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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

CLEISON BATISTA DE SOUZA


GUSTAVO FIGUEIREDO DA SILVA
HEVERTON DE AZEVEDO FERNANDES JUNIOR
JOSÉ WELLIGTON SANTOS DE LIMA
PAULO RICARDO MARINHO
EVERTON DANILO DE CARVALHO PONTES

A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: A


DIVERSIDADE E A INCLUSÃO EM DESTAQUE.

Guarabira
2022
CLEISON BATISTA DE SOUZA
GUSTAVO FIGUEIREDO DA SILVA
HEVERTON DE AZEVEDO FERNANDES JUNIOR
JOSÉ WELLIGTON SANTOS DE LIMA
PAULO RICARDO MARINHO
EVERTON DANILO DE CARVALHO PONTES

A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: A


DIVERSIDADE E A INCLUSÃO EM DESTAQUE.

Trabalho de Cleison Batista de Souza, Paulo Ricardo


Marinho, Everton Danilo de Carvalho Pontes, Herverton
de Azevedo Fernandes Junior, José Welligton Santos de
Lima, Gustavo Figueiredo da Silva, apresentando à
Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial
para a obtenção de média bimestral na disciplina de
Atividades Interdisciplinares.

Guarabira
2022
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO........................................................................................................4

DESENVOLVIMENTO.................................................................................................5
2-EDUCAÇÃO FÍSICA E DIVERSIDADE CULTURAL: UM DIÁLOGO
POSSÍVEL...................................................................................................................5

3- EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E INCLUSÃO: ALUNS


DESENCONTROS.....................................................................................................7
4- EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA......................................................................................................9

5- RESOLUÇÃO DE QUESTÕES............................................................................11

6- CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................13

7 - REFERÊNCIAS.................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade da educação básica


destinada àqueles que não tiveram a oportunidade de acessar ou continuar os
estudos nas etapas dos ensinos fundamental e médio na idade apropriada.
Constituída como instrumento para a aprendizagem e educação ao longo da vida, a
EJA promove articulação com a educação profissional, além de proporcionar a
construção de conhecimentos de maneira diferenciada para o público a que se
propõe. De acordo com o Parecer da Câmara de Educação Básica do Conselho
Nacional de Educação (CNE / CEB 11/2000, p. 05), que trata das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, “[...] a EJA é uma
categoria organizacional constante da estrutura da Educação Nacional com
finalidades e funções específicas”. Esta afirmação determina uma especificidade
para a EJA, o que marca um modo diferenciado de ação;

O Parecer propõe um importante processo de reorganização curricular para as


turmas da EJA, cuja definição ficou sob a responsabilidade de cada Secretaria de
Educação das instâncias Estadual e Municipal. Outro ponto relevante deste
documento diz respeito à apresentação das três funções desta modalidade de
ensino: reparadora, equalizadora e qualificadora. A primeira diz respeito à exclusão
histórica daqueles jovens e adultos; a segunda é relativa à ampliação da EJA para a
diversidade social brasileira, através da possibilidade do retorno educacional desses
sujeitos e, a terceira demarca o sentido permanente da educação

A Lei 9.394/96 (BRASIL,1996) estabelece as Diretrizes e Bases da Educação


Nacional e dedica a Seção V do Capítulo II para a EJA: “Os sistemas de ensino
manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum
do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular” (Art. 38).
Ora, se as disciplinas que compõem o currículo das turmas da EJA estão de acordo
com a base curricular das turmas do ensino regular, a Educação Física, assim como,
a Matemática, a História, a Geografia, o Português, dentre outras, também deve ser
oferecida para os Jovens e Adultos, nos Ensinos Fundamental e Médio.
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2- EDUCAÇÃO FÍSICA E DIVERSIDADE CULTURAL: UM DIÁLOGO POSSÍVEL.

A diversidade cultural é de extrema importância para os futuros docentes, na


qual vivemos num país multicultural, portanto, até a implantação das Leis
10.639/2003 e 11.645/2008, as quais abordam o estudo da história e cultura afro-
brasileira e indígena e suas contribuições na formação da sociedade nacional nas
áreas social, econômica e política na história do Brasil; havia uma negação de suas
contribuições à história nacional.
O entendimento de (OLIVEIRA,2007), trás a possibilidade de parece-me
oportuno abordar que no estudo o ensino da Educação Física, no tocante da
diversidade cultural dos educandos, mostra-se um avanço a consideração das
diferenças nos processos educativos. Porém, com o risco da ação pedagógica,
em nome desses pressupostos, cair num particularismo exagerado, num
reducionismo pedagógico, num “vale tudo”, no qual as possibilidades são tantas
quantas forem as diferenças.
A escola é o lugar onde a intervenção pedagógica intencional desencadeia o
processo de ensino. O professor deve estar atento em propiciar um ambiente que
desenvolva habilidades cognitivas no aluno, bem como, ligar
à sociedade (família, comunidade, etc). Apesar dos avanços legais, os recursos
orçamentários ainda são muito escassos e a vontade política nem sempre presente.
O compromisso deve estar institucionalizado para não ficar restrito a ações
individuais de alguns professores, visto que é um tema interdisciplinar.
Uma “Educação Física do diálogo”, no entendimento com (OLIVEIRA,2007),
estaria atenta aos riscos do relativismo exagerado que, conforme evidenciado,
incorre em equívocos pedagógicos no trato com as diferenças e diferentes, o que
implica em ações e concepções também equivocadas. Pensar numa “Educação
Física do diálogo” é, antes de tudo isso, entender que as práticas corporais fazem
parte de um patrimônio cultural e que, como tal, devem ser acessadas pelos
sujeitos, inclusive nas suas várias formas de serem pensadas e encenadas nos
diversos contextos socioculturais.
As atuais políticas públicas no Brasil, entre elas, o sistema de quotas
instituído em algumas leis municipais, estaduais e federais, e que conferem
determinada prioridade à população afrodescendente ao acesso a vagas em
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empresas estatais, assim como às universidades, vem corrigir anos de


discriminação e espoliação, objetivando conferir à população afro-brasileira seus
direitos integrais.
Se não houver mudanças das práticas nas atitudes em relação às diferenças,
de modo a eliminar o preconceito e a discriminação, a inclusão permanecerá apenas
de direito e não de fato. Dessa forma, a possibilidade de enfrentamento das
desigualdades de oportunidades, estereótipos, preconceitos, ainda diluídos nos
cotidianos escolares, dado pela perspectiva intercultural de educação, aponta para
outro tipo de relação social escolar, um diálogo mútuo entre diferentes perspectivas.
Trabalhar o seu conteúdo a partir da vivência da cultura local, regional e étnica, e da
experimentação de práticas que permitam ao(a) aluno(a) refletir sobre a sua ação
enquanto sujeito social capaz de transformar e interagir com o ambiente em que
vive, a ponto de o modificar.
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3- EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E INCLUSÃO: ALUNS DESENCONTROS.

O conceito de cultura pode ser entendido como qualquer produção


humana seja no ato de falar ou manifestar-se, mas também no ato de se produzir e
se relacionar. Assim, Candau (2003) define a cultura como um fenômeno plural e
também multiforme que não se move, mas que se transforma a cada momento em
um processo de inventar e recriar.

[...] a cultura no interior de uma realidade humana é sempre


dinâmica, não é fechada ou cristalizada como um patrimônio de raízes
fixas e permanentes. A cultura possui fronteiras móveis e em constante
expansão. Tampouco é conjugada no singular, já que é plural, marcada por
intensas trocas e muitas contradições nas relações entre grupos culturais
diversos e mesmo no interior de um mesmo grupo (GUSMÃO, 2003, p. 91)

Neste sentido, a afirmação de existências de inúmeras culturas é


atualmente inegável após os estudos antropológicos voltados para a existência
humana, raça e cultura, assim como as formas que esses elementos interagem
entre si nos diferentes grupos sociais e populacionais existentes. Logo, tal contexto
abre portas para o debate a respeito da importância e também problemáticas envolta
da diversidade cultural. Afinal, mesmo que se tenha uma consciência coletiva e
individual das diferenças humanas existentes, Lluch (1998) afirma que a percepção
deste conceito continua sendo apresentado com um sentido restritivo que se volta
para grupos tidos como “visivelmente” diferentes.
Vale ressaltar também que a cultura se refere todo um contexto no
qual o indivíduo está inserido abrangendo questões de raça, cor, gênero, religião e
sua forma de se relacionar e se comunicar com o restante do mundo. Tendo esse
conceito como base, automaticamente se pressupõe que a diversidade cultural
abarca inúmeros problemas sociais, tendo em vista que Santomé (1998) informa que
as culturas que são silenciadas ou negadas representam grupos minoritários o
marginalizados dentro da sociedade porque não dispõe de grande poder.
Sabendo da invisibilidade que algumas culturas sofrem dentro da
sociedade, é interessante evidenciar que tal cenário se perpetua dentro da
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educação, fazendo assim com que seja necessária uma intervenção pedagógica e
uma maior atenção da comunidade escolar a respeito das práticas metodológicas e
ações que podem ser tomadas para tornar o ambiente mais inclusivo e reforçar a
importância da visibilidade e voz que a diversidade cultural deve receber.
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4- EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UM RELATO


DE EXPERIÊNCIA.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino não-


regular para indivíduos que tiveram acesso tardio à escola. Constituída como
instrumento para a aprendizagem e educação ao longo da vida, a EJA promove
articulação com a educação profissional, além de proporcionar a construção de
conhecimentos de maneira diferenciada para o público a que se propõe.
Analisando o atual cenário da educação brasileira de acordo com (CAETANO,
2011), A educação de jovens e adultos tem por principal característica o processo de
inclusão social, visto que os alunos que não tiveram acesso ao ensino regular e que
estão fora da faixa etária e na maioria das vezes se sentem excluídos e
desvinculados à realidade escolar.
É importante verificar que as aulas terão como objetivo principal proporcionar
ao aluno a apropriação da cultura e história do tema que será trabalhado, visando à
formação humana em amplas dimensões através de estudos das práticas corporais,
conscientizando o aluno sobre seu próprio corpo, e incentivando-o a autonomia dos
processos corporais.
Vale, salientar que a evasão, as diferentes faixas etárias dos estudantes e as
situações de vulnerabilidade social são apresentadas como barreiras constantes
(incômodas) no dia a dia docente. Há de se refletir que a carência do olhar inclusivo,
bem como a rasa consolidação dos meios de acessibilidade para aprendizagem,
pode favorecer a evasão.
Ainda de acordo com (CAETANO,2011), há três pilares de competências de
desenvolvimento de aulas: o Conhecimento Conceitual, que se entente como
proposição do que será executado, ou seja, o conteúdo da aula será apresentado
aos alunos e problematizado, buscando as melhores formas de organização para
execução das atividades a serem desenvolvidas. Já o Conhecimento Procedimental,
dar-se na execução do que foi proposto, é uma fase do desenvolvimento das
atividades e refere-se à apreensão do conhecimento. O professor observa as
atividades realizadas pelos alunos, bem como as diferentes
manifestações advindas da prática corporal. Por fim, o Conhecimento atitudinal: será
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uma reflexão sobre o que foi executado, é o momento do diálogo, levando cada
aluno a pensar e repensar suas atitudes pedagógicas durante a aula, destacando
todos os aspectos positivos e negativos, oportunizando ao professor um
conhecimento maior sobre os alunos que, ao interagirem entre si conhecem outras
culturas.
Ao sistema escolar e a disciplina educação física bem como aos profissionais
de educação física cabe, neste momento em que a sociedade brasileira vem
discutindo diferentes questões que envolvem a qualidade de vida, proporcionar o
debate deste problema nas “salas” de aula e buscar saídas, discutir e desenvolver
atividades que envolvam a questão da marginalização e discriminação de crianças
com deficiência. Portanto, o que se considera como o passo importante é que se
elabore uma política específica, se organize programas e ações que possibilitem a
inclusão e nesse sentido se proceda a utilização da disciplina educação física, a qual
apresenta um papel relevante, dado os seus objetivos e o papel que desempenha na
educação e na formação dos estudantes.
A educação física é a disciplina com maior e melhor propriedade para
favorecer e possibilitar a educação inclusiva, uma vez que as atividades são
executadas em conjunto possibilitando a interação e integração entre todos os
alunos. É notória a possibilidade de ver refletido nas aulas de Educação Física um
conjunto de valores indispensáveis para que a criança cresça e exerça a cidadania
com plenitude valores como a ética, o trabalho em equipe, o respeito às normas, o
respeito à diversidade, o respeito aos colegas e às diferenças, o implantar e
despertar da autoestima.
Atualmente, almeja-se que as aulas de Educação Física possam oportunizar
o aluno a vivenciar a diversidade das práticas corporais por meio de
conhecimentos que enfatizam a cultura corporal de movimento, considerando a
evolução individual de cada educando. Nesta perspectiva, a atribuição do status de
mera atividade e não de uma área de conhecimento escolar tende a ser superada,
demonstrando na prática o potencial inclusivo da Educação Física na escola.
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5- RESOLUÇÃO DE QUESTÕES.

2º PARTE – RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

Ao ministrar aulas sobre a temática da saúde e diante das várias questões


que os alunos tiveram logo de início, Renata entendeu que deveria aprofundar os
estudos sobre alguns aspectos relacionados à fisiologia do exercício, isto porque
este tema iria favorecer a ampliação dos alunos acerca da temática abordada,
alertando ainda sobre os variados problemas de saúde que tantas pessoas sofrem.
Dentre os diversos temas abordados e discutidos, três se destacaram nas turmas
que ela estagiava, devido às principais dúvidas e queixas dos alunos:

• A relação inversa entre aptidão cardiorrespiratória com a saúde cardiovascular.


• Os fatores que influenciam a capacidade do organismo em gerar a força muscular
• A complexidade das estratégias voltadas ao combate do sobrepeso e obesidade.

Ao analisar estes três tópicos, e sabendo que é importante estudar junto aos alunos
do EJA sobre a diminuição dos fatores de risco que podem causar disfunções
crônico-degenerativas, questiona-se:

a) Que tipo de metabolismo celular está associado as atividades aeróbicas (baixa


intensidade e longa duração) e de força muscular em intensidade elevada? Explique
sua resposta.

O número de brasileiros que sofrem com algum tipo de doença respiratória é


enorme, dentre elas podemos citar: asma, bronquite, rinite ou enfisema
pulmonar. Tudo isso causa cansaço e indisposição, o que, na maioria das
vezes, leva as pessoas a não terem ânimo para praticar atividades físicas.
Porém, esse estilo de vida sedentário tende a agravar as doenças. No caso dos
exercícios aeróbicos, o processo bioquímico que ocorre em nosso corpo tem
um agente importantíssimo: o metabolismo aeróbio. O nosso metabolismo tem
sua capacidade máxima de gerar energia determinada pela oxidação dos
substratos energéticos advindos do tecido adiposo. O oxigênio extraído do ar
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que respiramos é fundamental para que ocorra a respiração da célula a partir


da captação desse nutriente pelas mitocôndrias.

b) Quais poderiam ser os exercícios/atividades físicas indicadas aos alunos?


Justifique as respostas utilizando seus conhecimentos de fisiologia do exercício.

Relacionam-se com as propostas, como o funcionamento dos principais


órgãos e aparelhos envolvidos na atividade física, doenças relacionadas ao
sedentarismo, entre outros temas. Outros temas relacionados aparecem como
a que se destacaram em condicionamento físico e promoção da saúde;
alimentação e atividade física; benefícios da atividade física; atualidades,
flexibilidade; definição de exercício físico; hidratação; estética. Desde os
exercícios mais simples como iniciando com uma caminhada até com um
tempo uma corrida de curtas distancia já é um ótimo começo para qualquer
atividade que mobilize grandes grupos musculares que possa ser mantida
continuamente e seja de natureza rítmica.

c) Quais outros temas poderiam ser estudados/tematizados nas aulas, a partir


destes três já mencionados? Indique possíveis temáticas que o docente poderia
abordar em aulas posteriores.

Qualquer atividade que mobilize grandes grupos musculares, possa ser


mantida continuamente e seja de natureza rítmica e aeróbica, como, por
exemplo, caminhada, corrida/jogging, andar de bicicleta, dança, pular corda,
remo, subir escadas, nadar, patinar e diversas outras atividades lúdicas.
Desafios diferentes. Proponha outras atividades, como circuitos psicomotores
e hidroginástica, para trabalhar diferentes movimentos corporais relacionados
a coordenação, lateralidade e equilíbrio. Atividades de resistência e
musculação são ideais para reforçar os músculos e também as articulações,
enquanto a caminhada e o pedal fazem com que exista uma melhora na
atividade cardiorrespiratória. É imprescindível que as coisas aconteçam com
calma, no ritmo que o aluno precisa (e pode) se desenvolver. Até porque, é
bem comum existir uma tendência ao “não consigo” e “vou desistir”.
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6- CONSIDERAÇÕES FINAIS.

A Educação de Jovens e Adultos na vertente da escolarização e sim,


especialmente, a práxis, objetivou-se, neste trabalho, observar se a inclusão em
educação é contemplada nas discussões sobre a Educação Física na EJA, uma vez
que, enquanto direito, esta modalidade de ensino não se realiza de modo inclusivo
quando restrita ao simples acesso.
É inquestionável o valor e a importância da disciplina Educação Física, pois é
na escola, e no início do processo de estudos, que se pode e se deve adquirir os
hábitos saudáveis e formativos da vida, dentre eles a compreensão das diferenças e
a adoção da prática de exercícios físicos e/ou esportivos.
A diversidade característica do público da EJA requer valores fundamentais,
que orientem a prática dos professores nessa modalidade, assim como o respeito às
diferenças como parte do processo de humanização. Pensar em inclusão e
diferenças é desenvolver relações mútuas que aproximam a escola e as
comunidades do entorno, agindo com foco na colaboração em combate às situações
excludentes.
Entende-se que, apesar das turmas da EJA nos dias atuais serem salas
de aula mistas, não se mostra um empecilho para que esses alunos não possam
obter um bom desenvolvimento em sala, sabem-se que as dificuldades são muitas,
os desafios a serem vencidos são diários, mas podem ser vencidos com
perseverança, as salas de aulas há pessoas totalmente diferentes umas das outras,
diferentes faixas etárias, uns alfabetizados, outros com algumas lacunas
educacionais, mesmo com as diferenças, esse público, podem ajudar o professor
em sala, pois uns são detentores do saber e outros do conhecimentos, sabedoria
para um melhor entendimento, entre aluno e professor.
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7- REFERÊNCIAS

CAETANO, S. P. N.; SANTOS, M. R. dos. Educação Física na Educação de


Jovens e Adultos: Um Relato De Experiência. X Congresso Nacional de
Educação- EDUCERE, Curitiba- Pr, 2011.Disponível em:
<https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/4564_3561.pdf> Acesso em: 24 abr. 2022.

MCARDLE, Willian; KACHT, Frank; KACHT, Victor. Fisiologia do exercício: nutrição,


energia e desempenho humano. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
Disponível em:<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730167/
cfi/6/2!/4/2/2@0:0> Acesso em: 24 abr. 2022

ROWLAND, Thomas W. Fisiologia do exercício na criança. 2ed. Barueri, SP:


Manole, 2008. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520449899/cfi/0!/
4/4@0.00:0.00> Acesso em: 24 abr. 2022

OLIVEIRA, R. C. de. Educação física e diversidade cultural: um diálogo possível.


Conexões, Campinas, SP, v. 5, n. 2, p. 19–30, 2008. Disponível em:
<https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8637876>
Acesso em: 24 abr. 2022
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