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Gina Victor Pequenino

CURSO DE ELECTRICIDADE INDUSTRIAL

CERTIFICADO VOCACIONAL 5

INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO DO GRAND PLAZA HOTEL-


NAMPULA

INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DE NAMPULA

Nampula, Julho de 2021


Gina Victor Pequenino

CURSO DE ELECTRICIDADE INDUSTRIAL

CERTIFICADO VOCACIONAL 5

INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO DO GRAND PLAZA HOTEL-


NAMPULA

Projecto a ser submetido ao Instituto


Industrial e Comercial de Nampula como
requisito parcial para a obtenção do grau de
Técnico Médio em Electricidade Industrial

Formador: Sérgio Celestino

INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DE NAMPULA

Nampula, Julho de 2021


ÍNDICE

Declaração de Honra ...................................................................................................................................... i


Dedicatória .................................................................................................................................................... ii
Agradecimento ............................................................................................................................................. iii
LISTA DE SIMBOLOS E ABREVIAÇÕES .............................................................................................. iv
LISTA DE FíGURAS………………………………………………………………………………………v

LISTA DE TABELAS…………………………………………………………………………………..…vi

Resumo ....................................................................................................................................................... vii


INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 8
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................ 9
1. Tema de estudo ................................................................................................................................. 9
2. Delimitação do tema ......................................................................................................................... 9
3. Objectivos da Pesquisa...................................................................................................................... 9
3.1. Objectivo geral .......................................................................................................................... 9
3.2. Objectivos específicos............................................................................................................. 10
4. Relevância do tema ......................................................................................................................... 10
CAPÍTULO II: AR CONDICIONADO ..................................................................................................... 11
1. Origem e história do ar condicionado ............................................................................................. 11
2. Função e princípio do equipamento ................................................................................................ 12
3. Consumo de electricidade do equipamento..................................................................................... 14
4. Tipos de equipamentos ....................................................................................................................... 14
4.1. Expansão directa .............................................................................................................................. 15
4.1.1. Janela ou parede ........................................................................................................................ 15
4.1.2. Portátil ....................................................................................................................................... 16
4.1.3. Split ........................................................................................................................................... 17
4.1.4. Roof top Split ............................................................................................................................ 20
4.2. Sistemas Centrais ............................................................................................................................. 21
4.2.1. Expansão indirecta .................................................................................................................... 21
CAPÍTULO III: CIRCUITO BÁSICO E COMPONENTES DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO 23
1. CIRCUITO BÁSICO DE CLIMATIZAÇÃO ................................................................................ 23
2. COMPONENTES DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO ..................................................... 25
2.1. COMPRESSOR ........................................................................................................................... 25
2.2. CONDENSADOR ....................................................................................................................... 26
2.3. VENTOINHA .............................................................................................................................. 27
2.4. FILTROS SECADORES E ACUMULADORES ....................................................................... 28
2.5. DISPOSITIVOS DE EXPANSÃO .............................................................................................. 29
2.6. EVAPORADOR .......................................................................................................................... 30
2.7. FILTROS ..................................................................................................................................... 31
2.8. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ........................................................................................... 31
3. COMO INSTALAR AR CONDICIONADO ................................................................................. 32
CAPÍTULO IV: CLIMATIZAÇÃO DO GRAND PLAZA HOTEL ......................................................... 37
1. Identificação dos pontos que foram aplicados Ar Condicionado .................................................... 37
2. Áreas prioritárias aplicados Ar Condicionado ................................................................................ 38
2.1. Pontos interiores do hotel com Ar Condicionado ........................................................................ 38
3. CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA (EXEMPLO DETALHADO DO ESCRITÓRIO) .................. 39
4. INSTALAÇÃO DO AR CONDICIONADO .................................................................................. 41
5. Potência do equipamento com relação à área ................................................................................. 42
6. Cálculos e dimensionamento .......................................................................................................... 43
CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................ 46
ANEXOS .................................................................................................................................................... 47
Declaração de Honra
Declaro que este Projecto é original. O mesmo é fruto da minha investigação, estando indicadas
ao longo do trabalho e na bibliografia as fontes de informação por mim utilizadas.

Declaro ainda, que o presente trabalho nunca foi apresentado anteriormente, na íntegra ou
parcialmente, para a obtenção de qualquer grau académico.

Nampula, Julho de 2021

____________________________________________________

Gina Victor Pequenino

i
Dedicatória
Dedico este trabalho meus amigos: Landinho Domingos Batista, Simão Martinho, Betânia
Leonardo Thaunde, Faxia Raimundo, Herman Batista, Nita do Rosário Basílio, Tânia Lourenço,
Naston Silvestre, colegas: Marta Samuel Chinguarira, João Luciano, Nádio Sumbane; meu tio
Anjo Talhado Cuminho, a instituição, a todos formadores que deram me aulas do 3º a 5º nível, a
todos colegas da turma e do curso que tanto souberam valorizar os meus estudos e sobretudo pela
força, coragem e paciência. Esta dedicatória é extensiva a toda a minha família, pelo apoio moral
e o carinho dado ao longo de todo período de sensivelmente três anos.

ii
Agradecimento
Em primeiro lugar, agradeço a Deus todo-poderoso pela força e saúde que tem me concedido a
coragem de ultrapassar os obstáculos que tentaram me barrar ao longo do percurso.

Em segundo lugar, agradeço a todos os meus familiares sem excepção (meus pais, Victor
Pequenino e Lídia Motxocuene; meus irmãos, Mendes Victor Pequenino, Maria Victor
Pequenino, Leily Eduardo Trinta e Sónia Enriques, sobrinhos e tios) pela força incessantemente
oferecida; aos docentes que empreenderam o seu esforço com vista a materialização do curso, e
em especial, para o meu orientador Sérgio Celestino pela dedicação e atenção que tive para a
concretização deste trabalho, o qual expresso o meu muito obrigado.

Em terceiro e último lugar, agradeço as instituições que me forneceram dados, aos meus colegas
do curso, a todos meus amigos que directa ou indirectamente contribuíram para que concluísse o
curso e em especial que este trabalho se tornasse uma realidade.

A todos, o meu sinceríssimo cochukhuru!

iii
LISTA DE SIMBOLOS E ABREVIAÇÕES
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
AC – Ar Condiconado

Btu/h – British thermal unit por hora


c – calor específico
cj – conjunto
cm – centímetro

CT – capacidade total
CV – cavalo vapor
D - diâmetro
e/D – rugosidade relativa
f - factor de atrito
Fa – factor de área
Fd – factor de diversificação
Fp – factor de pessoa
HP – horse power

Kcal – quilocaloria
Kg – quilograma
kJ – quilojoules
kW - quilowatt
U – coeficiente de transferência de calor
VRV – vazão de refrigerante variável
W – watt

iv
LISTA DE FÍGURAS

FIGURA 1: Funcionamento do resfriador evaporativo .............................................................................. 13


FIGURA 2: Aparelhos de janela ou parede ................................................................................................ 15
FIGURA 3: Aparelho portátil ..................................................................................................................... 16
FIGURA 4: Split ......................................................................................................................................... 18
FIGURA 5: Funcionamento do sistema ...................................................................................................... 18
FIGURA 6: Split cassete ............................................................................................................................. 19
FIGURA 7: Bi ou tri-split ........................................................................................................................... 19
FIGURA 8: Unidade evaporador ................................................................................................................ 20
FIGURA 9: Unidade condensadora ............................................................................................................ 21
FIGURA 10: Expansão Indirecta ................................................................................................................ 22
FIGURA 11: Funcionamento do Ar Condicionado .................................................................................... 23
FIGURA 12: Ciclo do Ar Condicionado .................................................................................................... 24
FIGURA 13: Compressor ........................................................................................................................... 25
FIGURA 14: Condensador ......................................................................................................................... 27
FIGURA 15: Ventoinha .............................................................................................................................. 27
FIGURA 17: Dispositivos de Expansão ..................................................................................................... 29
FIGURA 18: Evaporador ............................................................................................................................ 30
FIGURA 19: Filtros .................................................................................................................................... 31
FIGURA 20: Esquema Eléctrico................................................................................................................. 36

v
LISTA DE TABELAS

TABELA 1: Planilha para cálculo da carga térmica para escolha de ar condicionado ............................... 41
TABELA 2: Diâmetro do Fio ..................................................................................................................... 42
TABELA 3: Carga térmica ......................................................................................................................... 44

vi
Resumo
Este projecto básico visa dimensionar, seleccionar e projectar o sistema de condicionamento de
ar e ventilação mecânica a ser instalado. Para a correcta selecção serão analisados os tipos de
equipamentos de condicionamento de ar disponíveis no mercado. Além disso será apresentado o
ciclo de refrigeração e os principais componentes utilizados neste tipo de sistema. Além disso,
serão apresentados as principais formas de elaboração de cálculo de carga térmica, além das
premissas previstas em norma para dimensionamento do mesmo. Por fim será proposto um
sistema de condicionamento de ar que atenderá as demandas térmicas de conforto de diversos
cómodos. Além disso, será proposto também um sistema de renovação de ar que tem como
objectivo garantir a qualidade do ar interior do Hotel. Todo o projecto será elaborado seguindo as
especificações propostas na NBR 16401 – Instalação de Ar Condicionado – Sistemas centrais e
unitários. Os dimensionamentos feitos neste projecto foram conduzidos com auxílio dos
softwares: Hourly Analysis Program para dimensionamento de carga térmica; Microsoft Visio
2016 para a modelagem em 2D do projecto básico.

Palavras-chave: Ar Condicionado, Condicionamento de ar, Grand Plaza Hotel

vii
INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda sobre a instalação do sistema de climatização do grand plaza hotel-
Nampula. O trabalho tem como objectivo de trazer à luz conceitos e explicações sobre o tema
acima citado, para o conhecimento dos estudantes e de outros interessados e, ainda para efeitos
de avaliação.

Para melhor compreensão, o trabalho esta estruturado da seguinte forma:

 Capítulo I encontra-se a Fundamentação Teórica.


 Capítulo II são feitas considerações sobre Ar Condicionado.
 Capítulo III é focado nos principais componentes de sistemas de Ar Condicionado.
 Capítulo IV é focado em como deve ser realizado o Projecto de Climatização do Grand
Plaza Hotel.

Com a estrutura acima indicada se seguem os detalhes. Além desta estrutura, o trabalho
apresenta conclusão e referências bibliográficas.
Neste documento os componentes de um sistema de climatização serão descritos, bem
como as informações sobre sua operação e manutenção que são importantes para manter
um funcionamento adequado e eficiente.

8
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nesta etapa, o trabalho sustenta as bases teóricas que se relacionam com o tema da pesquisa,
desenvolvidas por alguns autores que serão mencionados no desenrolar do assunto em causa.

1. Tema de estudo

O presente trabalho de pesquisa subordina-se ao tema: INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE


CLIMATIZAÇÃO DO GRAND PLAZA HOTEL-NAMPULA.

De acordo com Marconi & Lakatos (2002, p.102), o tema é o assunto que se deseja provar ou
desenvolver e, que pode surgir de uma dificuldade prática enfrentada pelo coordenador, da sua
curiosidade científica, de desafios encontrados de outros trabalhos ou da própria teoria.

2. Delimitação do tema

Findlay, at all (2006), defendem que “a delimitação do tema consiste em demarcar a área
específica do conhecimento, espaço geográfico de abrangência da pesquisa e período focalizado
da pesquisa” (p.11)

3. Objectivos da Pesquisa

Segundo Libâneo (2004, p.22), os objectivos da pesquisa são o ponto de partida, as premissas
gerais do processo pedagógico, representam as exigências da sociedade em relação à escola, o
ensino, aos alunos e, ao mesmo tempo, reflectem as opções políticas e pedagógicas dos agentes
educativos em face das condições sociais existentes na sociedade

Nesta perspectiva para a presente pesquisa a autora propõe os seguintes objectivos:

3.1. Objectivo geral

1. Analisar o sistema de climatização do grand plaza hotel-Nampula.

9
3.2. Objectivos específicos

1. Análise da instalação do sistema de climatização do Grand Plaza Hotel;

2. Cálculo e estimativa de carga térmica.

3. Documentação necessária para finalização e entrega de um projecto.

4. Relevância do tema

Marconi & Lakatos (2002) salienta que “relevância de tema consiste na exposição sucinta, porem
completa, das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem pratica que tornam importante a
realização da pesquisa” (p.103).

A curiosidade que levou a pesquisadora a investigar este tema, surge no âmbito das vivências
concretas da autora, deste modo, das observações feitas em ambientes climatizados. Neste
contexto, a autora constatou que o sistema de climatização do Grand Plaza Hotel-Nampula, é um
sistema muito complexo e com relevância no seu estudo.

O estudo deste tema é relevante, pois visa identificar a instalação do sistema de climatização do
Grand Plaza Hotel e as formas mais rápidas de Cálculo e estimativa de carga térmica.

10
CAPÍTULO II: AR CONDICIONADO

1. Origem e história do ar condicionado

Durante muito tempo, o homem pensou em maneiras de amenizar os efeitos do calor. Invenções
mais antigas, como ventiladores, abanadores e até mesmo o uso do gelo em larga escala faziam
parte dos métodos para amenizar a temperatura em um ambiente. Em 1902, o engenheiro Willis
Carrier inventou um processo mecânico para condicionar o ar, tornando realidade o almejado
controle climático de ambientes fechados. Essa tecnologia teve início, na época, a partir de
um problema pelo qual uma empresa de Nova Iorque passava. Ao realizar impressões em papel,
o clima muito quente de verão e a grande humidade do ar faziam com que o papel absorvesse
essa humidade de forma que as impressões saíam borradas e fora de foco.
Ele criou um processo que resfriava o ar, fazendo circular por ductos resfriados artificialmente, o
que também era capaz de reduzir a humidade do ar.
Este foi o primeiro ar condicionado contínuo por processo mecânico da história. A partir desta
experiência, o sistema foi adoptado por muitas indústrias de diversos segmentos, como têxtil,
indústrias de papel, farmacêuticos, tabaco e alguns estabelecimentos comerciais.
Em 1914, Carrier desenvolveu um aparelho para aplicação residencial, que era muito maior e
mais simples do que o ar condicionado de hoje em dia, e também desenhou o primeiro
condicionador de ar para hospitais, que foi desenvolvido com o objectivo de aumentar a
humidade de um berçário (para bebés nascidos de forma prematura), no Allegheny Hospital de
Pittsburg.
Foi a partir da década de 1920 que o ar condicionado começou a se popularizar nos Estados
Unidos, foi colocado em diversos prédios públicos, tais como a Câmara dos Deputados, o
Senado Americano, os escritórios da Casa Branca.
Além disso, foi de grande utilidade para ajudar a indústria cinematográfica pois, antes de serem
instalados os aparelhos de ar condicionado, as salas de cinema ficavam vazias devido ao clima
muito quente, nas temporadas de verão americano.
Na década de 1930, foi desenvolvido também por Willis Carrier um sistema de condicionadores
de ar para arranha-céus com distribuição de ar em alta velocidade, que economizava mais
espaço, em relação aos produtos utilizados na época. A distribuição do ar em alta velocidade por

11
meio de ductos "Weathermaster", criada em 1939, economizava mais espaço do que os sistemas
utilizados na época.
Em meados de 1950, os modelos residenciais de ar condicionado começaram a ser produzidos
em massa, ano em que Willis Carrier faleceu. A demanda foi muito grande, acabando com os
estoques em apenas duas semanas.
Na década seguinte, estes produtos já não eram mais novidade. A partir disso, se inicia um
mercado de amplitude mundial em constante expansão, com muito espaço para desenvolvimento
tecnológico e novidades em produtos, até os dias de hoje.
Os aparelhos de ar condicionado actuais, que são utilizados para controlar a temperatura de
ambientes fechados, provêm da criação deste processo mecânico para condicionar o ar, criado
pelo Carrier.

2. Função e princípio do equipamento

O ar condicionado é um equipamento destinado a climatizar o ar em um recinto fechado,


mantendo sua temperatura e humidade do ar controladas, para deixar os ambientes em
temperaturas agradáveis, criando uma sensação de conforto térmico (aquecendo ou refrigerando)
ou até mesmo em determinados ambientes em que o seu uso é indispensável como, por exemplo,
CPD, Laboratórios, Unidades de Hospitais, Radiologia, No Break, e outros.
O princípio de funcionamento dos condicionadores de ar, nada mais é do que a troca de
temperatura do ar do ambiente, pela passagem do ar pela serpentina do evaporador que, por
contacto, tem queda ou aumento de temperatura do ar, dependendo do ciclo utilizado, baixando a
humidade relativa do ar.
O ar do ambiente é sugado por um ventilador e atravessa um evaporador, passando em volta de
uma serpentina cheia de R-22, substância refrigeradora à temperatura de 7°C e em estado
líquido. Em contacto com uma serpentina gelada, o ar se resfria e volta para o ambiente.
Ao absorver o calor do ar, o R-22 muda de estado dentro da serpentina e vira gás, entrando
depois num compressor eléctrico. Essa peça, que produz o barulho do aparelho, comprime o R-
22 até que, sob alta pressão, ele vire um gás quente, a 52° C.
Esse gás entra numa outra serpentina, do lado de fora do aparelho, chamado condensador. Mais
quente que o ambiente externo, o R-22 se resfria um pouco. Com isso, ele vira líquido de novo
mesmo antes de chegar aos 7°C, pois está sob alta pressão. Um outro ventilador sopra o ar

12
quente que sobrou para a rua.
O R-22 (em estado líquido por causa da alta pressão) entra numa válvula de expansão, espécie de
orifício onde o líquido perde pressão rapidamente e se esfria até 7° C, que o mentem em estado
líquido. A partir daí, o ciclo recomeça novamente.

FIGURA 1: Funcionamento do resfriador evaporativo

Vantagem do equipamento

 Longevidade dos electrodomésticos é prolongada;


 Uma atmosfera mais confortável;
 Utilizados tanto no inverno como no verão.

Desvantagens do equipamento

 Resseca o ar causando irritação aos olhos;


 Recirculação do ar (não renovação do ar);
 Alto consumo de energia eléctrica;
 Uso de gases prejudiciais à camada de ozónio e efeito estufa;
 Manutenção periódica;
 Interfere na arquitectura de interiores (espaços necessários);
 O mau uso do ar condicionado compromete a saúde.

13
O que os mais diversos modelos de ar condicionado ainda não conseguiram eliminar é um
incómodo efeito colateral: o ressecamento do ar. "Em contacto com o frio, a humidade do ar se
condensa em gotinhas dentro do aparelho, como acontece em uma garrafa fechada e gelada”.

3. Consumo de electricidade do equipamento

A classificação da eficiência enérgica (EER) de um ar condicionado é a sua capacidade em BTU,


dividida pelo seu consumo. Se, por exemplo, um ar condicionado de 10 mil BTU consome 1.200
Watts, o seu EER é de 8,3 (10 mil BTU/1.200 Watts). Obviamente, vai-se querer que o EER seja
o mais alto possível mas, normalmente, um EER maior é acompanhado de um preço elevado.
Para evitar o consumo excessivo de energia, deve-se:

 Manter portas e janelas fechadas, pois o aparelho possui um filtro de ar interno que
dificulta a passagem de insectos, particulados e até fuligem de automóveis
para o interior do ambiente. Com elas abertas, estas impurezas entram no
ambiente, sem passar pelo filtro e a filtragem de ar pelo aparelho deixa de
ocorrer como deveria;
 Não deixar fugas de ar, pois essas fugas como: geladeira, frestas e janelas
abertas fazem com que o aparelho de ar condicionado tente refrigerar o
ambiente externo também. Isso faz com que o compressor do aparelho
funcione por mais tempo, consumindo mais energia e o barulho do aparelho
aumenta;
 Regular sempre a temperatura, pois a principal finalidade do ar condicionado é
propiciar conforto térmico às pessoas ou os equipamentos especiais. A menos
que a sala possua computadores que necessitem de temperaturas baixas para
trabalhar, não podendo refrigerar mais que o necessário.
 A potência de arrefecimento ou aquecimento dos equipamentos de ar condicionado pode
ser medida de diferentes formas: kW , kCal/h ou Btu/h.

4. Tipos de equipamentos

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4.1. Expansão directa

É um sistema cuja troca final de calor se dá entre o gás refrigerante e o ar a ser tratado.

4.1.1. Janela ou parede

São os mais utilizados e também os mais baratos. São facilmente encontrados no mercado.
Podem ou não fazer uma renovação do ar fresco.
Possuem o evaporador e condensador no mesmo gabinete. Devem ser instalados embutidos na
parede ou em vãos de janelas, com algumas restrições em determinados edifícios ou residências
como, por exemplo, alteração de fachada. Os modelos mais recentes têm baixo nível de ruído e
possuem controlo remoto de operação. Capacidades entre 1.775 e 7.500 Kcal/h; 17.100 e 30.000
BTU/h. Necessitam de dreno.

FIGURA 2: Aparelhos de janela ou parede

Vantagens:
• Compactos, não requerem instalação especial, fácil manutenção;
• Controle e atendimento específico de uma determinada área;
• Não ocupam espaço útil interno;
• São produzidos para aquecimento por reversão de ciclo (bomba de calor).
Desvantagens:
• Pequena capacidade, maior nível de ruído, não tem flexibilidade;
• Maior custo energético (Kw/TR), distribuição de ar a partir de ponto único;

15
• Alterações na fachada da edificação;
• O local ideal para sua instalação normalmente interfere com aberturas ou outros
elementos do prédio.

4.1.2. Portátil

São práticos porque podem ser utilizados em todos os ambientes da casa onde for necessária
climatização e tem custo zero de instalação.

FIGURA 3: Aparelho portátil

Vantagens:
• Funcionam expelindo o ar quente para o exterior e trazendo ar frio para o interior;
• Asseguram a renovação do ar;
• Os modelos mais recentes têm baixo nível de ruído e possuem controlo remoto
de operação;
• Todos os componentes estão em uma única peça;
• Custo zero de Instalação e maiores custos do aparelho e oferece mobilidade.

16
4.1.3. Split

Possui duas partes diferentes: uma é instalada no interior, o evaporador, e a outra fica do lado de
fora da edificação, o condensador, ventilado e protegido do sol e chuva.
Além de manter o ar do ambiente agradável e com a temperatura controlada, os splits ainda
reduzem o ruído de operação, pois o condensador é externo ao ambiente.

Possuem sistema de filtragem do ar. Pode ser fixo ou móvel. O tipo móvel pode ser utilizado em
mais de um ambiente da edificação.
A instalação é relativamente cara e especializada, é de fácil adaptabilidade ao ambiente. Possuem
controlo remoto de operação e baixo consumo de energia, necessitam de dreno, tubulação em
cobre.
Todo ar condicionado em funcionamento condensa água, e isso dá origem ao famoso pinga-
pinga. Um ar split é igual a qualquer outro ar condicionado, também condensa água e ela precisa
ser eliminada. No entanto, enquanto no ar condicionado de janela a água sai por um orifício na
parte traseira do aparelho que fica fora do ambiente que é refrigerado, no ar split ele sai na parte
que refrigera o ambiente. É importante que se pense no dreno (usar plástico marron) antes de
instalar, no projecto.
A unidade que refrigera o ambiente (evaporadora) é separada da unidade do compressor
(condensadora) mas existe uma distância máxima para isso. Essa distância é menor nos aparelhos
de menor capacidade e maior nos de maior, respectivamente. Por exemplo, existem ar split que a
evaporadora pode estar afastada até 9 metros da condensadora e já em alguns aparelhos de
48.000 BTUS essa distância pode chegar até 30 metros, conforme a marca e o modelo.

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FIGURA 4: Split

Vantagens:
• São compactos, de fácil instalação e manutenção, têm grande versatilidade;
• Não interferem com fachadas, distribuição de ar por ductos ou não, operam como bomba de
calor (ciclo reverso).

FIGURA 5: Funcionamento do sistema

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Outros tipos e variações de split

Existem no mercado outros tipos de modelos de split, que têm suas funcionalidades similares ao
descrito acima. Os modelos comercias conhecidos são: split cassete (Figura 8), multi-split
(Figura 9), split piso teto, split builtin (embutido), split teto quadrado, etc. São modelos de splits
com configurações diferentes, são idênticos ao sistema do split, porém são conectadas duas ou
mais unidades de evaporação à unidade de condensação.

FIGURA 6: Split cassete

FIGURA 7: Bi ou tri-split

19
4.1.4. Roof top Split

O Rooftop tem capacidade de 150 a 480 Kbtu/h. Para melhor flexibilidade de instalação o
Rooftop é composto pela Unidade Evaporadora e Unidade Condensadora, que podem ser
posicionadas juntas ou em locais separados.
A unidade Evaporadora pode facilmente ter sua descarga e retorno de ar na posição horizontal ou
vertical, bastando para isto a troca de painéis de fechamento.
As unidades são feitas para serem içadas até o topo da edificação por meio de guindastes. São
construídas em chapas de aço galvanizado com pintura poliéster, própria para ambientes
externos.
Como podem ser instaladas fora da área a ser condicionada, estas unidades proporcionam uma
sensível economia de espaço nobre.
O projecto optimizado e os compressores garantem uma operação silenciosa e económica.
A unidade evaporadora é fornecida com filtragem classe G0.
Duas calhas de 1 polegada para filtros adicionais são colocadas em campo.

FIGURA 8: Unidade evaporador

Dimensões (mm) 150/240/300/390/480


Altura 1162

Largura2390

Profundidade1790

Peso: 400 kg

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FIGURA 9: Unidade condensadora

Dimensões (mm) 150/240/300/390/480


Altura 1141

Largura 2390

Profundidade 1062

Peso: 300 kg

4.2. Sistemas Centrais

4.2.1. Expansão indirecta

São equipamentos de grande capacidade e porte com necessidades específicas para ambientes
comerciais, industriais, hospitalares. São sistemas cujo refrigerante resfria um líquido
intermediário, que normalmente é a água gelada.
Torre de resfriamento: fazem um tipo especial de trocador de calor. Nos aparelhos anteriores, os
fluidos são separados. Nas torres, ambos os fluidos - ar e água - estão fisicamente em contacto.
Nessa condição, a troca se dá principalmente por evaporação.

Recomendações:
Pode ser instalada em área interna do prédio, com exaustão, ou em área externa. O local tem
grandes dimensões (Figura 12), é provido de canaletas no piso para o escoamento da água e a

21
limpeza, tratamento acústico nas paredes, tetos e portas e ventilação adequada. Nos
pavimentos, são projectados ambientes para os fan-coil, também com canaletas no piso para o
escoamento da água e a limpeza, tratamento acústico nas paredes, tetos e portas e ventilação
adequada.

FIGURA 10: Expansão Indirecta

22
CAPÍTULO III: CIRCUITO BÁSICO E COMPONENTES DO SISTEMA
DE AR CONDICIONADO

1. CIRCUITO BÁSICO DE CLIMATIZAÇÃO

O princípio de funcionamento dos condicionadores de ar, nada mais é do que a troca de


temperatura do ambiente interno pelo externo, através da passagem do ar pela serpentina do
evaporador (radiador frio) que por contacto sofre queda de temperatura, baixando a humidade
relativa do ar. A refrigeração é possível graças às mudanças de estado do refrigerante, ora em
estado líquido (alta pressão), ora gasoso (baixa pressão). Ao mudar do estado líquido para o
gasoso, processo chamado de evaporação, absorve o calor do ar dentro do habitáculo,
superaquecendo o gás refrigerante. De modo inverso, ao passar do estado gasoso para o líquido,
o refrigerante perde calor na parte externa do veículo, processo chamado de condensação, onde o
gás refrigerante recebe super-resfriamento. Ou seja, perde o calor absorvido no evaporador.
Quando alcançado a temperatura desejada é feita leitura através de um sensor localizado no
evaporador que este por sua vez desliga o compressor, fazendo com que o equipamento
mantenha a temperatura de conforto humano por algum tempo, qualquer variação nessa
temperatura automaticamente acciona o compressor novamente.

FIGURA 11: Funcionamento do Ar Condicionado

23
O compressor succiona o fluido refrigerante no estado gasoso (vapor super aquecido) e
descarrega em alta pressão para o condensador. Ao entrar no condensador, o fluido refrigerante
muda do estado gasoso para o estado líquido perdendo calor para o fluxo de ar frontal. Ao sair do
condensador (líquido sub resfriado e ainda em alta pressão) vai para o filtro dessecante onde
serão absorvidas as impurezas e a humidade provenientes do desgaste de componentes e
exposição do sistema “em aberto”.
Seguindo ainda o circuito, o fluido refrigerante sai do filtro para o dispositivo de expansão, onde
será “pulverizado” em estado líquido e em baixa pressão no evaporador.
Através do fluxo de ar insuflado no evaporador, pelo ventilador da caixa distribuidora de ar, o
fluido refrigerante absorve o calor do habitáculo do veículo transformando-se do estado líquido
para gasoso, passando pelo retorno do evaporador e seguindo para a linha de sucção do
compressor, iniciando novamente o ciclo.

FIGURA 12: Ciclo do Ar Condicionado

24
2. COMPONENTES DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO

Os Sistemas de condicionamento de ar possuem quatro componentes principais:

 Compressor;
 Condensador;
 Evaporador;
 Motor ventilador.

Mas vamos neste trabalho, descrever todos componentes do ar condicionado principais e


secundários.

2.1. COMPRESSOR

O compressor é o “coração” do sistema. Sua função é fazer com que o fluido refrigerante circule
no circuito que por sua vez, absorve o calor do habitáculo e o dissipa para a parte externa.
É o compressor que faz o fluido refrigerante circular através da tubulação, passando por vários
componentes, dentre eles o evaporador e o condensador.
Tem como finalidade comprimir o gás refrigerante do sistema que foi succionado na forma
gasosa à baixa pressão, liberando-o na forma gasosa à alta pressão, através de pistões, palhetas
ou espiral internos.

FIGURA 13: Compressor

25
A quebra de um compressor pode ser ocasionada pelos seguintes factores:
• Compressores mal dimensionados, ou seja, compressores não compatíveis com o sistema.
• Adaptação de suportes não adequados para compressores.
• Calços hidráulicos provenientes de como está sendo efetuada a carga de fluido refrigerante.
• Quantidade de fluido refrigerante inadequado para a capacidade do sistema.
• Vazamentos de selos retentores e anéis de vedação, principalmente quando utilizamos
compressores de sistemas com fluido refrigerante R-12 em sistemas com fluido refrigerante R-
134A.
• Falta de lubrificação, identificada principalmente quando desmontamos o compressor
defeituoso e é constado “fundimento”, “azulamento” dos pistões do compressor.

2.2. CONDENSADOR

O condensador é o componente responsável pela condensação do fluido refrigerante, ou seja,


transforma o fluido do estado gasoso para o estado líquido através do fluxo de ar frio, promovido
pela entrada de ar frontal ou por ventoinhas instaladas próximas ao mesmo.
Os condensadores devem estar com suas aletas sempre limpas e rectas, impedindo que haja um
bloqueio do fluxo do ar prejudicando todo o sistema.
Um condensador em perfeito estado de conservação providencia uma melhor troca de calor,
retirando o calor do fluido refrigerante, consequentemente teremos um melhor balanceamento da
quantidade de óleo lubrificante em todo o sistema.
Se tivermos um condensador em mal estado de conservação, haverá uma maior quantidade de
fluido refrigerante em estado gasoso originando uma queda de rendimento do sistema, ou seja,
não haverá refrigeração na cabine de operação da máquina. Como consequência, haverá menor
quantidade de óleo lubrificante circulando no sistema que poderá ocasionar até mesmo o
travamento do compressor.
Outras consequências:
• Superaquecimento da linha de alta pressão podendo romper alguma mangueira.
• Superaquecimento do próprio condensador podendo ocorrer possíveis vazamentos.
• Falta de lubrificação nos anéis O’rings, acarretando possíveis vazamentos.

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Vale ainda ressaltar que quando substituímos o condensador original do sistema por outro de
maior ou menor tamanho, dimensionamos o sistema incorrectamente, pois poderá haver excesso
ou falta de fluido refrigerante, provocando um desbalanceamento das quantidades de fluido
refrigerante e óleo lubrificante no sistema de climatização. Existem opções de condensadores
com filtro secador integrado.

FIGURA 14: Condensador

No condensador, o fluido quente dissipa grande parte de seu calor no ambiente


Como o calor é muito, o condensador em si não é suficiente para dissipar toda essa energia
térmica. Por isso faz-se necessária a presença de uma hélice, que em entre os mecânicos é
chamada de ventoinha

2.3. VENTOINHA

A ventoinha é accionada de tempos em tempos e remove o ar da superfície do condensador,


jogando o ar quente para fora do equipamento.

FIGURA 15: Ventoinha

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2.4. FILTROS SECADORES E ACUMULADORES

O filtro secador tem um papel importante no sistema de refrigeração, pois tem a função manter o
sistema livre de possível humidade, bem como absorver também partículas que se desprendem
do sistema.
Por isso o filtro secador é colocado na tubulação de forma que o fluído passe por dentro do
mesmo. O filtro secador do tipo acumulador fica depois do evaporador e tem a função de
acumular o líquido de forma que esse somente seja liberado em forma de vapor para ser enviado
de volta ao compressor.

O filtro secador e o acumulador possuem as mesmas funções:


• Reter impurezas provenientes do desgaste dos componentes (Filtra impurezas).
• Reter humidade evitando formação de gelo obstruindo a passagem de fluido refrigerante
(Absorve a humidade remanescente no sistema).
• Ser um reservatório, evitando o excesso ou falta de fluido refrigerante no sistema dependendo
das condições climáticas (Reserva refrigerante líquido).
A utilização do filtro secador ou acumulador depende do tipo de dispositivo de expansão
utilizado no sistema de climatização, sendo que quando for:
• Filtro-secador, o sistema possui válvula de expansão.
• Acumulador, o sistema possui tubo orifício.

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FIGURA 16: Filtro Secador

2.5. DISPOSITIVOS DE EXPANSÃO

Em um circuito de refrigeração existem as linhas de baixa pressão (sucção) e de alta pressão


(descarga). O “ponto de divisão” que determina as duas linhas é chamado de dispositivo de
expansão. O seu papel no circuito é “pulverizar” o fluido refrigerante no evaporador em baixa
pressão, logo em baixa temperatura.

FIGURA 17: Dispositivos de Expansão

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2.6. EVAPORADOR

O evaporador é o componente responsável pelo resfriamento do ar que vai para dentro.


O fluido refrigerante ao sair do dispositivo de expansão entra no evaporador, ainda sob a forma
líquida, porém em baixa pressão e em baixa temperatura. Ao circular através da tubulação do
evaporador, absorve o calor do ar do interior da cabine que passa pelas aletas.
Ao absorver esse calor, o fluido transforma-se em vapor sob baixa pressão, o qual será
succionado pelo compressor.
O evaporador encontra-se na caixa-de-ar no interior da cabine. Quando o ar se condensa em
contacto com as aletas do evaporador, forma-se certa quantidade de água que precisa ser
conduzida para o exterior. Isto se faz através da parte inferior da caixa-de-ar que serve como
bandeja para drenar a água, feita por um tubo plástico, mais conhecido como dreno.
Em caso de entupimento do dreno poderá haver acumulo de água, que é propício para a criação
de fungos que produzem um mau cheiro toda vez que o sistema de climatização é ligado.
O evaporador também como o condensador deve estar limpo e com suas aletas rectas, para que
haja o rendimento total para a refrigeração do interior da cabine.

As possíveis consequências no caso de uma deficiência do fluxo do ar podem ser:


• Queda de rendimento de refrigeração do habitáculo.
• Congelamento do evaporador, originando retorno de fluido refrigerante para o compressor
provocando um possível calço hidráulico.
Obs: Quando o sistema possui termóstato instalado no evaporador, pode haver uma ciclagem
(liga/desliga) do compressor.

FIGURA 18: Evaporador

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2.7. FILTROS

Pó, fuligem, pólen, germes, bactérias, ácaros e fungos fazem parte do ar que você respira
diariamente, porém, são filtrados com eficácia pelos Filtros, melhorando a qualidade do ar
respirado. Estes filtros evitam também a entrada de folhas de árvores e poeira que provocam uma
má qualidade no ar do ambiente.
Estes filtros com o tempo de uso ficam saturados e deve ser orientado ao operador que verifique
seu estado. Caso haja obstruções por depósitos de poeira ou folhas, deve ser limpo com ar
comprimido, nunca lave-o com água. Se mesmo após a aplicação do ar o filtro continuar
impregnado, deve ser substituído.
Em hipótese alguma deixe o sistema sem este filtro, pois ocorrerá um acúmulo de depósitos no
evaporador obstruindo a passagem do ar pelas aletas ocorrendo queda no rendimento de
refrigeração no interior.

FIGURA 19: Filtros

2.8. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

O controlo das pressões no circuito de refrigeração é assumido por interruptores dependentes da


temperatura e da pressão. Em caso de necessidade, ligam os electro-ventiladores ou desligam o

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compressor.
Em situações extremas, a válvula de segurança atua reduzindo a pressão no circuito.

2.8.1. TERMÓSTATO

As temperaturas no evaporador podem chegar até -20°C, podendo haver um congelamento na


superfície do evaporador, provocando uma queda de rendimento do sistema de climatização.
Para que não haja tal congelamento é instalado um termóstato (contacto por temperatura) entre as
aletas do evaporador, ligado em série com a embreagem do compressor.
Este termóstato possui um contacto monitorado pelo bulbo sensor. Quando a temperatura sentida
pelo bulbo sensor está baixa, o fluido do bulbo se contrai e o contacto se abre pela acção oposta
da mola, desligando a embreagem do compressor.

2.8.2. PRESSOSTATO
O pressostato é um contacto accionado pela pressão do sistema do condicionador de ar onde,
dependendo da pressão pode accionar o compressor ou desarmá-lo conforme a variação da
pressão, desligando o compressor do sistema.

3. COMO INSTALAR AR CONDICIONADO

O Ar condicionado é um aparelho muito importante, pois realiza o tratamento do ar em espaços


muito fechados, fazendo com que a temperatura, humidade, limpeza e ventilação, os aparelhos
do tipo Split por que são divididos em duas partes uma dentro de casa chamada evaporadora e
outra parte que fica para fora onda irá sair o ar.

Antes para proceder com a instalação do ar-condicionado é necessário lembrar que uma parte
fica dentro de casa e outra fora por isso escolha um local onde o aparelho bem alocado para a
saída de ar e também considere uma quantidade significativa de tubos e fios até a outra ponta do
aparelho que deverá estar do lado de fora.

Desta forma quanto mais perto estiverem as duas extremidades mais barato será o custo com os
tubos e a mão-de-obra, para que se consiga ligar as duas partes serão necessários alguns
materiais como:

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 Tubos de cobre e alumínio que também são chamados de tubulação frigorifica que tenha
bitolas e espessuras adequadas a carga térmica que você deseja escolher fazendo as
contas corretas dos BTU’s por metro quadrado.
 A tubulação com a fiação eléctrica correta, com os cabos dimensionados conforme a
carga que você escolher para o condicionador e também um disjuntor exclusivo para cada
aparelho de ar que for instalado.
 Tubos de PVC para conseguir uma correcta drenagem de água, ligados a rede pluvial da
casa.

3.1. Passos de Como Instalar um Ar Condicionado Split

 Primeiro Passo

Faça desempacotamento das peças das caixas procurando saber para que serve cada peça, isto
pode permitir um acesso mais fácil ao instalar o ar-condicionado, familiarizando-se com todas as
unidades e componentes.

 Segundo Passo

Encontre um bom local onde é possível instalar o ar-condicionado Split, sendo neste local onde
você vai montar o suporte na parede.

 Terceiro Passo

Logo tire todas as medidas da unidade que ficará na parte interna da casa, portanto marque-as na
parede, inclua a medida da saída do cano e a distancia entre o centro da unidade interior e no
centro do cano.

Estas sinalizações vão ajudar, a saber, onde deve deverá perfurar o orifício na parede, ligando as
duas unidades tanto no interior quanto no exterior.

 Quarto Passo

Logo que tudo estiver sinalizado os pontos correctos é o momento de perfurar o orifício no
exterior, portanto lembre-se de realizar a perfuração em um ângulo de trinta cinco graus.

 Quinto Passo

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Agora é preciso acertar a altura passando todos os cabos através do buraco na parede para
instalar o ar-condicionado, quando tudo estiver pronto você deverá fixar a unidade interna ao
suporte que esta previamente montada na parede.

 Sexto Passo

Logo quando a unidade interna já estiver fixada no suporte da parede, será a hora de atravessar
os tubos, através do orifício aberto para o exterior.

 Sétimo Passo

Agora para darmos continuidade a instalar o ar-condicionado é preciso que você desempacote a
caixa com a unidade exterior do ar e comece a se familiarizar com esta parte componente do ar
condicionado.

 Oitavo Passo

Agora é necessário que os suportes de paredes exteriores sejam instalados sendo necessários para
esta unidade, é muito importante assegurar que estes suportes estejam correctamente alinhados
fazendo com que a unidade fique perfeitamente nivelada.

Faça a utilização das buchas metálicas que são fornecidas para montar o suporte de parede do
lado externo.

 Nono Passo

Agora o passo seguinte é desenrolar cuidadosamente os tubos do gás fazendo a união da parte
que não desenrolou com a fita térmica, que deve estar incluída no conjunto.

 Décimo Passo

Agora chega um dos momentos mais importantes do processo ligar os tubos de gás as saídas da
unidade interior.

 Décimo Primeiro Passo

Vamos colocar as unidades exteriores nos suportes e mantê-los fixos.

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 Décimo Segundo Passo

Logo depois que as unidades estiverem fixas a unidade exterior, precisamos montar um dreno
para o escoamento da água na unidade exterior.

 Décimo Terceiro Passo

Agora que toda a parte externa esta pronta e conectada tanto a tubos quanto a energia eléctrica,
precisamos ligar à unidade interior a unidade exterior, o primeiro passo é desenroscar as tampas
das extremidades dos tubos do aparelho e das saídas de gás.

Logo que tudo isso estiver pronto precisamos remover a porca de protecção soltando a válvula
superior, pressionando de uma forma muito rápida quatro vezes, estes movimentos permitiram
que tubos fiquem fixos nos locais correctos que deveriam.

 Décimo Quarto Passo

Faça o desaperto dos parafusos da unidade eléctrica, ligando os fios os terminais com as cores
correspondentes, logo que terminar envolva os fios e os tubos em fita térmica.

Agora o passo é encher todo o orifício entre os fios com a massa e faça a fixação na cobertura.

 Décimo Quinto Passo

Finalizando como ultimo passo é necessário verificar se tudo esta instalado da melhor forma, ou
da forma correta e segura, verifique se existem algumas fugas, faça um pouco de água com sabão
e coloque sobre as válvulas para se certificar que não haja vazamentos.

No processo de como instalar o ar-condicionado, caso exista algum vazamento as bolhas de


sabão que foram colocadas sobre as válvulas vão revelar, logo depois desta verificação ligue a
unidade.

Accione com o controle remoto e comece a desfrutar de um trabalho muito bem feito.

É muito importante que você lembre-se de verificar se o dreno foi bem instalado, isso por que a
sua saída pode acabar gotejando ou acumulando em locais onde não pode existir, enfim é

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necessária que o local esteja bem protegido onde esta sendo feita a instalação do ar-
condicionado.

FIGURA 20: Esquema Eléctrico

36
CAPÍTULO IV: CLIMATIZAÇÃO DO GRAND PLAZA HOTEL

Os Técnicos responsáveis pela Climatização do Grand Plaza Hotel Nampula, adoptaram o uso do
Ar Condicionado Split. Este sistema possui duas partes diferentes: uma é instalada no interior, o
evaporador, e a outra fica do lado de fora da edificação, o condensador, ventilado e protegido do
sol e chuva.
Além de manter o ar do ambiente agradável e com a temperatura controlada, os splits ainda
reduzem o ruído de operação, pois o condensador é externo ao ambiente.
A instalação é relativamente cara e especializada, é de fácil adaptabilidade ao ambiente. Possuem
controlo remoto de operação e baixo consumo de energia, necessitam de dreno, tubulação em
cobre.
Todo ar condicionado em funcionamento condensa água, e isso dá origem ao famoso pinga-
pinga. Um ar split é igual a qualquer outro ar condicionado, também condensa água e ela precisa
ser eliminada.

1. Identificação dos pontos que foram aplicados Ar


Condicionado

 Primeiramente antes de mais nada é necessário saber quais são os pontos prioritários,
aqueles que precisam sempre de um ambiente climatizado controlado.
 Conforme o tipo de ambiente que vamos refrigerar, haverá diferentes capacidades de
aparelhos. Para dimensionamento adequado do ar condicionado temos que levar em
conta vários factores:
- Qual o tamanho da sala ou escritório?
- Qual a altura do pé direito? (distância do solo ao tecto)
- Quantas portas e janelas nós temos?
- As janelas recebem sol directo? Da manhã ou da tarde? Tem cortina nas janelas? Os
vidros ficam à sombra?
- Quantas pessoas trabalham no recinto?
- Os aparelhos eléctricos trabalham em regime contínuo; qual a capacidade de cada um?
(potência).

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 Para facilitar os cálculos, os fabricantes de ar condicionado, costumam publicar tabelas
que fornecem o número de Quilocalorias por hora (Kcal/h), necessárias a cada tipo de
ambiente.

2. Áreas prioritárias aplicados Ar Condicionado

O Grand Plaza Hotel Nampula é um dos principais pontos de acolhimento da cidade de


Nampula, isso faz do hotel um dos pontos mais frequentados e como o óbvio não poderia ficar de
fora a parte de climatização.

2.1. Pontos interiores do hotel com Ar Condicionado

2.1.1. No primeiro andar


O primeiro andar do Grand Plaza Hotel, é um compartimento reservado a administração do
mesmo, realçar que é nesse onde se reserva a maior parte dos serviços do hotel tais como:
escritórios, salas de serviço, entre outros.

Nesse andar estão instaladas um total de 3 AC’s, cuja sua disposição é feita de uma forma
estratégica. Com o objectivo de ambientar os pontos mais importantes.

2.1.2. No segundo ao quinto andar


Estes compartimentos são os compartimentos comuns, isto é, são compartimentos idênticos pois
é onde estão os quartos do hotel. E como o óbvio a montagem de AC’s é necessária para todos os
quartos.

2.1.3. No sexto andar andar


Esse compartimento é onde se localiza o restaurante do hotel, que é um ambiente que
obrigatoriamente deve ser climatizado devido as pessoas que vão lá passar suas refeições diárias.
Por isso estão instaladas 5 AC’s nos seguintes pontos:

- 3 AC’S no Restaurante;

- 2 AC’s na Direcção, nomeadamente: um Gerência e um na administração;

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3. CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA (EXEMPLO DETALHADO DO
ESCRITÓRIO)
a) Dimensionar (escolher) a capacidade de um ar condicionado para refrigerar um escritório com
as seguintes características:
1 – Área do escritório, 25 m² com pé direito de 3 m. O escritório não é de cobertura, ficando
entre andares.
2 – Existem 2 (duas) janelas com cortinas recebendo sol da manhã, cada janela tem área de 2 m².
3 – No escritório trabalham 4 pessoas.
4 – Existem 2 (duas) portas. Cada porta tem área de 2 m².
5 – Máquinas e equipamentos de uso contínuo, com suas respectivas potências.

 2 computadores com 60W cada


 1 minigeladeira com 70W
 6 lâmpadas de 60W cada
1 fax com 20W

Cálculo da carga térmica:

1) Recinto (ESCRITÓRIO)
VOLUME DO AR INTERNO
ÁREA X PÉ DIREITO
25 m² X 3 m = 75 m³.
TABELA – RECINTO: Para 75m³ entre andares temos 1.200 Kcal/h.

2) JANELAS
ÁREA DAS JANELAS
2 Janelas x 2 m² = 4 m².
Tabela – Janelas com cortinas, recebendo sol da manhã, temos: Janelas = 640 Kcal/h

3) Nº de Pessoas: As pessoas, dissipam energia, seu metabolismo mantém-se


com a temperatura corpórea de 36ºC. Como temos 4 pessoas, a TABELA indica: 4 pessoas = 500
Kcal/h

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4) Nº de Portas
Temos no escritório 2 portas com 2 m² cada uma
Área das portas
2 x 2 m² = 4 m²
TABELA = 500 Kcal/h

5) Cálculo da potência dissipada pelos equipamentos eléctricos


2 computadores 2 x 60W = 120W
1 minigeladeira 1 x 70W = 70W
6 lâmpadas 6 x 60W = 360W
1 FAX 1 x 20W = 20W
TOTAL = 570W
TABELA APARELHO ELÉTRICOS: (COMO A TABELA NÃO PASSA DE 500W,
TEMOS:
500W => 450 Kcal
100W => 90 Kcal
600W => 540 Kcal

TOTAL DA CARGA TÉRMICA


RECINTO 1200
JANELAS 640
PESSOAS 500
PORTAS 500
APARELHOS 540
TOTAL 3.380 Kcal/h
Para facilitar a escolha do ar, transformamos Quilocaloria (Kcal) em BTU.
1 Kcal = 3,92 BTU
3.380 x 3,92 = 13.250 BTU’s = 14.000
Escolher no mercado um ar condicionado próximo de 14.000 BTU’s.

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TABELA 1: Planilha para cálculo da carga térmica para escolha de ar
condicionado

5. INSTALAÇÃO DO AR CONDICIONADO
RECOMENDAÇÕES

- Demarcar a parede e abrir orifício com medidas próximas das encontradas no aparelho
- fazer caixilho e moldura
- prever inclinação de 5 mm para caimento da água para o exterior
- evitar incidência de raios solares
- dar preferência a montagem entre 1,50 a 1,80 m do solo
- a fiação deve ser directa do relógio medidor, sem emendas e com disjuntor de 25A.
- O diâmetro do fio será função da distância e corrente (amperes) solicitada pelo aparelho.

41
TABELA 2: Diâmetro do Fio

5. Potência do equipamento com relação à área

BTU é a unidade que mede a quantidade de calor presente em um ambiente fechado e que
precisa ser retirada ou adicionada para atingir um conforto térmico. A sigla BTU significa
Bristish Thermal Unit ou Unidade Térmica Britânica. Um BTU é a quantidade de calor
necessária para reduzir a temperatura de uma libra de água (0,4536 litros) em um grau
Fahrenheit (0,53 graus Celsius). Para calcular o BTU ou a quantidade de calor que precisa ser
retirada, alguns factores são necessários:

 Como o ambiente recebe incidência do sol? Há sombra o dia todo, sol o dia todo ou na
parte da tarde ou na parte da manhã? Localização do ambiente? Região litorânea, em
andar térreo, entre andares, tipo de telhado?
 Saber quanta água um condicionador de ar pode resfriar não é muito útil.
Para se ter uma ideia de quanto de ar pode ser resfriado, deve-se levar em conta
que 1 metro cúbico de água pesa 1.000 Kg e a água é 6.300 vezes mais densa
que o ar, portanto, 1 metro cúbico de ar pesa aproximadamente 0.159 Kg. Isto

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significa que um local com área de 30 metros cúbicos, com um aparelho de ar
condicionado de 10.000 BTUs reduz a temperatura em 5 graus Celsius em
questão de minutos.
 Outras variáveis que influenciam neste cálculo:
 Números de janelas;
 Números de portas;
 Paredes externas e janelas que recebem insolação;
 Quantidade e potência de equipamentos eléctricos e lâmpadas que dissipam
calor;
 Número de pessoas no ambiente.

6. Cálculos e dimensionamento

Em média, utiliza-se para cálculo de carga térmica, 600 BTUs/h por metro quadrado.
Por exemplo, ambiente de 20m² teria: 600 x 20m² = 12.000 BTU.
Então, para o correcto dimensionamento do condicionador de ar é fundamental considerar o
tamanho do ambiente, o seu isolamento, a sua exposição ao sol ou sombra e o número de pessoas
que frequentarão o ambiente.
Dependendo da área a climatizar, dentre os factores citados, pode-se dizer que:
Para uma área de piso até 12m², recomenda-se um aparelho de 7.000 Btu/h;
Para uma área de piso de 13 a 19m², um aparelho de 9.000 Btu/h;
Para uma área de piso de 20 a 29m², um aparelho de 12.000 Btu/h;
Para uma área de piso de 30 a 39m², um aparelho de 18.000 Btu/h;
Para uma área de piso de 40 a 50m², um aparelho de 24.000 Btu/h.

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TABELA 3: Carga térmica

A tabela acima tem como finalidade facilitar a escolha do Ar condicionado, então consoante a
área nos saberemos a capacidade do ar condicionado.

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CONCLUSÃO

Após ampla análise dos sistemas mais utilizados neste tipo de aplicação, a arquitectura que leva
em consideração o clima vai ao encontro do conforto térmico. As edificações devem ter o
equilíbrio térmico entre o homem e o meio.
Viu-se que as condições climáticas levam à qualidade do ar e ao conforto térmico, dado
importante para a saúde. O sistema de ar condicionado é importante, pois deve-se ter precaução
com bactérias e possível contaminação. A arquitectura é cura, segundo Toledo, refere-se ao
sistema de ar condicionado, aos filtros, aos padrões de qualidade do ar, aos riscos, às directrizes
básicas para protecção da saúde, à segurança no trabalho nos serviços de saúde e às análises dos
projectos.

O sistema do tipo Split se mostrou viável devido a grande quantidade de unidades condensadoras
que devem ser instaladas. Já o sistema de renovação de ar atendeu as expectativas de ocupar
espaço reduzido no entreforro da instalação, além de promover a importante renovação de ar do
recinto.
Foi realizado o dimensionamento do sistema e elaboração do sistema de renovação de ar,
buscou-se realizar um correcto dimensionamento especificando equipamentos com boa relação
custo-benefício, com mínimas intervenções civis e estruturais.

Concluiu-se que o sistema proposto tem grande flexibilidade inclusive quanto a possíveis
interferências que possam existir com outras instalações. Além disso, atende as demandas da
edificação e a norma ABNT 16401 e as boas práticas de engenharia. Nos anexos são
apresentados os desenhos do projecto básico, inclui plantas baixas.

Com a informação obtida na pesquisa do tema em questão, conclui-se que os sistemas da


climatização do Grand Plaza Hotel Nampula, é um sistema moderno que funciona com eficácia e
isso permite o controle da temperatura dentro dos ambientes de reforma remota.

45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cervo, A.L. (1996). Metodologia Cientifica. 5ª Edição. Editora Mrakon, São Paulo.

MARCONI, M. A. & LAKATOS, E. M. (1999).Metodologia do Trabalho Científico. 6ª Edição.


Editora Atlas. São Paulo.

MARCONI, M. A. & LAKATOS, E. M. (2002) Metodologia do Trabalho Cientifico. 4ª edição.


Editora Atlas. São Paulo.

CEFET/RJ. Sector de engenharia e projectos de arquitectura. Plantas. Rio de Janeiro, 2018.


ÇENGEL, Yunus A.; BOLES, Michael A. Termodinâmica. São Paulo: Mc Graw Hill,
2012.

CREDER, Hélio. Instalações de Ar Condicionado. LTC - Livros Técnicos e Científicos,


6º Edição, Rio de Janeiro, 2004.

DOS SANTOS, Guilherme Silveira. Estudo de redes de distribuição de ar para garantia


da qualidade do ar interno. USP, São Paulo, 2006.

POWERMATIC. Ductos TDC para ar condicionado central. Disponível em:


<http://powermatic.com.br/dutos-tdc />

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ANEXOS

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