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OBJETIVOS
Cascata de Coagulação
Possui duas vias: intrínseca (via da ativação de contato) e extrínseca (via do fator
tissular). Ambas vias têm grande importância e acabam se juntando para formação do
coágulo de fibrina. Os fatores de coagulação são numerados por algarismos romanos e a
adição da letra a indica que eles estão em sua forma ativada. Os fatores de coagulação
são geralmente enzimas (serino proteases) com exceção dos fatores V e VIII que são
glicoproteínas e do fator XIII que é uma transglutaminase. As serino proteases agem
clivando outras proteínas.
Via intrínseca
Necessita dos fatores de coagulação VIII, IX, X, XI e XII além das proteínas pré-
calicreína (PK), cininogênio de alto peso molecular (HWHK) e íons cálcio e potássio.
Começa quando a PK, o HWHK, fator XI e XII são expostos a cargas negativas do
vaso lesado, isso é chamado de "fase de contacto".
A pré-calicreína então converte-se em calicreína e esta ativa o fator XII.
O fator XII ativado acaba convertendo mais pré-calicreína em calicreína e ativando o
fator XI. Na presença de íos cálcio, o fator XI ativado ativa o IX. Por sua vez o fator IX
ativado junto com o fator VIII ativado, levam à ativação do fator X. Deste modo, o
complexo enzimático constituído pelo fator X ativado, juntamente com o fator V ativado
e Ca++, denomina-se de Protrombinase.
Via Extrínseca
Após a lesão vascular, o fator tecidual (fator III) é lançado e forma junto ao fator VII
ativado um complexo (Complexo FT-FVIIa) que irá ativar os fatores IX e X.
O fator X ativado junto ao fator V ativado formam um complexo (Complexo
protrombinase) que irá ativar a protrombina em trombina.
A trombina ativa outros componentes da coagulação entre eles os fatores V e VII (que
ativa o fator XI que por sua vez ativa o fator IX). Os fatores VII, juntamente com o fator
tecidual e Ca++ ativados formam o Complexo Tenase Extrínseco que por sua vez
ativa o fator X.
Formação da Trombina
O ponto comum entre as duas vias é a ativação do fator X em fator Xa. Por sua vez, o
Fator Xa converte a protrombina em trombina. A trombina tem várias funções:
Heparina
Varfarina
Outro modelo que vem sendo proposto que é na ativação do processo de coagulação
sobre diferentes superfícies celulares. Na fase de iniciação, o endotélio vascular e
células sanguíneas são perturbados e ocorre a interação do FVIIa com o FT, uma
proteína transmembrânica. Na fase de amplificação, a trombina ativa plaquetas,
cofatores V e VIII e fator XI na superfície das plaquetas. Na propagação, ocorre a
produção de trombina e a formação do tampão no local da lesão. Na finalização, por
sua vez, ocorre a limitação do coágulo para evitar a oclusão do vaso.
É importante destacar que algumas substâncias estão diretamente ligadas com o
retardamento da coagulação do sangue. Dentre elas, podemos citar o citrato de sódio,
o oxalato de potássio e a heparina. Essa última é bastante usada na prevenção de
doenças trombóticas por inibir a ação de alguns fatores de coagulação.
Doenças adquiridas ou hereditárias também podem causar problemas na coagulação,
gerando tanto hemorragias quanto tromboses. A hemofilia, por exemplo, é um sério
problema hereditário que gera uma dificuldade na formação do coágulo e a ocorrência
de quadros hemorrágicos prolongados ou espontâneos graças a uma síntese anormal
de um fator de coagulação.
2. ESTUDAR OS COMPONENTES DO SANGUE
*O plasma tem outras funções. Ele atua como um reservatório que pode tanto repor água
como absorver o excesso de água dos tecidos. Quando os tecidos do corpo carecem de
líquidos adicionais, a água do plasma é o primeiro recurso utilizado para atender essa
necessidade. O plasma também impede que os vasos sanguíneos colapsem ou fiquem
obstruídos e ajuda a manter a pressão arterial e a circulação por todo o corpo enchendo os
vasos sanguíneos e fluindo constantemente através deles. A circulação do plasma atua na
regulação da temperatura corporal transportando calor gerado em tecidos corporais centrais
através de áreas que perdem calor mais rapidamente, tais como os braços, as pernas e a
cabeça.
Glóbulos vermelhos: Os glóbulos vermelhos (também chamados eritrócitos) compõem cerca
de 40% do volume do sangue. Os glóbulos vermelhos contêm hemoglobina, uma proteína que
confere a cor vermelha ao sangue e que permite a este transportar oxigênio dos pulmões a
todos os tecidos corporais. Oxigênio é utilizado pelas células na produção da energia de que o
corpo necessita, o que origina dióxido de carbono como produto residual. Os glóbulos
vermelhos transportam o dióxido de carbono dos tecidos de volta para os pulmões. Quando o
número de glóbulos vermelhos é demasiadamente baixo (anemia), o sangue transporta menos
oxigênio, provocando fadiga e fraqueza. Quando o número de glóbulos vermelhos é elevado
demais (eritrocitose, como na policitemia vera), o sangue pode se tornar muito espesso,
fazendo com que a sua coagulação aconteça mais facilmente e elevando o risco de infartos do
miocárdio e acidentes vasculares cerebrais.
Os neutrófilos são o tipo mais numeroso, e servem para ajudar a proteger o corpo contra
infecções, seja matando e ingerindo bactérias e fungos ou ingerindo resíduos estranhos.
Os eosinófilos matam parasitas, destroem células cancerosas e estão envolvidos nas reações
alérgicas.
PLAQUETAS:
VIA PARENTERAL
HEPARINA: Atua ligando-se à antitrombina III (ATIII), produzindo uma mudança
conformacional que aumenta a capacidade inibitória desta enzima nos fatores de
coagulação: trombina, Xa e IXa. Para que a inativação da trombina seja acelerada, um
complexo terciário de ATIII + heparina + trombina deve ser formado. O fator Xa requer
apenas mudança conformacional, a diferença entre elas é que as HBPM inibe o fator
Xa mais do que a trombina.
Argatrobana: Atua inibindo diretamente a trombina.
VIA ORAL: Atuam inibindo o ciclo de interconversão da vitamina K de sua forma
oxidada para a reduzida. A vitamina K reduzida é o cofactor essencial para a síntese
hepática das chamadas proteínas dependentes da vitamina K que incluem fatores de
coagulação (protrombina, VII, IX, X) e também proteínas anticoagulantes (proteína C,
proteína S e ATIII).