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Higiene e segurança no local de trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que
são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como
proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.
Sem dúvidas, o capacete evita acidentes graves, que podem levar a pessoa a óbito, assim como
outro item de protecção individual. O EPI também protege o organismo do funcionário contra
substâncias com propriedades alérgicas, tóxicas e agressivas, que podem desencadear doenças
ocupacionais.
O EPI na indústria protege as pessoas de danos físicos ou perigos que o ambiente de
trabalho possa apresentar. Seu uso é importante como medida preventiva em áreas de actuação
conhecidas por serem mais perigosas, como a manufatura e a mineração.
A preocupação com a segurança e integridade física dos trabalhadores evitaria muitos acidentes
que acontecem com frequência na indústria. Afinal de contas, em alguns casos o incidente
ocorreu devido ao uso incorrecto do EPI, o que indica falta de orientação por parte do
empregador. Por isso, existe a Regulação de Equipamentos de Proteção Individual que
determina características aos equipamentos, como:
uso;
material;
tamanho correcto.
Com essas especificações é possível manter os trabalhadores protegidos para executar suas
actividades laborais.
Acidente de trabalho
Um acidente de trabalho é aquele que se verifica no local e no tempo de trabalho,
produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução
na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte. Além dos acidentes típicos de trabalho,
segundo o artigo 20 da lei nº 8 213/91 algumas doenças relacionadas ao exercício da função
equiparam-se com acidentes de trabalho. Entre elas encontra-se as doenças profissionais, que
são aquelas derivadas do exercício de uma determinada função. Também temos a doença do
trabalho, que é ocasionada pelas condições em que o trabalho é realizado.
Outras situações que também podem ser equiparadas com o acidente de trabalho podem ser
observadas no artigo 21 da lei de nº 8 213/91, dentre elas encontram-se:
Acidentes ocorridos no local e hora de trabalho (derivados de agressão sofrida por
companheiros de trabalho, imprudência, ofensa física intencional, inundações, desabamentos,
incêndios, etc.), doenças acarretadas por contaminações acidentais no exercício do trabalho,
acidente relacionado ao trabalho que mesmo não sendo motivo único tenha contribuído
directamente para a lesão ou morte do funcionário. Acidentes sofridos pelo segurado mesmo
que fora do ambiente ou horário de trabalho.
Gestão de pessoas
A valorização do individuo nos sistemas produtivos deve ser considerado um dos pontos
principais para execução e sucesso de quaisquer programas e/ou actividades a serem
desenvolvidos nas organizações. A segurança no trabalho e a gestão de pessoas devem caminhar
juntas para a consecução de um ambiente de trabalho seguro, agradável e produtivo. O gestor de
Recursos Humanos deve ser responsável pela organização e implementação de técnicas que
auxiliem na tomada de decisões. Ele também deve conhecer as políticas e normas da
organização para adequá-las às restrições legais.
A função dos gestores vai desde a selecção de profissionais que actuam na empresa, até a
efectiva comunicação com o grupo de trabalho, a fim de garantir uma qualidade quanto ao
produto ou serviço ofertado pela empresa. Também é de sua responsabilidade garantir a
segurança do empregado no local de trabalho, assegurando sua saúde física e psíquica. Desse
modo, o gestor deve estar sempre atento para se precaver de possíveis problemas que possam
interferir na segurança de seu funcionário.
Como prevenção o gestor deve observar a actuação de seus funcionários, seu desenvolvimento
de acordo com sua função e caso necessário efectuar possíveis trocas de função ou afastamento
do mesmo quando identificar que a saúde físicas e/ou psíquica esteja precária. Assegurar a
saúde do empregado é de suma importância para organização, de modo que, funcionários que
estão bem de saúde, trabalham mais dispostos e consequentemente aumentam a produtividade.
Assim os gestores devem priorizar a segurança do trabalho que deve ocorrer de forma
consciente e responsável.
A gestão de pessoas deve ter uma comunicação mais aberta, que incentive a participação do
trabalhador, bem como possíveis sugestão de melhorias dentro do ambiente de trabalho que
facilite no bem-estar do quadro de funcionários. Assim, a empresa deve oferecer e estimular
seus funcionários a participarem de cursos sobre a segurança no trabalho, ter bom
relacionamento em equipe, além de fornecer todos os equipamentos de protecção individual
(EPIs) e colectiva (EPCs). Afinal, quanto mais o empregador melhora o ambiente de trabalho e
valoriza o empregado, maior é seu bem-estar e rendimento, assim sendo maior o retorno que ele
gera para empresa.
A segurança do trabalho estuda diversas disciplinas desde introdução à segurança, passando por
higiene, medicina, prevenção, controle, comunicação, doenças, etc.
São muitos os perigos a ter com a electricidade mas, temos os perigos mais frequente na nossa
sociedade que são:
O trabalho com eletricidade é um dos mais perigosos no mundo e, para reduzir a chance de
que acidentes aconteçam, as empresas devem investir em EPIs para eletricistas capazes de
contornar os principais problemas do setor. Correntes elétricas podem causar desde
queimaduras até a morte instantânea e a invalidez, portanto, precisam ser tratadas com muita
seriedade pelos negócios.
São muitos os perigos a ter com a electricidade mas, temos os perigos mais frequente na nossa
sociedade que são:
Não meter nada nos buracos das tomadas eléctricas, para além das fichas ligadas aos
aparelhos eléctricos.
Não puxar pelos fios eléctricos para desligar os aparelhos. Pegar sempre na ficha.
Não tirar parafusos dos aparelhos eléctricos para ver o que está lá dentro.
Segurança em eletricidade:
a segurança em eletricidade é prioridade para qualquer trabalho em instalações, não é mesmo?
O corpo humano é condutor de eletricidade. Quando o corpo entra em contato com a corrente
elétrica esta é conduzida para a terra ou para outro elemento condutor. Isso é o choque elétrico,
que causa calor e contrações musculares.
Arcos elétricos
O choque causado pelo contato direto com a corrente elétrica não é o único risco à segurança
em eletricidade.
Queimaduras causadas por eletricidade podem ser, inclusive, mais graves do que as causadas
por fogo. Porquê ?
Por causa do chamado “factor iceberg“. Ou seja, a lesão externa não representa a gravidade da
lesão interna. Esta, no caso de queimaduras decorrentes de contacto com corrente elétrica, é
sempre bem maior do que a epidérmica.
Também nesse caso, o caminho da corrente pelo corpo é determinante para a extensão e as
características da lesão.
O Tratamento inadequado pode agravar ainda mais a situação de alguém que sofreu
queimaduras por falta de segurança em electricidade. Há crenças populares que indicam passar
variados produtos em queimaduras, como creme dental ou clara de ovo.
Em caso de acidentes com electricidade o correcto é desligar imediatamente a electricidade e
accionar a emergência.
Outros riscos
Quem sofre com falta de segurança em electricidade está sujeito a outros riscos ainda. Caso o
trabalho seja em altura, por exemplo, um choque eléctrico, ainda que leve, pode levar a
quedas.
Há, ainda, riscos decorrentes de exposição a campos electromagnéticos, explosões e choques
acústicos, dentre outros.
Um outro risco que merece atenção por parte de quem trabalha com instalações eléctricas é o de
ataques de insectos. Há postes e subestações que estão infestados de abelhas ou marimbondos,
por exemplo.
É preciso atentar que, para segurança em electricidade, em grande parte dos casos as medidas
são complementares. Ou seja, a segurança em elctricidade é decorrente de medidas tomadas em
conjunto.
Além disso, a NR 10 exige documentações e certificações que comprovem o desempenho de
tais medidas e dispositivos de segurança em eletricidade.
A NR 10 também determina medidas de segurança em projectos e na construção, montagem,
operação e manutenção de equipamentos.
Da mesma maneira, estabelece orientações para segurança em instalações eléctricas
desenergizadas e energizadas.
Qualificação profissional
A NR 10 regulamenta, inclusive, a habilitação necessária para que profissionais trabalhem com
segurança em electricidade.
O que fazer para garantir que os colaboradores trabalhem com segurança em eletricidade?
EPIs adequados:
Estabeleça EPIs de acordo com cada atividade a ser exercida: óculos de segurança, protetores
auriculares, capacetes, roupas e calçados próprios. Não seja negligente quanto à qualidade e
validade dos EPIs;
Invista em capacitação:
Procure sempre estar atualizado quanto às exigências da NR 10 e outras normas
regulamentadoras pertinentes, como a NR-35.
Equipamento de proteção individual
Equipamento de proteção individual (EPI) é qualquer meio ou dispositivo destinado a ser
utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança
durante o exercício de uma determinada atividade. Um equipamento de proteção individual
pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de forma a proteger o seu
utilizador contra um ou vários riscos simultâneos. O uso deste tipo de equipamentos só deverá
ser contemplado quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do
ambiente em que se desenvolve a actividade.
Normativas europeias (aplicáveis em Portugal)
Óculos de protecção
No Brasil, a legislação básica sobre EPI é a Norma Regulamentadora No. 6 (Equipamento de
protecção individual), aprovada pela Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 e
actualizada por diversas portarias subsequentes
O órgão público responsável pela regulamentação das normas sobre os EPIs é o MTE
Ministério do Trabalho e Emprego. Actualmente vários outros órgãos auxiliam na auditoria e na
concessão de CAs - Certificados de Aprovação.
Tipos de EPI
Protecção respiratória
Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de contaminante do ar: gases, aerossóis
por exemplo.
Respiradores faciais completo
Respiradores semifaciais
Respiradores descartáveis dobráveis
Respiradores semi-descartáveis
Protecção do tronco
Avental
Mangotes
Detectores de tensão para baixa tensão e alta tensão – Têm a finalidade de comprovar a
ausência de tensão elétrica na área a ser trabalhada.
Tapume:
Anteparo geralmente de madeira que limita o local da execução da obra para
Procteger quem está do lado de fora.
Chuveiros lava-olho:
Ajuda o trabalhador a fazer limpeza imediata dos olhos no caso de contato com
materiais da obra.
Plataforma:
Instaladas entre os pavimentos, evitam que objectos caiam diretamente no solo e
atinjam algum trabalhador.
Extintores de incêndio:
Combatem focos de chamas e evitam incêndios conforme o tipo de material gerador do
fogo
Referências
Lang, Jones e Neal (2011) afirmam que pesquisas adicionais sugerem que materiais resistentes
a chamas usados em equipamentos elétricos de proteção pessoal (EPI) podem não fornecer
os mesmos níveis de proteção previstos pela regulamentação. O possível impacto sobre os
requisitos de proteção, procedimentos de trabalho e estratégias de mitigação deve ser
discutido, buscando seu aprimoramento.
Para Roberts (2010) muita atenção tem sido dada aos perigos inerentes ao trabalho com
eletricidade. De acordo com o autor, as estatísticas indicam que a maioria das lesões e mortes
elétricas são resultado de choque. Assim, a administração de segurança e saúde ocupacional
deve exigir alguns cuidados no trabalho com condutores ou circuitos e/ou próximos deles. Este
requisito é geralmente interpretado como significando que um risco de choque não seja letal ao
trabalhador.
Silva e Michaloski (2017, p. 7) reforçam que ações de controle de riscos precisam “ser
adotadas em todas as atividades que envolvam eletricidade diretamente ou indiretamente,
incluindo todas as etapas desde a geração, transmissão, distribuição e consumo de energia.”
b) Substituição, que traduz-se como uma revisão de todo o procedimento e substituindo por
métodos que constituam menor risco;
d) Consciência, o que significa assumir a forma de sinais, alarmes visuais, alarmes sonoros e
outros, que podem ser usados para complementar os efeitos dos controles de engenharia em
relação à redução de riscos;
g) Equipamento de Proteção Individual (EPI), onde, para cada sistema elétrico deve-se
analisar para determinar o EPI adequado;
No estudo, o uso da matriz mostrou-se eficaz, pois, com o resultado permitiu-se visualizar os
eventos de maior impacto, para a segurança do processo local. Ainda de acordo com o estudo:
Evidenciou por meio da interpretação da Matriz de Risco que os riscos identificados nestas
actividades ocorrem ocasionalmente e não causam grandes danos ao colaborador, à empresa e
ao meio ambiente. Entretanto, como contribuição à saúde e bem-estar dos colaboradores foram
indicadas algumas medidas mitigadoras e de prevenção aos riscos a tais atividades, tais como:
fornecimento e uso adequado do EPI, treinamentos, exames periódicos, dentre outras
O estudo feito por Ahmad et al. (2016), por exemplo, identificou riscos comuns ao trabalho com
Electricidade, baseado nos acidentes de trabalho registrados na empresa, sendo:
a) Trabalhos diferentes sendo realizados ao mesmo tempo;
b) Espaço de trabalho restrito;
c) O projecto e a configuração do equipamento não são adequados;
d) Nenhuma lista de verificação de inspecção;
e) Falta de precaução sobre esta actividade.
Segundo os autores, é preciso avaliar o risco não apenas para atendimento às medidas de risco e
controle, mas também para o custo, caso ocorram acidentes no local de trabalho. A identificação
de perigos, avaliação e controle de riscos é um processo contínuo. Portanto, deve-se revisar
Regularmente a eficácia da avaliação de perigos e as medidas de controlo são necessárias
(AHMAD et al., 2016).
Miranda e Sica (2017, p. 94) citam em seu estudo que as organizações brasileiras estão
implantando modificações e actualizações nos seus sistemas de segurança do trabalho para
atender ao texto da Norma Regulamentadora Nº10.
Para os pesquisadores, essa hipótese foi confirmada, pois, a partir das empresas pesquisadas
observou-se que elas:
Estão promovendo diversas acções nos sistemas de segurança para atendimento dos requisitos
da NR-10, tais como: implantação do sistema de habilitação, qualificação, capacitação e
autorização dos trabalhadores, instalação de armários com vestimenta de segurança em todas
as subestações, estabelecimento do procedimento de bloqueio de equipamentos, execução de
análise de risco em todos os serviços com electricidade, instalação de sistemas de alarme,
detecção e combate de incêndio em subestações (MIRANDA; SICA, 2017, p. 94).
Por outro lado, tendo em vista que as Normas Regulamentadoras dispostas no Brasil e no
Mundo definem os padrões mínimos de segurança, deve-se observar que segui-las como um
conjunto de obrigações não é suficiente, e há a necessidade de tratá-las como hábitos
que devem ser
internalizados. Para Bonatto, Belchior, e Picheli (2010, p. 9) “apenas com o
comportamento seguro de todas as pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, em um serviço,
é que a segurança realmente se efetiva.”
Trabalhar perto de um perigo invisível, não reconhecido, como a eletricidade, quase
inevitavelmente levará a lesões em algum momento. De eletricistas e trabalhadores de
outras áreas até operadores que utilizam equipamentos energizados e trabalhadores de
escritório usando cabos de força e computadores, essencialmente todos em instalações
industriais estão expostos a riscos elétricos. Por causa da natureza onipresente da eletricidade e
dos perigos que ela introduz, é importante que as normas e diretrizes respondam as demandas
do setor e dos trabalhadores De acordo com Aeiker (2010), o planejamento, o conhecimento
e as habilidades de resposta a emergências são necessários para abordar de maneira
apropriada e segura os riscos elétricos e as consequências da exposição do pessoal à
energia elétrica. Por fim, pode-se entender que novas
pesquisas devem continuar a avaliar medidas e procedimentos que mitiguem os acidentes de
trabalho em todo o mundo. Estudos teórico-práticos de alta qualidade devem ser
conduzidos, com a amostragem apropriada, definindo grupos de controle elegíveis, métodos
de medição válidos e confiáveis. Assim, espera-se que haja, de fato, constante evolução na
discussão sobre a segurança
no trabalho com eletricidade (FREIBERG et al., 2018)
Capitulo 2
Quais riscos correm os eletricistas além do choque elétrico?
É necessário aos eletricistas e profissionais que atuem nas proximidades de sistemas elétricos,
saber quais os riscos que o mesmo corre. Além do choque elétrico, seguem abaixo os riscos
adicionais.
Arcos elétricos
O arco voltaico caracterizado pelo fluxo de corrente elétrica através de um meio “isolante,
como o ar, é geralmente produzido quando da conexão e desconexão de dispositivos elétricos e
também em caso de curto-circuito. Um arco elétrico produz calor que pode exceder a barreira de
tolerância da pele e causar queimadura de segundo ou terceiro grau.
Queimaduras
A queimadura elétrica está entre as mais graves lesões causadas ao corpo humano. Ela difere
dos outros tipos de queimaduras por conta de um certo “fator iceberg “a lesão interna sempre é
bem maior do que a epidérmica. Ela queima internamente com mais intensidade do que
externamente.
A queimadura elétrica é mais intensa nos pontos de entrada e saída da corrente elétrica e tanto
mais grave quanto maior for o valor da corrente e a sua respectiva duração.
Quedas e precipitações
Pode haver consequências graves para as pessoas que, recebendo um choque elétrico ou sendo
atingidas por arco voltaico, sofram quedas.
Nos trabalhos em linhas elétricas, as estatísticas demonstram que este é um dos acidentes mais
comuns nas concessionárias de energia elétrica, muitas vezes, isso ocorre por conta de
imprudência, negligência, imperícia ou mesmo autoconfiança.
Campos eletromagnéticos
É gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada nos meios condutores. Os efeitos
danosos do campo eletromagnético nos trabalhadores manifestam-se especialmente, quando na
execução de serviços de transmissão e distribuição de energia elétrica, nas quais se empregam
elevados níveis de tensão. Os efeitos possíveis no organismo humano decorrente da exposição
ao campo eletromagnético são de natureza elétrica e magnética. Os efeitos do campo elétrico já
foram mencionados acima. Quanto aos de origem magnética citamos os feitos térmicos,
endócrinos e suas possíveis patologias produzidas pela interação das cargas elétricas com o
corpo humano. Não há comprovação científica, porém há indícios de que a radiação
eletromagnética criada nas proximidades de meios com elevados níveis de tensão e corrente
elétrica possa provocar a ocorrência de câncer, leucemia e tumor no cérebro. As principais
ondas são de radio, TV, microondas, raios X e raios gama.
Ataque de animais
Ocorre, sobretudo nas atividades de construção, supervisão e manutenção em redes de
transmissão em regiões silvícolas e florestais. Atenção especial deve ser dada a possibilidade de
picadas de animais peçonhentos nessas regiões.
Riscos ergonômicos
São significativos, nas atividades do setor elétrico, os riscos ergonômicos, relacionados aos
fatores:
Biomecânicos, posturas não fisiológicas de trabalho provocadas pela exigência de ângulos e
posições inadequadas dos membros superiores e inferiores para realização das tarefas,
principalmente em altura, sobre postes e apoios inadequados, levando a intensas solicitações
musculares, levantamento e transporte de carga, etc.
Organizacionais, pressão do tempo de atendimento a emergências ou a situações com períodos
de tempo rigidamente estabelecidos, realização rotineira de horas extras, trabalho por produção,
pressões da população com falta do fornecimento de energia elétrica.
Psicossociais, elevada exigência cognitiva (conhecimento) necessária ao exercício das
atividades associada à constante convivência com o risco de vida devido à presença do risco
elétrico e também do risco de queda (neste caso, sobretudo para atividades em linhas de
transmissão, execução em grandes alturas).
Ambientais, representado pela exposição ao calor, radiação, intempéries da natureza, agentes
biológicos, etc.
E lembre-se segurança em primeiro lugar.