Você está na página 1de 7

I.

Jesus é condenado à morte


No tengo palabras que decirte... Não sei o que lhe dizer... As
Serían inútiles y me asusta lastimarte palavras seriam inúteis e eu tenho
de nuevo. Voy a condenarme yo medo de machucá-lo de novo. Vou
misma contigo, pues sólo quien condenar a mim mesma com você,
acepta la sentencia que tú sufriste pois somente quem aceitar a
obtendrá la gracia de seguir tus sentença que você sofreu obterá a
huellas, de morir a sí mismo y graça de seguir os seus passos, de
contigo, de resucitar en Ti. morrer para si mesmo e com você, de
ressuscitar em você.

Fuiste condenado a muerte para que Você foi condenado à morte para que
aprendiéramos a aceptar nuestro aprendêssemos a aceitar o nosso
destino. Enséñanos a seguirte, a no destino. Ensine-nos a segui-lo, a não
apartarnos un momento de tu senda, nos afastarmos nem por um
a morir poco a poco a tu lado. momento do seu caminho, a morrer
pouco a pouco ao seu lado.

II. Jesus carrega a cruz às costas


Sea mi Cruz la que Tú me escogiste. Que minha cruz seja aquela que Você
Quiero recibirla de tus manos, que escolheu para mim. Quero recebê-la
me darán también fuerza para das Suas mãos, o que também me
sostenerla, júbilo para ocultarla y dará força para carregá-la, alegria
amor para sonreír bajo su peso, como para escondê-la e amor para sorrir
si llevase en mis hombros un rosal sob o seu peso, como se estivesse
perfumado. levando nos meus ombros uma
roseira perfumada.

No temo el dolor porque Tú vas Eu não temo a dor porque Você vai
delante de mí. Tus pies liman las na frente. Seus pés suavizam a
asperezas del camino y señalan el aspereza do caminho e indicam o
atajo por donde Tú pasaste, la ruta atalho pelo qual Você passou, o
inefable que te condujo a la gloria del caminho inefável que o levou à glória
Padre y que dejaste abierta para do Pai e que deixou aberto para
todos. ¡Sea nuestra Cruz, Señor, la todos. Que nossa cruz seja, Senhor,
que Tú has dispuesto! aquela que Você preparou!

III. Primera caída III. Jesus cai pela primeira vez


¿Qué piedra te detiene? ¿Qué Qual é a pedra que faz você parar?
obstáculo te hace tropezar a Ti, Que obstáculo faz você tropeçar,
decidido a apurar el cáliz hasta la decidido a beber o cálice até o fim?
última hez? Caíste abrumado por un Você caiu esmagado por um peso
peso más grande que el de esa cruz, maior que o dessa cruz, um peso
un peso agobiante, implacable. Toda avassalador e implacável. Toda a
la humanidad sobre tus hombros humanidade em cima dos seus
frágiles, consumiéndolos, ombros frágeis, consumindo-os,
despojándolos de su energía. despojando-os da sua energia.

Y hay un momento en que la tierra E há um momento em que a terra


áspera es un alivio para tus sienes áspera é um alívio para as suas
que laten descompasadas; un têmporas que latejam fora do ritmo;
momento en que el polvo, más um momento em que o pó, mais
compasivo que los hombres, restaña compassivo que os homens, cura o
tu sudor y tu sangre. seu suor e o seu sangue.

Aquel suelo agrietado debió de Aquele chão rachado deve ter-se


esponjarse dulcemente al recibirte, tornado uma esponja ao receber você
soñando ser, para Ti, una mullida y docemente, sonhando em ser, para
fragante pradera. você, um prado macio e perfumado.

IV. A María en su encuentro con IV. A Maria em seu encontro com


Jesús Jesus
Tu llanto silencioso cae lentamente, O seu choro silencioso cai
apretadamente -grueso rocío lentamente, apertado – espesso
nocturno, sin revolar de pájaros ni orvalho noturno, sem a agitação dos
temblor de frondas-, lágrima pássaros nem tremor de folhas – uma
desesperada porque sabe que se lágrima desesperada porque sabe
romperá sin remedio sobre unas que cairá sem remédio sobre as
rocas áridas, y que no va a florecer... rochas áridas, e que não florescerá...

No puedes acunar tu dolor con tus Você não pode ninar a sua dor com
sueños, no con ilusiones. Conoces el seus sonhos, não com ilusões. Você
fin hasta su terror último y vas a él, conhece o fim até o seu último terror
te ofreces a él, vulnerable, desnuda, e vai a ele, você se oferece a ele,
echando el apoyo pueril del clamor, vulnerável, nu, evitando o apoio
del grito, de la compasión ajena. Y pueril do clamor, do grito, da
entre lágrima y lágrima tienes los compaixão alheia. E entre uma
ojos secos, ardientes, encendidos por lágrima e outra, os seus olhos estão
una llama que te obliga a mirar, a secos, ardendo, iluminados por uma
desgarrarte y sufrir. chama que o força a olhar, a se
despedaçar e a sofrer.
Hay quien habla de tus siete dolores. Alguns falam das suas sete tristezas.
¿Qué saben ellos? Eres todo el dolor, O que sabem? Você é toda dor, a
la suprema amargura, eres el Amor suprema amargura, você é o Amor
que sabe compartir, compadecer y que sabe compartilhar, compadecer e
callar. calar.

V. El cireneo ayuda a Jesús a V. O Cireneu ajuda Jesus a


llevar la Cruz carregar a cruz

¿Hay acaso alguna cruz que pueda Existe alguma cruz que possa ser
llevarse a medias? El leño que no carregada pela metade? A madeira
pesa, el que no incrusta sus aristas que não pesa, que não penetra com
profundamente en los hombros, el as arestas profundamente nos
que no lastima el cuerpo y el alma ombros, que não machuca o corpo e
hasta en las vetas más hondas, no a alma até nos veeiros mais
merece el nombre de cruz. Por eso yo profundos, não merece o nome de
sé muy bien que si aceptaste aquel cruz. É por isso que eu sei muito bem
ademán no fue por Ti, fue sólo por que se você aceitou aquele gesto,
nosotros. Para ayudarnos dándonos não foi por Você, foi somente por
el júbilo inmenso de querer nós. Para nos ajudar, dando-nos a
ayudarte... imensa alegria de querer ajuda-lo...

Y si nos tiendes la cruz no es porque E se você nos estende a cruz, não é


no puedas con ella; es, al contrario, porque não a possa suportar; pelo
porque sólo seremos capaces de contrário, é porque só a poderemos
sostenerla si nos viene de tus manos, carregá-la se ela chegar a nós pelas
si la recibimos como una prenda suas mãos, se a recebermos como
inefable de tu amor y del nuestro... um penhor inefável do seu amor e do
Trueque de cruces. Nupcias tuyas, nosso... Troca de cruzes. Suas
nuestras, con el dolor. núpcias, nossas, com a dor.

VI. La Verónica enjuga el rostro VI. Verônica limpa o rosto de


de Jesús Jesus

Quisiera mirarte en silencio y hora Eu gostaria de olhar para você em


tras hora, incansablemente, silêncio, hora após hora,
absorbiendo en mí la luz y la realidad incansavelmente, absorvendo em
de tu rostro. Mirarte sin que nada mim a luz e a realidade do seu rosto.
interrumpa mi contemplación, ni una Olhar para Você sem nada que
idea, ni un sentimiento... interrompa a minha contemplação,
nem uma ideia, nem um
sentimento...
Sin que ninguna imagen que no seas Sem que nenhuma outra imagem
Tú ocupe el paisaje de mi mente. além de Você ocupe a paisagem da
minha mente.
Enjugarte el dolor sin un solo gesto, Enxugar a sua dor sem nem um
con el ansia de mi corazón gesto, com o anseio do meu coração
enamorado, con la pureza de mi apaixonado, com a pureza do meu
deseo que no se atreve a buscar su desejo que não se atreve a buscar a
expresión para que ni siquiera un sua expressão para que nem mesmo
hálito lo empañe... uma respiração possa turvá-la...
Grabarte en mí como un espejo para Gravar Você em mim como um
que todo lo que no seas Tú resbale espelho para que tudo o que não é
sobre tu imagen y se desvanezca. Você deslize sobre a Sua imagem e
Para que sólo Tú quedes victorioso se desvaneça. Para que só Você
en mí. permaneça vitorioso em mim.

VII. Segunda caída VII. Segunda queda


Caíste de nuevo como un tronco al Você caiu de novo, como um tronco
que no pudo abatir el leñador de un que o lenhador não conseguiu
primer golpe. Te veo en tierra y me derrubar com o primeiro golpe. Vejo-
invade, junto a una piedad infinita, o no chão, e sou inundada por uma
una confianza inefable, que hace infinita piedade e uma confiança
reposar de dulzura mi corazón. inefável, que faz o meu coração
descansar de doçura.
Al contemplarte siento que, aunque Quando O contemplo, sinto que,
yo caiga otra vez, mil veces, Tú mesmo que eu caia outra vez, mil
estarás a mi lado y que, con tu vezes, Você estará ao meu lado e
auxilio, podré levantarme siempre, que, com a Sua ajuda, sempre
alzar los ojos a Ti y, al encontrar los poderei levantar-me, elevar meus
tuyos, bañarme en tus pupilas, dejar olhos a Você e, ao encontrar os Seus,
en ellas el polvo del camino, recobrar banhar-me em Suas pupilas, deixar
la antigua pureza, renacer amparada nelas o pó do caminho, recuperar a
por tu misericordia, por tu paciencia, antiga pureza, renascer protegida
acogerme a esa mansedumbre que pela Sua misericórdia, pela Sua
nos rinde a tus plantas y nos entrega paciência, refugiar-me naquela
a ti sin remedio. mansidão que leva a nos rendermos
e nos entregarmos a Você sem
remédio.
VIII. Jesús consuela a las mujeres de VIII. Jesus consola as mulheres
Jerusalén de Jerusalém

¡Que el otoño no siegue nuestras Que o outono não ceife as nossas


hojas, Señor! Queremos ser, como folhas, ó Senhor! Queremos ser,
Tú, leña verde, fragante, derramando como você, lenha verde, perfumada,
savia. Que el hacha del sufrimiento, derramando seiva. Que o machado
al desgajarnos, se impregne de do sofrimento, ao nos arrancar, fique
aromas. Danos a raudales la vida de impregnado de aromas. Dai-nos a
tu gracia, para que no escuchemos vida da Sua graça em abundância,
jamás de tus labios la maldición de la para que nunca mais ouçamos dos
higuera. seus lábios a maldição da figueira.

¿Y qué fruto puede brotar de E que fruto podem brotar dos nossos
nuestras ramas sin tu ayuda y apoyo? ramos sem a sua ajuda e apoio? Faz-
Haz que lloremos por Ti hacia nos chorar interiormente por Você,
adentro, sin lágrimas, con un dolor sem lágrimas, com uma dor
verdadero que trascienda a todos verdadeira que transcenda todas as
nuestros actos y nos redima de llorar nossas ações e nos redima de chorar
más tarde sobre la propia muerte. mais tarde sobre a própria morte.

IX. Tercera caída IX. Terceira queda

Sólo le faltan unos pasos, muy Faltam-lhe apenas alguns passos,


pocos... Pero, ¿quién no desfallece al muito poucos... Mas quem não
último momento, cuando todo en desmaia no último momento, quando
nuestro mundo parece inmovilizarse, tudo em nosso mundo parece ficar
concentrándose en torno al sacrificio? imóvel, concentrando-se ao redor do
Ya no hay manera de volver atrás, de sacrifício? Não há como voltar atrás,
poseer nuevamente aquello a lo que de possuir novamente as coisas
se ha renunciado. renunciadas.
El universo entero retrocede, nos O universo inteiro retrocede, nos
abandona. Estamos solos a orillas de abandona. Estamos sozinhos nas
algo implacable, desconocido, cruel; y margens de algo implacável,
antes de ofrecernos, de dejarnos desconhecido, cruel; e antes de nos
devorar voluntariamente, lanzamos oferecermos, de nos deixar
un postrer clamor. devorarmos voluntariamente,
lançamos um último grito.
Pero Tú no gritas, no protestas. La Mas Você não grita, não protesta. A
ofrenda viva de tu cuerpo se ha dádiva viva do seu corpo já foi
consumado ya y permaneces en consumada e você permanece na
tierra, vacío de Ti mismo, dispuesto a terra, vazio de si mesmo, pronto a já
no ser para que nosotros seamos, a não ser para que nós possamos ser,
abrirnos la senda de la recuperación para abrir para nós o caminho da
y del amor. recuperação e do amor.

X. Jesús es despojado de sus X. Jesus é despojado de suas


vestiduras vestes

Algo ampara tu desnudez de la Algo protege a sua nudez da


violencia... Te yergues sobre todos violência... Você está acima de tudo
como un rayo de luz, como un haz como um raio de luz, como um feixe
intacto de secretos resplandores. Tu ininterrupto de resplendor secreto. A
pureza irradia tu blancura entre la Sua pureza irradia sua brancura no
suciedad, la traición, las meio da sujeira, da traição, da
mezquindades. Te alzas como una mesquinhez. Você se levanta como
antorcha alumbrando la senda para uma tocha iluminando o caminho
los que quieren aún seguirte. Y entre para aqueles que ainda querem
tantos rostros que deforman la ira, el segui-l’O. E entre tantos rostos
odio o la codicia, eres, indefenso, deformados pela raiva, pelo ódio ou
salpicado de injurias, el único signo pela ganância, Você está, indefeso,
de paz. ¡Blancura de tu frente salpicado de insultos, o único sinal de
ensangrentada, de tu cuerpo herido! paz. Brancura da sua testa
Límpianos, Señor, con tu mirada, ensanguentada, do seu corpo ferido!
purifica hasta el último rincón de Limpe-nos, Senhor, com seu olhar,
nuestras mentes, grábate en ellas, purifique cada canto da nossa mente,
desnudo, silencioso, intocado... grave-se nela, nu, silencioso,
intocado...

XI. Jesús es clavado en la cruz XI. Jesus é pregado na cruz

Clávanos en la cruz de tu voluntad! Pregue-nos na cruz da sua vontade!


Un clavo para cada sentido, cada Um prego para cada sentido, cada
pasión, cada deseo... ¡si supiéramos paixão, cada desejo... Se ao menos
tendernos inmóviles sobre ese lecho soubéssemos permanecer imóveis
donde Tú te tendiste, abriendo los neste leito onde Você se estendeu,
brazos en un ademán de amor abrindo nossos braços num gesto de
absoluto...! amor absoluto...!
Pero siempre frustramos tu Mas sempre frustramos sua
generosidad con nuestra obligación o generosidade com nossas obrigações
nuestras inquietudes. Queremos ou nossas preocupações. Queremos
amarte a nuestro modo, sufrir a amá-lo à nossa maneira, sofrer como
nuestro gusto, como si el dolor y la queremos, como se a dor e a
propia satisfacción fueran autossatisfação fossem
compatibles... Como si Tú hubieras compatíveis.... Como se você tivesse
elegido... Ofreciste al verdugo tus escolhido... Você ofereceu ao
pies, tus manos, todo tu cuerpo y, carrasco os seus pés, as suas mãos,
primero que nada, tu Corazón... seu corpo inteiro e, antes de tudo,
¿Pues qué valen todos los martirios si seu Coração...
el corazón se escuda y esquiva? Que De que valem todos os martírios se o
el primer martillazo nos caiga en coração se protege e foge? Que o
mitad del pecho derribándonos sin primeiro golpe de martelo caia no
piedad, totalmente. Rendirse a Tu meio do nosso peito, derrubando-nos
merced es rendirte, hacernos tuyos, impiedosamente, totalmente. Render-
para que seas nuestro. se à Sua misericórdia é render-se a
Você, tornar-nos seus, para que você
seja nosso.

XII. Jesús muere en la Cruz XII. Jesus morre na cruz

Muerte victoriosa la tuya. Pero el A sua é uma morte vitoriosa. Mas o


triunfo derramado en tus venas se triunfo derramado em suas veias foi
ocultaba celosamente, y para los que cuidadosamente escondido, e para
te vieron eran sólo un despojo aqueles que o viram eram apenas
humano, unos restos inútiles... Dios escombros humanos, restos inúteis...
sin vida para hacernos vivir. Dejaste Deus sem vida para nos fazer viver.
de alentar para infundirnos aliento. Você deixou de respirar para que
respirássemos.
Te sometiste al abandono, a la Você se submeteu ao abandono, à
traición, al desamparo, para que traição, ao desamparo, para que
cifremos nuestra dicha en sentirnos coloquemos a nossa felicidade em
abandonados, traicionados, nos sentirmos abandonados, traídos e
desvalidos. Y nuestra desconfianza es desamparados. E a nossa
tan grande que todavía nos desconfiança é tão grande que ainda
obstinamos en temer, tememos obstinadamente,
estremeciéndonos ante la posibilidad estremecendo com a possibilidade de
de morir. morrer.
No olvidemos que, en tu muerte, nos Não esqueçamos que, na sua morte,
abriste las puertas de Ti mismo y la Você abriu para nós as portas de Si
mansión de tu amor. mesmo e a mansão de seu amor.
XIII. A María, con Jesús muerto XIII. A Maria, com Jesus morto
en los brazos em seus braços

Era tu carne, tu sangre deshecha, Era a sua carne, o seu sangue


martirizada; tu vida y la de Dios; tu desfeito, martirizado; a sua vida e a
gloria y la del Cielo. Y de todo de Deus; a sua glória e a do Céu. E
solamente quedaba en tus brazos un de tudo, ficava em seus braços
cadáver maltrecho, una frialdad apenas um cadáver espancado, uma
incontenible que te iba invadiendo frieza incontrolável que a invadia
inexorablemente. inexoravelmente.
Y en ese momento concedido a las E naquele momento concedido à
tinieblas empezabas a ser nuestra escuridão, você começou a ser nossa
Madre, a cobijarnos en el regazo de Mãe, para nos abrigar no colo de sua
tu dolor. Y por eso tus lágrimas no dor. E é por isso que as suas lágrimas
acabarían de caer nunca. Se te nunca terminariam de cair. Elas se
cuajaron al presentir que te formaram quando você pressentiu
necesitábamos, que no dejarías que precisávamos de você, que você
nunca de ser madre, que tu nunca deixaria de ser mãe, que a sua
maternidad prodigiosa se prodigiosa maternidade estava se
ensanchaba, floreciéndote alargando, seus seios desabrochando
nuevamente los senos, ¡oh redentora de novo, Ó Redentora dos redimidos!
de los redimidos!

XIV. Jesús es sepultado XIV. Jesus é sepultado

Y nos llamas ahora desde esa piedra E você nos chama agora daquela
que te ciña, aislándote por un breve pedra que o fechava, isolando-o de
plazo de todo. Porque para resucitar tudo por um curto período de tempo.
contigo hay que sepultarse primero Porque para ressuscitar com Você
enterrar hondo los gritos de la carne, primeiro devemos enterrar-nos,
seguirte en tu pasión y hasta tu enterrar profundamente os gritos da
muerte. carne, segui-lo em sua paixão e até a
sua morte.
Y saber que estás ahí, aunque no te E saber que você está aí, mesmo que
sienta, aunque nos falte tu sombra, não o sintamos, mesmo que nos falte
tu contigüidad, tu recuerdo. Danos la a sua sombra, a sua proximidade, a
fe que resiste a todas las tentaciones, sua lembrança. Dê-nos a fé que
que no se quebranta aunque el resiste a todas as tentações, que não
mundo entero se alce contra ella, esa se quebra mesmo que o mundo
fe que surca los mares y traspasa los inteiro se levante contra ela, essa fé
montes, porque sabe muy bien que, que atravessa os mares e as
al marcharte, permaneciste entre montanhas, porque sabe muito bem
nosotros... que, ao partir, você ficou entre nós...

“Presença no escuro”, 1952

Você também pode gostar