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e Inbound
Marketing
Indaial – 2022
1a Edição
Elaboração:
Prof.ª Ana Maria Simões Ribeiro
R484b
ISBN 978-65-5663-784-6
ISBN Digital 978-65-5663-779-2
CDD 658
Impresso por:
APRESENTAÇÃO
Olá, aluno! Bem-vindo ao livro Branded Content e Inbound Marketing! Neste
material, abordaremos assuntos referentes às estratégias de marketing digital e a como
o consumidor se comporta nas mídias digitais. A partir da leitura deste livro didático e
da realização das atividades propostas, você desenvolverá os seus conhecimentos a
respeito das estratégias valiosas para essa área.
Por fim, na Unidade 3, estudaremos o Inbound Marketing e como ele pode ser
aplicado. Serão apresentados o conceito, as etapas e as estratégias. Ademais, serão
trabalhados a definição de persona e o entendimento da jornada do consumidor,
necessários para entregar a melhor experiência para os consumidores, além de serem
mais eficientes para as empresas.
QR CODE
Olá, acadêmico! Para melhorar a qualidade dos materiais ofertados a você –
e dinamizar, ainda mais, os seus estudos –, nós disponibilizamos uma diversidade de QR
Codes completamente gratuitos e que nunca expiram. O QR Code é um código que permite
que você acesse um conteúdo interativo relacionado ao tema que você está estudando. Para
utilizar essa ferramenta, acesse as lojas de aplicativos e baixe um leitor de QR Code. Depois,
é só aproveitar essa facilidade para aprimorar os seus estudos.
ENADE
Acadêmico, você sabe o que é o ENADE? O Enade é um
dos meios avaliativos dos cursos superiores no sistema federal de
educação superior. Todos os estudantes estão habilitados a participar
do ENADE (ingressantes e concluintes das áreas e cursos a serem
avaliados). Diante disso, preparamos um conteúdo simples e objetivo
para complementar a sua compreensão acerca do ENADE. Confira,
acessando o QR Code a seguir. Boa leitura!
LEMBRETE
Olá, acadêmico! Iniciamos agora mais uma
disciplina e com ela um novo conhecimento.
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 55
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 113
UNIDADE 3 — INBOUND MARKETING................................................................................ 115
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................169
UNIDADE 1 —
CONSUMO DE CONTEÚDO
DIGITAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer dela, você encontrará
autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos em frente! Procure
um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá melhor as informações.
1
CONFIRA
A TRILHA DA
UNIDADE 1!
Acesse o
QR Code abaixo:
2
UNIDADE 1 TÓPICO 1 —
MÍDIAS DIGITAIS
1 INTRODUÇÃO
Aqueles que nasceram até a década de 1990, provavelmente, lembram-se de
uma era na qual os computadores eram máquinas pouco conhecidas pelo cidadão
comum. Eles eram usados, apenas, por grandes empresas, alguns profissionais e
universidades de ponta. Um computador em casa seria um artigo de luxo, com poucas
utilidades na rotina diária das pessoas comuns.
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Os meios de comunicação correspondem a tecnologias mais ou menos
complexas, utilizados pela imprensa, pelas organizações e por indivíduos, para
transmitirem e receberem informações e mensagens. Assim, a mídia pode ser definida
como “o conjunto de instituições que oferece o acesso do emissor ao receptor, através
de um mesmo suporte tecnológico” (SANTOS, 2005, p. 143).
NOTA
De forma simplificada, as mídias são sinônimos de meios de
comunicação de massa, e servem para que as organizações e os
indivíduos enviem e recebam mensagens.
Uma mesma mensagem pode não ter penetração suficiente em uma mídia e
ter em outra, pois determinado público que se queira atingir pode consumir informações
de veículos específicos e, de outros, não, ou com pouca frequência. Além disso, uma
mensagem consegue ter significados diferentes, dependendo da forma através da qual
ela é veiculada, por exemplo, se você começa a assistir a um vídeo em um programa
sério de jornalismo, você tem a expectativa de acompanhar uma notícia jornalística. Já
em um programa humorístico, isso é, complementarmente, diferente, o que modifica a
sua experiência com a mensagem.
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A mídia e o formato de uma mensagem interferem, profundamente, na forma
através da qual essa mensagem é interpretada pelos receptores. Portanto, a escolha
da mídia, do veículo e da forma da mensagem que uma marca quer passar deve ser
pensada e planejada com muito cuidado. Conhecer os diferentes tipos de mídias e as
características deles é essencial para esse processo.
Com esse advento, ficou possível algo que não era imaginado antes: a cópia,
em massa, de livros, os quais, antes, tinham que ser copiados à mão, um por um. Isso
revolucionou a comunicação e tornou possível um grande acesso às leituras. Essa
tecnologia possibilitou o surgimento de uma das primeiras e mais importantes mídias:
a mídia impressa. A mídia impressa é utilizada até hoje, em forma de livros, revistas,
cartilhas, dentre outros materiais, porém, com gráficas, as quais utilizam tecnologias
mais avançadas, em comparação à primeira prensa descrita.
Três séculos depois, no século XIX, mais uma importante invenção marcou a
história das mídias. Em 1835, foi projetado o primeiro telégrafo elétrico, com o qual,
inicialmente, era possível se comunicar por meio do Código Morse. Posteriormente,
incorporou outros tipos de código. Apenas, com a invenção do telégrafo, a mensagem
passou a poder viajar mais rápido do que o próprio mensageiro (MCLUHAN, 1974).
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O telégrafo foi o primeiro meio de comunicação que fez a dissociação do
meio físico, como papéis, cartazes e figuras. Assim, a mensagem viajava por impulsos
elétricos, em cabos que a levavam em velocidades muito maiores do que as dos meios
de transporte disponíveis na época.
A seguir, será possível ver a figura daquela que é considerada a primeira fotografia
do mundo, tirada de uma janela da cidade de Saint-Loup-de-Varennes, na França.
Não demorou muito para que entusiastas da fotografia descobrissem que era
possível tirar várias fotos em sequência para representar um movimento. A partir daí,
surgiu mais um importante meio de comunicação em massa: o cinema.
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Existem divergências a respeito de qual foi o primeiro filme do mundo, porém, a
primeira exibição, em um cinema, é creditada aos irmãos Lumière, em 28 de dezembro
de 1895. No início, essas exibições não possuíam sons e não tinham cores (MCLUHAN, 1974).
INTERESSANTE
O primeiro filme exibido, chamado de Chegada de um Trem à Estação,
mostrava um trem se movendo em direção à câmera. As pessoas que
assistiam e não entendiam o que era o cinema e como ele funcionava,
saíram correndo da sala, com medo de serem atropeladas pelo trem,
quando viram a cena pela primeira vez.
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3 MÍDIAS DIGITAIS
As mídias digitais são um dos principais meios de comunicação de massa da
atualidade, presentes na maior parte do globo e afetando pessoas das mais variadas
faixas etárias.
Elas podem ser descritas como “uma forma de se referir aos meios de
comunicação contemporâneos, baseados no uso de equipamentos eletrônicos
conectados em rede. Portanto, referem-se, ao mesmo tempo, à conexão e ao suporte
de material” (MISKOLCI, 2011, p. 12).
NOTA
Mídias digitais são meios de comunicação contemporâneos
baseados em equipamentos eletrônicos conectados a uma rede,
ou seja, são, basicamente, os meios de comunicação presentes
na internet.
• Mídias estáticas: esse tipo de mídia apresenta o mesmo padrão para todos os usuários,
sem qualquer tipo de customização. Portanto, essa mídia é mais barata e acessível,
podendo ser implementada com mais facilidade. No entanto, ela pode ser insuficiente
em se tratando de resultados superiores.
• Mídias interativas: também, chamadas de mídias dinâmicas, são aquelas que
customizam a experiência do usuário de formas variadas. Assim, essa mídia interage
com os consumidores de forma personalizada, fazendo com que eles se identifiquem
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muito mais com o conteúdo. Por conta dessas características, elas costumam
ser mais complexas e dispendiosas para implementar, porém, conseguem trazer
resultados superiores.
Por fim, como as pessoas já são bombardeadas com anúncios a todo momento,
a mídia paga pode acabar passando despercebida pelo público-alvo, se não for chamativa
ou interessante (LOPES, 2015).
NOTA
Autoridade é a qualidade que uma empresa ou uma marca tem
quando é considerada uma referência em determinado tema. Para
alcançá-la, geralmente, empresas utilizam estratégias sistemáticas de
Branded Content e marketing de conteúdo, divulgando informações
constantes e de qualidade a respeito do assunto.
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3.1.2 Mídia própria
As mídias próprias, como o próprio nome já diz, são aquelas pertencentes à
empresa ou à marca. Assim, são aquelas das quais a empresa tem total controle e
administra da forma que considera melhor. Exemplos de mídias próprias são: sites
associados à empresa (site institucional, blog, e-commerce, market place, hotsite ou
landing page), mídias sociais, e-books lançados etc.
Uma desvantagem dessa mídia é que, quando a empresa só a utiliza, sem explorar
outros tipos de mídia, fica muito difícil atrair uma grande audiência, principalmente, no
início. Para que a mídia própria tenha resultados, na maioria das vezes, ela necessita
do apoio da mídia paga e/ou da mídia gratuita (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017).
NOTA
SEO significa Search Engine Optimization, ou, em português, Otimização
de Mecanismos de Busca. Consiste em um conjunto de estratégias
para garantir que o site da empresa tenha uma boa posição no
rankeamento de sites de busca, como o Google e o Bing.
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por consumidores, é necessário investir em um bom relacionamento, além de gerar
uma excelente experiência para eles. Veiculação da marca ou do conteúdo, em outros
veículos, depende do sucesso das estratégias de autoridade da empresa. Ainda, com
relação ao SEO, é necessário capital humano qualificado que entenda como garantir
uma boa aplicação dessa estratégia.
Segue um resumo dos três tipos de mídias digitais com base no tipo de
investimento, no conceito, nas vantagens e nas desvantagens:
4 CONTEÚDOS DIGITAIS
Conteúdos digitais são todos aqueles conteúdos veiculados nas mídias digitais,
por meio da internet. É muito importante que as empresas entendam o consumidor e o
mercado delas, de modo a definir quais são os melhores tipos de conteúdo e em quais
formatos eles devem ser veiculados, para uma forte receptividade pelo público.
Existe uma grande variedade de opções que pode, facilmente, fazer com que o
gestor e o profissional de marketing desperdicem energia e dinheiro desnecessariamente.
Portanto, é necessário que as empresas conheçam as características de cada um dos
tipos de conteúdo digitais, para embasar as tomadas de decisão delas (LOPES, 2015).
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Existem dois tipos de conteúdo em relação ao imediatismo, ou seja, em relação
ao quão rápido deve ser o consumo para que eles, ainda, sejam relevantes para as
pessoas:
NOTA
Existem dois tipos de conteúdo em relação ao imediatismo:
os noticiosos e os evergreen.
4.1 SITES
Sites, ou websites, são endereços eletrônicos, formados por uma ou várias
páginas. O endereço de um site é representado por uma URL, geralmente, iniciada por
“www”, seguida pelo domínio do site e finalizada por “.com”, “com.br”, “.net” etc.
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Um site pode oferecer, para os usuários, todos os outros tipos de conteúdo
citados. Atualmente, é um canal de comunicação essencial para as instituições.
Empresas que não possuem sites com informações institucionais e sobre os produtos
e os serviços delas correm o risco de passar uma imagem de amadorismo ou de baixa
credibilidade.
Sites, também, podem ser one page, do português, “uma página”. Como o nome
demonstra, são compostos, apenas, po ruma única página, na qual toda a informação
é concentrada. O usuário consegue acessar o conteúdo, apenas, movendo a barra
de rolagem, para cima e para baixo. Dessa forma, ele não precisa abrir novas janelas,
reduzindo o tempo de processamento de tela. No entanto, corre-se o risco de deixar o
site superficial, com poucas informações, ou, então, pouco organizado.
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• Sites institucionais: são os websites mais utilizados pelas empresas e pelas organizações.
Nesse tipo de página, o objetivo é deixar disponíveis, para os consumidores, as informações
centrais da instituição, além de estabelecer um ponto de contato para eles. As abas mais
comuns para sites institucionais são: Produtos e serviços (ou soluções); Quem somos
nós; Contato e informações de endereço e funcionamento. Sites institucionais são
importantes e simples de produzir e manter, mas trazem poucos retornos em relação
à geração de tráfego (número de pessoas que visita o site). Uma estratégia eficaz, para
gerar mais tráfego para sites institucionais, é embutir, neles, outros tipos de páginas,
como e-commerce, market places, blogs e fóruns.
ESTUDOS FUTUROS
No Tópico 2 desta unidade, você aprenderá mais a respeito do
tráfego na internet.
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• Hotsites: em português, “sites quentes”, são sites criados para campanhas específicas
e, portanto, ficam no ar, apenas, por um prazo definido. A referência da palavra
“quente” sinaliza uma novidade ou um lançamento, usada para aguçar a curiosidade
e o interesse dos consumidores. Exemplo: hotsite para um grande evento, como a
Copa do Mundo no Brasil, ou hotsite para divulgar a campanha de lançamento de um
novo produto.
• Landing pages: landing page significa, em português, algo como “página de pouso”.
Pode ser referida, também, como uma página de captura de leads, por ser a principal
função dela. Há, apenas, one page, que aparece em resposta a um clique em uma
outra página. Por exemplo, quando vemos uma divulgação de um e-book gratuito e
clicamos para baixar o material, geralmente, caímos em uma landing page. Assim,
devemos cadastrar o nosso e-mail para receber o material.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/responsive-profile-page-design-inspired-
by-1518137300>. Acesso em: 24 abr. 2021.
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de mensagens e envio de fotos, vídeos e outros tipos de interações. Para a área de
marketing digital, o termo mais adequado para esse meio de comunicação é mídia
social, e não rede social. Isso se dá pelo fato de que, apesar do termo rede social não
estar errado, ele é muito mais amplo.
NOTA
Mídia social é um termo mais correto do que rede social
quando se trata de marketing digital.
São diversos os tipos de mídias sociais no mundo, porém, aqui, trataremos das
10 mídias sociais mais utilizadas no Brasil no ano de 2020. O brasileiro passa, em média,
mais de três horas conectado, diariamente, nessas mídias, demonstrando a relevância e
a influência que elas têm na vida das pessoas (DIGITAL 2020, 2020).
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ser uma boa ferramenta para manter o relacionamento com os consumidores atuais.
Ademais, tem sido utilizado como estratégia de Outbound e Inbound Marketing, porém, é
essencial entender a abertura e os limites dos prospects, e não invadir a privacidade
das pessoas. A mídia é gratuita e não disponibiliza ferramentas específicas voltadas
para a publicidade.
• Youtube: o Youtube é um serviço de compartilhamento de vídeos gravados e
transmissões ao vivo, contando, também, com comunidades que permitem interações
entre os usuários. Figura como a terceira mídia social mais acessada no Brasil. Os
vídeos dispõem de espaço para comentários, a partir dos quais os criadores de
conteúdo conseguem interagir com os seguidores deles. A mídia dispõe de anúncios
que podem ser veiculados durante os vídeos ou em espaços publicitários, ao lado do
player do vídeo. O Youtube pode ser utilizado, ainda, pelas empresas, para divulgar
conteúdos relevantes presentes em determinada área de atuação, buscando se tornar
referência no assunto. Por exemplo, uma empresa do setor de beleza consegue criar
um canal que aborde autocuidado e estética, fazendo uma conexão do tema com os
serviços que oferece.
• Instagram: o Instagram é a quarta mídia social mais usada no nosso país, tendo, como
principal funcionalidade, o compartilhamento de fotos e vídeos, além de disponibilizar
um serviço de mensagens instantâneas. Vídeos e fotos podem ser postagens de
cinco maneiras principais: no Feed (página principal do perfil), no IGTV (formato de
vídeo longo, de até 60 minutos), no Reels (vídeos criativos de até 15 minutos), em
forma de Live (vídeos que só podem ser acessados por quem entra ao vivo, a menos
que o criador os salve no IGTV) e nos Stories (ficam disponíveis por, apenas, 24
horas). As empresas podem se beneficiar de um perfil no Instagram, principalmente,
se o produto delas tem um apelo visual, como marcas de roupas, alimentos etc.
Marcas, também, podem ser divulgadas por criadores de conteúdo, influencers,
ou outros profissionais que queiram se tornar referência em determinado assunto,
porém, nesse caso, a figura da pessoa que cria o conteúdo é muito importante, pois
o público, no Instagram, tem interesse em conhecer a vida pessoal e o dia a dia dos
criadores de conteúdo.
• Facebook Messenger: o Messenger fazia parte da plataforma do Facebook até 2016.
Embora, ainda, possa ser acessado pelo Facebook na versão desktop, na versão mobile,
há dois aplicativos separados. Essa mídia é um veículo de mensagens instantâneas,
bem similar ao WhatsApp, sendo a quinta mais acessada pelos brasileiros.
• LinkedIn: o LinkedIn é a sexta maior rede no Brasil e a maior mídia social voltada
para profissionais. Essa mídia tem várias ferramentas análogas ao Facebook,
contando com uma linha do tempo, perfis para pessoas físicas e para empresas,
compartilhamento de textos, fotos, vídeos e eventos. Também, conta com um serviço
de troca de mensagens instantâneas. Como ela é voltada para profissionais, apresenta
funcionalidades específicas para a procura de vagas e postagem de oportunidades
pelas empresas. Ela, assim como o Facebook, entrega anúncios para empresas e uma
versão paga para profissionais que queiram aumentar as chances deles de conseguir
contato com as organizações. Muitas empresas que atuam no mercado B2B, ou seja,
que vendem produtos e serviços para outras instituições, também, têm utilizado o
LinkedIn para prospectar clientes e fazer negócios.
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• Pinterest: o Pinterest está na sétima posição da lista. Ele consiste em uma mídia social
de compartilhamento de fotos, com o propósito de permitir, ao usuário, compor um
mural de referências e inspirações imagéticas. O usuário pode postar fotos ou salvar
fotos de outros usuários no próprio mural, divididas em categorias. É muito usado
por profissionais da comunicação, publicidade, moda, artistas, dentre outros. Assim
como no Instagram, marcas com produtos de forte apelo visual podem se beneficiar
da exposição nessa mídia. As empresas estão aptas a patrocinar as postagens delas,
aparecendo para mais usuários, de acordo com a segmentação escolhida.
• Twitter: o Twitter figura em oitavo lugar no ranking de acessos no Brasil. Essa mídia
é focada no compartilhamento de informações recentes com atualizações muito
rápidas e em textos curtos (280 caracteres). Apesar de estar no ranking, o Twitter vem
decaindo em acessos no Brasil. No entanto, dependendo do mercado de atuação da
empresa, é interessante manter um conta nessa mídia social, principalmente, para
aquelas atuantes em mercados dinâmicos, que estão relacionadas a ambientes em
constantes mudanças.
• TikTok: o TikTok ocupa a nona posição, porém, pode ser que esteja mais acima do
ranking. Isso se dá pelo fato de que a empresa não divulga os dados dela, porém,
estima-se que ela esteja entre as mídias sociais mais acessadas pelos brasileiros, tendo
tido um rápido crescimento no último ano. Nessa mídia, os usuários postam vídeos
curtos e divertidos, gravados e editados, usando ferramentas disponibilizadas pela
plataforma. As empresas podem se beneficiar da audiência do TikTok, principalmente,
se buscam atrair um público mais jovem, devido ao caráter descontraído.
• Snapchat: a última mídia da lista é o Snapchat, aplicativo de compartilhamento de
fotos, vídeos e mensagens de consumo instantâneo, pois somem depois de um
determinado período. Essa foi a mídia que lançou os conceitos dos Stories e dos filtros,
depois, apropriados pelo Instagram. Os filtros de modificação são a funcionalidade
que mais atrai os usuários. O Snapchat, apesar de menos usado do que o Instagram,
ainda, é mais popular entre um público mais jovem. Portanto, a vantagem da presença,
nessa plataforma, para uma empresa, depende do público que se busca alcançar.
NOTA
A empresa Facebook é uma gigante no mercado das mídias sociais.
Ela, sozinha, é dona de quatro das dez mídias sociais mais utilizadas
no Brasil, a saber: Facebook, WhatsApp, Messenger e Instagram.
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4.3 APLICATIVOS
Aplicativos são softwares desenvolvidos, especificamente, para dispositivos
eletrônicos móveis, como para celulares, Smart TVs e tablets, porém, alguns podem ser
utilizados, também, em computadores. Podem ser chamados, inclusive, de aplicação
móvel, aplicativo móvel ou de apps. Os aplicativos têm funções muito diversas, servindo
para entretenimento, como jogos e vídeos; organização pessoal, como calendários e
agendas; utilidades financeiras, como apps de bancos e cartões de créditos etc.
Eles devem apresentar uma interface que se adeque a cada aparelho no qual
são manuseados. Portanto, é preciso levar em consideração o tamanho da tela, o tipo
de interação (com o dedo ou canetas em celulares e tablets, e com o controle remoto
na TV), a velocidade de processamento e o espaço de armazenamento do aparelho. Na
Figura 4, será exposto um exemplo de interface de um aplicativo de reserva on-line para
viajantes, com as várias telas projetadas para um celular (LOPES, 2015).
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/online-booking-service-mobile-application-
template-1525836620>. Acesso em: 24 abr. 2021.
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4.4 JOGOS DIGITAIS
Jogos são ferramentas de diversão desde o início da humanidade, estando
presentes em todas as gerações, porém, quando pensamos em jogos de mídias digitais,
fazemos um recorte, considerando os jogos on-line, em aplicativos, videogames e em
softwares, os quais precisam ser baixados no computador. Na Figura 5, apresentaremos
um exemplo de estrutura de jogo para aplicativo. Cada figura representa uma
possibilidade de tela do jogo.
Jogos digitais são uma boa forma de atingir públicos específicos de três formas
principais.
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Por exemplo, se, no jogo, aparecem carros, uma montadora deles poderia
aparecer como marca oficial. Em outros cenários, surgir, em cima de uma mesa, uma
garrafa de determinado refrigerante. Essa estratégia é chamada de product placement.
4.5 VÍDEOS
Vídeos são poderosas ferramentas de comunicação e para compartilhar
conteúdos digitais. Podem ser veiculados em várias plataformas de conteúdo digital
diferentes, sendo um tipo de conteúdo bem versátil.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/template-colorful-multimedia-frame-mockup-
live-1642324960>. Acesso em: 24 abr. 2021.
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No entanto, apesar da versatilidade deles, apresentam, às vezes, alguns
desafios para as marcas. Vídeos sem qualidade técnica passam uma imagem de pouco
profissionalismo. É necessário observar os atributos de iluminação, qualidade de som,
enquadramento, além de, em alguns casos, demandar edição e pós-produção.
4.6 E-BOOKS
Os e-books nada mais são que livros em formatos digitais. Algumas editoras já
vêm comercializando livros físicos (tradicionais) e a versão digital deles, oferecendo mais
opções para os leitores. Contudo, os e-books não são, apenas, livros físicos adaptados,
muitos já são concebidos nesse formato, sem ter um correspondente em livro físico.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/hands-man-holding-book-device-
over-325538504>. Acesso em: 24 abr. 2021.
Esse tipo de conteúdo se mostra como uma boa ferramenta para a captação de
leads. Nesse sentido, e-books são oferecidos, de forma gratuita, para aqueles que se
cadastram em algum site ou informam o endereço de e-mail deles.
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4.7 E-MAILS
O envio de e-mail, ainda, mostra-se como uma estratégia relevante para as
estratégias de marketing digital das empresas. Eles podem ser utilizados para Outbound
Marketing, quando as empresas prospectam, ativamente, os clientes, enviando
divulgações e propostas comerciais. Ainda, para o Inbound Marketing e Branded
Content, para disponibilizar conteúdos relevantes para os consumidores.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/newsletter-design-template-weekly-company-
news-234796291>. Acesso em: 24 abr. 2021.
ESTUDOS FUTUROS
Os formatos de conteúdos digitais citados podem ser utilizados
em estratégias de Branded Content e de Inbound Marketing. Você
aprenderá mais a respeito das estratégias de branded content na
Unidade 2, e, de Inbound marketing, na Unidade 3.
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RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
24
AUTOATIVIDADE
1 Conteúdos digitais são todos aqueles veiculados nas mídias digitais, por meio da
internet. É muito importante que as empresas entendam o consumidor e o mercado
delas, de modo a definir quais são os melhores tipos de conteúdo e com quais
formatos eles devem ser veiculados. A respeito dos conteúdos digitais, classifique V
para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
I- Facebook Ads, Instagram Ads, YouTube Ads, Google Ads e Links patrocinados em
blogs são exemplos de mídias espontâneas.
II- No caso das mídias pagas, existe o risco de essa opção não ajudar a marca a criar
autoridade, pois muitas pessoas não associam publicidade paga à construção de
autoridade da marca.
III- As mídias próprias, como o nome já diz, são aquelas pertencentes à empresa ou à
marca. Sob elas, a empresa tem total controle e administra da forma que considera
melhor.
25
IV- A mídia própria consiste em divulgações espontâneas entre indivíduos boca a
boca; menções a respeito da marca em outros veículos, de forma espontânea; e
resultados de estratégias de SEO.
3 Sites, ou websites, são endereços eletrônicos, formados por uma ou várias páginas.
Os sites podem ser definidos levando em consideração a finalidade deles. Nesse
sentido, definimos os sites com base em que objetivo a empresa espera atingir com
determinada publicação. De acordo com as classificações para websites, classifique
V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
4 O termo mídia tem sido empregado, há décadas, por diversas áreas do conhecimento,
como comunicação, política, administração e marketing. Esses meios são utilizados
pela imprensa e pelas organizações em geral, e por indivíduos, para transmitirem e
receberem informações e mensagens. Descreva o que são as mídias e como elas
influenciam a forma de comunicar e o cotidiano das pessoas. Por fim, cite alguns
exemplos.
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UNIDADE 1 TÓPICO 2 —
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
EM MÍDIAS DIGITAIS
1 INTRODUÇÃO
Em todas as transações econômicas, existe alguém que oferta produtos
ou serviços em uma ponta (empresa) e alguém que os compra e consome na outra
(consumidor). Portanto, o interesse pelo estudo do comportamento da ponta do consumo
é antigo, tendo acompanhado as pesquisas de administração desde o início. No entanto,
as práticas envolvendo esse comportamento estão em constante mudança, e conhecê-
las representa um desafio para as organizações. São diversos os fatores, elementos e
pessoas que podem interferir nos processos de compra e consumo. Nesse sentido, nos
estudos de marketing, uma das áreas mais proeminentes é o campo do comportamento
do consumidor. Essa área se destaca devido à importância desse conhecimento para a
performance das empresas.
2 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Nas visões tradicionais dos estudos de marketing, o consumidor era visto de uma
forma simplista, apenas, como o comprador de um produto físico. Era uma perspectiva
limitada que considerava o consumo, restritamente, relacionado às transações
financeiras de compra e venda, e que desconsiderava bens intangíveis, como ideias e
experiências.
27
Ao longo do tempo, essa visão foi sendo ampliada até chegar nas concepções
atuais mais difundidas. Nessa linha, Hawkins e Mothersbaugh (2018) apresentam
uma visão mais abrangente, que entende o comportamento do consumidor como um
processo multidimensional e complexo. Os autores afirmam que o comportamento do
consumidor é um campo do conhecimento que
Assim, essa é uma área de estudos que se preocupa com as ações e com os
pensamentos dos consumidores, que não se limita a, apenas, quando estes adquirem
um objeto físico por um meio de pagamento. Ao citar consumo e consumidor, trata-se
da compra de produtos e de serviços, incluindo a participação em cursos e em eventos,
o apoio a instituições sem fins lucrativos, o consumo de conteúdos digitais diversos etc.
28
2.1 PIRÂMIDE DE MASLOW
A hierarquia das necessidades de Maslow é uma teoria, mais comumente,
representada por uma pirâmide (por isso, o nome pirâmide de Maslow), desenvolvida
pelo psicólogo norte-americano Abraham H. Maslow, na década de 1950 (HAWKINS;
MOTHERSBAUGH, 2018).
A autoestima está mais ligada à forma através da qual nós vemos e como os
outros nos enxergam. A autorrealização nos direciona a como nós contemplamos os
nossos desejos e alcançamos conquistas pessoais.
NOTA
A Pirâmide de Maslow é uma teoria muito proeminente nos
estudos de marketing, e afirma que todas as pessoas buscam
por cinco necessidades principais, seguindo uma hierarquia.
Menciona que só buscamos uma necessidade quando a anterior
é conquistada. É composta por cinco necessidades: Fisiológica,
Segurança, Social, Autoestima e Autorrealização.
29
A seguir, conheceremos essas necessidades, organizadas em formato de
pirâmide. Após, cada uma delas explicada com mais detalhes.
Autorrealização
Autoestima
Social
Segurança
Fisiologia
FONTE: A autora
30
Além da comercialização dos serviços e dos produtos voltados para a proteção,
no meio digital, há aplicativos, ou funções de aplicativos de celulares voltadas para esse
objetivo. Um exemplo é a Uber, um serviço de carros por aplicativo que oferece a opção
de compartilhamento de localização com outras pessoas, e, até mesmo, um link, o qual
é usado, diretamente, para chamar a polícia, em caso de emergência.
No meio digital, as mídias sociais são exemplos clássicos de busca por interação
social. Um dos grandes apelos desses serviços é, justamente, o estabelecimento de
novas interações, incluindo a manutenção de relações, anteriormente, estabelecidas.
31
NOTA
Os digital influencers, ou influenciadores digitais, são pessoas,
fortemente, atuantes nas mídias sociais, e que têm certa relevância
para algum público específico. Por esses motivos, eles acabam
sendo capazes de influenciar o comportamento, especialmente, os
comportamentos de compra e de consumo desse público.
Nas mídias sociais, isso não é diferente. Muitas marcas têm um posicionamento
on-line voltado para a promessa de que determinado produto, ou serviço, alcança o
desenvolvimento, ou a satisfação pessoal. Esse posicionamento pode ser feito por meio
de anúncios, de materiais institucionais, da produção de conteúdo etc.
NOTA
Para todas as necessidades de Maslow, existem produtos e serviços
digitais ou físicos. Assim, toda empresa que atua em um meio digital
pode pensar em estratégias baseadas na pirâmide de Maslow.
32
2.2 FATORES QUE INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO DOS
CONSUMIDORES
Podemos, muitas vezes, ter a falsa impressão de que não somos influenciados
quando decidimos adquirir algum produto ou utilizar determinado serviço. No entanto,
os processos de compra e de consumo são um sistema aberto, o qual sofre diversas
influências do meio em que vivemos e das circunstâncias do momento.
Fatores Fatores
culturais sociais
Fatores Fatores
pessoais psicológicos
33
São condições que existem para satisfazer às necessidades das pessoas
em um meio social, orientando e organizando a maneira de viver delas, fornecendo
padrões e manuais de conduta, mesmo que informais. A cultura engloba os objetivos
da sociedade, as instituições formais e informais, as ideologias, os valores, as normas
de vestimentas, os hábitos de alimentação, as festas, as músicas e outros tipos de
manifestações culturais.
NOTA
Na Índia, apesar de já ser proibido, o sistema de castas, ainda, é
um elemento presente. Ele determina a classe social das pessoas,
apenas, pela hereditariedade, ou seja, quem é filho de pessoas de
uma classe pertence a ela, e, com raríssimas exceções, não pode
subir de classe. Essas castas definem as profissões, os espaços, e,
até mesmo, as roupas que as pessoas podem vestir.
34
2.2.3 Fatores pessoais
Os fatores pessoais, além dos psicológicos (tratados a seguir), são aqueles
fatores mais individuais, que tratam das especificidades de cada pessoa. Dentre eles,
citam-se a idade e o estágio de vida (solteiro ou casado, com ou sem filhos), a ocupação
(ramo de atividade e profissional), as condições econômicas (poder aquisitivo e bens),
o estilo de vida, a personalidade e o autoconceito. Cada uma dessas questões dita as
preferências e os hábitos dos indivíduos. Portanto, são elementos que interferem no
modo a partir do qual eles compram e consomem.
NOTA
Os fatores que influenciam os processos de compra e de consumo são
os culturais, os sociais, os pessoais e os psicológicos. Eles interferem nos
hábitos perceptíveis nos meios on-line e off-line.
35
FIGURA 11 – ETAPAS DO PROCESSO DE COMPRA
Avaliação
Compra Consumo
de consumo
Descarte / Compartilhamentos
Reutilização sobre a experiência
Essa busca pode ser externa, pela internet, pela opinião de conhecidos,
pelos livros, pela televisão etc., e/ou interna, com base na nossa memória, no nosso
pensamento e na forma de pensar.
É importante frisar que o tempo que se leva para que todo o processo se conclua
varia muito em cada contexto.
36
Por exemplo, o tempo e a energia necessários para comprar um jogo on-line em
promoção, pelo preço de dez reais, são muito diferentes do processo de ingressar em
uma pós-graduação on-line, pois estão envolvidas muito mais buscas de informações
e análise das opções (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017).
Iniciador Comprador
Influenciador Usuário
Decisor
Não é obrigatório que todos os papéis apareçam dessa forma. Em alguns casos,
uma pessoa, sozinha, desempenha todos esses papéis, é a responsável, desde o início,
pela compra, sem precisar ou contar com outras pessoas. Analisemos um exemplo prático.
37
Vamos supor que Alice é uma estudante do ensino médio, mas que já está
pensando no futuro dela. Ela se interessa por marketing digital. Um dia, um tio dela vê
um anúncio, em uma mídia social, de um influenciador digital, falando a respeito de um
curso on-line interessante, e sugere, à sobrinha, que ela faça aquele curso, como forma
de se capacitar. Alice gosta da ideia e começa a conversar com amigos, para saber a
opinião deles.
No entanto, Alice é estudante e, ainda, não trabalha, então, ela precisa que os
pais dela financiem o curso para ela. Os pais de Alice avaliam os valores e as formas de
pagamento e decidem que é uma boa oportunidade para a filha. Eles entram em contato
com a escola que oferece o curso, negociam um desconto a partir do pagamento à
vista, e ofertam o curso para a filha, que aproveita a oportunidade.
Nas mídias digitais, o usuário tem mais liberdade de decidir que conteúdo ele
consome, quando e onde. Além disso, o compartilhamento de informações acontece de
uma forma muito mais rápida e com um alcance muito maior em comparação ao mundo
off-line.
4.1 TRAFÉGO
Uma das maiores diferenças é o tratamento da audiência nas mídias digitais.
Nesse contexto, as pessoas que “circulam” entre as redes, e consomem os conteúdos
dessa mídia, compõem o chamado tráfego digital. O tráfego digital se refere à
movimentação dos usuários nas páginas on-line.
38
As empresas buscam por quantidade de tráfego, assim, quanto mais pessoas
acessando as páginas, mais retorno, porém, também, almeja-se qualidade de tráfego,
relacionada às características das pessoas que, ali, circulam. Por exemplo, para uma
loja de acessórios para jovens que só tem filial em uma única cidade, não é interessante
investir em um tráfego em outras cidades e para pessoas de outras faixas etárias.
39
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
• O consumo, nas mídias digitais, é muito semelhante ao feito nas mídias tradicionais
em alguns pontos. No entanto, existem diferenças, principalmente, em relação às
ferramentas disponíveis diante do comportamento das marcas e dos consumidores.
40
AUTOATIVIDADE
1 A hierarquia das necessidades de Maslow é uma teoria, mais comumente, representada
por uma pirâmide (por isso, o nome pirâmide de Maslow), desenvolvida pelo psicólogo
norte-americano Abraham H. Maslow, na década de 1950. A respeito dessa teoria,
assinale a alternativa CORRETA:
41
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V – F – V.
b) ( ) V – V – F.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – V – V.
4 Uma das diferenças mais perceptíveis, entre a mídia tradicional e a mídia digital,
é o tratamento da audiência nas mídias digitais. Nesse contexto, as pessoas que
“circulam” entre as redes, e consomem os conteúdos dessa mídia, compõem o
chamado tráfego digital. O tráfego digital se refere à movimentação dos usuários nas
páginas on-line. Nesse sentido, aborde os dois principais tipos de tráfegos digitais e
como as empresas devem pensar nas estratégias para cada tipo.
42
UNIDADE 1 TÓPICO 3 —
MARCAS E ENTRETENIMENTO
1 INTRODUÇÃO
O mercado global de entretenimento é um dos mais rentáveis do mundo e o que
mais cresce atualmente. As pessoas, mesmo em momentos de crise, não deixam de
buscar formas de se divertir e de relaxar fora do horário de trabalho delas.
43
Quando bem executada, essa técnica gera uma grande proximidade da marca
com os espectadores do entretenimento. Ela apresenta um forte poder persuasivo,
pois se misturam as emoções que os indivíduos sentem quando consomem produtos
midiáticos do interesse deles. Nesse sentido, a empatia que criamos a partir dos
personagens, ou dos artistas, pode ser associada, também, às marcas que eles utilizam.
NOTA
Nas décadas de 1970 e 1980, o Product Placement de cigarros,
em filmes de sucesso, foi uma estratégia massiva de marcas. Por
conta disso, as pessoas, naquela época, consideravam chique
o ato de fumar, por estar associado a estrelas de cinema, sem
considerar os danos que esse hábito causava à saúde.
• Screen placement: apenas uma aparição do produto. Ele pode estar em cima de uma
mesa pela qual o personagem, ou o artista, passa, ou no fundo da cena.
• Script placement: o produto, ou a marca, faz parte do roteiro, e algum personagem,
ou artista, interage com ele. Por exemplo, um personagem de uma série sonha em ter
uma bolsa de uma marca específica e passa um episódio inteiro buscando formas de
comprá-la.
• Plot placement: quando a marca faz parte do roteiro de uma forma mais profunda.
Por exemplo, um personagem de uma novela trabalha em determinada empresa (real,
que paga pela inserção) e passa toda a trama falando a respeito e frequentando essa
organização (BEZERRA; COVALESKI, 2013).
44
3 ENTRETENIMENTO COMO ESTRATÉGIA DE
MARKETING DIGITAL
Muitas agências e anunciantes recorrem ao uso da internet, devido às
possibilidades interativas dessa mídia entre marcas e consumidores. Nesse sentido,
as formas de interação são diversas e bem mais presentes em comparação às mídias
tradicionais, já que esses veículos não permitem tantas trocas entre as organizações e
o público de interesse delas (BEZERRA; COVALESKI, 2013).
Uma campanha publicitária que busca entreter o público dela, ao mesmo tempo
em que divulga uma mensagem e a marca, tem muito mais chances de ser absorvida
e compartilhada pela população. Na maior parte das vezes, publicidades que se tornam
virais, com um apelo positivo para a marca, são estratégias relacionadas com o lazer, o
entretenimento ou o humor.
• Persuasão: o discurso persuasivo está envolto em uma narrativa que seja atraente
para o público.
• Entretenimento: o produto midiático, ou a peças publicitária, tem a função de
entreter o público. Ele faz isso utilizando elementos de ação, humor, romance etc. na
mensagem publicitária.
• Interação: o conteúdo é apresentado de modo a permitir a interação entre as partes.
• Compartilhamento: as mensagens devem ter uma alta probabilidade de ser divulgadas
pelas próprias pessoas. Ainda, as marcas precisam apresentar formas para facilitar o
compartilhamento (via mídias sociais, por exemplo) (COVALESKI, 2012).
45
NOTA
O novo modelo de comunicação na internet baseia-se em quatro
elementos: persuasão, entretenimento, interação e compartilhamento.
46
4 MARCAS E ENTRETENIMENTO NO MEIO DIGITAL
A prática de Product Placement, na internet, já é, amplamente, utilizada há
muito tempo. As principais formas, as quais as marcas têm utilizado, estão relacionadas
ao uso das mídias sociais e ao Placement para produtos midiáticos já conhecidos,
porém, agora, consumidos na internet (como filmes, séries e videoclipes).
O Product Placement, nas mídias sociais, vem se tornando uma maneira muito
popular entre as empresas que querem divulgar os serviços e os produtos delas. Está
cada vez mais comum ver as marcas utilizando esse tipo de estratégia publicitária para
se promover. Elas buscam se aproximar dos consumidores com essas práticas.
47
O Product Placement acontece quando eles falam dessa marca de uma maneira
inserida na própria rotina e em um contexto específico.
O Placement, aqui, pode ser misturado com o conteúdo do vídeo, como parte
importante do enredo, relacionado com o tema apresentado. Muitas vezes, as marcas
patrocinam determinados conteúdos e viabilizam a produção.
Nas situações apresentadas, para que o placement faça sentido e não pareça
só mais uma propaganda, são essenciais a sutileza e a naturalidade. A persuasão deve
funcionar, de modo que os usuários das mídias acreditem que o artista, ou o personagem,
utilizam, mesmo, aquele produto, mesmo que fora das telas.
48
LEITURA
COMPLEMENTAR
NFT: A NOVA TENDÊNCIA DO MERCADO DIGITAL
Saiba como Non-Fungible Tokens impactam o marketing digital ao agregar valor
a qualquer coisa que esteja no ambiente on-line, transformando-a em ativo único
e autêntico
Gabriel Lima
No entanto, para poder ver, ou ter acesso a algumas delas, é preciso ir a museus,
além de comprar bilhetes, enfrentar filas e deslocamentos, e outras adversidades.
Talvez, uma fotografia não seja boa o bastante para transmitir as texturas, as cores, o
sentimento…
Nesse exemplo de obras de arte, torna-se possível, por exemplo, que uma obra
digital seja rastreável, e se garante a segurança do proprietário dela, o qual, sempre,
receberá royalties em cima da revenda e muito mais.
Esse tipo de transação faz parte do mercado real, envolve muito dinheiro, e
surge como a nova tendência para marcas, artistas e empresas de ramos mais diversos.
49
A ideia é que a NFT tenha um código específico que protocole toda e qualquer
transação, fazendo com que tudo que seja disponibilizado por meio desse método tenha
um aval específico, garantindo qualidade, experiência, semelhança….
Esse uso da NFT agrega valor a qualquer coisa que esteja no ambiente digital,
e a transforma em um ativo único e com autenticidade, de maneira, supostamente,
segura.
Pabllo Vittar, em um tweet misterioso, avisou que está trabalhando com a NFT,
além da Gucci, do presidente do Twitter e de outras personalidades e empresas muito
poderosas.
50
Não há como fugir da trajetória de um novo produto, os processos são
importantes e fazem parte da caminhada histórica da humanidade com o uso das
novas tecnologias.
Um destino incerto!
As NFTs estão sendo inseridas, mas elas, como tudo o que vemos, possuem
dois lados. Ao mesmo tempo em que estão sendo bem recebidas no mercado, de certa
forma, atrapalham o meio viral que vivemos hoje, já que elas regulam a réplica de um
conteúdo.
Isso ameaça, diretamente, os tão amados conteúdos virais. Será que as pessoas
estão preparadas para isso?
Todo o momento, e tudo o que está sendo dito a respeito das NFTs, impulsionam
o assunto, para ser cada vez mais relevante e mais disseminado pelos meios de
comunicação e pelos artistas.
Artistas como a banda Kings of Leon, por exemplo, já está fazendo parte do
movimento e colocando valores consideráveis, o que, por um lado, chama a atenção, e,
por outro, torna-se investimento no modelo de negócios.
FONTE: <https://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2021/05/06/nft-a-nova-tendencia-do-
mercado-digital.html>. Acesso em: 24 abr. 2021.
51
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
52
AUTOATIVIDADE
1 O mercado global de entretenimento é um dos mais rentáveis do mundo e o que
mais cresce atualmente. As pessoas, mesmo em momentos de crise, não deixam
de buscar por formas de se divertir e de relaxar fora do horário de trabalho. Não é de
hoje que as marcas se associam ao entretenimento para se promover. Essas marcas
têm feito inserções em filmes mudos desde o começo do século XX, como forma
de se tornar conhecidas para os espectadores. A respeito desse tema, assinale a
alternativa CORRETA:
2 O exagero do Product Placement pode ter um efeito contrário e passar uma imagem
de falsidade. Essa estratégia deve ser utilizada com parcimônia, com sutileza, para que
possa ser assimilada de uma maneira mais inconsciente e que possa fazer sentido
no contexto em que ela é inserida. A estratégia em questão pode ser executada de
três formas principais: screen placement, script placement e plot placement. Assim,
com base nas características, analise as sentenças a seguir:
I- Screen placement: apenas, uma aparição do produto. Ele pode estar em cima de
uma mesa, pela qual o personagem, ou o artista, passa, ou no fundo da cena.
II- Plot placement: o produto, ou a marca, faz parte do roteiro, e algum personagem, ou
artista, interage com ele. Por exemplo, um personagem de uma série sonha em ter
uma bolsa de uma marca específica e passa um episódio inteiro buscando formas
de comprá-la.
III- Script placement: quando a marca faz parte do roteiro de uma forma mais profunda.
Por exemplo, um personagem de uma novela trabalha em uma determinada
empresa (real, que paga pela inserção) e passa toda a trama falando a respeito e
frequentando essa organização.
53
3 A prática do Product Placement, na internet, já é, amplamente, utilizada há muito
tempo. As principais formas utilizadas pelas marcas estão relacionadas ao uso
das mídias sociais e ao Placement em produtos midiáticos já conhecidos, porém,
agora, consumidos na internet (como filmes, séries e videoclipes). A respeito do uso
das mídias sociais como estratégia de Placement, classifique V para as sentenças
verdadeiras e F para as falsas:
5 Covaleski (2012) afirma que a comunicação persuasiva, ou seja, aquela que pretende
persuadir um público a realizar alguma ação ou a ter algum tipo de pensamento,
está caminhando para um novo modelo. Quais são as principais dimensões desse
modelo?
54
REFERÊNCIAS
BEZERRA, B. B.; COVALESKI, R. Estratégias de comunicação na cultura digital: publicidade
e entretenimento aliados. Revista GEMInIS, São Carlos, v. 4, n. 2, p. 120-133, 2013.
DE SOUZA, P. A. C. et al. A influência do product placement na série The Big Bang Theory.
Revista Científica UMC, Mogi das Cruzes, v. 1, n. 1, 2016.
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0: do tradicional ao digital. Rio
de Janeiro: Sextante, 2017.
LIU, S.; CHOU, C.; LIAO, H. An exploratory study of Product Placement in social media.
Internet Research, [s. l.], v. 25, n. 2, p. 300-316, apr. 2015.
55
56
UNIDADE 2 —
BRANDED CONTENT
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer dela, você encontrará
autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos em frente! Procure
um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá melhor as informações.
57
CONFIRA
A TRILHA DA
UNIDADE 2!
Acesse o
QR Code abaixo:
58
UNIDADE 2 TÓPICO 1 —
MARCA E BRANDING
1 INTRODUÇÃO
Conseguir atrair e manter a atenção dos usuários nas mídias digitais tem
se mostrado um grande desafio para as marcas. Com a profusão de conteúdo e de
empresas inseridas on-line, torna-se muito difícil conseguir um espaço na vida das
pessoas, além de fazer com que elas queiram interagir com as ações.
2 CONCEITO DE MARCA
O conceito de marca, como conhecemos hoje, não é algo tão antigo. Da forma
como se aplica atualmente, ele surgiu no século XIX, aproximadamente, em 1890, nos
países industrializados, que começaram a criar leis e normas específicas para proteger
e utilizar as marcas nas empresas (FEIJÓ, 2012).
59
As publicidades antigas tinham um caráter, apenas, informativo, e não
persuasivo, como temos hoje. Assim, a marca não tinha destaque a partir dessas
peças de comunicação. Com o aumento da demanda e da concorrência no mercado, o
conceito de marca começou a ganhar mais e mais atenção.
Nessa nova definição, foi adicionada a expressão “ou qualquer outro aspecto”
para incluir todos os aspectos intangíveis que possam ser associados. Isso reforça a ideia
de que a marca está, intrinsicamente, conectada à geração de valor e à diferenciação de
uma empresa diante das demais (OLIVEIRA; LUCE, 2011).
DICA
A Associação Americana de Marketing conceitua marca como um nome,
termo, design, símbolo ou qualquer outro aspecto que identifica um
produto ou um serviço de uma empresa como distinto daqueles das
outras marcas. Acesse: https://www.ama.org/ para entender mais!
Olhe para a Figura 1 e pense nas primeiras coisas que vêm na sua mente.
60
FIGURA 1 – EXERCÍCIO DE PERCEPÇÃO DE MARCA
FONTE: A autora
DICA
A marca Coca-Cola® já alterou o logotipo (símbolo de marca composta,
apenas, por letras) dela algumas vezes ao longo de 130 anos de história,
mas, sempre, tentando manter um estilo parecido. A ideia é se adaptar
às novidades do mercado sem perder a referência da própria história.
Para saber mais, acesse: https://www.cocacolabrasil.com.br/historias/
historia/conheca-os-130-anos-da-evolucao-do-logotipo-da-coca-cola.
61
FIGURA 2 – MARCA ANTIGA DA COCA-COLA®
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/bangkok-thailand-july-14-vintage-
retro-680824189>. Acesso em: 24 abr. 2021.
DICA
Para aqueles interessados no tema publicidade, uma série muito
interessante é Mad Men (2007). A série mostra a rotina de uma
agência de publicidade da década de 1960, em Nova Iorque, USA,
com vários momentos de criação de logomarcas e campanhas
publicitárias.
Esse conjunto é simbolizado por uma logomarca, a qual pode ser apenas
um símbolo gráfico, apenas, letras (logotipo), ou uma união dos dois. A construção
da logomarca deve buscar representar os valores e os atributos da empresa que
representa. O ideal é que ela seja simples, para facilitar a própria aplicação em peças de
comunicação, e porque logomarcas mais simples são, mais facilmente, memorizáveis.
Esse composto gera influência e valor sobre os consumidores em maior ou menor
medida (SCHERMACH, 2014). Isso ocorre porque esse tipo de símbolo representa todos
os sentimentos e ideias que temos sobre aquela empresa ou organização.
62
FIGURA 3 – EXEMPLO DE CONSTRUÇÃO DE LOGOMARCA
Símbolo
gráfico
Logotipo
FONTE: A autora
Na padaria fictícia “Padaria Pão de Amor”, a parte com o nome escrito é o logotipo,
e deve ter uma tipografia (fonte) específica. A parte do desenho do pretzel é o símbolo
gráfico. Por fim, o conjunto do logotipo com o símbolo gráfico constitui a logomarca.
É importante ressaltar que o termo marca é, muitas vezes, usado como sinônimo
de logomarca. Essa denominação é coloquial e usada corriqueiramente, porém, para
profissionais de marketing, é preciso saber distinguir um do outro. A logomarca é, apenas,
a representação visual de uma marca, um símbolo gráfico e/ou um logotipo. A marca, por
sua vez, vai muito além dessa representação visual, e abarca vários outros elementos.
ATENÇÃO
Apesar de tratados como sinônimos, marca e logomarca são
coisas diferentes. Logomarca é, apenas, a representação visual
de uma marca, e a marca é algo muito maior.
63
Nesse caso, estamos tratando de um DNA organizacional, composto por cada
microelemento que faz uma marca se diferenciar das demais. A proposta dele é a de
que, com a identificação e afirmação desse DNA, a empresa consiga fazer uma gestão
mais acertada de como se coloca no mundo e é percebida pelas pessoas.
IMPORTANTE
A proposta de DNA de marca é um conceito que compara o material
genético dos seres vivos com a identidade de uma marca. Assim, o
DNA de marca representa a essência de uma organização e é a base
para a diferenciação dela no mercado.
Como forma de obter dados para o diagnóstico, podem ser feitas entrevistas,
grupos focais, aplicação de questionários etc. Eles devem ser aplicados com os gestores
da empresa e com consumidores, fornecedores, outros públicos importantes, e, se
possível, até mesmo, com concorrentes do mercado.
ESTUDOS FUTUROS
Trataremos do conceito e dos tipos de públicos de uma organização
no tópico Conceito e Objetivos de Branded Content.
64
Com essas informações, é necessário construir algumas ferramentas de base
para o diagnóstico. Uma das mais céleres é a análise FOFA (ou SWOT, em inglês, cuja
sigla significa Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças).
IMPACTO
PERSPECTIVA FATORES POSITIVOS FATORES NEGATIVOS
Forças: Fraquezas:
Características e qualidades Características e defeitos
INTERNA
intrínsecas à organização, as quais intrínsecos à organização, os quais
se destacam positivamente. se destacam negativamente.
Oportunidades: Ameaças:
Eventos e características do Eventos e características do
EXTERNA
mercado que geram oportunidades mercado que ameaçam a
de vantagens para a organização. organização.
O DNA de marca deve ser transmitido por meio de um relatório que explicite
os valores, o posicionamento, a imagem, a identidade visual e todas as demais
características que forem relevantes para aquela organização.
Esse documento deve ser revisto de tempos em tempos, pois, assim como os
seres vivos, as organizações são dinâmicas e podem mudar e evoluir ao longo do tempo
(SCHERMACH, 2014).
65
2.2 DIFERENÇA ENTRE MARCA E PRODUTO
É muito importante saber distinguir marca de produto. O produto pode ser um
bem material, um serviço ou um método.
Os serviços e métodos, por sua vez, são intangíveis, ou seja, não podemos tocar
neles ou estocá-los. Os serviços são contratados, e a produção deles ocorre no mesmo
momento em que eles são consumidos. Exemplos de serviços são: lavagem de carro;
consultoria; serviços de beleza, como corte de cabelo; serviços de limpeza etc.
Por fim, os métodos se assemelham aos serviços, mas têm diferenças. São
formados por cursos, treinamentos, mentorias que fornecem métodos e aprendizados
(AMARAL et al., 2017).
TIPOS DE
CONCEITO TANGIBILIDADE EXEMPLOS
PRODUTO
Lápis, bolsas, carros,
Objetos físicos que
Bens tangíveis Tangíveis alimentos, roupas,
podem ser estocados
eletrodomésticos etc.
Lavagem de carro;
Eventos e/ou atividades
consultoria; serviços
que são desempenhados
Serviços Intangíveis de beleza, como corte
por outros pessoas a
de cabelo; serviços de
nosso favor
limpeza etc.
Transferência de Cursos de graduação,
conhecimento que ocorre treinamentos, mentorias,
Métodos Intangíveis
de outras pessoas para cursos de pós-graduação
os consumidores etc.
66
As marcas não são os produtos. Os produtos são o resultado de processos de
transformação e são a forma de a empresa monetizar a operação. A marca, por sua vez,
é uma representação de algo muito maior, de algo que vai muito além dos produtos,
sejam eles tangíveis ou intangíveis.
ATENÇÃO
Marcas não são sinônimos de produtos. Elas vão muito além
disso e duram muito mais do que os produtos de uma empresa.
De acordo com Feijó (2012), produtos são aquilo que as empresas fabricam ou
entregam (no caso de serviços e métodos). No entanto, geralmente, o que o consumidor
compra é a marca, tirando poucos casos, como os das commodities, pois não é possível
fazer muita diferenciação. Nós costumamos olhar mais para as marcas do que para,
efetivamente, os produtos que estamos adquirindo.
NOTA
Commodities são produtos básicos e não industrializados, ou
matérias-primas com pouca diferenciação. Exemplos: minério
de ferro, frutas, legumes e sementes sem muito trato.
Os objetos apresentados por Feijó (2012) são artigos de luxo, vendidos por
valores muito altos, mas almejados por diversas pessoas no mundo. Esse desejo vem
das nossas relações com as marcas, e não com o produto em si, pois, sem marca, o
Rolex seria, apenas, um objeto que mede as horas, um relógio qualquer, e não teria
a mesma percepção de valor que as pessoas o dão e que faz com que gastem uma
quantia alta para comprá-lo.
67
2.3 VALOR DE MARCA
O sucesso das organizações está, intrinsicamente, ligado às marcas delas
e a como elas são percebidas pelas pessoas, portanto, são um fator crítico. Não só
empresas têm marcas, como, também, instituições, Organizações Não Governamentais
(ONGs), partidos políticos, e, até mesmo, pessoas, com marcas pessoais. Para todos,
a marca representa uma possibilidade de diferenciação dos concorrentes (OLIVEIRA;
LUCE, 2011).
Para explicitar melhor como essa percepção gera valor (subjetivo e monetário),
criou-se o conceito de valor de marca, ou, em inglês, brand equity, na primeira metade
da década de 1980. Não se sabe, ao certo, quem criou o termo, mas ele vem sendo
pesquisado e redefinido, desde então, por autores e praticantes.
Nessa definição, o valor das marcas são ativos criados nos mercados de forma
subjetiva e realista, e se traduzem em valor financeiro no final das contas (SCHERMACH,
2014). O valor de marca representa o valor de todos os ativos tangíveis e intangíveis e as
percepções que o mercado tem deles.
68
Esse valor é quantificável, ou seja, é possível atribuir, em dinheiro, o quanto
isso vale. Hoje, esse conceito é um dos mais importantes para o estudo do marketing
e para as empresas, pois indica, ao mercado internacional, o preço de determinada
organização. Além disso, esse valor representa as forças da relação e da fidelidade que
unem as empresas com os consumidores delas (SCHERMACH, 2014).
FONTE: <https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/06/21/amazon-e-apple-sao-as-marcas-
-mais-valiosas-do-mundo-mostra-pesquisa-kantar.ghtml>. Acesso em: 24 abr. 2021.
VALOR
DA MARCA
69
Como podemos observar, o valor da marca é formado por cinco dimensões, ou
elementos relativos a como os consumidores as percebem. São elas: lealdade à marca,
consciência do nome da marca, qualidade percebida da marca, associações da marca e
outros ativos da empresa (OLIVEIRA; LUCE, 2011).
NOTA
O valor das marcas é formado por cinco elementos relativos
a como os consumidores as percebem: lealdade à marca,
consciência do nome, qualidade percebida, associações e
outros ativos da empresa.
3 CONCEITO DE BRANDING
A palavra Branding é um termo, em inglês, que vem da palavra Brand, que
significa marca. Na língua portuguesa, popularizou-se a expressão em inglês, para
denominar um processo de gestão de marca de determinada organização. Assim,
branding pode ser entendido com um sinônimo de gestão de marca.
70
NOTA
O branding é o processo de utilização de ferramentas de
comunicação e marketing para construir e fazer a gestão da
marca de uma organização.
Dizer que uma empresa tem capacidade de branding é afirmar que ela desenvolve
habilidades organizacionais e de conhecimento para construir a própria marca e fazer a
gestão dela periodicamente, utilizando, para isso, diversas ferramentas de marketing,
comunicação e publicidade. Nesse processo, ela busca, sempre, comunicar o DNA
da marca e interagir com os principais públicos. O processo de construção da marca,
por meio do branding, necessita de cinco categorias de estratégias que auxiliam as
empresas nesse processo. São elas:
1. Conhecer a marca.
2. Ter a visão do conhecimento da marca.
3. Alavancar o patrimônio do conhecimento da marca.
4. Conceituar um local para a experiência da marca.
5. Demonstrar criatividade do contexto e contextualizações finais que complementam
a teoria da identidade da marca (AKUTSU; NONAKA, 2008).
71
Uma aplicação adequada do branding proporciona essa diferenciação tão
almejada. A diferenciação é tão importante pois, muitas vezes, os produtos têm
características bem semelhantes entre si, e podem desempenhar as mesmas funções.
Assim, buscando se diferenciar, as empresas chamam mais atenção dos consumidores
(SCHERMACH, 2014).
NOTA
Os principais objetivos do branding são comunicar e afirmar
o posicionamento de mercado dele, gerando valor para os
consumidores e se diferenciando dos concorrentes.
Na Figura 5, por exemplo, a marca desejará ter um destaque, para ser, facilmente,
reconhecida diante das demais.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/one-red-apple-group-green-
apples-1605562069>. Acesso em: 24 abr. 2021.
72
NOTA
O branding auxilia na criação da diferenciação dos concorrentes
e na criação de necessidades dos consumidores.
Essa segunda revolução é chamada, por autores e gestores, de Web 2.0, cujo
termo foi utilizado, pela primeira vez, no ano de 2004, pela empresa O’Reilly Media
(FEIJÓ, 2012). O termo foi criado para dar nome a essa nova geração das mídias digitais
e a como elas impactam nossas rotinas e percepções.
Não é mais um monólogo da empresa para as pessoas, ou seja, só ela fala por
meio das grandes mídias de massa (televisão, rádio e jornal) e as pessoas ouvem. Agora,
há a oportunidade de diálogos. Os consumidores têm muito mais canais para falar e
para os pedidos deles serem atendidos (FEIJÓ, 2012).
73
Apesar das vantagens do uso da internet pelas marcas, também, existem muitos
desafios nos processos relacionados. Na maioria das empresas, principalmente, nas
pequenas e nas médias, o marketing digital é pouco, ou não é estruturado de nenhuma
forma. Geralmente, falta esse conhecimento, e, por vezes, o recurso necessário.
74
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
• A marca é um nome, termo, design, símbolo ou qualquer outro aspecto que identifica
um produto ou serviço de uma empresa como distinto daqueles das outras.
• O valor das marcas é formado por cinco elementos relativos a como os consumidores as
percebem: lealdade à marca, consciência do nome, qualidade percebida, associações e
outros ativos da empresa.
75
AUTOATIVIDADE
1 A American Marketing Association (AMA), ou, em português, Associação Americana
de Marketing, é uma comunidade para profissionais de marketing, reconhecida
internacionalmente. A AMA define marca como um nome, termo, design, símbolo
ou qualquer outro aspecto que identifica um produto ou serviço de uma empresa
como distinto daqueles das outras. Assim, a respeito do conceito de marca, assinale
a alternativa CORRETA:
2 O conceito de DNA de marca (do inglês Brand DNA) associa o fato de as marcas
terem características únicas, com a noção biológica de DNA. Os DNAs dos seres vivos
são singulares em muitos aspectos e são únicos. Nesse caso, estamos tratando de
um DNA organizacional, composto por cada microelemento que faz uma marca se
diferenciar das demais. Com base na definição de DNA de marca, analise as sentenças
a seguir:
76
3 É muito importante saber distinguir a marca do produto. O produto pode ser um
bem material, um serviço ou um método. De acordo com as definições dos tipos de
produtos, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
4 O branding é um processo organizacional que visa deixar claro por qual motivo uma
marca deve ser diferenciada dos concorrentes dela, e que considera que ela é o
ativo mais valioso de uma empresa. Considerando esse conceito, descreva o que é
branding e quais são os principais desafios de fazer branding na internet hoje.
77
78
UNIDADE 2 TÓPICO 2 —
CONCEITO E OBJETIVOS DE
BRANDED CONTENT
1 INTRODUÇÃO
Agora que já entendemos o que é marca e como as organizações fazem a
gestão delas (com o branding), estudaremos uma das estratégias mais proeminentes
da gestão de marcas. Essa estratégia se destaca, principalmente, no meio digital, e tem
sido empregada por grandes empresas.
2 PÚBLICOS
O conceito de públicos é um tema central dos estudos da comunicação e do
marketing. Entender o que são os públicos e como interagir com eles é a base para
definir estratégias de branding, com o Branded Content e para o marketing de conteúdo.
79
ESTUDOS FUTUROS
O marketing de conteúdo será trabalhado, com detalhes, na
próxima unidade. Apesar de o conceito de públicos, também,
ser, extremamente, importante para o marketing de conteúdo,
na próxima unidade, focaremos mais na criação de uma persona,
uma tática muito utilizada para a aplicação dessa estratégia.
NOTA
Um público é um grupo específico de pessoas ou de organizações
com características e problemas em comum. Agem, de forma
parecida, para resolvê-los.
• Não é adequado dizer “público em geral”: cada público é específico por natureza, e
não é possível fazer um anúncio que, de forma eficaz, alcance todos os públicos da
empresa ao mesmo tempo.
• Não se comporta da mesma forma frente a todas as empresas com as quais se
relaciona: um mesmo grupo pode se comportar de formas muito distintas quando
interage com diferentes organizações.
• Não se comporta da mesma forma frente a produtos diferentes: um grupo pode ter
uma ótima percepção de um produto, mas, com outro produto semelhante, não tem
o mesmo comportamento.
80
• Não são só os consumidores de um produto específico: os consumidores, também,
são um público, mas, definitivamente, não são o único.
• Não é, apenas, um “alvo”: é muito comum vermos a expressão “público-alvo” ser
utilizada no marketing. Apesar de ser muito popular, é preciso tomar cuidado com
essa expressão, já que um público não é, apenas, um alvo, em direção ao qual a
organização “dispara uma flecha”. A relação deve ser de interação entre ambas
as partes.
81
Os públicos externos, também, relacionam-se com a organização. São mais
diversos em comparação aos internos e podem ter relacionamentos de naturezas
bem diferentes. Aqui, entram os consumidores (sejam eles compradores, decisores,
influenciadores ou consumidores), a imprensa (veículos de comunicação e jornalistas),
os órgãos governamentais, a comunidade na qual está inserida etc. Quem são esses
grupos depende muito das características específicas da organização e do setor no qual
ela atua.
NOTA
Os públicos são divididos em dois tipos principais: internos
(funcionários, sócios, acionistas etc.) e externos (consumidores,
imprensa, órgãos governamentais, comunidade etc.).
82
FIGURA 6 – EXEMPLO DE MAPA DE PÚBLICOS
Funcionários
Comunidade Acionistas
Órgão Empresa
Consumidores
regulador fictícia
Distribuidores Imprensa
Fornecedores
FONTE: A autora
83
A segunda fase, o marketing 2.0, iniciou-se na década de 1970, depois da crise
do petróleo, pois essa crise econômica gerada impactou muito o comércio, e de forma
geral. Foi necessário, então, que as empresas se esforçassem para incentivar o consumo
e criar necessidades e desejos nas pessoas ((KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017).
O marketing 4.0 é o mais atual deles, e já avança, ainda mais, na utilização das
plataformas digitais para gerar engajamento e interação entre consumidores e marcas.
NOTA
A evolução do marketing pode ser entendida a partir de quatro
etapas: marketings 1.0; 2.0; 3.0; e, o mais recente, 4.0.
84
Houve, então, uma grande transferência de poder, do anunciante para o
consumidor. As pessoas estão muito mais conectadas e têm acesso a mais informação
do que antes. Os consumidores estão bem mais conscientes a respeito dos próprios
comportamentos e dos direitos, e questionam aquilo com o que não concordam com
frequência.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/watching-tv-using-remote-
controller-189388379>. Acesso em: 24 abr. 2021.
Atualmente, apesar de, ainda, ser utilizada, e muito, a forma antiga de publicidade,
cada vez mais empresas buscam, ao invés de serem invasivas, fazer convites para os
consumidores que interagem com elas. Devido às possibilidades, os aparatos digitais
são, muitas vezes, preferidos para atingir o esperado, já que exigem baixos custos para
proporcionar espaços de interação (SIQUEIRA, 2015).
85
No contexto apresentado, o Branded Content vem ganhando forte destaque,
uma vez que busca não só não interromper o momento de lazer das pessoas, mas
proporcioná-lo a elas. Isso faz com que as pessoas se interessem muito mais pela
publicidade, que acaba ficando camuflada, de certa forma, no entretenimento.
3.1 TERMO
O conceito de Branded Content vem ganhando muito destaque nos estudos de
marketing, principalmente, em relação ao uso dele no meio digital. No Brasil, observa-
se uma grande diversidade de termos que se refere a essa técnica, como “Conteúdo
patrocinado”, “Conteúdo de marca” ou o termo, em inglês, “Branded Content”, porém,
todos se remetem ao mesmo conceito (VIANA, 2016).
Na verdade, o Branded Content, em si, não é uma técnica nova. A novidade vem
pela forma através da qual ele se apropriou do uso das mídias digitais. Surgiu na década
de 1930, com novelas de rádio patrocinadas por marcas de higiene pessoal.
INTERESSANTE
O Repórter Esso foi um programa de notícias do rádio e da televisão,
importado dos Estados Unidos para o Brasil, patrocinado pela
empresa de combustível Esso. O produto midiático, que teve muito
sucesso por anos, era, totalmente, bancado pela marca, sendo que
levava o nome dela.
86
Assim, entende-se que, a partir dessa estratégia, as empresas patrocinam a
criação, a produção e/ou a distribuição e o acompanhamento de conteúdos que sejam
relevantes para os públicos escolhidos.
Para tal, não existe um veículo específico, podendo ser na televisão, no cinema,
em shows ou em outros eventos, em jogos esportivos ou de lazer, em livros e nas
plataformas digitais da internet (SIQUEIRA, 2012).
NOTA
O Branded Content é uma importante estratégia de marketing que busca
entreter, educar ou informar os consumidores por meio de conteúdos
relevantes patrocinados pelas marcas, focados em públicos específicos.
87
3.2 BRANDED CONTENT DIGITAL
Como mencionado anteriormente, o Branded Content pode ser utilizado em
diferentes tipos de plataformas, off-line e on-line. No entanto, nos meios digitais, essa
estratégia ganha infinitas possibilidades de veiculação dos conteúdos, abrindo novas
oportunidades para as técnicas empregadas.
Vamos pensar em uma empresa fictícia que fabrica fraldas para bebês. Ela
poderia pensar em um conteúdo educativo que abarque a amamentação. Ao invés de
veicular o conteúdo para qualquer pessoa, a empresa conseguiria definir o seguinte
target: “mulheres, entre 20 e 35 anos, que tenham pesquisado, no Google, recentemente,
amamentação, ou que sigam páginas de amamentação no Facebook”.
88
No exemplo dado, a segmentação foi utilizada para garantir que a mensagem
será enviada para o público em questão. Assim, esse conteúdo terá muito mais chance
de ser visto por pessoas que o acharão, realmente, interessante.
Isso leva a mais uma grande vantagem das mídias digitais, o custo de
distribuição. Com a segmentação, as campanhas podem ser destinadas, apenas, para
quem interessa, então, investe-se dinheiro para distribuir o conteúdo, apenas, para o
público definido. Não é necessário gastar um valor alto para divulgar a mensagem para
várias pessoas, mas, somente, para uma porcentagem pequena que, de fato, interessa-se
e se engaja com o conteúdo.
NOTA
O Branded Content, no meio digital, proporciona muitas
oportunidades interessantes para as marcas. As maiores
vantagens dele são a interatividade com os públicos, a
possibilidade de segmentação e o custo envolvido na
distribuição das campanhas.
89
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
90
AUTOATIVIDADE
1 Nos estudos de comunicação e marketing, um público se trata de um grupo específico
de pessoas ou organizações que compartilha um perfil semelhante. Os indivíduos que
formam os públicos impactam e são impactados pela organização de alguma forma,
seja ela direta ou indiretamente. A respeito desse conceito, assinale a alternativa
CORRETA:
a) ( ) Não é adequado dizer “público em geral”. Cada público é específico por natureza e
não é possível fazer um anúncio que, de forma eficaz, alcance todos os públicos
da empresa ao mesmo tempo.
b) ( ) Um mesmo público se comporta da mesma forma diante de todas as empresas
com as quais se relaciona.
c) ( ) O público é um alvo da organização, e deve ser tratado, como tal, em relações
unilaterais, por parte da organização
d) ( ) Uma organização tem, apenas, um público, que consiste em um grupo
homogêneo de pessoas que consume os produtos da empresa.
2 É muito importante que a empresa entenda em que tipo de mercado ela está inserida,
com que grupos ela se relaciona e como isso impacta o próprio funcionamento. Para
realizar esse diagnóstico de público, a organização deve seguir algumas etapas. De
acordo com exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Determinar os tipos de relação que a empresa tem com cada um dos públicos dela.
( ) Definir os objetivos do relacionamento e as expectativas para a organização e para
o público.
( ) Definir os públicos prioritários para a organização, de acordo com cada uma das
estratégias.
( ) Fazer ações de compra de tráfego para se comunicar com os públicos prioritários.
91
I- O Branded Content é sinônimo de Product Placement. As duas estratégias
funcionam da mesma forma e podem ser chamadas por qualquer um dos termos.
II- Nessa estratégia, as empresas patrocinam a criação, a produção e/ou a distribuição e
o acompanhamento de conteúdos que sejam relevantes para os públicos escolhidos.
III- O Branded Content preza pelo discurso narrativo e não persuasivo, explorando os
valores e a filosofia da marca. Nesse cenário, a empresa deve instigar que as pessoas,
por vontade própria, busquem e consumam esse conteúdo, sem interrompê-las, de
forma invasiva.
92
UNIDADE 2 TÓPICO 3 —
ESTRATÉGIAS DE BRANDED CONTENT
1 INTRODUÇÃO
Como estudamos no tópico anterior, o Branded Content é uma importante
estratégia de marketing que vem sendo utilizada, amplamente, nos meios digitais, por
empresas. Busca entreter, educar ou informar os consumidores por meio de conteúdos
relevantes patrocinados pelas marcas, focadas em públicos específicos.
2 TÉCNICAS EMPREGADAS
Os gerentes de marca têm que se preocupar com vários fatores durante a gestão
das campanhas de Branded Content. Eles devem estar atentos à presença, à frequência,
ao diálogo e à atualização: em que canais estar presentes, com que frequência postar,
a importância de dialogar e a necessidade de incluir novos conteúdos (ASHLEY; TUTEN, 2015).
• Seja relevante.
• Seja adequada.
93
• Seja criativa.
• Cause um envolvimento psicológico.
• Seja segmentada, de acordo com um público específico.
• Tenha o consumidor no centro.
• Seja atrelada ao DNA da marca.
• Tenha ações de sustentação (ACHUTTI, 2010; ASHLEY; TUTEN, 2015).
A marca precisa ser inserida de uma forma bem sutil e a atenção deve ser
direcionada para a relevância do conteúdo. Além disso, deve ser adequada, com o
conteúdo sendo apresentado em um contexto e veículo nos quais o público esteja, com
uma linguagem que ele reconheça e com a qual ele se identifique.
Por exemplo, uma campanha voltada para adolescentes necessita ter um tom
de comunicação e uma linguagem bem distinta daquela utilizada em uma campanha
que busque se dirigir a pessoas idosas.
NOTA
Uma estratégia de Branded Content pode ser direcionada para
qualquer um dos públicos dela, como consumidores, clientes,
funcionários, comunidade, acionistas etc. Ao longo do texto,
você verá sendo utilizada, e muito, a palavra “consumidor” como
o público do Branded Content. No entanto, aqui, estamos nos
referindo ao consumidor do conteúdo da campanha em si, não
necessariamente, ao consumidor do produto da empresa.
94
Para ser criativa, uma campanha necessita usar originalidade em diferentes
âmbitos. Pode abordar um tema diferente e pouco discutido, exaltar uma característica
inusitada da marca, apresentar o conteúdo em um formato ou veículo inovador, buscar
interação com as pessoas de uma maneira única, dentre outras possibilidades.
Para que ele dispenda tempo para se relacionar com a marca, deve, realmente,
sentir que é priorizado e que aquele conteúdo foi pensado para ele. Para que isso ocorra,
é imperativo que se conheça bem o público em questão, os objetivos, que assuntos
interessam para ele e como ele gosta de consumir o conteúdo.
Quando ele perceber que aqueles ideais fazem parte daquela organização, ele
estará muito mais inclinado a interagir com ela e com os produtos oferecidos por ela.
Por fim, é necessário planejar as ações de sustentação. Para que uma campanha
seja efetiva, não adianta que ela seja veiculada, apenas, uma vez. Ela deve “martelar” na
mente das pessoas e ser presente por um tempo, para que seja lembrada.
95
NOTA
Para que uma estratégia de Branded Content seja bem-sucedida,
o ideal é que ela atenda aos seguintes requisitos: ser relevante,
ser criativa, ser adequada, colocar o consumidor no centro, ser
segmentada, ser atrelada ao DNA da marca, propiciar engajamento
e ter ações de sustentação.
96
Para que o engajamento ocorra no meio digital, é essencial que a empresa
disponibilize espaço e ferramentas para tal. Esse é um dos benefícios das mídias
sociais, pois elas já disponibilizam essas ferramentas, como espaço para comentários,
possibilidades de compartilhar com os seguidores (dentro da mídia social ou para outras
mídias) e de salvar o conteúdo, dentre outras.
Todas essas características fazem com que o consumidor venha, por conta
própria, atrás do conteúdo, devido ao interesse gerado. Isso permite que ele se conecte
e se identifique com as marcas de uma maneira genuína, por meio da percepção, de
emoções que se associam com a marca e a partir dos diálogos possibilitados.
97
• Não se mostrar invasivo para os consumidores, pois não interrompe um momento
de lazer, estudo ou informação.
• Possibilitar educar os consumidores a utilizarem produtos tecnológicos.
• Contribuir na vida das pessoas, por meio de conteúdos relevantes e originais.
• Fazer com que o consumidor venha, por conta própria, interagir com a marca ou nos
canais dela.
• Proporcionar que os consumidores se conectem e se identifiquem com as marcas
de forma genuína.
Assim, fica claro que essa é uma estratégia que, se desenvolvida com eficácia,
costuma gerar uma série de vantagens para as organizações. Aquelas que souberem
aproveitar esses benefícios, fortalecerão as próprias marcas e, indiretamente, terão
melhores resultados financeiros em decorrência.
NOTA
Os principais benefícios do Branded Content são: promover o
engajamento, distanciar-se da publicidade tradicional, não ser
invasivo, educar os consumidores, contribuir com conteúdos
relevantes e se conectar com a marca.
Conduzir a produção desse tipo de conteúdo sem que isso gere um custo muito
alto para a organização representa mais uma dificuldade. Nem sempre, a empresa tem
condições orçamentárias para contratar profissionais de comunicação para a criação
dos materiais necessários.
98
Além do custo, muitas empresas enfrentam desafios no momento de definir
objetivos, metas, prazos, métricas de mensuração e logística das campanhas de
marketing, em geral. A etapa de planejamento pode ser menosprezada por muitos,
apesar de ser um momento crucial de qualquer estratégia.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/man-sitting-watching-movie-on-
laptop-1785303149>. Acesso em: 24 abr. 2021.
Por fim, tem-se o desafio da concorrência. Hoje em dia, existe uma facilidade
muito maior para a criação de sites, fóruns, blogs e perfis em mídias sociais. Com essas
facilidades, muitas empresas passaram a produzir uma profusão de conteúdos de
maneira mais simples e acessível (ACHUTTI, 2010).
99
Concluindo, os principais desafios enfrentados pelas marcas, para desenvolver
estratégias eficazes de Branded Content, são:
NOTA
Os principais desafios do Branded Content são: produção de conteúdo
de qualidade; custo da produção; dificuldade de definição de metas,
prazos e métricas; emprego da criatividade; e concorrência.
ESTUDOS FUTUROS
A Unidade 3 será toda dedicada à estratégia de Marketing de
Conteúdo. Agora, faremos, apenas, uma breve introdução
do termo para apontar as diferenças em comparação ao
Branded Content.
100
Assim como o Branded Content, ele utiliza conteúdos de qualidade para dar
início à relação com o consumidor. Além disso, também, é uma estratégia muito presente
no marketing digital e que se vale muito das mídias sociais e demais plataformas on-line
para veicular e alavancar campanhas.
ATENÇÃO
Embora muitos profissionais confundam os dois termos, Branded
Content e Marketing de Conteúdo não são sinônimos. O primeiro
termo objetiva engajamento com a marca, enquanto o segundo
deseja aumento direto nas vendas ou alguma ação específica e a
curto prazo por parte das pessoas.
101
LEITURA
COMPLEMENTAR
BRAND STORYTELLING: O QUE É, EXEMPLOS E COMO COLOCAR EM PRÁTICA
Camila Casarotto
Como você contaria a sua história? De onde você veio, onde morou, onde
estudou, por que recebeu esse nome, o que gosta de fazer, quais seus sonhos? Essas
questões ajudam a construir uma narrativa para a sua vida, ou seja, o seu storytelling
pessoal.
Assim como pessoas, marcas também têm histórias. E essas histórias se tornam
narrativas interessantes e envolventes sob a perspectiva do brand storytelling, uma das
principais estratégias de branding.
Marcas também têm uma origem, lugares por onde passaram, dificuldades que
enfrentaram, pessoas que cruzaram seu caminho e muitos sonhos pela frente. Contar
essa história, então, pode ser um ponto crucial de conexão emocional com os seus
públicos.
Neste artigo, vamos falar sobre brand storytelling para você entender o que é,
a importância e como usar esse conceito na sua marca. Siga conosco:
102
A história da marca é um dos pilares do branding. É feita de tudo o que ela é,
tudo o que faz e por que existe. Ela engloba todas as definições da construção da marca,
como a personalidade, o propósito, os valores, a cultura, a missão e a visão.
Vale lembrar que a história das marcas está sendo escrita também no presente,
no seu dia a dia, nas decisões que toma a cada momento. Então, o brand storytelling
abrange não só como a marca chegou até aqui, mas também o que está fazendo para
chegar aonde deseja, mas não estamos falando apenas da descrição desses elementos
na página Quem Somos do site. O brand storytelling vai muito além. Essa área de
branding cria uma narrativa, com os elementos e as técnicas da contação de histórias,
para falar de uma maneira envolvente sobre as suas origens, a sua trajetória e os valores
que guiaram suas escolhas. Não estamos falando também de invenção. Você pode usar
a ficção no brand storytelling e construir uma narrativa mais interessante – e aí está
a arte de contar histórias, mas não dá para inventar fatos sobre a história da marca,
ok?! As pessoas se conectam com transparência e autenticidade. Quando se sentem
enganadas, a marca dá um tiro no pé.
Vivemos em um mundo acelerado. Não há mais tempo para nada, mas também
não param de surgir novos estímulos, novas informações e novas demandas para
ocupar o nosso dia. Por isso, a atenção dos consumidores para as marcas está cada vez
mais dispersa. É muito fácil esquecer qual era a marca do anúncio que você viu – afinal,
já apareceram tantas depois… também é fácil mudar de uma loja para a concorrente – é
só abrir uma nova aba do computador… ao mesmo tempo, as pessoas buscam conexões
mais fortes com as marcas. À medida que as novas gerações avançam, marcas e
consumidores constroem relações cada vez mais próximas e humanas.
A geração dos Millennials não quer mais marcas que só vendam produtos – eles
querem compromissos reais com a sociedade e com o futuro do planeta. A partir da
geração Z, essa cobrança sobre as marcas se intensifica: elas precisam ter um propósito
e valores, que se conectem com o público. Por isso, o brand storytelling vem se tornando
uma das principais estratégias de branding. Histórias são capazes de envolver as
pessoas em um nível mais profundo, que mexe com as emoções e a memória afetiva,
que aciona gatilhos de empatia e gera identificação.
103
Pense na imagem de um ancião, com um grupo de pessoas sentadas à sua
volta, ávidas por ouvir suas histórias, como na imagem abaixo. É assim também com as
marcas que contam o seu brand storytelling e engajam a comunidade no seu entorno.
Engaja os consumidores
Humaniza a marca
O brand storytelling transmite a ideia de que as marcas têm histórias assim como
as pessoas. Elas têm uma personalidade. Elas têm valores que guiam suas decisões e
um propósito que motiva sua trajetória. Elas passam por dificuldades e têm conquistas.
Elas querem encontrar o seu “lugar ao sol”. Por isso, o storytelling humaniza a marca.
A humanização desperta empatia e identificação e aproxima a marca da sua persona.
O brand storytelling não traz apenas vitórias e conquistas. Conta também sobre os
obstáculos, fracassos, dificuldades e dores no caminho – se não fossem eles, a marca
não teria chegado até aqui, não é mesmo?! Por isso, o brand storytelling aumenta a
atratividade da marca.
104
De acordo com o Efeito Pratfall, a atratividade das pessoas – e podemos
entender que das marcas também – aumenta depois que elas cometem um erro. Pode
parecer estranho, porque ninguém gosta do fracasso, mas o erro é humano e mostra
que a marca é autêntica.
Não basta criar uma narrativa para a sua marca. É preciso saber comunicá-la
ao público. Por isso, o brand storytelling precisa aparecer na comunicação, nos diversos
pontos de contato com o consumidor, dos formatos mais básicos até narrativas mais
complexas.
Brand Storytelling
Um exemplo criativo de uso das redes sociais para contar a história da marca e
envolver a audiência é o Museu de Brinquedos da Fisher-Price.
O brand storytelling pode usar outros recursos e ser um pouco mais complexo.
A história da marca não precisa ser tão linear e literal como uma linha do tempo.
Outros elementos podem entrar em cena para construir uma narrativa mais
interessante sobre o que a marca é e por que ela existe. Por isso, a história da marca pode
se revelar também em narrativas que cruzam com a sua história. A história do cliente
que superou desafios com o seu produto, de como a equipe se organizou para criar uma
solução inovadora, de como a empresa desenvolveu a sua cultura organizacional – tudo
isso ajuda a comunicar a história da marca e os seus valores ao público.
O Airbnb, por exemplo, contou a história da criação do logo da marca para mostrar
o seu propósito. A partir dessa história, conseguiu construir a ideia de pertencimento a
qualquer lugar do mundo, que é o pilar da sua missão.
105
Muitas vezes, o Branded Content é usado para contar a própria história da marca
ou outras histórias que ajudam a comunicar o branding.
Por que a sua marca existe? Essa é a pergunta essencial do brand storytelling.
Ainda não estamos perguntando exatamente como ela surgiu, mas o propósito que
motivou a sua criação e que motiva a sua existência atualmente.
O propósito é a razão de ser da marca, o que faz você levantar todos os dias. Está
relacionado ao impacto que a marca quer gerar no mundo e às causas que defende. É
aspiracional e inspirador. Deve servir para melhorar a vida das pessoas.
Agora é hora de analisar a história real da marca. Onde ela surgiu? Como isso
aconteceu? Por quais lugares passou? Quais são suas principais conquistas?
106
Por mais que você pense que a história da marca é sem graça, há sempre um
fato interessante que pode ser explorado para construir uma boa narrativa.
Não existe empresa que só tenha acertado ao longo do seu caminho. Erros,
falhas e fracassos são comuns, porque marcas são feitas por pessoas. Lembre-se de
que a sua empresa se torna muito mais humana e atrativa quando assume seus erros.
Toda história tem lacunas. Na vida real, existem anos que passam em branco,
em que nada acontece ou em que as coisas não saem como foram planejadas.
107
Enfim, com essas respostas, você consegue captar a essência da marca e
construir a narrativa do brand storytelling. A partir daí, você pode contar histórias
que reforcem a identidade da marca e propaguem seus valores para gerar empatia
e identificação do público. Então, aproveite o poder das histórias para mexer com as
emoções das pessoas. Agora, leia também sobre o Storytelling Interativo — uma forma
de contar as suas histórias que é capaz de gerar ainda mais envolvimento!
108
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
• Para que uma estratégia de Branded Content seja bem-sucedida, o ideal é que ela
atenda aos seguintes requisitos: ser relevante, ser criativa, ser adequada, colocar
o consumidor no centro, ser segmentada, ser atrelada ao DNA da marca, propiciar
engajamento e ter ações de sustentação.
109
AUTOATIVIDADE
1 Os gerentes de marca têm que se preocupar com vários fatores durante a gestão das
campanhas de Branded Content. Eles devem estar atentos à presença, à frequência,
ao diálogo e à atualização: em que canais estar presentes, com que frequência postar,
a importância de dialogar e a necessidade de trazer novos conteúdos. A respeito
dessas questões, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
110
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) As sentenças I e II estão corretas.
b) ( ) Somente a sentença II está correta.
c) ( ) As sentenças I e III estão corretas.
d) ( ) Somente a sentença III está correta.
4 Para que uma estratégia de Branded Content seja bem-sucedida, o ideal é que ela
atenda a alguns requisitos. Discorra a respeito das principais vantagens da estratégia
de Branded Content.
111
112
REFERÊNCIAS
AAKER, D. A. Managing brand equity. New York: Simon and Schuster, 2009.
CEZAR, L. T.; FEIL, G. S. Branded content como propaganda: uma nova relação
entre consumidor e marca. Curtiba: Intercom, 2017.
113
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0: do tradicional ao digital. Rio
de Janeiro: Sextante, 2017.
114
UNIDADE 3 —
INBOUND MARKETING
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer dela, você encontrará
autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos em frente! Procure
um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá melhor as informações.
115
CONFIRA
A TRILHA DA
UNIDADE 3!
Acesse o
QR Code abaixo:
116
UNIDADE 3 TÓPICO 1 —
CONCEITO E OBJETIVOS DE
INBOUND MARKETING
1 INTRODUÇÃO
As organizações que buscam ser competitivas no mercado devem se adaptar
às novas formas através das quais os consumidores se relacionam com as marcas. Além
disso, as novas ferramentas disponíveis no âmbito da internet representam diversos
desafios, mas, também, oportunidades para as empresas.
117
Quando querem comprar algo ou contratar um serviço, conseguem, por conta
própria, procurar informação, sem esperar, passivamente, que um anúncio surja em
algum canal de comunicação. Eles podem fazer isso em sites de buscas, marketplaces,
websites de empresas, fóruns de discussão de consumidores etc.
NOTA
O Outbound Marketing é a prática oposta ao Inbound Marketing. O
Outbound utiliza práticas de comunicação e marketing tradicional
para chegar até o consumidor. Apesar de diferentes, podem ser
utilizados em conjunto por empresas, de maneira complementar,
desde que bem estruturada.
Assim, essa publicidade tradicional passou a não funcionar como única opção
para os anunciantes. Foi preciso desenvolver uma nova forma de pensar na publicidade
como uma alternativa, ou complemento, para as práticas convencionais.
118
3 CONCEITO DO TERMO
Uma campanha de publicidade só é efetiva quando, de fato, o público dela
percebe valor e utilidade. Para isso, ela precisa ser construída de modo a ser relevante,
focada no público em questão e baseada na permissão (SECCHI, 2019).
O termo Inbound Marketing foi cunhado nesse contexto. A ideia foi desenvolvida,
entre 2005 e 2006, pela empresa americana Hubspot, que desenvolve soluções de
tecnologia para a gestão de marketing. Posteriormente, o conceito foi ganhando noto-
riedade, e difundido, amplamente, a partir de 2010 (ALMEIDA, 2019; CRUZ; RIBEIRO, 2016).
DICA
Para conhecer mais a empresa americana Hubspot, acesse:
https://br.hubspot.com/.
NOTA
Search Engine Optimization: sigla em inglês que, em português,
significa Otimização para Mecanismos de Buscas.
ESTUDOS FUTUROS
Nos próximos tópicos, estudaremos melhor o que é o funil de
vendas, o que são as personas e quais são os diferentes tipos
de estratégias utilizados nessa modalidade.
119
No Inbound Marketing, ao invés de as empresas pagarem por um espaço
publicitário em um meio de comunicação de massa (televisão, rádio, jornal etc.), a
marca utiliza os próprios canais para divulgar conteúdo, porém, esses conteúdos não
são propagandas convencionais com as quais o mercado estava acostumado.
NOTA
Lembrando do conceito de Branded Content, da Unidade 2, podemos
diferenciá-lo do Inbound Marketing. No primeiro, a intenção é atuar sobre
a percepção de marca que os consumidores têm, já no Inbound, o objetivo
é desencadear alguma ação ativa por parte das pessoas, como a compra
de um produto ou o cadastro em alguma plataforma.
120
NOTA
O termo to lead é um verbo da língua inglesa que significa liderar,
causar, culminar em algo, conduzir a algo. Assim, a palavra lead
foi designada para definir a pessoa que está sendo conduzida por
alguma estratégia de marketing específica.
O prospect, por sua vez, é o lead qualificado. Quando se diz qualificado, quer-se
dizer que o lead passou pelas etapas do funil, de forma voluntária, e que, agora, está
mais apto a interagir com a organização, a efetuar uma compra ou a realizar alguma
ação que seja de interesse da empresa que conduz a campanha.
A partir do público, deve ser definida uma persona que, de maneira abstrata,
representará todas as características mais marcantes dele. As campanhas de marketing,
em geral, especificamente, de Inbound Marketing, devem ser desenhadas com foco
restrito a esse grupo, com base nos atributos.
121
A divulgação deve chamar a atenção para que, voluntariamente, ela se dirija
ao conteúdo. Dessa forma, quando os leads acessam uma página de destino, o tráfego
será gerado. Na página de destino, será disponibilizado o conteúdo e serão aplicadas
estratégias para convertê-lo e fazer com que ele aceite a chamada para ação, também,
conhecida por um termo, em inglês: Call To Action, ou CTA.
NOTA
Chamada para Ação é um termo traduzido da expressão da língua
inglesa “Call to Action”, ou CTA, sigla com a qual foi popularizada.
Fazer com que o lead responda ao CTA depende das capacidades da empresa de
atrair e de manter a atenção do indivíduo no conteúdo, fazendo com que ele veja valor
naquilo que está lendo, vendo ou ouvindo. É necessário que ele consuma o conteúdo
até o fim, para que seja impelido a aceitar a chamada para a ação. Depois de empregar,
de maneira eficaz, o Inbound Marketing repetidas vezes, e por um período de tempo, a
marca passa a ganhar notoriedade a partir de um determinado tema do qual ela fala
a respeito. Isso fará com que ela se torne uma autoridade no assunto e com que a
conversão seja cada vez mais fácil e, o esforço empregado, cada vez menor.
Vamos tomar, como exemplo, uma loja do ramo alimentício que venda produtos
de alimentação saudável, como castanhas, farinhas alternativas e suplementos. Ela
pode criar e alimentar um blog com artigos que envolvam alimentação saudável, vida
ativa, alimentos fontes de vitaminas, aumento de imunidade etc.
Com base nos produtos da loja e na missão, na visão e nos valores dela, pode
definir uma persona adequada. Essa persona pode ser alguém jovem, que gosta de
se exercitar e de se alimentar de forma saudável, e que está, sempre, em busca de
novidades de alimentos e de suplementos diferentes.
• Gerar leads.
• Converter leads em prospects.
• Converter prospects em clientes.
• Ter um conhecimento profundo da persona.
122
• Produzir conteúdo relevante para a persona definida.
• Gerar tráfego de visitantes para o canal de comunicação, por meio de anúncios,
canais próprios ou estratégias de SEO.
• Fazer com que o público busque, voluntariamente, pelo canal de comunicação.
• Direcionar o usuário até o conteúdo.
• Atrair a atenção de consumidores valiosos.
• Manter a atenção de consumidores valiosos.
• Tornar o esforço de vendas menor.
• Contribuir para que a marca se torne uma autoridade no assunto.
NOTA
O Inbound Marketing é uma estratégia de marketing não intrusivo que
utiliza conteúdos relevantes, focados em um público específico, para
instigar os consumidores a realizarem alguma ação (como a compra
de um produto ou um cadastro). O objetivo principal é converter leads
em prospects e prospects em clientes.
Por ser uma estratégia utilizada, predominantemente, nos meios online, tem,
à disposição, todas as ferramentas disponíveis nas mídias digitais. Isso torna as ações
possíveis de serem medidas e faz com que o Inbound Marketing seja visto como um
investimento mensurável, cujos dados são utilizados para aprimorar as campanhas.
123
As demais vantagens principais do Inbound dizem respeito aos consumidores, às
experiências deles e a como eles se relacionam com os meios online. Os consumidores,
nas mídias digitais, são muito mais ativos, presentes, e estão mais abertos à interação
com as marcas. Além disso, o engajamento, por meio das ferramentas online, oferece
muito mais dados a respeito dos comportamentos.
124
NOTA
Os principais benefícios do Inbound Marketing são: oferecer forte
competitividade; ser passível de segmentação e de mensuração;
conseguir se conectar e coletar mais dados dos consumidores no
meio online; adequar-se melhor ao estilo de vida das pessoas, sem
fazer isso de uma forma invasiva; gerar autoridade para a marca; e
possibilitar o boca a boca.
De acordo com Almeida (2019), podem ser citados, como os principais desafios
dessa estratégia:
125
Por fim, as dificuldades relacionadas à venda em si são muito presentes, o que
ameaça, diretamente, os resultados esperados pela campanha.
NOTA
Os principais desafios do Inbound Marketing são: gerar conteúdo de
qualidade e relevante; presenciar a falta de profissionais qualificados;
acompanhar as mudanças ambientais; e enfrentar dificuldades de
conversão no funil de vendas.
126
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
127
AUTOATIVIDADE
1 As organizações que buscam ser competitivas no mercado devem se adaptar às
novas formas através das quais os consumidores se relacionam com as marcas. Além
disso, as novas ferramentas disponíveis, no âmbito da internet, representam diversos
desafios, mas, também, oportunidades para as empresas. A respeito desse contexto,
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
128
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) As sentenças I e II estão corretas.
b) ( ) Somente a sentença II está correta.
c) ( ) As sentenças I e III estão corretas.
d) ( ) Todas as sentenças estão corretas.
5 Existem muitas vantagens e desafios no que diz respeito ao uso das estratégias do
Inbound Marketing. Cite as principais.
129
130
UNIDADE 3 TÓPICO 2 —
ESTRATÉGIAS DE INBOUND MARKETING
1 INTRODUÇÃO
O Inbound Marketing é uma área de conhecimento que se vale de várias outras
estratégias e ferramentas que tem eficácia comprovada nas mídias digitais, a fim de
alcançar resultados. Para que ele tenha eficácia e funcione corretamente, muitos
processos devem ser desenvolvidos de maneira integrada.
2 MARKETING DE CONTEÚDO
As principais estratégias do Inbound Marketing giram em torno de Marketing de
conteúdo, Gestão de Tráfego Pago e aplicação de SEO (Otimização para Mecanismos
de Buscas).
131
A principal delas, e a que será tratada, primeiramente, é o Marketing de Conteúdo.
Não existe Inbound Marketing sem Marketing de Conteúdo (SILVA et al., 2018).
Nesse âmbito, o Marketing de Conteúdo pode ser pensado como uma das principais
ferramentas disponíveis para o Inbound Marketing atualmente.
Trata-se de uma estratégia muito eficiente para gerar engajamento por parte
dos consumidores ou potenciais consumidores de uma marca. Quando utilizado com
a qualidade e a quantidade adequadas, tem um forte potencial para campanhas que
produzam bons resultados (SECCHI, 2019).
NOTA
O Marketing de Conteúdo consiste na criação, na seleção, na
divulgação e na distribuição de conteúdo relevante para os
públicos de uma organização e, ao mesmo tempo, ligado à marca.
Assim, tem, como objetivos, aproximar o público da empresa e
gerar algum tipo de ação dele.
132
Os conteúdos necessitam gerar valor para os públicos pretendidos, com
qualidade e um tamanho adequado (maiores ou menores, dependendo das preferências
do público), apresentando-se elementos visuais (vídeos ou imagens) para compor esses
conteúdos, de modo a torná-los interessantes e atrativos.
Título
Resumo
Introdução
Desenvolvimento em tópicos
Fechamento
CTA
133
O resumo, como o nome já diz, é um trecho sucinto com o qual o consumidor
se deparará no artigo.
Uma boa tática é escrever o título e o resumo, apenas, depois de concluído todo
o texto. Assim, é possível ter uma boa noção do que trata o artigo, já que, muitas vezes,
modificamos o conteúdo durante o desenvolvimento.
134
O Marketing de Conteúdo tem, como meta, obter alguma ação ativa por parte dos
consumidores. A ação pode ser, simplesmente, avançar no funil de vendas, compartilhar
o conteúdo ou efetuar uma compra. Essa ação dependerá do produto, da natureza da
empresa e dos objetivos dela.
Se o produto da empresa é algo com baixo custo, que demande pouca reflexão
para ser adquirido, o CTA pode indicar um caminho de compra. Como exemplo, podemos
citar produtos online, como um curso digital com preço acessível; planners digitais;
e-books; participação em comunidades online etc. Entretanto, com relação a produtos
com altos valor agregado e custo, é difícil que um consumidor efetue a compra após
ler, apenas, um artigo. Para fins de exemplificação, um curso de pós-graduação, ou
MBA; bens duráveis, como um carro ou uma moto etc., os quais demandam tempo de
pesquisa e reflexão.
Para esses últimos casos, geralmente, o CTA sugere ações para levar o
consumidor mais à frente, no funil de vendas, em etapas anteriores à venda. Nesse funil,
o lead será “aquecido”, ficando cada vez mais perto de se tornar um cliente, efetivamente,
de fazer uma nova compra ou de experimentar um outro produto.
Outra boa prática é fazer links, ao longo do texto, com outros textos. Por exemplo,
se a página traz um artigo a respeito de vendas e cita a importância da negociação, pode
ser interessante ter outro material, apenas, que envolva a arte da negociação, o qual
está apto a ser linkado no primeiro artigo. Essa estratégia faz com que o consumidor
passe mais tempo no site. A partir da leitura de um texto, ele acaba se deparando com
outros que podem ser do interesse dele. Isso fortalece a imagem da empresa como
referência em um tema.
135
2.2 OUTRAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DE CONTEÚDO
Algumas empresas, além de blogs, montam verdadeiras universidades para a
estratégia de Marketing de Conteúdo delas. Um bom é exemplo é a própria Hubspot,
empresa criadora do termo Inbound Marketing, fundadora da Hubspot Academy.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/poznan-pol-sep-23-2020-laptop-1916954630>.
Acesso em: 24 abr. 2021.
136
Uma das formas mais simples e baratas de divulgar esses conteúdos é por
meio das mídias próprias da empresa. As mais proeminentes são as sociais. Nelas, as
organizações divulgam o próprio conteúdo e direcionam os usuários para as outras
plataformas delas (SECCHI, 2019)
Além das próprias mídias, duas outras formas de fazer com o conteúdo chegue
até o público é por meio da aplicação de técnicas de Tráfego Pago e SEO. Essas duas
ferramentas serão analisadas, com mais detalhes, a seguir.
3 TRÁFEGO PAGO
Na Unidade 1, foram introduzidos os conceitos de Tráfego Pago e de Tráfego
Orgânico. Você aprendeu que o Tráfego Pago consiste em técnicas de publicidade e
utilização de ferramentas para impulsionar campanhas e torná-las visíveis. No entanto,
agora, estudaremos, mais a fundo, como essa estratégia funciona e como ela pode ser
empregada no Marketing de Conteúdo e no Inbound Marketing.
O Tráfego Pago pode ser realizado em mídias offline e online, porém, aqui,
focaremos nas online, utilizadas para o Inbound Marketing.
137
3.1.1 Facebook, Instagram, Twitter e Linkedin Ads
A empresa Meta (doravante conhecida pelo nome da principal mídia social
dela, o Facebook) é um conglomerado dos Estados Unidos, proprietária de algumas das
maiores mídias sociais do mundo. As principais mídias sociais administradas pela Meta
são Facebook, Instagram, Twitter e Linkedin.
Para cada uma dessas mídias sociais, a empresa oferece um serviço de anúncios,
os quais são chamados de Facebook ads, Instagram ads, Twitter ads e Linkedin ads.
Esse serviço nada mais é que a compra de um espaço publicitário dentro da interface
das plataformas dessas mídias, de maneira mais simples. A Figura 4 representará um
banner de anúncio veiculado em uma mídia social, como forma de Tráfego Pago.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/programmatic-advertising-concept-youtube-
online-native-1675180834>. Acesso em: 24 abr. 2021.
138
3.1.3 Taboola
O Taboola é uma plataforma de anúncios que permite que as empresas divulguem
os próprios conteúdos em outros sites de conteúdo, que tenham um bom tráfego
diariamente. Os anúncios do Taboola são mais sutis, pois simulam recomendações de
conteúdo. Dessa forma, eles indicam conteúdos específicos dos sites anunciantes.
4 SEO
SEO é uma sigla, em inglês, que significa Search Engine Optimization, ou, em
português, Otimização de Motores (ou Mecanismos) de Busca. Essa sigla representa
um conjunto de técnicas e conceitos que tem, como objetivo central, melhorar o
posicionamento nas páginas de resultados de sites de busca (ALMEIDA, 2019).
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/nakhon-ratchasima-thailand-
august-04-2017-689792761>. Acesso em: 24 abr. 2021.
139
Os primeiros sites que aparecem como resultado das buscas, normalmente,
são os mais clicados. Aqui, não estamos falando dos resultados pagos do Google Ads,
apresentado anteriormente, mas dos resultados orgânicos, os quais ficam mais abaixo
da primeira página.
Quanto mais no topo da página, mais chances o site terá de ser clicado pelo
consumidor. Isso se dá, porque, raramente, as pessoas passam para a segunda página
dos resultados de busca. Na maioria das vezes, consideram relevantes, apenas, os
primeiros resultados apresentados.
Assim, conclui-se que a ordem na qual o site de uma empresa aparece nos
resultados é muito importante para as vendas e para o Branding. Quanto mais no topo
estiver um site em um resultado de busca, mais visibilidade terá nesse âmbito.
Essas instruções não são divulgadas na íntegra, mas se pode ter uma boa ideia
do que melhora o posicionamento na página, com base na experiência e nas orientações
de profissionais e de estudiosos de marketing.
140
4.1.1 Palavras-chave
Quando o usuário de um site de buscas faz uma pesquisa, utiliza palavras-chave
que representem o que ele deseja encontrar. Por exemplo, se uma pessoa quer contratar
um seguro para um carro antigo na cidade de Joinville, em Santa Catarina, pode buscar algo
como: “Seguro carro antigo Joinville”.
Ao longo de todo o texto, devem ser repetidas as palavras seguro, carro, antigo,
Joinville. Isso deve ser feito no título e ao longo do artigo. Um título interessante poderia
ser: “Amantes de carros antigos de Joinville falam da importância do seguro”.
4.1.2 Conteúdo
Os mecanismos de busca prezam por apresentar, no topo das buscas, artigos e
páginas com um conteúdo de qualidade para os usuários. Para tal, o conteúdo deve ser
original, ter um tamanho adequado e ser bem escrito.
141
Há um primeiro ponto ao qual os profissionais de marketing devem se atentar:
o plágio. Cópias, mesmo que em pequenas partes do texto, podem ser flagradas
pela tecnologia dos mecanismos de busca, como os rastreadores do Google. Esses
rastreadores são softwares que fazem o rastreamento de informações, conteúdo e
palavras-chave nas páginas da internet.
A estrutura do texto deve ser amigável, de modo que facilite para o leitor. O uso
de subtítulos e de tópicos é recomendado, de modo que a leitura não se torne cansativa
e que o texto fique organizado. O uso de imagens, como fotos, ilustrações, gráficos e
infográficos, também, facilita a compreensão.
142
Para garantir que essa página esteja cumprindo os requisitos para a qualidade
técnica, devem ser observadas as Core Web Vitals (CWV). CWV são métricas que medem
a qualidade das páginas da internet. Contemplar as CWV é essencial para fornecer uma
boa experiência e satisfação aos usuários.
Existem algumas ferramentas disponíveis online para medir as CWV dos sites.
Algumas delas são, inclusive, gratuitas, nas quais só é necessário inserir o domínio da
página para obter as métricas e algumas instruções para corrigir possíveis erros.
143
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
144
AUTOATIVIDADE
1 O Inbound Marketing pode ser entendido como um conceito guarda-chuva, que
engloba alguns grupos de estratégias do marketing digital nas campanhas. Por isso,
empregá-lo, efetivamente, não costuma ser uma tarefa simples. Existem algumas
ferramentas centrais, sem as quais não é possível conduzir uma estratégia completa
de Inbound. A respeito dessas estratégias, classifique V para as sentenças verdadeiras
e F para as falsas:
2 Muitas empresas investem em blogs com temas correlatos às áreas de atuação dela.
Nesses sites, são compartilhados artigos alinhados com a temática. Esses artigos
buscam informar os consumidores, ao mesmo tempo em que divulgam a empresa,
enaltecendo produtos e atributos principais. Com base nos artigos de blogs, analise
as sentenças a seguir:
I- Existe um modelo padrão de estrutura de um bom artigo para blog, voltado para o
Marketing de Conteúdo, e esse padrão não pode ser alterado, sendo o único possível.
II- A estrutura mais recomendada é formada por: Título, Resumo, Introdução,
Desenvolvimento em tópicos, Fechamento e uma Chamada para a Ação (ou CTA).
III- Uma boa tática é escrever o título e o resumo, apenas, depois de concluído todo o
texto. Assim, é possível ter uma noção mais clara do que o artigo se trata, já que,
muitas vezes, modificamos o conteúdo durante o desenvolvimento.
145
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) As sentenças II e III estão corretas.
b) ( ) Somente a sentença II está correta.
c) ( ) As sentenças I e III estão corretas.
d) ( ) Somente a sentença III está correta.
3 Existem algumas práticas que são conhecidas por melhorar o ranqueamento de sites
em mecanismos de busca, as quais já foram validadas por pesquisas, no sentido
de aproximar as empresas dos melhores resultados. Considerando esses pontos,
assinale a alternativa CORRETA:
5 SEO é uma sigla, em inglês, que significa Search Engine Optimization, ou, em
português, Otimização de Motores (ou Mecanismos de Busca). Essa sigla representa
um conjunto de técnicas e de conceitos que tem, como objetivo central, melhorar
o posicionamento, nas páginas de resultados, de sites de busca (ALMEIDA, 2019). O
que são mecanismos de busca e porque o SEO é importante?
146
UNIDADE 3 TÓPICO 3 —
ETAPAS DO INBOUND MARKETING
1 INTRODUÇÃO
Nos primeiros tópicos, estudamos o conceito e os objetivos do Inbound
Marketing (Tópico 1), incluindo as principais estratégias dele (Tópico 2). Assim, no Tópico
3, abordaremos como esses conhecimentos devem ser aplicados, de modo a possibilitar
resultados melhores para as campanhas de Inbound marketing.
2 PERSONAS
O primeiro e mais importante passo de um planejamento Inbound Marketing
é identificar o público para o qual a campanha será desenvolvida. Como vimos na Unidade
2, uma organização pode ter públicos distintos, porém, uma campanha de marketing,
sempre, deve ter em mente, preferencialmente, um público, apenas, ou o menor número
possível, para que os esforços dela sejam efetivos.
Quanto mais segmentado e bem definido for o público de uma ação de marketing,
mais chance ela terá de ter sucesso, pois será mais certeira.
Como o conceito de público pode ser abstrato, de certa forma, foi desenvolvida
uma técnica para que seja mais claro e simples o entendimento dele. Dessa forma,
foi cunhado o conceito de persona, que auxilia os profissionais de marketing e de
publicidade a terem determinado o público de uma campanha.
147
A persona é a representação fictícia de um cliente ideal pertencente a um
determinado público da organização.
NOTA
A persona é a representação fictícia de um cliente ideal pertencente a
um determinado público da organização.
Ainda, considerar:
148
• Experiência do usuário online: entender como o consumidor se comporta na internet,
que tipo de página mais acessa, onde busca informações etc.
• Objetivos da empresa: o que a empresa espera que a persona faça, como a empresa
espera que ela reaja às campanhas, que tipo de interação a empresa terá com ela etc.
(REVELLA, 2015).
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/simple-people-avatar-business-carrier-
character-614772623>. Acesso em: 24 abr. 2021.
149
NOTA
A persona, geralmente, é composta por uma descrição das
características principais dela e uma representação visual.
Após diversas pesquisas que envolvem esse mercado e esse público, a empresa
utilizou a seguinte descrição possível para o caso: João é um apaixonado por carros.
Desde criança, sempre se interessou por automóveis, e os carrinhos que ganhava foram
os brinquedos favoritos dele. Essa paixão foi passada pelo pai de João, que deixou, a
ele, como herança, há pouco tempo, um Impala 64, carro clássico para colecionadores.
150
FIGURA 7 – REPRESENTAÇÃO DE UMA PERSONA FICTÍCIA PARA UMA SEGURADORA DE CARROS
PERFIL
João
45 anos
Casado
Joinville - SC
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/handsome-cheerful-african-american-executive-
-business-564197512>. Acesso em: 24 abr. 2021.
3 FUNIL DE VENDAS
O funil de vendas é um método desenvolvido por Brian Halligan e Dharmesh
Shah que compreende a jornada do consumidor em quatro etapas principais: atração,
conversão, venda e relacionamento (HALLIGAN; SHAH, 2014). Tem esse nome, justamente,
por ser pensado como um funil, pois a boca é mais larga do que o fim. Assim, o volume
de pessoas que passa para a próxima etapa é, sempre, menor do que o anterior, de modo
que várias pessoas entram no funil, porém, poucas passam por todas as etapas. Essa
metodologia foi, rapidamente, difundida entre os profissionais de Marketing Digital, por se
adaptar muito bem ao Marketing de Conteúdo e ao Inbound Marketing.
151
NOTA
O funil de vendas é a metodologia que divide a jornada do consumidor
em quatro etapas principais: atração, conversão, venda e relacionamento.
Atração
Conversão
Vendas
Relacionamento
3.1.1 Atração
A primeira etapa, também, é, comumente, chamada de “boca do funil”, ou seja,
é o primeiro momento em que a persona entra em contato com a campanha. Ocorre
quando a pessoa está navegando na internet, seja em mídias sociais, jogos online ou em
outros tipos de sites, e visualiza algum material de publicidade da marca.
152
Para que a pessoa veja o material e seja exposta a ele, são empregadas,
principalmente, as técnicas de SEO e de Tráfego Pago. Além dessas, podem ser utilizadas
estratégias de Tráfego Orgânico, para aquele indivíduo que já conhece e interage com a
empresa nas mídias sociais.
Para que o processo de atração funcione, de fato, a campanha deve buscar uma
conexão com as pessoas de uma forma mais humana, e aplicar técnicas de publicidade
para garantir que a peça publicitária se destaque das demais. Se a campanha for bem-
sucedida, pessoas alheias à marca são convertidas em leads.
3.1.2 Conversão
A segunda etapa é chamada de conversão, pois, nela, os leads são qualificados
e convertidos em prospects da empresa. Nesse estágio, inicia-se o processo de vendas,
com os esforços de convencimento do lead a seguirem adiante, para as próximas
etapas do funil de vendas da campanha. Nessa conversão, a empresa precisa obter
mais informações a respeito dos leads para conhecê-los melhor, além de conseguir
um meio de contato direto com eles. Portanto, precisam ser utilizadas ferramentas de
captação de dados.
153
Por exemplo, uma pessoa que tem interesse em conseguir um financiamento
para um imóvel, pode ser atraída para o seguinte teste “Descubra se você tem os
requisitos para conseguir o financiamento do banco x”. Interessada em descobrir o
resultado, a pessoa faz o teste e, após o término, fornece o próprio e-mail para descobrir
a resposta.
3.1.3 Vendas
A quarta etapa é a venda do produto da organização. Nesse estágio, o
responsável pela venda já tem muitos dados dos prospects e dos contatos pessoais
deles (de e-mail e/ou telefone). Ainda, já há um claro entendimento das dificuldades e
dos problemas encontrados e de como a empresa pode ajudar.
Em alguns casos, é comum que seja necessária mais de uma abordagem. Nesse
sentido, pode-se utilizar sequências de e-mails por um tempo definido. Plataformas de
CRM podem auxiliar com automatizações para esse processo.
3.1.4 Relacionamento
A última etapa do funil é o relacionamento. Para garantir que a campanha seja
efetiva, não basta fechar a venda, é importante estabelecer uma boa relação com o
consumidor, também, depois que ele compra o produto.
154
Esta etapa é a fase em que a empresa encanta o consumidor e se esforça para
que ele se torne um promotor da marca e um cliente fiel. Se o consumidor se torna um
advogado da marca, a fim de a indicar para conhecidos ou seguidores em mídias sociais,
a campanha terá cumprido o papel dela por completo.
Leads
Prospect
Consumidor
Cliente
155
Uma das grandes vantagens do Inbound marketing é a facilidade de se obterem
métricas e dados, diferente da mídia tradicional. Isso ocorre, pois, nas mídias digitais,
cada interação é registrada e pode ser avaliada posteriormente.
Nesse âmbito, o conceito de Web Analytics, ou Análise Web, está em voga. Essa
definição corresponde ao monitoramento de ações da marca na internet, por meio da
coleta de dados estatísticos, medição e análise quantitativa, para otimizar os websites e
as iniciativas de marketing na web (ALMEIDA, 2019).
NOTA
As principais formas de medição dos resultados de uma campanha de
Inbound Marketing incluem considerar o Retorno Sobre Investimento
(ROI) e as métricas específicas de marketing.
Por exemplo, vamos supor que uma pequena agência de turismo realizou uma
campanha de Inbound Marketing e que, para isso, investiu R$ 10.000 em todo o funil,
desde criativos, peças publicitárias, compra de tráfego, conteúdo etc. Além disso, ela
teve, como custos fixos de marketing, R$ 5.000 durante o período, com manutenção do
site, folha de pagamentos etc., ou seja, R$ 15.000 de custos.
156
Ao fim da campanha, a empresa obteve, como lucro de vendas em pacotes
turísticos, R$ 10.000. A fórmula ficaria, então:
Assim, a campanha teve um ROI positivo de 300%. Isso significa que o retorno
foi três vezes maior do que o investimento. Demonstra-se que, nesse caso, a campanha
foi mais bem-sucedida, e, portanto, compensou o forte investimento alocado para ela,
trazendo um lucro mais satisfatório.
157
Lima et al. (2016) dividem as métricas do Marketing de Conteúdo em quatro
categorias principais:
• Métricas de acesso: são visitantes únicos que acessam os links das campanhas, local
de origem, principais links de origem.
• Métricas de engajamento: há um tempo médio de permanência nas páginas de
conteúdo, mapas de calor (em que parte os usuários ficaram mais tempo na página),
padrão de cliques, páginas visitadas.
• Métricas de relacionamento: ocorrem comentários feitos nas páginas de conteúdo,
como nos blogs e nas mídias sociais.
• Métricas de conversão: é o número de novos leads, prospects, consumidores e
clientes (LIMA et al., 2016).
É sabido que o boca a boca é muito beneficial para as marcas, pois as pessoas
tendem, e muito mais, a acreditar em indicações de amigos e de pessoas que elas
admiram, como artistas e pessoas famosas, do que na publicidade. Dessa forma, uma
campanha, sempre, deve incentivar o compartilhamento e as marcações.
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/businesswoman-laptop-using-social-media-
marketing-785222245>. Acesso em: 24 abr. 2021.
158
Ademais, as mídias sociais são boas em estratégias, para direcionar o usuário
para artigos e outros conteúdos da empresa. Dessa forma, fica evidente a importância
da utilização correta dessas plataformas, incluindo a medição do resultado que elas
proporcionam para as campanhas de Inbound Marketing das marcas.
A mensuração das métricas das mídias sociais tem as vantagens de ser bem
simples e acessível, pois basta acompanhar os valores das curtidas, compartilhamentos,
mensagens, marcações etc. na conta da empresa. Em contrapartida, estabelecer as
metas não é uma tarefa tão fácil.
Com uma base histórica, é possível ter uma noção de como a empresa performou
no passado e de uma margem de evolução. As metas devem ser desafiadoras, porém,
possíveis. Portanto, deve-se estabelecer uma meta superior aos números do passado,
mas condizente com as possibilidades da organização.
• Navegar nas mídias sociais do concorrente e ver como ele tenta aumentar o
engajamento nas postagens.
• Clicar nos links fornecidos nas postagens das mídias sociais.
• Tentar um contato por mensagem, passando-se por um interessado na marca, para
ver como respondem.
• Observar se a empresa concorrente veicula anúncios e/ou impulsiona postagens
nas mídias sociais.
159
• Fazer buscas no Google com palavras-chave relacionadas à empresa, para ver se ela
está posicionada, de forma positiva, na busca orgânica, ou se ela aparece entre os
anunciantes, no topo.
• Navegar pelo site da empresa, principalmente, se tiver um blog, ou seção, no qual
disponibiliza conteúdos.
• Observar se os artigos que a empresa posta têm CTA, como eles são construídos,
para o que eles direcionam o usuário etc.
160
LEITURA
COMPLEMENTAR
OUTBOUND MARKETING E INBOUND MARKETING:
QUAL É A MELHOR ESTRATÉGIA?
Rodrigo Souto
A ideia nasceu do entendimento de que existia um espaço cada vez maior entre
como as pessoas queriam comprar e fazer negócios e como as empresas estavam se
comunicando.
Ao contrário de você ir até o seu lead (um possível cliente), passa a executar
ações para que ele encontre você, e, ativamente, diga “ei, eu quero saber mais do seu
produto, do seu negócio e da sua marca”.
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A metodologia do Inbound
Por falar de histórias que se confundem, não é segredo que o Inbound tem, no
Marketing de Conteúdo, um dos mais importantes e populares pilares dele.
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Ou seja, a diferença não está, apenas, no formato, ou no meio pelo qual se
divulga uma campanha, mas, também, no modo através do qual se pensa no marketing
e nas ferramentas que você tem à disposição.
Como comentamos, o Inbound sai na frente com dois fatores que devem pesar,
e muito, na hora de definir a sua estratégia: custo e mensuração. Anunciar na tv e em
veículos impressos, por exemplo, custa caro, e mensurar o retorno desses investimentos,
com exatidão, é, extremamente, desafiador.
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Os leads que preenchessem esse formulário seriam qualificados pelo marketing e
repassados para o comercial, para negociação. Ao fim de um certo período, é tarefa
simples calcular quanto se investiu no blog, quantos leads foram gerados e quantos
negócios foram fechados a partir desses leads.
Você divide o que foi gasto pelo que você gerou com vendas de Inbound
Marketing e tem o retorno sobre o investimento do blog. Pense, agora, nessa mesma
empresa anunciando o seu software em rádio e tv e tentando chegar a esse mesmo
cálculo. Parece muito mais complicado, não?
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RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você adquiriu certos aprendizados, como:
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AUTOATIVIDADE
1 Considerando o conceito de persona e a importância dele para o Inbound Marketing,
analise as sentenças a seguir:
I- O funil de vendas tem esse nome, justamente, por ser pensado como um funil, pois
a boca é mais larga do que o fim. Assim, o volume de pessoas que passa para a
próxima etapa é, sempre, menor do que o anterior.
II- Apesar de ser uma metodologia muito interessante, poucos profissionais de
marketing a utilizam, e ela, ainda, é pouco conhecida nessa área do conhecimento.
III- A boca do funil fica na primeira etapa, representando a atração, seguida da
conversão, vendas, e, por fim, no fim do funil, a etapa de relacionamento.
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3 O funil de vendas é a metodologia que divide a jornada do consumidor em quatro
etapas principais. Levando em considerando as quatro fases do funil de vendas,
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Na etapa de atração, para que a pessoa veja o material e seja exposta a ele, são
empregadas, principalmente, as técnicas de SEO e de Tráfego Pago.
( ) Na etapa de conversão, devem ser empregadas técnicas de relacionamento com o
consumidor, para que ele se torne um cliente fiel.
( ) Na quarta etapa, ocorre a venda do produto da organização. Nesse estágio, o
responsável pela venda já tem muitos dados dos prospects e de contatos das
pessoas (de e-mail e/ou telefone).
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, S. S. Estratégias de inbound marketing em uma Indústria 3.0. Gepros:
Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, v. 14, n. 3, p. 1-13, 2019.
CRUZ, L. T. S.; RIBEIRO, A. E. Redação web: novos fluxos editoriais e breve estudo de
caso de Inbound Marketing. 2016.
HALLIGAN, B.; SHAH, D. Inbound marketing, revised and updated: attract, engage,
and delight customers online. Hoboken: John Wiley & Sons, 2014.
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0: mudança do tradicional para
o digital. Coimbra: Conjuntura Actual Editora, 2017.
REVELLA, A. Buyer personas: how to gain insight into your customer’s expectations,
align your marketing strategies, and win more business. Hoboken: John Wiley & Sons,
2015.
VIEIRA, V. A. Efeitos das mídias digitais nas novas vendas B2B: um ensaio sobre
Inbound Marketing, mídias pagas e ganhadas on-line. Revista Eletrônica de Ciência
Administrativa, São José dos Pinhais, v. 18, n. 2, p. 194-212, 2019.
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