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Portfólio de Introdução à

Investigação
Educacional
Catarina Santos | Educação e Formação 
Índice
 Introdução………………………………………………………………Página 2

 O que é um projeto de Investigação……………………………………Página 3


 Paradigma Positivista…………………………………..Página 3
 Paradigma Interpretativo……………………………….Página 4
 Abordagem Quantitativa……………………………….Página 4
 Abordagem Qualitativa………………………………...Página 5
 Técnicas e Instrumentos………………………………..Página 5
 Inquéritos por Questionário…………………………….Página 5
 Observação……………………………………………..Página 5
 Análise Documental……………………………………Página 6
 Entrevistas……………………………………………...Página 6
 Polos de Investigação…………………………………..Pagina 7
 Etapas de Investigação…………………………………Página 7

 Reflexão 1 - Problema, Objetivos e Questões……………………….…Página 9

 Reflexão 2 – Abordagens, Técnicas e Instrumentos……………………Página


10

 Reflexão 3 – Processos de Investigação………………………………..Página


11

 Reflexão 4 – Os Polos de Investigação………………………………..Pagina 13

 Projeto aQeduto………………………………………………………..Página 15
 Objetivo e Problemática e Questões de Investigação…..Página
15
 Abordagens, Paradigmas, Técnicas e Instrumentos……Página
16
 Polos de Investigação…………………………………..Pagina
17
 Etapas de Investigação…………………………………Página
18

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 Reflexão Conclusiva…………………………………………………...Página
20

Introdução
Este portfólio foi realizado no âmbito da disciplina de Introdução à
Investigação Educacional. Decidir fazê-lo em Word com o objetivo de ter uma
experiência diferente devido a já ter criado um portfólio para uma unidade curricular
diferente em formato digital.
Para começar devemos dar uma definição de Portfólio. Rovira (2000, p. 512)
vê-o “como uma recompilação planeada das realizações do estudante que põem em
destaque tanto o seu processo de aprendizagem como os resultados obtidos para
poderem vir a ser avaliados conjuntamente pelo professor e pelo aluno”. O portfólio
deve ser visto como uma coletânea de trabalhos de forma a dar ao leitor uma espécie
de resumo dos trabalhos efetuados ao longo do ano como uma espécie de linha
temporal. Este tipo de trabalho permite também ao aluno fazer um resumo da matéria
lecionada ao longo do ano letivo e tê-lo para consulta futura.
Este portfólio está dividido em diferentes pontos sendo eles o que é um projeto
de investigação; as três reflexões pedidas ao longo do semestre e uma quarta acerca
dos polos de investigação; a caracterização de um projeto de investigação, neste caso,
do projeto aQeduto; e uma reflexão conclusiva.

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O que é um projeto de Investigação?
No início do semestre foi-nos pedido que disséssemos quais as palavras que nos
vinham à mente quando ouvíamos a palavra Investigação, sendo que entre as muitas
ditas estavam: enriquecimento social e cultural, descoberta, desenvolvimento e
progressão, informação, …
Na minha opinião um projeto de investigação é algo que tem como objetivo
encontrar respostas para problemas existentes que são marcantes na atualidade com o
intuito de serem resolvidos.
Ao iniciar uma investigação é necessário definir o Problema, a Problemática, os
Objetivos e as Questões de Investigação. O problema passa geralmente por uma
questão ou uma afirmação de um objetivo geral (o que se quer saber) da investigação.
A problemática geralmente define-se num quadro referencial teórico e/ou de estudos
anteriores (o que falta saber dentro do que já se sabe) acerca da investigação do
projeto, podendo ser diretamente ligados ou não. Para definir um Problema de
Investigação é necessário que este esteja de acordo com alguns pontos para ser
considerado um problema de investigação sendo estes: a exequibilidade (se o problema
é ou não realista); relevância (qual a importância deste problema); Clareza (se o
problema é ou não concreto; orientação (se o problema norteia a orientação da
investigação); Precisão (escolha da população ou de uma amostra da população);
especificidade (deve indicar as diferentes variáveis do projeto). Para definir o problema
de investigação é também necessário que, de forma geral seja feita a definição de
grandes temas ou áreas de investigação. E que, de forma específica, seja definido o que
se estuda (ou seja, o objeto de investigação), e quem será envolvido diretamente na
investigação (sujeito, atores, sócios…)
Em seguida, numa investigação seria necessário definir os objetivos de
investigação sendo estes os principais pontos a atingir no final da investigação. Estes
poderiam ser descritivos e comparativos, passando por associar as diferentes variáveis,
e juntá-las em diferentes grupos, comparar a mesma variável em diferentes grupos,
correlacionar variáveis diferentes relacionadas (mesma coisa, grupos diferentes); ou de
predição, passando por comparar e correlacionar categorias e valores.
De seguida, numa investigação passamos para os paradigmas e abordagens. Um
paradigma é um conjunto de ideias que estruturam uma ideia “modelo”. Este termo foi
cunhado por Thomas Khun Nos paradigmas de investigação temos o Positivista e o
Interpretativo.

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Paradigma Positivista

O Positivista tem como características o naturalismo (no sentido em que


descreve fenómenos naturais), a exterioridade, a explicação/predição (no fundo a
relação de causa efeito), ou seja, trabalha os factos. Para predizer são utilizadas as leis
já existentes da sociedade. Este paradigma trabalha uma sociedade ou um sistema
social, tendo uma investigação em média ou larga escala. A investigação, através deste
paradigma é totalmente impessoal no sentido em que são “forças anónimas” que
regulam o comportamento humano a ser estudado, tem como principal traço a
objetividade daí a investigação ser conduzida de fora. Os dados são generalizados
partindo do particular e procuram explicar comportamentos, procurar as causas. Existe
um interesse técnico neste paradigma adotando o empirismo (observação e
experimentação).

Paradigma Interpretativo
O Paradigma Interpretativo é caracterizado pelo humanismo (mais
especificamente a complexidade humana), a interioridade, a interpretação/descrição, ou
seja, trabalha com os significados dos atos humanos. Este paradigma tenta interpretar a
realidade através da descrição e compreensão (no fundo tenta perceber como é que
aquele acontecimento sucedeu). Adota uma investigação a termos individuais ao
contrário do Positivista utilizando, consequentemente uma investigação de pequena
escala. Neste paradigma as ações humanas recriam a vida social de um modo contínuo.
Existe aqui uma certa subjetividade no sentido em que existe um envolvimento pessoal
do investigador sendo que este tenta interpretar o particular, tendo por vezes uma certa
transferibilidade. Este paradigma pretende as ações ou os seus significados mais do que
as suas causas, este tem um interesse prático adotando o interpretativismo (observação
e interpretação.
De seguida, numa investigação é necessário referir qual a Abordagem a ser
utilizada podendo esta ser Quantitativa, Qualitativa ou Mista (quando são utilizadas
ambas numa Investigação).

Abordagem Quantitativa
A abordagem quantitativa tem como principais modalidades os estudos de
levantamento, os estudos correlacionais e os estudos experimentais (estudos ligados a
larga escala mais voltados para a estatística). Em termos de Instrumentos e Técnicas
esta abordagem utiliza-as com o intuito de provar o trabalho do investigador através de
provas. Esta abordagem utiliza instrumentos como dados estatísticos de forma a
descrever (medir), explicar; compreender, predizer e controlar. Os investigadores vão
para o terreno com o objetivo de provar a sua teoria. Esta trata factos, comparações,

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relações, causas, produtos e resultados de estudo sendo que esta é baseada na teoria
tentando testar, verificar, comprovar teorias e hipóteses. O plano de Investigação, neste
caso, é estático e estruturado. Nesta abordagem são aplicado testes válidos,
estandardizados e medidas de observação objetiva do comportamento.

Abordagem Qualitativa
A abordagem Qualitativa tem como principais modalidades os estudos de caso,
os estudos etnográficos, os estudos biográficos e a investigação ação. No que toca aos
instrumentos e Técnica esta abordagem utilizas de forma a ter uma descoberta, para o
fazer são utilizadas entrevistas de grupo ou individuais, questionários, entre outros, de
forma a explorar, descrever, compreender e intervir. No fundo os investigadores vão
para o terreno para criar a sua teoria. Esta abordagem nasce de uma crítica Às
limitações da abordagem quantitativa, é conceptual, sendo que se recusa à mera
observação de comportamentos. Esta abordagem tem o caracter metodológico
baseando.se no método indutivo. A teoria, este caso, surge muitas vezes à posteriori.
Na recolha dos dados é preferida uma observação naturalista.
Numa investigação é necessário ter algumas Técnicas e Instrumentos de
Investigação. Apesar de já ter referido alguns vou agora referi-los na totalidade.

Técnicas e Instrumentos

Observação Estudos experimentais

Inquérito
Inquirição Entrevista

Análise Análise de documentos


Documental

Inquéritos por Questionário


Os Inquéritos por questionário são considerados mais apropriados para
abordagens quantitativas sendo que se podem apresentar como questões diretas ou
indiretas, com o uso de factos ou opiniões, ou questões ou afirmações. Estas questões
podem se apresentar através de um espaço a preencher por quem realizará o inquérito,
uma tabela, uma escala, uma ordenação ou escolha múltipla.

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Observação
A níveis de utilizar a técnica da Observação considera-se ser mais adequado
fazê-la nas abordagens qualitativas sendo que esta técnica visa dar a conhecer o
comportamento ou experiência, os sentimentos ou emoções, os conhecimentos, as
sensações, os factos, as opiniões ou valores e as histórias de vida do sujeito a ser
observado sem que este as altere ou influencie.
Nesta técnica o papel do observador passa por ser um observador total (sendo
que apenas observa sem ter qualquer tipo de influência), observador participante (em
que participa ao mesmo tempo que faz as suas observações), participante como
observador (participando e tendo uma quantidade de observações mais reduzida), ou
participante “total” (isto no sentido em que o investigador participa e só após a
experiência são retiradas conclusões).

Análise Documental
A análise documental é considerada apropriada tanto nas abordagens
quantitativas como nas qualitativas sendo que passa por uma seleção de documentos
pelo investigador. Para escolher os documentos a utilizar na investigação este pode
usar documentos pessoais (ou seja, das pessoas participantes), ou documentos oficiais.

Entrevistas
As entrevistas são consideradas mais apropriadas nas abordagens qualitativas
sendo que as questões da entrevistam visam dar a conhecer os
comportamentos/experiência, sentimentos/emoções, conhecimentos, sensações, factos,
opiniões ou valores, a história de vida do entrevistado.
A entrevista pode ser estruturada de três maneiras diferentes:

Entrevista

Semi- Não
Estruturada ou
estruturada ou estruturada ou
diretiva
semi-diretiva não diretiva
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A entrevista Estruturada ou Diretiva passa por ter todas as questões criadas e
um guião feito no sentido em que não será necessário fugir ao guião. Esta entrevista
tem como vantagens ser de fácil análise, ter perguntas diretivas e dar ao entrevistador
um conhecimento prévio. Como desvantagens esse ipo de entrevista apresenta-se com
um tema restrito e pouco flexível colocando o entrevistador numa posição de
neutralidade.
A entrevista Semi- Estruturada ou Semi-diretiva tem como vantagens ter um
guião flexível com uma captação imediata das informações desejadas, tem também
uma liberdade controlada no sentido em que o entrevistador pode afastar-se um pouco
do guião, e tem um tempo bastante mais curto. Como desvantagens encontramos o
facto deste requerir preparação prévia da parte do entrevistador, requerir uma testagem
do guião, tem também como desvantagem o facto de uma conversa correr demasiado
bem e entrarmos no assunto do entrevistado influenciando as suas respostas.
A entrevista não estruturada tem como vantagens ser mais liberta no sentido em
que entrevistador porá ter um discurso livre e mais natural. Como desvantagem temos
o facto de o entrevistador não possuir perguntas estruturadas tornando assim mais
difícil a realização da entrevista e o facto de esta demorar muito tempo.

Processos de Investigação
Passando para os processos de investigação estes dividem-se em quatro polos
sendo que estão todos conectados. O polo epistemológico passa por tratar dos
paradigmas e dos critérios de cientificidade. O polo teórico trata das teorias, da análise
e da interpretação dos resultados. O polo morfológico cuida da organização e
apresentação dos resultados. Já o polo técnico trata da modalidade e dos instrumentos
de investigação.

Etapas do processo de investigação

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Concecção/planeamento

Relato/disseminação Condução/execução

A conceção e planeamento passam por descobrir qual o problema/problemática


de investigação bem como as questões de investigação, os objetivos e as metodologias.
A condução e execução trata da aplicação de instrumentos de recolha e da
análise de dados.
O relato e a disseminação são a etapa em que obtemos as conclusões, os
relatórios, o relatório final e os outputs do projeto.

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Reflexão 1 – Problema, Objetivos e Questões
No âmbito da unidade curricular de Introdução à investigação Educacional foi-me
pedido que realizasse uma reflexão baseada num dos projetos trabalhados em aula
sendo que escolhi o projeto aQeduto.
“Uma investigação inicia-se sempre pela definição de um problema” (Almeida, L., &
Freire, T., 2003, p.37), e por isso vou iniciar esta reflexão por identificar o problema
do projeto sendo este criar um corpo de referenciais sobre avaliação, igualdade e
equidade em educação. Já a problemática passa pela falta de evidências científicas no
sistema de ensino, o que tem levado a que as pessoas se apoiem no senso comum.
Identificado o problema passamos aos Objetivos de investigação sendo estes
dependentes “da natureza dos fenómenos e das variáveis em presença” (Almeida, L., &
Freire, T., 2003, p.24). O projeto aQeduto: Avaliação, qualidade e equidade em
educação tem como objetivo principal municiar a opinião pública com informação
credível e sustentada sobre o desempenho dos alunos portugueses através de uma
linguagem acessível, mas sem desvalorizar o rigor científico.
Considerámos estes bons objetivos devido a serem claros, concisos e precisos, são
também exequíveis, realistas e pertinentes.
Passando para as questões de investigação encontramos “Será que os resultados
obtidos pelos alunos portugueses são melhores do que o nível de desenvolvimento
económico do país? Qual o efeito da retenção no desempenho dos alunos
portugueses? Será que os torna melhores? Qual o impacto da família no
desempenho escolar dos alunos portugueses? Qual o impacto do ambiente e

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organização escolares nos desempenhos? Será que os alunos portugueses são mais
proficientes em leitura e menos em matemática? A frequência da educação pré-
escolar é um bom preditor do sucesso? Os alunos que frequentam o ensino
privado têm maiores probabilidades de sucesso? Qual o papel das expetativas no
sucesso escolar? Afinal, porque melhoraram os resultados nos testes PISA
realizados pelos alunos portugueses?
No fundo escolhi este projeto pois ajudou-me a dar uma explicação para alguns dos
problemas do ensino impedindo-me de cair no senso comum para justificar tais
problemas, sendo que este problema faz parte de um tema que é do meu interesse.

Almeida, L., & Freire, T., (2003). Metodologia da investigação em Psicologia da


educação. Braga: Psiquilibrios.

Reflexão 2 – Abordagens, Técnicas e Instrumentos


No âmbito da disciplina de Introdução à Investigação Educacional foi-nos
novamente pedido que realizássemos uma reflexão, desta vez sobre o tema das
Abordagens, Técnicas e Instrumentos de recolha de dados. Para ter uma continuação
da reflexão anterior vou abordar o mesmo projeto: aQeduto: Avaliação, qualidade e
equidade em educação.
O projeto em questão utiliza uma abordagem mista no sentido em que foram
utilizados tanto a abordagem quantitativa como a qualitativa sendo a quantitativa o
agrupamento de dados de forma a serem apresentados de forma estatística no site e
Facebook do projeto comparando os resultados dos alunos portugueses com alunos de
outros países depois divididos em sete grupos (esta abordagem foca-se mais nas
soluções e na sua apresentação) e a qualitativa questionários e entrevistas aos alunos e
professores “ sobre o impacto nos resultados dos alunos de diferentes variáveis
(retenção, ambiente familiar, o papel da escola, ensino privado e público, entre outras)”
de forma a responder às questões de investigação (esta abordagem tem como foco
principal dar a conhecer qual é a interpretação do sujeito, quais são as qualidades do
fenómeno e compreender de forma mais detalhada o processo que o produto da
investigação).

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Passando para o paradigma considero-o positivista no sentido em que a
investigação é realizada na sociedade ou sistema social (neste caso o espaço
educacional português e o de outros países estabelecendo uma comparação entre eles);
a investigação é feita em média ou larga escala (sendo vários os alunos a realizar os
testes PISA); é impessoal, no sentido em que o comportamento não é influenciado pelo
investigador (ou seja o investigador encontra-se fora da investigação tendo um papel
de observador e analisador); a investigação é conduzida “de fora” não interferindo com
as escolhas ou opções realizadas pelos alunos (mais propriamente nos testes PISA);
esta investigação procura também explicar o comportamento (resultados dos alunos
portugueses), tal como referi anteriormente justificando-o; tem também um interesse
técnico que podemos associar com o objetivo principal do projeto, “municiar a opinião
pública com informação credível e sustentada sobre o desempenho dos alunos
portugueses, através de uma linguagem acessível, mas sem desvalorizar o rigor
científico”. No fundo a investigação pretende descrever, explicar e compreender causa-
efeito daí a considerar ser o paradigma positivista o mais adequado a este projeto.

Reflexão 3 – Processos de Investigação


Para finalizar a análise dos projetos foi-nos pedido que realizássemos uma
terceira reflexão, desta vez que abordasse o Processo de Investigação e os seus
diferentes polos e as diferentes etapas de uma investigação. Em termos de projeto vou
manter o das reflexões anteriores, aQeduto: Avaliação, qualidade e equidade em
educação. Decidi dar continuidade ao mesmo projeto nas três reflexões de forma a
possuir uma linha contínua na análise dos projetos. Uma investigação pode ser dividida
em três etapas sendo elas a conceção/planeamento, a condução/execução e o
relato/disseminação.
Começando pela Conceção e Planeamento é necessário identificar o problema e a
problemática da Investigação, o problema passa por criar um corpo de referenciais
sobre avaliação, igualdade e equidade em educação. Já a problemática passa pela falta
de evidências científicas no sistema de ensino, o que tem levado a que as pessoas se
apoiem no senso comum. É também necessário identificar as questões de investigação
sendo estas: “Será que os resultados obtidos pelos alunos portugueses são melhores do
que o nível de desenvolvimento económico do país? Qual o efeito da retenção no
desempenho dos alunos portugueses? Será que os torna melhores? Qual o impacto da
família no desempenho escolar dos alunos portugueses? Qual o impacto do ambiente e
organização escolares nos desempenhos? Será que os alunos portugueses são mais
proficientes em leitura e menos em matemática? A frequência da educação pré-escolar
é um bom preditor do sucesso? Os alunos que frequentam o ensino privado têm
maiores probabilidades de sucesso? Qual o papel das expetativas no sucesso escolar?

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Afinal, porque melhoraram os resultados nos testes PISA realizados pelos alunos
portugueses?” (AQeduto, 2015). Outro aspeto a identificar é os objetivos da
investigação, estes dependentes, como já referi anteriormente “da natureza dos
fenómenos e das variáveis em presença” (Almeida, L., & Freire, T., 2003, p. 24). O
projeto aQeduto: Avaliação, qualidade e equidade em educação tem como objetivo
principal municiar a opinião pública com informação credível e sustentada sobre o
desempenho dos alunos portugueses através de uma linguagem acessível, mas sem
desvalorizar o rigor científico. Consideramos estes bons objetivos devido a serem
claros, concisos e precisos, sendo também exequíveis, realistas e pertinentes. A
metodologia passou pela realização de testes (PISA) e a sua análise.
A etapa seguinte é a da Condução e Execução. Aqui tratamos da aplicação de
instrumentos de recolha, sendo, neste caso os testes feitos (testes PISA); e a análise de
dados sendo que esta foi feita através das pontuações e comparada com países
escolhidos pelos investigadores.
A última etapa é o Relato e Disseminação. Estes envolvem as conclusões como o facto
de ter reduzido a percentagem de alunos com desempenho fraco ao mesmo tempo que
aumentou a percentagem de alunos com desempenho de excelência entre 2000 e 2012;
“A percentagem de alunos com desempenho fraco a Matemática diminuiu de 30,3%
para 21,0%. Por outro lado, a percentagem de alunos com um desempenho excelente
aumentou, passando de 1,2%, em 2000, para 6,5%, em 2012. A mesma tendência é
observável nos restantes domínios” (aQeduto, 2015), segundo o site do projeto; a
Europa está dividida entre os países onde os estudantes chumbam em demasia
(Holanda, França, Espanha, Portugal e Luxemburgo) e os países onde o estudantes
quase não chumbam (Finlândia, Suécia, Polónia, Dinamarca, República Checa e
Irlanda); as mães dos alunos de 15 anos em 2012 tinham uma escolaridade atrasada em
relação ao resto da europa (até ao 9º ano); em 2003 cerca de 30% dos jovens
portugueses e irlandeses não tinham frequentado o pré escolar sendo que esta
percentagem reduziu para 15% em 2012 após muito esforço destes países; a dimensão
média das turmas não está diretamente relacionada com a qualidade das aprendizagens
dos alunos; entre 2003 e 2012 há uma diminuição da indisciplina na sala de aula; em
Portugal, no espaço entre 2003 e 2012, cerca de 6% das escolas são privadas e
financiadas pelo estado; entre 2003 e 2013 há uma diminuição do nível de associação
entre o estatuto socioeconómico e cultural dos estudantes e os resultados obtidos nos
testes PISA; em 2012 podemos observar que os níveis das disciplinas de matemática,
leitura e ciências estão muito próximos sendo que Portugal é o que tem maior
proximidade; em 2012 só Portugal e Espanha dão aos professores uma remuneração
superior aos restantes docentes apesar de a diferença de salário entre o início da
carreira e o décimo quinto ano ser praticamente inexistente; entre 2000 e 2012 os
alunos portugueses aumentaram os resultados médios na área da matemática cerca de
8%. No fundo as conclusões retiradas são as respostas às questões de investigação.
A etapa final envolve também os relatórios, o relatório final, os outputs do projeto.
Estes foram partilhados através do website e Facebook do projeto.

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Almeida, L., & Freire, T., (2003). Metodologia da investigação em Psicologia da
educação. Braga: Psiquilibrios.

Reflexão 4 – Polos de Investigação


Para finalizar a análise do projeto foi-nos pedido que realizássemos uma
terceira reflexão, desta vez que abordasse os Processo de Investigação e os seus
diferentes polos e as diferentes etapas de uma investigação. Em termos de projeto vou
manter o das reflexões anteriores, aQeduto: Avaliação, qualidade e equidade em
educação. Decidi manter o mesmo projeto nas três reflexões de forma a manter uma
linha contínua na análise dos projetos.
Uma investigação pode ser dividida em três etapas sendo elas a
conceção/planeamento, a condução/execução e o relato/disseminação. Passando para
os polos uma investigação inicia-se pelo polo epistemológico, este passa pelos
paradigmas, as abordagens e os critérios de avaliação. No caso do projeto aQeduto o
polo epistemológico está constituído por um paradigma positivista pois a investigação
é realizada numa sociedade ou sistema social (neste caso o espaço educacional
português e o de outros países e estabelece uma comparação entre ambos); a
investigação é feita em média ou larga escala (sendo vários os alunos a realizar os
testes PISA); é impessoal, no sentido em que o comportamento não é influenciado pelo
investigador (ou seja o investigador encontra-se fora da investigação tendo um papel
de observador e analisador); a investigação é conduzida “de fora” não interferindo com
as escolhas ou opções realizadas pelos alunos (mais propriamente nos testes PISA);
esta investigação procura também explicar o comportamento (resultados dos alunos
portugueses), tal como referi anteriormente justificando-o; tem também um interesse

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técnico que podemos associar com o objetivo principal do projeto, “municiar a opinião
pública com informação credível e sustentada sobre o desempenho dos alunos
portugueses, através de uma linguagem acessível, mas sem desvalorizar o rigor
científico”. No fundo a investigação pretende descrever, explicar e compreender causa-
efeito daí a considerar ser o paradigma positivista o mais adequado a este projeto. A
abordagem por sua vez considero ser mista devido a terem sido utilizadas tanto a
abordagem quantitativa como a qualitativa sendo a quantitativa o agrupamento de
dados de forma a serem apresentados de forma estatística no site e Facebook do projeto
comparando os resultados dos alunos portugueses com alunos de outros países depois
divididos em sete grupos (esta abordagem foca-se mais nas soluções e na sua
apresentação) e a qualitativa questionários aos alunos e professores de forma a
responder às questões de investigação (esta abordagem tem como foco principal dar a
conhecer qual é a interpretação do sujeito, quais são as qualidades do fenómeno e
compreender de forma mais detalhada o processo que o produto da investigação). Na
parte dos critérios de avaliação temos os resultados dos testes PISA.
Passando para o polo teórico este aborda teorias, análise de dados e
interpretação de resultados. A teoria desta investigação passava pela passagem de
informação verídica obtida através dos testes PISA para a população. A análise e
interpretação de dados foi feita aos resultados obtidos através dos testes PISA e esta
era comparada com outros países escolhidos pelos investigadores.
O polo morfológico passa pela organização e apresentação dos dados. Estes
foram feitos através do website.
O último polo trata a modalidade e os instrumentos de investigação. Os
instrumentos foram retirados através de testes.

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Projeto aQeduto
“O projeto de investigação, aQeduto: Avaliação, qualidade e equidade em
educação, tem como propósito construir um corpo de referenciais sobre avaliação,
qualidade e equidade em educação, baseado em investigação comparada a partir das
bases de dados dos alunos portugueses que participaram nos sucessivos ciclos de testes
PISA (2000, 2003, 2006, 2009, 2012) e visa explicar a variação dos resultados dos
alunos portugueses nos testes PISA, nomeadamente os fatores responsáveis pela
evolução positiva verificada em Portugal ao longo dos doze anos, tendo em conta três
eixos fundamentais:

 os alunos (alterações na condição social, económica, cultural, comportamental


e motivacional dos alunos e das famílias);
 as escolas (mudanças na organização escolar);
 e o país (variações nas condições económicas a nível macro do país).” (aQeduto
2015)

Este projeto tem uma equipa multidisciplinar para o ajudar a concretizar o seu objetivo,
constituída por:

Ana Sousa Ferreira (área da Matemática)


Antonieta Lima Ferreira (área das Línguas e Literaturas Modernas)
David Justino (área da Sociologia)
Isabel Flores (área da Economia)
Rui Santos (área da História)
Teresa Casas-Novas (área das Traduções)

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Problema, a Problemática, os Objetivos e as Questões de Investigação

Este Projeto tem como problema criar um corpo de referenciais sobre avaliação,
igualdade e equidade em educação. Já a problemática do projeto esta diretamente
ligada à falta de evidências científicas no sistema de ensino, o que tem levado a que as
pessoas se apoiem no senso comum para tirar conclusões acerca da educação e
Portugal.
Identificado o problema passamos aos Objetivos de investigação sendo estes
dependentes “da natureza dos fenómenos e das variáveis em presença” (Almeida, L., &
Freire, T., 2003, p.24). O projeto aQeduto: Avaliação, qualidade e equidade em
educação tem como objetivo principal municiar a opinião pública com informação
credível e sustentada sobre o desempenho dos alunos portugueses através de uma
linguagem acessível, mas sem desvalorizar o rigor científico.
Considerámos estes bons objetivos devido a serem claros, concisos e precisos, são
também exequíveis, realistas e pertinentes.
Passando para as questões de investigação encontramos as seguintes:
 Será que os resultados obtidos pelos alunos portugueses são melhores do que o
nível de desenvolvimento económico do país?
 Qual o efeito da retenção no desempenho dos alunos portugueses? Será que os
torna melhores?
 Qual o impacto da família no desempenho escolar dos alunos portugueses?
 Qual o impacto do ambiente e organização escolares nos desempenhos?
 Será que os alunos portugueses são mais proficientes em leitura e menos em
matemática?
 A frequência da educação pré-escolar é um bom preditor do sucesso?
 Os alunos que frequentam o ensino privado têm maiores probabilidades de
sucesso?
 Qual o papel das expetativas no sucesso escolar? Afinal, porque melhoraram os
resultados nos testes PISA realizados pelos alunos portugueses?

Abordagens, Paradigmas, Técnicas e Instrumentos de Investigação

O projeto aQeduto utiliza uma abordagem mista devido a terem utilizadas tanto
a abordagem quantitativa como a qualitativa sendo a quantitativa o agrupamento de
dados de forma a serem apresentados de forma estatística no site e Facebook do projeto
comparando os resultados dos alunos portugueses com alunos de outros países depois
divididos em sete grupos (esta abordagem foca-se mais nas soluções e na sua

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apresentação) e a qualitativa questionários e entrevistas aos alunos e professores
“sobre o impacto nos resultados dos alunos de diferentes variáveis (retenção, ambiente
familiar, o papel da escola, ensino privado e público, entre outras)” de forma a
responder às questões de investigação (esta abordagem tem como foco principal dar a
conhecer qual é a interpretação do sujeito, quais são as qualidades do fenómeno e
compreender de forma mais detalhada o processo que o produto da investigação).

O paradigma, no caso deste projeto é positivista devido a:

 a investigação é realizada na sociedade ou sistema social (neste caso o


espaço educacional português e o de outros países estabelecendo uma
comparação entre eles);
 a investigação é feita em média ou larga escala (sendo vários os alunos
a realizar os testes PISA);
 é impessoal, no sentido em que o comportamento não é influenciado
pelo investigador (ou seja, o investigador encontra-se fora da
investigação tendo um papel de observador e analisador);
 a investigação é conduzida “de fora” não interferindo com as escolhas
ou opções realizadas pelos alunos (mais propriamente nos testes PISA);
 esta investigação procura também explicar o comportamento (resultados
dos alunos portugueses), tal como referi anteriormente justificando-o;
 tem também um interesse técnico.

O objetivo principal do projeto é “municiar a opinião pública com informação credível


e sustentada sobre o desempenho dos alunos portugueses, através de uma linguagem
acessível, mas sem desvalorizar o rigor científico”. No fundo a investigação pretende
descrever, explicar e compreender causa-efeito daí a considerar ser o paradigma
positivista o mais adequado a este projeto.

Passando para os instrumentos utilizados neste projeto podemos salientar os


dados que utilizaram para sustentar as informações que obtiveram através dos testes
PISA.

Polos de Investigação
Para finalizar a análise do projeto foi-nos pedido que realizássemos uma
terceira reflexão, desta vez que abordasse os Processo de Investigação e os seus

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diferentes polos e as diferentes etapas de uma investigação. Em termos de projeto vou
manter o das reflexões anteriores, aQeduto: Avaliação, qualidade e equidade em
educação. Decidi manter o mesmo projeto nas três reflexões de forma a manter uma
linha contínua na análise dos projetos.
Uma investigação pode ser dividida em três etapas sendo elas a
conceção/planeamento, a condução/execução e o relato/disseminação. Passando para
os polos uma investigação inicia-se pelo polo epistemológico, este passa pelos
paradigmas, as abordagens e os critérios de avaliação. No caso do projeto aQeduto o
polo epistemológico está constituído por um paradigma positivista pois a investigação
é realizada numa sociedade ou sistema social (neste caso o espaço educacional
português e o de outros países e estabelece uma comparação entre ambos); a
investigação é feita em média ou larga escala (sendo vários os alunos a realizar os
testes PISA); é impessoal, no sentido em que o comportamento não é influenciado pelo
investigador (ou seja o investigador encontra-se fora da investigação tendo um papel
de observador e analisador); a investigação é conduzida “de fora” não interferindo com
as escolhas ou opções realizadas pelos alunos (mais propriamente nos testes PISA);
esta investigação procura também explicar o comportamento (resultados dos alunos
portugueses), tal como referi anteriormente justificando-o; tem também um interesse
técnico que podemos associar com o objetivo principal do projeto, “municiar a opinião
pública com informação credível e sustentada sobre o desempenho dos alunos
portugueses, através de uma linguagem acessível, mas sem desvalorizar o rigor
científico”. No fundo a investigação pretende descrever, explicar e compreender causa-
efeito daí a considerar ser o paradigma positivista o mais adequado a este projeto. A
abordagem por sua vez considero ser mista devido a terem sido utilizadas tanto a
abordagem quantitativa como a qualitativa sendo a quantitativa o agrupamento de
dados de forma a serem apresentados de forma estatística no site e Facebook do projeto
comparando os resultados dos alunos portugueses com alunos de outros países depois
divididos em sete grupos (esta abordagem foca-se mais nas soluções e na sua
apresentação) e a qualitativa questionários aos alunos e professores de forma a
responder às questões de investigação (esta abordagem tem como foco principal dar a
conhecer qual é a interpretação do sujeito, quais são as qualidades do fenómeno e
compreender de forma mais detalhada o processo que o produto da investigação). Na
parte dos critérios de avaliação temos os resultados dos testes PISA.
Passando para o polo teórico este aborda teorias, análise de dados e
interpretação de resultados. A teoria desta investigação passava pela passagem de
informação verídica obtida através dos testes PISA para a população. A análise e
interpretação de dados foi feita aos resultados obtidos através dos testes PISA e esta
era comparada com outros países escolhidos pelos investigadores.
O polo morfológico passa pela organização e apresentação dos dados. Estes
foram feitos através do website.
O último polo trata a modalidade e os instrumentos de investigação. Os
instrumentos foram retirados através de testes.

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Etapas de Investigação
Começando pela Conceção e Planeamento é necessário identificar o problema e
a problemática da Investigação, o problema passa por criar um corpo de referenciais
sobre avaliação, igualdade e equidade em educação. Já a problemática passa pela falta
de evidências científicas no sistema de ensino, o que tem levado a que as pessoas se
apoiem no senso comum. É também necessário identificar as questões de investigação
sendo estas: “Será que os resultados obtidos pelos alunos portugueses são melhores do
que o nível de desenvolvimento económico do país? Qual o efeito da retenção no
desempenho dos alunos portugueses? Será que os torna melhores? Qual o impacto da
família no desempenho escolar dos alunos portugueses? Qual o impacto do ambiente e
organização escolares nos desempenhos? Será que os alunos portugueses são mais
proficientes em leitura e menos em matemática? A frequência da educação pré-escolar
é um bom preditor do sucesso? Os alunos que frequentam o ensino privado têm
maiores probabilidades de sucesso? Qual o papel das expetativas no sucesso escolar?
Afinal, porque melhoraram os resultados nos testes PISA realizados pelos alunos
portugueses?” (AQeduto, 2015). Outro aspeto a identificar é os objetivos da
investigação, estes dependentes, como já referi anteriormente “da natureza dos
fenómenos e das variáveis em presença” (Almeida, L., & Freire, T., 2003, p. 24). O
projeto aQeduto: Avaliação, qualidade e equidade em educação tem como objetivo
principal municiar a opinião pública com informação credível e sustentada sobre o
desempenho dos alunos portugueses através de uma linguagem acessível, mas sem
desvalorizar o rigor científico. Consideramos estes bons objetivos devido a serem
claros, concisos e precisos, sendo também exequíveis, realistas e pertinentes. A
metodologia passou pela realização de testes (PISA) e a sua análise.
A etapa seguinte é a da Condução e Execução. Aqui tratamos da aplicação de
instrumentos de recolha, sendo, neste caso os testes feitos (testes PISA); e a análise de
dados sendo que esta foi feita através das pontuações e comparada com países
escolhidos pelos investigadores.
A última etapa é o Relato e Disseminação. Estes envolvem as conclusões como
o facto de ter reduzido a percentagem de alunos com desempenho fraco ao mesmo
tempo que aumentou a percentagem de alunos com desempenho de excelência entre
2000 e 2012; “A percentagem de alunos com desempenho fraco a Matemática
diminuiu de 30,3% para 21,0%. Por outro lado, a percentagem de alunos com um
desempenho excelente aumentou, passando de 1,2%, em 2000, para 6,5%, em 2012. A
mesma tendência é observável nos restantes domínios” (aQeduto, 2015), segundo o site
do projeto; a Europa está dividida entre os países onde os estudantes chumbam em
demasia (Holanda, França, Espanha, Portugal e Luxemburgo) e os países onde o
estudantes quase não chumbam (Finlândia, Suécia, Polónia, Dinamarca, República
Checa e Irlanda); as mães dos alunos de 15 anos em 2012 tinham uma escolaridade
atrasada em relação ao resto da europa (até ao 9º ano); em 2003 cerca de 30% dos
jovens portugueses e irlandeses não tinham frequentado o pré escolar sendo que esta
percentagem reduziu para 15% em 2012 após muito esforço destes países; a dimensão

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média das turmas não está diretamente relacionada com a qualidade das aprendizagens
dos alunos; entre 2003 e 2012 há uma diminuição da indisciplina na sala de aula; em
Portugal, no espaço entre 2003 e 2012, cerca de 6% das escolas são privadas e
financiadas pelo estado; entre 2003 e 2013 há uma diminuição do nível de associação
entre o estatuto socioeconómico e cultural dos estudantes e os resultados obtidos nos
testes PISA; em 2012 podemos observar que os níveis das disciplinas de matemática,
leitura e ciências estão muito próximos sendo que Portugal é o que tem maior
proximidade; em 2012 só Portugal e Espanha dão aos professores uma remuneração
superior aos restantes docentes apesar de a diferença de salário entre o início da
carreira e o décimo quinto ano ser praticamente inexistente; entre 2000 e 2012 os
alunos portugueses aumentaram os resultados médios na área da matemática cerca de
8%. No fundo as conclusões retiradas são as respostas às questões de investigação.
A etapa final envolve também os relatórios, o relatório final, os outputs do
projeto. Estes foram partilhados através do website e Facebook do projeto.

Reflexão Final
Para finalizar o Portfólio terei uma breve reflexão acerca das minhas principais
aprendizagens ao longo do semestre.
Confesso que para mim a unidade curricular não foi de fácil compreensão, pelo
menos foi o que tinha em mente no decorrer do semestre. Ao longo deste trabalho
consegui notar que tinha mais noção dos conceitos da matéria do que tinha noção.
Para mim, os conceitos que achei serem de mais fáceis de compreender foram
os finais acerca das etapas e dos polos de investigação.
Os mais difíceis considero serem os iniciais em que teria de encontrar a
problemática, o problema e os objetivos da investigação talvez devido a terem sido
pontos logo colocados no começo da disciplina ou por serem pontos que podiam ser
muito relativos daí me serem mais difíceis de entender. De resto não considerei a
disciplina difícil apesar de ter compreendido certos pontos de melhor forma apenas
quando realizei este portfólio, provavelmente por ter de os apresentar sozinha.
Podemos assim acrescentar o facto de termos a compreensão de certos pontos que não
compreendemos inicialmente às vantagens do Portfólio.
No fundo achei a disciplina interessante apesar de a ter considerado frustrante
na fase inicial do semestre devido a não ter certezas de que estaria ou não a dar as
definições certas para os conceitos propostos em aula.

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