomínio B:

Sua função inversa   de domínio B e contradomínio A, é:

Dada uma função bijetora f: A → B com domínio A e contradomínio B, ela


apresenta a função inversa f-1: B → A, com domínio B e contradomínio A.

Exemplo

Dadas as funções: A = {-2, -1, 0, 1, 2} e B = {-16, -2, 0, 2, 16} observe a imagem


abaixo:

Assim, podemos compreender que o domínio de f corresponde a imagem de f -1.


Já a imagem de f é igual ao domínio de f-1.

Método Para escrever a Função Inversa

Para escrever a fórmula da função inversa de uma função bijetora, precisamos


lembrar que .

1º passo: na função bijetora, substituir f(x) por y;

2º passo: onde tem x troca-se por y e, onde tem y troca-se por x;

3º passo: isola-se o y de um lado da igualdade;

4º passo: reescreve-se a função, substituindo y por  .


Exemplo
Escrever a função inversa da função bijetora f(x) = 9x.
1º passo: y = 9x

2º passo: x = 9y

3º passo:

4º passo:

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