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HISTÓRIA – questões

1- Revolta da vacina
 O que foi?
A Revolta da Vacina foi um revolta popular que se iniciou no Rio
de Janeiro, em 10 de novembro de 1904, sendo causada pela
insatisfação popular em razão de uma campanha de vacinação
obrigatória contra a varíola conduzida pelo sanitarista Oswaldo
Cruz.
 Principais causas:
- A principal causa foi a campanha de vacinação obrigatória
contra a varíola, realizada pelo governo brasileiro e
comandada pelo médico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz. A
grande maioria da população, formada por pessoas pobres e
desinformadas, não conheciam o funcionamento de uma
vacina e seus efeitos positivos. Logo, não queriam tomar a
vacina.
 
- O clima de descontentamento popular com outras medidas
tomadas pelo governo federal, que afetaram principalmente
as pessoas mais pobres. Entre estas medidas, podemos
destacar a reforma urbana da cidade do Rio de Janeiro (então
capital do Brasil), que desalojou milhares de pessoas para
que cortiços e habitações populares fossem colocados abaixo
para a construção de avenidas, jardins e edifícios mais
modernos.
 A reação do governo e principais consequências 
- O governo federal suspendeu temporariamente a vacinação
obrigatória.
- O governo federal decretou estado de sítio na cidade
(suspensão temporária de direitos e garantias constitucionais)
- Com força policial, a revolta foi controlada com várias pessoas
presas e deportadas para o estado do Acre. Houve também cerca
de 30 mortes e 100 feridos durante os conflitos entre populares e
forças do governo.
- Controlada a situação, a campanha de vacinação obrigatória teve
prosseguimento. Em pouco tempo, a epidemia de varíola foi
erradicada da cidade do Rio de Janeiro. 

 O que aconteceu durante a revolta (como foi)


 
-  Muitas pessoas se negavam a receber a visita dos agentes
públicos que deviam aplicar a vacina, reagindo, muitas vezes, com
violência.
 
- Prédios públicos e lojas foram atacados e depredados;

 Contexto histórico: República, abolição e reforma


A vacina antivariólica já havia sido desenvolvida em 1796, pelo
médico Edward Jenner, na Inglaterra. No Rio de Janeiro, a
vacinação da doença era obrigatória para crianças desde 1837 e
para adultos desde 1846, conforme o Código de Posturas do
Município. No entanto, a regra não era cumprida porque a
produção de vacinas era pequena, tendo alcançado escala
comercial apenas em 1884. O imunizante também não era bem
aceito pelo povo, ainda desacostumado com a própria ideia da
vacinação, e diferentes boatos corriam na época, como o de quem
se vacinava ganhava feições bovinas.

Porém, havia muitos outros fatores que criavam um cenário de


tensão na cidade, como explica o historiador e pesquisador Carlos
Fidelis da Ponte, do Departamento de Pesquisa em História das
Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). O
país tinha abolido a escravidão e adotado o regime republicano há
menos de quinze anos. Havia grupos descontentes com os rumos
políticos e sociais do governo. “Entre eles os monarquistas que
perderam seus títulos, parte do Exército formado por positivistas
que não aprovavam a república oligárquica levada por civis, e ex-
escravos que sofriam com a falta de políticas sociais e não
conseguiam empregos, vivendo amontoados nos insalubres
cortiços da capital”, conta.

Foi nesse contexto que o presidente Rodrigues Alves iniciou um


projeto para mudar a imagem no país no exterior – o que
significava, principalmente, mudar a imagem da capital federal.
Junto com o prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, começam
uma série de obras visando a remodelação da cidade. Parte do
plano incluía uma campanha de saneamento e o combate às
doenças, que ficou sob responsabilidade do médico Oswaldo Cruz.
Nomeado diretor geral de Saúde Pública, formado no Instituto
Pasteur, na França, em pouco tempo conseguiu controlar a febre
amarela na cidade, por meio da limpeza de focos de mosquitos
Aedes aegypiti e o isolamento de pessoas doentes.
“O projeto de urbanização do governo começou a alargar as ruas
da cidade, a exemplo do que tinha feito sido em Paris. Boa parte
dos cortiços da região Central foram destruídos e a população
pobre foi removida de suas moradias, dando início ao projeto de
favelização. Além disso, foi lançado um código de posturas
municipais que proibiu cães vadios e vacas leiteiras nas ruas, a
venda de miúdos e carnes nas bancas da cidade, o costume de
andar descalço pelo Centro, assim como passar com porco e gado.
Isso tudo foi criando uma insatisfação enorme na população”,
detalha o historiador.

 A revolta
A gota d’água para a Revolta da Vacina iniciar foi a aprovação da
lei nº 1.261 em 31 de outubro de 1904, e a regulamentação em
seguida, em 9 de novembro. Sugerida por Oswaldo Cruz, tornava
obrigatória a exigência de comprovantes de vacinação contra
avaríola para a realização de matrículas nas escolas, obtenção de
empregos autorização para viagens e certidões de casamentos. A
medida previa também o pagamento de multas para quem
resistisse à vacinação.
"A população não aceitava ter a casa invadida para ser vacinado e
havia uma forte discussão sobre o direito de o Estado mandar no
corpo dos cidadãos. A mesma questão que voltou à tona
recentemente, com vacinação contra a covid-19”, lembra Fidelis
da Ponte. “Não foi apenas uma questão de ignorância da
população, motivada pelos boatos. Figuras como Ruy Barbosa, um
intelectual, fizeram discursos inflamados contra a obrigatoriedade
da vacina. É importante entender a novidade que a vacinação
representava e os muitos fatores relacionados à revolta”,
completa.

 Depois de a poeira abaixar


Embora os protestos tenham começado pela vacinação, logo se dirigiu
aos serviços públicos em geral e ao governo. A Revolta da Vacina durou
cinco dias, e nas ruas da capital, bondes foram atacados, virados e
queimados. Os manifestantes também romperam fiações elétricas,
levantaram barricadas, derrubaram árvores e apedrejaram carros.

A lei que determinava a obrigatoriedade da imunização foi revogada em


16 de novembro, quando também foi decretado o estado de sítio no Rio
de Janeiro. Por outro lado, de acordo com o historiador da Casa de
Oswaldo Cruz, chegaram a ser presas diversas pessoas que não tinham
relação com a revolta, como malandros e cafetões, dando seguimento ao
projeto de construção da “Paris tropical”. 

Para Fidelis da Ponte, a estratégia usada contra a varíola, por meio da


vacinação obrigatória, errou, principalmente, no aspecto da
comunicação. “Oswaldo Cruz escrevia tratados, artigos de jornal, textos
de cunho acadêmico e científico que detalhavam como a vacina
funcionava e os seus efeitos positivos. Mas a grande maioria da
população era analfabeta ou semianalfabeta. Os críticos do médico se
aproveitavam disso e utilizavam charges publicadas nos
jornais, marchinhas e mesmo os boatos para ironizarem a iniciativa. Eram
armas poderosíssimas que convenciam o povo”, salienta o historiador.
O resultado foi que no ano de 1908, uma nova e intensa epidemia de
varíola voltou a atingir o Rio de Janeiro, com mais de 6.500 casos,
segundo dados da Casa de Oswaldo Cruz. Foi só então que a população
começou a procurar voluntariamente os postos de saúde para se
vacinar. Muito esforço seria necessário, ainda, para que o Brasil
finalmente conseguisse erradicar a varíola em 1971.

2- Coronelismo

O coronelismo foi uma prática política muito comum durante


a República Velha. Os coronéis eram latifundiários que exerciam o
domínio político no interior do Brasil e coagiam seus subordinados a
votarem em seus candidatos, mantendo-se, dessa forma, no poder.
Como o voto era aberto, as fraudes eleitorais permitiam a manutenção
das oligarquias no poder. Caso o eleitor não votasse no candidato
indicado pelos coronéis, poderia ser punido. Atualmente, essa prática
ainda existe, principalmente nos locais onde predomina o crime
organizado.

Coronelismo e Primeira República (República Velha)

Prudente de Morais foi o primeiro presidente da república civil de nossa história.


Ao contrário dos dois primeiros governos republicanos chefiados por militares (os
marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto), que centralizaram os poderes
e desprezavam os estados, Prudente de Morais se aproximou da oligarquia
paulista, que controlava a produção cafeeira, a principal atividade econômica na
época.

Durante o governo Campos Sales (1902-1906), o coronelismo ganhou força por


causa da política dos governadores. O presidente estabelecia alianças com as
oligarquias estaduais e os coronéis por meio de troca de favores, como a
liberação de verbas públicas, garantindo a manutenção dos mesmos grupos no
poder.
Essas práticas políticas que garantiram a permanência das oligarquias e dos
coronéis no poder se enfraqueceram depois da Revolução de 1930, quando
Getúlio Vargas chegou ao poder, destituiu os chefes dos estados e nomeou
pessoas de sua confiança para os governos estaduais.

 Voto de cabresto

O voto de cabresto é a principal característica do coronelismo. O termo


“cabresto” se refere a um arreio colocado no cavalo para controlar o seu
movimento. Esse acessório foi associado ao coronelismo porque os coronéis
conseguiam controlar a votação em sua região de domínio. Esse controle se
dava mediante trocas de pequenos favores e ameaças.

Os eleitores eram conduzidos às zonas eleitorais por transportes financiados


pelos coronéis, e, como a grande maioria era analfabeta, apenas colocava nas
urnas eleitorais a cédula já preenchida com o candidato fiel ao coronel.

Vale ressaltar que, durante a Primeira República, não havia Justiça Eleitoral, ou


seja, não havia um órgão oficial responsável pela fiscalização do processo eleitoral
e não havia punições para quem coagisse o eleitor a votar em determinado
candidato. Até 1930, quando as oligarquias foram destituídas do poder, o voto de
cabresto era uma prática constante no interior do Brasil.

“Política do café com leite” é o nome que se dá ao processo de alternância de


poder entre os estados de Minas Gerais e São Paulo, que ocorreu durante a
chamada “República Oligárquica”, a fase da “República Velha” (1889-1930) que
teve início em 1898, sob a presidência de Campos Sales.

 Alternância no poder: “política do café com leite”


Esse fenômeno de alternância no poder logo recebeu a denominação de “política
do café com leite”, exatamente porque o café representava a oligarquia paulista,
e o leite, a mineira. Entretanto, é importante ponderar a respeito dessa
alternância.
De fato, esses dois estados do Sudeste eram mais poderosos e com capacidade de
articulação maior, mas isso não significava que outros estados não tivessem
também força política e econômica e que dependessem totalmente desses dois.
Como o próprio Faoro ressaltou, havia nesse contexto o estado do Rio Grande do
Sul, cuja tradição positivista resultou em Getúlio Vargas, e também o estado da
Bahia, ambos com pujança econômica com a pecuária, no primeiro caso, e com o
cacau, no segundo.

A despeito dessas exceções, a política da República Oligárquica de fato ficava


centrada nos acordos entre Minas e São Paulo. Os estados sem a mesma
representatividade ficavam orbitando em torno desses dois, com vistas a receber
alguma concessão ou regalia. Como diz, mais uma vez, Raymundo Faoro:

[…] O aparelho fiscal e financeiro, concentrado na União, permitia sufocar essa


reação, dada a permanente penúria dos Estados para proverem às suas
necessidades. Só os grandes estariam ao abrigo da ajuda federal direta, impondo
seus interesses na formulação da política econômica. Os pequenos estados
obedecem porque são pobres e continuam pobres porque não participam dos
estímulos comandados pela União.

** Oligarquia: é caracterizada por um pequeno grupo de interesse ou lobby que


controla as políticas sociais e econômicas em benefício de interesses próprios.

4- Guerra de canudos
A Guerra de Canudos foi um confronto entre os moradores da cidade de
Canudos e o Exército Brasileiro, no qual mais de 25 mil pessoas foram
mortas. A cidade era um vilarejo na Bahia, liderado por Antônio
Conselheiro, um líder religioso, e ali moravam seus seguidores.

Quem foi Antônio Conselheiro?


Antônio Conselheiro, nascido como Antônio Vicente Mendes Maciel, foi um líder
religioso, fundador da cidade de Canudos. Abandonou sua casa e família em 1861, para
viajar de povoado em povoado no sertão do Brasil pregando uma vida de devoção,
meditação e santidade, ajudando a reformar e pintar igrejas e dando os conselhos
pelos quais ficou famoso.
Com a proclamação da república em 1889, Antônio Conselheiro ficou
revoltado pois acreditava na união entre a Igreja e o Estado, e que um Estado sem
religião seria uma das obras do Anticristo para dividir as pessoas. Além disso,
Conselheiro era contra a arrecadação de impostos que foi colocada em prática a
partir da república, pois acreditava que o dízimo era a forma correta de
contribuição.

Dessa forma, passou a rasgar e queimar panfletos do Governo por onde passava,
e incluiu em seus conselhos uma pregação contra a República, afirmando que esta
era o próprio anticristo. Assim, Conselheiro e seus seguidores ficaram conhecidos
por serem fanáticos religiosos e monarquistas, representando uma ameaça a
República.

Foi nesse período depois da proclamação da República que Conselheiro fundou a


cidade de Canudos, e mais problemas começaram a aparecer. 

Como Canudos foi fundada?


A cidade de Canudos foi fundada em 1893 por Antônio Conselheiro junto com
seus seguidores. O local era uma fazenda abandonada que pertencia a um
homem chamado Barão de Canabrava. Em meados de 1893, Conselheiro já tinha
mais de 10 mil seguidores, que se instalaram de vez em Canudos.

A cidade de Canudos era, como retrata o historiador e escritor Eduardo Bueno


uma “Utopia Evangélica”,sendo uma cidade autossustentável, com roças e
rebanhos coletivos. Das plantações e dos rebanhos de cabra, Canudos sobreviva
de forma independente, vendendo inclusive couro de cabra para os Estados
Unidos.

Durante o período da fundação de Canudos, algumas outras tensões surgiram.


Primeiro, o Barão de Canabrava reivindicou a propriedade em que Conselheiro
havia se instalado com seus seguidores e criado a cidade. Nesse impasse,
Conselheiro não devolveu a propriedade nem fez acordos. Depois, o líder religioso
se recusou a pagar os impostos cobrados dos municípios pois não concordava
com tal prática, alimentando ainda mais a opinião pública de que Conselheiro e
seus fiéis eram fanáticos.
A destruição de Canudos
Para os sertanejos, o arraial era a “terra prometida”. Porém, para os padres que
perdiam fiéis, e os proprietários de terra que perdiam seus trabalhadores, era um
“reduto de fanáticos” que devia ser eliminado.

Padres e coronéis pressionaram o governador da Bahia para destruir o Arraial. Este


enviou duas expedições militares que foram vencidas pelos homens de Conselheiro.

O vice-presidente Manuel Vitorino, que ocupava a presidência como substituto


de Prudente de Moraes,enviou a terceira expedição, comandada pelo coronel
Moreira César. Para o governo era uma questão de honra militar e nacional
aniquilar os “fanáticos”. Contudo essa expedição foi derrotada e Moreira César
morto em combate.

As sucessivas derrotas militares se explicavam pelo fato da grande maioria dos


soldados desconhecerem a região da caatinga, tão familiar ao povo de Canudos.
Além disso, os homens do Conselheiro lutavam pela sobrevivência e pela salvação
da alma, acreditando que travavam uma guerra santa.

No Rio de Janeiro, acusava-se o presidente de fraqueza na repressão ao


movimento, considerado por muitos como monarquista.

Prudente de Moraes ordenou ao ministro da Guerra, marechal Bitencourt, que


embarcasse para a Bahia e assumisse o controle direto das operações. Foi então
organizada nova expedição, com mais de 5000 homens sob o comando do general
Artur Oscar, com a ordem de destruir Canudos.

Após intenso bombardeio de canhão, a missão foi cumprida. Canudos foi


totalmente destruído em 5 de outubro de 1897.

Consequência da Guerra de Canudos


A destruição de Canudos foi completa e milhares de camponeses morreram no
conflito.

As tropas oficiais não fizeram prisioneiros e ainda chegaram ao ponto de


desenterrar o corpo de Antônio Conselheiro para fotografá-lo. Sua cabeça foi
cortada e levada como troféu, repetindo uma prática que vinha do tempo da
colônia.

5- 1ª Guerra mundial

A Primeira Guerra Mundial foi um marco na história da humanidade. Foi a


primeira guerra do século XX e o primeiro conflito em estado de guerra total
– aquele em que uma nação mobiliza todos os seus recursos para viabilizar o
combate. Estendeu-se de 1914 a 1918 e foi resultado das transformações
que aconteciam na Europa, as quais fizeram diferentes nações entrar em
choque.

O resultado da Primeira Guerra Mundial foi um trauma drástico. Uma


geração de jovens cresceu traumatizada com os horrores da guerra. A frente
de batalha, sobretudo a Ocidental, ficou marcada pela carnificina vivida nas
trincheiras e um saldo de 10 milhões de mortos. Os desacertos da Primeira
Guerra Mundial contribuíram para que, em 1939, uma nova guerra
acontecesse.

Resumo sobre a Primeira Guerra Mundial


 A Primeira Guerra Mundial foi um conflito que aconteceu entre 1914 e
1918, e os principais cenários de guerra ocorreram no continente
europeu.
 Foi resultado de inúmeros fatores, como a rivalidade econômica,
ressentimentos por acontecimentos passados e questões
nacionalistas.
 Teve como estopim o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando
e sua esposa, Sofia, em Sarajevo, na Bósnia, em junho de 1914.
 Estendeu-se por quatro anos em duas fases distintas: Guerra de
Movimento e Guerra de Trincheira. A última fase é a mais conhecida
por ter sido a mais longa (de 1915 a 1918) e por ter sido efetivamente
caracterizada por um alto grau de mortalidade dos soldados
envolvidos.
 O saldo do conflito foi, aproximadamente, 10 milhões de mortos e
uma Europa totalmente transformada.

Causas da Primeira Guerra Mundial


As causas da Primeira Guerra Mundial são extremamente complexas e
envolvem uma série de acontecimentos não resolvidos que se arrastavam
desde o século XIX: rivalidades econômicas, tensões nacionalistas, alianças
militares etc.

De maneira geral, os principais fatores que contribuíram para o início da


Primeira Guerra Mundial foram:

 disputas imperialistas;
 nacionalismos;
 alianças militares;
 corrida armamentista.

Na questão imperialista, o enfoque pode ser dado ao temor que a


ascensão da Alemanha gerou em nações como Rússia, França e Grã-
Bretanha. Os alemães haviam passado pelo processo de unificação na
segunda metade do século XIX e, após isso, lançaram-se à busca
de colônias para seu país. Isso prontamente chamou a atenção da
França, por exemplo, que via seus interesses serem prejudicados com
o fortalecimento alemão.

A questão dos nacionalismos envolveu diferentes nações. A Alemanha


encabeçava um movimento conhecido como pangermanismo. Esse
movimento nacionalista servia como suporte ideológico para o
Império Alemão defender os seus interesses de expansão territorial no
começo do século XX. O pangermanismo ainda se expressava nas
questões econômicas, pois os alemães pretendiam colocar-se como a
força econômica e militar hegemônica da Europa.

Na questão nacionalista, havia também o revanchismo francês. Essa


questão envolvia os ressentimentos que existiam na França a respeito
do desfecho da Guerra Franco-Prussiana, conflito travado entre
Prússia e França em 1870 e 1871. A derrota francesa foi considerada
humilhante, principalmente por dois fatores: a rendição ter sido
assinada na Galeria dos Espelhos, no Palácio de Versalhes, e pela
perda da Alsácia-Lorena. Após o fim desse conflito, a Prússia
autoproclamou-se como Império Alemão.

A questão nacionalista mais complexa envolvia os Bálcãs, região no sudeste


do continente europeu. No começo do século XX, os Bálcãs eram quase
inteiramente dominados pelo Império Áustro-Húngaro, que estava em
ruínas por causa da multiplicidade de nacionalidades e movimentos
separatistas que existiam em seu território.

A grande tensão nos Bálcãs envolvia a Sérvia e a Áustria-Hungria na questão


referente ao controle da Bósnia. Os sérvios lutavam pela formação
da Grande Sérvia e, por isso, desejavam anexar a Bósnia ao seu território (a
Bósnia era parte da Áustria-Hungria desde 1908 oficialmente). Esse
movimento nacionalista de sérvios era apoiado pela Rússia por meio do pan-
eslavismo, ideal em que todos os eslavos estariam unidos em uma nação
liderada pelo czar russo.

Tendo em vista todo esse quadro de tensão e rivalidades, as nações


europeias meteram-se em um labirinto de alianças militares, que acabou
sendo definido da seguinte maneira:

 Tríplice Entente: formada por Rússia, Grã-Bretanha e França.


 Tríplice Aliança: formada por Alemanha, Áustria-Hungria, Império
Otomano e Itália.

Esses acordos militares incluíam cláusulas secretas de cooperação militar


caso uma nação fosse atacada por outra nação adversária. Por fim, toda
essa hostilidade deu a garantia para todas as potências e chefes de Estado
na Europa de que a guerra era apenas questão de tempo. Por essa razão,
as nações europeias iniciaram uma corrida armamentista com o objetivo de
se fortalecer para o conflito que ocorreria.

O que faltava para que a guerra tivesse início era um estopim, que
aconteceu em 28 de junho de 1914, durante a visita do arquiduque
Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, a Sarajevo, capital da
Bósnia. A visita do arquiduque foi entendida como uma provocação e
colocou em movimento os grupos nacionalistas que existiam na Sérvia e
Bósnia.

O resultado da visita do arquiduque foi que Gavrilo Princip, membro de um


movimento nacionalista bósnio, armado de um revólver, meteu-se à frente
do carro que levava Francisco Ferdinando e sua esposa, Sofia. Ele abriu fogo,
assassinando ambos. A consequência direta do ato foi uma crise política
gravíssima que ficou conhecida como Crise de Julho.

Como não houve saída diplomática para a Crise de Julho, a consequência


final foram declarações de guerra acontecendo em cadeia. Em 29 de julho, a
Áustria declarou guerra à Sérvia; no dia 30, russos (em defesa da Sérvia),
alemães e austríacos mobilizaram seus exércitos. Em 1º de agosto, a
Alemanha declarou guerra à Rússia e, no dia 3, à França. No dia 4, o Reino
Unido declarou guerra à Alemanha. Era o começo da Primeira Guerra
Mundial.

Países envolvidos na Primeira Guerra Mundial


Como mencionado no texto, os dois grupos que lutaram entre si na Primeira
Guerra Mundial ficaram conhecidos como Tríplice Aliança (as principais
forças eram a Alemanha, Áustria-Hungria, Império Otomano e Itália)
e Tríplice Entente (as principais forças eram a Rússia, Grã-Bretanha e
França). No caso da Itália, o país fazia parte da Tríplice Aliança, mas recusou-
se a participar da guerra quando ela se iniciou. Em 1915, a Itália aderiu à
Tríplice Entente.

Naturalmente, a Primeira Guerra Mundial não se resumiu ao envolvimento


desses países, pois diversas outras nações envolveram-se no conflito. No
lado da Entente, países como Grécia, Estados Unidos, Canadá, Japão e até
mesmo o Brasil entraram no confronto. No lado da Tríplice Aliança, houve a
participação da Bulgária e de outros povos e Estados clientes, como o
Sultanato de Darfur.

Fases da Primeira Guerra Mundial


A Primeira Guerra Mundial pode ser dividida em duas grandes fases 1.
A primeira fase ficou conhecida como Guerra de Movimento e aconteceu
entre agosto e novembro de 1914. A segunda fase ficou conhecida como
Guerra de Trincheiras e ocorreu entre 1915 e 1918.

Guerra de Movimento

A primeira fase ocorreu de agosto a novembro de 1914 e ficou conhecida


como a guerra de movimento, quando a Alemanha realizou ataques
agressivos contra a França. Os alemães invadiram a Bélgica, derrotaram os
franceses e caminharam rumo a Paris. Logo de imediato, a capital e o
governo francês foram transferidos para a cidade de Bordeaux, e os
franceses conseguiram conter os ataques dos alemães, que recuaram a
ofensiva em setembro de 1914.
Na primeira fase da guerra, a política de aliança já estava praticamente
consolidada, mas alguns países ainda fecharam acordos, o que desencadeou
a formação dos dois blocos inimigos durante a segunda fase da guerra:
a Tríplice Entente, formada pela França, Bélgica, Grã-Bretanha, Rússia, EUA,
entre outros; e a Tríplice Aliança, composta pela Alemanha, Áustria-Hungria,
Turquia e Bulgária.

A estratégia da Guerra de Trincheiras 

A Guerra de Trincheiras foi um tipo de combate terrestre em que as tropas


guerreavam de suas respectivas trincheiras. As trincheiras eram longas
escavações feitas no chão que serviam de abrigo para as tropas e possuíam
proteções feitas com obstáculos, como arame farpado e minas terrestres. A
proteção também era reforçada com paredes feitas de sacos de areia tanto à
frente quanto atrás das trincheiras. 

As escavações eram profundas o suficiente para que os combatentes pudessem


ficar em pé e totalmente protegidos, ou seja, possuíam aproximadamente dois
metros de profundidade. Dessa maneira, as observações eram feitas por meio de
equipamentos, pois sair da proteção das trincheiras provavelmente seria fatal.
Além disso, as trincheiras eram estreitas e muito longas. Entretanto, as
dimensões podiam variar de acordo com as necessidades e os recursos
disponíveis para a tropa. 

Entre duas linhas de trincheiras inimigas havia terras denominadas terras de


ninguém. Elas recebiam esse nome porque nenhuma das tropas combatentes
dominavam essa área. Essa região era a mais vulnerável a ataques inimigos. 

Apesar de servirem de abrigo para os combatentes, as trincheiras eram lugares


extremamente insalubres. Havia inundações, animais (como ratos e baratas),
epidemias, falta de alimentos, falta de água potável e cadáveres que apodreciam
nas trincheiras devido à dificuldade de retirá-los. Por conta das inundações, as
trincheiras precisavam ser revestidas por madeiras, para que a terra não cedesse.
Além de trazer doenças e condições péssimas para os combatentes, as
inundações também estragavam os armamentos e as munições que ali ficavam. 
O uso das trincheiras se dava tanto para o ataque quanto para a defesa. O
combate não ocorria a todo momento durante a Guerra de Trincheiras, isto é, em
diversos momentos os combatentes não estavam em conflito, mas sim
observando. Dessa maneira, a Guerra de Trincheiras é característica por ser
estática. Esse fator foi responsável pela longa duração dessa fase da Grande
Guerra. O avanço da infantaria era lento, pois nenhum esquadrão possuía meios
de avançar rapidamente o território inimigo. 

Quando havia conflito, os ataques eram feitos por meio de canhões e aviões.
Além dessas técnicas, o lançamento de gases tóxicos (como o gás de mostarda e o
gás de cloro), a fim de forçar os combatentes a saírem das trincheiras, também
era um dos ataques empregados. 

Principais Consequências
A Primeira Guerra Mundial deixou milhares de mortos, modificou o mapa
europeu e modo de fazer a diplomacia.

Perdas Humanas e Materiais

A guerra provocou a morte de quase 13 milhões de mortos e deixou vinte milhões


de feridos e mutilados.

Nesse conflito foram empregadas armas poderosas: gases asfixiantes, canhões de


longo alcance, metralhadoras, lança chamas, tanques, aviões e submarinos.
Muitos foram usados pela primeira vez numa guerra.

Mesmo os países vitoriosos haviam perdido grande parte de sua população


masculina jovem e quem voltou da guerra estava mutilado ou com sérios
problemas mentais. As perdas materiais também eram enormes e havia que
reconstruir estradas, pontes, cidades inteiras.

Começou um período de declínio da Europa, com os problemas sociais de


desemprego, fome e miséria. A instabilidade política e social favoreceu o
surgimento de regimes totalitários.
Diante deste quadro, as sociedades viviam apreensivas com a possibilidade de um
novo conflito mundial de maiores proporções e consequências do que o primeiro,
o que de fato aconteceu com a Segunda Guerra Mundial

Novos Países

Quatro impérios que eram considerados sólidos antes de 1914 simplesmente


desmoronaram: Alemão, Austro-Húngaro, Russo e Otomano.

Já o Império Otomano viu suas fronteiras diminuírem. Surgiu o moderno estado


da Turquia, que teve que reconhecer a independência da Armênia. Coube à
França e à Inglaterra administrarem sob mandato os territórios da Síria, Líbano e
Iraque.

 Tratados de paz pós 1ª guerra


O Tratado de Versalhes foi assinado no dia 28 de junho de 1919 e ficou
conhecido por ser o principal dos tratados de paz assinados após
a Primeira Guerra Mundial. Esse documento foi subscrito pelas
potências que formavam a Tríplice Entente e pela Alemanha. Foi
considerado pelos historiadores como a “paz dos vencedores”, uma
vez que as nações que venceram o conflito impuseram termos
duríssimos à Alemanha.

Conferência de Paz de Paris


O tratado que selou a paz entre as nações da Tríplice Entente e a Alemanha
foio acordado na Conferência de Paz de Paris, a qual foi iniciada em 18 de
janeiro de 1919 e contou com delegações de 25 países sob a liderança dos
Quatro Grandes: Estados Unidos, ReinoUnido, França e Itália. A Alemanha
não teve direito a participar.
Resumo
O Tratado de Versalhes teve como característica o revanchismo francês, a
redefinição de fronteiras, o estabelecimento de indenizações e a criação da
Liga das Nações.

Saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial


As crises sociais e a Revolução Socialista na Rússia em 1917 se constituíram
como principais fatores que motivaram a saída da Rússia da Primeira Guerra
Mundial.

A retirada da Rússia da Primeira Guerra Mundial ancorou a Alemanha de


forças. Diversos territórios ficaram livres para o deslocamento das tropas
alemãs, possibilitando aos alemães um clima otimista, ou seja, a Alemanha
reascendeu a crença na vitória durante a Primeira Guerra Mundial.

Em 1917 ocorreram tanto a deposição de Czar Nicolau II quanto a Revolução


Socialista na Rússia, e por motivos internos de reorganização política e social
o país abandonou o conflito, visto que não era interessante dar
continuidade na guerra.
Enquanto isso os EUA entraram na Primeira Guerra Mundial por diversas
razões; pelas atrocidades cometidas pelos alemães na Bélgica,
por interesses econômicos no conflito e também devido ao ataque alemão
ao navio Lusitânia
11- Neocolonialismo
Denomina-se “neocolonialismo” o processo de dominação política e
econômica instituído pelas potências capitalistas emergentes (Reino Unido,
Arábia e Bélgica, Estados Unidos, Prússia, França e Itália) sobre a África, Ásia
e Oceania e ao longo do século XIX e início do século XX.
O neocolonialismo, ou imperialismo, foi o processo de colonização e
ocupação da África e da Ásia por grandes potências europeias, que se iniciou
na segunda metade do século XIX e continuou até meados do século XX.
Os motivos do neocolonialismo durante o século XIX foram os mais variados.
Basicamente, relacionam-se ao desenvolvimento econômico europeu na
difusão da Revolução Industrial. A necessidade de mercados é uma
constante na economia capitalista, tanto para o consumidor quanto para o
fornecedor de produtos.
Entre as principais características estão a dominação direta e o envio de
grande quantidade de colonos. É também conhecido como colonização de
povoamento. Geralmente, esse sistema foi o que resultou, nos países que o
receberam, melhores condições de desenvolvimento colonial.

História
Ao mesmo tempo em que o capitalismo industrial foi desbaratado pelo
capitalismo financeiro, teremos na Europa e nos EUA um crescimento muito
grande da indústria, o qual gerou um excedente de produção sem
precedentes.

Dessa forma, o aumento dos parques industriais e a capitalização fizeram


com que aquelas potências buscassem o alargamento de seus mercados e
procurassem matéria-prima disponíveis a baixo custo e, por esse motivo,
almejavam fazer das áreas dominadas em grandes mercados de consumo de
seus produtos industrializados e, ao mesmo tempo, polos de fornecimento
de matéria-prima.

Não obstante, a colonização avivava a economia das metrópoles com


carvão, ferro e petróleo; produtos alimentícios, carentes na Europa, onde
surgira o argumento civilizacionista de que se deve levar o progresso da
ciência e da tecnologia ao mundo, mote que era reforçado pela teoria do
darwinismo social, de Hebert Spencer, segundo o qual a Europa
representava o auge do desenvolvimento das sociedades humanas. Em
compensação, a África e a Ásia eram consideradas como sociedades
incivilizadas.

Neocolonialismo no Mundo
Dentre os países que se lançaram a conquista neocolonialista, o mais bem
sucedido fora a Inglaterra, a qual foi capaz de fundar um verdadeiro Império
Colonial. Sem espanto, com a industrialização inglesa, no século XVIII,
grandes empresas se constituíram e monopolizaram a produção.

Como resultado, todo o continente africano foi conquistado, exceto à


Etiópia e a Libéria. Na Ásia, apesar de toda resistência, não foi diferente: a
abertura dos mercados chineses teve seu inicio com Guerra do Ópio (1839-
42) e terminou com o Tratado de Pequim (1860), responsável por abrir onze
outros chineses, bem como aumentar as vantagens dos comerciantes
estrangeiros.

O Japão impediu durante séculos a presença estrangeira em seus territórios.


Contudo, na segunda metade do século XIX, as tropas dor EUA forçam a
abertura econômica japonesa, tal qual ocorrera no caso chinês. Por fim,
somente no século XX que as colônias conseguiram suas independências,
algumas ainda na década de 1970 e, em todas estas ex-colônias,
encontramos sérios problemas sociais e econômicos.

 Guerra do Ópio
As chamadas Guerras do Ópio foram conflitos travados entre o Reino
Unido e o Império Chinês nas décadas de 1840 e 1850 que tiveram
como motivo principal o comércio do ópio, isto é, uma droga derivada
da flor de papoula, que tem efeito analgésico, cultivada na Ásia e
largamente consumida na Europa e na América durante o século XIX.

Sabemos que o século XIX foi, entre outras características, o século do


imperialismo e que a Inglaterra foi uma das nações que mais
alcançaram extensões de terras no globo nesse período. No
continente asiático, os britânicos tiveram sob a sua Coroa a Índia e
chegaram, por meio das Guerras do Ópio, a se estabelecerem nos
domínios de Xangai, na China. À Inglaterra era altamente lucrativos os
negócios empreendidos pela Companhia Britânica das Índias
Orientais. Entre os produtos mais negociados, estavam o chá e o ópio.

Em 1839, a China impediu definitivamente o comércio do ópio e


decretou a apreensão de cerca de 20 mil caixas do produto,
expulsando os comerciantes ingleses que as estavam negociando. Essa
ação afetou profundamente o Reino Unido, principal interessado no
produto. Em 03 de novembro do mesmo ano, os ingleses decretaram
guerra à China, que começou efetivamente no início do ano seguinte.
Essa Primeira Guerra do Ópio durou de 1840 a 1842 e resultou na
derrota chinesa e na consequente subordinação da China às potências
ocidentais que exigiam abertura ao livre mercado.
12- Período Oligárquico

Período Oligárquico no Brasil


Durante a Primeira República, o poder político do país estava centrado nas
oligarquias locais, pequenos grupos que sustentavam seu poderio a partir das
riquezas produzidas em suas propriedades rurais.

As principais oligarquias eram as do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco,


Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O poder oligárquico fez com que,
durante o período da Primeira República, não houvesse um só partido político de
alcance nacional. Eram as relações políticas regionais que determinavam os
rumos políticos do país.

Política dos Governadores 


A República Oligárquica ficou marcada pela chamada Política dos Governadores,
que consistia na troca de favores do Governo Federal com as oligarquias locais. O
Governo Federal, na intenção de acabar com as disputas regionais que
aconteciam entre os Estados brasileiros, começa a apoiar as oligarquias mais
poderosas, concedendo favores e oferecendo recursos e cargos para aliados.

Em troca, as oligarquias se comprometeram a apoiar o Governo Federal a partir


da eleição de deputados que, no Legislativo, votariam a favor das medidas
propostas pelo Governo. 

Com essa política, o Governo Brasileiro consolida seu poder sobre os estados,
impedindo que o federalismo levasse a movimentos separatistas ou de guerra
civil. Ao mesmo tempo, as oligarquias tinham seu poder político reforçado. Para
que esse acordo fosse viável, era necessário que os candidatos certos fossem
eleitos. 

A República Oligárquica foi marcada, portanto, por uma política do Café com


Leite, que consistiu na união das duas oligarquias mais poderosas do período: São
Paulo e Minas Gerais.
Essa política pretendia garantir o revezamento entre os candidatos das duas
oligarquias, uma obtendo apoio da outra. Essa prática não aconteceu em todo
período da Primeira República, ou seja, não explica a eleição de todos os
presidentes. Por vezes, os candidatos não foram eleitos ou as oligarquias
entraram em conflito, não apoiando o mesmo candidato.  

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