Você está na página 1de 14

SISTEMA DE ENSINO 100% ONLINE

CURSO

NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

EMPRESA COMERCIAL BELEZURA:


ATUAÇÃO EMPRESARIAL, FINANCEIRA E TRIBUTÁRIA

Cidade
2022
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

EMPRESA COMERCIAL BELEZURA:


ATUAÇÃO EMPRESARIAL, FINANCEIRA E TRIBUTÁRIA

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas norteadoras do semestre letivo.

Tutor (a): XXXXXXXXX

Cidade
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 ATIVIDADE 1.........................................................................................................4
2.2 ATIVIDADE 2..........................................................................................................5
2.3 ATIVIDADE 3..........................................................................................................6
2.4 ATIVIDADE 4..........................................................................................................7
2.5 ATIVIDADE 5..........................................................................................................9
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................12
REFERÊNCIAS...........................................................................................................13
.
3

1 INTRODUÇÃO

A empresa comercial Belezura, aberta em 2016, é uma Empresa de Pequeno


Porte (EPP) responsável pela comercialização de alicates, tesouras, cortadores,
pinças, esmaltes e artigos para cuidados pessoais, além de facas, talheres e
utensílios domésticos e botões e acessórios para a moda.
A EPP (Empresa de Pequeno Porte) é um formato jurídico, são sociedades
que possuem uma receita bruta anual entre R$ 360 mil e R$ 3.6 milhões. Por serem
um tipo de empresa com alto faturamento, as EPPs geram empregos, compram uma
alta quantidade de materiais e podem ser fornecedoras de serviços e produtos para
médias e grandes empresas. Assim, elas são consideradas impulsionadoras da
economia do país.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações (LSA) nº 6.404/76, as
Demonstrações Financeiras devem ser apresentadas ao fim de cada período de 12
meses. Esse é o chamado exercício social ou período contábil.
Não necessariamente esse período deve coincidir com o ano calendário,
entretanto, é comum que o encerramento seja em 31/12.
As empresas S.A. de capital aberto e as instituições financeiras devem
publicar suas Demonstrações Financeiras semestralmente, para que o público
interessado esteja melhor informado.
Convém frisar que apesar da obrigação de elaboração e apresentação seja
de 12 meses, essas Demonstrações são importantes instrumentos gerenciais e é
recomendado que a Contabilidade o faça de maneira mais frequente.
4

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ATIVIDADE 1

Devido à alta competitividade que marca o cenário empresarial, a gestão


se tornou elemento estruturante dos negócios. Torna possível manter as
finanças e o cumprimento das obrigações sempre em ordem.
Nesse contexto, o contador é a peça-chave para o sucesso do negócio. É
ele quem desenvolve e executa o planejamento tributário — ação que
sistematiza e gerencia de forma mais profunda o enquadramento tributário e o
correto recolhimento de tributos —, além de gerenciar os ativos e passivos da
empresa. Devido a essa falha gravíssima, solicitou em um extrato do sistema os
dados das contas e elaborou, conforme o CPC 26 (R1), novas demonstrações.
Devido a uma falha sistêmica, foram revisadas as contas contábeis e
elaborado o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício:
Imagem 1 – Balanço Patrimonial:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO R$ 970.000,00 PASSIVO R$ 970.000,0
CIRCULANTE R$ 644.000,00 CIRCULANTE R$ 541.000,00
Caixa R$ 8.000,00 Adiantamento de clientes R$ 50.000,00
Banco conta movimento R$ 70.000,00 Contas a Pagar (CP) R$ 60.000,00
Aplicação Financeira de Liquidez Imediata R$ 22.000,00 Dividendos a Distribuir R$ 54.000,00
Contas a Receber de clientes (CP) R$ 150.000,00 Financiamentos (CP) R$ 30.000,00
Estoques R$ 390.000,00 Financiamentos (LP) R$ 100.000,00
Outros ativos (CP) R$ 4.000,00 Fornecedores R$ 200.000,00
Impostos e encargos a recolher R$ 20.000,00
Salários a pagar R$ 27.000,00

NÃO CIRCULANTE R$ 326.000,00 NÃO CIRCULANTE R$ 44.000,00


Contas a Receber de clientes (LP) R$ 50.000,00 Adiantamento de clientes (LP) R$ 4.000,00
Estoques (LP) R$ 22.000,00 Contas a Pagar (LP) R$ 40.000,00
Outros ativos (LP) R$ 8.000,00
Investimentos R$ 120.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 385.000,00
Imobilizado R$ 96.000,00 Capital Social R$ 300.000,00
Intangível R$ 30.000,00 Reserva de Lucros R$ 10.000,00
Reservas de Capital R$ 50.000,00
Ajustes de avaliação patrimonial R$ 1.500,00
Resultados acumulados R$ 23.500,00

Fonte: Elaborado pelo aluno.


5

Imagem 2 – DRE:
DRE
Receitas de Vendas de Produtos R$ 482.000,00
lmpostos sobre Vendas -R$ 15.400,00
Receita operacional Líquida R$ 466.600,00
Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) -R$ 285.500,00
Resultado operacional Bruto R$ 181.100,00
Despesas Administrativas -R$ 89.000,00
Despesas com vendas -R$ 43.000,00
Outras despesas Operacionais -R$ 22.000,00
Outras receitas/despesas
Receitas financeiras R$ 5.000,00
Despesas Financeiras -R$ 4.000,00
Resultado Operacional antes do
Imposto de Renda e Contribuição R$ 28.100,00
Social
Imposto de Renda e Contribuição Social -R$ 4.600,00
Lucro R$ 23.500,00
Fonte: Elaborado pelo aluno.

2.2 ATIVIDADE 2

Analisando os resultados encontrados, é possível notar que o valor total


do Ativo é de R$970.000,00, enquanto o valor total do Patrimônio Líquido é de
R$385.000,00 e o Resultado Operacional antes do Imposto de Renda e
Contribuição Social obtido no período foi de R$ 28.100,00.
A lei complementar nº 123/2006 trouxe ao mundo jurídico um verdadeiro
repertório de incentivos às microempresas e empresas de pequeno porte,
através de um tratamento extremamente diferenciado, especialmente no que diz
respeito: 1) à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de
arrecadação, inclusive obrigações acessórias; 2) ao cumprimento de obrigações
trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; 3) ao acesso a
6

crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e


serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de
inclusão; 4) ao cadastro nacional único de contribuintes a que se refere o inciso
IV do parágrafo único do art. 146, in fine, da Constituição Federal.
Importa delimitar-se, segundo a própria lei complementar nº 123/2006,
qual o conceito de microempresas e de empresas de pequeno porte:
Art. 3º Para os efeitos desta lei complementar, consideram-se
microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a
sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o
empresário a que se refere o art. 966 da lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil) , devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou
no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita
bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-
calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil
reais). (Redação dada pela lei complementar nº 155, de 2016) Produção de
efeito
O Estatuto da microempresa e empresa de pequeno porte foi
desenvolvido com o intuito de fomentar o empreendedorismo, com redução da
burocracia exagerada, que impedia o surgimento de novos negócios, cujas
estruturas não se apresentavam de forma tão robusta a possibilitar um
contingente suficiente de colaboradores que pudessem superar os entraves da
sua criação.
Dentro desta lógica, mecanismos para simplificação de rotinas tributárias,
acesso a crédito, assim como benefícios para que o poder público se obrigasse
a contratar preferencialmente as micro e pequenas empresas foram criados pelo
legislador.

2.3 ATIVIDADE 3

Para o próximo semestre, o Plano de Ação alinha as soluções para os


7

problemas organizacionais e auxilia na melhoria de resultados, assim é possível


atingir as metas dos projetos e os objetivos da sua estratégia. Para isso, será
necessário que seja dimensionado o potencial de receitas e a identificação dos
gastos variáveis.
Através do planejamento, alguns resultados foram apurados:
 Estimativa de gastos em cerca de R$ 11.000,00 para treinar 10
funcionários, sendo que o pagamento será de R$ 5.000,00 no
primeiro mês e R$ 6.000,00 no quinto mês;
 Gasto de R$ 21.000,00 referente honorários de 5 consultores, em
que o pagamento será de R$ 10.500,00 no segundo mês e
R$10.500,00 no terceiro mês.
Incorporando as informações apresentadas juntamente com a receita de
serviços e os impostos pagos, estruturou-se a seguinte tabela:
Imagem 3 - Receitas, despesas e resultado da Atividade de Serviços –
Belezura:
DESCRIÇÃO MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 TOTAL
Receita de Serviços R$ 23.000,00 R$ 25.000,00 R$ 33.000,00 R$ 21.000,00 R$ 22.000,00 R$ 25.000,00 R$ 149.000,00
Menos Impostos sobre a
R$ 1.955,00 R$ 2.125,00 R$ 2.805,00 R$ 1.785,00 R$ 1.870,00 R$ 2.125,00 R$ 12.665,00
receita a 8,5%
Menos R$ -
Gastos com treinamentos e
R$ 5.000,00 R$ 6.000,00 R$ 11.000,00
materiais
Gastos com honorários R$ 10.500,00 R$ 10.500,00 R$ 21.000,00
Resultado da operação da
R$ 16.045,00 R$ 12.375,00 R$ 19.695,00 R$ 19.215,00 R$ 14.130,00 R$ 22.875,00 R$ 104.335,00
Belezura

Fonte: Elaborado pelo autor.


A margem de contribuição que a empresa alcançou em valores em cada
mês, foi de:
Imagem 4 - Resultado da Atividade de Serviços e percentual – Belezura:
DESCRIÇÃO MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 TOTAL
Resultado da operação
R$ 16.045,00 R$ 12.375,00 R$ 19.695,00 R$ 19.215,00 R$ 14.130,00 R$ 22.875,00 R$ 104.335,00
da Belezura
Percentual 69,76% 49,50% 59,68% 91,50% 64,23% 91,50% 70,02%

Fonte: Elaborado pelo autor.


Sendo que os resultados foram obtidos através da subtração da receita
de serviços e os respectivos gastos mensais e o percentual foi obtido do
resultado da operação da Belezura dividido pela receita de serviços.
A margem de contribuição no resultado da operação da Belezura no
semestre foi de 70,02%. (R$ 104.335,00 dividido R$ 149.000,00).
8

2.4 ATIVIDADE 4

Conforme dispões o Art. 113 do Código Tributário Nacional:


 Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
        § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador,
tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se
juntamente com o crédito dela decorrente.
        § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por
objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
        § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância,
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
Assim, a obrigação tributária pode ser dividida em duas:
 Obrigação tributária principal – surge com a ocorrência do fato gerador e
se extingue com o seu respectivo pagamento. Em outras palavras, a
obrigação tributária principal nada mais é que o tributo devido pelo
contribuinte, como o ICMS, ISS, Imposto de Renda, etc.
 Obrigação tributária acessória – decorrente da legislação tributária, tem por
objeto a prestação de contas e informações para o fisco na forma de
declarações como o SPED, DEFIS, etc.
De forma geral, quando a situação que está prevista na lei (hipótese de
incidência) se verificar no mundo concreto, no mundo real (fato gerador) há o
surgimento de uma obrigação tributária, que é um vínculo jurídico obrigacional,
de caráter transitório, que surge entre o sujeito ativo (entes federados), que é o
credor nessa relação, e o sujeito passivo (contribuintes ou responsáveis
tributários), que é o devedor nessa mesma relação.
De forma prática, suponha-se que do valor total a ser pago pela empresa
ao fisco, R$ 18.000,00 são relativos ao IRPJ e à CSLL e R$ 2.000,00 sejam a
título de multa por atraso no pagamento desses tributos, tem-se:
 R$ 18.000,00 corresponde a obrigação tributária principal devido;
 R$ 2.000,00 corresponde a multa pelo atraso do pagamento.
Importante destacar que multa não é obrigação tributária, ou seja, de
acordo com o artigo 3º do Código Tributário Nacional (BRASIL, 1966) é expresso
9

ao dizer que tributo não pode se confundir com sanção de ato ilícito, portanto,
tributo e multa são institutos completamente diferentes.
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou
cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada.
Ademais, o artigo 5º ressalta o que são tributos:
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

2.5 ATIVIDADE 5

Para que sejam sanadas as dúvidas dos sócios da Belezura quanto as


questões tributárias, faz-se necessário apresentar os regimes tributários.
Desde o seu lançamento em 2007 o Simples Nacional tem ajudado
muitas micro e pequenas empresas a manter suas obrigações tributárias em dia
e a facilitar sua gestão fiscal. Empreendedores que aderem a esse regime,
encontram nele uma forma de simplificar e reduzir cobranças com tributação,
além de aumentar a lucratividade ao facilitar esses processos.
Contudo, nem todo empreendedor está totalmente familiarizado e
conhece os benefícios e vantagens desse regime. Além disso, em 2018 serão
regularizadas algumas alterações do Simples Nacional, que naturalmente geram
dúvidas e questionamentos por parte dos empreendedores.
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado para micro e
pequenas empresas, tendo sido instituído pela Lei Complementar nº 123 de 14
de dezembro de 2006, também conhecida como Lei Geral ou Estatuto Nacional
da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
A Lei Geral é o instrumento de regulação do Simples Nacional. Por meio
dela é que os critérios de adesão são determinados e o desenvolvimento e
competitividade das micro e pequenas empresas são incentivados.
Entre as principais funções da Lei Geral estão:

a classificação dos negócios com base na renda bruta anual;


a determinação de categorias e critérios para adesão;
o tratamento diferenciado para micro e pequena empresa;
10

o registro de empresas;
a determinação dos regimes tributários e dos recolhimentos de impostos;
a fiscalização orientadora;
a simplificação das relações trabalhistas;
o incentivo ao associativismo e ao crédito.
O objetivo do Simples Nacional é tornar os processos fiscais e tributários
mais ágeis, menos burocráticos e potencialmente mais baratos, para dar
melhores condições de gestão aos micro e pequenos empreendimentos.
Para entender melhor, antes da criação do Simples, as empresas
precisavam realizar o pagamento de cada tributo por uma guia diferente. Isso,
para muitas pequenas empresas, era um processo complicado, demorado e
menos favorável, pois frequentemente as alíquotas praticadas não
diferenciavam micro e pequenas das grandes empresas.
Após sua criação, por meio de um regime compartilhado de tributação,
micro e pequenas empresas com receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões
passaram a ter a possibilidade de realizar o pagamento de todas as obrigações
tributárias municipais, estaduais e federais em uma única guia.
Isso descomplica o trabalho de contabilidade, que pode ser muito penoso
para algumas empresas. Ao aderir ao Simples Nacional o negócio passa a
prestar suas obrigações ficais de maneira unificada, usando apenas um
documento, conhecido como Documento de Arrecadação do Simples Nacional
(DAS).
O DAS é emitido pelo sistema da Receita Federal (RF) e representa
ganho de tempo para as empresas participantes. Após o pagamento, o próprio
sistema da RF faz a distribuição dos tributos para município, estado e união.
O DAS unifica o pagamento dos seguintes tributos:

Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);


Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
Contribuição para o PIS/Pasep;
Contribuição Patronal Previdenciária (CPP);
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
11

Serviços (ICMS).
Um dos principais, como já citado, é a conveniência de se poder unificar o
pagamento de oito tributos, economizando tempo e esforço de trabalho — o que
também organiza o cotidiano e garante que as obrigações financeiras estejam
sempre em dia.

Vamos, de forma resumida, abordar outros benefícios da opção pelo


Simples Nacional:

 possibilidade de redução no valor da carga tributária (contudo, essa


redução pode depender de alguns fatores, como abordaremos adiante);
 favorecimento de empresas optantes pelo Simples em licitações
públicas em acordo com o Decreto 6.204/2007;
 empresas optantes pelo Simples podem constituir Sociedade de
Propósito Específico, o que permite que duas ou mais empresas de pequeno
porte se unam para ir ao mercado comprar em conjunto;
 possibilidade de se obter dispensa de apresentação da Declaração de
Débitos e Créditos de Tributos Federais e outros demonstrativos;
 micro e pequenas empresas que se encontram em inatividade por mais
de três anos podem dar baixa nos seus registros públicos, mesmo que existam
débitos tributários, taxas e multas em aberto;
 participantes do Simples são isentos da contribuição de 20% do INSS
Patronal.

No entanto, como em qualquer regime tributário, o Simples também pode


apresentar algumas desvantagens, como:

 o cálculo dos tributos não é feito com base no lucro da empresa, mas
sim do faturamento anual, o que quer dizer que a empresa pode ter prejuízo e
ainda ter que pagar os tributos;
 não é indicado nas notas fiscais o valor pago de ICMS e IPI, impedindo
os clientes de aproveitar créditos de impostos, o que em alguns ramos do
mercado pode ser muito prejudicial;
 o teto de declaração de renda bruta de R$ 3,6 milhões pode
desencorajar empresas que atinjam esse limite a continuar crescendo, ou pode
levá-las a operar ilegalmente.
12

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa descreve a importância da contabilidade, planejamento


tributário e dos custos para as microempresas e empresas de pequeno porte
devido à relevância que elas têm no cenário socioeconômico, que demonstra a
necessidade de se dar uma atenção especial a este segmento de empresa. Pois
de acordo com pesquisa do Sebrae (2018), no Brasil existem 6,4 milhões de
estabelecimentos. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas. Algo que
chama atenção é a falta de conhecimento dos empresários em pontos cruciais
como a contabilidade, o planejamento tributário e a gestão de custos. O
desenvolvimento deste estudo foi baseado em pesquisas bibliográficas em
livros, revistas e legislação. Para concretizar os objetivos propostos da pesquisa
foi realizado várias questionamentos, visando identificar as principais
dificuldades dos empresários referente a contabilidade, planejamento tributário e
custos. Este trabalho pretende contribuir para o sucesso das empresas.
Por fim, foram apresentados aos gestores os regimes tributários
presentes na legislação e algumas peculiaridades do Simples Nacional quanto
ao INSS e o caráter dos sócios de uma sociedade limitada responder
solidariamente pela integralização do capital social.
13

REFERÊNCIAS

BRASIL. Código Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966.


Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm>
(Acesso em 08/02/2022).

BRASIL. Lei nº 9.718, 1998. Disponivel em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9718compilada.htm>. Acesso em: 04 fev.
2022.

CPC. Comitê de Pronunciamento Contábil. CPC 26. 2011a.Disponível em:


<http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciament
o?Id=57>. Acesso em: 08 fev. 2022.

GELBCKE, E. R.; SANTOS, A. dos; IUDICIBUS, S. de; MARTINS, E. Manual de


contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas
internacionais e do CPC. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

Lei complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/lcp/lcp123.htm>. Acesso em: 08 fev. 2022.

SEBRAE. Planejamento Estratégico, Micro e Pequenas empresas. SEBRAE, 2016.


Disponivel em: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/planejamento-
estrategico-aplicado-aos-pequenos-
negocios,d2cb26ad18353410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em: 04 fev.
2022.

Você também pode gostar