Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Está escrito que Deus, ao completar a obra da criação, declarou que tudo era "muito
bom". Observando, mesmo ligeiramente, chegamos à convicção de que muitas coisas
que agora existem não são boas — o mal, a impiedade, a opressão, a luta, a guerra, a
morte, e o sofrimento. E naturalmente surge a pergunta: Como entrou o mal no mundo?
— pergunta que têm deixado perplexos muitos pensadores. A Bíblia oferece a resposta
de Deus; ainda mais, informa-nos o que o pecado realmente é; melhor ainda, apresenta-
nos o remédio para o pecado.
3
além disso os anime.is não irão prestar conta de seus atos 3 perante Deus e os homens
por ser responsáveis pelos seus atos também serão julgados.
Primeiro, devemos afirmar claramente que Deus mesmo não pecou, e Deus não
pode ser culpado pelo pecado. Tiago diz: Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou
tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. (Tg 1.13). A luz
dessa prova bíblica, seria blasfemo falar de Deus como autor do pecado. Foi o homem
que pecou e foram os anjos que pecaram, e em ambos os casos eles o fizeram por escolha
voluntária e deliberada.
Agora estudarmos as opiniões dos pais da igreja a respeito da origem do pecado,
vamos encontrar pontos divergentes de opiniões, por exemplo:
1- Irineu apontava como origem do pecado, a voluntária transgressão e queda de
Adão.
2- Para Orígenes, as almas dos homens pecaram voluntariamente numa existência
anterior e, portanto, entram no mundo numa condição pecaminosa, porém essa ideia
estava tão sobrecarregada de dificuldades que não pode encontrar aceitação geral.
3- Santo Agostinho, teólogo do 50 século, dizia que em Adão nós nos encontramos
culpados e maculados porque herdamos o pecado original, todo ser humano é escravo
do seu pecado e que o seu livre arbítrio possui uma fonte pecaminosa, morta
espiritualmente, e que o homem carece absolutamente da ação graciosa de Deus em
todos os seus aspectos para ser salvo, sendo exposta essa posição na doutrina da
predestinação.
4- Pélágio, teólogo britânico, que foi contemporâneo de Agostinho, que viveu entre
360-420 d.C. Pelágio foi a Roma e ficou chocado com os padrões morais da Yidade, por
isso, tentou fazer algo a respeito. Pelágio estava convicto de que a doutrina da total
depravação humana era causa de tantas pessoas evitarem assumir a sua responsabilidade
moral; e esse foi um dos fatores de suas formulações teológicas. Em 410 d.C., ele foi
com o seu seguidor Coelestiu, à África do Norte, onde permaneceu por breve período,
isso levou-o a entrar em contato direto com Agostinho, que reprovou duramente sua
maneira de pensar sobre a constituição do homem.
1. Viver isenta do pecado é uma possibilidade humana, embora isso requeira muita
força de vontade. Em sua natureza básica, apesar da queda; o homem tem a capacidade
de vencer o pecado.
4
2. O homem foi criado à imagem de Deus, e, apesar da queda, essa imagem é real
e viva, pois de outra sorte, o homem não seria aquele homem criado por Deus. Essa
imagem é ativa e poderosa, e confere ao homem capacidades morais, se ao menos ele
quiser usá-las.
3. A vontade humana sempre foi e continua sendo livre para escolher o bem. Essa
vontade pode rejeitar o mal, porquanto isso está no alcance do homem, inteiramente à
parte de degradação do pecado. Para Pelágio, o homem tem capacidade de escolher o
bem ou o mal.
4. Não existe tal coisa como pecado original ou como pecado herdado, o homem
torna-se no que é mediante sua descendência proposital; mas ele tem capacidade de
reverter isso para a obediência proposital.
5. Segundo Pelágio, o pecado original é uma impossibilidade, visto que o pecado
depende de um só ato da vontade, e não de alguma questão de herança. O pecado é uma
volição (vontade) depravada, e não uma enfermidade da alma transmitida de geração em
geração.
6. Para Pelágio, os homens iluminados, mesmo sem Ter nenhum contato com o
cristianismo eram passivos de salvação, porque Deus os julgariam de acordo a conduta
de vida que tiveram, porque o homem seja cristão ou não é imagem e semelhança de
Deus. Sendo assim, é possível a salvação para uma pessoa que não seja cristã, basta
viver uma vida de piedade, porque a retenção da imagem de Deus, (apesar da queda no
pecado) é o que empresta ao homem imensa capacidade para o bem, como base na sua
própria natureza. Os chamados pagãos também trazem a imagem de Deus, e podem
atingir uma verdadeira retidão; e, com base nisso, é possível a salvação, sem qualquer
contacto direto prévio com o evangelho. Há uma graça comum que opera por meio de
Cristo, e que não requer qualquer organização religiosa especifica para que seja
propagada. Isso, porém, não significa que Pelágio negasse o uso e o poder da igreja. Mas
ele negava que o Logos (Cristo) limita-se à igreja quanto à sua presente atuação no
mundo.
Pelágio negava de modo absoluto a predestinação e afirmava o livre-arbítrio.
As ideias de Pelágio foram fortemente refutadas por Agostinho numa série de
tratados que se tornaram conhecidos como escritos antipelagianos. Durante a Idade
Média, o que se cria a respeito do assunto era uma mistura de Agostinismo e
pelagianismo.
7- Jacobus Armínio (1560-1609 d.C.), professor reformista da universidade de
Leyden, na Holanda, ensinava que recebemos de Adão a corrupção, mas não a culpa
pelo pecado. Começamos nossa vida sem a integridade original, impossibilitados de,
sem a ajuda de Deus, obedecer Seus mandamentos e destinados à morte. Por justiça,
Deus nos dá o Espírito Santo, que neutraliza a corrupção vinda de Adão. Isto torna a
obediência possível. Ele ainda ensinava que as tendências pecaminosas também podem
ser chamadas de pecado.
5
Traçando um ponto de equilíbrio.
Quando Deus criou o homem, este tinha plena comunhão com Deus, vivendo sem
pecado, porém quando pecou, seu espírito humano perdeu a comunhão com Deus,
gerando em si mesmo e em toda a raça humana a morte física, espiritual e eterna.
apóstolo Paulo diz que, portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo,
e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens...". (Rm 5.12).
Na verdade essa " expressão pecado original", pode ser mal entendida e se referir ao
pecado de Adão e não o pecado que é nosso como resultado da queda de Adão. Em
outras palavras quando Adão pecou passou para todos os homens a morte, por isso já
nascemos posicionalmente separados de Deus, provocando o desequilíbrio dos instintos,
gerando com isso o pecado em nós.
OQUE É PECADO?
A Bíblia emprega vários vocábulos no Antigo e no Novo Testamento para definir o
pecado.
Palavras que descrevem o pecado, no hebraico (hb) e no grego (gr).
a) Chata 'th (hb) e hamartia (gr). Estes termos dão o sentido de "desvio do rumo",
como o arqueiro que atira suas flechas e erra o alvo.
b) Avon (hb) e adiki (gr). Aqui o sentido indica "falta de integridade"; alguém que
se desvia do seu caminho original.
c) Pesha (hb) e parabasis (gr). O pecado é visto como uma revolta; uma
insubordinação à autoridade legítima de Deus, ou rompimento de um pacto ou aliança.
d) Resha (hb) e paraptoma (gr). Significam fuga culposa da lei.
Todas essas palavras falam do pecado com sentido ético, pois, envolvem relações
sociais e espirituais.
6
O Novo Testamento descreve o pecado como:
Errar o alvo, que expressa a mesma idéia que a conhecida palavra do Antigo
Testamento. Pois o nosso alvo é Cristo (Hb. 12.2).
Dívida. (Mt 6.12) O homem deve (a palavra "deve" vem de dívida) a Deus a
guarda dos seus mandamentos; todo pecado cometido é contração de uma dívida.
Incapaz de pagá-la, a única esperança do homem é ser perdoado, ou obter remissão da
dívida.
Desordem. "O pecado é iniqüidade" (literalmente "desordem", 1 Jo 3.4). O
pecador é um rebelde e um idólatra porque deliberadamente quebra um mandamento, ao
escolher sua própria vontade em vez de escolher a vontade de Deus; pior àinde, está-se
convertido em lei para si mesmo e, dessa maneira, fazendo do eu uma divindade. O
pecado começou no coração daquele exaltado anjo que disse: "Eu farei", em oposição à
vontade de Deus. (Is 14.13, 14). O anticristo é proeminentemente "sem-lei" (tradução
literal de "iníquo"), porque se exalta a si mesmo sobre tudo que é adorado ou que é
chamado Deus. (2 Ts 2.4-9). O pecado é essencialmente obstinação é essencialmente
pecado.
Desobediência. Literalmente, "ouvir mal"; ouvir com falta de atenção (Hb 2.2)
"Vede pois como ouvis" (LC 8.18).
Transgressão. Literalmente, "ir além do limite" (Rm 4.15). Os mandamentos de
Deus são cercas, por assim dizer, que impedem ao homem entrar em território perigoso
e dessa maneira sofrer prejuízo para sua alma.
Queda. Ou f ta, ou cair (Ef 1.7) no grego, donde a conhecida expressão, cair no
pec o. Pecar é cair de um padrão de conduta.
7 Derrota. Ê o significado
literal de palavra "queda" em Rm 11.12. Ao rejeitar a Cristo, a nação judaica sofreu uma
derrota e perdeu o propósito de Deus.
Impiedade. De uma palavra que significa "sem adoração, ou reverência" (Rm
1.18; 2 Tm 2.16). O homem ímpio é o que dá pouca ou nenhuma importância a Deus e
as coisas sagradas. Estas não produzem nele nenhum sentimento de temor e reverência.
Ele está sem Deus porque não quer saber de Deus.
O erro. (Hb 9.7) Descreve aqueles pecados cometidos como fruto da ignorância,
e dessa maneira se diferenciam daqueles pecados cometidos presunçosamente, apesar
da luz esclarecedora. O homem que desaforadamente decide fazer o mal incorre em
maior grau de culpa do que aquele que é apanhado em falta, a que foi levado por sua
debilidade.
7
Pecado é tudo aquilo que fazemos em desacordo com a vontade de Deus, e que
contraria a Sua Palavra em desobediência aos seus mandamentos. O pecado é um ato de
rebelião contra Deus: "Qualquer que comete o pecado também comete iniqüidade,
porque o pecado é iniqüidade." (IJo 3.4)
Na verdade pecado são atos desequilibrados ligados aos instintos. Quando Deus
criou o homem, o criou alma vivente com sua vida natural por meio dos instintos. Esses
instintos são forças motrizes da personalidade, são impulsos inatos, implan ados na
criatura a fim de capacitá-la a fazer instintivamente o que é ne ssário para originar e
preservar a vida natural. Assim escreve o dr. Leander Keyser: "Se no início de sua vida
a criança não tivesse certos instintos , não poderia sobreviver, mesmo com o melhor
cuidado paterno e médico".
Consideremos os seis instintos mais importantes:
1- Aquisição: que nos conduz a adquirir as provisões de aquisição para o sustento
próprio.(Gn 2. 8).
2- Auto-presetvação: Que nos avisa do perigo e nos capacita a cuidar de nós
mesmos. (Gn 2.17).
3- Alimentação: Que nos impulsiona a satisfazer a fome natural. ( Gn 1.29).
4- Reprodução: que nos conduz a perpetuação da espécie. ( Gn 1.27-28; 9.1).
5- Domínio: que nos conduz a iniciativa própria, necessária para o
desenvolvimento da vocação e das responsabilidades. ( Gn 1.28; 2.15).
6- Comunhão: Que nos conduz a um relacionamento com o seu próximo e com o
Criador. ( Gn 3.8).
A compra de bens desenfreados sem um orçamento prévio para ver se vai dar para
pagar ou não, ou até o roubo e a cobiça são desequilíbrios do instinto de aquisição (Ex
20.15; Mt 19.18; Mc 10.19; LC 18.20; Rm 13.9). A glutonaria é o desequilíbrio do
instinto de alimentação, portanto é pecado (GI 5.16). A impureza sexual (Gr pornéi), é
o desequilíbrio do instinto de reprodução. A arrogância, o autoritarismo, a injustiça, e a
implicância representam o desequilíbrio do instinto de domínio. A idolatria, a feitiçaria,
e todos as falsas religiões são o desequilíbrio do instinto de comunhão. Assim sob o
poder da culpa, a alma tornasse separada de Deus sem suas transgressões e pecados. (Ef
8
2. I). Porém existe um remédio, a cura dupla, tanto para a culpa como para o poder do
pecado.
Vejamos:
Porque o pecado é uma ofensa contra Deus, exige-se uma expiação para remover a
culpa e purificar a consciência. Para resolver esse problema a provisão de Deus e o
sangue de Jesus Cristo, que tem poder de nos purificar de todo pecado.
Os Instintos do homem:
1- Aquisição
2- Autopreservação / Ego (alma)
3- Alimentação / Intelecto
4- Reprodução
5- Domínio / Vontade
6- Comunhão / Sentimento
"Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti.." SI.119:11
O pecado de Adão o fez culpado, e sua culpa foi automaticamente imputada a toda
a sua descendência (Rm 5.12-19; Ef2.3; I co 15.22).
"E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do oriente, e pós ali o
homem que tinha formado" (Gn 2.8). Adão o primeiro homem era santo, livre do pecado
e vivia em perfeita comunhão com Deus . Não obstante, o Senhor ter criado o homem
perfeito, deu a ele o livre arbítrio, ou seja o direito de obedecer e viver eternamente, ou
de desobedecer e receber como castigo a morte, espiritual, fisica e eterna: "E ordenou o
Senhor Deus ao homem dizendo: De toda árvore do jardim comeras livremente, mas da
arvore da ciência do bem e do mal, dela não comeras: porque; no dia em que dela
comerdes, certa ente morreras" (Gn 2 .16-17). Infelizmente, como todos nós sabemos o
homem falhou, escolhendo o caminho da desobediência (Gn 3.6), recebendo como
salário do seu ato a morte, porque está escrito: "A alma que pecar essa morrera", o
apostolo Paulo, diz também acerca de Adão: "Pelo que como por um homem entrou o
pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os
homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5 .12).
Todos são culpados diante de Deus por causa dos seus próprios pecados pessoais,
porque "todos pecaram" (v. 12). O único ensino no tocante a isso, que tem apoio bíblico,
é que homens e mulheres herdam A morte (Rm 6.1 ). A morte entrou no mundo através
do pecado e por isso todos estão sujeitos à morte, (Rm 6.. 12,14; cf. 3.23; Gn 2.17; 3.19;
5.14). raça humana experimentou a morte, não porque transgrediu a lei oral de us, com
sua pena de morte, como no caso de Adão (VV. 13,14).
A Bíblia nos ensina que durante um período da vida da criança se elas morrerem
ainda na faze da inocência Deus não lhe imputa pecado, pois não existe nenhuma lei que
se atreva a acusá-lo, antes de seus primeiros sinais biológicos dentários se manifestarem.
(Rm 7.9). Alguém poderá dizer: Como uma criança poderá ser salva sem crer no
10
evangelho e nascer de novo? A resposta está no que disse Paulo em Romanos 7. 0utrora,
sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri. E
necessário compreender bem este assunto.
A morte dos cananeus na conquista de Israel por Josué ao fio da espada, ou das
crianças de Sodoma e Gomorra, de certa maneira foi uma ato de misericórdia de Deus
para muitos deles, porque não chegariam à estatura dos seus pais
levando sobre si a sua culpabilidade pessoal, e da "cultura" de seus ancestrais. Sua morte
guardava suas almas e naquele dia não faltará representante de nenhuma tribo, povo,
língua ou nação.
Hoje, todas as crianças que morrem antes do que diz em Romanos 7.9, vão para o
Paraíso celestial. Vão em alma, pois os seus corpos físicos ficam na sepultura. Portanto,
a ideologia das crianças no céu é imaginária, porque a alma não tem medida.
O texto de Salmo 51.7 não se aplica á todos os homens, mas a vida pessoal de Davi
como consta sua história. O texto de Apocalipse 20, "grandes e pequenos" não se refere
às crianças e a adultos, porque a alma não tem tamanha ou estatura.
A NATUREZA DO PECADO.
1) Na esfera da conduta fraternal:
A palavra grega, para pecado esse esfera é: "adikia" e significa; maldade, injustiça,
violência ou conduta injuriosa. (Gn 6.11; PV 16.29). Ao excluir a restrição da lei, o ser
humano maltrata e oprime o seu próxima
2) Na esfera da santidade:
As palavras bíblicas para descrever o pecado nesta esfera implicam que o ofensor já
tenha conhecimento da revelação de Deus. O povo de Deus ao sair da terra do Egito,
recebeu de Deus, através de Moises, as leis e os mandamentos do Senhor, (Ex 24.1-
10) para se tornarem um povo santo e separado das demais nações ímpias: "Porque
eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos santificareis e sereis santos, porque
eu sou santo;... Porque eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para
que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo." (Lv.11.44.45).
Deus queria que cada israelita fosse santo, isto é, separado para Deus, em toda a
atividade e esfera de suas vidas, sendo regulados pela lei do Senhor. Todo israelita
que praticava algo que estava em desarmonia com a lei de Deus era considerado
imundo ou profano.(Lv 21.14; Hb 12.16). Se porventura ele continuasse no erro, era
considerado transgressor (SI 37.38; Is 53.12). Se continuasse neste último caminho,
era julgado como criminoso, e considerado como publicano, ou seja excluído da
congregação do Senhor.
3) Na esfera da Verdade:
Existem pelo menos seis palavras que descrevem o pecado nesta esfera, e que mostra
quão terrível e destruidor ele é, Vejamos isso:
12
1- Desobediência: literalmente, " ouvir mal", ouvir com falta de atenção, pode ser chamado
também de pecado de omissão: "Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete
pecado. (Tiago 4:17 2.2; Lc 8.18).
2- transgressão: literalmente "ir além do limite" praticar o mal deliberadamente. (Rm 4.15).
13
2. cinco passos para a queda.
O Passo da queda de Eva está no fato dela ter dado ouvido as palavras sedutoras da
serpente, assim fazendo, ela foi abrindo o seu coração a ponto de aceitar a insinuação de
Satanás, e desejar tornar-se igual a Deus, conhecendo o bem e o mal. Estas atitudes
precederam os cinco passos da queda:
I. OLHOU — "vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos
olhos... " (vá).
2. DESEJOU- "arvore desejável para dar entendimento... (v6).
A expressão "morrerás" usada no texto acima, fala tanto da morte espiritual quanto
física. E é exatamente a situação em que se encontra a humanidade até hoje diante de
Deus.
O pecado Adâmico em três dimensões.
"Porque t
Tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberb
a a Soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo 1jo 2:16
2
Neste verso que se encontra na primeira carta do apóstolo João, vemos que o pecado
original de Adão e Eva tem se constituído padrão do pecado do homem no decorrer dos
séculos. Vejamos:
a) "Árvore era boa para se comer"(CONCUPISCÊNCIA DA CARNE) "agradável aos
olhos" (CONCUPISCÊNCIA DOS OLHOS) e "Desejável para dar entendimento"
(SOBERBA DA VIDA).
As três concupiscências:
1. A concupiscência da carne (operada pelos instintos).
2. A concupiscência dos olhos (operada pelos sentidos).
3. A soberba da vida (operada pela vaidade, o pecado predileto de Satanás).
14
Salomão escreveu o livro de Eclesiastes por causa destas três lições: "Atentei para
todas as obras que se fazem; e eis que tudo era vaidade e desejo em vão".(Ec 1.14).
O apostolo João somente nos ensina que devemos confessá-los e deixá-los. Quando
os confessamos, Deus nos purifica de todas estas maldades. O arrependimento opera o
desejo de ser livre de toda condenação. A confissão abre as portas para que sejamos
livres.
A serpente recebe\! pior maldição que qualquer outro animal. Foi condenada a
rastejar sobre b seu ventre e a comer pó da terra. A serpente, parecia encontrar-se em
posição ereta; ao ouvir de Deus a sua maldição, passou a se arrastar sobre a terra. Uma
outra coisa que entendemos desta passagem é que a sentença que Deus deu para a
serpente recaiu também sobre Satanás, visto ser ele a verdadeira serpente, que se opõe a
Deus e a sua obra
O jardim do Éden, era lugar de delícias e comunhão com Deus, onde a presença de
Deus se encontrava com o homem pela viração do dia. Agora em pecado, o homem
jamais poderia continuar ali. (Is 59.1). Por isso foi expulso da presença de Deus. Sem
dúvida, esta foi a maior das consequências da queda até aqui mencionadas.
17
A queda do homem trouxe problemas não só espirituais, mas fisicos também; seu
destino de viver eternamente, agora estava reduzido a morte prematura, além de estar
sujeito à pobreza, a enfermidade e a escravidão do pecado.
Essa semelhança moral com Deus, após a queda foi interrompida, levando o homem
tantas vezes a nível moral tão baixo, a ponto de identifica-se melhor com os irracionais
do que com aquele que o criou.
12) A promessa de um Redentor:
Encontramos o princípio desta promessa, quando Deus disse á serpente: "Porei
inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá
a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." (Gn 3.15) Embora este versículo seja uma
penalidade de Deus á serpente, esta implícita a promessa de Deus para redenção do
homem . Na plenitude dos tempos, Deus enviou o seu filho, nascido de mulher (GI
4.4,5), que veio ao mundo para esmagar o poder do diabo (Mt 1.23,25; Col 2.15). Porém
a vitória não seria sem sofrimento: " E tu ( a serpente) lhe ferirás o calcanhar". No
calvário a Serpente feriu o calcanhar da semente da mulher, mas este ferimento trouxe a
cura para a humanidade. (Is 53.3-12, Mt 4.1-10). A promessa foi cumprida, como
expressão da graça de Deus para com o homem "Porque a graça de Deus se há
manifestado trazendo salvação a todo os homens." (Tt 2.11), ler também (Ef 2.8,10).
Todo aquele que pratica o pecado, também transgride a lei: porque o pecado é a
transgressão da lei" (I Jo 3.4)
"...se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos ela lei
como transgressores. (Tg 2.9).
2. O SEGUNDO ADÃO.
"Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos
veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos
serão vivificados em Cristo (1Cor 15:21-22).
A raça humana experimentou a morte não porque transgrediu a lei oral de Deus,
com sua pena de morte, como no caso de Adão, mas porque os seres humanos realmente
eram pecadores pela prática, bem como pela sua natureza e transgrediu a lei da
consciência, escrita nos seus corações. Porém a graça de Deus, e a suficiência da provida
por Jesus Cristo são capazes para desfazer os efeitos da queda e do pecado. É essa a
verdadeira lição que Paulo nos mostra na seguinte passagem: "Adão trouxe o pecado e
a morte; Cristo trouxe a graça e a vida" (Rm 5.17).
AS DUAS CLASSES DE PESSOAS: OS NASCIDOS DA CARNE E OS
NASCIDOS DO ESPÍRITO.
"Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água
e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o
que é nascido do Espírito é espírito (Jo 3.4-5).
"Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi
homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque
não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso e pai da mentira." (João 8.44).
21
"Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto
o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido
de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar,
porque é nascido de Jo 3.8-9).
"Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado, pois o que
permanece nele é a divina semente, ora esse não pode viver pecando porque é nascido
de Deus" (1Jo 3.9) Almeida R.A.
O apostolo João, deixa claro nestes versículos, a grande diferença entre os filhos de
Deus, e os filhos do diabo, dizendo, que: Quem "Comete pecado, hamartano), que é um
-infinitivo presente ativo, que subentende ação contínua, é do diabo. João enfatiza que
quem realmente nasceu de Deus, não pode continuar a viver pecando constantemente,
porque a vida de Deus não pode permanecer em quem vive na prática do pecado. (I Jo.
I .5-7;2.3-11,15-17,24-29;3.6-24;4.7,8,20).
22
Paulo conclamou tanto a igreja quanto o próprio Deus como testemunhas de que a
graça suficiente de Deys em Cristo o capacitara a purificar-se "de toda a imundícia da
carne do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" (2 co 7.1; cf. 2 co
1.12; 2.17; 6.3-10; 1 Ts 1.5; 2 Tm 1.3). A verdade bíblica acerca disso é : "Meus
filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um
Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos
pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo (1 Jo 2.1-2).
A grande verdade é que os filhos de Deus, apesar de santos, ainda pecam, não
porque vivem na prática do pecado, mas porque ainda estão sujeitos ao pecado.
a) OBRAS DA CARNE: "Carne" (gr. sarx) é o desequilíbrio dos instintos (Rm 8.6-
8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o
reino de Deus (5.21).
24
8) Mansidão: (gr. praútes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve
alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente
submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; I Pe 3.15;2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9).
9) Temperança: (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios
desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (ICO 7.9;
Tt 1.8; 2.5). O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer
restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve —
praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver
segundo os princípios aqui descritos.
O apóstolo Paulo, na sua carta aos Efésios, no capítulo 4: 17-32, ressalta a
necessidade de deixarmos o pecado e nos renovarmos em Cristo.
Você já pensou no qy precisa ser deixado para trás na sua vida?
falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras
ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.
14.Ora, (l) o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele
é loucura; e não pode entende-las, porque elas se discernem espiritualmente. 15.Mas o
que (2) é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido" ICO
2.9-15.
"E eu, irmãos não vos pude falar como a espirituais, (3) mas como a carnais, como
as criancinhas em Cristo. com Leite vos dei por alimento, e não comida sólida, porque
não a podíeis suportar; nem ainda agora podíeis" ICO 3.1-2.
26
1- Um sacerdote ungido. "Se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo,
oferecerá pelo seu pecado, que pecou, um novilho sem mancha, ao Senhor, por expiação
do pecado" (LV 4.3);
pecado em que pecaram for notório, então a congregação oferecerá um novilho, por
expiação do pecado, e trará diante da tenda da congregação" (LV 4.13-14);
3- Um príncipe. "Quando um príncipe pecar, e por erro obrar contra algum de todos
os mandamentos do Senhor seu Deus, naquilo que se deve fazer, e assim for culpado.
Ou se o seu pecado, no qual pecou, lhe for notificado, então trará por sua oferta um bode
tirado de entre as cabras, macho sem mancha". (LV 4.22 e 23).
4- Qualquer pessoa. "E se qualquer outra pessoa do povo da terra pecar por erro,
fazendo contra algum dos mandamentos do Senhor, aquilo que se não deve fazer, e assim
for culpada. Ou se o seu pecado, no qual pecou, lhe for notificado, então trará por sua
oferta uma cabra fêmea sem mancha; pelo seu pecado que pecou". (LV 4.27-28).
O pecado destas pessoas (ou coletivamente) acima mencionadas era argüido de
acordo com aquilo que regulamentava a lei divina. Esse pecado sendo argüido assim
desta forma indicava, no pensamento de Deus, que cada criatura deveria receber aquilo
que merecia. Mas ninguém ficava sem castigo. Algumas passagens das Escrituras
tornarão este ponto mais claro. Nos elementos doutrinários do Senhor Jesus, ele afirmou:
"Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá MENOS RIGOR para o país de
Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade". (Mt 10.15). A passagem de Lucas
12.47,48. Onde se diz: "E o servo que soube a vontade do seu Senhor, e não se aprontou,
nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoitas. Mas o que a não
soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer
que muito for dado, muito se lhe pedirá..."
1. O gemido da Terra
"A terra geme e pranteia, o Líbano se envergonha e se murcha; Saron se tornou como
um deserto; e Basã e Carmelo foram sacudidos" (Is 33.9). Este gemido da terra, começou
desde o dia quando ela foi "amaldiçoada" por causa do pecado. Ela então, passou a
"gemer e a prantear".
27
2.O gemido da Criação
"porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até
agora" (Rm 8.22).
O gemido da criação é um gemido doloroso. Numa era futura, que será o Milênio,
Deus libertará sua criação da escravidão que o pecado lhe impõe, conforme é descrito
pelo profeta Isaías em I I .6-9, que diz: "E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo
com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e a nédia ovelha viverão juntos, e
um menino
pequeno os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e seus filhos juntos se deitarão; e o
leão comerá palha com o boi. E brincará a criança de peito sobre a toca do áspide, e o já
desmamado meterá a sua mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum
em todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do
Senhor, como as águas cobrem o mar". Outros profetas descrevem também esse tempo
quando Deus removerá a maldição da terra e da criação inteira em termos de grande
amor.
28
Passou para o Novo Testamento, para representar a pessoa do Espírito Santo em
relação sua missão consoladora e ajudadora da Igreja. A palavra traduzida por "ajuda" é
extremamente significativa. É formada por três palavras gregas — duas preposições e
uma raiz verbal que quer dizer "segurar". Nesse caso, o gemido do Espírito Santo é
causado por causa da Igreja. Em alguns momentos de provações, em que o "pecado tão
de perto nos rodeia", podemos
ver alguém ao "nosso lado" o Espírito Santo gemendo com "gemidos inexprimíveis",
ajudando-nos em nossas fraquezas.
a) Jesus foi tentado. É a fonte mais terrível e avassaladora da tentação. Dela, não
escapou nem mesmo nosso Senhor Jesus Cristo. Após o batismo em água, Ele foi
conduzido "pelo Espírito para ser tentado pelo diabo" (Mt 4.1; Mc 1.13; LC 4.2). Foi o
único que não caiu em pecado (Hb 4.15).
29
b) Homens de Deus foram tentados. Homens de Deus, do porte de Abraão, Sansão,
Davi, e tantos outros, foram tentados pelo Adversário (Satanás) a fazerem o que não era
da vontade de Deus, com sérios prejuízos para suas vidas.
c) Os homens comuns são tentados. Os homens são tentados a praticar toda espécie
de males, crimes, violência, estupros, brigas, ciúmes, guerras, mentiras, calúnias, roubos
etc.
d) Os crentes são tentados. Até os crentes em Jesus são vítimas da ação do maligno,
quando causam prejuízos à Igreja do Senhor, com escândalos, calúnias, invejas,
divisões, rebeliões, busca pelo poder, politicagem religiosa, e tantas outras coisas ruins.
COMO VENCER A TENTAÇÃO
Sete Passos Para A Vitória na Tentação
1. Saber utilizar a Palavra de Deus.
Nosso Senhor Jesus Cristo, quando foi tentado, não deu chance ao Diabo para
conversar muito com Ele. A cada insinuação do maligno, ele usava a "espada do
Espírito, que é a Palavra de Deus" (Ef 6.17b), dizendo: "Está escrito..." (Mt 4.4,7, 10).
Por isso, é preciso ler a Bíblia, para usar a Palavra na hora certa.
2. Através da oração
Jesus nos mandou, orar sem cessar para não cairmos em tentação (LC 22.40; 1 Ts
5.17). A maioria dos crentes, hoje, não ora. Certo pregador disse: "O Diabo ri da nossa
sabedoria, zomba das nossas pregações, mas treme diante de nossas orações".
3. Através da vigilância
Jesus enfatizou a importância da vigilância para não cairmos em tentação (Nit
26.41).
4. Através da disciplina pessoal
Falando sobre o "atleta cristão", Paulo diz que "aquele que luta, de tudo se abstém"
(I co 9.25). Em seguida, afirma: "Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão,
para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar
reprovado" (ICO 9.27). Muitos caem, por exemplo, na tentação do sexo, porque não
sabem controlar seus instintos.
5. Resistindo ao Dia o
O inimigo sabe qual é o ponto fraco de cada crente. Mas, com determinação e
resistência, no Espírito, é possível ser vitorioso (1 Pd 5.8,9; Tg 5.17). José hebreu,
mesmo pagando terrível preço, não se deixou vencer pelo pecado do adultério. Foi
vencedor e exaltado por Deus.
6. Buscandoser santo
É preciso que o crente viva a separação integral para Deus (Hb 12.14; I Pd 1.15).
30
7. Ocupandoa mente com as coisas espirituais.
Isso se consegue através da oração, jejum, estudo da Bíblia e da vida no espírito
mantendo os instintos equilibrados.
A tentação, no seu sentido mais comum, é um processo terrível, da parte do homem,
do mundo e do Diabo, cuja finalidade é destruir a fé, a santidade, a comunhão com Deus,
levando o crente a pecar. Para vencer, é preciso fazer como Jesus, que usou a "Espada
do Espírito" — a Palavra. É preciso usar as armas que Deus colocou à disposição de
Seus servos. Em Cristo, "somos mais que vencedores" (Rm 8.37).
O PECADO IMPERDOÁVEL.
"Portanto, eu vos digo: todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a
blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.
Aquele que rejeita a voz do Espírito e se opõe a ela, afasta de si mesmo o único
recurso que pode levá-lo ao perdão. Vejamos os passos que levam à blasfêmia contra o
Espírito:
1. Entristecer o Espírito: Se isto for contínuo, levará à resistência ao Espírito (Ef
4.30).
2. Resistir ao Espírito: Isso leva ao apagamento do Espírito dentro da pessoa (l Ts
5.19);
3. Apagar o Espírito: Essa atitude leva ao endurecimento do coração
(Hb 3.8-13)
4. Endurecimento do coração: Leva a uma mente réproba e depravada, a ponto de
chamar o bem de mal e o mal de bem (Rm 1.28; Is 5.20). Como aconteceu com os
fariseus que conscientemente atribuíram os milagres de Cristo a obra de demônios.
Quando isso acontece o endurecimento do coração atinge certa intensidade que o
Espírito já não contenderá mais para levar aquela pessoa ao arrependimento (Gn 6.3; ver
Dt 29.18-21;Pv 29.1 ).
31
maliciosa e voluntária da evidência e convicção do testemunho do Espírito Santo, com
respeito à graça de Deus manifesta em Cristo Jesus.
"Esse pecado é imperdoável não porque sua gravidade supere os méritos da obra que
Cristo efetuou na cruz do Calvário, ou porque o pecado foge dos limites do poder
restaurador do Espírito Santo, mas porque nos domínios do pecado, a pessoa
rapidamente manifesta um desafiante ódio de Deus, a ponto de não ter no coração lugar
de arrependimento".
A respeito disso, disse certo pastor: "Pecando o homem contra Deus, veio Jesus para
conduzi-lo de volta a Deus; havendo pecado contra Cristo, veio o Espírito Santo para
reconciliá-lo; mas, pecando o homem contra o Espírito Santo, quem o há de salvar"?
"Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom
celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus
e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para
arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o
expõem ao vitupério (Hb 6.4-6).
32