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HUMOER O CHU
MINISTÉRIO DO TURISMO e EPTV
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PABLO DE LEÓN
violino B
ABNER LANDIM
violino

HORACIO SCHAEFER
viola

ROBERTO RING
violoncelo

ANDRÉ MICHELETTI
violoncelo
PROGRAMA
DIAS 07/04, 08/04

Wolfgang Amadeus Mozart


(1756 – 1791)
Requiem em Ré Menor KV 626,
versão para quarteto de cordas (1810)
de P. Lichtenthal (1780-1853)
Introitus - adagio
Dies Irae - allegro assai
Lacrymosa - larghetto
Lux aeternam - adagio
Cum sanctis tuis - allegro

Franz Schubert
(1797 – 1828)
Quinteto em Dó Maior, Op. 163, D. 956
Allegro ma non troppo
Adagio
Scherzo
Allegretto
VIVA A MÚSICA

D ois violinos, uma viola e um violoncelo: tido hoje como a for-


mação por excelência da música de câmara, o quarteto de cor-
das talvez possa ser considerado uma tradição tão vienense quanto,
digamos, os cafés ou a psicanálise. Isso porque ele adquiriu sua
atual relevância graças a quatro compositores que atuaram na ca-
pital austríaca, entre o final do século XVIII e começo do século XIX.
De forma resumida, poderíamos dizer que o quarteto de cordas
nasce com Joseph Haydn (1732-1809), atinge a perfeição com
Wolf­gang Amadeus Mozart (1756-1791), ganha caráter experimen-
tal e visionário com Ludwig van Beethoven (1770-1827) e adquire
uma voz própria e pessoal com Franz Schubert (1797-1828) – o úni-
co dos quatro a nascer na cidade.
Na segunda metade do século XVIII, Viena passou a atrair os com-
positores que estavam criando as formas da música instrumental
que dominariam os palcos de concertos dali por diante: a sonata, o
quarteto de cordas, a sinfonia. Era o período que, na História da
Música, é chamado de clássico.
O “pai fundador” do Classicismo foi Haydn criador de dezenas de
quartetos e sinfonias que se destacaram não apenas pela quantida-
de, mas, sobretudo, pela qualidade. Haydn deixou um corpo sólido
de obras nestes gêneros, estabelecendo o padrão que guiaria os
compositores a partir de então.
Seu sucessor (e amigo pessoal, com o qual tocou vários quartetos
– ele ao violino, o jovem colega à viola), um menino-prodígio de
Salzburgo chamado Mozart, viajara pela Europa ainda criança, exi-
bindo seu virtuosismo ao teclado e assimilando os diversos estilos
praticados nas capitais musicais de então (Paris, Londres, Milão,
Mannheim), dos quais produziu uma síntese única, cosmopolita e
pessoal. Do piano solo à ópera, passando pelo refinamento da mú-
sica de câmara, pela profundidade da produção sacra e pela gran-
diosidade do nascente estilo sinfônico, Mozart operou milagres em
todas as áreas a que se dedicou.
Coube a um aluno de Haydn chamado Beethoven, a tarefa de ex-
pandir e transcender as formas levadas ao ápice por Mozart. Para-
digma de excelência, influência angustiante ao longo do século XIX,
o gênio de Beethoven foi a sombra que intimidou os compositores
da linha austro-germânica. Mesmo um talento do quilate de Johan-
nes Brahms (1833-1897), que sequer chegou a conhecê-lo, sentia o
peso de compor depois do autor da Nona Sinfonia.
Pois bem: 27 anos mais jovem que seu predecessor, Franz Schubert
(1797-1828) passou toda a vida criativa na mesma Viena em que
Beethoven criou suas obras-primas, falecendo um ano após a mor-
te dele. E, mesmo assim, deixou partituras vigorosas, em um estilo
próprio e inconfundível, que a posteridade descobriu com um misto
de pasmo e prazer, e que continuam sendo tocadas ininterrupta-
mente até hoje.
Boa parte de sua produção foram os lieder – plural de lied, a palavra
que designa a canção germânica. Urdindo uma relação complexa
entre texto, melodia e acompanhamento pianístico, Schubert es-
creveu mais de 600 lieder. Esse gosto pela canção revela-se tam-
bém em sua música instrumental, toda ela cantável e rica em me-
lodias cativantes.

Irineu Franco Perpétuo


PABLO DE LEÓN
violino

HORACIO SCHAEFER
viola

ROBERTO RING
violoncelo

C omemorando em 2021 vinte anos de atividades, este time


de peso do cenário da música clássica brasileira reúne o vio-
linista Pablo de León (spalla da Orquestra Sinfônica Municipal de
São Paulo), o violista Horácio Schaefer (chefe do naipe das violas
do Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) e o violoncelista
Roberto Ring. Juntos desde 2001, o grupo já ultrapassou a incrível
marca de mais de 600 concertos realizados no Brasil. Além disso o
grupo representou a Brasil em concertos na Argentina e Chile, em
concertos prestigiosos na Série Llao Llao no Alvear em Buenos Ai-
res, no Festival Internacional de Ushuaia e na Fundação Beeth­o­
ven de Santiago.
Já receberam convidados do mundo todo, entre eles os clarinetis-
tas Antony Pay (Inglaterra), Michel Lethiec e Romain Guyot (Fran-
ça); os violinistas Ilya Gringolts (Rússia), Régis Pasquier (França),
Hagai Shaham e Roy Shiloah (Israel), Isabelle van Keulen (Holan-
da), Cármelo de los Santos e Cláudio Cruz (Brasil), e os pianistas
Roglit Ishay (Israel), Emmanuel Strosser, Cristian Budu (Brasil)
entre outros.
Juntamente com o pianista francês Emmanuel Strosser gravaram
arranjo de 1805 feito por Ferdinand Ries da Sinfonia Eroica de
Beethoven.
ABNER LANDIM violino

M estre e bacharel pela Buchmann-Mehta School of


Music da Universidade de Tel-Aviv, onde foi aluno de
Hagai Shaham e Chaim Taub. Em 2011 recebeu o diploma
de honra ao mérito concedido aos alunos de maior desta-
que da BMSM e em 2013 obteve junto ao Quarteto Brasilei-
ro de Tel Aviv o 1º lugar na competição de música de câma-
ra da BMSM, apresentando-se na Alemanha, Israel e Brasil.
Atuou como spalla da Orquestra Sinfônica da BMSM sob a
regência do maestro Zubin Mehta em concertos no Carnegie Hall em Nova York, Au-
ditório Charles Bronfman em Tel Aviv e em turnê desta orquestra no Brasil. Foi mem-
bro da Orquestra de Câmara de Israel e da Orquestra Solistas de Tel Aviv, tendo parti-
cipado de concertos destas orquestras em Israel e na Rússia.
Atualmente é spalla da Orquestra Filarmônica de Goiás, posto que ocupa desde 2015.

ANDRÉ MICHELETTI violoncelo

N atural de Piracicaba, André Micheletti é mestre em


Violoncelo e Pedagogia do Violoncelo pela North-
western University, em Chicago, sob orientação de Hans
Jörgen Jensen. Tem duplo doutorado pela Indiana Univer-
sity em Violoncelo e Violoncelo Barroco, onde teve aulas
e master classes com János Starker.
Primeiro colocado e melhor intérprete de Música Brasi-
leira nos Concursos Estímulo aos Jovens Solistas do Brasil
e no Concurso Jovens Instrumentistas do Brasil, além de vencedor do Concurso
Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório.
Apresentou-se como solista à frente da Orquestra Sinfônica de Goiás, Orquestra
Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, North Shore Chamber Orchestra (EUA),
Bach Gamut Ensemble (EUA), entre outras.
Desde 2015 é professor de violoncelo e música de câmara do Departamento de
Música da USP em Ribeirão Preto.
07 ABRIL
QUINTA-FEIRA 1 9h00 e
CONCERTOS EPTV

21h00

PIRACICABA SESC PIRACICABA


R. Ipiranga, 155 - Centro
informações: (19) 3437-9292
Lugares: 150
Classificação: 10 anos

Ingressos gratuitos serão distribuídos na bilheteria


do teatro, a partir das 18h para ambos os horários.

08 ABRIL
SEXTA-FEIRA 20h00

LIMEIRA TEATRO VITÓRIA


Praça Toledo Barros, s/n - Centro
informações: (19) 3451-6679

PRONAC 194114

Apoio Patrocínio

Produção Realização

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