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• Artigo 4º = princípios
•Artigo 6º. do CDC = princípios ou regras?
• Direitos fundamentais de todos os consumidores.
• Normas que visam a proteção do consumidor.
Direitos
básicos do
• Aplicação dos Direitos Básicos a todas as tutelas:
consumidor (a) contrato,
(b) publicidade,
(c) apuração de responsabilidade por vícios ou
defeitos,
(d) processo,
(e) atuação da Administração, etc.
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SEÇÃO I
Da Proteção à Saúde e Segurança
Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de
consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos
consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em
decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores,
em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas
a seu respeito.
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ENERGIA ELÉTRICA. Ação de obrigação de fazer, cumulada com indenização por danos
morais. Sentença de procedência. Apelo da ré. Instalação de energia elétrica na residência da
autora em altura inferior àquela estipulada na orientação da própria ré. Laudo pericial que
constatou a irregularidade na instalação e a efetiva existência de risco aos visitantes do
Parágrafo único. A informação de que trata o inciso III do caput deste artigo deve ser acessível
à pessoa com deficiência, observado o disposto em regulamento. (Incluído pela Lei nº
13.146, de 2015)
CAPÍTULO VI
Da Proteção Contratual
Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os
consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento
prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo
a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.
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CAPÍTULO V
Das Práticas Comerciais
Seção III - Da Publicidade
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
➢ Caso variação do dólar em janeiro de 1.999 (crise cambial e Plano Real). STJ
fixou a tese de repartição da variação entre fornecedor e consumidor.
➢ art. 51, §2º do CDC: “§ 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não
invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de
integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.”
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Cont.
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i. Redução da prestação ou
ii. Alteração do modo de execução.
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sua atividade de motorista profissional, devido à paralisação das aulas presenciais nas escolas
Apelação Cível nº 1004213-47.2020.8.26.0223, 12ª C.D.Privado do TJSP, rel. Des. TASSO DUARTE DE
MELO, julgado em 15/03/2021:
Uma vez verificadas essas três condições, tem lugar a aplicação da teoria da onerosidade excessiva,
também denominada de teoria da quebra da base objetiva do contrato, prevista no já mencionado art.
6º, V, in fine, do CDC.
A consequência da revisão contratual é a sua integração (ou redução) do negócio jurídico, seja com a
simples exclusão da obrigação contratual, seja com a integração das demais cláusulas pela perda do
equilíbrio contratual.
Isso porque “A influência cruel e inclemente da pandemia do COVID19 não deve ser considerada
somente à luz da pretensão da agravante. Art. 7º do CPC/15” (STJ, AgInt no TP nº 2.708/SP, Rel. Min.
Nancy Andrighi, 3ª Turma, j. 22/06/2020). Tal exercício de integração deve ser exercido sob a inspiração
dos princípios da confiança, da boa-fé e da equidade, e ministrados com extrema prudência e
ponderação, tendo-se presente que a harmonia das relações contratuais é um dos princípios fundantes
do sistema de proteção e defesa do consumidor
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AgInt no REsp 1814761 / MG, Quarta Turma, Min. Rel. LUÍS FELIPE SALOMÃO, julgado em 19/04/2021:
AgInt no REsp1901134 - CE (2020/0270730-3), Terceira Turma, Min. Rel. MARCO AURÉLIO BELLIZZE,
julgado em 22/03/2021:
• Inversão OPE LEGIS do ônus da prova = artigos 12, § 3º., 14, § 3º. e 38,
todos do CDC. Alguns autores sustentam que se trata de uma hipótese
específica de atribuição do ônus da prova e não propriamente uma inversão.
• Inversão OPE JUDICIS = art. 373, § 1º. CPC e art. 6º, VIII CDC
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➢ JURISPRUDÊNCIA DO STJ:
“ A inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º,
VIII, do CDC, não ocorre ope legis, mas ope iudicis, vale dizer, é o
juiz que, de forma prudente e fundamentada, aprecia os aspectos
de verossimilhança das alegações do consumidor ou de sua
hipossuficiência.”
AgRg no REsp 1151023/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 09/06/2015, DJe 15/06/2015,
AgRg no AREsp 648795/RJ, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 14/04/2015, DJe 30/04/2015,
AgRg no AREsp 613785/SC, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 19/03/2015, DJe 26/03/2015,
AgRg no AREsp 576387/RS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 05/03/2015, DJe 08/04/2015,
AgRg no AREsp 545976/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/12/2014, DJe 15/12/2014,
AgRg no AREsp 561330/DF, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 16/10/2014, DJe 21/10/2014,
AgRg no AREsp 521515/SP, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/08/2014, DJe 05/09/2014
AgRg no AREsp 135322/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/04/2013, Dje
24/04/2013,
AgRg no REsp 1216562/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/09/2012, Dje
10/09/2012 e
AgRg no Ag 828618/PR, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 06/09/2011, DJe 13/09/2011.
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➢ JURISPRUDÊNCIA DO STJ:
REsp 1262132/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
18/11/2014, DJe 03/02/2015
AgRg no AREsp 402107/RJ, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em
26/11/2013, DJe 09/12/2013
REsp 1331628/DF, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA,
julgado em 05/09/2013, DJe 12/09/2013
AgRg no REsp 1085123/MG, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em
13/08/2013, DJe 23/08/2013
Decisões Monocráticas
REsp 1520987/GO, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado
em 19/05/2015, publicado em 01/06/2015
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(JORGE W. PEYRANO)
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“Penso, ... que tais fatos são insuficientes para conduzir à condenação da
ora recorrente, uma vez que entre a gravidez da autora e o
extravio das "pílulas de farinha", mostra-se patente a
ausência de demonstração do nexo causal, o qual
passaria necessariamente, a meu juízo, pela
demonstração ao menos da aquisição dos indigitados
placebos, o que não ocorreu.”
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ROMS n. 17.102 – GO, 2ª. Turma do STJ, rel. sorteado (vencido) Min.
CASTRO MEIRA, julgado em 19.8.2004:
contínuos.
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