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Cristina António

Orlando Francisco
Bibiana Saulia luís
Raina Elias Tama
Leontina Antonio

Carta escolar e Micro planificação da educação


Curso de Ensino Básico

Universidade Rovuma
Extensão de cabo delgado
2022

Cristina António
Orlando Francisco

Bibiana Saulia luís

Raina Elias Tama

Leontina Antonio

2º Grupo

Trabalho de carácter avaliativo sobre Técnicas


de projecção e localização dos efectivos
escolares e da oferta futura no curso de
ensino básico, 5º ano a distancia, na cadeira de
Carta escolar e Micro planificação da educação,
leccionada pela: MA: Rita Benjamin Matere Jafar

Universidade Rovuma

Extensão de cabo delgado

2022

Preparacao e Elaboração de Cartas escolar


Preparacao e elaboracao de uma carta escolar prospetiva

Preparação

RESUMO O Projeto Educativo é um instrumento identitário da Escola, elaborado de acor-do


com os normativos em vigor. Apoia os órgãos de gestão nas suas opções estratégicas de
desenvolvimento organizacional; apoia o desempenho da profissionalidade docente, (cf.
Antúnez, 1987; Silva, 2000) e apoia os pais na escolha da Escola dos seus educan-dos. O Projeto
Educativo de Escola (PEE) define as metas e as estratégias, alicerça-das nos valores
preconizados, e institui as prospetivas para o futuro. Definimos como objetivos desta
comunicação: 1. Identificar o processo de elaboração do Projeto Educativo de Escola. 2.
Identificar o modo como a comunidade educativa se envolveu na elaboração do PEE. 3.
Identificar constrangimentos sentidos na elaboração. 4. Identificar o modo de organização do
PEE. 5. Conhecer a forma como a comunidade educativa o colocou em prática. Toda a
investigação conducente à elaboração do PEE foi organizada em rede de gestão cristalina. Foi
solicitada a colaboração de amigos críticos que ajudaram a olhar para todos os documentos
produzidos de forma mais eficaz e eficiente. A metodologia seguida na caracterização da Escola
desenvolveu-se em várias eta-pas. Num primeiro momento foram apresentados ao Conselho
Pedagógico os objetivos que nortearam a elaboração do Projeto Educativo de Escola e as
técnicas a serem utili-zadas na caracterização da comunidade educativa. A elaboração do PEE só
tem sentido se for fruto da reflexão conjunta da Escola para identificar os seus próprios
problemas, definir metas e enunciar estratégias.

A elaboração

A Carta Educativa é um documento de planeamento estratégico que tem como objectivo o


ordenamento da rede de equipamentos de educação e ensino, pautando-se por critérios de
eficácia e eficiência, racionalização e complementaridade, quer ao nível dos recursos, quer aos
nível das ofertas educativas,

Deverá assentar numa dimensão prospectiva que permita responder à procura da educação a


nível municipal tendo em conta a politica educativa nacional.
Inicialmente designada por Carta Escolar, a Carta Educativa, foi instituída pelo Decreto Lei
7/2003, no qual foram tipificados os conteúdos. A maioria das Cartas Educativas em vigor
tiveram o seu período de homologação entre 2006 e 2008.

Fruto das evoluções socioeconómicas ocorridas nos últimos anos e da própria evolução do
Sistema Educativo os instrumentos de Planeamento, nos quais a Carta Educativa se inclui
necessitam de uma revisão e adequação. 

A sua revisão é obrigatória quando existe desconformidade com as propostas anteriormente


aprovadas, quer sejam o resultado de alterações no ordenamento da rede educativa ou decorrendo
de legislação que origina novas configurações.

Neste âmbito a Via Educação coloca o seu conhecimento e experiencia diversificada na área da
educação, ao serviço dos Municípios, disponibilizando serviços de consultoria para apoio na
elaboração e/ou revisão da Carta Educativa.

A Carta Educativa de 2ª Geração, resulta da Carta Educativa,  que deverá ser revisto e atualizado
com novos dados e novas perspetivas incentivando a participação de toda a comunidade
educativa.

Este documento, considera também a necessidade de reconfiguração, adequando a rede escolar,


aos objetivos da Lei de Base do Sistema Educativo e da legislação, e de programação,
compatibilizando a oferta e a procura de equipamentos de Educação, assim como a oferta da
componente socioeducativa e das várias respostas no âmbito da ação social escolar

3.1. Princípios Orientadores

A Carta Educativa, no contexto organizacional da Lei de Bases, tem em conta: o funcionamento


das escolas de forma integrada vertical e horizontalmente, o que significa a articulação entre si
dos Jardins de Infância (1.1.), das escolas do ensino básico do I° ciclo (EB I) e destas com as
escolas básicas do 2° e 3° ciclos (EB2,3), onde se completa a escolaridade obrigatória, auton
omizando , sempre que possível, o ensino secundário (ES) O cálculo das instalações necessárias,
que conduz à formulação das propostas de reconfiguração da rede escolar, foi efectuado no
quadro do cenário prospectivo e com base no regime normal de funcionamento de todos os
estabe le cimentos de ensino, sendo a média de alunos/turma adoptada de 25 na Educação Pré-
Escolar, 24 no Ensino Básico e 28 no Ensino Secundário. 3.1.1. Conceito de Território Educativo
o Ministério da Educação optou pela organização espacial da rede escolar em Territórios
Educativos o que parece ser a solução adequada para a sua racionalização e para o
funcionamento harmonioso de uma estrutura que implica sistemas de contactos regulares entre os
vários intervenientes no processo educativo. Está assim assegurado um princípio essencial em
qualquer acção de reordenamento: "Nenhum estabelecimento de educação ou ensino deverá ser
considerado isoladamente, mas integrado em redes de equipamentos concebidas como
organizações integradas ou integradoras, tanto no plano interno como no das relações com a
comunidade" (ln Manual para a Elaboração da Carta Educativa). O Território Educativo (T.E.) é
definido como um espaço geográfico onde se assegura o cumprimento da escolaridade
obrigatória em funcionamento vertical e horizontal integrado. Deve ser servido em boas
condições por um conjunto de instalações de educação pré-escolar e de ensino básico
interdependentes e complementares sob o ponto de vista pedagógico e de utilização e gestão de
recursos físicos. Estes tipos de escola, constituindo em si mesmo equipamentos diferenciados
para a população escolar da sua área de influência, traduzir-se-ão ainda num benefício
significativo para todas as escolas articuladas naquele espaço, que assim irão dispor de apoio
pedagógico acrescido e de um conjunto de recursos qualitativamente superiores. O T.E. integra,
portanto, uma vertente de carácter pedagógico e outra de ordenamento territorial e urbanístico,
permitindo esbater as disparidades evidenciadas sobretudo nas áreas de maior isolamento. Na
nova lógica da rede escolar assumem especial importância a Escola Básica Integrada (EBI-I °,2°
e 3° ciclos) e a EBI com Jardim de Infância (EBI/JI), tipologias definidas como resposta ideal ao
princípio da integração e sequencialidade dos níveis de educação e de ensino básico, consignado
na Lei de Bases. 3.1.2. Agrupamento das Escolas A constituição dos Agrupamentos de Escolas
(criados com o objectivo de permitir a implementação do Regime de Autonomia, Administração
e Gestão dos Estabelecimentos da Educação Pré-escolar e dos Ensinos Básico e Secundário

Com efeito, a elaboração da Carta Educativa por parte dos Municípios representaum importante
e decisivo envolvimento destes no planeamento e na gestão dosistema educativo. No entanto, o
processo de elaboração da Carta Educativa é um processo complexo

 
 MANUAL PARA A ELABORAÇÃO DA CARTA EDUCATIVA
Nota prévia
A publicação “Manual para a Elaboração da Carta Educativa” pretende serum pequeno guia
prático contendo a metodologia a seguir para a elaboraçãodas cartas educativas, em sintonia com
os normativos da política educativa,devendo ser entendida como a segunda parte de um conjunto
que se inicioucom o documento “Critérios de Reordenamento da Rede Educativa”.As duas
publicações, cuja leitura e utilização não deverão ser dissociadas,têm como objectivo dotar os
dirigentes e técnicos da administração públicadesconcentrada, e outros intervenientes no
processo, de um instrumentoteórico-prático que lhes permita desenvolver as suas competências
nosdomínios do planeamento e da gestão do sistema educativo, a nível local.Disponibiliza-se um
instrumento operacional - uma Base de Dados – quepermitirá não só a sistematização da
informação qualitativa e quantitativanecessária à elaboração da Carta Escolar como à sua ulterior
avaliação emonitorização, processo de continuidade imprescindível para a actualizaçãodo
conhecimento da realidade educativo-social e um permanenteajustamento das propostas de
intervenção às dinâmicas registadas

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