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Sistema nervoso:
Cérebro humano:
Pequeno;
Leve 1,3 – 1,4 kg;
Textura esponjosa e gelatinosa;
Neurônios – 86 bilhões (pesquisadores brasileiros);
Células da glia – altamente versáteis.
Neurônios:
São células que recebem e transmitem informações;
Realizam em média 1000 – 10000 conexões entre neurônios.
O neurônio é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso que é
especializada para a comunicação rápida. Tem a função básica de receber,
processar e enviar informações. Os neurônios têm tamanhos variados. São
células eletricamente excitáveis, basicamente são compostas por: um corpo
(soma ou pericárdio), onde se localizam o núcleo e a maior parte das organelas e
vesículas de armazenamento. É da soma que saem os dendritos e o axônio;
dendritos, prolongamentos celulares que fazem as conexões com outros
neurônios, recebendo e propagando os impulsos nervosos através das sinapses;
Axônio, prolongamento oposto aos dendritos, originado no cone de implantação.
É único, embora possa se ramificar. Em sua região distal as ramificações axonais
formam as sinapses com outros neurônios.
Morfologia do tecido nervoso:
Neurônios: unidades funcionais do SN, de tamanhos variáveis e sensíveis a
vários estímulos.
Contração muscular:
Terminações de uma célula nervosa em íntimo contato com fibras
musculares;
Junção Neuromuscular e Miastenia Grave:
Miastenia Grave (MG) - doença autoimune, raramente fatal, mas que pode
ameaçar o paciente quando músculos da respiração e da deglutição são
afetados.
Obs: Neurotransmissores não atuam apenas no contato entre neurônios.
Células do tecido nervoso:
Função das neuroglias:
Sustentação, proteção e manutenção dos neurônios;
Oxigenação, nutrição e formação dos circuitos neuronais na fase
embrionária;
Crescimento e migração dos nervos;
Barreira hematoencefálica;
Mantém a homeostase do líquido intersticial;
Regeneração dos axônios.
Além de “ajudar” os neurônios a se comunicar, a glia também os mantém vivos:
sem ela, os neurônios morrem. Nos primeiros anos de vida, o tamanho do
cérebro aumenta radicalmente com a multiplicação das células gliais – enquanto
os neurônios são os mesmos cem bilhões desde o nascimento.
Células da glia:
Astrócitos: podem ser
protoplasmáticos (típicos da
substância cinzenta) e fibrosos
(substância branca). Atuam
nas trocas gasosas e
metabólicas entre o sangue e
os neurônios e também no
reparo tecidual;
Oligodendrócitos: células de
suporte responsáveis por
restaurar a bainha e mantê-la
sã. As células de Schwann
tem a mesma função, mas no
SNP;
Cél. Ependimárias: revestem os ventrículos e atuam na produção do
Líquido cefalorraquidiano (LCR)
Micróglia: os “macrófagos do SNC”, atuam na defesa e fagocitose de
corpos estranhos, resíduos e células mortas;
Célula-satélite: células planas que envolvem os corpos celulares dos
neurônios dos gânglios do SNP.
Obs: Células da glia criam o microambiente adequado para os neurônios.
Oferecendo sustentação e proteção neuronal e também modula a atividade
neuronal.
Neurônios são
células altamente
excitáveis que se
comunicam entre si
ou com células
efetuadoras, usando
basicamente uma
linguagem elétrica.
Dendritos são os
processos ou
projeções que
transmitem impulsos para os corpos celulares dos neurônios ou para os
axônios.
Axônios são os processos que transmitem impulsos que deixam os corpos
celulares dos neurônios ou dos dendritos. A porção terminal do axônio
sofre várias ramificações para formar os terminais axônicos
(neurotransmissores químicos).
Cerebelo: cerebelo.
Lobos cerebrais: Divisões por áreas do córtex cerebral, cada uma com
funções diferenciadas e especializadas.
Tronco encefálico:
Nervos cranianos:
Nervos cranianos são aqueles que partem do encéfalo. Os nomes específicos dos
nervos cranianos estão relacionados as estruturas que serão inervadas por eles. A
maioria dos nervos cranianos tem função mista: sensitiva e motora o que
significa que dentro desses nervos existem tanto neurônios sensitivos quanto
motores.
12 pares de nervos cranianos;
A posição anatômica de cada par é representada por nome e algarismo
romano;
Fadiga da sinapse:
ocorre muito mais rapidamente que na fibra muscular;
É empecilho para o sistema nervoso, mas é característica necessária
para que uma atividade cesse para dar lugar a outra;
Canais iônicos:
Canais iônicos se abrem e se fecham em virtude da presença de comportas, uma
parte da proteína canal capaz de fechar ou de se mover para abrir o poro canal.
Canais de vazamento: se alternam aleatoriamente entre as posições aberta e
fechada. Existem mais canais de íons K+ do que de Na+, e permeabilidade da
membrana é maior para K+ do que para Na+.
Canais controlados por voltagem: se abrem em resposta a uma alteração no
potencial de membrana (voltagem).
Obs:
comportas são as proteínas que se abrem e fecham para a
passagem de informação.
Os receptores são as proteínas.
Os canais de voltagem controlam o equilíbrio das células.
Neurotransmissores:
Um neurotransmissor excitatório despolariza a membrana do neurônio pós-
sináptico, traz o potencial de membrana para perto do limiar e aumenta as
chances de surgimento de um ou mais potenciais de ação.
Um neurotransmissor inibitório hiperpolariza a membrana do neurônio pós-
sináptico, inibindo desse modo, a geração do potencial de ação.
O neutrotransmissor é removido de três maneiras: difusão, destruição
enzimática e recaptação pelos neurônios ou pela neuróglia.
Aminoácidos:
Excitatório: Glutamato, Aspartado;
Aminoácidos modificados:
Gas:
Óxido nítrico (NO)
Não é antecipadamente sintetizado e armazenado nas vesículas
sinápticas.
É formado com base em demanda, se difunde para fora das células
que o produzem e pra dentro das células vizinhas e age
imediatamente.
Exerce função na memória e aprendizado.
(O tronco encefálico se
subdivide em: Mesencéfalo,
ponte e bulbo)
Sistema periférico: Nervos e gânglios
O SNC - É onde as
informações são interpretadas
e a ação nervosa é
coordenada;
O SNP - Estabelece pontes de comunicado entre os sentidos, e o snc e os
órgão de resposta.
Fisiopatologia:
Existem o acidente vascular encefálico isquêmico que acontece por falta de
oxigênio. E existe o acidente vascular hemorrágico, ou seja, é o extravasamento
de fluxo sanguíneo na área.
Quando é acidente vascular encefálico, ocorre que o suprimento sanguíneo
cerebral é interrompido e os neurônios são privados do oxigênio e da
glicose que são necessários à sua sobrevivência.
Patogenia:
A patogenia entre os fatores de risco implicados no acidente vascular encefálico
estão:
Sinais clínicos:
Sintomas mais comuns de acordo com a artéria acometida, a mais afeta é a artéria
cerebral média.
Se for atingida a artéria cerebral média vai haver:
Déficit motor;
Déficit sensitivo predomínio na área facial.
Na artéria cerebral posterior:
Alterações no campo visual.
Artéria Basilar:
Déficit motor;
Déficit sensitivo;
Diminui a consciência;
Alterações dos nervos cranianos.
Artéria vertebral:
Náuseas;
Vômito;
Tontura;
Alterações de nervos cranianos baixos;
Alterações cerebelares.
Hemorragia intra-parenquimatosa:
Déficit neurológico;
Cefaleia;
Náuseas;
Vômito;
Redução do nível de consciência;
Crise convulsiva.
Sub Aracnoide:
Cefaleia súbita intensa;
Náusea;
Vomito;
Tontura;
Sinais de irrigação da meninge.
Crioterapia:
Alguns estudos demonstraram que a crioterapia pode ser útil em limitar danos
tecidual após um acidente vascular encefálico.
Em estados de hipotermia vivenciado por pessoas quede afogam em águas
muito frias aparentemente desencadeiam uma resposta de sobrevivência na
qual ocorrem diminuição da demanda corporal de oxigênio e aplicação
desse método em pacientes que sofreram um acidente vascular encefálico
parece promissora.