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Nordine Baraca
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo-Delgado
2022
.
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i
Nordine Baraca
____ _________________________
Introdução
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo-Delgado
2022
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INTRODUCAO
Introducao
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EP - Estágio pedagógico;
UR Universidade Rovuma;
PT - Professores Tutores;
EE - Estudantes Estagiários.
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Declaração
Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do
meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
Montepuez, ___/___/2022
_________________________________
Nordine Baraca
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Dedicatória
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Agradecimentos
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Resumo
Abstract
The present monograph has as its theme: Strategies for the development of the pedagogical internship
in geography in the context of COVID-19: Case of the 9th Class at Dom Bosco Secondary School
20192022. With the following general objective, which is to know the strategies used in the time of
COVID-19 for the implementation of the Pedagogical Geography Internship at Eschol Secondary
Dom Bosco and regarding the specific objectives: Identify actions of the supervisor and the tutor
during the pedagogical internship at the time of COVI-19, Discuss the lack of technologies by teachers
and students and raise psychological aspects that affect them and Propose strategies found by teachers,
on how to work the contents remotely, for the development of the pedagogical internship in the time of
COVID-19 . Because of the scenario that affected the education sector, the following question arises:
The Pedagogical Internship is a curricular task, which articulates theory and practice that brings
together the psycho-pedagogical and didactic aspects so that the student is prepared for the
professional life. And as for the hypotheses: H1 the implementation of the hybrid system, restructuring
of classes, use of masks, hand washing, use of posters, and social distancing. H2: Elaboration of
supporting texts, use of ICTs, formation of explanation groups. H3: The pandemic has left more than
sequels in Mozambican education, delays in learning and the increase in educational inequalities
resulting from the long period of closed schools. H4: The routine of going to and from school was part
of the daily life of the vast majority of children, adolescents and adults who, in an unexpected way,
saw the scenario change.
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Desde o ano de 1960, já existiam infecções causadas pelo coronavírus, existindo, assim,
sete principais tipos, os quais são: HCoV-229E, HCoV-OC43, HCoV- NL63, HCoV-HKU1,
SARS-COV (que causam síndrome respiratória aguda grave), MERS-COV (causadora da
síndrome respiratória do Oriente Médio) e o, mais recente, o novo coronavírus (que, no início,
foi, temporariamente, nomeado 2019-nCoV e, em 11 de Fevereiro de 2020, recebeu o nome
de SARS-CoV-2). Esse novo coronavírus é o responsável por causar a doença COVID-19
(Chen; Liu; Guo, 2020). Em 2019, se iniciou a epidemia de COVID-19 em Wuhan, na China,
o que levou as comunidades a tomarem alerta, pois uma possível pandemia poderia ser
iniciada.
Como é sabido que em 2019, se iniciou a epidemia de COVID-19 em Wuhan, na China, o que
levou as comunidades a tomarem alerta, pois uma possível pandemia poderia ser iniciada.
Logo após os estudos, a chamada doença COVID 19 teve o seu agente etiológico
classificado como SARS-COV-2 (vírus), pelo comité internacional de taxonomia de vírus. O
vírus foi registado em mais de 180 países ao redor do mundo e, devido ao grande crescimento
de contaminação pela doença, as autoridades governamentais adoptaram diversas estratégias,
para, assim, tentar reduzir o ritmo da progressão da doença. Em Moçambique a Covid-19 faz
se sentir no princípio de 2020 e, no mês de Março o presidente da república declara Estado de
Emergência, encerrando-se assim as escolas. A crise económica e sanitária que foi provocada
em consequência da pandemia da COVID-19 no cenário em Moçambique é um espelho na
queda da economia, que gira em torno da decadência de empregos, pois esses ficam cada vez
mais escassos, gerando uma diminuição significativa na renda das famílias, sendo esta maior
entre a população mais carente, isso se explica principalmente pela necessidade em adoptar o
isolamento social, o que implicou, no fechamento do comércio gerando desemprego, porém o
isolamento é a melhor alternativa para impedir o avanço da epidemia (Molina et al., 2020). A
fragilidade social e económica que afecta Moçambique foi demasiadamente evidenciada após
a pandemia da COVID-19 que trouxe como consequência a necessidade do isolamento social
(Ribeiro et al., 2020; Gulo, 2020). Conforme aponta Pires (2020), diante das complexidades
em manter o isolamento social, por motivos como: desemprego falta de renda, pouco acesso à
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No início da pandemia, não havia nenhum estudo sobre defesas imunológicas para o vírus,
como vacinas ou medicamentos, porém, no actual momento, surgiram vacinas o que pode
amenizar a transmissão do vírus. Afinal os números são cada vez mais altos e o crescente
número de infectados tomou proporções preocupantes e por esse motivo, houve uma
exigência para que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretasse estado de pandemia.
A transmissão desse vírus acontece de pessoa para pessoa por meio de gotículas de saliva,
espirro, tosse, catarro, contacto pela boca, nariz ou olhos, ou, até mesmo, por meio de
objectos e superfícies contaminadas. Em algumas pessoas, o vírus se mostra de forma
assintomática, outros com sintomas leves, e em outros casos, com sintomas mais agravados.
Vale destacar que 80% dos casos apresentam infecções respiratórias e pneumonias mais leves
e acometem pessoas idosas e portadoras de doenças crónicas, o que requer cuidado mais
intensivo, hospitalização e uso de ventiladores mecânicos.
Algumas escolas não receberam os estudantes estagiários para a assistência das aulas de
geografia. Justifica-se pela grande proporção que a pandemia provocada pelo vírus SARS-
COV-2 tomou e os impactos causados na sociedade, a exemplo dos relacionados à saúde,
economia e, no presente estudo, em especial, com foco na educação, impossibilitando a
realização de actividades essenciais para o desenvolvimento do indivíduo. Hipóteses: H1: A
implementação do sistema híbrido, reestruturação das turmas, uso das mascaras, lavagem das
mãos, uso de cartaz, e o distanciamento social. H2: Elaboração de textos de apoios, uso de
TICs, formação de grupos de explicação. H3: A pandemia vem deixando mais do que
sequelas na educação moçambicana, os atrasos no aprendizado e o aumento das desigualdades
educacionais decorrentes do longo período de escolas fechadas. H4: A rotina de ir e vir da
escola fazia parte do dia-a-dia da grande maioria das crianças, dos adolescentes e adultos que,
de uma forma inesperada, viram o cenário mudar. Com o fechamento das instituições de
ensino, toda a dinâmica de aulas precisou ser adaptada às novas mudanças do presencial para
o virtual. Os efeitos foram sentidos em maior escala no sector de educação, pois são poucos
os professores que tiveram a formação adequada para leccionar a distância.
A pesar disso, de acordo com Pimenta (2008), o estágio tem-se resumido ao longo da história,
em práticas de observação e mera cópia de modelos existentes.
a prática pedagógica é um momento da formação académica que serve para orientar os alunos
acerca das situações reais de trabalho no quotidiano das instituições de educação. Trata- se de
um espaço onde se relacionam a teoria e a prática, a prática deve, pois proporcionar também a
construção da interdisciplinaridade. As práticas pedagógicas devem se pautar na perspectiva
da formação do professor critico-reflexivo, destacando -se a unidade teoria e prática e a
pesquisa como base da formação profissional.
A escola é o lugar social da educação; no entanto, a educação escolar não é a única fonte de
aprendizado do ser humano, é um momento no decorrer do processo múltiplo de sua
socialização. Os espaços escolares, concebidos historicamente como espaços formais de
educação, são uma parte do conjunto social de espaços com os quais convivemos e
interagimos quotidianamente.
Para Paulo Freire (1979), a escola, é entendida como tendo um importante papel na
transformação social, como mobilizadora da práxis. Essa práxis vai formando a prática
pedagógica do ensino para próximas gerações. Escola como local e instituição com um papel
importante para desenvolvimento da cidade, assim como de seus habitantes dependendo das
práticas existentes.
A escola para o futuro é o espaço aonde esse futuro chega sempre por primeiro e necessita de
bons professores para fazer avançar as consciências transformadoras desse espaço público
de instituição social de poder político que a respalde como produtora de um saber, seja
filosófico, científico, tecnológico, sem neutralidade, em exclusão e com um profundo
procedimento de responsabilidade onde, é exactamente esse senso de responsabilidade que o
bom professor busca, embora não na produtividade, tal como ocorria no passado (Martins,
2000).
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Para Chauí (1980), no contexto das dinâmicas sociais, a educação e a instituição de ensino, no
papel de seus professores, devem apresentar um carácter crítico de elevação cultural do
indivíduo e da sociedade.
Martins (2000), em sua obra O Professor como Agente Político, descreve a prática pedagógica
actual como burocratizada, embora não negue a existência revolucionária de classe. Em outras
palavras, mesmo actuando sob uma práxis repetitiva e viciosa, os profissionais em educação
já vêm contribuindo para uma relativa politização enquanto agentes sociais inseridos no
sistema educacional.
Frente ao que aqui se expõe, torna-se relevante enfatizar a formação do professor e sua
prática, passa a ser válida para todos os níveis de conhecimento, sendo necessário posicionar
o professor, enquanto mediador de relações sociais entre indivíduos de diferentes classes,
onde o contexto educacional se coloca claramente como aparelho ideológico de uma minoria
repassadora de ideias tidas como verdades.
O docente deve buscar se trabalhar como pessoa, como cidadão, procurando entender-se
como um ser inacabado, em formação, construindo a cada dia um pedaço de sua história.
Estando consciente da inconclusiva humana, o educador deve ver cada um de seus alunos sob
esta perspectiva, menos técnica, mais ética e política.
De acordo com Freire (1996), é necessário que vínculos sejam estabelecidos entre a realidade
social do aluno e os conteúdos curriculares, a fim de obter resultados mais verdadeiros e
proveitosos. É importante que o aluno, desde cedo, observe que ele pode contribuir para a
modificação do assunto discutido na classe e, para que essa consciência se instale, é preciso
que o estudante compreenda que a matéria dada não está alheia à vida dele, pelo contrário, faz
parte dela.
Para Pérez Gómez (1998), o professor como profissional prático reflexivo possui como desejo
a superação da relação mecânica entre conhecimento técnico-científico e a prática na sala de
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Actualmente, grande atenção tem sido dada ao vírus Sars-cov-2, que vem desde o ano de
2020, causando uma pandemia até os dias de hoje, acarretando em mortes e vários prejuízos
sociais e económicos em todo o mundo. O Sars-cov-2 é um novo vírus que causa graves
problemas respiratórios, que podem levar à síndrome respiratória aguda grave e ocasionar a
morte, inicialmente, de forma mais incidente em pessoas idosas, porém, os registos actuais,
mostram vários casos de mortes entre adultos e jovens. Nos diferentes mercados da China e
de outros países, inúmeros animais silvestres são abatidos, todavia, esta prática deveria ser
proibida para se evitar a transmissão de diferentes vírus e bactérias para os humanos. O vírus
da COVID-19 se originou dos morcegos, que são muito prolíferos para o mencionado vírus.
Por perderem seus espaços/habitats, devido à invasão humana, foram forçados a se
deslocarem para outros espaços.
A existência de um grande reservatório dos vírus para o tipo SARS-CoV, como os morcegos-
ferradura, em companhia com a cultura de comer mamíferos exóticos no sul da China, é uma
verdadeira bomba relógio. A possibilidade do ressurgimento da SARS e outros novos tipos do
vírus em animais ou laboratórios criam, portanto, a necessidade de gestão de risco
(preparedness), que não deve ser ignorada (Cheng et al., 2007, p. 683).
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Até o presente momento, seis coronavírus humanos (HcoVs) foram identificados, incluindo os
alfa-CoVs HCoVs-NL63 e HCoVs-229E e os beta-CoVs HCoVs-OC43, HCoVs-HKU1,
síndrome respiratória aguda grave-CoV (SARS-CoV) [3], e a síndrome respiratória do
Oriente Médio-CoV (MERSCoV).
propagação do vírus, foi preciso adoptar medidas para tentar combater a disseminação do
mesmo, uma delas foi o isolamento social, que trouxe repercussões psicológicas negativas,
como a raiva, confusão, estresse pós- traumático, medo de infecção, frustração, incluindo as
situações particulares por falta de suprimentos básicos, informações insuficientes, problemas
financeiros, entre outros. Apesar dos benefícios que o isolamento traz, em função da
contenção da doença, a quarentena implica, muitas vezes, a vivência de situações
desagradáveis que podem ocasionar impactos na saúde mental dos envolvidos. A necessidade
de afastamento de amigos e familiares, incerteza quanto ao tempo de distanciamento são umas
das preocupações e a causa do impacto da saúde mental das pessoas (Brooks et al., 2020).
Com o surto da COVID-19, tem-se percebido um pânico generalizado e estresse na saúde
mental da sociedade. Estudos recentes realizados na China apontaram um impacto psicológico
imediato na população em decorrência da pandemia, onde foi observado um crescimento de
sintomas de ansiedade, e até mesmo depressão. Um dos factores dessa problemática é o
grande crescimento de casos suspeitos e confirmados em diversas cidades e países, o que
acabou suscitando em uma preocupação pública em infectar-se.
Do ponto de vista da saúde mental, uma epidemia como essa implica em uma
perturbação psicossocial que pode ultrapassar a capacidade de enfrentamento da
população afectada. É considerável que toda a população sofre tensões e angústias em
maior ou menor grau. Foi notório também o crescimento da violência contra as
mulheres nesse período, tendo em vista que as vítimas costumam ficar confinadas
junto aos autores da violência e, muitas vezes, não conseguem denunciar as agressões
sofridas (BBC News, 2020; Folha de São Paulo, 2020a).
Durante a pandemia, tanto a saúde física como a mental são os focos primários de atenção dos
profissionais da saúde, de modo que as implicações sobre o tema tendem a ser subestimadas
(Ornell; Schuch; SordI; Kessler, 2020). Muitas pessoas estão sofrendo com problemas
psicológicos por vários factores que foram acarretados por conta do vírus, e devido ao
isolamento, por conta disso, medidas foram adoptadas para reduzir os impactos psicológicos e
estas não podem ser desprezadas nesse momento (Brooks et al., 2020; Xiao, 2020). O medo
de ser infectado pelo vírus, possivelmente fatal, e de rápida disseminação, cujas origens,
natureza e curso ainda são pouco conhecidos, afeta o bem-estar psicológico de muitas pessoas
(Asmundson; Taylor, 2020; Carvalho et al., 2020).
Daí surgem os sintomas de depressão, ansiedade e estresse que têm sido identificados
na população em geral, inclusive nos profissionais da saúde, com a sobrecarga de
trabalho, a fadiga, a frustração por não poder salvar a todos, a pressão dos familiares
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A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas sobre como
controlar a doença e sobre o potencial da COVID-19, além da imprevisibilidade acerca do
tempo em que a pandemia irá durar e dos seus desdobramentos, caracterizam-se como
factores de risco à saúde mental da população geral (Zandifar; Badrfam, 2020).
Evidentemente, a imprevisibilidade dessa epidemia foi potencializada por uma rede de mitos,
informações passadas de forma erradas e inverídicas que foram causadas, em sua grande
maioria, por reportagens erróneas e, talvez, por interpretações equivocadas, causando assim
uma preocupação colectiva. Partindo para o âmbito escolar, muitos docentes não estavam
preparados para incluir novas tecnologias, considerando que sua formação não contempla o
uso de tecnologias digitais, sendo necessárias capacitações para assim preservar a educação
(Gonzalez et al., 2020; Kim et al., 2020).
Muitos professores tiveram sua saúde mental afectada, muitas vezes, por não conseguirem
atingir os objectivos propostos pela instituição, e devido às diversas pressões relacionadas ao
manuseio das tecnologias, gravações de aulas, os docentes acabam adoecendo (Mckimm et
al., 2020). Pesquisas internacionais revelam o adoecimento docente expresso pelas incertezas,
estresses, ansiedade e depressão, levando à síndrome do esgotamento profissional. Quando
comparamos a debilidade do serviço de internet compatível com a necessidade educacional, a
privação das relações presenciais nos ambientes escolares e o isolamento social, é possível ver
que professores e alunos estão sendo prejudicados neste processo. O educador, pela alta carga
de trabalho e com uma estrutura com qualidade não adequada, e o estudante, por não exercer
de forma cidadã o seu direito de assistir as aulas por meio do ensino remoto, muitas vezes por
falta de material digital, são prejudicados por conta da baixa qualidade da conexão, gerando
para ambos o estresse emocional, sentimento de impotência e de autorresponsabilização.
Relacionado a este fato, Cipriano (2019, p. 3) aborda que:
Podemos deduzir, neste sentido, que o docente está inserido na escola como agente
direto e indireto na construção política e social na escola enquanto seu constituinte e
portanto não pode ser dispensado de usufruir do seu direito a saúde, seja ela física e
mental no seu ambiente de trabalho, uma vez que essa política pública visa aprimorar
a qualidade de vida daqueles que constituem a escola, comprovamos que a saúde
mental dos professores dentro e fora das instituições de ensino está perpassando por
grandes dificuldades, sejam elas originadas por conta das altas cargas de estresse e
problemas que passam diariamente [...].
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O docente é, por vezes, desvalorizado, não recebendo os devidos reconhecimentos por tal
actuação. Para Nóvoa (2006, p.33):
No que se refere à saúde física e mental dos docentes, é nítido perceber que há uma grande
relevância de factores prejudiciais que acabam transpassando na vida destes e altera seu
estado de saúde, os dados acima confirmam vários factores de adoecimento que são
vivenciados no quotidiano da vida docente. Dejours, Abdoucheli e Jayet (2009), na teoria
sobre a carga psíquica, apontam que:
de aula não proporciona uma descarga psíquica e os principais motivos que levam a essa
realidade, como apontado no Gráfico 1 são: o alto índice de alunos em sala de aula, a falta de
uma família participativa, mas, principalmente, a indisciplina, violência e baixos salários.
O afastamento social pode trazer danos à saúde mental e física, como de fato trouxe
complicações para a saúde mental da grande maioria da população, o que ocasionou efeitos
significantes ao estilo de vida, pois a interacção com outras pessoas é indispensável ao ser
humano, comparada ao consumo de alimentos, que é uma necessidade básica para
sobrevivência. A falta de contacto com outras pessoas está associada a profundas
consequências negativas relacionadas à saúde, podendo levar até à mortalidade (Baumeister;
Leary, 1995). Deste modo, os efeitos negativos do distanciamento físico podem ser mais
intensos entre os estudantes, principalmente com os adolescentes e jovens (Trópia et al,
2019).
Sabe-se que a relação entre tecnologia e educação não é uma tarefa fácil, pois requer romper
barreiras entre o convencional e o contemporâneo. A inserção da utilização da cultura digital
no ensino tradicional, como ferramenta educacional, necessita de uma reorganização nas
práticas pedagógicas, pois ainda são várias as necessidades para tal adequação (Habowski;
Conte 2020; Andrade, 2019).
Desta forma, faz-se necessária uma conexão entre aquilo que é visto na escola, com o que o
mundo digital lhes apresenta por meio das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação).
As TICs vêm pouco a pouco sendo inseridas no processo de ensino e aprendizagem,
possibilitando o acesso ao conhecimento (Santos; Alves; Porto, 2018). No Brasil, a utilização
dos artefatos tecnológicos na educação básica ganhou força com a pandemia de Covid-19,
força essa que pode ter repercussões complexas para os múltiplos entrelaçamentos da
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educação brasileira. A primeira reflexão é sobre o próprio termo isolamento social mediado
pelos usos das tecnologias digitais em rede. O ensino a distância vem causando traumas e
reactividade a qualquer educação mediada por tecnologias, essa dinâmica compromete
sobremaneira a inovação responsável no campo da educação na cibercultura (Santos, 2020,
s/p). As aulas estão sendo ministradas através de vídeos, conferências on-line, lives, áudios,
imagens e sons, tudo junto e misturado. Professores, alunos e seus responsáveis estão criando
em tempo recorde tácticas de sobrevivência a uma demanda de ensino, muitas vezes massivo
e unidirecional. A preparação de toda a comunidade escolar para incluir a tecnologia não se
faz do dia para a noite. Investir na formação de professores é uma boa opção para iniciar uma
efectiva transformação, valorizando esses atores importantíssimos (Silva, 2001).
lado, os alunos, que, na maioria das vezes, apenas estão marcando a presença nas aulas, com
suas câmaras e microfones desligados. Essa forma de aula faz com que tanto os professores
como os alunos se sintam desmotivados com os resultados. Para Oliveira et al. (2020), não se
pode mais falar em educação sem citar a modalidade EaD, haja vista que diante de todas as
modalidades de educação, esta é a que consegue ter uma abrangência maior e já é vista como
um grande divisor de águas em termos de educação no Brasil. Supõem-se que os professores
que antes da pandemia já faziam uso das metodologias activas nas suas aulas presenciais,
tiveram menos dificuldades em propor actividades colaborativas que possibilitam a autoria
criativa (Backes, 2012).
A educação remota deforma emergencial, como explicitam Hodges et al. (2020), se refere a
uma mudança temporária dos conteúdos a serem veiculados de uma forma de oferta
alternativa, devido a uma situação de crise, como ocorre, actualmente, por causa da COVID-
19. Feitosa et al. (2020, p. 2) trazem que, mudar de um ensino presencial onde existe uma
interacção física disponível e transporta-se para o ensino remoto é um desafio para ambos
envolvidos. Daí, surge a necessidade de adaptação do ensino presencial para o tão discutido
ensino remoto emergencial, que normalmente é confundido com a Educação à Distância
(EaD). Contudo, existem factores predominantes, que diferenciam a modalidade de ensino
EaD para o ensino remoto. No Ensino à distância, o ensino é compartilhado com outros
especialistas, já na educação remota, o professor é responsável pela realização desde os
conteúdos até a produção de vídeoaulas. O ensino remoto surgiu para prover a situação de
emergência sanitária que abalou os sistemas de ensino. Desse modo, essa modalidade
proporcionou aos discentes manter as actividades educacionais, para suavizar a defasagem da
aprendizagem.
Segundo Arruda (2020, p. 266), a educação remota é uma modalidade de ensino importante
para manter o vínculo entre estudantes, professores e demais profissionais da educação.
Porém, o ensino remoto é uma solução provisória, que brevemente poderá ser substituída
novamente pelo ensino presencial. O ensino remoto:
[...] envolve o uso de soluções para a produção de actividades, como, por exemplo, a
produção de vídeo aulas que podem ser transmitidas por meio da televisão ou da
internet [...] O objectivo principal deste, não é recriar um novo modelo educacional,
mas sim, fornecer acesso temporário aos conteúdos educacionais de uma maneira que
possa minimizar os impactos causados em decorrência do isolamento social nesse
processo (Joye; Moreira; Rocha, 2020, p. 13).
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Valente et al. (2020) referem-se que ainda é um desafio para os educadores, preparar,
apresentar e dialogar sobre diferentes temas, utilizando recursos e linguagens distintos. Para
dar conta de tais desafios, Feitosa et al. (2020) salientam que o ensino remoto exige dos
professores um tempo maior de dedicação, demandando que os professores trabalhem aos
finais de semana. Ainda tratando dos desafios que o professor enfrenta, destaca-se o
planejamento. Preparar os planos de aula para o ensino, seja em qualquer disciplina na
educação remota, requer um cuidado especial, visto que existem disciplinas que são temidas
por alguns estudantes, sendo consideradas de difícil compreensão. Tal dificuldade muitas
vezes ocasiona um sentimento de incapacidade ao aluno, por não compreender o que está
sendo transmitido, acarretando bloqueios no aprendizado. É fundamental discutir a respeito da
formação do professor para lidar com o uso das tecnologias.
Dorneles (2012) afirma que para que essas tecnologias sejam implementadas no
ambiente escolar, é necessário que haja a preparação dos professores em curso de
formação. Deste modo, as instituições, devem actuar na inserção de tecnologias nos
currículos dos cursos de licenciatura, uma vez que é de responsabilidade das
universidades formar profissionais aptos a lidarem com as mudanças ocorridas em
decorrência do avanço tecnológico, explorando as potencialidades de tais recursos,
para que haja o desenvolvimento intelectual e social de cada aluno (Dorneles, 2012).
Leal (2020) diz que, diante da nova realidade imposta pela situação de pandemia, as
limitações que existem no processo de ensino e aprendizagem tornaram-se mais evidentes,
isso porque o momento destacou ainda mais como a desigualdade social tem implicações
negativas na aprendizagem de alunos em situação de vulnerabilidade económica. O discurso
da educação à distância traz à tona a dificuldade de alunos de classes sociais menos
favorecidas em dar continuidade ao ano lectivo nesse contexto de isolamento social, já que
faltam computadores, smartphones, tablets e acesso à internet em suas residências.
Porém, ao trazer esse termo para a educação, ele nos apresenta um ambiente mesclado, em
que a diversidade de tempo, espaço, métodos, actividades e pessoas se completam.
Matheos (2012), em sua pesquisa sobre o ensino híbrido, verificou que esse método facilita o
processo de ensino-aprendizagem e o desempenho do aluno, traz uma maior flexibilidade no
modo de estudo, ajuda a aperfeiçoar os recursos, proporcionando uma maior satisfação aos
alunos.
Perez (2019) argumenta sobre a importância que o docente diferencie suas estratégias de
ensino, uma vez que, cada estudante aprende de formas diferentes em relação ao mesmo
assunto. A preparação do docente também é levada em consideração, para que ele tenha
sempre um olhar mais abrangente e analise as melhores estratégias para obter resultados
satisfatórios, pois a aprendizagem dos estudantes depende do seu empenho (Soares, 2020). O
acesso à tecnologia ajuda para que o professor possa se reinventar, dando- lhe independência
na sua maneira de trabalhar, dando autonomia e liberdade para diversificarem suas aulas sem
a necessidade de alterar a sua carga horária nem os conteúdos (Frozza, 2020).
É certo dizer que de maneira positiva todas as instituições são passiveis da implementação do
ensino híbrido, ou seja, misturado, tanto as que possuem uma infraestrutura tecnológica
sofisticada, bem como as mais carentes, com menos recursos, isso também abrange os
professores. Entretanto, nas escolas que dispõem de menor quantidade de recursos, podem-se
desenvolver projectos que sejam significativos e estritamente relevantes para os alunos,
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visando sempre a ligação dos mesmos com a comunidade, permitindo, assim, a utilização de
tecnologias simples, como o celular, por exemplo. De acordo com Moran (2015), as
metodologias activas de ensino e linguagem estão cada vez mais presentes nas salas de aula
ou nos ambientes virtuais de aprendizagem, para que as escolas e universidades possam
integrar-se aos espaços significativos da sociedade. Porém, ainda há uma indagação de
quando se questiona o que é o ensino híbrido.
Segundo os autores Christensen, Horn e Staker (2013), o ensino híbrido é uma metodologia
de educação formal, no qual o discente alcança o conhecimento, através do ensino online,
possuindo esta metodologia elementos de controle (ferramentas sistémicas) e a mediação
através de profissionais da educação.
recursos de educação online, ao mesmo tempo, essa situação gera descobertas e abertura de
oportunidades antes não previstas. Nóvoa conclui que não podemos continuar a reproduzir e a
justificar modelos escolares e pedagógicos que fazem parte de um tempo que já não é o nosso,
que se dirigem a jovens que já não pensam, nem agem, nem aprendem como nós (Nóvoa,
2014, p. 1). Desse modo, investir na formação do professor para práticas mediadas por
tecnologias constitui um passo fundamental para a mudança nos processos formativos. Dessa
forma, os educadores adquirem saberes por meio de suas experiências nos espaços de
formação. Nesta dimensão, os professores são sujeitos do conhecimento e possuem saberes
específicos ao seu ofício. A prática deles, ou seja, seu trabalho quotidiano, não é somente um
lugar de aplicação de conhecimentos produzidos por outros, contudo, é um espaço de
produção, de transformação e de mobilização de saberes que lhe são próprios (Tardif, 2014, p.
237).
Outra questão discutida na pandemia foi em relação ao uso dos celulares, se deverão continuar
proibidos nas aulas. Antes da pandemia, muitas escolas e universidades proibiram o uso dos
celulares durante as aulas com a justificativa de que o dispositivo causa distracção entre os
alunos. Mas durante a suspensão das aulas, para alguns alunos, o aparelho celular é o único
dispositivo com acesso à internet para realização dos seus estudos. No mundo pós-pandemia,
o celular deverá continuar banido das aulas? Essa é uma pergunta a se fazer. Moura (2009)
entende que o não uso ou a proibição do uso dos aparelhos celulares na sala de aula não é uma
solução viável.
A autora diz que ao invés de banir os dispositivos móveis, a escola deveria integrá-los às
actividades pedagógicas. Moura questiona:
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[...] Ao entregar um kit a um professor com uma câmara fotográfica, uma câmara de
vídeo, um gravador de som, um reprodutor de áudio e um dispositivo que possibilita a
utilização na internet para cada aluno e garantir ao professor que não terá de ensinar
aos alunos a manuseá-lo, será realidade ou ficção? (Moura, 2009, p. 74).
O retorno das aulas após a pandemia, enquanto não se tem uma cura para a COVID-19, requer
a continuação do distanciamento social. Nesta perspectiva, a combinação de aulas presenciais
com aulas online mediadas por tecnologias vai ser inevitavelmente necessária. O Blendend
learning, conhecido como Ensino Híbrido, foi definido por Staker e Horn (2012) como um
programa de educação formal que combina momentos em que o aluno estuda os conteúdos e
instruções usando recursos via web, e outros em que o ensino ocorre em uma sala de aula,
podendo interagir com outros alunos e com o professor. Os eventos vivenciados nos revelam
que a educação não será mais a mesma, as aulas do modo tradicional, provavelmente não
existirão mais. A dinâmica e a rotina escolar mudaram de maneira repentina diante da
pandemia ocasionada pela COVID- 19. Estes acontecimentos ocasionaram mudanças no
vínculo entre estudantes, professores e, consequentemente, nas dinâmicas de estudos e
realização das actividades, trazendo um novo modo de fazer a educação.
Segundo Santana et al. (2020): A educação que se põe a emancipar os sujeitos, além
de se organizar fora dos parâmetros e determinações do sistema, obtêm a efectiva
intenção de preparar os sujeitos para enfrentar mudanças significativas. Sendo assim,
a tendência para o pós-Covid é que as universidades e escolas adotem o blended
learning, ou ensino híbrido, que combina actividades presenciais com EAD (Moran,
2011, p. 48).
Quanto à abordagem, essa pesquisa é do tipo qualitativo, em que não é necessário utilizar
métodos ou procedimentos estatísticos para expor os dados necessários. Para Gil (1999), esse
tipo de abordagem possibilita o aprofundamento de questões relacionadas ao estudo.
Quanto à sua natureza, trata-se do tipo exploratória, a qual tem como princípio desenvolver,
esclarecer e modificar conceitos, buscando a formulação de problemas ou hipóteses para
estudos futuros (Gil, 1999). Quanto aos procedimentos adoptados, corresponde a uma revisão
bibliográfica. Segundo Vergara (2000), esse tipo de pesquisa é constituído com base em livros
e artigos. A pesquisa foi realizada por meio de um levantamento bibliográfico sobre a forma
como a pandemia afectou o meio educacional. Tratando-se de pesquisa bibliográfica, sabe-se
que ela [...] abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material
cartográfico etc., até meios de comunicação orais [...] (Marconi; Lakatos, 2003, p. 183).
outras. Foram seleccionadas as obras relevantes para o desenvolvimento do trabalho, por meio
de leituras, análises de seus resumos e suas introduções.
Pesquisa Básica: visto que objectiva se gerar conhecimentos para a solução de problemas
específicos, nesse caso o decorrer do estágio pedagógico no tempo de COV19.
Pesquisa de Campo: pós consistiu na deslocação do autor até o local onde ocorre o problema,
neste caso na Escola Secundária Dom Bosco com o objectivo de obter informação sobre o
problema assim como confirmar ou não as hipóteses.
No que concerne as técnicas de recolha de dado, para esta pesquisa foram utilizadas as
seguintes técnicas:
Entrevista: esta técnica foi levada a cabo a traves de um encontro ajustado entre o
entrevistador com entrevistado ou informante no âmbito da colecta de dados a fim de obter
esclarecimentos acerca do problema. Portanto, esta técnica foi destinada ao coordenador de
práticas e do estágio pedagógico e estudantes estagiários.
Universo para a presente monografia foi todos estudantes do curso de geografia do quarto
ano, coordenador de práticas pedagógicas e do estágio pedagógico e tutores de geografia das
Escolas secundárias Dom Bosco.
31
Amostra
Área do estudo
A pesquisa desenvolveu se na Escola Secundária Dom Bosco, por ser neste local ou escolas
onde a pesquisador notou o problema em estudo, o objecto de estudo para presente pesquisa é
o decurso do estágio pedagógico de geografia no ensino secundário, no tempo da COVID-19.
Fonte: Cenacarta
4.Sujeito da pesquisa
O trabalho de campo teve como fase inicial no mês de Janeiro de 2022 e sua fase final, no
mês de Julho de 2022 do mesmo ano, no município de Montepuez onde se localiza a área em
estudo.
4.1.Procedimentos metodológicos
A entrevista e o questionário foram usados para colher informações junto dos 4 professores
tutores e 1 coordenador do estágio pedagógico.
O método estatístico, foi usado, a fim de facilitar na compilação dos dados. Segundo Fachin
(2001) apud Ivala, Hdez e Luis (2007:33) este método se fundamente nos conjuntos de
procedimentos apoiados na teoria da amostragem e, como tal, é indispensável no estudo de
34
certos aspectos da realidade social em que se pretenda medir o grau de correlação entre dois
ou mais fenómenos.
O método cartográfico, que tem em vista, dotar o investigador de instrumento que lhe
permitam a elaboração de mapas, gráficos, assim, este método foi usado para a elaboração de
gráficos que ilustram o nível de conhecimento sobre as práticas pedagógicas.
Portanto subsidia-se com a pesquisa qualitativa porque ajuda na compreensão detalhada dos
significados e características situacionais apresentadas pelos entrevistados. As respostas dos
inquiridos e/ou entrevistados forma agrupadas em categorias tendo se atribuídos valores
percentuais.
Sendo assim na colecta de dados, foi necessária a codificação dos diferentes estratos
amostrais, para a melhor manipulação das respostas dadas pelos diferentes grupos, facilitando
assim os procedimentos analíticos:
Professores Tutores PT
Estudantes Estagiários EE
Assim com o objectivo de saber sobre o tema em pesquisa foram colocadas varias questões
aos sujeitos da pesquisa
Esta questão tinha como objectivo de saber se os estudantes têm noção da pandemia, portanto,
dos 15 estudantes estagiários (EE1,2
..15) confirmaram que de facto já ouviram falar da
COVD-19
As respostas dos informantes foram diferentes uma vez que três estudantes responderam de
seguinte forma:
EE1:O estágio decorreu de uma forma condicionada só tinha uma aula por semana.
Os restantes dos inqueridos não responderam a questão presumissem que perderam ideia uma
vez que houve muita interrupção de aulas.
3.Neste período de 2019 a 2020, foram integrados nas escolas para o estágio pedagógico?
Portanto, dos nossos informantes confirmaram que em 2019 não houve estágio pedagógico
por causa da interrupção de aula e fechamento das escolas a estratégia que a UniRovuma usou
em alguns períodos foi as micro-aulas, mas em 2020 houve estágio pedagógico mas de forma
faseada
5.De que forma os impactos causados pela pandemia tem afectado o sector de educação?
7.Partindo para o âmbito escolar, muitos docentes e estudantes não estavam preparados para
incluir novas tecnologias, considerando que sua formação não contempla o uso de tecnologias
digitais, sendo necessárias capacitações para assim preservar a educação. Muitos professores e
estudantes tiveram sua saúde mental afectada, muitas vezes, por não conseguirem atingir os
objectivos propostos pela instituição, e devido às diversas pressões relacionadas ao manuseio
das tecnologias, gravações de aulas, os docentes acabam adoecendo.
A pandemia apresentou uma nova realidade que ninguém estava preparado para viver-la.
Mostrou a fragilidade que o sector de educação tem. Foram vários desafios enfrentados para
superar, os professores tanto os alunos não estavam familiarizados com as tecnologias
38
implementados para dar continuidade as aulas, para além de não ter condições para obte-las.
Os professores tiveram que reinventar se para atingir os objectivos traçados nos planos
analíticos. Os restantes 13 estuantes não tiveram nenhuma visão em relação a questão.
8.Quais são as metodologias usadas pelos professores durante o tempo da COVID -19?
Esta questão foi menos respondida pelos inqueridos só uns estudante respondeu nos seguintes
termos: De facto o ensino híbrido ajudou visto que contribuiu para a flexibilidade de aulas.
2020
2021
2022
Dos anos referenciados na 1 questão aos tutores disseram que a escola recebeu os estagiados
em2021, em 2019 a 2020 não se recebeu os estagiários naquela escola.
2. Quais foram as estratégias implementadas pela escola durante o período de COVID-
19
As estratégias implementadas pela escola foram: Produção de textos e sua venda aos alunos,
uso da rádio comunitária como via de transmissão dos conteúdos de geografia.
3.De que forma os impactos causados pela pandemia tem afectado o sector de educação?
Dos 4 professores tutores (PT1,2,3,4) questionados disseram que os impactos causados pela
pandemia afectou de forma negativa visto que as aulas, os programas de ensino ficaram
39
comprometidos, os alunos ficaram muito tempo sem estudar, houve stress pela parte dos
intervenientes da educação .
As estratégias eficazes utilizadas para enfrentar a pandemia foram várias: 1 professor tutor
( PT1) disse foi as TCs 3(PT2,3,4) disseram que foram as TCs, uso da rádio comunitária para
a transmissão dos conteúdos, produção de brochuras para os alunos
5.Partindo para o âmbito escolar, muitos professores e alunos não estavam preparados
para incluir novas tecnologias, considerando que sua formação não contempla o uso de
tecnologias digitais, sendo necessárias capacitações para assim preservar a educação.
Muitos professores e alunos tiveram sua saúde mental afectada, muitas vezes, por não
conseguirem atingir os objectivos propostos pela instituição, e devido às diversas
pressões relacionadas ao manuseio das tecnologias, gravações de aulas, os docentes
acabam adoecendo
Dos 4 professores tutores concordaram com o trecho, confirmam que de facto muitos
professores e alunos na sua maioria não dominam as tecnologias, não só mas também para
adquirir esses meios envolve custo avultados, os alunos não têm condições uma vez que na
sua maioria são de família camponesa, por causa desses aspectos tiveram a sua saúde mental
afectada por não conseguirem atingir os objectivos. Portanto, há que se redobrar os esforços
para inverter a situação.
Das respostas dadas pelos questionados um (PT1) disse que depende de cada professor uma
vez que há professores que não possuem recursos para tal, não têm capacidades para uso de
40
TCs, a maioria dos alunos não têm condições financeira para aquisição Smartpone que
poderia o seu aprendizado, os restantes ( PT,2,3,4) disseram que de facto ajudou esse ensino.
2020
2021
2022
Dos anos referenciados na 1 questão o coordenador disse que os estudantes foram ao estágio
pedagógico nos anos de 2021 a 2022, nos dois anos anteriores não foram as escolas porque a
pandemia estava intensa.
2. Quais foram as estratégias implementadas pela UniRovuma durante o período de
COVID- 19
3.De que forma os impactos causados pela pandemia tem afectado o sector de educação?
O coordenador disse que os impactos causados pela pandemia afectou de forma negativa visto
que as aulas, os programas de ensino ficaram comprometidos, os estudantes ficaram muito
tempo sem estudar, houve stress pela parte dos intervenientes da educação.
As estratégias eficazes utilizadas para enfrentar a pandemia foram várias: Micro-aulas, uso
das TCs, envio de textos electrónicos aos estudantes.
41
Sabe-se que a relação entre tecnologia e educação não é uma tarefa fácil, pois requer romper
barreiras entre o convencional e o contemporâneo. A inserção da utilização da cultura digital
no ensino tradicional, como ferramenta educacional, necessita de uma reorganização nas
práticas pedagógicas, pois ainda são várias as necessidades para tal adequação (HabowskI;
Conte 2020; Andrade, 2019).
Desta forma, faz-se necessária uma conexão entre aquilo que é visto na escola, com o que o
mundo digital lhes apresenta por meio das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação).
As TICs vêm pouco a pouco sendo inseridas no processo de ensino e aprendizagem,
possibilitando o acesso ao conhecimento (Santos; Alves; Porto, 2018).
Supõem-se que os professores que antes da pandemia já faziam uso das metodologias ativas
nas suas aulas presenciais, tiveram menos dificuldades em propor actividades colaborativas
que possibilitam a autoria criativa (Backes, 2012).
O Ensino Híbrido surgiu como uma das principais tendências em educação na actualidade por
estimular uma integração entre o ensino presencial e as propostas de ensino on-line, tornando
assim o ambiente de aprendizagem mais dinâmico (Lutz et al., 2018, p. 1).
Matheos (2012), em sua pesquisa sobre o ensino híbrido, verificou que esse método facilita o
processo de ensino-aprendizagem e o desempenho do aluno, traz uma maior flexibilidade no
modo de estudo, ajuda a aperfeiçoar os recursos, proporcionando uma maior satisfação aos
alunos.
42
A formação híbrida possui um semi presencial e pode ser também uma alternativa facilitadora
no processo de desenvolvimento e aprendizagem dos docentes, por meio do ambiente virtual,
o professor pode dirimir dúvidas em relação a determinados conteúdos e analisar
metodologias para o ensino (Santos; Santinello, 2020).
O ensino híbrido na formação docente permite desenvolver habilidades e autonomia de todos
os que estão inseridos nele, favorecendo debates de assuntos que construam formas que
possam reflectir sobre a prática educativa, tornando-os actuantes na construção do
conhecimento (Morais, Souza, 2020; Santanna; Almeida; Jatobá, 2020).
Perez (2019) argumenta sobre a importância que o docente diferencie suas estratégias de
ensino, uma vez que, cada estudante aprende de formas diferentes em relação ao mesmo
assunto. A preparação do docente também é levada em consideração, para que ele tenha
sempre um olhar mais abrangente e analise as melhores estratégias para obter resultados
satisfatórios, pois a aprendizagem dos estudantes depende do seu empenho (Soares, 2020).
O acesso à tecnologia ajuda para que o professor possa se reinventar, dando-lhe
independência na sua maneira de trabalhar, dando autonomia e liberdade para diversificarem
suas aulas sem a necessidade de alterar a sua carga horária nem os conteúdos (Frozza, 2020).
Nesta perspectiva, a formação docente possibilita adquirir novas experiências de ensinamento
que tiveram sucesso em sua aplicação em sala de aula, ajudando-lhe a pensar sobre o ensino
de acordo com as carências de seus estudantes (Simões, 2021)
Ferramentas tecnológicas ajudam a melhorar e contribuem para o avanço na educação,
facilitando actividades e trazendo a interactividade para a sala de aula, estão presentes em
tudo, principalmente no quotidiano escolar, usando modernos recursos didácticos junto às
TICs. A evolução da tecnologia possibilita a criação dos variados métodos utilizados pelos
professores em sala de aula, permitindo maior acesso à informação e a recursos na Web
(Dutra; Costa, 2016).
É certo dizer que de maneira positiva todas as instituições são passíveis da implementação do
ensino híbrido, ou seja, misturado, tanto as que possuem uma infra-estrutura tecnológica
sofisticada, bem como as mais carentes, com menos recursos, isso também abrange os
professores. Entretanto, nas escolas que dispõem de menor quantidade de recursos, podem-se
desenvolver projetos que sejam significativos e estritamente relevantes para os alunos,
visando sempre a ligação dos mesmos com a comunidade, permitindo, assim, a utilização de
tecnologias simples, como o celular, por exemplo.
De acordo com Moran (2015), as metodologias ativas de ensino e linguagem estão cada vez
mais presentes nas salas de aula ou nos ambientes virtuais de aprendizagem, para que as
43
para evitar a propagação de vírus, uso de mascara, lavagem das mãos, uso de álcool Gel,
distanciamento social, ensino one line, portanto esta última estratégia foi menos usada uma
vez que a maioria de alunos não têm computadores, nem telefones ligados via internet,
entretanto foi um dos constrangimento que afectou aos estudantes, os 6 estudantes não
responderam correspondente a 40%
A pandemia apresentou uma nova realidade que ninguém estava preparado para viver-la.
Mostrou a fragilidade que o sector de educação tem. Foram vários desafios enfrentados para
superar, os professores tanto os alunos não estavam familiarizados com as tecnologias
implementados para dar continuidade as aulas, para além de não ter condições para obte-las.
Os professores tiveram que reinventar se para atingir os objectivos traçados nos planos
analíticos. Os restantes 13 estuantes não tiveram nenhuma visão em relação a questão.
A pesquisa demonstrada através Gráfico anterior aponta que os estudantes de escolas públicas
urbanas não têm computador ou tablet em casa.
Os dados mostram o cenário em que a educação entrou na pandemia em 2020 e indicam
possível desafio no ensino por meio de aulas virtuais, que precisaram ser modificadas quando
sucedeu a necessidade do fechamento das escolas para evitar a propagação do coronavírus.
Sem acesso a computadores e conexão à internet, é possível que os estudantes tenham
dificuldade para acessar os conteúdos online, que têm substituído às aulas presenciais.
Evidenciam-se os relatos dos docentes sobre como a falta de capacitação dificulta a inserção
no ambiente digital: os tutores disseram que a ausência de curso específico para o uso do
computador e da internet nas aulas dificulta muito o trabalho
Conclusões
45
Depois de longos dias de muita pesquisa, é chegada a hora de trazer o essencial dos
resultados obtidos no campo de pesquisa, contudo, importa referir que, em respostas do
problema ora levantado, a quando da elaboração do projecto de pesquisa, que foi
A continuidade do ano lectivo em um ano marcado por uma pandemia global, apesar da
interrupção das aulas presenciais, trouxe desafios inesperados, e fragilidades do sistema
educacional e também revelou iniciativas criativas, bem e mal sucedidas, mas todas marcadas
por um caráter emergencial.
Contudo, a realidade de um país continental revelou contextos caracterizados por falta de
equipamentos tecnológicos para professores e estudantes e onde o acesso à internet inexiste
ou a conexão é precária. Nesses casos, processos de formação e práticas pedagógicas
precisaram ser cedidos mediante à disponibilização de materiais. Professores e alunos,
precisaram se reinventar.
A dedicação dos professores passou a ser praticamente integral, em meio a tudo isso,
obstáculos relativos a falhas na formação para o uso pedagógico das tecnologias, falta de
estrutura adequada para a actuação em ambientes virtuais se mostraram constantes. As
actividades de ensino passaram a ser desenvolvidas em suas residências, dividindo o trabalho
com a atenção à família, com as tarefas domésticas e com os cuidados com a saúde. Vale
destacar que, com a pandemia, houve uma aceleração no processo de precarização estrutural
do trabalho docente, já em andamento no país.
Em caráter emergencial, os professores precisaram se adaptar ao novo e aprimoraram suas
habilidades quanto ao uso pedagógico das tecnologias emergentes, mesmo com as limitações
formativas enfatizadas pela pandemia, como alertou Castro (2020).
Desde o início do ano de 2020, estudos já estavam sendo realizados para o surgimento de
vacinas para conter esse vírus, e, em meados de Junho no mesmo ano, algumas vacinas foram
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testadas e aprovadas para serem utilizadas na possível cura deste mal que vem assolando a
humanidade.
Ao pensar no futuro pós-pandemia, principalmente, o futuro da educação surgem várias
dúvidas e incertezas no que acontecerá sobre a utilização das tecnologias em sala de aula,
como serão devidamente utilizados esses artefactos para o ensino, como estará a
aprendizagem dos alunos, pois se sabe das dificuldades que muitos estão enfrentando com
toda essa mudança de estudos, não somente os alunos.
Levando em conta o que foi observado sobre o ensino híbrido, é possível ver a importância
para o processo de ensino e aprendizagem, pois proporciona maior interacção entre o docente
e o discente. Sendo assim, o professor tem um papel fundamental, visto que a tecnologia está
cada vez mais presente no meio educacional e é ele o protagonista deste processo.
Recomendações
Diante dos dados obtidos na literatura por meio de pesquisas na bibliografia disponível,
certificou-se a realidade que estamos vivendo dentro do processo de aprendizagem chamado
pandemia, em que o preparo dos professores não foi realizado a tempo para a situação que nos
encontramos frente a este contexto em Moçambique. Assim, é necessária a urgência de formar
profissionais habilitados para o uso de novas tecnologias ou a compreensão das existentes que
muitos desconhecem. A educação é sempre um dos primeiros sectores a serem impactados em
momentos de crises, principalmente, quando se tratam de pandemias, epidemias ou surtos de
grande intensidade e abrangência.
Diante da nova realidade imposta pela pandemia do coronavírus, as instituições de ensino e
os professores precisaram lançar mão de recursos das tecnologias digitais para dar conta de
atender às demandas do ensino nesse novo momento pelo qual passa a educação. As
instituições de ensino estão sendo orientadas a aproveitarem em ampla escala as ferramentas
de tecnologia educacional, para garantir os processos pedagógicos de aprendizagem para
manter os alunos em rotina de estudo, mesmo estando isolados e distantes do espaço físico
escolar e do convívio com os colegas
Garofalo (2020) afirma que a formação docente terá um papel central depois desse período,
que é desmistificar o papel da tecnologia e reconhecer a importância do professor reafirmando
a importância do uso de TICs como meio de aprendizagem e não como fim, todavia, é
necessário voltar às salas de aula e garantir sua capacitação, assim como exigir que as
universidades inserissem as responsabilidades tecnológicas aos estudos dos graduandos.
47
Silva (2020) diz que, apesar de os professores não se sentirem preparados para dar aulas
virtuais, eles precisam modificar o planejamento pedagógico e encontrar alternativas para
envolver, motivar e propiciar o desenvolvimento dos estudantes, mesmo que a distância, pois
é dessa maneira que se tornará possível o crescimento não apenas deles, mas, também, dos
próprios professores. Diante desse momento turbulento ocasionado pela pandemia, vemos
além dos transtornos causados no meio educacional, o grande número de óbitos provocado
por esse vírus.
Desse modo, investir na formação do professor para práticas mediadas por tecnologias
constitui um passo fundamental para a mudança nos processos formativos.
Dessa forma, os educadores adquirem saberes por meio de suas experiências nos espaços de
formação.
48
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Socioecon%C3%B4mico-e-Cultural-dos-as-Graduandos-as-das-IFES-2018.
Apêndice
58
Secção A
Sim
Não
Não se lembra
Sim
Não _
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___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
______
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
59
Secção B.
1. O que é Covid-19?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Sim
Não
4. Qual tem sido o papel da escola para incrementação das estratégias de desenvolvimento de
estágio pedagógico de Geografia no contexto da Covid-19?
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___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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60
Secção C.
1. O que é Covid-19?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
____________
3. Será que O senhor Adjunto Director Pedagógico já participou em alguma palestra ligada ao
Covid-19?
Sim
Não
4. Qual tem sido o papel do senhor director adjunto pedagógico para incrementação das
estratégias de desenvolvimento de estágio pedagógico de Geografia no contexto da Covid-19?
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___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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