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BANCO DE QUESTÕES – HGP 5.

O ANO

DOMÍNIO: Península Ibérica: dos primeiros povos à formação de


Portugal
Subdomínio: A formação do reino de Portugal

1. Dá atençã o ao mapa seguinte.

1.1 No mapa, preenche a legenda.


1.2 Completa o texto seguinte.
A conquista da península Ibérica pelos Muçulmanos teve início em ______________, no
século _____________. Essa conquista foi muito _______________ – em cerca de dois anos,
os Mouros tinham conquistado toda a Península, com exceçã o da regiã o das
_____________, a norte.
Os _____________ iniciaram entã o a reconquista do territó rio, tendo obtido a primeira
grande vitó ria na batalha de _____________, em 722.
Nos territó rios reconquistados, formaram-se vá rios _____________ e condados cristã os.
Os _____________ eram territó rios doados pelos _____________ cristã os a nobres, em
recompensa pelos serviços e ajuda prestados na conquista cristã . Esses nobres
deviam continuar a _____________ e proceder ao povoamento do seu condado.
A _____________ cristã da península Ibérica prolongou-se por quase _____________
séculos, terminando apenas em _____________, tendo havido muitos avanços e
_____________. Durante todo esse tempo, duas culturas coexistiram na Península: a
cristã e a _____________, com momentos conturbados e de confronto mas outros de
_____________ e de convívio.

História e Geografia de Portugal 5.º ano | Banco de questões | © Raiz Editora


2. Analisa os documentos.
Doou D. Afonso VI a D. Henrique, com sua filha
Teresa em casamento, […] o condado que tem por
nome Condado Portucalense. Com a condição de
que o conde o servisse sempre e fosse às suas Cortes
e ao seu chamamento. […] E assinalou-lhe certa
região da terra dos Mouros para que a
conquistasse e, tomando-a, acrescentasse o seu
condado.
In Crónica dos cinco reis, séculos XIV-XV (texto adaptado)

Escolhe a opçã o que finaliza corretamente as frases.


2.1 D. Henrique foi
A. um nobre galego que integrou as Cruzadas e ajudou o rei Afonso VI na luta contra
os Mouros.
B. um nobre francês que integrou as Cruzadas e ajudou o rei de Leã o e Castela na
luta contra os Mouros.
C. um cruzado que ajudou o rei de França, Afonso VI, na reconquista cristã .
D. um cruzado que ajudou o conde de Leã o e Castela na reconquista cristã .
2.2 A recompensa de D. Henrique pelo auxílio prestado foi
A. a mã o de D. Teresa, filha legítima de Afonso VI, e o Condado Portucalense.
B. a mã o de D. Urraca, filha legítima de Afonso VI, e o Condado Portucalense.
C. a mã o de D. Teresa, filha ilegítima de Afonso VI, e o Condado da Galiza.
D. a mã o de D. Teresa, filha ilegítima de Afonso VI, e o Condado Portucalense.
2.3 O conde D. Henrique devia, segundo o texto,
A. acorrer ao chamamento de Afonso VI e servi-lo, sempre que ele precisasse, bem
como ir à s suas Cortes.
B. servir o rei Afonso VI, se ele precisasse, e ir à s suas Cortes, mas apenas se ele o
chamasse.
C. acorrer ao chamamento do conde e servi-lo, sempre que ele precisasse, e ir à s
Cortes de Afonso VI.
D. acorrer ao chamamento do rei e servi-lo bem, assim como ir à s suas Cortes, mas
apenas se pudesse.

3. Lê o documento seguinte.
No dia 1 de julho de 1147 cercámos a cidade para conquistá-la aos Mouros. […] Depois
fizemos alguns assaltos às muralhas. […] Os Mouros fizeram-nos muitas mortes. Mas com
as torres, as catapultas e as setas também os castigámos. Dentro do castelo, a fome era
cada vez maior […]. A 21 de outubro, os Mouros de Lisboa renderam-se.
In Conquista de Lisboa aos Mouros, narraçã o feita por um cruzado, século XII (texto adaptado)

3.1 Identifica o acontecimento narrado no documento.

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3.2 D. Afonso Henriques desenvolveu vá rias açõ es visando a independência e o
alargamento do territó rio que governava.
Explicita de que tipo de açã o trata o documento.
3.3 Completa o crucigrama, usando as pistas fornecidas.
1. D. Afonso Henriques, ao lutar contra Afonso VII, procurava ser…
2. Cidade conquistada aos Mouros.
3. Tratado celebrado em 1143.
4. Foi alargada para sul por D. Afonso Henriques e os reis seguintes.
5. Ú ltima palavra do nome por que ficou conhecido o documento que reconheceu o reino de
Portugal, em 1179.
6. As açõ es dos reis portugueses contra os Muçulmanos visavam … o territó rio.
7. Forma de governo que existia em Portugal no final do século XII.
8. Tratado que definiu definitivamente a fronteira de Portugal, em 1297.

1 P
2 O
3 R
4 T
5 U
6 G
7 A
8 L

4. Ordena cronologicamente os seguintes factos.


A. Os Muçulmanos foram definitivamente expulsos do territó rio português.
B. Batalha de Sã o Mamede, que opô s D. Teresa e D. Afonso Henriques.
C. Tratado de Alcanises, celebrado entre D. Dinis e o rei de Leã o e Castela.
D. Bula Manifestis Probatum.
E. Conquista de Lisboa e Santarém aos Mouros.
F. Tratado de Zamora assinado por D. Afonso Henriques e Afonso VII.

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DOMÍNIO: Portugal do século XIII ao século XVII
Subdomínio: Portugal no século XIII

1. Observa atentamente os documentos seguintes.

A B C

1.1 identifica os grupos sociais representados em cada documento.


A. _______________________ B. __________________________ C. ________________________
1.2 Apoiando-te na aná lise dos documentos A, B e C, enuncia as principais
características de cada grupo social representado.
1.3 Completa, utilizando as palavras ou expressõ es fornecidas.
clero • importantes • grupos sociais • rezar • obrigaçõ es • ensino • privilegiado •
nã o privilegiado • impostos • combater • rei • terras • administraçã o •
trabalhar • povo • sobrevivência • privilégios • rendas
No século XIII, a sociedade portuguesa dividia-se em três ____________________:
 O ____________________, grupo privilegiado, cuja principal funçã o era
____________________, mas que também se dedicava ao ____________________;
 A nobreza, grupo ____________________, cuja principal funçã o era ____________________,
mas que também aconselhava o ____________________ e o ajudava na
____________________ do reino;
 O ____________________, grupo ____________________, cuja funçã o era ____________________
para garantir a ____________________ de toda a sociedade.
O clero e a nobreza detinham muitos direitos (____________________): nã o pagavam
____________________, detinham cargos ____________________ e recebiam ____________________ dos
camponeses que trabalhavam as suas ____________________, entre outros. O povo só tinha
____________________ e nenhum privilégio.

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2. Analisa os documentos.
Aos seis dias do mês de fevereiro de 1286, na cidade de
Évora, os juízes de Évora e o concelho da dita cidade se
ajuntaram no adro de Santo António. E estando o
Senhor D. Dinis, pela graça de Deus rei de Portugal e
do Algarve, presente em pessoa no dito lugar com
muitos da sua corte, o concelho mandou ler uma
petição, a qual dizia assim: Senhor estas são as coisas
sobre que o concelho de Évora vos pede mercê […] que
nele haja feira franca, […] que os mouros livres e os
judeus tenham os mesmos direitos que os vizinhos do
concelho na compra e venda de mercadorias.
In Documentos históricos da cidade de Évora (texto adaptado)

Planta de Évora (século XIV).

2.1 Identifica os grupos de moradores especificamente referidos no documento escrito.


2.2 Dos documentos, conclui se esses grupos estavam bem ou mal integrados na cidade.
2.3 Do documento escrito, transcreve o primeiro pedido feito pelo concelho ao rei.
2.4 Justifica esse pedido.

3. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmaçõ es seguintes.
A. No século XIII, a maior parte da populaçã o portuguesa dedicava-se à agricultura.
B. As técnicas e os instrumentos agrícolas utilizados eram muito sofisticados
e a produçã o era elevada.
C. A pecuá ria e a exploraçã o florestal eram complementos econó micos para
os camponeses.
D. O trabalho artesanal realizava-se em pequenas oficinas, nas cidades.
E. Nas regiõ es do interior do País, praticava-se também a pesca e a salicultura.
F. Tanoeiros, carpinteiros ou ferreiros sã o exemplos de artesã os medievais.
3.1 Agora, corrige as afirmaçõ es que consideraste falsas.

4. Associa os conceitos, na coluna A, à s suas definiçõ es, na coluna B.


Coluna A Coluna B
Grupo privilegiado, que detinha cargos
A Produçã o artesanal 1
importantes e nã o pagava impostos.
Grupo privilegiado, que nã o pagava impostos
B Clero 2
e também se dedicava ao ensino.
Atividade econó mica em que os artesã os
C Nobreza 3 criam manualmente produtos em pequnas
oficinas.
D Pesca 4 Atividade econó mica praticada no litoral.

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5. Observa atentamente o mapa.

5.1 Nomeia as regiõ es com as quais Portugal fazia comércio.


5.2 Define:
a. comércio interno;
b. comércio externo.

6. Analisa os documentos.
Dom Dinis, pela graça de Deus, Rei de Portugal e do
Algarve. Eu mando fazer feira na vila de Torres Vedras
e que a comecem a fazer no primeiro dia de maio de
cada ano e dure até ao primeiro dia de junho. E
mando que todos aqueles que vierem a essa feira para
vender ou comprar estejam seguros na ida e na vinda
[…]. E quem quer que faça mal àqueles que a essa
feira vierem que peitem1 a mim seis mil soldos […]. E
todos aqueles que vierem a essa feira com as suas
mercadorias paguem a mim e a todos os meus
sucessores portagem e todos os outros direitos […].
Documento de D. Dinis, 20 de março de 1293 (texto adaptado)
1. Peitar: pagar.
Evolução da cidade do Porto (séc. XIV).

6.1 Indica para que servia este documento escrito.


6.2 Explicita as razõ es que levavam os reis a tomar decisõ es do tipo da que se transmite
neste documento.
6.3 Em cada alínea, escolhe a opçã o que finaliza corretamente as frases.
6.3.1 As cartas de feira
A. eram cartas escritas pelos mercadores aos seus clientes.
B. eram documentos onde se identificavam os produtos para venda.
C. eram documentos que criavam as feiras e definiam as suas normas.
D. eram documentos que estabeleciam os mercados e as suas normas.

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6.3.2 Segundo o documento acima, para participar numa feira, os mercadores
A. pagavam impostos ao rei, como a portagem e outros direitos.
B. eram obrigados a pagar o aluguer de uma banca ao rei.
C. tinham de contratar almocreves para transportar os produtos.
D. eram obrigados a comparecer em Torres Vedras no dia 30 de abril.
6.3.3 Os mercadores que participavam na feira de Torres Vedras
A. nã o podiam participar nos mercados semanais.
B. eram premiados no final da feira numa cerimó nia formal.
C. estavam obrigados a participar também nos mercados semanais.
D. eram protegidos nas viagens de ida e volta da feira.
6.4 Sugere uma explicaçã o para o crescimento da cidade do Porto, representado no
documento.

7. Atenta no mapa.

Esquema de algumas das etapas da formaçã o de Portugal.


7.1 Faz uma legenda para este mapa.
7.2 Identifica:
a. O século em que ficaram definidas as fronteiras de Portugal: ________________________
b. A ú ltima regiã o a ser conquistada aos Muçulmanos: __________________________________
c. Em que reinado aconteceu essa ú ltima conquista: _____________________________________
d. O tratado que fixou as fronteiras de Portugal: _________________________________________
e. A data em que se assinou esse tratado: _________________________________________________
f. O rei português que celebrou esse tratado: ____________________________________________
7.3 Portugal tem uma das fronteiras mais antigas e está veis da Europa. Mas no século
XIX verificou-se uma pequena alteraçã o na fronteira até entã o existente. Faz uma
pesquisa na internet ou em livros e dá a tua opiniã o sobre esse assunto, justificando.
8. Ordena cronologicamente os seguintes factos.
A. Assinatura do Tratado de Alcanises.
B. Expulsã o dos Muçulmanos da península Ibérica.
C. Conquista definitiva do Algarve.
D. Morte de D. Afonso Henriques.

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9. Lê o documento.
Conheçam todos quantos esta carta virem que eu, D. Dinis, pela graça de Deus rei de
Portugal e do Algarve, […] dou carta de foral para sempre a vós povoadores de Vila Real
de Panoias. Quero que os povoadores e daí em diante quantos aí habitarem saibam que
vos dou as povoações e terras de Cabril […]. Pagar-me-ão em cada ano mil maravedis1.
Deverão escolher em cada ano dois homens-bons2 desse concelho, os quais serão juízes
nessa terra e julgarão os povos da região em vez de mim. […]
Documento de D. Dinis, 4 de janeiro de 1289 (texto adaptado)
1. Maravedis: moeda antiga.
2. Homens-bons: os indivíduos mais ricos e influentes de entre a populaçã o do concelho.

9.1 Explicita que documento é este e o que instituía.


9.2 Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das frases seguintes.
A. O documento que instituía o concelho era a carta de feira.
B. Os concelhos eram povoaçõ es com autonomia dada pelo rei.
C. Com o desenvolvimento das cidades apareceu e foi crescendo um novo grupo:
a burguesia.
D. A assembleia dos homens-bons reunia as pessoas mais bondosas do concelho.
E. Na carta de foral ficavam definidos os direitos e deveres dos moradores do
concelho.
9.3 Corrige, agora, as frases que consideraste falsas.
9.4 Num breve texto, relaciona este documento e o aumento do nú mero de concelhos
em Portugal com a tentativa, por parte dos reis, de centralizaçã o do poder. No teu texto
nã o deixes de referir: os abusos dos grupos sociais privilegiados, as Cortes e as
Inquiriçõ es.

A
10. Analisa os documentos B
seguintes. C

10.1 Caracteriza os edifícios apresentados.

Edifício _______ Edifício _______ Edifício _______

Igreja de Sã o Pedro Mosteiro de


Identificação Sé de Coimbra
de Rates Aljubarrota
Século de
construção

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Estilo
arquitetónico

Paredes

Elementos
decorativos,
janelas e
iluminação

11. Na sopa de letras, descobre os dez conceitos que correspondem à s pistas seguintes.
1. … histó rico: aquilo que está na base do trabalho do historiador.
2. … português: espaço de terras que pertencem a Portugal.
3. Trabalho … : feito pelos artesã os em pequenas oficinas.
4. Atividade econó mica que consiste na troca de produtos.
5. Grupo social privilegiado cuja principal funçã o era a defesa.
6. Grupo social privilegiado cuja principal funçã o era o ensino.
7. Como se designa uma povoaçã o com autonomia.
8. Carta de … : concedia autonomia aos concelhos.
9. Nome do edifício onde vive o clero regular.
10. Documento que define a paz
ou outras relaçõ es,
geralmente estabelecido
entre países diferentes.

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DOMÍNIO: Portugal do século XIII ao século XVII
Subdomínio: 1383-1385 – Um tempo de revolução

1. Analisa o mapa seguinte.


1.1 Refere o que foi a peste negra.
1.2 O século XIV foi uma época de muita
instabilidade. Explica porquê.
1.3 Das opçõ es seguintes, assinala com X as que
contribuíram para o descontentamento do povo,
aquando da morte de D. Fernando.
A. As guerras com Castela.
B. A peste negra, em
consequência dos maus anos
agrícolas.
C. A epidemia da peste negra
que provocou muitas mortes.

2. Dá atençã o ao esquema seguinte.

2.1 Identifica o esquema apresentado.


2.2 Refere qual foi a principal causa para o problema de sucessã o que o esquema
representa.
2.3 Completa o texto.
Em 1383, derrotado nas guerras com ____________________, o rei português foi forçado a
assinar o Tratado de ____________________ de ____________________, que estabelecia o
____________________ de D. Beatriz, ____________________ ú nica de D. Fernando, com o rei de
____________________. Quando D. ____________________ morreu, a viú va, D. ____________________
____________________, fez aclamar como rainha sua filha, D. ____________________. E isso
____________________ o povo português em duas façõ es.

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3. Lê o documento.
Estava aí um muito grande letrado em leis, chamado doutor João das Regras, e disse:
– Bem sabeis que estamos reunidos para […] tratar e resolver as coisas necessárias ao
governos destes reinos […]. Convém-nos eleger rei que faça tudo o que é necessário para
não cairmos na sujeição dos nossos inimigos. […] Este D. João, Mestre de Avis, que tanto
trabalhou e trabalha por honra e defesa destes reinos, é apto e idóneo e merece esta honra
e estado de rei.
Fernã o Lopes, Crónica de D. João I, c. de 1450 (texto adaptado)

3.1 Associa as personalidades, da coluna A, aos seus feitos, na coluna B.


Coluna A Coluna B
A Joã o das Regras 1 Burguês rico de Lisboa que liderou a rebeliã o.
Condestá vel do reino, foi o responsá vel pelos
B Nuno Á lvares Pereira 2 sucessos militares contra o exército
castelhano.
Ilustre letrado, defendeu o partido de D. Joã o
C Mestre de Avis 3
nas Cortes de Coimbra.
Filho ilegítimo de D. Pedro I, foi coroado rei
D Á lvaro Pais 4
de Portugal, como D. Joã o I.
3.2 Ordena cronologicamente a sucessã o de acontecimentos que marcaram a Revoluçã o
de 1383-1385.
A. Invasã o de Portugal e cerco de Lisboa pelo exército castelhano.
B. Cortes de Coimbra.
C. Casamento de D. Joã o I com D. Filipa de Lencastre.
D. Morte de D. Fernando.
E. Assinatura do Tratado de Salvaterra de Magos.
F. Batalha de Aljubarrota.
G. Revolta do povo de Lisboa.
H. Nomeaçã o de D. Joã o Mestre de Avis, «Regedor e Defenso do Reino».

4. Lê o documento.
Com os feitos do Mestre, levantou-se outro mundo e nova geração de gentes. […] Outros,
filhos de homens de baixa condição, foram feitos cavaleiros por terem prestado bons
serviços e trabalhos.
Fernã o Lopes, Crónica de D. João I, c. de 1450 (texto adaptado)

4.1 Identifica a quem (ou a quê) se refere o texto.


a. «Mestre»: __________________________________________________________________________________
b. «Outros, filhos de homens de baixa condiçã o»:
_________________________________________
c. «bons serviços e trabalhos»: _____________________________________________________________

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5. Explica a importâ ncia da batalha
de Aljubarrota para a consolidaçã o
da independência portuguesa.

Iluminura de Crónicas de Inglaterra


(c. 1480), de Jena de Wavrin.

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Soluções
DOMÍNIO: Península Ibérica: dos primeiros povos à formação de Portugal
Subdomínio: A formação do reino de Portugal
1.1

1.2 A conquista da península Ibérica pelos Muçulmanos teve início em 711, no século VIII. Essa conquista
foi muito rá pida – em cerca de dois anos, os Mouros tinham conquistado toda a Península, com exceçã o da
regiã o das Astú rias, a norte.
Os cristã os iniciaram entã o a reconquista do territó rio, tendo obtido a primeira grande vitó ria na batalha
de Covadonga, em 722.
Nos territó rios reconquistados, formaram-se vá rios reinos e condados cristã os. Os condados eram
territó rios doados pelos reis cristã os a nobres, em recompensa pelos serviços e ajuda prestados na
conquista cristã . Esses nobres deviam continuar a conquistar e proceder ao povoamento do seu condado.
A (re)conquista cristã da península Ibérica prolongou-se por quase sete séculos, terminando apenas em
1492, tendo havido muitos avanços e recuos. Durante todo esse tempo, duas culturas coexistiram na
Península: a cristã e a muçulmana, com momentos conturbados e de confronto mas outros de paz e de
convívio.
2.1 B
2.2 D
2.3 A
3.1 A conquista de Lisboa aos Mouros.
3.2 A açã o de que o documento trata visava o alargamento do territó rio.
3.3
1 I N D E P E N D E N T E
2 L I S B O A
3 Z A M O R A
4 F R O N T E I R A
5 P R O B A T U M
6 A L A R G A R
7 M O N A R Q U I A
8 A L C A N I S E S

4. B – F – E – D – C – A

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DOMÍNIO: Portugal do século XIII ao XVII
Subdomínio: Portugal no século XIII
1.1 A – Nobreza; B – Povo; C – Clero.
1.2 Nobreza – grupo social cuja principal atividade era combater e que auxiliava o rei na guerra e na
administraçã o do reino. A nobreza recebia rendas e tributos dos camponeses que viviam na sua terra e
aplicava a justiça nas suas terras e domínios e era julgado por um tribunal pró prio. Povo – grupo social
nã o privilegiado cuja funçã o era trabalhar para o rei e para os grupos privilegiados. Do povo faziam parte
muitos grupos, desde os artesã os até aos camponeses, que pagavam impostos e rendas e prestavam os
serviços exigidos pelos seus senhores. Clero – grupo social privilegiado cuja principal atividade era rezar,
mas se dedicava também ao ensino. Tal como a nobreza, recebia rendas e tributos dos camponeses,
aplicava a justiça nos seus domínios e era julgado por um tribunal pró prio.
1.3 No século XIII, a sociedade portuguesa dividia-se em três grupos sociais:
 O clero, grupo privilegiado, cuja principal funçã o era rezar, mas que também se didicava ao
ensino;
 A nobreza, grupo privilegiado, cuja principal funçã o era combater, mas que também aconselhava
o rei e o ajudava na administraçã o do reino;
 O povo, grupo nã o privilegiado, cuja funçã o era trabalhar para garantir a sobrevivência de toda a
sociedade.
O clero e a nobreza detinham muitos direitos (privilégios): nã o pagavam impostos, detinham cargos
importantes e recebiam rendas dos camponeses que trabalhavam as suas terras, entre outros. O povo só
tinha obrigaçõ es e nenhum privilégio.
2.1 Os grupos de moradores especificamente referidos sã o os mouros livres e os judeus.
2.2 Avaliando por estes documentos, estes dois grupos estavam bem integrados: no documento escrito,
os restantes moradores pedem que eles tenham os mesmos direitos que os demais e na planta vê-se que
estã o integrados dentro das muralhas.
2.3 O primeiro pedido é o de se estabelecer uma feira franca no concelho.
2.4 Esse pedido justifica-se pela riqueza que a realizaçã o de uma feira trazia a um concelho,
principalmente se se tratasse de uma feira franca, feira em que os mercadores tinham especiais direitos e
garantias.
3. A – V; B – F; C – V; D – V; E – F; F – V.
3.1 B – As técnicas e os instrumentos agrícolas utilizados eram muito rudimentares e a produçã o era
baixa.
E – Nas regiõ es do litoral do País, praticava-se também a pesca e a salicultura.
4. A – 3; B – 2; C – 1; D – 4.
5.1 Portugal comerciava com as regiõ es do norte da Europa, principalmente com a Flandres, e com as
cidades italianas e o norte de Africa.
5.2 a. Comércio interno é o comércio realizado dentro de um determinado país.
b. Comércio externo é o que se realiza com outros países.
6.1 Este documento servia para
instituir uma feira, neste caso,
na vila de Torres Vedras.
6.2 Decisõ es como esta visavam incrementar o comércio interno e desenvolver as regiõ es, pela
vitalizaçã o da economia.
6.3.1 C
6.3.2 A
6.3.3 D
6.4 Resposta pessoal. O aluno deve abordar a dinamizaçã o das cidades devido ao desenvolvimento do
comércio interno e das atividades artesanais; pode ainda referir a instituiçã o de concelhos através de
cartas de foral.
7.1
7.2 a. Século XIII.
b. A regiã o do Algarve.

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c. No reinado de D. Afonso III.
d. Tratado de Alcanises.
e. 1297.
f. Rei D. Dinis.
7.3 Resposta pessoal. Espera-se que o aluno refira a questã o de Olivença e dê a sua opiniã o sobre essa
questã o.
8. D – C – A – B
9.1 Este documento é uma carta de foral e instituía um concelho.
9.2 A – F; B – V; C – V; D – F; E – V.
9.3 A – O documento que instituía o concelho era a carta de foral.
D – A assembleia dos homens-bons reunia as pessoas mais ilustres/ricas do concelho.
9.4 Resposta pessoal. O aluno deverá relacionar a tentativa, por parte dos reis, de retirar poder aos
senhores nobres ou eclesiá sticos, ao dar liberdade de administraçã o a algumas povoaçõ es. Deve ainda
referir os abusos dos senhores em relaçã o aos camponeses, cobrando impostos e rendas excessivos e
assumindo poderes que deveriam pertencer ao rei, como é o caso da justiça. O aluno tem ainda de referir
o facto de as Cortes, desde o século XIII, passarem a contar com representantes dos concelhos, que eram
membros do povo, e as leis feitas pelos reis (as Inquiriçõ es) para controlar a posse de terras pelos
senhores do clero e da nobreza.
10.1
Edifício A Edifício C Edifício B

Igreja de Sã o Pedro de
Identificação Sé de Coimbra Mosteiro de Aljubarrota
Rates
Século de
XII XII XIV
construção
Estilo
Româ nico Româ nico Gó tico
arquitetónico
Grossas e com Grossas e com Altas, com torres com
Paredes
contrafortes contrafortes piná culos
Esculturas bíblicas nos Esculturas bíblicas nos
Elementos Rosá ceas e vitrais e
tímpanos e colunas, tímpanos e colunas,
decorativos, grandes janelas e
poucas e pequenas poucas e pequenas
janelas e interior muito
janelas e interior pouco janelas e interior pouco
iluminação iluminado
iluminado iluminado

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11. 1. Documento; 2. Territó rio; 3. artesanal; 4. Comércio; 5. Nobreza; 6. Clero; 7. Concelho; 8. foral; 9.
Mosteiro; 10. Tratado.

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DOMÍNIO: Portugal do século XIII ao XVII
Subdomínio: 1383-1385 – Um tempo de revolução
1.1 A peste negra é uma doença epidémica; em meados do século XIV, uma epidemia de peste negra
assolou a Europa e provocou a morte de um grande nú mero de pessoas.
1.2 Além da peste negra, outros problemas se abateram sobre as populaçõ es em toda a Europa e também
em Portugal, como as fomes, devidas a maus anos agrícolas provocados por grandes alteraçõ es
climatéricas e pela reduçã o da mã o de obra agrícola, e as guerras, como as guerras com Castela, no caso
de Portugal, que provocavam também muitas mortes e despesa. Esta situaçã o provocava grande
instabilidade entre a populaçã o, que se revoltava contra grupos minoritá rios, como os judeus, ou contra
os senhores.
1.3 A; C.
2.1 O esquema representa os descendentes de D. Pedro I e candidatos ao trono apó s a morte de D.
Fernando.
2.2 A principal causa para o problema de sucessã o foi a morte de D. Fernando sem filhos varõ es; apenas
tinha uma filha, D. Beatriz, que era casada com o rei de Castela, como definido no Tratado de Salvaterra de
Magos.
2.3 Em 1383, derrotado nas guerras com Castela, o rei português foi forçado a assinar o Tratado de
Salvaterra de Magos, que estabelecia o casamento de D. Beatriz, filha ú nica de D. Fernando, com o rei de
Castela. Quando D. Fernando morreu, a viú va, D. Leonor Teles, fez aclamar como rainha sua filha, D.
Beatriz. E isso dividiu o povo português em duas façõ es.
3.1 A – 3; B – 2; C – 4; D – 1.
3.2 E – D – G – A – H – B – F – C
4.1 a. D. Joã o, Mestre de Avis, depois D. Joã o I.
b. Burgueses, filhos de homens que nã o pertenciam à nobreza.
c. A ajuda prestada a D. Joã o I para ser rei e fazer frente à invasã o castelhana.
5. O aluno deve referir a expulsã o definitiva do exército castelhano e a consolidaçã o da independência,
com a possibilidade de D. Joã o I, a escolha das Cortes de Coimbra, governar.

História e Geografia de Portugal 5.º ano | Banco de questões | © Raiz Editora

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