CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE FAZENDA RIO

GRANDE EROTIDES ANGELO NICHELE

Curso: __________________________ Modalidade: ______________________Data: __/__/____

Professor: Luiz Paulo Bento de Lima Disciplina: História Lista 2
Aluno: __________________________nº:___ Turma: _______________Turno:______Série: ___

Egito Antigo Aspectos políticos

Você conhece algo sobre a fascinante história da
civilização egípcia? Múmias, esfinges, pirâmides fazem
parte do imaginário da maioria das pessoas. Nessa
trilha vamos estudar um pouco sobre essa intrigante
civilização.
Origens
Por volta de 5.000 a.C os habitantes das margens
do Nilo. Aprenderam a canalizar e a direcionar as águas
desse rio e deram início a prática da agricultura e do
pastoreio em volta de suas aldeias. Com base na
observação da natureza criaram um calendário que
dividia o ano em três estações de quatro meses:
períodos de cheias, semeadura e colheita. O controle
dessa terra fertilizada pelo húmus do Nilo fez surgir uma
sofisticada civilização que durou milênios. Hoje se
reconhece o ritmo de formação da enchente, que se dá
devido ao transbordamento dos vários tributários do
sul. Na mitologia, acreditava-se que a inundação
originava nas cavernas subterrâneas situadas na
região da primeira catarata, perto de Aswan.
O ritmo da vida egípcia era rigorosamente repetido:
de fim de julho a meados de novembro, quando o vale
estava inundado, não se faziam trabalhos agrícolas, era
o período dedicado à construção das edificações
monumentais e às expedições ao Sul. Era a época ideal
para transportar materiais de construção e cargas muito
pesadas.
A história do Egito dinástico, isto é, governado por
faraós, teria origem por volta de 3.100 a.C. com o
governante Menés, que se tornou o primeiro faraó do
Egito Antigo, iniciando governos e dinastias no poder.
•Teocracia, na qual o faraó era considerado um
deus vivo na Terra (encarnação do deus Hórus)
•Uma divindade com poderes mágicos sobre a
fertilidade da agricultura e das cheias do Rio Nilo.
•Governante máximo do Egito Antigo.
•Chefe político, religioso e militar.
Sociedade
Na sociedade egípcia, o indivíduo geralmente
nascia e morria dentro do mesmo grupo social, ou seja,
era uma sociedade rigidamente estratificada e com
pouca mobilidade social. O faraó era considerado um
“deus vivo”, era a maior autoridade administrativa,
religiosa e militar do império. Na sequência vinham os
nobres e sacerdotes, soldados, escribas reais, artesãos
e camponeses e por fim os escravos. Veja o esquema
a seguir:
Economia e trabalho
A maior parte da população era camponesa.
Dominavam o regime de cheias do Rio Nilo para a
prática da agricultura. Na época das cheias se
dedicavam à construção de grandes obras (templos,
palácios, pirâmides, obras de engenharia).
Religião
• Eram Politeístas, ou seja, acreditavam em vários
deuses.
• Acreditavam na vida após a morte.
• Acreditavam no uso do corpo terreno no mundo
pós-morte, motivo que justifica o processo de
mumificação dos mortos.
• Acreditavam na reencarnação dos mortos.

Rua Rio Pinhão, SNº esquina com a Rua Rio Xingu 1172 – Bairro Iguaçu – CEP 83.833-497
Tel: (41) 3627-6955 – e-mail: ceep@ceep.net.br – Fazenda Rio Grande - PR
 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE FAZENDA RIO
GRANDE EROTIDES ANGELO NICHELE
Exercícios
1. Por que os egípcios mumificavam e colocavam os
corpos dos faraós em pirâmides?
a) Com o objetivo de conservar o corpo do faraó
para uma vida após a morte, como dizia a religião
egípcia.
b) Com o propósito de conservar o corpo do faraó
para futuras gerações estudarem Medicina.
c) Para que os egípcios pudessem transformar a
pirâmide em um museu histórico.
d) Para que o corpo pudesse descansar em paz,
pois os egípcios não acreditavam na vida após a morte.
2.(FAC. MED. AMIN) “Salve, ó Nilo (…) regas a terra
em toda parte, ó deus dos grãos, senhor dos peixes,
produtor do trigo e da cevada (…) Logo tuas águas se
erguem (…) todo ventre se agita, o dorso é sacudido de
alegria e os dentes rangem.” O trecho acima celebra:
a) o Egito, região quente e seca como o Saara;
b) a crença numa vida de além-túmulo e as dores do
parto;
c) as nascentes desconhecidas do Rio Nilo;
d) o poder criador do regime das cheias e das
vazantes do rio Nilo, que deixavam no solo um lodo de
grande fertilidade.
Grécia Antiga
Período Pré-Homérico (2 mil a.C. até 1.100 a.C.)
Momento marcado pela hegemonia da Civilização
Cretense, ou Minoica, no Mundo Grego. As origens da
cultura grega estão ligadas a esta civilização. A
civilização cretense existiu na Ilha de Creta, um grande
entreposto comercial do mundo antigo marcado pela
grande circulação de barcos que trafegavam pelo Mar
Mediterrâneo. Os cretenses dominavam a navegação,
a metalurgia e a escrita e foram os responsáveis por
disseminar sua cultura entre as regiões que originariam
Rua Rio Pinhão, SNº esquina com a Rua Rio Xingu 1172 – Bairro Iguaçu – CEP 83.833-497
Tel: (41) 3627-6955 – e-mail: ceep@ceep.net.br – Fazenda Rio Grande - PR
as cidades gregas. Aos cretenses foi dedicado uma
grande história da mitologia grega, o mito do Minotauro.
Na região da Grécia Continental a formação das
cidades gregas se deu pela colonização de povos indo-
europeus, mais especificamente os aqueus, jônios,
eólios e dórios. Isto entre os anos 2000 a.C. e 1200 a.C.
Período Homérico: 1.100 a.C. até 776 a.C.
No fim do período pré-Homérico ocorre a invasão
dos povos dórios na região do Peloponeso, originando
uma grande dispersão dos povos que viviam na região.
Este evento ficou conhecido como a Primeira Diáspora
Grega, fenômeno responsável pela desagregação das
cidades e da organização a partir de comunidades
familiares.
No período Homérico, o mundo grego ficou marcado
pela organização em genos, comunidades familiares
agrícolas. Os genos eram autossuficientes e tinham
como líder o pater familia¸ o patriarca cujo cargo era
hereditário e vitalício.
O Mundo Grego se organizou por meio dos Genos
ao longo dos quase cinco séculos do período Homérico,
mas nó século VIII a.C. houveram transformações nos
genos que colocaram fim a esta forma de organização.
A principal foi o crescimento populacional dessas
comunidades, que gerou tanto a busca por novos
territórios por meio da colonização quanto o surgimento
das poleis gregas, as cidades-estado. Este fenômeno
marca o início do período Arcaico com o surgimento das
poleis gregas.
• Período Arcaico: 776 a.C. até 480 a.C.
Neste período emergem no Mundo Grego as poleis,
ou cidades-estados. Segundo definição do historiador
Pedro Paulo Funari "A cidade — pólis, em grego — é
um pequeno estado soberano que compreende uma
cidade e o campo ao redor e, eventualmente, alguns
povoados urbanos secundários. A cidade se define, de
fato, pelo povo — demos — que a compõe: uma
 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE FAZENDA RIO
GRANDE EROTIDES ANGELO NICHELE
coletividade de indivíduos submetidos aos mesmos
costumes fundamentais e unidos por um culto comum
às mesmas divindades protetoras. ”
Para exemplificar como as cidades gregas
funcionavam de maneira autônoma (mantendo
características de organização política, social e
econômicas próprias), mas mantendo uma unidade a
partir da cultura (língua, religião, tradições, dentre
outros.) Tomamos como exemplos as cidades-estados
Atenas e Esparta.
Atenas foi uma cidade litorânea fundada pelos
jônios, no centro da planície da Ática. As características
geográficas – como a terra pouco fértil e a localização
de um grande porto natural – possibilitou que os
atenienses desenvolvessem uma economia marítimo-
comercial. A organização política dos atenienses
passou por três regimes políticos diferentes
(Monarquia, Oligarquia e Tirania) até chegar ao modelo
que ficaria consagrado na história: a democracia.
Já a cidade de Esparta era uma cidade de origem
dória e situava-se na Lacônia, região isolada e rica em
terras férteis. Os espartanos construíram um modelo de
sociedade baseado no militarismo, com economia
agrária a base do trabalho escravo. A organização
política espartana era um regime oligárquico.
Cidadania e Helenismo
A nossa reflexão agora passar a centralizar sua
atenção em alguns pontos importantes do mundo grego
desse período que estamos discutindo: o surgimento da
democracia em Atenas, conceito de cidadania, período
Clássico e o Helenismo.
Atenas viveu um período do qual tinham profundo
orgulho, o período democrático. A democracia consiste
em um sistema político que surgiu na cidade de Atenas,
Grécia por volta de 508 a. C. Esse sistema
representava uma alternativa à tirania.
A palavra democracia, portanto, é de origem grega.
Demo (δῆμος), que significa povo e Cracia (κρατία) que
Rua Rio Pinhão, SNº esquina com a Rua Rio Xingu 1172 – Bairro Iguaçu – CEP 83.833-497
Tel: (41) 3627-6955 – e-mail: ceep@ceep.net.br – Fazenda Rio Grande - PR
significa poder. Nesse sistema político todos os
cidadãos atenienses com mais 18 anos participavam
diretamente das decisões da cidade. Surge assim o que
podemos chamar de Democracia Participativa ou
Direta. Clístenes – político grego – se tornou um
importante nome nesse processo ao propor algumas
reformas que concediam a cada cidadão um voto nas
assembleias (Eclésia) regulares relativas a assuntos
públicos.
Apenas cidadãos homens nascidos em Atenas
filhos de pai e mãe atenienses podiam participar da vida
política. Os demais, mulheres, estrangeiros e escravam
estavam excluídos da democracia em Atenas.
Em Atenas, durante o século V a.C., a produção
cultural atingiu seu momento de maior esplendor nas
artes (teatro, arquitetura, na filosofia e na História.
Podemos chamar de o século de Péricles (político e
militar). É importante dizer que esse período em que
Atenas vivenciou a democracia, pode ser denominado
de Período Clássico Grego.
Você pode estar se perguntando: e o Helenismo,
onde entra nessa história?
O Helenismo marca o fim do período chamado
clássico. Quando Alexandre, O Grande, imperador da
Macedônia, toma a Grécia com o seu exército e põe fim
à Democracia. O termo é derivado da denominação que
os gregos davam a si mesmo, helenos e consiste na
fusão da cultura grega com as tradições das regiões
conquistadas pelos macedônios, na África e na Ásia
(persas, egípcios e mesopotâmicos). Essa nova
manifestação cultural e política é chamada Helenismo.
Exercícios
1. Como era considerado um cidadão na polis em
Atenas?
a) Homens, livres nascidos em Atenas.
b) Estrangeiros, livres nascidos em Esparta.
c) Mulheres e homens livres nascidos em Atenas.
 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE FAZENDA RIO
GRANDE EROTIDES ANGELO NICHELE

d) Mulheres e homens nascidos em Atenas ou

estrangeiros.
e) Todos os indivíduos que viviam em Atenas eram
considerados cidadãos

2. Leia a afirmação: “Escravidão e democracia:

aparentemente, não há duas palavras mais
incomparáveis” (FUNARI, 2002, p. 39).
Agora responda, a democracia ateniense pretendia
ser universal? Quais indivíduos eram considerados
cidadãos?

3. Qual a relação entre cultura e Helenismo? O que

o helenismo representa para as expressões culturais da
época?

Rua Rio Pinhão, SNº esquina com a Rua Rio Xingu 1172 – Bairro Iguaçu – CEP 83.833-497
Tel: (41) 3627-6955 – e-mail: ceep@ceep.net.br – Fazenda Rio Grande - PR