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Resumo: Este artigo apresenta os resultados de uma investigação qualitativa que teve como
objetivo caracterizar a atuação de profissionais que compõem equipes de saúde
multidisciplinares em casos de esterilização voluntária feminina. Foram entrevistadas quatro
enfermeiras atuantes no aconselhamento das mulheres que optam por laqueadura através do
Sistema Único de Saúde no município de Florianópolis. Os dados foram coletados através de
entrevistas semiestruturadas e submetidos à análise do conteúdo. Constatou-se a partir das falas
das participantes que não há atuação multidisciplinar efetiva nos aconselhamentos dos
solicitantes do método contracepcional definitivo em Florianópolis, há pouco consenso sobre a
interpretação dos critérios descritos no texto da Lei nº 9.263/96, assim como inexiste
treinamento aos profissionais atuantes em planejamento familiar para intervir junto a essa
demanda. A partir destes dados percebeu-se a necessidade de ampliação do debate sobre os
critérios e texto da lei que trata do planejamento familiar e de reflexões multiprofissionais sobre
os modos de intervenção nesse contexto.
1 INTRODUÇÃO
Entretanto, ao longo dos séculos, o aumento da natalidade não foi o único objetivo
almejado ao tentar controlar a natalidade através do controle dos corpos das mulheres. O
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Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de graduação em Psicologia da Universidade do Sul de
Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Psicólogo. Orientadora: Profª. Zuleica Pretto,
Drª. Palhoça, 2017.
2 Acadêmica do curso de Psicologia da Universidade do Sul de Santa Catarina. brunahilario2@gmail.com
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surgimento da propriedade privada criou a necessidade de proteção da riqueza para os
descendentes do proprietário e a única garantia de que a herança não seria extraviada seria
assegurando uma prole legítima. A principal forma encontrada pelos homens, detentores do
patrimônio, foi através do controle da sexualidade das mulheres. Neste contexto a moralidade
cristã foi uma das principais ferramentas para manter sob controle masculino o comportamento
sexual e reprodutivo das mulheres, assim como para promover o modelo de maternidade
patriarcal, onde o papel de cuidadora é construído como biológico e natural (ALBUQUERQUE,
2008; ÁLVARO, 2013).
O interesse em controlar a natalidade também revelou projetos racistas ao longo da
história. No Brasil, durante as décadas de 80 e 90, feministas negras e setores do movimento
negro denunciavam a prática de esterilização cirúrgica em massa na população pobre e negra
brasileira, indicando políticas eugênicas do Estado na realização das laqueaduras (DAMASCO,
MAIO e MONTEIRO, 2012). As discussões promovidas pelas denúncias levaram a
constituição de uma CPMI para investigar as possíveis motivações eugênicas envolvendo as
esterilizações (RIBEIRO, 2012). De acordo com Damasco, Maio e Monteiro (2012) a CPMI
constatou não haver estatísticas satisfatórias relativas à cor de pele da população, fato que
comprometia a investigação das denúncias e demonstraram a urgência de regularizar o acesso
às esterilizações:
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A lei nº 9.263/96, portanto, regulamenta a esterilização cirúrgica e estabelece que é
dever do Estado prover informações e disponibilizar outros métodos anticoncepcionais,
esclarecendo as dúvidas sobre o método definitivo, para garantir a liberdade de escolha dos
cidadãos. As mulheres que procuram prevenção contraceptiva através do Sistema Único de
Saúde (SUS) podem optar por métodos temporários/reversíveis que incluem métodos de
barreira e métodos hormonais por diferentes vias de administração; ou pelo método definitivo,
através da esterilização voluntária feminina por meio de ligadura tubária (BRASIL, 2016).
Para as mulheres e homens com capacidade civil plena que desejam a esterilização
voluntária como método contraceptivo, a lei nº 9.263/96 determina que o procedimento pode
ser acessado apenas por maiores de 25 anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos.
Aos casados é necessário consentimento expresso do cônjuge e é vedada a realização da
laqueadura tubária no momento do parto ou aborto, exceto em casos de necessidade
comprovada, por cesarianas sucessivas anteriores. Aos solicitantes do procedimento que
cumprem as exigências descritas, é necessário aguardar o prazo mínimo de 60 dias entre a
manifestação da vontade e o ato cirúrgico. Neste período, o solicitante deverá participar de
sessões de orientação para receber informações e esclarecer dúvidas, incluindo aconselhamento
por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce (BRASIL, 1996).
Porém, segundo Carvalho e Schor (2012, p. 95) “(...) a demanda por reversão da
laqueadura tubária ocorre mesmo quando as mulheres foram atendidas por serviços organizados
conforme a legislação” e, portanto, o arrependimento não é resultado apenas da falta de acesso
à informação. Diante das implicações envolvidas e derivadas da escolha pelo método
anticoncepcional definitivo, uma das maiores responsabilidades das equipes de saúde da
família, que recebem a demanda por laqueadura tubária nas Unidades Básicas de Saúde e
hospitais é evitar o arrependimento futuro das solicitantes (MARCOLINO, 2004). Para isso,
além da apresentação e orientação sobre os métodos contraceptivos disponíveis, as solicitantes
precisam passar por aconselhamento, onde os profissionais das equipes de saúde devem
desencorajar as “esterilizações precoces” (MARCOLINO, 2000; MARCOLINO, 2004;
YAMAMOTO, 2011).
Vale lembrar que a principal estratégia de organização da atenção básica é a
estratégia Saúde da Família (eSF). As equipes referência da atenção básica que atuam na eSF
são compostas por: médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem, agentes
comunitários e, às vezes, profissionais de saúde bucal (BRASIL, 2012). Essas equipes
referência podem ser auxiliadas por profissionais de outras áreas, através dos Núcleos de Apoio
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à Saúde da Família (NASF). Os profissionais que compõem os NASF são escolhidos pelos
gestores de cada município “(...) seguindo os critérios de prioridade identificados a partir dos
dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde que serão apoiadas”
(BRASIL, 2012, p. 62).
As equipes do NASF podem ser formadas pelas seguintes ocupações do Código
Brasileiro de Ocupações:
Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física;
Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra;
Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra;
Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clinica médica), Médico
do Trabalho, Médico Veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte
educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área
de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente
em uma dessas áreas (BRASIL, 2017, s.p.)
2 MÉTODO
Foi realizada uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa com profissionais que
atuam com a demanda de laqueadura na atenção primária à saúde em Florianópolis. A coleta
de dados foi realizada após aprovação do projeto de pesquisa pela Comissão de
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Acompanhamento dos Projetos de Pesquisa em Saúde (CAPPS) do município e pelo Comitê de
Ética em Pesquisa com seres Humanos da UNISUL. Após a aprovação foi entrado em contato,
via e-mail, com o Departamento de Atenção Primária de Florianópolis para solicitar sugestões
de Centros de Saúdes referência em planejamento familiar ou de indicações de profissionais
atuando há mais tempo na área no município. O Departamento de Atenção Primária informou
que a pesquisa poderia ser realizada em qualquer um dos 49 Centros de Saúde do munícipio
pois todos realizavam as atividades de planejamento familiar e também atendeu ao pedido,
sugerindo 8 Centros de Saúde. Entre os sugeridos foram selecionados aleatoriamente quatro
Centros de Saúde, um de cada distrito sanitário do território.
Os dados foram coletados utilizando a técnica de depoimento por meio de entrevistas
semiestruturadas, após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e Termo
de autorização para gravação de voz pelas entrevistadas. Foram entrevistadas quatro
profissionais atuantes no aconselhamento das interessadas pela esterilização voluntária, a fim
de identificar as principais características dos processos de aconselhamento, desencorajamento
e avaliação das solicitantes de laqueadura tubária realizados por estas profissionais. Na tabela
a seguir são apresentados dados gerais em relação às profissionais entrevistadas:
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 O ACONSELHAMENTO POR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
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realizados por todas as profissionais e pode ser entendido como os procedimentos padrões dos
aconselhamentos.
O Termo deve ser assinado e reconhecido em cartório e a partir de 60 dias após a
assinatura os solicitantes podem levá-lo de volta ao Centro de Saúde para que sejam incluídos
na lista de espera da cirurgia através do Sistema de Regulação (SISREG), o sistema digital de
controle das filas de cirurgias. A partir daí o sistema agenda a cirurgia de acordo com a
disponibilidade de vagas nos hospitais, principalmente na Maternidade Carmela Dutra e
Hospital Universitário, tidos como referência para a realização das laqueaduras. Se a paciente
for chamada, será o médico cirurgião do hospital de referência que, em última instância,
aprovará ou não a realização da cirurgia esterilizadora.
Desta maneira, é possível constatar que as ações dos profissionais que compõem equipes
de saúde multidisciplinares para atender a demanda de esterilização voluntária no município de
Florianópolis ocorrem de forma isolada, sem interdisciplinaridade.
“Tem outras coisas junto: [elas falam] “são 4 filhos né, não quero mais a minha situação não
tá dando” mas não focado na questão econômica”
Apesar disso, é observado que as mulheres que possuem mais filhos pertencem ao grupo de
maior vulnerabilidade social:
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“É complexo isso, então parece que quanto mais vulnerável mais filhos eles têm, então toda
uma questão social assim que envolve também”
“Como aqui é uma área de vulnerabilidade, então geralmente quando tem a procura pela
laqueadura é raro assim vir uma mulher por exemplo que tenha apenas um filho ou dois filhos,
geralmente já tá acima do segundo filho”
O aborto no Brasil ainda é exclusivo para casos de risco de vida para a mulher ou
em gravidez resultante de estupro (BRASIL, 2010b). A profissional ainda relata outras
dificuldades encontradas por esse público no acesso e utilização dos métodos reversíveis, como:
esquecimento de tomar os comprimidos hormonais ou de retornar ao posto para receber a dose
do método hormonal injetável e a recusa dos parceiros em usar o preservativo masculino.
A recusa dos parceiros em utilizar o preservativo, mesmo quando também não
desejam ter filhos, é observada por outra profissional:
“Às vezes também é aquilo, ela não quer ter filhos, o casal não quer ter filhos, mas ao mesmo
tempo o marido não quer usar preservativo, mas ela tá ciente de que ela não quer ter, então
ela é responsável por ela”.
“Os homens eles têm muito preconceito ainda hoje em dia de fazer a vasectomia (...) é muito
mais prático pro homem fazer a vasectomia e às vezes têm mulheres que, por exemplo, ganham
o bebê e aí o bebê tá com meses e são chamadas pra fazer a laqueadura. Aí é complicado,
porque vai fazer a laqueadura, fica longe do bebê, tem que ficar internada...”
Para Álvaro (2013) a maternidade era e continua sendo ideologizada como uma
função “sagrada” ou natural do sexo feminino pois é funcional para o capitalismo, uma vez que
justifica um trabalho não remunerado. Não é dada as mulheres a possibilidade de
desresponsabilização pela contracepção como é dada aos seus parceiros, pois em caso de
gravidez a mulher é praticamente a única socialmente responsabilizada pela criança, uma vez
que o abandono paterno é amplamente aceito na sociedade brasileira. De acordo com a cartilha
“Pai presente e certidões” até 2011 aproximadamente de 5,5 milhões de crianças e adolescentes
brasileiros não possuíam o nome do pai registrado na certidão de nascimento (CONSELHO
NACIONAL DE JUSTIÇA, 2012).
Nesse sentido, os profissionais do NASF devem apoiar as eSF para que o
planejamento familiar expanda a abordagem puramente biológica para também incorporar
“uma abordagem de gênero e sexualidade, oportunizando e incentivando a inclusão do parceiro,
garantindo os direitos sexuais e reprodutivos e deixando de responsabilizar apenas a mulher
pelo planejamento familiar.” (BRASIL, 2010, p. 112).
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3.2.1 MULHERES SEM FILHOS QUE BUSCAM PELA LAQUEADURA TUBÁRIA
“Nunca tive isso, mas se tivesse eu não bloquearia, mas sabendo que provavelmente não iam
fazer né, que nenhum médico vai fazer”
Um dos motivos para essas dúvidas pode estar ligado ao fato de que há divergentes
interpretações do texto da Lei nº 9263/86 e segundo Yamamoto (p. 103, 2011) “a questão da
interpretação apresenta dilemas de profissionais nos processos de decisão pela aprovação da
esterilização”, o que também ficou evidente nesse estudo, conforme os relatos das profissionais.
O número de filhos é visto como um critério determinante para aprovação da
esterilização voluntária e o estranhamento das profissionais diante da possibilidade de casos de
mulheres sem filhos que desejam a laqueadura traz à tona novamente a naturalização da
maternidade como essência feminina. Para além disso, segundo Ribeiro (2012), enquanto as
mulheres pobres e negras costumam ser coagidas socialmente a reduzir o tamanho de suas
famílias, as mulheres brancas de classe média, em geral, não podem escolher recusar a
maternidade ou esterilizar os seus corpos.
Sem definição clara sobre o que seria uma “esterilização precoce” e sem apoio
matricial, cabe a cada profissional estabelecer os critérios que julga mais apropriados para a sua
atuação nos casos de esterilização voluntária feminina:
Fica claro, portanto, que o conceito de apoio matricial tem uma dimensão sinérgica
ao conceito de educação permanente (...). Cabe, portanto, aos profissionais da área
psi, quando percebem dificuldades de uma equipe nesse campo, exercitar a dimensão
técnico-pedagógica a partir das discussões de casos e temas, de forma a compartilhar
seu conhecimento específico com a equipe de SF, para que possa lidar com esse saber
e fazer dele conhecimento de todos (BRASIL, 2010, p. 12)
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família, possibilita a ampliação da ação das equipes da SF para além da distribuição de
anticoncepcionais” (BRASIL, 2010, p. 109).
“Precoce com relação a idade e com relação, às vezes, o quantitativo de filhos né, porque às
vezes tem um filho só e quer fazer, mas às vezes já tem mais idade, mas esse filho pode acontecer
alguma coisa”
“Quando por exemplo eu percebo que é precoce, que eu já tive aqui a menina que tinha 21
anos, eu não fiz o desencorajamento, ela tinha 4 filhos entendeu? Então assim a situação que
eu vejo que a pessoa já tem outros filhos eu não desencorajo, eu profissional, não
desencorajo”.
A preocupação com idade e o número de filhos condiz com a literatura pois entre
os motivos mais citados como causas de arrependimento e procura por reversão da laqueadura
em mulheres que optaram pela esterilização voluntária estão idade (OSIS et al.,1999;
FERNANDES et al., 2001; GONÇALVES, GARCIA e COELHO, 2008) e morte de filhos
(CARVALHO, 2006; CARVALHO E SCHOR, 2012). Porém, não há dados suficientes sobre
arrependimento em mulheres sem filhos que optaram pela laqueadura nestas pesquisas. Além
disso, pesquisas mais atuais demonstram que a procura pela reversão é maior entre mulheres
com filhos em novo casamento ou relacionamento (CUNHA, WANDERLEY e GARRAFA,
2007; MOURA e VIEIRA, 2010; YAMAMOTO, 2011; CARVALHO e SCHOR, 2012).
No entanto nunca foi disponibilizado às profissionais entrevistadas nenhum
treinamento sobre a definição e o manejo adequados nos casos de “precocidade” na procura por
esterilização voluntária, tampouco sobre como seria o desencorajamento apropriado. É relatado
que a aprendizagem ocorre na prática, às vezes com ajuda de outra profissional com mais
experiência prática:
“Não, é meio autodidata assim, a gente tem o que tem na faculdade, os métodos e tal, mas o
manejo, a entrevista, as coisas são do interesse do profissional, nunca tive treinamento.”
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“Na verdade, assim eu acompanhei primeiro com a outra enfermeira, só o acompanhamento
mesmo assim. Depois a enfermeira saiu aqui do Centro de Saúde e eu acabei tocando sozinha,
mas não tive nenhum aperfeiçoamento assim, algum treinamento específico assim não.”
“Esses dias eu até comentei que teve uma senhora que passou na TV que os três filhos
morreram eletrocutados (...) e é sempre falado pra elas: olha, tem dois? Mas pode ser que
aconteça qualquer coisa (...) então a gente dá até esses exemplos trágicos”
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relacionamento, foi relatada como o principal motivo de arrependimento e procura por
reconstrução cirúrgica tubária por 80,6% das mulheres pesquisadas. Além disso observou-se
que 87,8% dos novos parceiros destas solicitantes não tinham filhos (CUNHA, WANDERLEY
e GARRAFA, 2007). A mudança de cônjuge e a possibilidade de arrependimento por causa do
desejo de paternidade do futuro marido é abordado no desencorajamento realizado pelas
entrevistadas:
“A gente diz: vocês podem vir a se separar e depois casar de novo e se o marido por exemplo
não tiver filhos, vai querer ter filhos e aí você já fez a laqueadura”
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solicitante. Enfatizam que acima de tudo o aconselhamento visa respeitar a decisão e autonomia
da mulher que opta pelo método irreversível e que não impedem o acesso a lista de espera a
ninguém que deseja entrar. A maioria ainda relata que mesmo quando há sociedade conjugal e
não há o consentimento expresso do cônjuge, condição determinada pelo parágrafo 5º do Art.
10 da lei nº 9263/96, incluem a paciente na lista de espera para o procedimento da mesma
maneira. Uma das enfermeiras explica um dos motivos para esta postura:
“Eu respeito, é um direito teu se tu quer ser encaminhada, talvez a minha posição seja mais
fácil porque em última instância não sou eu que vou decidir, então eu encaminho não vou ficar
bloqueando o acesso da mulher, de não encaminhar”
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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