Scribd Logo
Fazer o upload

Bem-vindo(a) ao Scribd!

  • NBR Iso 61000 Incerteza de Medição

    Enviado por

    Sidnei Carraschi
    22 visualizações68 páginas
    incerteza

    Título original

    nbr iso 61000 incerteza de medição

    Direitos autorais

    © © All Rights Reserved

    Formatos disponíveis

    PDF ou leia online no Scribd

    Você considera este documento útil?

    Este conteúdo é inapropriado?

    Denunciar este documento
    incerteza

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PDF ou leia online no Scribd
    Sinalizar o conteúdo como inadequado
    22 visualizações68 páginas

    NBR Iso 61000 Incerteza de Medição

    Enviado por

    Sidnei Carraschi
    incerteza

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PDF ou leia online no Scribd
    Sinalizar o conteúdo como inadequado
    de 68
    Projeto em Consulta Nacional ABNT/CB-003 | r PROJETO ABNTIECITR 61000-1 SET 2022 Guia para a avaliagao da incerteza de medigao APRESENTAGAO 1) Este Projeto foi elaborado pela Comisséo de Estudo de Compatibilidade Eletromagnética (CE-003:077:001) do Comité Brasileiro de Eletricidade e lluminagdo (ABNT/CB-003), com numero de 003:077.001-012/1-6, nas reunides de: 14.12.2021 01.02.2022 14.03.2022 a) 6 previsto para ser idéntico ao IEC/TR 61000-1-6:2012 + COR 1:2014, que foi elaborada pelo Technical Committee 77: Electromagnetic compatibility (IEC/TC 77), em cooperagao ‘com 0 CISPR (International Special Committee on Radio Interference); b) nao tem valor normativo. 2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informagao em seus comentarios, com documentagao comprobatoria. 3) Analista ABNT — Newton Ferraz. @ABNT 2022 ‘Todos os direitos reservados. Salvo disposi¢ao em contrério, nenhuma parte desta publicagao pode ser modificada ou utilizada de outra forma que altere seu contetido, Esta publicagao néo é um documento normativo e tem apenas a incumbéncia de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Nao é autorizado postar na intemet, ou intranet sem prévia permissao por escrito. A permissao pode ser solicitada aos meios de comunicagao da ABNT. NAO TEM VALOR NORMATIVO ABNTICB-003 q| r PROJETO ABNTIECITR 61000-146 SET 2022 Guia para a avaliacao da incerteza de medicao Guide to the assessment of measurement uncertainty Prefacio Nacional ‘AAssociagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacdo. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), séo elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos inteacionais adotados séo elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 3. AABNT chama a atengao para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados @ ABNT a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996) Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO IEC), so voluntarios e nao incluem requisitos contratuais, legais ou estatutdrios. Os Documentos Técnicos ABNT nao substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuarios devem atender, tendo precedéncia sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citagéo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os 6rgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigéncia dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. O ABNT IEC/TR 61000-1-6 foi elaborado no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissao de Estudo de Compatibilidade Eletromagnética (CE-003:077.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX, © ABNT IEC/TR 61000-1-6 é uma adogdo idéntica, em contetido técnico, estrutura e redagdo, a IEC/TS 61000-1-6:2012 + COR 1:2014, que foi elaborada pelo Technical Committee 77: Electromagnetic compatibility (|EC/TC 77), em cooperagao com o CISPR (International Special ‘Committee on Radio Interference) © Escopo em inglés do ABNT IEC/TR 61000-1-6 é o seguinte Projeto em Consulta Nacional Scope This Part of ABNT IEC TR 61000 provides methods and background information for the assessment of measurement uncertainty. It gives guidance to cover general measurement uncertainty considerations within the IEC 61000 series. The objectives of this Technical Report are to give advice to technical committees, product committees and conformity assessment bodies on the development of measurement uncertainty budgets; to allow NAO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNT/CB-003 | r PROJETO ABNTIECITR 61000-1 SET 2022 the comparison of these budgets between laboratories that have similar influence quantities; and to align the treatment of measurement uncertainty across the EMC committees of the IEC. Any contributing factor to measurement uncertainty that is mentioned within this Technical Report shall be treated as an example: the technical committee responsible for the preparation of a basic immunity standard is responsible for identifying the factors that contribute to the measurement uncertainty of their basic test method. NAO TEM VALOR NORMATIVO ABNTICB-003 q| r PROJETO ABNTIECITR 61000-146 SET 2022 Introdugao A|EC 61000 é publicada em partes separadas, de acordo com a seguinte estrutura: Parte 1: Generalidades Oo Consideragdes gerais (introdugo, principios fundamentais) K __efinigses, torminologia ° Parte 2: Ambiente © descrgao do ambiente © Classificagao do ambiente Niveis de compatibilidade (CO Parte 3: Limites Limites de emissdo Limites de imunidade (nos pontos em que eles nao estejam sob responsabilidade dos Comités de produto) Parte 4: Técnicas de ensaio e medicao Técnicas de medigdo Consult Técnicas de ensaio & Parte 5: Diretrizes de mitigagao e instalagao Diretrizes de instalagao Dispositivos e métodos de mitigagao oe ~b—’ Parte 6: Recomendacées genéricas . Parte 9: Misceléneas Cada parte é subdividida em varias partes, publicadas como normas internacionais ou como Especificagées Técnicas ou Relatérios Técnicos, algumas destas jé publicadas como segdes. Outras sero publicadas com o numero de parte seguido por um hifen e um segundo némero identificando a subdivisdo (por exemplo, IEC 61000-6-1) Proje NAO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNT/CB-003 | r PROJETO ABNTIECITR 61000-1 SET 2022 Guia para a avaliagao da incerteza de medigao 1 Escopo Esta Parte do ABNT IEC/TR 61000 fornece métodos e informagées basicas para a avaliagéo da incerteza de medigao. Fornece também orientagéo para cobrir consideragdes gerais sobre incertezas de medigao dentro da série IEC 61000. Os objetivos deste Relatério Técnico séo aconselhar os Comités Técnicos, Comités de produto © Organismos de Avaliagéo da Conformidade sobre o desenvolvimento de balango de incerteza de medigao; permitir a comparacdo destes balangos entre os laboratérios que possuam grandezas de influéncia semelhantes; e alinhar o tratamento da incerteza de medigdo entre os Comités de EMC da IEC. Qualquer fator que contribua para a incerteza de medic&o que é mencionado neste Relatério Técnico deve ser tratado como um exemplo: 0 Comité Técnico responsavel pela preparagao de uma norma de imunidade basica é responsavel por identificar os fatores que contribuem para a incerteza de medigao de seu método de ensaio basico. Este Relatorio Técnico fornece uma descrigao para — Um método para a avaliago de incerteza de medigao (MU), — Equagdes matematicas para fungdes de densidade de probabilidade, — Avaliagao analitica de avaliagées estatisticas, — Corregao de dados medidos, — Documentagao. Este Relatério Técnico ndo tem a intengao de resumir todas as grandezas de influéncia da incerteza de medigao nem tem a intengdo de estabelecer como a incerteza de medigao deve ser levada em consideragao na determinagao da conformidade com um requisito EMC. NOTA _ Alguns dos exemplos dados neste Relatério Técnico sao retirados de publicagdes IEC diferentes da série IEC 61000 que j4 implementaram o procedimento de avaliagao apresentado aqui. Esses exemplos ‘so usados para ilustrar os principios. 2 Referéncias normativas Os seguintes documentos, em todo ou em parte, sao referenciados normativamente neste documento e sao indispensaveis para sua aplicagao. Para referéncias datadas, aplicam-se apenas as edicies citadas se aplica. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR IEC 60050-161, Vocabulario eletrotécnico internacional — Parte 161: Compatibilidade eletromagnética CISPR 16-1-1, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and methods — Part 1-1: Radio disturbance and immunity measuring apparatus - Measuring apparatus NAO TEM VALOR NORMATIVO 1164 ABNTICB-003 q| r PROJETO ABNTIECITR 61000-146 SET 2022 CISPR 16-4-2, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and methods — Part 4-2: Uncertainties, statistics and limit modelling - Uncertainty in EMC measurements ABNT ISO/IEC Guia 98-3:2014, Incerteza de medigao — Parte 3: Guia para a expressdo de incerteza de medi¢éo (GUM:1995) 3. Termos, definig6es, simbolos e abreviaturas 3.1 Termos e definicdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definigdes da ABNT NBR IEC 60050-161 € os seguintes. NOTA Varios termos e definigées mals relevantes da ABNT NBR IEC 60050-161 esto incluldos entre 08 termos e definigdes a seguir. 344 incerteza-padréo combinada incerteza-padrao de medio que é oblida usando as incertezas-padréo de medigao individuais associadas as grandezas de entrada em um modelo de medi¢ao [FONTE: ISO/IEC Guide 99:2007, definigao 2.31, modificada - O termo admitido torou-se o termo preferido (e tinico) J 3.12 nivel de confianga probabilidade, geralmente expressa como uma porcentagem, de que o valor verdadeiro de uma grandeza estatisticamente estimada cai dentro de um intervalo preestabelecido sobre o valor estimado [FONTE: IEC 60050-393: 2003, 393-18-31] 3.13 fator de abrangéncia fator numérico usado como um multiplicador da incerteza-padrao combinada, de modo a obter uma incerteza expandida [FONTE: ABNT ISO/IEC Guide 98-3:2014, definigao 2.3.6, modificada — A Nota foi excluida.] eto em Consulta Nacional 344 « —intervalo de abrangéncia intervalo contendo o conjunto de valores verdadeiros de um mensurando com uma probabilidade determinada, com base nas informagGes disponiveis, ro [FONTE: ISO/IEC Guide 99:2007, definigao 2.36, modificada — Os valores reais da grandeza foram alterados para valores verdadeiros.] 3.15 probabilidade de abrangéncia probabilidade de que 0 conjunto de valores verdadeiros de um mensurando esteja contido dentro de um intervalo de abrangéncia especificado [FONTE: ISO/IEC Guide 99: 2007, definigao 2.37, modificada — Os valores reais da grandeza foram alterados para valores verdadeiros.] 2164 NAO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNT/CB-003 | r PROJETO ABNT IECITR 61000-1 SET 2022 3.4.6 fungao de distribuigao 1a fungao forece, para cada valor é, a probabilidade de que a varidvel aleatéria X seja menor ou igual a G(E)=Pr(X 3) Se 08 requisitos de a) a d) forem satisfeitos, entdo Y segue aproximadamente uma PDF normal com um valor esperado y e uma incerteza-padrao u(y), onde Y= 00+ O1XT + 09x24... + Onn uly) = [lequcen))? + (@2t40%Q))? +. (queen)? 1 44 Principios Ao realizar uma medigéo de emisséo ou um ensaio de imunidade, uma cadeia de instrumentagao de medigdo é necessaria. A MIU é uma propriedade fundamental desta cadeia de instrumentacao No nivel mais fundamental, 0 ato de medio envolve a aquisicao do valor numérico de algum mensurando. O valor verdadeiro do mensurando é escrito daqui em diante simplesmente como x. Para realizar uma medig&o, algum tipo de cadeia de instrumentagao de medigdo (formando o sistema de medigdo) 6 necessario. Um sistema de medigao produzira um valor numérico para o mensurando, escrito a seguir simplesmente como x, que é considerado a estimativa do valor verdadeiro do mensurando, x, ja que os dois parametros estao relacionados de acordo com a seguinte equagao: Prix’ X 0,10 48 8) 5.2.1.4.3 Faixa de deriva térmica de um gerador de sinal Quando um intervalo de deriva térmica de um gerador de sinal fornecido por um fabricante for 40,01 dBI°C, ¢ a temperatura ambiente for medida como (20 + 2) °C, entéo o intervalo esperado entre 08 valores mais altos e mais baixos é definido como 40,02 dB. Neste caso, o desvio-padrao (incerteza) & calculado a partir da Equagao (5) como 0,0115 dB. 5.2.1.4.4 Altura da antena ‘Quando uma régua de medigao com subdivisées até milimetros for impressa em um mastro de antena, © intervalo para os valores mais altos e mais baixos de uma leitura é +0,5 mm. Se os valores forem convertidos para 0 campo elétrico como +0,01 dB (medido) no ponto de observacéo, 0 desvio-padrao (incerteza) é calculado a partir da Equagao (5) como 0,006 dB. 5.2.2. Triangular 5.2.2.1 Generalidades APDF triangular se aplica as grandezas que possuem as seguintes caracteristicas: ‘* Sao conhecidas por existirem dentro de um intervalo finito [a", a*]; * O conhecimento esta disponivel em relacao a probabilidade mais alta que existe em um certo valor c, dentro do intervalo finito conhecido [a-, a*]; * Presume-se que a probabilidade de a~ para ce de c para a! mude linearmente. 5.2.2.2 Aplicagao A PDF triangular é aplicada as grandezas cujos valores séo conhecidos por estarem limitados a algum intervalo finito e para os quais hd informagdes disponiveis de que a maior probabilidade existe ‘em um certo valor c, dentro do intervalo finito conhecido. A PDF triangular simétrica est associada a soma de duas grandezas possuindo a mesma PDF retangular. Por exemplo, a PDF triangular aparece na soma das pontuagées ao langar dois dados justos de seis lados, quando cada dado tem uma PDF retangular. NAO TEM VALOR NORMATIVO 21164 ABNTICB-003 q| r PROJETO ABNTIECITR 1000-16 SET 2022 Um exemplo de onde 0 uso da PDF triangular surge naturalmente 6 onde uma diferenga ou uma soma de dois mensurandos exibidos em um mostrador digital deve ser obtida. Nesse caso, cada mensurando tem uma PDF retangular. NOTABRASILEIRA — Apalavra “mostrador’ ndo consta na versao original do texto em inglés e foi adicionada nesta verso para melhorar 0 entendimento do texto em portugués. 5.2.2.3 Diagrama para a-> 1 (ou seja, em suas ‘caudas') garantem que esta PDF também possa ser usada, pelo menos com uma boa aproximagao, para descrever distribuigdes de grandezas fisicas que podem assumir apenas valores finitos e/ou positivos, NAO TEM VALOR NORMATIVO 23164 eto em Consulta Nacional ABNTICB-003 q| r PROJETO ABNTIECITR 61000-146 SET 2022 desde que 0 valor de (X\/o seja suficientemente grande (normalmente, 5 ou mais), Para muitos propésitos praticos, os valores de (x- (X))/o podem entao ser restritos ao intervalo [-5, +5] Os fatores abrangéncia k para ambos os lados dos intervalos de confianga de 95 %, 99 % e 99,5 % so 1,960, 2,576 e 2,807. Para intervalos unilaterais, os valores correspondentes s40 1,645, 1,960 e 2,576. 5.2.3.2, Diagrama wooye Figura 8 - PDF normal para X padronizado 5.2.3.3 Aplicagdes 5.2.3.3.1 Relacdo com o teorema do limite central A importancia pratica da distribuigao normal reside no seu papel fundamental na inferéncia estatistica e, quando aplicdvel, no teorema do limite central. Este teorema afirma que a média da amostra associada a conjuntos de N varidveis aleatérias independentes com qualquer uma de uma ampla gama de PDF (possivelmente assimétricas e/ou discretas), tendo uma média de populacdo finita e desvio-padrao de populagao finita s , tende para a PDF normal, pois o niimero de varidveis tende para o infinito. A POF limite tem 0 mesmo valor médio, mas um desvio-padréo s/ VN, também conhecido como erro-padrao. Além disso, se a propria populagdo for normalmente distribuida, entao a média amostral tem uma PDF normal para qualquer (nao apenas assintoticamente grande) valor de N. Além disso, a PDF normal serve como uma aproximagao da PDF binomial discreta para tamanhos de amostra grandes. (Uma corregao adequada pode ter de ser aplicada para tamanhos de amostra = pequenos.) ro Avantagem de qualquer sistema linear reside no fato de que, para qualquer grandeza de entrada aleatéria exibindo uma dada distribuigao (por exemplo, distribuigéo normal), resulta uma grandeza de saida com a mesma distribuigao (por exemplo, neste caso, também normal). A normalidade da distribuigo de uma populagdo é frequentemente uma condigéo essencial para que muitos procedimentos estatisticos em conjuntos de dados de amostra sejam validos. Para que um determinado mensurando ou varidvel de campo X tenha ou possa se assumir que tenha uma PDF normal, deve-se usar um ensaio de adequagao apropriado, Quando a suposigao de uma distribuigdo normal nao for valida, estao disponiveis as seguintes opgées alternativas para a aplicagao de procedimentos estatisticos’ * _aplicar um procedimento nao paramétrico; 24/64 NAO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNT/CB-003 | r PROJETO ABNTIECITR 61000-1 SET 2022 * aplicar uma transformagao de X (por exemplo, raiz quadrada, logaritmo etc.) para atingir a normalidade aproximada; * aplicar outro procedimento que utilize distribuigses mais gerais do que a distribuigaéo normal (por exemplo, distribuigao t). 5.2.3.3.2 Estimativa Os valores dos dois pardmetros populacionais (X) e © s4o geralmente desconhecidos na pratica, ‘aso no qual seus valores devem ser estimados a partir dos dados como a média amostral % e desvio-padrao experimental s. Estimadores eficientes nao tendenciosos sao, portanto, preferidos, para permitir consisténcia ao comparar resultados obtidos de ensaios ou laboratérios com base em tamanhos de amostra diferentes. Para distribuigdes normais, as expressées para as distribuigdes amostrais, da média e do desvio-padrao de X e s podem ser obtidas explicitamente [3], devido ao fato de que, apenas para distribuiges normais, X e s séo estatisticamente independentes [4]. Para (X) e a desconhecidos, a distribuigao de X tem uma distribuigao t de Student 5.2.3.3.3_ PDF de soma, diferenca, produto, proporcao, valores quadrados e raizes de grandezas com PDF normal Ocasionalmente, a distribuigao e a incerteza sdo necessarias para grandezas aleatorias que sao obtidas por meio de operagées elementares (adi¢ao, subtracao, multiplicagao ou divisao) entre duas variéveis aleatorias normais. Por exemplo, * a impedancia pode ser calculada a partir da razdo de campos elétricos ¢ magnéticos que flutuam aleatoriamente ‘* energia, intensidade e poténcia dos campos flutuantes sao proporcionais ao quadrado do campo (no dominio do tempo) ou a magnitude do quadrado do campo complexo (dominio da frequéncia); a magnitude do campo é proporcional a raiz quadrada da intensidade do campo. Para X e Y normalmente distribuidos ¢ estatisticamente independentes, a PDF de sua soma, diferenga, produto e proporgao pode ser expressa de forma aproximada. A soma ou diferenga também tem uma PDF normal com média (X) + (Y) e variancia o% +08. Se X e Y forem correlacionados, um termo proporcional ao coeficiente de correlagao deve ser adicionado, O produto de Xe Y possui uma PDF MacDonald [5] (caso especial de uma PDF Bessel k), enquanto sua proporgdo exibe uma PDF de Cauchy [6]. O quadrado de um X com valor real exibe uma PDF qui-quadrado, com um grau de liberdade. Com base nisso, extens6es para PDF de campos de eixo tinico e multieixos (vetorial) (valor real ou complexo) e distribuigdes amostrais associadas podem ser obtidas. Por exemplo, a distribuigo de amplitude para um mensurando X com valor médio zero aquela para a raiz da soma quadrada dos componentes em fase e em quadratura, ou seja, uma PDF de Rayleigh ou qui-quadrado ‘com dois graus de liberdade, Por extensdo, a amplitude de um campo ou outro mensurando com um componente CC (por exemplo, sinal de modo comum) que nao é desprezivel em comparagao com 0 componente CA (componentes de modo diferencial) ((X) # 0) exibem uma PDF Nakagami-Rice, embora seus componentes individuais em fase @ quadratura ainda tenham uma PDF normal. 5.2.3.4 Exemplo Considerar 0 campo elétrico CW, E, recebido por uma antena receptora sob ensaio a uma distancia de separagdo fixa e orientagdo relativa fixa em relagéo a uma antena de referéncia de transmissao. Se as antenas de transmissdo e recepgao estiverem conectadas a um analisador de rede vetorial, NAO TEM VALOR NORMATIVO 25164 ABNTICB-003 q| r PROJETO ABNTIECITR 61000-146 SET 2022 08 efeitos da mudanga de fase podem ser compreendidos. O campo elétrico medido pode entao ser visto como um fasor tendo uma parte real (E’) e uma parte imaginaria (E"). Mover as duas antenas para locais diferentes dentro de uma sala totalmente anecoica causard flutuagdes aleatérias do campo elétrico de valor complexo por causa de reflexos residuais pelas paredes da sala, que podem ser quantificadas pela atenuagao de local normalizada (NSA). Os componentes real (E’) e imaginario (E”) do campo exibem flutuagdes normais em relagao aos seus valores médios. Usualmente, seus valores médios serao diferentes, enquanto seus desvios-padrao serao iguais (o£'= o¢"= 6). Por exemplo, para a parte real, (e'-(E)?] ane GEE, -ncercon (18) gfe!) Como exemplo, considerar as flutuagées de campo polarizadas com uma relagdo sinal-ruido (SNR) igual a 20 dB e 10 dB em relagdo aos valores médios (E ’) e (E"), ou seja, « = 0,1; (E ) = 0,3(E" Um intervalo de confianga simétrico de 95 % para E’é entao dado por [(E) - 1,9600; {E’) + 1,960] = [0,804(E?; 1,196(E)]. A magnitude do campo elétrico A =|E|= \(E'2+E"2) entao tem a PDF (19) onde ay = V((E')? +(E")=10,54 — & a magnitude do campo médio ¢ Io 6 a fungdo de Bessel modificada de primeira classe, ordem zero, O intervalo de confianga assimétrico de 95 % correspondente para A é entéo [8,63 0; 12,54 o] Para SNR menores, a assimetria do intervalo de confianga em relagao a ag ou « & maior. Para um campo com valor médio zero, A é Rayleigh distribuida com um intervalo de confianga de 95 %, dado por [0,225 o; 2,715 a]. Isso representa, por exemplo, a incerteza intrinseca do campo em uma camara de reverberacao ideal, na auséncia de iluminagao direta do ESE. 5.2.4 Formato U to em Consulta Nacional 5.2.4.1 Visdo geral D Para introduzir @ POF em formato U, 6 conveniente assumir uma situagao muito simples em que ‘= um gerador, cujo coeficiente de reflexao de saida 6 Tg, esta diretamente conectado a um medidor © ce poténcia, tendo um cosficiente de reflexdo de entrada I, Mesmo em um caso ideal, em que o gerador S— eo medidor de poténcia estejam perfeitamente calibrados, a leitura do medidor de poténcia, Pry, nao (0. 22%% igual contguracso de poténcia de saida do gerador, Po, Iago ocare devido ao descasamento na saida do gerador e na entrada do medidor de poténcia. A relaco entre Py © Po 6 Po/Pe-It-Te- TP Dado que nao é usualmente conveniente avaliar 0 termo de corregao |1 Te: T2 porque: a) tanto a magnitude quanto a fase de I'eTdevem ser conhecidas na faixa de frequéncia de interesse, € b) amagnitude de ret’ é pequena, entéo a corregdo é tratada em um sentido estatistico. 26/64 NAO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNT/CB-003 | r PROJETO ABNTIECITR 61000-1 SET 2022 Se a magnitude maxima de Tey sobre a faixa de frequéncia de interesse for conhecida, K = [Ce - Trax, @ @ fase $ de eT; for considerada uniforme dentro de 0 e 27, entao uma varidvel aleatéria X pode ser associada a correcao de descasamento, onde X=[-K-ol? 5.242 Diagrama APDF de X¢é 9(X)= j (20) para (1 - K)? < X<(1 +k)? e caso contrario g (X) = 0. APDF é simétrica em toro do valor esperado x=1+K2e 0 desvio-padrao 6 u(x) = J2K .APDF formato U 6 ilustrada na Figura 9. Normalmente em EMC as unidades logaritmicas sao adotadas, portanto, a varidvel aleatéria € 10 log (X). A PDF de 10 log (X) ainda esta em formato U, mas assimétrica dentro dos limites &X* = 20 log (1 + K). O valor esperado de 10 log (X) ¢ zero (0 dB) e 0 desvio-padrao é de aproximadamente 20log(e) kK v2 Esta aproximagao é valida para qualquer valor pratico de K entre 0 € 1 =616-K (21) ox) Wank (eK 1K aK? Figura 9 - PDF em Formato U 5.2.4.3 Aplicagao © arranjo pratico mais simples seria: dois dispositivos conectados entre si por um cabo elétrico. Um sinal passaré de um dispositivo, a ‘fonte’, para 0 outro, a ‘carga’, por meio do cabo Em uma medigao de emissées radiadas, 0 arranjo pratico mais simples envolve uma antena de medigao conectada a um receptor de medico, por meio de um cabo com um determinado comprimento. Em um ensaio de imunidade irradiada, 0 arranjo pratico mais simples envolve a saida de um amplificador de poténcia sendo conectado a uma antena de ensaio, por meio de um cabo com um determinado comprimento. As medigdes de emissao de EMC e os ensaios de imunidade normalmente envolvem uma série de itens de equipamentos que executam fungées separadas, que devem ser localizados em locais diferentes e, portanto, requerem cabos para conecta-los. Portanto, em uma medigao de emissao NAO TEM VALOR NORMATIVO 27164 ABNTICB-003 q i PROJETO ABNT IECITR 61000-1-6 SET 2022 radiada, a antena de medigao esta localizada acima do plano do solo de um local de ensaio de area aberta (OATS), enquanto 0 receptor de medigao est normalmente localizado a alguma distancia. Da mesma forma, em um ensaio de imunidade irradiada, a antena esté localizada dentro da Camara ‘Semianecoica (SAC) ou Sala Totalmente Anecoica (FAR), enquanto o gerador de sinal e o amplificador de poténcia associado estdo localizados a alguma distancia, normalmente fora da Camara/Sala. E possivel medir o VSWR de todos os terminais em relagao a uma impedancia de referencia comum [Sa Se » COE SC - Tem ot Figura 10 - Exemplo de um circuito A Figura 10 mostra um exemplo de uma parte de um sistema de ensaio de imunidade. Os circuitos #1 @ #2 so considerados um gerador de sinal e um amplficador de poténcia, respectivamente. Os circuitos #1 @ #2 so conectados pelo circuito central, que é expresso em termos de seus parametros S. O circuito central pode, na pratica, consistir em © um tinico cabo que se estenda entre os circuitos #1 & #2, © uma série de cabos e conectores necessarios que se estendam entre os circuitos #1 e #2, * uma cascata complexa de cabo(s), com/sem conectores e com/sem atenuadores. Qualquer sinal que passe entre os circuitos #1 e #2 sofrerd reflexdo e transmissao em qualquer descasamento de impedancia. O descasamento ocorre: © na fronteira entre 0 circuito #1 e 0 circuito central, © nafront #2. m Consulta Nacional entre o circuito central e 0 cirot D um tator de corregso para a incompatibildade, 5M, 6 expresso como: 8M = 20/og|(1-TeS11)(1-TS22)- $3, el] (22) onde 6 0 coeficiente de reflexao da porta de saida do gerador; Tr €0 Coeficiente de reflexéo da porta de entrada do amplificador; Projeto S11 € 0 coeficiente de reflexdo da porta de entrada do circuito central; S22 € 0 coeficiente de reflexdo da porta de saida do circuito central; Sot 0 coeficiente de transmissao do circuito central Cada coeficiente de reflexdo 6 complexo. No entanto, apenas as amplitudes s4o conhecidas, porque as especificagdes preparadas pelos fabricantes sao apenas de VSWR. Portanto, a intensidade do campo elétrico irradiado ou a poténcia liquida nao podem ser calibradas usando os fatores. de corregao precisos, 3M. A incerteza de descasamento ocorre devido a falta de informacao da fase 28/64 NAO TEM VALOR NORMATIVO. Projeto em Consulta Nacional ABNT/CB-003 | r PROJETO ABNT IECITR 61000-1 SET 2022 dos coeficientes de reflexao. Portanto, 0 pior caso de incerteza ¢ formulado usando o maximo eo minimo de 5M, que sao expressos pela seguinte equacdo, usando a Equacao (22): aM = 20/og[ 12 ([FellSt1l+ lr llSzal + lellErllSssllS22l+ {Pell lIS21!)] (23) APODF de 5M descreve um formato U. O desvio-padrao da PDF é obtido por: 5M =ae= -We (24) Entdo, o desvio-padrdo é a incerteza-padrao do descasamento de impedancia. 5.2.4.4 Exemplo de calcul de incerteza Quando os pardmetros do circuito forem dados pelas especificagdes de um fabricante, conforme mostrado no Caso 1 da Tabela 3, o maximo e o minimo de 5M so calculados como 0,626 dB e -0,675 dB, respectivamente, usando a Equagao (23). Entao, a incerteza-padrao 6 calculada pela Equacao (24) como 0,46 dB. Quando os parametros do circuito forem fornecidos pelas especificagdes de um fabricante, conforme mostrado no Caso 2 da Tabela 3, como outro caso, 0 maximo € 0 minimo de 6M sao calculados como 1,71 dB e -2,12 dB, respectivamente. A incerteza-padrao também 6 calculada como: 1,35 dB. A diferenga entre o valor absoluto do maximo 5M e do minimo 5M é pequena, se os valores dos coeficientes de reflexdo forem pequenos. A incerteza-padrao u(x;) é aproximada como na seguinte ‘equagao! we) BEI porak> s(Q) onde s(Q) é 0 desvio-padrao experimental da média em tomo da média geral s(Q)= NOW 13 0- -aPr (30) ou (31) onde s(Q) fornece uma descrigao quantitativa da propagagao dos valores s(Q) em volta de Q. Se M for grande, como é tacitamente assumido na Equagao (29), 0 desvio-padrao experimental da média fornece uma estimativa do desvio entre a média de uma amostra de N indicages e a de um niimero infinito de indicagdes. A Equagao (30) ¢ muito poderosa, pois afirma que, para avaliar a confiabilidade da média de uma amostra de N indicagdes, nao se precisa de M amostras de Nindicagées, como na Equagao (29), mas pode-se confiar em uma tnica amostra. ‘A Equagao (31) requer alguns comentarios, A medida que N aumenta a estimativa da disperséo das indicagées aleatérias, s(Q), que também é um niimero aleatério, tende a se tornar cada vez mais confidvel. Pode set demonstrado (ver [7] e ABNT ISO/IEC Guia 98-3:2014, Anexo E) que a dispersdo relativa de s(Q)) é quase /2(/N-1), quando N > 3? (ver nota). Portanto, s(Q)) tende a.um valor constante, quando N tende a infinito, ¢ s(Q;) tende a zero. Em conclusdo, o desvio-padréo experimental da média pode ser reduzido, aumentando 0 ntimero de medigdes. Este é um resultado bastante ébvio, devido ao fato de que a média de N indicagdes tende a um valor constante quando N aumenta. O que é menos dbvio é que a dispersdo da média diminui proporcionalmente a 1/ VN. NOTA 1 © mesmo fato é verdadeiro para s(Q), devido & Equagao (28). Além disso, a dispersao relativa 6 de 76 %, quando N = 2 (ver ABNT ISO/IEC Guia 98-3:2014, Tabela E. 1). Uma recomendagao importante: ndo confundir 0 desvio-padro experimental com o desvio-padréo experimental da média. Eles so grandezas distintas, usadas para responder a duas perguntas completamente diferentes. © desvio-padrao experimental pode ser adotado para avaliar a repetibilidade da medigao ou a reprodutibilidade da medi¢ao, uma vez que sao grandezas destinadas a descrever a capacidade de uma configuragao de medigao e/ou o método para fomecer resultados em estreita concordancia. A repetibilidade da medigao ou reprodutibilidade da medig&o ndo pode depender do niimero N de medigdes repetidas que é escolhido para avalid-las, como seria se 0 desvio-padrao experimental da média fosse usado. Em particular, néo se espera que diminuam com o aumento de N. Pelo contrario, a incerteza da média aritmética de uma série de indicagdes geralmente diminui com 0 aumento do comprimento da série e é apropriadamente descrita pelo desvio-padrao experimental 32164 NAO TEM VALOR NORMATIVO Projeto em Consulta Nacional ABNT/CB-003 q| I PROJETO ABNT IECITR 61000-14 SET 2022 da média. Em geral, a escolha entre 0 desvio-padrao experimental ou o desvio-padrao experimental da média é ditada pelo modelo de medigao que é adotado. desvio-padrao experimental, ou 0 desvio-padrao experimental da média, é uma etapa necesséria, mas nao constitui o resultado final da avaliagdo da incerteza do Tipo A. Na verdade, foi discutido sobre a falta de confiabilidade do desvio-padrao experimental, especialmente quando o nimero de indicagdes N é baixo. Por exemplo, quando N = 10, ou seja, um numero relativamente grande de medigdes repetidas, a dispersao relativa deste parametro é de cerca de 24 %. E preferivel ter um valor de incerteza que possa ser considerado exato para todos os seus usos subsequentes. Na verdade, a interpretagao da incerteza 6 mais direta, os cdloulos séo mais faceis (ver Nota 1) e a escolha é coerente com o resultado da avaliagao do Tipo B, onde o resultado do calculo da incerteza néo é incerto. O prego pela exatidéo é um valor de incerteza um pouco maior. Se Q seguir uma PDF normal, tanto o desvio-padrao experimental quanto o desvio-padrao experimental da média so expandidos por um coeficiente apropriado n(v)> 1, para fornecer a (avaliagao da) incerteza-padrao do Tipo A u(Qi) (Q) =n(v)s(Qi) (32) a (avaliacdo do) incerteza-padrao do Tipo A da média u(Q) 4(@) > (33) onde 4a v=4 n(v)={2,20 v=2 (34) ve3 Uma selegao de valores de n(v) por 1 < v < 99 (ou seja, 2 < N< 100) é relatado na Tabela 4. (1) e (2) so valores numéricos obtidos como to,025(1) / to,025(%) € to,025(2) / to,o25(%), respectivamente. tp(v) 60 valor critico superior da PDF t-student, com n graus de liberdade, correspondendo a probabilidade p_em uma cauda. Na verdade, fo,025(1) = 12,71 € to,025() = 1,96, portanto, to,025(1) / to,o25(%) = 6,48, Mais fo,025(2) = 4,30, portanto, fo,025(2)/ fo,025(%) = 2,20. O valor da probabilidade p esta relacionado 1-P 8 probabilidade de cobertura P que sera adotada para a declaragao final de incerteza, ou soja, p= —>— (por exemplo, P = 0,95 implica p = 0,025). Quando N > 3, tem-se tp(v)/ tp (=) =\V/(v-2) , independentemente do valor de p. NOTA2 Esta abordagem permite se livrar do conceito de graus de liberdade efetivos e do uso da Equagéo de Welch-Satterthwaite (ver ISOMEC Guia 98-3:2008, Anexo G) Tabela 4 — Valores do coeficiente de expansao n(v) que transforma o desvio-padrao para a incerteza-padrao do Tipo A vf 4 2/3 |]4]s5]/6]74]8/]9 nv) | 6.48 | 2,20 | 1,73 | 1,41 | 1,29 | 4,22 | 1,18 | 1,15 | 4,13 v | to | 1 | 12 | 13 | 14 | 19 | 29 | 49 | 99 nv) | 1.12 | 1.11 | 4,10 | 4.09 | 1.08 | 1.06 | 1,04 | 1,02 | 1,01 NAO TEM VALOR NORMATIVO. 33/64 to em Consulta Nacional ABNTICB-003 q| r PROJETO ABNTIECITR 61000-146 SET 2022 Aincerteza-padrao do Tipo A e a incerteza-padrao do Tipo A da média sao os resultados da avaliagao da incerteza-padrao do Tipo A. Exemplo 1: Avaliacdo e verificagdo da repetibilidade da medigdo. Fase de avaliagdo: a nao repetibilidade é avaliada (por exemplo, anualmente) pela Equagdo (32), coletando um ntimero relativamente grande de N indicagées independentes (por exemplo, N = 10) para obter u(Qi). Fase de verificagao: a repetibilidade pode ser verificada rapidamente (por exemplo, mensalmente) por meio de algumas indicagdes Q; € Qz, obtidas usando o mesmo procedimento de medic&o, configuragao e instrumentos usados para a determinagao de u(Qj). Se | — Q2| > 1,96 V2. u(Qj), entéio pode-se afirmar, com probabilidade menor que 5 % de estar errado, que a medigao nao foi realizada nas mesmas condigées de repetibilidade, levando a dispersdo u(Qj) previamente avaliada. O assunto deste exemplo pode ser escolhido para a corrente injetada usando uma sonda Bulk Current, valor de pico de ESD, tempo de subida da corrente de curto-circuito de pico etc. NOTA3 Adiferenga Q; ~ Q; segue uma PDF normal, cujo valor esperado é zero e o desvio-padrao 6 v7 - u(@)) Exemplo 2: Avaliagéo da uniformidade de campo sobre a area de campo uniforme (UFA) no ensaio de imunidade irradiada descrito na ABNT NBR IEC 61000-4-3. A ndo uniformidade de campo pode ser avaliada pela Equacdo (32). Uma vez que a magnitude do campo é uma grandeza positiva com uma grande dispersao, 0 resultado do calculo é geralmente expresso no balango de incerteza, usando unidades logaritmicas. E conveniente transformar as indicagdes do medidor de campo de V/m para dB (Vim), depois calcular a dispersdo dos valores de dB (Vim), para obter um resultado em dB. 5.3.3 Avaliagao do Tipo B de incerteza-padrao Em muitos casos, a melhor estimaliva e incerteza-padréo de uma grandeza nao sao oblidas pela andlise estatistica de uma amostra de indicagdes, mas pela informagao disponivel sobre os valores, que podem ser razoavelmente alcangados por aquela grandeza. As informagées disponiveis podem consistir em especificagdes do fabricante do instrumento de medigo, relatorios de calibragao, notas técnicas e de aplicago, literatura cientifica e experiéncia anterior (incluindo registros de dados) Por exemplo, sabe-se que a exatidao da medigao da tensdo de onda senoidal de um receptor em conformidade com os requisitos da CISPR 16-1-1 deve estar dentro de +2 dB. Diferentemente declarado, os limites de erro (ou tolerancia) do receptor devem ser de +2 dB, Nao se sabe o erro de medigao real em uma frequéncia especifica e para uma configuragao especifica do receptor, mas se sabe que ele é definitivamente limitado pelo intervalo de toleréncia. A avaliacéo da incerteza do Tipo B é valiosa, porque 0 erro de medigao é considerado uma varidvel aleatoria E, atingindo valores no intervalo de tolerancia (Emin, Emax). No exemplo, Emin = -2 dB € Emax = +2 dB. O bom senso sugere que é mais provavel que E esteja préximo do centro do intervalo de tolerancia do que de seus valores-limites. Uma suposigéo mais conservadora sugere que E é uniformemente distribuido no intervalo de tolerdncia, Essa suposigao ¢ escolhida com mais frequéncia, pelo menos se nao houver evidéncia em contrario. Em termos gerais, os valores possiveis de E sao distribuldos dentro do intervalo de tolerancia, de acordo com uma distribuigao estatistica, que corresponde a informagao disponivel. No exemplo do receptor, sea escolha conservadora for adotada, a PDF do erro é constante e diferente de zero, dentro do intervalo de tolerancia, enquanto é zero fora. Esta PDF é denominada retangular ou uniforme. Caso contrario, uma PDF triangular pode ser escolhida, se houver evidéncias convincentes de que os valores de erro estéo concentrados em tomo do centro do intervalo. Esses conceitos sao expressos nas seguintes Equagées matematicas. A distribuigzio do erro estatistico € descrita pela PDF g(E), que é definida como a seguir Pr(E

    Você também pode gostar