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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA

GIULIA MARCELA DE SENA FARIA

ESTUDO DOS FLUIDOS EM EQUILÍBRIO

BELÉM/PARÁ
2022
GIULIA MARCELA DE SENA FARIA

ESTUDO DOS FLUIDOS EM EQUILÍBRIO

Trabalho de natureza experimental,


apresentado para a conclusão da matéria de
Laboratório de Física, Faculdade de
Engenharia Elétrica e Biomédica, Instituto de
Tecnologia, Universidade Federal do Pará.
Orientador: Prof. Dr. Marco Antônio

BELÉM/PARÁ
2022
GIULIA MARCELA DE SENA FARIA

FLUIDOS EM EQUILÍBRIO: análise prática e constr

Trabalho de análise cinética e gráfica


apresentada para a conclusão da matéria de
Laboratório de Física, Faculdade de
Engenharia Elétrica e Biomédica, Instituto de
Tecnologia, Universidade Federal do Pará.
Orientador: Prof. Dr. Marco Antônio

Avaliado em:___/___/___

Assinatura do Professor:
_____________________________________
Prof. Dr. Marco Antônio
(Docente – Instituto de Ciências Exatas e Naturais)
RESUMO
O Trabalho desenvolvido pela discente Giulia Marcela de Sena Faria objetiva a
comprovação experimental do Princípio de Arquimedes. O foco do relatório consiste
tanto na coleta de dados referentes ao empuxo de um corpo submerso na água
quanto na realização de cálculos. Palavras-chave: empuxo, densidade, fluido.
1 OBJETIVOS

O presente trabalho está objetivado em calcular o empuxo de um corpo


submerso na água, e observar e interpretar os efeitos dessa força sobre tal material.

2 MATERIAS UTILIZADOS
Os materiais utilizados para a realização do experimento foram os seguintes:

a) Empuxômetro;
b) Dinamômetro;
c) Corpo cilíndrico de náilon;
d) Becker;
e) Água;
f) Cilindro de latão;

3 BREVE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


Os fluidos são classificados em gases e líquidos. Sua massa específica ou
densidade absoluta é calculada da seguinte maneira:

m
μ=
V

Segundo o princípio de Arquimedes, quando um corpo está totalmente ou


parcialmente submerso em um fluido, ele sofre uma força para cima, conhecida
como força de empuxo, cujo módulo é dado pelo peso do fluido deslocado, e
também pode ser determinado pela fórmula:

E=μ× V × g
Onde:
μ=densidade do fluido ;
V = Volume de fluido deslocado;
A partir do momento que o corpo é mergulhado, o empuxo fará o corpo
aparentar mais leve, o que é chamado de peso aparente do corpo e pode ser
calculado dessa forma:

Pap=P−E

4 COLETA E TRATAMENTO DE DADOS DA EXPERIÊNCIA


1°) Pendurou-se o cilindro de náilon de volume 37821,41 mm3 abaixo do
dinamômetro. A força indicada foi 0,44 N, valor que indica o peso do corpo.
2°) Como a gravidade de Belém mede cerca de 9,780 m/s 2, a massa do corpo
fora da água é aproximadamente 44,9 g.
3°) Ao mergulhar o cilindro na água, o dinamômetro indica o valor aproximado
de 0,04 N. O que significa que uma força de módulo 0,40 N aproximadamente foi
aplicada no cilindro com mesma direção e sentido contrário ao peso do corpo.
4°) Essa aparente diminuição no peso do corpo advém do empuxo aplicado
pela água no corpo submerso.
5°) O empuxo pode ser calculado pela seguinte expressão:

E=μ× V × g
μ :densidade do fluido
V :volume submerso
g : gravidade

6°) Cálculo do empuxo sofrido pelo corpo submerso:

−9
E=1000× 37821,41× 10 ×9,78
E=0,369 N

7°) O sentido do empuxo é para cima, ou seja, contrário a força peso.


8°) Caso apenas metade do cilindro seja submerso, o empuxo será calculado
da seguinte maneira:
−9
E=1000×((37821,41× 10 )÷ 2)× 9,78
E=0,1845 N
9°) O empuxo é uma força, pois caso não fosse, este não seria capaz de
diminuir a força resultante do sistema.
10°) O empuxo não diminui o peso de um corpo, já sua massa e gravidade se
mantém, devido a isso, utiliza-se a expressão “aparente diminuição sofrida pelo peso
do corpo”.
11°) Pendurou-se um cilindro de latão logo acima do cilindro de náilon, como
mostrado na figura 1:

Posteriormente, encheu-se de água o cilindro de latão, o qual possui volume


interno igual ao volume do cilindro de náilon. Com isso, o dinamômetro indicou 0,92
N.
12°) Como a densidade da água é de aproximadamente 1g/ cm3, a massa de
água deslocada mede:

m=μ ×V
−6
m=37821,41 ×10 g

Sendo assim, seu peso mede:


−9
P=37821,41 ×10 × 9,78
P=0,369 N

13°) Cálculo do empuxo:

E=37821,41×10−9 ×1000 ×9,78


E=0,369 N

Logo, observa-se que o peso do líquido deslocado e o empuxo sofrido pelo cilindro
submerso possuem mesmo módulo.
14°) A partir da etapa anterior, conclui-se que o Princípio de Arquimedes é
verídico, este afirma que um corpo mergulhado em um fluido sofre ação de uma
força vertical orientada para cima, a qual possui módulo igual ao peso do líquido
deslocado, tal força é denominada de empuxo.
15°) Dedução da fórmula do empuxo:

E=P
E=m× g
E=μ× V × g

Onde
E = Empuxo;
P = peso do líquido deslocado;
m = massa do líquido deslocado;
g = gravidade;
μ = densidade do líquido;
V = volume do líquido deslocado.

5 CONCLUSÃO

Por meio das etapas realizadas em laboratório, foi possível concluir que o
empuxo é uma força vertical com sentido de baixo para cima, a qual possui o
mesmo módulo do peso deslocado pelo fluido ao imergir um objeto, comprovando a
veracidade do princípio de Arquimedes.

6 BIBLIOGRAFIA

Laboratório Básico I | Faculdade de Física. Disponível em:


<https://facfis.ufpa.br/node/28>.

RESNICK, R. , HALIDAY, D. , Fundamentos da Física, Volume II, 10aEdição, Livros


Técnicos Científicos, 1996

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