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LIDERANÇA

A rivalidade aumenta apetite para o risco


HBR

4 de janeiro de 2019

Atitudes arriscadas são importantes tanto pessoal quanto


pro ssionalmente — o medo da repercussão pode evitar que os
funcionários apresentem suas preocupações, por exemplo, ao passo que
a disposição dos líderes em arriscar afeta decisões como lançamento de
produtos e aquisições. Pesquisas anteriores identi caram numerosas
in uências na preferência por risco, desde características pessoais como
extroversão a fatores situacionais como humor e modo como os
assuntos são elaborados. Novo estudo explora outra variável: a relação
entre dois competidores.

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das temporadas regulares da NFL de 2002 a 2010, concentrando-se em
dois cenários de alto risco: tentativas de marcar dois pontos após o
touchdown (em vez de chutar a bola em busca de apenas um ponto
extra) e tentativas de avançar dez jardas na quarta e última chance com a
posse da bola (em vez de chutar a bola para o campo do adversário).
Usando dados de analistas esportivos, pesquisas no Google e
informações de torcedores, os pesquisadores avaliaram o grau de
rivalidade entre cada uma das duas equipes. Times considerados rivais
eram 37% mais propensos do que os demais a tentar marcar dois pontos
e 7% a “arriscar tudo” na última chance com a bola. Em experimento
subsequente com 137 estudantes universitários participantes de um
jogo, os que acreditavam que seu adversário frequentava uma
universidade rival mostraram suas cartas mais vezes (uma jogada
arriscada e de maior recompensa) do que os demais. Neles houve
elevação signi cativa não só nas taxas de ritmo cardíaco como
também no “foco em promoção” (em oposição a “foco na prevenção”), ou
seja, houve atuação de fatores tanto siológicos quanto psicológicos.

Os líderes podem promover ou conter sentimentos de rivalidade de


acordo com o contexto, explicam os pesquisadores: “quando atitudes
ousadas são necessárias, os gerentes devem considerar a criação de
empregos que encorajem relacionamentos de rivalidade entre
funcionários (por exemplo, colocando empregados nivelados para atuar
um contra o outro), deixar funcionários recém-chegados a par de
empresas historicamente rivais e frequentemente enfatizar comparações
com essas organizações”. Por outro lado, quando resultados impecáveis
são mais importantes, os líderes devem minimizar condições propensas a
fomentar a rivalidade.

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