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E-BOOK

DRY NEEDLING
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DEFINIÇÃO
Dry Needling é uma intervenção qualificada, que usa uma
fina gulha filiforme, para penetrar a pele e desativar os
pontos gatilho miofasciais subjacentes (TRP), músculos e
tecidos conjuntivos para o tratamento da dor neuro
musculoesquelética e comprometimento do movimento;

Também conhecida como agulhamento a seco ;

́ écnica invasiva ,e, por isto necessita ter atenção


T
aos cuidados de biossegurança;

É uma técnica usada para tratar disfunções


musculoesqueléticas, fáscia e tecido conjuntivo,
diminuindo a entrada nociceptiva periférica persistente e
reduz ou restabelece a estrutura corporal e a função,
levando a uma melhor atividade e participação;
Baseada na compreensão moderna da anatomia humana e
fisiopatologia;

Amplamente praticado por profissionais de saúde


condicionalmente treinados, incluindo médicos,
quiropraxistas e fisioterapeutas;
HISTÓRIA

Oriunda da Acupuntura, é estritamente baseado em


princípios e pesquisa da medicina ocidental ;

É uma adaptação moderna da Acupuntura Tradicional;

Desenvolvido pela primeira vez na década de 1940 por


Janet Travell,

EVOLUÇÃO

1940 ,Janet Travell, considerada a mãe DN, relata a


terapia;

1947 Primeiros estudos científicos utilizavam


agulhas hipodérmicas ;

1979, Lewits, foi publicado o 1o estudo sobre “


agulhamento a seco” usando agulhas de
acupuntura na prática do DN;
Descobriu-se que DN produzia analgesia imediata e
completa do ponto doloroso sem hiperestesia para
pacientes com dor miofascial,sendo o princípio
terapêutico oriundo da estimulação mecânica;

1980, Gun, relatou em novo estudo científico que as


técnicas foram inspiradas pela Acupuntura Tradicional e
que a ‘Agulha Seca’ teve poderosos efeitos terapêuticos
para pacientes com dor lombar crônica nas costas;

2000 crescimento do interesse por parte dos profissionais


de saúde, especialmente fisioterapeutas, após começarem
a reconhecer os efeitos benéficos do DN na dor.

Atualmente é muito praticado por profissionais da saúde


em todo o mundo;

SISTEMA MUSCULAR: CONSIDERAÇÕES GERAIS

Parte ativa do sistema locomotor


Responsável pelas ações : contração e relaxamento;
Composto por fibras, tendões e tecido conjuntivo;
40% do peso corporal;
Quanto maior o número de fibras, mais potente se
torna o músculo;
Responsável pelas ações : contração e
relaxamento;
O corpo humano é composto de 600 a 657
músculos.

Ventre muscular

Tendão
Aponeurose (tendão laminar)
Fáscia Muscular
Septos intermusculares

Parte carnosa do músculo e responsável pela contração”.

Todos os músculos são formados por numerosas fibras


musculares;
Cada fibra muscular é formada por unidade menores (
subunidades) denominadas de miofribilas;
Cada miofibrila, contém dispostas lado a lado, cerca de
1.500
filamentos de miosina e cerca de 3. 000 filamentos de
actina.
SISTEMA MUSCULAR: CONSIDERAÇÕES GERAIS
Ventre muscular
Tendão

Aponeurose (tendão laminar)


Fáscia Muscular
Septos intermusculares

“São as extremidades dos músculos. O tendão é uma fita ou


cordão fibroso, formado por tecido conjuntivo, no qual os
músculos se inserem nos ossos e em outros órgãos.”
Podem ser classificados em fusiformes ou

Aponeurose (tendão laminar)


Fáscia Muscular
Septos intermusculares

Membrana de tecido conjuntivo denso, que envolve grupos


musculares, apresentando-se em forma de lâmina ou
leque.
Fáscia Muscular

Septos intermusculares

Tecido conjuntivo fibroso, que recobre músculos e tendões,


aumentando sua resistência e permitindo que a sua
contração seja mais eficiente.” Possui aparência bem
similar a uma teia de aranha, sendo um tecido que não se
interrompe.
Representa 70% dos tecidos humanos;
Consiste em superficial e profunda.
Função da fáscia:

Conectar as estruturas;
Sustentar as estruturas;
Proteção;
Favorece a movimentação sobre as estruturas
proporcionando estabilidade e contorno.

SISTEMA MUSCULAR: CONSIDERAÇÕES GERAIS

Ventre muscular
Tendão
Fibras
Aponeurose (tendão laminar)
Fáscia Muscular
Septos intermusculares

“São projeções profundas da fáscia muscular que


separam nas membranas os diversos grupos musculares.”
DOR:

É uma experiência sensorial e emocional desagradável que


está associada a lesões reais ou potenciais;

A dor é sempre subjetiva;

A expressão da dor não somente varia de um indivíduo


para o outro, mas também varia de acordo com as
diferentes culturas.

DOR MIOFASCIAL:

É um distúrbio no qual a pressão sobre os pontos sensíveis


( TG) ou ( PG) dos músculos causam dor em partes do corpo
aparentemente não relacionadas
PONTOS GATILHOS:

São caracterizados por um ponto hiperirritável, localizado


em uma banda tensa de um músculo, ou fáscia muscular
associado à dor local e/ou referida;

São áreas sensíveis ao toque ou pressão;

Também chamados de Trigger Points;

Associados às manifestações clínicas da DM e fonte de


sensibilização periférica e central;

Associados à fraqueza muscular, à irritabilidade local, ao


desequilíbrio muscular e à incoordenação motora no
músculo afetado e nos grupos sinérgicos a ele;

PONTOS GATILHOS: CAUSAS

Podem surgir em detrimentos dos fatores abaixo


relacionados:
Lesão Muscular;
Fraqueza Muscular;
Estresse físico;
Estresse psicológico;
Má postura;
Alterações climáticas;
Patologias.

PONTO ASHI:

É o ponto doloroso à palpação;

A acupuntura tendino-muscular em estilo chinês depende da


palpação cuidadosa dos pontos “ ASHI”

Correspondem aos ( PG)

PONTOS DE DOR MIOFASCIAL: COMO INVESTIGAR?

A principal forma de avaliação para a investigação dos


Pontos Gatilhos ou ASHI é através da técnica da palpação
com pressão positiva!
Após a identificação, os PGM podem ser classificados em
três subtipos:

Ativo = Doloroso;
Latentes = Dor somente quando estimulado;
Satélites = resultado de PG primários (latente
ou ativo) presentes por longos períodos de
tempo.

PONTOS DE DOR MIOFASCIAL: COMO INVESTIGAR?


Realizar a palpação com pressão negativa;
Utiliza-se a ventosa para se fazer a investigação;
Pressão de sucção média para não machucar o tecido
que estará sendo avaliado;
Pressão de sucção de 01 no máximo 02 sucções ( com
restrição);
Fazer uso de óleo ou creme para favorecer o
deslizamento durante a investigação;

Deve-se passar a ventosa deslizante no trajeto do


feixe muscular , e, se houver necessidade de se fazer
nova investigação. Deverá proceder com nova
sucção;
O paciente relatará a dor com maior intensidade,
quando estiver precisamente sobre o ponto
doloroso.
MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A TÉCNICA:

Álcool

Necessário para realizar a promoção da limpeza da região na


qual a técnica será aplicada;
Função de desinfetar a região e reduzir o número de microbiotas;
IMPORTANTE:
A pele deve ser desinfetada com álcool a 70% antes da
inserção das agulhas;

As mãos também devem ser higienizadas e posteriormente


colocadas luvas.

Luvas

EPI extremamente importante para garantir aa eficácia da


técnica e minimizar o risco de infecções;

IMPORTANTE:

As mãos também devem ser higienizadas e posteriormente


colocadas luvas;

Após a colocação das luvas podemos também higienizá-las


com alcool 70% antes de iniciar o procedimento.
Agulhas
Agulhas

Possuem tamanho variado;


São feitas de aço cirúrgico, inoxidável e de uso único;
Descartáveis e sua reutilização é proibida por lei;
Vendidas em pacote de 10 Unidades ou em caixas;
As agulhas podem ser pequenas ou longas;
Tamanho mais usado é a de 0,25X30mm ou de
0,25X40mm;
É aconselhável utilizar o tubo guia para facilitar a
aplicação;
O tamanho é escolhido a depender do tecido alvo e
técnicas específicas

PONTA : Região que perfura o paciente

CORPO: Região que penetra no corpo

CABO: Região aonde o terapeuta


coloca as mãos
Caixa coletora para perfurocortante

Caixas coletoras devem estar devidamente


montadas ;
Devem estar devidamente identificadas;
Devem ser devidamente lacradas após o uso;
O descarte do material deverá seguir as
exigências das normas dos órgãos
fiscalizadores;
BIOSSEGURANÇA:
A partir da etimologia, temos a “segurança da vida”.

“A biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a


prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes
às atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços,
visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do
meio ambiente e a qualidade dos resultados”.

NR 32 – as regras em relação à segurança e à saúde do


trabalhador.
Pontua uma série de práticas que devem ser adotadas em
situações que há ou pode haver riscos à saúde, dentre eles:
Riscos biológicos
Riscos químicos
Radiações ionizantes
Resíduos
Das condições de conforto por
ocasião das refeições
Lavanderias
Da limpeza e conservação
Da manutenção de máquinas e
equipamentos
INTRODUÇÃO À TÉCNICA: METODOLOGIA

Avaliação

Avalie o tecido realizando um pequeno estiramento com


uma posição de alongamento;

Palpação

Faça uma palpação da área , exercendo uma pressão


positiva, de aproximadamente 2 kg e marque a região
dolorida;
Limpe a área com álcool 70%

O algodão ou gaze , embebido em álcool, deve ser passado em


sentido unidirecional ( evitando arrasto de vai e vem);
Posicionamento do tubo guia e introdução da agulha no
ponto doloroso

O tubo guia é posicionado com a mão não dominante,e, com


a mão dominante você baterá na agulha para introduzí - la.

A primeira penetração acontece em torno de 5mm ( o que já


é suficiente para a agulha entrar estabilizada)

Fazer uma pinça ou prega com os dedos ( indicadores e


polegar) e introduzir mais uns 5mm.

IMPORTANTE: Não se faz necessário introduzir toda a agulha!

TEMPO & FREQUÊNCIA

A agulha deve permanecer , in situ, por um período de até 20


minutos na primeira sessão, e, este tempo deverá ser
acompanhado e controlado conforme resposta do paciente:

30 segundos respostas rápidas;


3 minutos respostas médias;
20 minutos respostas baixas.
A frequência irá depender de cada caso clínico, mas,
obtemos bons resultados com:

2 a 3 sessões para casos agudos ;


3 a 5 sessões para casos crônicos .

Estimulação:
A estimulação dar-se-á através:

Estímulo mecânico: girando as agulhas ( rotação) ou


movimentando intermitentemente ( pistonagem);

Usando corrente elétricas: ( TENS);


Aumentando o número de agulhas: sempre mantendo a
distância de 2cm entre as agulhas.

Rotação ( sentido horário e


anti-horário)

(Pistonagem) Eletroestimulação
INTRODUÇÃO À TÉCNICA: EFEITOS FISIOLÓGICOS

Aumenta a permeabilidade vascular;


Aumenta a oferta de ATP aeróbio;
Aumenta o aporte de oxigênio;

Promove o desatracamento dos miofilamentos de


actina e miosina presentes nas fibras musculares (
desinibição dos PGM);

Redução da concentração das substâncias


algogênicas,
Redução da ativação dos nociceptores;

Estimula a liberação de encefalina que bloqueia a


transmissão da dor.
Indicações e Contraindicações

Redução da dor;
Pontos Gatilhos;
Redução da tensão muscular,
Melhoria da coordenação e do comprimento muscular,
Restabelecimento da mobilidade;
Restabelecimento da funcionalidade do membro ou
músculo afetado.
Contraindicações:

Fobia à agulha;
Linfedema,
Urgências médicas,
Histórico de reação anormal a procedimentos anestésicos
Estados de inconsciência ou confusão mental;
Ferimentos no local da aplicação.

Contraindicações Relativas:

Terapia com anticoagulante,


Distúrbios vasculares,
Epilepsia,
Alergia ao metal da agulha, Gravidez
Crianças
Preparação Técnica

Materiais necessários
Insumos essenciais para a realização da técnica.

Palpação Positiva e Negativa

A mais utilizada, na prática clínica, é a pressão


positiva!
Mas, também poderemos utilizar a pressão negativa
, através do uso de ventosas!

Importante: Na pressão negativa não esquecer de usar


óleo ou creme para promover um melhor deslizamento
da ventosa!

Prática Antissepsia Local

Antissepsia é o processo que visa reduzir ou inibir o


crescimento de microrganismos na pele ou nas mucosas. Os
produtos usados para fazer a antissepsia são chamados de
antissépticos.
Prática Agulhamento

Identificando as partes da Agulha;


Tempo de aplicação
Metodologia Agulhamento

Tipos de Estímulos com a Agulha


Rotacionais;
Pistonagem;
Aumento do número de agulhas;
TENS

Importante: Antes da aplicação das agulhas, promover a


higienização e antissepsia local com álcool 70%.
Prática Membros Superiores
Músculo ECOM
Agulhamento:
Perpendicular ( método tradicional);
Antero-posterior ( faça uma pinça ou prega)

Músculo Frontal
Agulhamento: Oblíquo ( Sentido: Crânio - Caudal)

Músculo Subclávio
Agulhamento: Perpendicular ( método tradicional);

Músculo Deltóide
Agulhamento: Perpendicular ( método tradicional);
Músculo Tríceps Braquial

Agulhamento:
Perpendicular ( método tradicional) ou Oblíquo (
Proximal - Distal)

Prática Tronco

Músculo Reto Abdominal


Agulhamento:
Perpendicular ( método tradicional);
Oblíquo ( Céfalo - caudal.)

Músculo Trapézio
Agulhamento:
 Perpendicular ( método tradicional);
 Oblíquo ( Médio-lateral)
Prática Membros Inferiores

Músculo Tensor da Fáscia Lata


Agulhamento:
Perpendicular ( método tradicional)
Oblíquo ( Proximal – Distal)

Músculo Gastrocnêmio
Agulhamento:
Perpendicular ( método tradicional);

Músculo solear
Agulhamento:
Perpendicular ( método tradicional);
Oblíquo ( Latero-medial)
Músculo Fibular Curto e Longo
Agulhamento:
Perpendicular ( método tradicional);
Oblíquo ( Proximal - Distal)

Músculo Plantar
Agulhamento:
Perpendicular ( método tradicional);

OBRIGADA
E-book oferecido pelo
Centro Educacional Sete de Setembro
em parceria com o Professora Andreia
Rodrigues para o curso de "Dry Needling".

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