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ASPECTOS GEOMORFOLÓGICOS DA FOLHA MORRARIA DA

ÍNSUA – MIR-417 (SE.21-V-D) – MEMÓRIA TÉCNICA


Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas
NÍVEL COMPILATÓRIO
DSEE-GM-MT-050
PLANO DA OBRA

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO

ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO-


ECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA
TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO

Parte 1: Consolidação de Dados Secundários


Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas
Parte 3: Integração Temática
Parte 4: Consolidação das Unidades
Governo do Estado de Mato Grosso
Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral (SEPLAN)
Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD)

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO

ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO-


ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA
FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO

ASPECTOS GEOMORFOLÓGICOS DA FOLHA MORRARIA DA ÍNSUA – MIR-417


(SE.21-V-D) – MEMÓRIA TÉCNICA
Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas
NÍVEL COMPILATÓRIO

MÁRIO VITAL DOS SANTOS

CUIABÁ

MAIO, 2000

CNEC - Engenharia S.A.


GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO
Dante Martins de Oliveira

VICE-GOVERNADOR
José Rogério Salles

SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL


Guilherme Frederico de Moura Müller

SUB SECRETÁRIO
João José de Amorim

GERENTE ESTADUAL DO PRODEAGRO


Mário Ney de Oliveira Teixeira

COORDENADORA DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO


Márcia Silva Pereira Rivera

MONITOR TÉCNICO DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO


Wagner de Oliveira Filippetti

ADMINISTRADOR TÉCNICO DO PNUD


Arnaldo Alves Souza Neto
EQUIPE TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DA SEPLAN

Coordenadora do Módulo Físico


MARIA LUCIDALVA COSTA MOREIRA (Engª Agrônoma)

Supervisor do Tema Geomorfologia


JURACI DE OZEDA ALLA FILHO (Geólogo)

Consultor do Tema Geomorfologia


Dr. EDGARDO MANUEL LATRUBESSE (Geólogo)

Coordenação e Supervisão Cartográfica


LIGIA CAMARGO MADRUGA (Engª Cartógrafa)

Supervisão do Banco de Dados


GIOVANNOI LEÃO ORMOND (Administrador de Banco de Dados)
VICENTE DIAS FILHO (Analista de Sistema)

Supervisora do Mapeamento/Campo dos Aspectos Geomorfológicos


CREUZA COELHO DE SOUZA BEZERRA (Geógrafa)
EQUIPE TÉCNICA DE EXECUÇÃO

CNEC - Engenharia S.A.

LUIZ MÁRIO TORTORELLO (Gerente do Projeto)


KALIL A. A. FARRAN (Coordenador Técnico)
MÁRIO VITAL DOS SANTOS (Coordenador Técnico do Meio Físico - Biótico)

TÉCNICA

PAULO CÉSAR PRESSINOTTI (Geólogo)


SILVIA MARIA ALVARENGA (Geógrafa)
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 01

2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 03

3. CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS GEOMORFOLÓGICOS 03

3.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS SISTEMAS 03

3.2. SISTEMA GEOMORFOLÓGICOS 05

3.2.1. Sistema de Dissecação em Colinas e Morros –


Cl-Mr 05

3.2.1.1. Sistema de Dissecação em Colinas e


Morros – Média Dissecado – CL-Mr/m 06

3.2.2. Sistema de Agradação Fluvial – F 06

3.2.2.1. Sistema de Planície Aluvionar


Meandriforme – Pmd 06

3.2.2.2. Sistema de Planície Aluvionar


Anastomosada – Pan 06

3.2.2.3. Sistema de Leques Fluviais – Lq 07

3.2.3. Sistema De Agradação Fluvial/Lacustre –


Palustre F/L – P 07

3.2.3.1. Sistema de Planície Aluvionar


Meandriforme/Lagos – Pmd/Lg 07

3.2.3.2. Sistema de Leques Fluviais/Áreas


Alagadas – Lq/Al 08

3.2.3.3. Sistema de Lagos/Áreas Alagadas –


Lg/Al 09

4. ÁREAS CRÍTICAS/DEGRADADAS; BELEZA CÊNICA 09

5. QUADRO DE CORRELAÇÕES 10

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 13
7. BIBLIOGRAFIA 14

ANEXOS

ANEXO I - MAPAS

A001 PRINCIPAIS ASPECTOS GEOMORFOLÓGICOS DA FOLHA MORRARIA DA


ÍNSUA – MIR-417 (SE. 21-V-D) – 1: 250.000 (COM INCORPORAÇÃO DOS
PONTOS DE CAMPO)

ANEXO II - DESCRIÇÃO DAS FICHAS COM DESCRIÇÃO DE CAMPO/GEOMORFOLOGIA


LISTA DE QUADROS

001 RELAÇÃO DE DADOS FÍSICOS REFERENTES À QUANTIFICAÇÃO


DAS INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS E PRIMÁRIAS 03

002 COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA FOLHA


MORRARIA DA ÍNSUA 04

003 SÍNTESE DO ORDENAMENTO GEOMORFOLÓGICO 11


LISTA DE FIGURAS

001 DISTRIBUIÇÃO ESQUEMÁTICA DOS PRINCIPAIS SISTEMAS


GEOMORFOLÓGICOS DA FOLHA MORRARIA DA ÍNSUA 05
LISTA DE MAPAS

001 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA MAPEADA 02


1

1. INTRODUÇÃO

A presente Memória Técnica refere-se aos trabalhos de Geomorfologia executados


na Folha Morraria da Ínsua – MIR-417, sob o código SE.21-V-D (Mapa 001).

Este Mapa compreende a parte sul do Estado de Mato Grosso, abrangendo uma área
entre os meridianos 57o00’ e 58o30’ de longitude oeste de Gr. e os paralelos 17o00’ e 18o00’ de
latitude sul.

Destaca-se nesta folha, o Parque Nacional do Pantanal com 135.000 ha, localizado
na Ilha de Caracará, formada pelo Rio Paraguai e seu tributário, o Rio Paraguaizinho, criado
pelo Decreto no 86.392, de 24/09/1981, (CARVALHO, 1989).

Nenhuma localidade se destaca, além das sedes de fazendas. Embora inseridas no


vizinho Estado de Mato Grosso do Sul, realçam na paisagem fronteiriça, a Serra do Amolar e a
Morraria da Ínsua, que denomina esta folha.

No limite ocidental da folha se encontra a fronteira Brasil/Bolívia, através da


drenagem Corixo Grande, que interliga as grandes Lagoas Uberaba e Guaíba, Baías de Oriom
ou Providência, entre outras menores.

Os principais rios desta folha são os rios Paraguai, Cuiabá (na fronteira interestadual
MT/MS), Corixo Grande (fronteira Brasil/Bolívia), além do Paraguaizinho, Cassange, Alegre e
Caracará.
63°00' 61°30' 60°00' 58°30' 57°00' 55°30' 54°00' 52°30' 51°00' 49°30'
7° 7° LEGENDA
SB 21 YD N

220 SC 22 XC Código da Base Cartográfica


8° 8°
SC 20 XA SC 20 XB SC 21 VA SC 21 VB
278 Código MIR

244 245 246 247


9° 9°
SC 20 XC SC 20 XD SC 21 VC SC 21 VD SC 21 XC SC 21 XD SC 22 VC SC 22 VD SC 22 XC
Área Mapeada Referente a Memória Técnica

270 271 272 273 274 275 276 277 278


10° 10°
SC 20 ZA SC 20 ZB SC 21 YA SC 21 YB SC 21 ZA SC 21 ZB SC 22 YA SC 22 YB SC 22 ZA
FONTE : CNEC,1997

295 296 297 298 299 300 301 302 303


11° 11°
SC 20 ZD SC 21 YC SC 21 YD SC 21 ZC SC 21 ZD SC 22 YC SC 22 YD SC 22 ZC

316 317 318 319 320 321 322 323


12° 12°
SD 20 XB SD 21 VA SD 21 VB SD 21 XA SD 21 XB SD 22 VA SD 22 VB SD 22 XA

336 337 338 339 340 341 342 343


13° 13°
SD 20 XD SD 21 VC SD 21 VD SD 21 XC SD 21 XD SD 22 VC SD 22 VD SD 22 XC

353 354 355 356 357 358 359 360


14° 14°
SD 20 ZB SD 21 YA SD 21 YB SD 21 ZA SD 21 ZB SD 22 YA SD 22 YB SD 22 ZA

369 370 371 372 373 374 375 376


15° 15°
SD 20 ZD SD 21 YC SD 21 YD SD 21 ZC SD 21 ZD SD 22 YC SD 22 YD

385 386 387 388 389 390 391


16° 16°
SE 20 XB SE 21 VA SE 21 VB SE 21 XA SE 21 XB SE 22 VA SE 22 VB

401 402 403 404 405 406 407


17° 17°
SE 21 VD SE 21 XC SE 21 XD SE 22 VC

417 418 419 420


18° 18° Mapa 001
SE 22 YA
TÍTULO
0 50 100 250 Km LOCALIZAÇÃO DA ÁREA MAPEADA ( Esquemático )
433
19° 19° BANCO INTERNACIONAL PARA
63°00' 61°30' 60°00' 58°30' 57°00' 55°30' 54°00' 52°30' 51°00' 49°30' MINISTÉRIO DA BIRD
RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
INTEGRAÇÃO NACIONAL
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SEPLAN SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO ECOLÓGICO
Projeto de Desenvolvimento Agroambiental do Estado de Mato Grosso
PRODEAGRO
2000
Engenharia S. A.
3

2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

A metodologia geral que norteou os trabalhos de Geomorfologia na escala de


1:250.000, apresentados em 53 Memórias Técnicas que recobrem todo o Estado de Mato
Grosso, encontra-se detalhadamente descrita no Relatório DSEE–GM–RT-002 - “Apresentação
Geral das Memórias Técnicas – Geomorfologia”, onde são tratadas as informações gerais do
projeto tais como a documentação geomorfológica recuperada e analisada; os critérios
interpretativos utilizados na identificação de padrões de forma semelhante; os trabalhos de
campo efetuados; discussões metodológicas.

As imagens de satélite TM 226/72 (12/07/95) e 227/72 (17/07/94), P&B banda 4 e


composição colorida bandas 3, 4 e 5, e o mosaico de radar SE.21-V-D., todos na escala
1:250.000, foram utilizados na delimitação dos sistemas geomorfológicos e abrangem
totalmente a área da folha estudada.

As referências bibliográficas referentes a esta folha são escassas, sendo utilizado


basicamente como fonte de dados secundários o mapa e o relatório do Projeto
RADAMBRASIL, referente à Folha Corumbá – SE.21 e parte da Folha SE.20; Geomorfologia,
(FRANCO & PINHEIRO, 1982). Também foi utilizado como fonte de consulta o relatório
preliminar na escala 1:1.500.000 do PCBAP, Plano de Conservação da Bacia do Alto Paraguai
e IPH, (SEMA/FEMA, 1997).

Os resultados dos trabalhos de campo da geomorfologia encontram-se expressos no


Quadro 001, e as fichas de campo descritas no Anexo II.

QUADRO 001 RELAÇÃO DE DADOS FÍSICOS REFERENTES À QUANTIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES


SECUNDÁRIAS E PRIMÁRIAS
DADOS LEVANTADOS
DADOS PRIMÁRIOS
DADOS SECUNDÁRIOS TOTAL
PONTOS DE CAMPO (CNEC/SEPLAN)
E PERFIS
Pontos Descritos - 02 02

Perfis Executados - - -
FONTE: CNEC, 1997

3. CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS GEOMORFOLÓGICOS

3.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS SISTEMAS

A área da Bacia do Alto Paraguai abrange 361.666 km2, sendo que a região do
Pantanal matogrossense ocupa 138.183 km2, ou seja 38, 21% da área da bacia, distribuída nos
Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, (PCBAP, 1997).

Os Sistemas Geomorfológicos da Folha Morraria da Ínsua se inserem na sub-região


do pantanal norte matogrossense. Compreende partes dos Pantanais de Cáceres (rios
4

Paraguai-Jauru) e de Poconé (drenado pela bacia do Rio Cuiabá). Esta folha apresenta
sistemas de relevo predominantemente gerados por processos agradacionais fluviais, em
especial os Leques Aluviais (Lq), as Planícies Aluvionares Meandriformes (Pmd) e
Anastomosadas (Pan), com alagamentos, assim como, os processos lacustres, identificados no
Sistema de Lagos. Secundariamente, ocorre disperso o Sistema de Dissecação em Colinas e
Morros, gerado por processos denudacionais em sedimentos da Formação Urucum.

A superfície de agradação possui abrangência quase total da folha, e constitui o nível


de base regional do pantanal norte matogrossense, nivelado entre 82 e 99 m de altitudes. O
Sistema de Colinas e Morros residuais, apresentam cotas entre 158 e 293 m.

Destaca-se na paisagem, em áreas fronteiriça internacional (Brasil/Bolívia), a


Morraria da Ínsua (que dá nome à folha) e a Serra do Amolar (nível de cimeira), porém
pertencentes ao Estado de Mato Grosso do Sul.

O Sistema de Agradação Fluvial tem como o padrão mais recorrente o de Leques


Aluviais elaborados em sedimentos da Formação Pantanal, localizados nas porções norte,
oriental e ocidental da folha. Nas porções centro-sul, sentido norte-sul da folha e sul-nordeste,
destacam-se os Sistemas de Agradação Fluvial e Lacustre, em Aluviões Atuais, representados
pelo padrão de Planícies Aluviais, com domínio de médias e pequenas lagoas e baías. No
sentido noroeste, ganham destaque extensas Lagoas e Baías, na fronteira Brasil/Bolívia.

O Quadro 002 e a Figura 001 apresentados a seguir, ilustram a compartimentação e


distribuição esquemática dos sistemas geomorfológicos da Folha Morraria da Ínsua, cujo
detalhamento encontra-se espacializado no Mapa A001 – Principais Aspectos Geomorfológicos
da Folha Morraria da Ínsua. (Anexo I).

QUADRO 002 COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA FOLHA MORRARIA DA ÍNSUA


NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
Denudacionais – Dn Colinas e Morros - CI-Mr Média Dissecação - m
Denudacional - Dn (com baixo ou sem Dissecação – Di
controle estrutural)
Anastomosada – Pan
Planície Aluvionar - Pa
Agradacional - Ag Fluviais – F Meandriforme – Pmd
Leques Fluviais - Lq
Leques Fluviais/Áreas
Alagadas -Lq/Al
Lagos/Áreas
Fluvial/Lacustre -
Agradacional Misto – Ag Alagadas - Lg/Al
Palustre - F/L-P
Planície Aluvionar
Meandriforme/Lagos -
Pmd/Lg
FONTE: SEPLAN – UPR – 057/97; UPR – 077/97
5

FIGURA 001 DISTRIBUIÇÃO ESQUEMÁTICA DOS PRINCIPAIS SISTEMAS GEOMORFOLÓGICOS DA FOLHA


MORRARIA DA ÍNSUA

FONTE: CNEC, 1997


LEGENDA
1 – Sistema de Dissecação em Colinas e Morros – Cl-Mr
2 – Sistema de Agradação Fluvial – F
2.1 – Planícies Aluvionar Meandriforme – Pmd
2.2 – Planícies Aluvionar Anastomosada – Pan
2.3 – Leques Fluviais – Lq
2.4 – Leques Fluviais/Áreas Alagadas – Lq/Al
2.5 – Planície Aluvionar Meandriforme/Lagos – Pmd/Lg
3 – Sistema de Lagoas/Áreas Alagadas – Lg/Al

3.2. SISTEMAS GEOMORFOLÓGICOS

3.2.1. Sistema de Dissecação em Colinas e Morros – Cl-Mr

Este Sistema ocupa as cotas mais altas na área mapeada, referente ao Estado de
Mato Grosso, contudo, representam níveis intermediários, considerando a Morraria da Ínsua e
a Serra do Amolar, no Estado de Mato Grosso do Sul, que ocupam a posição de cimeira do
relevo no contexto da Folha Morraria da Ínsua. A maior cota do Sistema de Colinas e Morros
ocorre no Morro do Caracará, com 293 m. As principais características do modelado é a média
dissecação e sua distribuição dispersa, mas alinhadas segundo a direção geral norte-
noroeste/sul-sudeste.

3.2.1.1. Sistema de Dissecação em Colinas e Morros – Média Dissecação – Cl-Mr/m

Os relevos que compõem este sistema são caracterizados por colinas e morros
testemunhos, de caráter residual, dispersos na superfície plana, inundável, que corresponde
aos Pantanais de Cáceres e de Poconé desenvolvidos nos Sistema de Agradação em
planícies, leques aluviais e no sistema lacustre (planícies e lagos). Com exceção do Morro do
Caracará (293 m), localizado no extremo sul da área e balizando o Rio Cuiabá, no limite
6

meridional do Pantanal de Poconé, os demais morros e colinas se distribuem na porção central


da folha, no Pantanal de Cáceres (Sistema de Leque do Paraguai – Jauru e Sistema Lacustre
do Rio Paraguai).

Os modelados Cl – Mr/m (c 24), apresentam de 20 a 40 m de entalhamento e


dimensão interfluvial de 250 a 750 m com declividades médias entre 20 e 30%.

Neste sistema, de acordo com DEL’ARCO et al. (Projeto RADAMBRASIL, 1982), o


substrato é constituído por sedimentos pertencentes à Formação Urucum. O tipo de solo
mapeado neste sistema compreende solos Litólicos.

3.2.2. Sistema de Agradação Fluvial – F

Este sistema é representado pelas áreas onde o relevo é decorrente de processos de


acumulação fluvial. Nesta folha, foram identificados as unidades Planícies Aluvionares
Meandriformes (Pmd), Meandriformes/Lagos (Pmd/Lg) Anastomosadas (Pan), Leques Fluviais
(Lq) e Leques Fluviais/Áreas Alagadas (Lq/Al).

As Planícies Fluviais encontram-se mais expressivamente representadas ao longo


dos rios Paraguai, Cuiabá e secundariamente, ao longo das Vazantes do Mamão e do Chico
Correia, com ocorrência na borda leste de Leque do Paraguai-Jauru.

Os sistemas de Leques do Paraguai – Jauru, do Paraguai, propriamente dito, assim


como o do Cuiabá, compreendem as maiores áreas desta folha.

Os Sistemas de Agradação Fluvial e Lacustre compõem os Pantanais de Cáceres,


Poconé e do Rio Paraguai, na sub-região norte pantaneira da Bacia do Alto Paraguai (BAP).

3.2.2.1. Sistema de Planície Aluvionar Meandriforme – Pmd

Na Folha Morraria do Ínsua, o Sistema de Agradação Fluvial Planície Meandriforme


encontra-se individualizado ao longo de um único canal, na porção centro-setentrional da folha,
com distribuição geral N-S e largura média ao redor de 1.5 a 5.0 km. O solo mapeado neste
sistema compreende Planossolo Eutrófico.

3.2.2.2. Sistema de Planície Aluvionar Anastomosada – Pan

A Planície Fluvial Anastomosada apresenta marcas de uma multiplicidade de canais


entrelaçados, pequenos e rasos que se subdividem e se reúnem aleatoriamente, separados
por bancos e ilhotas, submersos nas cheias.

Este padrão contorna a borda oriental do leque do Paraguai-Jauru, no limite com os


sistemas de Leques mais Áreas Alagadas. Compõe-se de sedimentos da Formação Pantanal,
que deram origem a Plintossolos Eutróficos.

3.2.2.3. Sistema de Leques Fluviais – Lq

O Sistema de Leques Fluviais representa a maioria dos processos geomorfológicos


da Folha Morraria da Ínsua. Na porção norte-ocidental, localiza-se o Leque dos rios Paraguai-
Jauru; na posição centro-norte desenvolve-se o leque atual do Rio Paraguai e, a leste, o leque
do Rio Cuiabá, com prolongamentos para as folhas adjacentes de Cáceres, Ilha Camargo,
7

Poconé. Desenvolveram-se em rochas sedimentares da Formação Pantanal, e grande parte


destes terrenos encontram-se alagados.

O sistema Leques Fluviais ocorre com maior exposição na porção noroeste da folha,
com contorno ligeiramente cônico, cujo ápice encontraria ao norte, na folha de Cáceres.
Corresponde às porções mais superiores do Leque do Paraguai-Jauru, tendo como substrato a
Formação Pantanal e, como solos, Plintossolos Álicos e Planossolos Eutróficos.

Na Folha Morraria da Ínsua, o Leque do Paraguai-Jauru apresenta áreas de seus


segmentos médio e inferior alagáveis. Tem caimento topográfico geral norte-sul e
espraiamento, nesta folha, ainda para oeste e leste, com porções do segmento inferior em
submersão durante a maior parte do ano, com porções alagáveis inclusive na vazante/
estiagem.

A planície da Vazante do Mamão se desenvolveu no segmento inferior do macro


leque do Paraguai-Jauru, apresentando quilômetros de extensão e cerca de 4 km de largura
nesta folha. Na direção norte-sul, configura um prolongamento de antigas várzeas do Rio
Paraguai, antes de seu redirecionamento leste-oeste para novo nível de base local, a jusante
da Província Serrana (Folha Cáceres). Esta planície compreende feições de páleo-canais
colmatados.

Na porção nordeste e centro-oriental da folha encontra-se individualizadas algumas


porções do Leque do Cuiabá que dizem respeito a este sistema, compreendendo Planossolos
eutróficos.

3.2.3. Sistema de Agradação Fluvial/Lacustre – Palustre – F/L - P

3.2.3.1. Sistema de Planície Meandriforme/Lagos – Pmd/Lg

Na Folha Morraria da Ínsua, o Sistema de Agradação Fluvial/Lagos encontra-se


associado tanto ao Sistema de Leques, quanto ao Lacustre, e se distribui em grandes
extensões ao longo dos rios Paraguai e São Lourenço.

Ao longo do Rio Paraguai, entre os leques do Paraguai-Jauru (a oeste) e do Cuiabá


(a leste), as Planícies Meandriformes compõem o Pantanal do Rio Paraguai propriamente dito
e encontram-se associadas a diques marginais, meandros abandonados, lagoas do tipo oxbow
lakes interligadas ao canal principal através de corixos e vazantes. Esta área encontra-se entre
cotas de 90 a 92 m, com direção norte-sul, e corresponde a segmento atual de leque do Rio
Paraguai até proximidades da Baía São João, compõe-se de Aluviões Atuais e Planossolos.

A jusante deste setor, as planícies de inundação formam outro padrão, também


associado ao lacustre, quando o Rio Paraguai ganha inflexão para sudoeste em direção a
Morraria da Ínsua. Forma um espraiamento em forma de delta, com grande densidade de
pequenas lagoas (oxbow lakes), no interflúvio dos rios Paraguai e Paraguaizinho, dando
origem à Ilha de Caracará, com cotas de 91 a 92 m, constituída de areias, siltes, argilas,
cascalhos e solos Glei, este padrão se prolonga para nordeste, ao longo do Rio Cuiabá. Neste
setor, foram mapeados Planossolos eutróficos.

Ocorre uma faixa de coalescência das planícies de inundação, entre as cotas de 82 a


88 m, as menores da folha, a oeste da planície que se desenvolve ao longo do Rio Paraguai.
Com lagoas e baías residuais, caracteriza parte da depressão local ou ‘bajada’, isto é, nível de
piso regional, onde ocorre a interdigitação entre os cones aluviais com espraiamento do manto
detrítico (DENNY, 1967; BULL, 1964. In: CHRISTOFOLETTI, 1981). Esta faixa de planície de
8

inundação apresenta-se submersa mesmo no regime de estiagem. Este setor foi mapeado
como Formação Pantanal.

3.2.3.2. Sistema de Leques Fluviais/Áreas Alagadas – Lq/Al

Na porção norte pantaneira, situada no Estado de Mato Grosso, o Leque do Cuiabá


forma o denominado Pantanal de Poconé, na sub-região geográfica de Poconé. Apresenta as
maiores enchentes entre os meses de janeiro a abril, com 43 dias de duração média anual de
áreas em submersão, da ordem de 0,50 m (PCBAP, 1997). Representa o segundo maior leque
de toda a depressão pantaneira da Bacia do Alto Paraguai (BAP), pois o Leque do Rio Taquari
apresenta-se como o mais extenso (50.000 km2).

O Leque do Cuiabá apresenta forma alongada, com caimento topográfico no sentido


leste-oeste com fluxo para o Pantanal do Rio Paraguai, através dos rios Alegre e Caracará,
entre outros, além de vazantes e corixos com alguns trechos de refluxo e submersão nas
cheias.

Na Folha Morraria da Ínsua, ocorrem porções do segmento inferior de Leque do


Cuiabá (cotas entre 95 e 99 m) e de segmento médio (pouco superiores a 100 m).

Este leque é recoberto por solos Planossolos eutróficos e Plintossolos álicos.

A duração da submersão no leque dos rios Paraguai-Jauru corresponde a máximos


de 70 dias, entre fevereiro e abril, com submersão da ordem de 0,50 m, (PCBAP, 1997).
Representam as principais drenagens do Leque dos rios Paraguai-Jauru, nesta folha, a
Vazante do Mamão (entre o Rio Paraguai e a Lagoa Uberaba, fronteira Brasil/Bolívia), Corixo
do Guirá, Corixo Porto Branco, Vazante de São José, Vazante de São Domingos, Vazante do
Chico Preto, entre outros.

Segundo dados preliminares disponíveis do PCBAP, (1997), no Leque dos rios


Paraguai-Jauru, podem ser reconhecidas duas áreas distintas. A primeira se refere ao que se
poderia chamar de antigo leque, que corresponde à superfície de Leque do Paraguai-Jauru
supra citada e caracterizada, entre a Província Serrana e a Depressão Paraguaia, com limites
na Corixo Grande, fronteira brasileira. A segunda área, situada a leste da primeira e sul da
Serra das Araras (Província Serrana), constitui-se no atual Leque do Rio Paraguai.

O atual Leque do Rio Paraguai se desenvolve na porção central da Folha Morraria da


Ínsua, entre os paralelos 17o00’ S e 17o30’ S, aproximadamente, com prolongamento para a
folha contígua, de Cáceres - MIR-403. Desenvolve-se ao longo do Rio Paraguai em trecho de
curso encaixado, formando meandros que refletem controle estrutural local; maior largura e
velocidade das águas no canal balizado por diques marginais, amplos com diversas bocas de
‘arrombamento’ e saídas de corixos que o conectam a lagoas e baías. O padrão de superfície
de coalescência das planícies de inundação predomina neste segmento de curso e de leque do
Rio Paraguai, englobando cordões marginais convexos, depósitos de diques marginais e de
rompimento de diques marginais, depósitos de depressões, meandros abandonados, lagoas e
baías, baixos terraços corixos e outras feições, muitas das quais não cartografadas na escala
1:250.000 (Pontos 01 e 02). Segundo dados do RADAMBRASIL, (1982) e do PCBAP, (1997).
Configuram área da Formação Pantanal, que desenvolvem Planossolos Eutróficos.

Cabe destacar que a área de Leque atual do Rio Paraguai tem seus limites distintos,
neste mapeamento, com relação aos mencionados preliminarmente pelo PCBAP (1997).
Segundo o PCBAP, (1997, Vol. II, Tomo II-A), “no atual leque, o rio se divide em vários braços
cujo principal é o chamado Bracinho que, junto com o Rio Paraguai, delimita a Ilha de Taiamã
(assim como os rios Cuiabá e Piraim delimitam a Ilha do Piraim, no topo do Rio Cuiabá)...”
9

Neste contexto, esclarece-se que, conforme dados de Hidrossedimentologia do PCBAP, (op.


cit.) neste mapeamento, incluiu-se também o trecho de curso supracitado, que se encontra na
folha acima desta (Cáceres, MIR-404), mas com prolongamento sul, para parte da Folha
Morraria da Ínsua até a confluência de Riozinho do Uval com o Rio Alegre, conectadores entre
as sub-bacias do Cuiabá e Paraguai.

O segmento de curso a jusante do descrito, que engloba a Ilha de Caracará


configura, neste mapeamento, como um possível segmento inferior de delta do atual Rio
Paraguai em formação, mas ainda cartografado nesta oportunidade, como ambiente típico do
Sistema de Agradação Lacustre, com prolongamento ao longo do Rio Cuiabá, inserido dentro
da depressão pantaneira, no Pantanal do Rio Paraguai, e não no Pantanal de Cáceres,
conforme BORGES et al., (1997).

3.2.3.3. Sistema de Lagos/Áreas Alagadas – Lg/Al

Nesta folha, correspondem a dois segmentos distintos. O primeiro corresponde ao


interflúvio dos rios Paraguai e Paraguaizinho, que deram origem à Ilha do Caracará, na qual se
localiza o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense. Apresenta cotas de 91 e 92 m e
configura possível segmento inferior em formação, de atual leque do Rio Paraguai. Apresenta-
se com alta densidade de lagoas anômalas, do tipo oxbow lakes, que reflete uma intensa
hidrodinâmica na conexão destes rios e corixos. Nesta área, o Rio Paraguai realizou uma
inflexão para sudoeste, em direção à Morraria da Ínsua e Lagoa Guaíba, com vazantes para a
Lagoa Uberaba. Apresenta um prolongamento, neste mapeamento, para sul ao longo do Rio
Paraguai (no Estado de Mato Grosso) e para sudeste, ao longo do Rio São Lourenço (fronteira
interestadual). Nesta porção, ao longo do Rio São Lourenço, apresenta-se com menor
densidade de lagoas e abrange o Pantanal de Poconé, na sub-região geográfica homônima,
podendo configurar áreas sob processo de desenvolvimento de segmento inferior de leque
atual do Rio São Lourenço.

Constituem neste setor do Sistema de Agradação Lacustre, terrenos em Aluviões


Atuais (Ha), que deram origem a Planossolos eutróficos.

A segunda área englobada no Sistema Lacustre, nesta folha, encontra-se ao longo


do Corixo Grande, drenagem na fronteira Brasil/Bolívia, com as Baías do Orion ou Providência,
das Piranhas, Uberaba entre outras. Constitue-se de Aluviões Atuais (Ha), que originaram
Planossolos eutróficos e coalescem sob trechos de submersão, mesmo na estiagem, com os
segmentos inferiores dos leques dos rios Paraguai-Jauru (Formação Pantanal e solos
hidromórficos) e o leque do Corixo Grande na fronteira brasileira. Esta área lacustre com
superfícies extensas de baías na fronteira brasileira, apresenta-se como de gênese subsidente,
isto é, sob efeitos de abatimentos estruturais pretéritos (DEL’ARCO et al., In: RADAMBRASIL,
1982).

4. ÁREAS CRÍTICAS/DEGRADADAS; BELEZA CÊNICA

Esta folha foi muito pouco percorrida, através de operação de campo, neste
mapeamento, com exceção de poucos quilômetros de navegação ao longo do Rio Paraguai. As
informações fornecidas são produto de estudos por inferência, apoiadas na interpretação de
imagens e em dados secundários. A característica principal observada, diz respeito à
hidrodinâmica, com ‘arrombamentos’ naturais dos diques marginais, realizados nos regimes de
cheias, através dos quais, são distribuídas águas, sedimentos e nutrientes para o sistema/sub-
10

sistemas adjacentes. Este fenômeno faz parte da dinâmica pantaneira sendo de extrema
importância para a preservação das condições ambientais de manutenção das lagoas e baías
inseridas nas planícies de inundação, áreas de reprodução de espécies nos demais regimes
sazonais. Quanto às belezas cênicas, refletem fascinante paisagem dos trópicos úmidos e da
rica biodiversidade pantaneira norte matogrossense. Na vegetação hidrófila, arbustiva e
arbórea das matas ciliares, muitas espécies se desenvolvem harmoniosamente.

5. QUADRO DE CORRELAÇÕES

O quadro de correlações (Quadro 003) apresentado a seguir, indica as relações entre


os componentes do meio físico que foram utilizados para a determinação dos limites dos
sistemas e unidades geomorfológicas.

As informações referentes a aspectos morfográficos, morfológicos e dinâmica


ambiental são derivados dos trabalhos de campo e de escritório, enquanto as informações de
geologia e pedologia são oriundos dos trabalhos de campo e da compilação dos mapas
elaborados.
11

QUADRO 003 SÍNTESE DO ORDENAMENTO GEOMORFOLÓGICO – FOLHA MORRARIA DA ÍNSUA


PARÂMETROS FORMAÇÕES
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5 MORFOGRAFIA GEOLOGIA PEDOLOGIA DINÂMICA SUPERFICIAL
MORFOMÉTRICOS SUPERFICIAIS

Relevos medianamente
Denudacional – Altitudes entre 120 e 293 dissecados, topos Processos de erosão laminar e
Coberturas arenosas
Dn (com baixo ou Colinas e m. Amplitudes de 40 a 60 convexos, vertentes concentrada com
Denudacional - Dn Dissecação - Di Média Dissecação - m Formação Urucum pedogenizadas, Solos Litólicos
sem controle Morros Cl – Mr m. Declividades ondulada convexas – côncavas a deslizamentos em vertentes
depósitos coluviais
estrutural) a forte ondulado retilíneas. Vales com perfil mais inclinadas
em U e V.

Erosão e sedimentação nas


Terrenos planos e
margens dos canais de rios e
inclinados em direção aos
vazantes Erosão por corixos.
rios e vazantes, Argila orgânica,
Trechos de planícies em
compreende a planície de argila siltosa, areia
Aluviões Atuais (Ha) Plintossolos depressão ou ‘bajada’ e em
Meandriforme - Pmd Altitudes entre 92 e 99 m inundação. Ocorrem fina argilosa e
Eutróficos posições de leques atuais
diques marginais, ocasionalmente
Processos de inundação das
meandros abandonados, cascalhos
planícies associada ao regime
cordilheiras, corixos e
Planície de enchentes e cheias
páleo-canais
Aluvionar - Pa sazonais
Terrenos planos e
Canais com tendência a
inclinados em direção à
meandrantes na vazante e
drenagem, compreende a
Areias, siltes, argilas anastomosado nas enchentes e
planície de inundação. Plintossolos
Anastamosada - Pan Altitudes entre 82 e 92 m Aluviões Atuais (Ha) e ocasionalmente cheias.’’ Dinâmica de fluxo
Agradacional - Ag Fluvial – F Ocorrem canais múltiplos, Eutróficos
cascalhos mutante em dimensões e
pequenos bancos e ilhas,
posições conforme o débito,
padrão caótico
margens pouco demarcadas
entrelaçado
Sedimentos
arenosos, síltico- Apresentam-se em segmentos
Terrenos planos e
argilosos e areno- (abas) médios inundáveis.
inclinados em direção à
conglomeráticos, Plintossolos Escoamento laminar e
drenagem principal.
Leques Formação Pantanal semi-consolidados e Álicos; concentrado nos corixos
Altitudes entre 92 e 99 m Compreende rios,
Fluviais - Lq (Qp) inconsolidados. Planossolos (erosivos). Associados à
vazantes, corixos,
Estratificação Álicos planícies de inundação
cordilheiras dissecadas,
gradacional, encontram-se lagoas e baías
lagoas dispersas.
cruzada, laminar, dispersas.
marcas de onda, etc.

Sedimentos Compreende segmentos


Terrenos planos e
arenosos, síltico- médios a inferiores inundáveis.
inclinados em direção à
argilosos e areno- Concentração de alagamento
drenagem principal,
conglomeráticos, Plintossolos em porções de segmentos
Leques sujeitos a alagamentos
Agradacional Fluvial/Lacustre- Formação Pantanal semi-consolidados e Álicos; inferiores, mesmo no regime de
Fluviais/Áreas Altitudes entre 85 e 94 m incessantes.
Misto - Ag Palustre – F/L-P (Qp) inconsolidados. Planossolos estiagem. Escoamento laminar
Alagadas - Lq/Al Compreende rios,
Estratificação eutróficos e concentrado nos corixos.
vazantes, corixos,
gradacional, Associa-se à planícies de
cordilheiras dissecadas,
cruzada, laminar, inundação, lagoas e baías
lagoas dispersas.
marcas de onda, etc. dispersas.

(continua...)
12

QUADRO 003 SÍNTESE DO ORDENAMENTO GEOMORFOLÓGICO – FOLHA MORRARIA DA ÍNSUA


(...continuação)
PARÂMETROS FORMAÇÕES
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5 MORFOGRAFIA GEOLOGIA PEDOLOGIA DINÂMICA SUPERFICIAL
MORFOMÉTRICOS SUPERFICIAIS
Terrenos planos. Se
Associados a planícies
inserem nas planícies de
inundáveis, interconectados por
inundação. Conectados
Argila orgânica, corixos e vazantes. Sob
aos rios por corixos.
Planície Aluvionar argila siltosa, areia processos de assoreamento e
Depressões, formas e Planossolos
Meandriforme/ Altitudes entre 82 e 95 m Aluviões Atuais (Ha) fina argilosa e erosão de margens e fundo.
profundidades variadas. Eutróficos
Lagos – Pmd/Lg ocasionalmente Processo de migração lenta por
Tipos ‘oxbow lakes’
cascalhos. hidrodinâmica sazonal e
(meandros abandonados),
plurianual (ciclos mais ou
anômatos e mais fixos e
menos úmidos).
Agradacional Fluvial/Lacustre- tipos lagos subsidentes
Mistos - Ag Palustre – F/L-P Terrenos planos e Erosão e sedimentação nas
inclinados em direção aos margens dos canais de rios e
rios e vazantes, vazantes Erosão por corixos.
Argila orgânica,
compreende a planície de Trechos de planícies em
argila siltosa, areia
Lagos/Áreas inundação. Ocorrem Aluviões Atuais (Ha) Plintossolos depressão ou ‘bajada’ e em
Altitudes entre 92 e 99 m fina argilosa e
Alagadas – Lq/Al diques marginais, Eutróficos posições de leques atuais
ocasionalmente
meandros abandonados, Processos de inundação das
cascalhos
pequenos lagos planícies associado ao regime
dispersos, cordilheiras, de enchentes e cheias
corixos e páleo-canais sazonais
FONTE: CNEC, 1997
13

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta folha apresenta-se inserida na sua totalidade, nos Sistemas de Agradação


Fluvial – F (Planícies e Leques) e Lacustre – L (Lagos e Baías nas planícies). Testemunhos
residuais dispersos representam o Sistema de Dissecação em Colinas e Morros – Cl-Mr.

Os sistemas de agradação se distinguem conforme os processos interativos de


sedimentação atuantes nas planícies fluviais e lacustres. Com relação a sedimentos terciários
da Formação Pantanal, são reconhecidos de terem se depositados em sistemas de leques
fluviais.

A ocupação e uso do solo caracterizam-se por fazendas com atividades pastoris


extensivas nos interflúvios com cerrados.

Como recomendações quanto ao uso do solo e a conservação das condições


naturais do meio ambiente, consistem das seguintes ações:

− Preservação dos bosques de matas nativas nos pantanais de Cáceres e de Cuiabá;

− Programa de ordenamento do turismo pesqueiro com maior disciplina e respeito às


áreas de Reserva Biológica, zonas tampões de reservas mais remotas;

− Evitar o desenvolvimento de projetos que causem alterações artificiais nos cursos


fluviais e sua margem como retificações de canais e dragagens, em trechos de
maior sinuosidade e hidrodinâmica dos canais, com possível interrupção de fluxos
para as planícies adjacentes;

− Instituir programas de pesquisa visando a melhor utilização de pastagens nativas;

− Estimular programas de uso múltiplo dos recursos naturais, como a produção


frutífera, com tecnologias adequadas à região pantaneira, contribuindo na
recuperação de matas nativas e preservação da biodiversidade;

− Desenvolver programas de pesquisa que visem o melhor conhecimento das áreas


inundáveis, compreensão da dinâmica e áreas de risco de arrombamento dos
diques marginais e gênese evolutiva dos Leques Aluviais na região norte pantaneira
matogrossense, tendo em vista seu monitoramento ambiental.
14

7. BIBLIOGRAFIA

BORGES, C.A. et. al.- Levantamento Geomorfológico da Bacia do Alto Paraguai – Plano de
Conservação da Bacia do Alto Paraguai – PCBAP – 1997. 313 p.
CARVALHO, C.G. de – A Natureza Pede Socorro. 2o Ed. Cuiabá. Ed. Verde Pantanal.
1989. 197 p
CHRISTOFOLETTI, A. – Geomorfologia Fluvial. O canal fluvial. Vol. I. São Paulo. Ed.
Edgard Blücher, 1981
DEL’ARCO, J.O; HORTA DA SILVA, R.; TARAPANOFF, I; FREIRE, F.A.; PEREIRA, L.G.
da M.; SOUZA, S.L.; LUZ, D.S. da; PALMEIRA, R.C. de B.; TASSINARI, C.C.G. – Geologia. In:
BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Secretaria Geral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SE.
21 Corumbá e parte da Folha SE. 20. Rio de Janeiro, pp. 25-160. (Levantamento de Recursos
Naturais, vol. 27), 1982
ORIOLI, A.L.-; AMARAL FILHO, Z.P. do e OLIVEIRA, A.B. de.- PEDOLOGIA. Projeto
RADAMBRASIL. Ministério de Minas e Energia. Folha Corumbá e parte da SE. 20. Rio de
Janeiro, pp. 225-328. (Levantamento de Recursos Naturais, vol. 27), 1982.
PCBAP – Plano de Conservação da Bacia do Alto Paraguai – Subcomponente Pantanal.
Volume II, Tomo II – B, Hidrossedimentologia do Alto Paraguai PNMA. Ministério do Meio
Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. 1997 (Relatório Preliminar) -
1:1.500.000.
ANEXOS
ANEXO I - MAPAS
ANEXO II – RELAÇÃO DAS FICHAS COM DESCRIÇÃO DE CAMPO/GEOMORFOLOGIA
FICHA DE INSCRIÇÃO DE CAMPO/GEOMORFOLOGIA
MIR: Nº Seq: Projeto: Nº Campo: Base Cartográfica: Fonte: Data:
417 1 null SA-01 null CAMPO 30/09/1997
Toponímia/Acesso:

RIO PARAGUAI E BAÍA DO MARIANO- A JUSANTE DA ILHA DE SARARÉ

Município: Coord. Geog./Alt.(m):


CACERES Lat.: 17° 00' 09" S
Localidade: Long.: 57° 23' 41" W

Alt.:

Classificação do Relevo:
Categoria Genética: 1º Qualificador da Categoria Genética:
Sistema Agradacional Misto Sistema de Agradação Fluvial/l Lacustre/ Palustre
2º Qualificador da Categoria Genética: 3º Qualificador da Categoria Genética:
Sistema de Planícies Aluvionares Meandriformes/ Lagos null

4º Qualificador da Categoria Genética: Índice de Dissecação


null

Nível Morfológico Dominante (faixa altimétrica): Mínimo: 90,0 Máximo: 92,0

Morfologia do Entorno:
Áreas de Agradação

Morfologia:
Fluvial: APF ATF APTF APFL
Lacustre: X APL APTL
Eólica: AED (Dunas)
Coluvial ou de Enxurrada: A.A.L (Leques de espraiamento) A.A.T. (Talus)

Morfometria:
Amplitudes:
Tipo: Altitude Superior: 92,0 Altitude Inferior: 90,0
Tipo: Altitude Superior: Altitude Inferior:
Extensão: Largura: Comprimento:
Declividade: 3,0
Tipologia:
FICHA DE INSCRIÇÃO DE CAMPO/GEOMORFOLOGIA MIR: 417 Nº CAMPO: SA-01

Áreas de Denudação:

Padrões e Formas:
Em colinas Em Morros Em Pontões Rochosos

Em morrotes Em Morros Alongados Em Testemunhos Tabulares

Em Morrotes Alongados Em Crista Em Pantamares

Morfologia:
A C T P
Morfometria:

Amplitudes
Altitude de topo: Altitude de Fundo de Vale:
Extensão Interfluvial Média: Entalhamento do Vale:

Índice de Dissecação: null

Muito fraco Fraco Moderado Forte Muito Forte


Declividade Média (%): null
<3 3a8 9 a 15 16 a 30 31 a 45 >45
Padrões Dominantes de Variantes:
Côncava Retilínea Escarpada
Convexa Patamares

Padrões Dominantes de Vales:


Vales em U Vales em V
Vales de Fundo Plano com Aluvião Fundo Plano sem Aluvião

Área de Dissolução:
Colinas/Uvalas Grutas Sumidouros
Desfiladeiros

Processo da Morfodinâmica Atual:


Ambientes Agradacionais/Depósitos:

Gravitacional: Tálus Colúvio

Fluvial: X Diques Marginais Leques Aluviais Cones de Dejeção

X Bancos de Assoreamento X NA BAÍA DO MARIANO

Colmatagem: X Meandros X Lagoas Remansos

X Áreas inundáveis

Eólico: Dunas Montículos de Deflação

Antropogênicos: Rejeitos de Mineração Bota-Fora Depósitos de Resíduos Sólidos


FICHA DE INSCRIÇÃO DE CAMPO/GEOMORFOLOGIA MIR: 417 Nº CAMPO: SA-01

Ambientes Degradacionais:

Tipo de processo:
Escoamento Difuso: Laminar Escoamento em Lençol
Escoamento Concentrado: Sulcos Ravinas Voçorocas
Freqüencia: Ausente Rara Comum Muito Frequente
Extensão (Areolar): Pequena Média Grande Muito Grande
Movimento de Massa: Escorregamento Planar Escorregamento Rotacional Deslizamento de Lama
Rolamento de Blocos Terracetes Solapamento
Abatimento Rastejamento

Freqüencia: Ausente Rara Comum Muito Frequente


Extensão (Areolar): Pequena Média Grande Muito Grande
Gênese Obras Viárias Ocupação Urbana Desmatamento Manejo do Solo
Reativação de Dreanagem

Unidade Litoestratigráfica: Litologia/Formação Superficial:


HA - ALUVIÕES ATUAIS SED. ARGILOSO (DIQUE); SED. ARGILOSO FINO (BAÍA)

Cobertura Vegetal /Uso do Solo:

X Mata Cerradão Cerrado Campo Cerrado Área Transição Pastagem


Agr. Temporária Agr. Perene Reflorestamento Capoeira Campo Sujo
X VEGETAÇÃO PANTANEIRA

Outras Informações Relevantes (Beleza Cênica/Interesse Turístico):

Cachoeira Canyons Cavernas Escarpas Morros Testemunhos

(Unidade Morfológica) Principais Aspectos Indicadores Geomorfológicos, Documentação Fotográfica do Entorno

Observação
FICHA DE INSCRIÇÃO DE CAMPO/GEOMORFOLOGIA MIR: 417 Nº CAMPO: SA-01

Observação no Ponto
Base Litógica / Formação Superficial Subjacente
ALUVIÕES - SEDIMENTOS ARGILOSOS (CANAL); FINOS (BAÍA)

Características do Entorno:
Corte de Estrada Área de Processo Erosivo Afloramento Natural

Altitude: 92/

Posição em Relação à Vertente:

Topo Alta Vertente Média Vertente Baixa Vertente X Fundo de Vale

Situação em relação ao Segmento da Vertente

Convexo Côncavo Retilíneo Topo X Fundo de Vale Patamar

Declividade no Local:

Descrição do Perfil
Horizonte / Camada

Camada 1 Camada 2 Camada 3 Camada 4


Espessura (m): até até até até
Cor:
Tipo de contato
(C/Camada Inferior):
Material
Tipo:
Granulometria:
Arranjo:
Coesão Aparente:
Teor de Umidade
Aparente:
Raízes/Matéria
Orgânica:
Bioturbação:
Permeabilidade Aparente:
Camada 5 Camada 6 Camada 7 Camada 8
Espessura (m): até até até até
Cor:
Tipo de contato
(C/Camada Inferior):
Material
Tipo:
Granulometria:
Arranjo:
Coesão Aparente:
Teor de Umidade
Aparente:
Raízes/Matéria
Orgânica:
Bioturbação:
Permeabilidade Aparente:
FICHA DE INSCRIÇÃO DE CAMPO/GEOMORFOLOGIA
MIR: Nº Seq: Projeto: Nº Campo: Base Cartográfica: Fonte: Data:
417 2 null SA-02 null CAMPO 20/09/1997
Toponímia/Acesso:

RIO PARAGUAI E BAÍA BRANCA - RIO PARAGUAI A JUSANTE DA ILHA DE SARARÉ

Município: Coord. Geog./Alt.(m):


POCONE Lat.: 17° 01' 37" S
Localidade: Long.: 57° 22' 40" W

Alt.:

Classificação do Relevo:
Categoria Genética: 1º Qualificador da Categoria Genética:
Sistema Agradacional Misto Sistema de Agradação Fluvial/l Lacustre/ Palustre
2º Qualificador da Categoria Genética: 3º Qualificador da Categoria Genética:
Sistema de Planícies Aluvionares Meandriformes/ Lagos null

4º Qualificador da Categoria Genética: Índice de Dissecação


null

Nível Morfológico Dominante (faixa altimétrica): Mínimo: 90,0 Máximo: 92,0

Morfologia do Entorno:
Áreas de Agradação

Morfologia:
Fluvial: X APF ATF APTF APFL
Lacustre: X APL APTL
Eólica: AED (Dunas)
Coluvial ou de Enxurrada: X A.A.L (Leques de espraiamento) A.A.T. (Talus)

Morfometria:
Amplitudes:
Tipo: Altitude Superior: 92,0 Altitude Inferior: 90,0
Tipo: Altitude Superior: Altitude Inferior:
Extensão: Largura: Comprimento:
Declividade:
Tipologia:
FICHA DE INSCRIÇÃO DE CAMPO/GEOMORFOLOGIA MIR: 417 Nº CAMPO: SA-02

Áreas de Denudação:

Padrões e Formas:
Em colinas Em Morros Em Pontões Rochosos

Em morrotes Em Morros Alongados Em Testemunhos Tabulares

Em Morrotes Alongados Em Crista Em Pantamares

Morfologia:
A C T P
Morfometria:

Amplitudes
Altitude de topo: Altitude de Fundo de Vale:
Extensão Interfluvial Média: Entalhamento do Vale:

Índice de Dissecação: null

Muito fraco Fraco Moderado Forte Muito Forte


Declividade Média (%): null
<3 3a8 9 a 15 16 a 30 31 a 45 >45
Padrões Dominantes de Variantes:
Côncava Retilínea Escarpada
Convexa Patamares

Padrões Dominantes de Vales:


Vales em U Vales em V
Vales de Fundo Plano com Aluvião Fundo Plano sem Aluvião

Área de Dissolução:
Colinas/Uvalas Grutas Sumidouros
Desfiladeiros

Processo da Morfodinâmica Atual:


Ambientes Agradacionais/Depósitos:

Gravitacional: Tálus Colúvio

Fluvial: X Diques Marginais Leques Aluviais Cones de Dejeção

Bancos de Assoreamento

Colmatagem: X Meandros X Lagoas Remansos

X Áreas inundáveis

Eólico: Dunas Montículos de Deflação

Antropogênicos: Rejeitos de Mineração Bota-Fora Depósitos de Resíduos Sólidos


FICHA DE INSCRIÇÃO DE CAMPO/GEOMORFOLOGIA MIR: 417 Nº CAMPO: SA-02

Ambientes Degradacionais:

Tipo de processo:
Escoamento Difuso: Laminar Escoamento em Lençol
Escoamento Concentrado: Sulcos Ravinas Voçorocas
Freqüencia: Ausente Rara Comum Muito Frequente
Extensão (Areolar): Pequena Média Grande Muito Grande
Movimento de Massa: Escorregamento Planar Escorregamento Rotacional Deslizamento de Lama
Rolamento de Blocos Terracetes Solapamento
Abatimento Rastejamento

Freqüencia: Ausente Rara Comum Muito Frequente


Extensão (Areolar): Pequena Média Grande Muito Grande
Gênese Obras Viárias Ocupação Urbana Desmatamento Manejo do Solo
Reativação de Dreanagem

Unidade Litoestratigráfica: Litologia/Formação Superficial:


HA - ALUVIÕES ATUAIS SEDIMENTOS ARGILOSOS (DIQUE)

Cobertura Vegetal /Uso do Solo:

Mata Cerradão Cerrado Campo Cerrado Área Transição Pastagem


Agr. Temporária Agr. Perene Reflorestamento Capoeira Campo Sujo

Outras Informações Relevantes (Beleza Cênica/Interesse Turístico):

Cachoeira Canyons Cavernas Escarpas Morros Testemunhos

(Unidade Morfológica) Principais Aspectos Indicadores Geomorfológicos, Documentação Fotográfica do Entorno

Observação
FICHA DE INSCRIÇÃO DE CAMPO/GEOMORFOLOGIA MIR: 417 Nº CAMPO: SA-02

Observação no Ponto
Base Litógica / Formação Superficial Subjacente
ALUVIÕES - SEDIMENTOS ARGILOSOS (CANAL)

Características do Entorno:
Corte de Estrada Área de Processo Erosivo Afloramento Natural

Altitude: 92/

Posição em Relação à Vertente:

Topo Alta Vertente Média Vertente Baixa Vertente X Fundo de Vale

Situação em relação ao Segmento da Vertente

Convexo Côncavo Retilíneo Topo X Fundo de Vale Patamar

Declividade no Local:

Descrição do Perfil
Horizonte / Camada

Camada 1 Camada 2 Camada 3 Camada 4


Espessura (m): até até até até
Cor:
Tipo de contato
(C/Camada Inferior):
Material
Tipo:
Granulometria:
Arranjo:
Coesão Aparente:
Teor de Umidade
Aparente:
Raízes/Matéria
Orgânica:
Bioturbação:
Permeabilidade Aparente:
Camada 5 Camada 6 Camada 7 Camada 8
Espessura (m): até até até até
Cor:
Tipo de contato
(C/Camada Inferior):
Material
Tipo:
Granulometria:
Arranjo:
Coesão Aparente:
Teor de Umidade
Aparente:
Raízes/Matéria
Orgânica:
Bioturbação:
Permeabilidade Aparente:

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