COMPOSIÇÃO:
(RS)-1-[3-chloro-4-(1,1,2-trifluoro-2-trifluoromethoxyethoxy)phenyl]-3-(2,6-
difluorobenzoyl)
urea (NOVALUROM) ....................................................................100 g/L (10,0% m/v)
Ingredientes Inertes ......................................................................982 g/L (98,2% m/v)
FORMULADORES:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa
CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017
CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
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ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva, Israel
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
Indústria Brasileira
INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS / PRAGAS:
Pragas Dose
mL Volume de
Culturas mL p.c./100 calda
Nomes científicos Nomes comuns
p.c./ha L de L/ha
água
Broca-das-
Abobrinha Diaphania nitidalis - 30 a 50 800
cucurbitáceas
Alabama argillacea Curuquerê 100 - 200
Algodão
Spodoptera frugiperda Lagarta-militar 150 a 250 - 300
Phthorimaea
Batata Traça-da-batata 200 a 300 - 600
operculella
Bicho-mineiro-do-
Café Leucoptera coffeella 250 a 300 - 300 a 500
café
Cana-de-
Diatraea saccharalis Broca-da-cana 100 a 150 - 300
açúcar
Ecdytolopha
Bicho-furão 300 a 400 -
aurantiana
Citros 2000
Lagarta-minadora-
Phyllocnistis citrella 250 a 300 -
dos-citros
Lagarta-
Feijão Anticarsia gemmatalis 50 a 75 - 400
desfolhadora
2
Pseudoplusia Lagarta-falsa-
100 a 150 - 200
includens medideira
Lagarta-
Bonagota cranaodes - 50
enroladeira-da-folha
Maçã 1000
Broca-dos-
Grapholita molesta - 40
ponteiros
Broca-das-
Melão Diaphania nitidalis - 30 a 50 800
cucurbitáceas
Lagarta-do-
Milho Spodoptera frugiperda 150 - 300
cartucho
Broca-dos-
Pêssego Grapholita molesta - 40 800
ponteiros
Broca-das-
Pepino Diaphania nitidalis - 30 a 50 800
cucurbitáceas
Traça-das-
Repolho Plutella xyllostella - 40 a 50 600
crucíferas
Soja Anticarsia gemmatalis Lagarta-da-soja 50 a 75 - 150
Tuta absoluta Traça-do-tomateiro - 20
Tomate Neoleucinodes Broca-pequena-do- 1000
- 60 a 80
elegantalis tomateiro
Pseudaletia sequax Lagarta-do-trigo 50 a 75 -
Trigo 200
Spodoptera frugiperda Lagarta-militar 75 a 100 -
1 litro de Rimon 100 EC contém 100 g do ingrediente ativo novalurom.
ml pc/ha= mililitros de produto comercial/hectare.
ml pc/100 L de água= mililitros de produto comercial/100 litros de água.
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Batata: Realizar no máximo 3 aplicações com intervalos de 7 dias.
Traça-da-batata (Phthorimaea operculella): Aplicar logo após constatar a presença
da praga na lavoura. Notar que a praga inicialmente prejudica as folhas e,
posteriormente quando estas e os ramos começam a secar, ataca os tubérculos
podendo destruí-los totalmente, por isso, deve-se fazer o controle logo no início da
infestação.
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Melão: Realizar no máximo 4 aplicações com intervalos de 7 dias.
Broca-das-curcubitáceas (Diaphania nitidalis): A maior ocorrência dessa praga é
de setembro a março. O produto deve ser aplicado preventivamente, iniciando as
pulverizações no florescimento pleno, procurando atingir toda a parte aérea,
principalmente flores e frutos.
MODO DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO TERRESTRE:
O RIMON 100 EC deve ser aplicado na parte aérea das plantas (pulverização foliar)
através de pulverizadores costais ou tratorizados, equipados com pontas de
pulverização (bicos) do tipo cônico, proporcionando uma vazão adequada para se
obter uma boa cobertura das plantas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de
trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva.
A regulagem do pulverizador deve ser aferida diariamente. Poderá ser utilizada a
seguinte fórmula para calibragem do pulverizador:
Litros/hectare = 60.000 x litros/minuto
km/h x E
E = espaçamento entre bicos na barra (cm); Litros/minuto = vazão do bico; km/h =
velocidade do pulverizador.
Ao esvaziar a embalagem, é obrigatório realizar a TRÍPLICE LAVAGEM, sempre
vertendo no pulverizador, a calda resultante da tríplice lavagem.
APLICAÇÃO AÉREA:
Cultura da Cana-de-açúcar:
O RIMON 100 EC deve ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas
equipadas com barra contendo bicos hidráulicos ou atomizadores rotativos
apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota desejado. O ajuste
dos equipamentos deve ser feito cuidadosamente de forma a garantir o diâmetro e
espectro de gotas desejado.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste e vazamentos.
A largura da faixa de deposição efetiva deve ser previamente determinada, em
função do modelo de aeronave, altura de voo, equipamento e diâmetro das gotas.
O volume da calda deve ser estabelecido em função do diâmetro de gotas e da
densidade de gotas (gotas/cm2) utilizados.
Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das
condições da área-alvo em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo,
do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura,
vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 3 a 6
metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da
aeronave.
Largura da faixa de deposição: Deve ser determinada mediante testes de deposição
com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia
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principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições
mais críticas de evaporação
e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: 20 a 30 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota e/ou
volume de aplicação.
Volume de aplicação: Aplicar 20 a 40 litros/hectare.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e
aérea do produto, tais como:
- Temperatura ambiente até 30°C;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as
recomendações técnicas indicadas pela
pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um
Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Abobrinha ...............................7 dias
Algodão ................................93 dias
Batata .....................................7 dias
Café ......................................21 dias
Cana-de-açúcar ......................7 dias
Citros ....................................14 dias
Feijão ....................................21 dias
Maçã .......................................3 dias
Melão ......................................3 dias
Milho .....................................83 dias
Pêssego ..................................7 dias
Pepino ....................................3 dias
Repolho ..................................3 dias
Soja ......................................53 dias
Tomate ...................................7 dias
Trigo .....................................14 dias
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
• Não é permitido a mistura em tanque deste produto com outro agrotóxico.
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• Fitotoxicidade ausente se aplicado de acordo com as recomendações.
• Aplicação aérea recomendada exclusivamente para a cultura de cana-de-açúcar.
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Recomenda-se, de
maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros visam o melhor equilíbrio do
sistema.
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Toxicocinética: Os resultados em animais demonstraram que o Novaluron é muito
pouco absorvido após administração oral. Não é metabolizado facilmente e pode
acumular-se no tecido adiposo inalterado devido à sua propriedade lipofílica e em
menor proporção no fígado, bile, rins, pâncreas e nódulos linfáticos, principalmente
como molécula inalterada. É excretado inalterado e lentamente nas fezes (76-95%) e
na urina (0,6-19,9%), permanecendo (0,1-4,3%) no corpo. Após 72 horas da
administração, os níveis de concentração do produto no plasma, sangue e tecidos
foram reduzidos a aproximadamente metade daquela atingida 5 horas depois da
administração.
A via metabólica principal após administração oral em ratos é a hidrólise da união
amido entre o anel clorofenil e o anel difluorofenil.
Estudo de exposição dermal em animais de laboratório com doses repetidas
demonstrou que o produto é muito pouco absorvido pela pele.
Mecanismos de toxicidade: Nos insetos atua inibindo a síntese de quitina, que o
ser humano não possui.
Estudos em animais (camundongos, ratos, cães) mostraram que o alvo de ação do
Novalurom é o eritrócito maduro. O mecanismo exato não tem sido elucidado, porém
é provável que o produto cause dano oxidativo ao eritrócito maduro. A produção de
eritrócitos não está diminuída, ao contrário, está incrementado para compensar a
perda de células na circulação. A hematopoiese está incrementada nos ossos e nas
reservas funcionais do baço e do fígado. Ação oxidativa nos eritrócitos foi evidente
pela presença de metahemoglobina, sulfahemoglobina e corpos de Heinz,
resultantes da oxidação da hemoglobina. A ação é reversível e de pouca
significância toxicológica.
Sintomas e sinais clínicos: Inseticida de baixa toxicidade. Cuidado: causa lesão
OCULAR.
Exposição aguda:
- Olhos: causa lesão importante, mas reversível nos olhos; irritação.
- Respiratório: tosse e dispneia.
- Pele: Irritação da pele e membranas mucosas; sensibilização e sintomas alérgicos
(relatados após exposição repetida).
- Toxicidade sistêmica: é improvável a menos que grandes quantidades tenham sido
ingeridas, produzindo náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia, confusão, depleção de
eletrólitos e metahemoglobinemia.
Em estudos agudos com diferentes espécies animais, sinais de neurotoxicidade,
como convulsões tônico-clônicas e alterações hepáticas foram observadas; alguns
óbitos ocorreram em cães.
Exposição crônica: pode causar alterações eritrocitárias, produção de
metahemoglobina, alteração do metabolismo proteico, moderado enfisema e perda
de peso.
Diagnóstico: Estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível. Dosagem de metahemoglobina deve ser feita em todos
os pacientes com cianose.
Tratamento
Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de suporte.
Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas contaminadas.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto:
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• Carvão ativado: Administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de
água / 30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos / adolescentes, 25 a 50 g
em crianças (1 a 12 anos) e 1 g / kg em crianças com menos de 1 ano, mais efetivo
quando administrado dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico.
• Lavagem gástrica: Em caso de ingestão recente (até uma hora), proceder à
lavagem gástrica (na maioria dos casos não é necessário). Atentar para nível de
consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração em posição de
Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal. Controlar
as convulsões antes.
• Metahemoglobinemia: Administre 1 a 2 mg/kg de uma solução de Azul de
Metileno a 1% lentamente via intravenosa em pacientes sintomáticos. Doses
adicionais podem ser necessárias.
• Fluidos intravenosos e monitorização de eletrólitos.
Exposição Inalatória: Descontaminação: Remova o paciente para um local arejado.
Cheque quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia.
Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos
com beta2-agonistas via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral.
Exposição Ocular: Descontaminação: Lave os olhos expostos com quantidades
copiosas de água ou salina a 0,9% à temperatura ambiente por pelo menos 15
minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica: Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a
área exposta com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico se a irritação ou dor persistir.
Contraindicações:
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
Efeitos sinérgicos Não são conhecidos.
ATENÇÃO: Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso
e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT-
ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: 0800-200-2345
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral: > 2000 mg/kg
DL50 dérmica: > 2000 mg/kg
CL50 Inalatória: > 8,968 mg/L de ar
Irritação dérmica: Levemente irritante
Irritação ocular: Extremamente irritante
Sensibilização cutânea: Não causou hipersensibilidade.
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos
EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da
calda do produto.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
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