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Introdução à Psicologia Social

conceito e objetivo de estudo, identidade, identidade social,


comportamentos sociais, indivíduo, cultura e sociedade.

Prof. Esp. Tayssa Chermont


2PSMA
Vídeo - Entrevista com
Ana Bock sobre
Psicologia Social
Conceito e
objetivo de
estudo
- Não há um consenso na definição de "Psicologia Social";
- Área de conhecimento e de atuação;

- Área de conhecimento - estudo do comportamento dos sujeitos frente


a outras pessoas (limitada) - conhecimento/uma área da psicologia
que estuda a dimensão subjetiva dos fenômenos sociais (violência,
relações de gênero, exclusão social, comunicação, preconceito,
comportamento político etc);

- Área de atuação - aplicação desse conhecimento - a atuação do psi


social ocorre em todos os lugares onde existam coletivos (instituições,
comunidades, movimentos sociais, comunidades em geral).
Público Trabalha com coletivo de pessoas e intersubjetividade;

Interesse Dimensão subjetiva dos fenômenos coletivos;

Método A depender da sua abordagem teórica - em geral se


trabalha com metodologias que utiliza grupos, onde as
pessoas estão em relação, portanto, a vida coletiva;

Desafios
Há um desconhecimento maior (psi social não faz
psicoterapia) e seu desafio está equiparado ao desafio de
todas as áreas da psicologia (pela sua pequena
valoração e reconhecimento).
"Quem sou eu?"
Quando faço essa pergunta, já
não sou mais o mesmo.
Curta "Esta não é a sua vida"
Jorge Furtado
IDENTIDADE
- Antropologia, Filosofia, Sociologia e Psicologia.

- A discussão de processos identitários abordando aspectos conceituais e contextuais implica


na construção social, marcada por polissemias (multiplicidade de sentido) que devem ser
entendidas circunscritas ao contexto que lhe conferem sentido.

- Historicamente, o termo empregado para significar o que hoje se entende por identidade foi
personalidade, privilegiando não só a perspectiva individualista, mas também uma visão em
que os princípios da ciência médica sustentavam toda proposta de compreensão. Nesse
contexto, os debates versavam sobre o “normal” e o “patológico”, o “natural” e o “inerente”.

- Preocupados em considerar o homem enquanto sujeito social, inserido num contexto sócio-
histórico, os psicólogos sociais adotaram o termo identidade.
William James

George Mead
B Antonio da Costa Ciampa
R Identidade, metamorfose e
emancipação
A
S
I
L

Silvia Lane
Psicologia Social Crítica
"Como os Livro Psicologia Social Contemporânea
- Marlene Neves Strey

autores
p. 138 e 139.

conceituam a
identidade?"
- Expressões distintas para o conceito de
identidade:
imagem, representação e conceito de si.

- Norte americanos - "self" - conceito de si.

- Identidade pessoal (atributos específicos


do indivíduo) e/ou Identidade social
(atributos que assinalam a pertença a
grupos ou categorias).

- Identidade psicológica, identidade do eu,


identidade psicossocial etc.

- Contata-se o uso de predicativos


diversos para qualificar os diferentes
sistemas identificatórios que constituem a
identidade.
Livro Psicologia Social Contemporânea

"Como se - Marlene Neves Strey


p. 139 e 140.

constitui a
identidade?"
- Especificidades humanas - debate sobre
aspectos biológicos e experienciais.

- Contexto histórico e social -


possibilidades e impossibilidades, modos e
alternativas de sua identidade.

- Identidade pessoal e social coexistindo e


em constante interação.

"O indivíduo se configura ao mesmo tempo


como personagem e autor – personagem
de uma história que ele mesmo constrói e
que, por sua vez, o vai constituindo como
autor." STREY, 1998, p. 140.
Livro Psicologia Social Contemporânea

"Que outras - Marlene Neves Strey


p. 140 e 141.

dicotomias
superar para
compreender a
identidade?"
IDENTIDADE
- O QUE É IDENTIDADE?
Quando me pergunto "quem eu sou?" a resposta em que chego comporta o modo
como irei agir, pensar e/ou sentir em qualquer situação que surja?

- PERSONAGEM, AUTOR, ATOR E PAPEL.


Textos de Erving Goffman e estudo de identidade de Ciampa.

- Importante não limitar o conceito de identidade ao de autoconsciência e


autoimagem.

- A identidade NÃO é inata!


A pluralidade humana tem o duplo aspecto da igualdade e da diferença.

Pluralidade que, paradoxalmente, implica também a unicidade pois o


indivíduo vai se igualando por totalidades conforme os vários grupos em que
se insere (brasileiros ou estrangeiros, homens ou mulheres, etc.) sem
pressupor homogeneização: ao mesmo tempo em que o indivíduo se
representa semelhante ao outro a partir de sua pertença a grupos e/ou
categorias, percebe sua unicidade a partir de sua diferença.

Essa diferença é essencial para a tomada de consciência de si e é inerente à


própria vida social, pois a diferença só aparece tomando como referência o
outro.

STREY, 1998, p. 141.


Entendimento do Homem
como sendo dois.

Coexistindo
independente e/ou
separadamente um
"eu" e um homem que
se relaciona com outros
homens.
A identidade constitui-se de
uma multiplicidade de papéis.
Na execução de um papel social, como o de pai, por exemplo, está
"introjetado" neste pai a dimensão social em sua totalidade, desde a
formação da palavra pai e sua suposta função, bem como a dimensão
individual, que por sua vez se constitui no social.

Não há uma separação, mas sim uma articulação, em que os limites, se é


que realmente existem, entre o social e o individual se confundem.

Para existir um, são necessários dois, não apenas do ponto de vista da
concepção, da genética, da sobrevivência, mas sobretudo em se tratando do
homem ser reconhecido como tal; o homem só se vê como homem se os
outros assim o reconhecerem. Sob essa perspectiva, é possível conceber a
identidade pessoal como, e ao mesmo tempo, social, superando a falsa
dicotomia entre essas duas instâncias.
.

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