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SISTEMA DE AGENDAMENTO E MARCAÇÃO DE CONSULTAS ONLINE: CASO DO

ESTUDO DO HOSPITAL GERAL DA ZAMBÉZIA

Edmilson de Caiado Pinheiro

04 de julho de 2017
SISTEMA DE AGENDAMENTO E MARCAÇÃO DE CONSULTAS ONLINE: CASO DO
ESTUDO DO HOSPITAL GERAL DA ZAMBÉZIA

Edmilson de Caiado Pinheiro – no 709140296


Monografia submetida a Faculdade de
Ciências Sociais e Politicas – Universidade
Católica de Moçambique como requisito
parcial para obtenção do grau de
Licenciatura em Tecnologias de Informação
Tutorado por: MSc. Maiden Djento Mário Pereira Alfinete

Quelimane
Julho de 2017
Índice
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE ............................................................................... i

AGRADECIMENTOS ...........................................................................................................ii

DEDICATÓRIA ....................................................................................................................iii

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ........................................................................... iv

LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................. v

LISTA DE TABELAS ........................................................................................................... vi

RESUMO ............................................................................................................................... vi

ABSTRACT..........................................................................................................................vii

Capitulo I: Introdução ............................................................................................................. 1

1.1. SEQUÊNCIA DO TRABALHO ................................................................................. 1

1.2. Problematização ............................................................................................................... 2

1.3. Objetivos .......................................................................................................................... 3

1.3.1. Geral .............................................................................................................................. 3

1.3.2. Específicos ................................................................................................................... 3

1.4. Justificativa e Relevância ................................................................................................. 3

1.5. Delimitação do tema ........................................................................................................ 4

1.5.1. Temporal ....................................................................................................................... 4

1.5.2. Espacial ......................................................................................................................... 4

1.5.3. Temática........................................................................................................................ 4

Capitulo II: Marco Teórico ..................................................................................................... 6

2.1. Tecnologias e Ferramentas. ............................................................................................. 7

Capitulo III: Metodologia ....................................................................................................... 9

O que é pesquisa? ................................................................................................................... 9

3.1. Tipo de pesquisa .............................................................................................................. 9

3.1.2. Quanto à natureza ......................................................................................................... 9

3.1.3. Quanto a forma de abordagem ...................................................................................... 9


Pesquisa Qualitativa .............................................................................................................. 10

3.1.4. Técnica de colheita de dados ...................................................................................... 10

Entrevista .............................................................................................................................. 10

Revisão Bibliográfica ........................................................... Error! Bookmark not defined.

Observação ............................................................................................................................ 10

3.1.5. Análise e Interpretação de Dados ............................................................................... 11

3.2. Universo populacional ................................................................................................... 11

3.3. Amostra .......................................................................................................................... 11

3.3.1. Técnicas de Amostragem ............................................................................................ 11

3.4. Metodologias de Desenvolvimento ............................................................................... 12

3.4.1. Programação Extrema (Extreme Programming XP)... Error! Bookmark not defined.

3.4.2. Rational Unified Process ............................................................................................ 12

3.4.3. Fase I: Concepção ....................................................................................................... 12

3.4.4. Fase II: Elaboração ..................................................................................................... 12

3.4.5. Fase III: Construção .................................................................................................... 13

3.4.6. Fase IV: Transição ...................................................................................................... 13

3.5. Ferramentas .................................................................................................................... 13

CAPÍTULO IV: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ......................... 14

4.1. Requisitos funcionais ..................................................................................................... 14

4.2. Requisitos não funcionais .............................................................................................. 15

Desenho do Projecto ............................................................................................................. 15

Diagrama de Caso de Uso do Sistema .................................................................................. 15

Diagrama de Classes do Sistema .......................................................................................... 16

4.3.5. Diagrama de Sequência do Sistema ............................................................................ 26

4.3.1. Diagrama de entidade e relacionamento (ER) do sistema. ......................................... 30

CAPÍTULO V: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES .................................................... 32

Recomendações .................................................................................................................... 32
Referências bibliográficas..................................................................................................... 33
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE

Declaro que esta Monografia de Licenciatura submetido a UCM-Faculdade de Ciências Sociais


e Políticas- Quelimane, é da minha autoria e sub orientação do meu supervisor. O seu conteúdo
é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto e na
bibliografia final. Declaro ainda, que este trabalho não foi antes apresentado a esta ou uma outra
instituição para obtenção de um grau académico.

O Supervisionado O Supervisor
___________________________________ ______________________________
(Edmilson de Caiado Pinheiro) ( MSc. Maiden Alfinete)

i
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradecer a Deus pela saúde e força pois sem ele não seria possível chegar até
aqui. Aos meus pais e aminha família em geral que tem me apoiado bastante nesta trajetória.
Agradecer em particular o meu supervisor MSc. Maiden Djento Mário Pereira Alfinete pela
paciência e dedicação que teve durante o decorrer do projeto, e aos professores pela paciência
que demostraram durante a minha formação, não me esquecendo da Universidade Católica de
Moçambique (Faculdade de Ciencias Socias e Politicas), pela oportunidade.

ii
DEDICATÓRIA

Dedico este projecto aos meus pais, Bruno do Rosario Pinheiro e Luisa Caiado, irmãos e amigos
pela compreensão, apoio e persistência para que atingisse este objectivo. Salientar que sem eles
não seria possível trilhar este percurso académico até agora com sucesso. Obrigado a Deus e
aos meus pais.

iii
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

SAMCO – sistema de agendamento e marcação de consultas online

JSF – Java Server Faces.

ORM – Object-Relational Mapping

RF- Requisito Funcional.

RNF – Requisito não Funcional.

SGBD – Sistema de Gerenciamento de bando de Dados.

ER- Entidade e Relacionamento.

CDI – Contexts and Dependency Injection.

APIs – Application Programming Interfaces.

HTTP – Hypertext Transfer Protocol

XML – Extensible Markup Language.

UML – Unified Modeling Language.

MVC – Model View Controller.

RUP – Rational Unified Process.

XHTML – Extensible Hypertext Markup Language.

iv
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Diagrama de Casos de Uso do SAMC-HGZ .......................................................... 16


Figura 2 - Diagrama de Classe do Sistema. .............................................................................. 17
Figura 3 - Diagrama de Actividades para cadastrar medico ..................................................... 20
Figura 4 - Diagrama de Actividades para cadastrar paciente ................................................... 21
Figura 5 - Diagrama de Actividades para cadastrar funcionario ............................................. 21
Figura 6 - Diagrama de Actividades para cadastrar usuario ..................................................... 22
Figura 7 - Diagrama de Actividades para cadastrar especialidade ........................................... 22
Figura 8 - Diagrama de Actividades para marcar consulta ...................................................... 23
Figura 9 - Diagrama de Actividades para gerar receitas .......................................................... 24
Figura 10 - Diagrama de Actividades para gerar prontuario .................................................... 24
Figura 11 - Diagrama de Actividades para agendar consultas ................................................. 25
Figura 12 - Diagrama de Sequência agendar consulta. ........................................................... 26
Figura 13 - Diagrama de Sequência Cadastrar especialidades. ................................................ 27
Figura 14 - Diagrama de Sequência Cadastrar funcionários. .................................................. 27
Figura 15 - Diagrama de Sequência Cadastrar paciente. .......................................................... 28
Figura 16 - Diagrama de Sequência cadastrar Usuário. ........................................................... 28
Figura 17 - Diagrama de Sequência gerar receitas. .................................................................. 29
Figura 18 - Diagrama de Sequência marcar consulta. .............................................................. 29
Figura 19 - Diagrama de Entidade e Relacionamento (ER) do sistema. .................................. 30
Figura 20 – tela de login ........................................................................................................... 31

v
LISTA DE TABELAS

Tabela 10 - Descrição textual da classe Medico....................................................................... 18


Tabela 11 :Descrição textual da classe secretaria. .................................................................... 18
Tabela 12 - Descrição textual da classe Paciente. .................................................................... 18
Tabela 13 - Descrição textual da classe Especialidades. ......................................................... 19
Tabela 14 - Descrição textual da classe Consulta..................................................................... 19
Tabela 15 - Descrição textual da classe Receitas. .................................................................... 19
Tabela 16 - Descrição textual da classe Agenda. ..................................................................... 20

RESUMO
O presente trabalho visa mostrar um Sistema Agendamento e Marcação de Consultas Online
para o hospital Geral da Zambézia HGZ – Faculdade de Ciências Sociais e Politicas –
Quelimane, nomeado (SAMC-HGZ), como proposta de solução das dificuldades enfrentadas
pelos pacientes bem como os funcionários da instituição durante o processo de agendamento e
marcação de consultas, pelo facto de ainda ser executado de forma manual. A solução consiste
numa aplicação web, desenvolvida utilizando a linguagem Java para Web (Java EE) pela sua
robustez, segurança e portabilidade, baseando-se na implementação da especificação JSF pela
sua similaridade com o HTML e pela possibilidade de trabalhar com o padrão MVC.

vi
Este sistema pode tornar o sistema de Agendamento e Marcação de consultas mais dinâmico,
eficaz, acessível a momentos de expediente e ate mesmo fora de expediente colocando assim
uma nova era de sistema de Agendamento e Marcação de consultas do país e dando um
contributo grande no uso das tecnologias de informação e comunicação no país.

A aplicação tem uma interface amigável, simples de manusear, estará disponível em português.
Portanto ela possibilita aos pacientes comunicar diretamente com o hospital durante o processo
de agendamento e marcação de consultas, podendo realizar o cadastro e a respectiva marcação
consulta por meio da internet, ou seja, a partir de qualquer ponto, não precisando dirigir-se ao
setor de consultas durante esse processo.

Palavras-chave: SAMC.

ABSTRACT

The aim of this study is to present a System for the Scheduling and Marking of Online
Consultations to the General Hospital of Zambézia HGZ (Quelimane,), as a proposal to solve
the difficulties faced by patients as well as the employees Of the institution during the
scheduling and appointment process, because it is still executed manually. The solution consists
of a web application, developed using the Java language for Web (Java EE) for its robustness,
security and portability, based on the implementation of the JSF specification by its similarity
with HTML and the possibility of working with the MVC standard.
vii
This system can make the appointment scheduling and scheduling system more dynamic,
efficient, accessible at times of office and even out of office thus putting a new era of scheduling
and appointment system of the country and making a great contribution in the use Of
information and communication technologies in the country.

The application has a friendly interface, simple to handle, will be available in Portuguese.
Therefore, it allows patients to communicate directly with the hospital during the process of
scheduling and marking consultations, being able to perform the registration and the respective
consultation through the internet, that is, from any point, not having to go to the sector During
this process.

Keywords: SAMC.

viii
Capitulo I: Introdução

O uso da informática pelas empresas cresce a cada dia, tanto na área produtiva como
administrativa. O uso adequado tem ajudado bastante no desenvolvimento da mesma.

As diversas alterações que vêm ocorrendo nas ultimas décadas, os grandes avanços, a crescente
competitividade que vem ocorrendo atualmente nas empresas e a globalização no mundo atual
são alguns dos fatores vêm fazendo com que as empresas se preocupem em melhorar para a
sobrevivência do seu mercado.

Atualmente os hospitais vem têm passado por importantes transformações ao decorrer dos anos
e significativos avanços, que auxiliam na condução das mais variadas questões que envolvem
o ambiente hospitalar. Esse ambiente, considerado complexo, faz com que os hospitais estejam
inseridos em um mercado cada vez mais competitivo e exigente. O ambiente geral do setor da
saúde tornou-se altamente competitivo e concorrido a exemplo do que acontece no mundo
corporativo. Neste contexto, é fundamental que os hospitais compreendam a importância da
adoção de um sistema de informações hospitalares eficiente e eficaz para que seus custos sejam
reduzidos e tornem-se competitivos

Nos dias de hoje, onde a economia é cada vez mais competitiva, pode-se verificar o constante
crescimento das exigências do mercado, a necessidade de redução de custos nos processos e no
aumento da qualidade dos produtos e serviços, o aumento da consciência ecológica, a
importância em garantir qualidade vida das pessoas em seus postos de trabalho, entre outros
elementos. Estes elementos remetem a busca pela melhoria continua de produtos e serviços
fornecidos pelas empresas, o que gera um novo conceito para a qualidade no qual deve existir
uma preocupação com o que dá sustentação real à empresa. Como o gerenciamento de
processos, de recursos e pessoas Segundo Velhos (2009).

1.1. SEQUÊNCIA DO TRABALHO

A monografia foi dividida em capitulos, nos quais:

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

Além da Introdução compreende a própria sequência do trabalho, a problematização, os


objectivos, justificativa e relevância;

1
CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO

Contêm projectos similares e citações de atores usados para a fundamentação do trabalho.

CAPÍTULO III: ASPECTOS METODOLÓGICOS

Trata dos aspectos metodológicos, desde o tipo de pesquisa, o universo e a amostra, a


delimitação do estudo quanto ao tempo, espaço e disciplinar, a limitação, as técnicas de análise
e interpretação de resultados ou metodologia de desenvolvimento.

CAPÍTULO IV: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

Este capítulo apresenta as tecnologias que foram usadas para o desenvolvimento do sistema, ou
seja, é onde os dados colectados serão traduzidos para alcançar o objectivo da pesquisa.
Englobando a conclusão, recomendações e referências bibliográficas.

1.2. Problematização

Atualmente o mundo esta capacitado e dispõe de diversas tecnologias de informação e


comunicação, e cada vez mais instituições ao redor do mundo têm se dado conta que os
processos manuais e geralmente baseados no papel são caros e ineficientes, sendo assim,
buscam por diversos métodos para desenvolver os seus processos internos, como é o caso do
hospital provincial da Zambézia.

Tem-se notado algumas dificuldades quando o assunto é a marcação de consultas, considerando


que o hospital utiliza um sistema manual para o processo de marcação de consultas e isso da
origem a vários problemas.

Um dos maiores problemas encontrados durante a pesquisa sob o ponto de vista do pessoal de
saúde é devido ao grande volume de livros (Manuais onde estão todos os dados referentes ao
processo de marcação de consultas) acumulados, dificultando no processo de pesquisa de
informação. O sistema manual de marcação de consultas em uso no Hospital Geral da Zambézia
também acaba afetando de maneira negativa aos seus pacientes, fazendo deste modo com que
os mesmos enfrentem graves problemas como Desperdício de recursos e tempo na tarefa de
marcação de consultas, a Impossibilidade que cria aos seus pacientes de poderem marcar uma
consulta fora do horário de expediente, a demora que os seus pacientes enfrentam durante a
marcação de consultas, o tempo de espera que os pacientes devem aguentar para serem
atendidos nos consultórios no dia agendado para a realização da consulta, pois os pacientes não
possuem um horário especifico da consulta apenas os mesmos devem chegar cedo aos
2
consultórios para poderem ser atendidos e isso cria uma dificuldade enorme no atendimento.
É de extrema importância que os hospitais comecem a fazer a utilização de ferramentas
sofisticadas que fornecem suporte adequado.

E tendo em conta o cenário acima relatado que surge há necessidade de se desenvolver um


sistema para agendar e marcar consultas online dos pacientes de forma segura, eficiente e eficaz.

Dos argumentos acima mencionados levanta-se a seguinte questão:

✓ Como efetuar o processo de marcação de consultas online de maneira eficiente?

1.3. Objetivos
1.3.1. Geral
• Desenvolver um sistema WEB para agendamento de consultas online para o hospital
provincial.

1.3.2. Específicos
• Verificar como o agendamento de consultas funciona.
• Avaliar se a forma que está sendo usada no controle é eficiente.
• Melhorar a eficiência na aplicação das consultas;
• Fornecer atendimento com mais rapidez, eficiência e eficácia ao paciente.
• Emitir relatórios das atividades.

1.4. Justificativa e Relevância


Esta pesquisa visa, proporcionar ao público em geral, uma forma de aceder os serviços do
Hospital sem muito esforço ou necessidade de se dirigir ao sector de consultas da instituição,
com o intuito de buscar informações atualizadas relativas ao processo de agendamento de
consultas. Possibilitando a interação direta com o hospital a partir de qualquer ponto do país e
do mundo, bastando ter acesso ao endereço em que estará implantado o sistema.

Para os pacientes seria muito satisfatória a interação direta com o hospital por meios mais
eficientes que possibilitem ao paciente a marcar uma consulta sem precisar se dirigir ao hospital
poupando o de gastar muito esforço para marcar uma consulta. por outro lado, o sistema
permitira aos pacientes a possibilidade de marcarem as suas consultas a qualquer hora do dia
ate mesmo depois do horário de expediente de marcação de consultas.
Para o estudante com esse trabalho poderá conhecer as dificuldades existentes no que diz
respeito a marcação de consultas, entender o processo de agendamento de consultas, minimizar
3
os problemas que ocorrem no Hospital Geral da Zambézia e será mais gratificante ver seu
sistema a funcionar de forma a ajudar o hospital a ultrapassar as suas dificuldades.

Quanto ao hospital, o sistema criaria uma dinâmica muito elevada na melhoria dos serviços
prestados aos seus pacientes durante o processo de agendamento e marcação de consultas,
tornado eficiente, rápido, seguro pois toda a informação será armazenada em um banco de
dados, manipulado e controlado pelos funcionários autenticados e autorizados para o efeito.

O sistema de agendamento e marcação de consultas facilitara nas atividades internas do hospital


fazendo deste modo com que os funcionários hajam com mais segurança, agilidade e eficiência.

1.5. Delimitação do tema

O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a limitação geográfica
e espacial do mesmo, com vistas na realização da pesquisa. (Marconi & Lakatos, 2012)

Esta pesquisa será desenvolvida com os funcionários referentes a área consultas, para uma
entrevista com perguntas sobre o tema em analise, e terá como objetivo, a implementação de
meios sofisticados para o processo de marcação de consultas online.

A pesquisa aqui proposta levada a cabo na província da Zambézia, distrito e cidade de


Quelimane.

1.5.1. Temporal
O estudo teve a duração de 3 meses, num período compreendido de Maio a Junho de 2017.

1.5.2. Espacial
Este projeto tem como principal foco o hospital Geral da Zambézia situada na província da
Zambézia distrito de Quelimane, na região centro de Moçambique.

1.5.3. Temática
O estudo basear-se-á se nas disciplinas de:

Programação Orientado a Objeto (POO) nos conceitos relacionados a abstracção de dados,


encapsulamento, polimorfismo, herança, criação de classes instanciadas que serão usados no
projeto por proporcionar enumeras vantagens para criar para o desenvolvimento da aplicação,
ira ser mais fácil descrever o mundo real através de objectos, também com o encapsulamento
facilita a manutenção do código e permite a reutilização do código.

4
Desenho de Base de Dados (DBD) usado nos conceitos de definição e manipulação de bancos de
dados relacionais, entidades e seus atributos usando a linguagem SQL.

Fundamentos de Web Designe (FWD) com esta disciplina o autor pretenderá abordar o
desenvolvimento de interface para aplicações Web.

Metodologia de investigação cientifica(MIC) usada para elaboração do projeto.

Analise e Desenho Orientado a Objectos nos conceitos de Linguagem de Modelação Unificada (UML)
definindo diagramas que clarificam o funcionamento e interacção entre o usuário e o sistema.
Fundamentos de Base de Dados (FBD) usurar-se-á essa disciplina para buscar e mostrar os
conceitos básicos de base de dados.

Análise e Integração de Sistemas nos conceitos de integração de dados e integração de


aplicações, usado para estudo de possibilidades de integração do sistema desenvolvido com
sistemas já existentes, ligado ao processo de consultas.

5
Capitulo II: Marco Teórico

Paciente é caracterizado como um individuo que necessita de cuidados médicos e clínicos, seja
por estar doente ou suspeitar que tenha alguma doença.

Medico é caracterizado como um individuo que é autorizado pelo estado para exercer a
medicina.
Consulta Médica significa obter informações a respeito de algum problema de saúde.

Banco de Dados: base de dados é um grupo de dados agrupados por um SGBD (Sistema de
Gestão de Base de Dados) que atualmente utiliza uma linguagem chamada SQL (Structured
Query Language) e o SGBD é um programa para gerenciar dados por exemple MySQL ( My
Structured Query Language) (Duarte, 2010).

A base de Dados encontra-se, evidentemente, armazenada num conjunto de ficheiro,


organizados em algum tipo de memoria de características não voláteis, mais de forma
transparente aos utilizadores e a todo o nível aplicacional, que não desce a esse nível de detalhe
(Pereira, 1998).

Sistema de Base de Dados: a abordagem pelo sistema de base de dados tem uma caraterística
fundamenta-os dados são organizados num único conjunto. isto é, em vez de estarem separados
por varias unidades independentes os dados encontram se integrados numa só unidade de
armazenamento (Pereira, 1998).

Informação: A informação é encarada atualmente, como um dos recursos mais importantes de


uma organização, contribuindo decisivamente para a sua maior ou menor competitividade. De
facto, com o aumento da concorrência tornou-se vital melhorar a capacidades de decisão de
todos os níveis (Pereira, 1998).

Sistema de Informação Um sistema de informação pode ser definido tecnicamente como um


conjunto de componentes inter-relacionados que coletam (ou recuperam), processão,
armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação
e o controle de uma organização (Laudon & Laudon, 2007).

A pesar de ser encontrada na literatura varias definições de SI, não há um que seja
universalmente utilizado. É necessário clarificar a perspetiva sobre a qual se entende um SI,

6
pois está traz consequências na forma como ela é estudado e entendida. Há necessidade de
definir o que se entende por SI, no âmbito particular de cada trabalho, tentando não criar novos
termos e definições para que não se aumente as diferenças de perspetivas e a confusão sobre o
tema (Loupes, Morais, & Carvalho, 2009).

2.1. Tecnologias e Ferramentas.

Aplicação Web: se refere a sistemas ou sites onde grande parte da programação fica hospedada
em servidores na Internet, e o usuário, ou seja, cliente não precisa ter nada instalado na sua
máquina para utiliza-las, além de um navegador Web (Thiago, 2013).

UML: é uma linguagem de modelagem que permite representar um sistema de forma


padronizada.

Basicamente, a UML permite que desenvolvedores visualizem os produtos de seus trabalhos


em diagramas padronizados. Junto com uma notação gráfica, a UML também especifica
significados, isto é, semântica. É uma notação independente de processos, embora o RUP
(Rational Unified Process) tenha sido especificamente desenvolvido utilizando a UML
(Rumbaugh, et al, 2005).

Java: é a linguagem de programação orientada a objectos, desenvolvida pela Sun


Microsystems, capaz de criar tanto aplicativos para desktop, aplicações comerciais, softwares
robustos, completos e independentes, aplicativos para a Web. Além disso caracteriza-se por ser
muito parecida com C++, eliminando as características consideradas complexas, dentre as quais
ponteiros e herança (Claro e Sobral, 2008).

JAVA EE (Java Platform, Enterprise Edition) é uma plataforma padrão para desenvolver
aplicações Java de grande porte e/ou para a internet, que inclui bibliotecas e funcionalidades
para implementar software Java distribuído, baseado em componentes modulares que executam
em servidores de aplicações e que suportam escalabilidade, segurança, integridade e outros
requisitos de aplicações corporativas ou de grande porte (Faria, 2013).

HTTP: é um protocolo stateless de comunicação cliente-servidor: o cliente envia uma


requisição para o servidor, que processa a requisição e devolve uma resposta para o cliente,
sendo que, a princípio, nenhuma informação é mantida no servidor em relação às requisições
previamente recebidas (Faria, 2013).
7
MySQL é um SGBD que utiliza a linguagem SQL, linguagem de consulta estruturada como
interface (Rocha & Queiroz, 2014).

ORM: (Mapeamento Objecto Relacional) é uma técnica de programação para conversão de


dados entre banco de dados relacionais e linguagem de programação orientada a objecto (Faria
e Junior, 2015).

O Hibernate Core é a base para o funcionamento da persistência, com APIs nativas e


metadados de mapeamentos em arquivos XML. Possui uma linguagem de consultas chamada
HQL (parecido com SQL), um conjunto de interfaces para consultas usando critérios (Criteria
API), etc (Faria, 2015).

JavaServer Faces, também conhecido como JSF, é uma tecnologia para desenvolvimento web
que utiliza um modelo de interfaces gráficas baseado em eventos. Esta tecnologia foi definida
pelo JCP (Java Community Process), o que a torna um padrão de desenvolvimento e facilita o
trabalho dos fornecedores de ferramentas, ao criarem produtos que valorizem a produtividade
no desenvolvimento de interfaces visuais (Faria, 2015).

JSP (JavaServer Pages): uma especialização de Servlets que permite que aplicações web
desenvolvidas em Java sejam mais fáceis de manter. É similar às tecnologias como ASP e PHP,
porém mais robusta por ter todas as facilidades da plataforma Java (Faria, 2013).

JPA: é um framework para persistência em java, que oferece uma API de mapeamento objeto-
racional e soluções para integrar persistência com sistemas corporativos escaláveis (Thiago e
Junior, 2015).

CDI: é um padrão de desenvolvimento de software usado para manter o baixo acoplamento


entre classes do sistema (Faria, 2013).

CSS é gerenciar todas as funções de apresentação de um documento, e esta é sua finalidade


maior, entende-se como unidade básica a menor porção de código capaz de produzir um efeito
de estilização (Silva, 2008).

JavaScript é uma linguagem de programação leve, interpretada e com recursos de orientação


a objetos, essa versão de JavaScript do lado cliente permite que o conteúdo executável seja
incluído e, nas páginas Web – significa que um Web Site não precisa mais de HTML estático,

8
mas pode incluir programas que interagem com o usuário, controlar o método, o navegador e
assim criar conteúdo HTML dinamicamente (Flanagan, 2002).

Capitulo III: Metodologia

“methodos” significa organização, e “logos”, estudo sistemático, pesquisa, investigação; ou


seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar
uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos
caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica (Fonseca, 2002).

O que é pesquisa?

Pesquisa é definida como o procedimento racional e sistemático que tem como objectivo
proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa desenvolve-se por um
processo constituído de várias fases, desde a formulação do problema até a apresentação e
discussão dos resultados (Gil, 2007, pág. 17).

3.1. Tipo de pesquisa

O tipo de pesquisa a ser usada será do tipo exploratório por proporcionar melhor familiaridade
com o problema. pois com a aplicação deste tipo de pesquisa, busca-se mais informações sobre
determinado assunto de estudo. e os instrumentos a ser usado na obtenção de dados da pesquisa
será a observação, a entrevista e a revisão bibliográfica.

Pesquisa exploratória: proporciona maior familiaridade com o problema (explicita-lo). Pode


envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema
pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso (Gil,2008).

3.1.2. Quanto à natureza


A pesquisa será desenvolvida com base numa pesquisa aplicada porque envolve a aplicação
pratica da ciência.

Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para a aplicação prática, dirigidos a solução
de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais (Fantinato, 2015).
3.1.3. Quanto a forma de abordagem

Neste trabalho, usar-se-á a pesquisa qualitativa, com uma amostra intencional pois serão
colhidos dados dentro do Hospital Geral da Zambézia.

9
usar-se-á a pesquisa qualitativa porque são exploratórios, descritivos e indutivos, são orientados
ao processo e assumem uma realidade dinâmica;

Pesquisa Qualitativa

A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o
aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Os
pesquisadores que adoptam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um
modelo único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua
especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria. Assim, os pesquisadores qualitativos
recusam o modelo positivista aplicado ao estudo da vida social, uma vez que o pesquisador não
pode fazer julgamentos nem permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa
(Goldenberg, 1997, p. 34).

3.1.4. Técnica de colheita de dados


Para a coleta de dados, nesse projeto ira se usar a:

Entrevista

Entrevista esta constitui uma técnica alternativa para se coletarem dados não documentados
sobre determinado tema. É uma técnica de interação social, uma forma de dialogo assimétrico,
em que uma das paredes busca obter dados, e a outra se apresenta como fonte de informação.
A entrevista pode ter carater exploratório ou ser uma coleta de informações. A de caráter
exploratório é relativamente estruturada; já a de coleta de informações é altamente estruturada
Fantinato (2015, p.40).

Neste contexto foi utilizada a técnica de entrevista que foi aplicada a 5 funcionários do setor de
consulta onde explicaram o funcionamento de marcação de consultas. A entrevista teve
perguntas abertas de modo a obter mais informações, do tema em estudo.

Observação

É uma técnica que faz uso dos sentidos para a apreensão d determinados aspetos da realidade.
Ela consiste em ver, ouvir e examinar os factos, os fenómenos que se pretende investigar. A
técnica da observação desempenha importante papel no contexto da descoberta e obriga o
investigador a ter um contato mais próximo com o objecto de estudo Fantinato (2015, p.43).

10
A observação foi a técnica usada para melhor entender o processo de marcação de consultas,
pós permitiu acompanhar passo a passo os processos para posteriormente adaptar o mesmo na
aplicação a ser criada sem dificultar os usuários.

3.1.5. Análise e Interpretação de Dados

A técnica utilizada para a análise e interpretação dos dados, foi a técnica da triangulação que é
uma técnica de investigação social complementar a técnica da entrevista, análise bibliográfica
e da observação que trata de fazer aparecer o máximo possível os elementos de informação e
de reflexão, que servirão de matérias para uma análise sistemática de conteúdo que corresponde
as exigências, de estabilidade e de intersubjectividade dos processos. (Lakatos e Marconi,
2009).

Neste contexto os resultados obtidos através da entrevista, observação e da revisão bibliográfica


foram cruzados de forma qualitativa com objectivo de validar a informação adquirida de base,
para sustentar a cientificidade deste trabalho, pois foi com base na triangulação que se chegou
a validação deste trabalho.

3.2. Universo populacional


O presente trabalho terá como universo todo o sector de consultas do hospital provincial da
Zambézia.

Universo ou População é o conjunto de elementos que possuem determinadas características.


Usualmente, fala-se de população ao se referir a todos os habitantes de um determinado lugar
Richardson (1999, p.157),.

3.3. Amostra
Amostra: é uma porção ou parcela, convenientemente selecionada do universo (população); é
um subconjunto do universo. Há duas grandes divisões no processo de amostragem
(determinação da amostra a ser pesquisada): a probabilística e a não-probabilística.

3.3.1. Técnicas de Amostragem

Vai usar-se uma amostra não probabilística, selecionadas pelo critério de intencionalidade.
Entretanto, envolve os funcionários do hospital que terá como amostra de 5 funcionários. Essa
amostra será suficiente para representar o estabelecimento uma vez que há sobreposição de
dados referente ao tema em analise.
11
3.4. Metodologias de Desenvolvimento

3.4.2. Rational Unified Process

RUP é uma metodologia iterativa de desenvolvimento. RUP é adaptável, podendo ser


customizada para diversos tipos e tamanhos de produtos e projetos de software. (BOOCH, G.
et al., 1999).

As inovações mais importantes do RUP são a separação de fases e workflows e o


reconhecimento de que a implantação de software em um ambiente do usuário é parte do
processo. As fases são dinâmicas e têm metas. Os workflows são estáticos e são atividades
técnicas que não são associadas a uma única fase, mas podem ser utilizadas durante todo o
desenvolvimento para alcançar as metas específicas (Sommervile, 2011).

3.4.3. Fase I: Concepção

O objetivo da fase de concepção é estabelecer um business case para o sistema, deve identificar
todas as entidades externas (pessoas e sistemas) que vão interagir com o sistema e definir as
interações. Então, essas informações devem ser utilizadas para avaliar a contribuição do sistema
para o negócio (Sommerville, 2011).

Esta fase foi marcada pelo surgimento da ideia base, seguida por uma entrevista aos
funcionários do Hospital Geral da Zambezia no setor de consultas, para uma melhor percepção
sobre como funciona o processo de agendamento e marcação de consultas, e quais são as
actividades que realizam durante este processo. Nessa entrevista foi utilizado um questionário
com perguntas pré-elaboradas, que possibilitaram fazer o levantamento de requisitos do
sistema.

3.4.4. Fase II: Elaboração


De uma forma geral, a meta é desenvolver uma compreensão do problema dominante,
estabelecer um framework da arquitetura para o sistema, desenvolver o plano do projeto e
identificar os maiores riscos do projeto (Sommervile, 2011).

O desenvolvedor deve ter um modelo de requisitos para o sistema, que pode ser um conjunto
de casos de uso da UML, uma descrição da arquitetura ou um plano de desenvolvimento do
software, ate o fim dessa fase.
12
3.4.5. Fase III: Construção
Essa fase envolve projeto, programação e testes do sistema. Durante essa fase, as partes do
sistema são desenvolvidas em paralelo e integradas (Sommerville, 2011).

Na conclusão dessa fase, deve-se ter um sistema de software já funcionando, bem como a
documentação associada pronta para ser entregue aos usuários do sistema.

Nesta fase a aplicação é executada. A construção de interfaces do usuário, a modelação do


banco de dados, a conexão entre a aplicação e o banco de dados, em suma todas as
especificações feitas nas fases anteriores foram convertidas em código-fonte.

3.4.6. Fase IV: Transição


Portanto salienta-se que a fase final do RUP implica transferência do sistema da comunidade
de desenvolvimento para a comunidade de usuários e em seu funcionamento num ambiente
real. Isso é ignorado na maioria dos modelos de processo de software, mas é de facto uma
atividade cara e às vezes, problemática (Sommerville, 2011).

3.5. Ferramentas

Eclipse é uma IDE para desenvolvimento Java, porém suporta várias outras linguagens a partir
de plugins como C/C++, PHP, ColdFusion, Python, Scala e plataforma Android. Ele foi feito
em Java e segue o modelo open source de desenvolvimento de software
(http://www.eclipse.org). O eclipse néon.1 foi utilizado para compilar a aplicação, por parte da
programação java.

MySQL WorkBench é uma ferramenta de desenho de banco de dados visual que íntegra o
desenvolvimento de SQL, administração, desenho, criação e manutenção em um ambiente
único e contínuo para os bancos de dados MySQL. (Stokes, 2010)

13
CAPÍTULO IV: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

O requisito num sistema é uma funcionalidade ou característica relevante na óptica do


utilizador. Normalmente, representa o comportamento esperado do sistema, que na prática
consiste num serviço que deve ser disponibilizado a um utilizador (Booch, et al., 1999).

Os requisitos de um sistema são as descrições do que o sistema deve fazer, os serviços que
oferece e as restrições a seu funcionamento. Esses requisitos reflectem as necessidades dos
clientes para um sistema que serve a uma determinada finalidade (Sommerville, 2011) .

Estes Requisitos dividem-se em duas partes, que são: Requisitos funcionais e Requisitos não
funcionais.

4.1. Requisitos funcionais


São aqueles que descrevem o que o sistema deve fazer (Sommerville, 2011).

[RF01] (Login) - Esta funcionalidade permite ao usuário entrar no sistema


[RF02] (Cadastrar medico) - Esta funcionalidade permite ao administrador cadastrar o medico

[RF03] (Cadastrar paciente) - Esta funcionalidade permite ao paciente Auto cadastrar-se ou o


próprio funcionario o cadastrar

[RF04] (Cadastrar secretaria) - Esta funcionalidade permite ao administrador cadastrar o


funcionário
[RF5] (cadastrar usuario) – esta funcionalidade permite ao adminstrador cadastrar novos
usuários.
[RF06] (Cadastrar especialidade) - esta funcionalidade permite ao administrador cadastrar a
especialidade.

[RF07] (Agendar consulta) - esta funcionalidade permite a secretaria agendar a consulta


marcada
[RF08] (Marcar consulta) - Esta funcionalidade permite ao paciente marcar a consulta

[RF09] (Cancelar consulta) - Esta funcionalidade permite a secretaria e ao medico cancelar uma
consulta
[RF10] (Gerar receitas) esta funcionalidade permite o medico gerar receitas

[RF11] (gerar prontuário) - esta funcionalidade permite o medico gerar receitas


14
[RF011] (Logout) - esta funcionalidade permite ao usuário sair do sistema

4.2. Requisitos não funcionais


São aqueles que não estão diretamente relacionados com os serviços específicos oferecidos pelo
sistema a seus usuários (Sommerville, 2011).

[RNF01] -Disponibilidade do sistema aos Usuários: O sistema estará disponível 24 horas por
dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano, garantindo aos usuários maior consistência no uso
do mesmo.

[RNF02] -para ter acesso a diferentes funções do sistema, privilégios, o usuário precisa estar
autenticado e autorizado.

[RNF03] -O sistema deverá possuir integração, de forma que a interface seja compatível com
navegadores Web, com maior uso na atualidade (Opera mini, Google Chrome, FireFox, Torch,
Internet Explorer).

RNF04: -O sistema deverá realizar log de acesso.

RNF05: -O sistema deverá possuir controle de acesso por usuário e senha

Desenho do Projecto

Diagrama de Caso de Uso do Sistema


Caso de uso é uma ferramenta valiosa para ajudar a entenderem os requisitos funcionais de
um sistema. Uma primeira passagem em caso de uso deve ser feita logo no início. Versões
mais detalhadas de casos de uso. É importante lembrar que usar casos de uso representam
uma visão externa do sistema (Flowler, 1999).

15
Figura 1 - Diagrama de Casos de Uso do SAMC-HGZ
Fonte (Autor)

Diagrama de Classes do Sistema


O diagrama de classe abaixo é composto pelos seguintes elementos abstratos e modelação:
classes de objectos, Relações de Associação e Multiplicidade. No diagrama que se segue alguns
atributos serão do tipo Enumeration, estas enumerações serão do tipo String definindo atributos
que pesariam o banco pois precisariam de entidades inteiras para os especificar em alguns casos,
como a função. Ferramenta usada: Astah community.

16
Figura 2 - Diagrama de Classe do Sistema.

Fonte própria
Atribute Datatype Descrição
Código Long Identifica linhas referentes a cada objecto no banco
de dados.
Nome String Nome do Medico

Contacto String Contacto do Medico

Email String Email do Medico

17
Area String Área de trabalho do medico

Endereço String Endereço do Medico.


Tabela 1 - Descrição textual da classe Medico.

Atribute Datatype Descrição


Código Long Identifica linhas referentes a cada objecto no banco
de dados.
Nome String Nome da Secretaria

Contacto String Contacto da Secretaria

Email String Email da Secretaria

B.I String B.I da Secretaria

Endereço String Endereço do Medico.


Tabela 2 :Descrição textual da classe secretaria.

Atribute Datatype Descrição


Código Long Identifica linhas referentes a cada objecto no banco
de dados.
Nome String Nome do paciente

data_nascimento Date Data de nascimento do paciente

Nome pai String Nome do Pai do Paciente

Nome Mãe String Nome da mãe do Paciente

Email String Email do Paciente

Contacto String Contacto do Paciente

Endereço String Endereço do Paciente.


Tabela 3 - Descrição textual da classe Paciente.

18
Atribute Datatype Descrição
Código Long Identifica linhas referentes a cada objecto no banco
de dados.
Nome String Nome da Especialidade

Tabela 4 - Descrição textual da classe Especialidades.

Atribute Datatype Descrição


Código Long Identifica linhas referentes a cada objecto no banco
de dados.
Data_consulta Date Data em que foi marcada a consulta

codigo paciente Paciente Codigo do paciente que marca a consulta

Codigo Medico Medico Codigo do medico da consulta

Código especialidade Codigo da Especialidade da consulta desejada


Especialidade
Tabela 5 - Descrição textual da classe Consulta.

Atribute Datatype Descrição


Código Long Identifica linhas referentes a cada objecto no
banco de dados.
Codigo_paciente Paciente Codigo do paciente

Codigo_medico Medico Codigo do medico.

Codigo_medicamento Medicamento Codigo do medicamento

Data String Data da receita

possologia String Posologia receitada.


Tabela 6 - Descrição textual da classe Receitas.

Atribute Datatype Descrição


Código Long Identifica linhas referentes a cada objecto no
banco de dados.

19
Horário_disponivel DateTime Horário disponível para agendar a consulta

Codigo_secretraria Long Codigo da secretaria

Tabela 7 - Descrição textual da classe Agenda.

Figura 3: Diagrama de Actividades para cadastrar medico

Fonte: própria

20
Figura 4 - Diagrama de Actividades para cadastrar paciente
Fonte: própria

Figura 5 - Diagrama de Actividades para cadastrar funcionario


Fonte: própria

21
Figura 6 - Diagrama de Actividades para cadastrar usuario
Fonte: própria

Figura 7 - Diagrama de Actividades para cadastrar especialidade

Fonte: própria
22
Figura 8 - Diagrama de Actividades para marcar consulta
Fonte: própria

23
Figura 9 - Diagrama de Actividades para gerar receitas
Fonte: própria

Figura 10 - Diagrama de Actividades para gerar prontuario


Fonte: própria

24
Figura 11 - Diagrama de Actividades para agendar consultas
Fonte: própria

25
4.3.5. Diagrama de Sequência do Sistema
Em seguida ilustraremos os diagramas de sequência para as acçoes mais importantes e do
sistema de gerenciamento de vendas e registos que é um diagrama de interação que realça a
ordem cronológicas das mensagens trocadas entre objectos do sistema. Ferramenta usada:
Astah Community.

Figura 12 - Diagrama de Sequência agendar consulta.


Fonte: própria

26
Figura 13 - Diagrama de Sequência Cadastrar especialidades.
Fonte: própria

Figura 14 - Diagrama de Sequência Cadastrar funcionários.


Fonte: própria

27
Figura 15 - Diagrama de Sequência Cadastrar paciente.
Fonte: própria

Figura 16 - Diagrama de Sequência cadastrar Usuário.


Fonte: própria

28
Figura 17 - Diagrama de Sequência gerar receitas.
Fonte: própria

Figura 18 - Diagrama de Sequência marcar consulta.


Fonte: própria

29
4.3.1. Diagrama de entidade e relacionamento (ER) do sistema.

Para a elaboração da base de dados deste software foi utilizada o MySQL Workbench que é um
sistema gratuito para desenvolvedores de softwares. Ela descreve toda a estrutura lógica da base
de dados do sistema.

Figura 19 - Diagrama de Entidade e Relacionamento (ER) do sistema.


Fonte: própria

30
Figura 20 – tela de login
Fonte: propriá

31
CAPÍTULO V: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

A divisão do processo de desenvolvimento em etapas facilita bastante a criação do sistema ela


permite que o desenvolvedor inicie de uma descrição abstracta do problema e gradualmente
migre para representações mais detalhadas do mesmo, ate chegar ao código fonte. Por isso todo
este processo que antecede a geração do código final é de extrema importância para o sistema.

Apos muita análise de conteúdos e formas de soluções disponíveis para responder a indagação
desta pesquisa e atingir os objectivos por ela demarcados, tendo como objectivo desenvolver
um aplicativo Web de agendamento e marcação de consultas no Hospital Geral da Zambézia
com o intuito de minimizar a demanda por serviços informáticos durante o processo de inscrição
e agendamento e marcação de consultas, foi porem escolhida a metodologia de
desenvolvimento RUP pela sua forma dinâmica de lidar com o projecto de software dividindo-
o em cinco fases e possibilitar que haja uma iteração entre elas, podendo voltar a uma fase já
passada para melhorar alguma especificação da aplicação. Por tanto com a pratica dessa
metodologia e com o auxilio de outras ferramentas foi possível desenvolver um aplicativo web.
O que leva a concluir que é uma solução eficiente, que visa melhorar o sistema de agendamento
e marcação de consultas proporcionando mais segurança agilidade e eficácia. No decorrer da
investigação senti limitações a vários níveis, nomeadamente a falta de tempo para
desenvolvimento do aplicativo web e investigação foi desenvolvida em simultâneo com a
actividade profissional e familiar, não permitindo um envolvimento a 100% como a
investigação merecia.

portanto é olhando para as inúmeras vantagens que o sistema oferece que se recomenda:

Recomendações

• O projecto está aberto a novas mudanças, reestruturação e compilação do sistema de


acordo com a evolução das tecnologias de informação e comunicação e as necessidades
futuras.
• Recomenda-se que seja hospedado num servidor da web, primeiramente num período
de teste, posteriormente em produção.
• Se possível recomenda-se a formação de uma equipe responsável pela automatização
de actividades realizadas até então de forma manual, seja dentro ou fora do hospital.

32
Referências bibliográficas

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33
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questões ambientais e de saúde e segurança ocupacional ao sistema de gestão da qualidade
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34
Apêndice
O questionário abaixo, foi utilizado para realizar a entrevista, que permitiu a colecta de
requisitos do sistema.
1. Como é que funciona o processo de agendamento e marcação de consultas?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________.

2. Quais são os departamentos envolvidos no processo e quais são suas funções?


_____________________________________________________________________
___________________________________________________.

3. Quais são os dados ou documentos que não devem faltar no âmbito de agendamento e
marcação de consultas?
_____________________________________________________________________
____________________________________________________________.

4. Como é que os pacientes têm acesso aos dados das consultas?


_____________________________________________________________________
_______________________________________________________.

5. Este método usado para a interação com os pacientes e eficiente? Porquê?


_____________________________________________________________________
______________________________.

6. Quais são as limitações deste método de interação?


_____________________________________________________________________
_____________________________________________________.

7. Como se evita consciência de dados?


__________________________________________________________________.

8. Quais são os relatórios criados pela forma de publicação actual e os objetivos?


____________________________________________________________________.

9. Como se criam relatórios de agendamento e marcação de consultas?


_____________________________________________________________________
__________________________________________________.

10. Se existisse um sistema, o que gostaria que esse sistema fosse capaz de realizar/ajudar?
_____________________________________________________________________.

35

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