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Introdução

Higiene e segurança no local de trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que
são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como
proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

Higiene é um conjunto de conhecimentos e técnicas para evitar doença infecciosa usando


desinfecção. Palavra de origem grega (hygieiné ou téchne) que significa o que é saudável.

E a segurança é a percepção de estar protegido de riscos, perigos ou perda. Vamos aprender


muito obre este tema mais aplicando-o na área da electrónica ou na disciplina de PO isto é no
laboratório.

Segurança, higiene e Saude  no trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas


que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como
proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

Segurança, higiene e Saude no Trabalho (SHST) é um conjunto de medidas de prevenção


adotadas para proteger os colaboradores de uma empresa e reduzir riscos de acidentes
de trabalho e doenças ocupacionais.
SHST visa proporcionar um ambiente de trabalho saudável para que as tarefas laborais sejam
realizadas da melhor forma possível

Segurança do Trabalho (ST) é um conjunto de medidas de prevenção adotadas para proteger os


colaboradores de uma empresa e reduzir riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
A ST visa proporcionar um ambiente de trabalho saudável para que as tarefas laborais sejam
realizadas da melhor forma possível

A segurança do trabalho (ou também denominada segurança ocupacional) é uma


ciência que tem o objetivo de promover a proteção do trabalhador em seu local
de trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais
objectivo
Segurança, higiene e saúde no trabalho), tem como objectivo é identificar, avaliar e controlar
situações de risco, proporcionando um ambiente ocupacional seguro e saudável para as pessoas.
Quais são as principais atividades da segurança no trabalho?

Para que servem os EPIs de segurança?


Os EPIs servem para neutralizar a acção do agente agressivo contra uma pessoa. Por exemplo,
se uma ferramenta leve cair de um local alto sob um trabalhador com capacete, certamente o
material será danificado. Porém, o funcionário que o está usando sairá ileso ou com uma lesão
mínima.

Sem dúvidas, o capacete evita acidentes graves, que podem levar a pessoa a óbito, assim como
outro item de protecção individual. O EPI também protege o organismo do funcionário contra
substâncias com propriedades alérgicas, tóxicas e agressivas, que podem desencadear doenças
ocupacionais.
O EPI na indústria protege as pessoas de danos físicos ou perigos que o ambiente de
trabalho possa apresentar. Seu uso é importante como medida preventiva em áreas de actuação
conhecidas por serem mais perigosas, como a manufatura e a mineração.
A preocupação com a segurança e integridade física dos trabalhadores evitaria muitos acidentes
que acontecem com frequência na indústria. Afinal de contas, em alguns casos o incidente
ocorreu devido ao uso incorrecto do EPI, o que indica falta de orientação por parte do
empregador. Por isso, existe a Regulação de Equipamentos de Proteção Individual que
determina características aos equipamentos, como:
uso;
material;
tamanho correcto.
Com essas especificações é possível manter os trabalhadores protegidos para executar suas
actividades laborais.

Quais são as principais actividades da segurança do trabalho?


Melhorias no ambiente laboral buscando a eliminação ou controle dos riscos ambientais;
prevenção de acidentes do trabalho;
promoção da saúde ocupacional;
Elaboração de laudos técnicos, documentos de análise de riscos e planos de segurança;
Palestras, treinamentos, conversas e debates com os funcionários;

Acidente de trabalho 
Um acidente de trabalho é aquele que se verifica no local e no tempo de trabalho,
produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução
na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte. Além dos acidentes típicos de trabalho,
segundo o artigo 20 da lei nº 8 213/91 algumas doenças relacionadas ao exercício da função
equiparam-se com acidentes de trabalho. Entre elas encontra-se as doenças profissionais, que
são aquelas derivadas do exercício de uma determinada função. Também temos a doença do
trabalho, que é ocasionada pelas condições em que o trabalho é realizado.

Outras situações que também podem ser equiparadas com o acidente de trabalho podem ser
observadas no artigo 21 da lei de nº 8 213/91, dentre elas encontram-se:
Acidentes ocorridos no local e hora de trabalho (derivados de agressão sofrida por
companheiros de trabalho,  imprudência, ofensa física intencional, inundações, desabamentos,
incêndios, etc.), doenças acarretadas por contaminações acidentais no exercício do trabalho,
acidente relacionado ao trabalho que mesmo não sendo motivo único tenha contribuído
directamente para a lesão ou morte do funcionário. Acidentes sofridos pelo segurado mesmo
que fora do ambiente ou horário de trabalho.

Gestão de pessoas
A valorização do individuo nos sistemas produtivos deve ser considerado um dos pontos
principais para execução e sucesso de quaisquer programas e/ou actividades a serem
desenvolvidos nas organizações. A segurança no trabalho e a gestão de pessoas devem caminhar
juntas para a consecução de um ambiente de trabalho seguro, agradável e produtivo. O gestor de
Recursos Humanos deve ser responsável pela organização e implementação de técnicas que
auxiliem na tomada de decisões. Ele também deve conhecer as políticas e normas da
organização para adequá-las às restrições legais.
A função dos gestores vai desde a selecção de profissionais que actuam na empresa, até a
efectiva comunicação com o grupo de trabalho, a fim de garantir uma qualidade quanto ao
produto ou serviço ofertado pela empresa. Também é de sua responsabilidade garantir a
segurança do empregado no local de trabalho, assegurando sua saúde física e psíquica. Desse
modo, o gestor deve estar sempre atento para se precaver de possíveis problemas que possam
interferir na segurança de seu funcionário.
Como prevenção o gestor deve observar a actuação de seus funcionários, seu desenvolvimento
de acordo com sua função e caso necessário efectuar possíveis trocas de função ou afastamento
do mesmo quando identificar que a saúde físicas e/ou psíquica esteja precária. Assegurar a
saúde do empregado é de suma importância para organização, de modo que, funcionários que
estão bem de saúde, trabalham mais dispostos e consequentemente aumentam a produtividade.
Assim os gestores devem priorizar a segurança do trabalho que deve ocorrer de forma
consciente e responsável.

A gestão de pessoas deve ter uma comunicação mais aberta, que incentive a participação do
trabalhador, bem como possíveis sugestão de melhorias dentro do ambiente de trabalho que
facilite no bem-estar do quadro de funcionários. Assim, a empresa deve oferecer e estimular
seus funcionários a participarem de cursos sobre a segurança no trabalho, ter bom
relacionamento em equipe, além de fornecer todos os equipamentos de protecção individual
(EPIs) e colectiva (EPCs). Afinal, quanto mais o empregador melhora o ambiente de trabalho e
valoriza o empregado, maior é seu bem-estar e rendimento, assim sendo maior o retorno que ele
gera para empresa.

O conceito de Acidente de trabalho pode ter duas abordagens:


O Conceito legal e Conceito Prevencionista, Para todos os efeitos, o que vale mesmo é
o Conceito Legal, mas quando se trata de prevenção o Conceito Prevencionista é bem mais
completo.

Os 4 principais objetivos da segurança do trabalho


A segurança do trabalho é um elemento muito importante para qualquer empregado que esteja
sob o regime contractual, pois estipula diversas acções preventivas e corretivas que devem ser
realizadas pelos empregadores, de modo a criar ambientes mais saudáveis.
No geral, os principais objetivos da segurança do trabalho estão relacionados à proteção de
alguma maneiras.

1. Garantir a integridade dos funcionários é um dos objetivos da segurança do trabalho


A questão mais importante quando se trata de segurança do trabalho é garantir a integridade dos
funcionários quando estão em serviço.
Acidentes de trabalho e doenças laborais e ocupacionais podem gerar danos temporários ou
permanentes, como lesões, invalidez e, até mesmo a morte.
Tudo isto acontece quando o trabalhador está cumprindo com suas obrigações, então, a
segurança existe para favorecer a integridade destes colaboradores.
Isso significa que as técnicas e medidas empregadas por essa metodologia têm como objectivo
principal garantir que os colaboradores possam realizar suas funções sem que sejam
prejudicados por isso.

2. Reduzir os riscos na execução das tarefas laborais também é um ponto considerado


Toda função possui riscos. Enquanto umas podem gerar problemas respiratórios a longo prazo,
outras podem levar a acidentes fatais. Um dos objetivos da segurança do trabalho é
justamente reduzir ou mesmo eliminar esses riscos, tanto quanto possível.
Por meio da oferta de treinamentos e equipamentos de segurança e também pela avaliação do
ambiente laboral é possível criar um local mais propício para a execução das tarefas
obrigatórias. Desta forma, há menos chances de um colaborador se machucar ou mesmo ficar
definitivamente

3. Definir responsabilidades para o empregador é mais um dos objetivos


Nada disto seria possível se o empregador não fosse devidamente responsabilizado, mesmo
quando não há culpa ou intenção.
Sendo assim, a segurança do trabalho trata de questões como a responsabilidade em oferecer
condições mínimas de seguridade, além das que decorrem de algum acidente ou doença.
O empregador é obrigado a pagar indenizações e licenças em casos que não sejam culpa do
empregado. Neste sentido, oferecer benefícios como o plano de saúde é uma forma de diminuir
estes possíveis futuros custos.

4. Aumentar a saúde dos colaboradores também não é descartado


Por falar em plano de saúde, a segurança do trabalho também fala a respeito da medicina do
trabalho e dos cuidados preventivos com o corpo do funcionário.
Além de um técnico, as empresas também devem ter um médico especialista no assunto, de
modo a garantir a prevenção de doenças decorrentes da ocupação.
Desta forma, um dos principais objetivos da segurança do trabalho também é promover o
cuidado com a saúde e diminuir ao mínimo possível os riscos de a atuação profissional ser
prejudicial. Novamente, a oferta de plano de saúde é um ponto a mais para atingir essa meta.
Os principais objetivos da segurança do trabalho são proteger os funcionários durante a
execução de suas tarefas obrigatórias. Para tanto, essa técnica define responsabilidades e se
preocupa com a manutenção da saúde dos colaboradores.

Quais são os três principais objectivos da segurança?


Devido a isso, esse tópico se tornou um objectivo constante não só das equipes de seguranca,
como das próprias organizações. Contudo, para que ele possa ser reforçado nas empresas, é
preciso atenção aos três pilares que sustentam a segurança em: confidencialidade, integridade e
disponibilidade.

A segurança do trabalho estuda diversas disciplinas desde introdução à segurança, passando por
higiene, medicina, prevenção, controle, comunicação, doenças, etc.

Higiene é um conjunto de conhecimentos e técnicas para evitar doença infecciosa usando


desinfecção. Palavra de origem grega (hygieiné ou téchne) que significa o que é saudável.

E a segurança é a percepção de estar protegido de riscos, perigos ou perda. Vamos aprender


muito obre este tema mais aplicando-o na área da electrónica ou na disciplina de PO isto é no
laboratório.

Perigos e Cuidados a ter com a Electricidade


A electricidade é muito útil e existe na casa das pessoas de maneira segura. Há protecções para
o caso de haver avarias.

São muitos os perigos a ter com a electricidade mas, temos os perigos mais frequente na nossa
sociedade que são:

O trabalho com eletricidade é um dos mais perigosos no mundo e, para reduzir a chance de
que acidentes aconteçam, as empresas devem investir em EPIs para eletricistas capazes de
contornar os principais problemas do setor. Correntes elétricas podem causar desde
queimaduras até a morte instantânea e a invalidez, portanto, precisam ser tratadas com muita
seriedade pelos negócios.

Garantir a saúde e a integridade dos colaboradores é uma preocupação constante de gestores e


responsáveis pela segurança no trabalho nas empresas.
Há áreas, entretanto, que apresentam riscos adicionais aos profissionais, sendo necessário
observar exigências específicas. Um bom exemplo é a eletricidade, de modo que é essencial
conhecer os EPIs para eletricistas.
Além da obrigatoriedade de treinamento, ela também indica quais equipamentos de protecção
individual devem ser usados pelos profissionais que actuam no sector elétrico. São os EPIs
dielétricos, que diferem dos demais por serem confeccionados em materiais que impedem a
condução de eletricidade.

Perigos e Cuidados a ter com a Electricidade


A electricidade é muito útil e existe na casa das pessoas de maneira segura. Há protecções para
o caso de haver avarias.

São muitos os perigos a ter com a electricidade mas, temos os perigos mais frequente na nossa
sociedade que são:

Não meter nada nos buracos das tomadas eléctricas, para além das fichas ligadas aos
aparelhos eléctricos.
Não puxar pelos fios eléctricos para desligar os aparelhos. Pegar sempre na ficha.
Não tirar parafusos dos aparelhos eléctricos para ver o que está lá dentro.

Segurança em eletricidade:
a segurança em eletricidade é prioridade para qualquer trabalho em instalações, não é mesmo?

Quais os riscos do trabalho com eletricidade?


Certamente, o choque elétrico é o risco mais conhecido por quem pensa em segurança em
eletricidade. Grande parte das pessoas, incluindo aquelas que nunca trabalharam com
eletricidade, já tomou pelo menos um choque elétrico.
No entanto, esse está longe de ser o único risco para quem trabalha com instalações elétricas.
Por causa dos riscos que vamos elencar a seguir é que a segurança em eletricidade merece toda
a nossa atenção.
Choque elétrico

O corpo humano é condutor de eletricidade. Quando o corpo entra em contato com a corrente
elétrica esta é conduzida para a terra ou para outro elemento condutor. Isso é o choque elétrico,
que causa calor e contrações musculares.

As consequências do contato com a corrente elétrica dependem da intensidade da corrente e do


tempo de exposição. De qualquer maneira, podem variar desde queimaduras até paradas
cardíacas. Tal desorganização do arranjo fisiológico dos elementos químicos das células
provocada pelo choque elétrico pode levar à morte.

Arcos elétricos
O choque causado pelo contato direto com a corrente elétrica não é o único risco à segurança
em eletricidade.

O chamado arco voltaico é a transmissão de corrente por um meio a princípio isolante, como o


ar. Ele ocorre, em geral, devido à conexão e desconexão de dispositivos elétricos e em caso de
curto-circuitos.
E você acha que o arco elétrico é menos nocivo que o choque por meio de contato direto?
Está muito enganado!
O calor produzido por um arco elétrico pode exceder facilmente a tolerância da pele. A
consequência? Queimaduras de segundo ou até mesmo terceiro graus. Há casos de arcos
elétricos que, inclusive, têm energia suficiente para queimar roupas e provocar incêndios!

Os riscos que merecem atenção total


Queimaduras
Os arcos elétricos, o contacto com corrente elétrica pode provocar queimaduras. Também
podem ocorrer queimaduras no caso de contacto direto com elementos condutores de
eletricidade.
É, aliás, uma das mais graves lesões causadas ao corpo humano decorrentes de problemas com
segurança em eletricidade.

Queimaduras causadas por eletricidade podem ser, inclusive, mais graves do que as causadas
por fogo. Porquê ?
Por causa do chamado “factor iceberg“. Ou seja, a lesão externa não representa a gravidade da
lesão interna. Esta, no caso de queimaduras decorrentes de contacto com corrente elétrica, é
sempre bem maior do que a epidérmica.
Também nesse caso, o caminho da corrente pelo corpo é determinante para a extensão e as
características da lesão.

O Tratamento inadequado pode agravar ainda mais a situação de alguém que sofreu
queimaduras por falta de segurança em electricidade. Há crenças populares que indicam passar
variados produtos em queimaduras, como creme dental ou clara de ovo.
Em caso de acidentes com electricidade o correcto é desligar imediatamente a electricidade e
accionar a emergência.
Outros riscos
Quem sofre com falta de segurança em electricidade está sujeito a outros riscos ainda. Caso o
trabalho seja em altura, por exemplo, um choque eléctrico, ainda que leve, pode levar a
quedas.
Há, ainda, riscos decorrentes de exposição a campos electromagnéticos, explosões e choques
acústicos, dentre outros.

Um outro risco que merece atenção por parte de quem trabalha com instalações eléctricas é o de
ataques de insectos. Há postes e subestações que estão infestados de abelhas ou marimbondos,
por exemplo.

Causas de falta de segurança em electricidade


A principal causa de acidente de trabalho com electricidade está relacionada à negligência. Ou
seja, ao não atendimento aos procedimentos recomendados de segurança em electricidade.
Dentre os factores pontuais que acarretam em acidentes podemos citar:
Uso incorrecto de equipamentos por falta de qualificação ou cuidado;
Uso de equipamentos e ferramentas para tarefas diferentes daquelas para as quais foram
concebidos;
Uso de equipamentos ou ferramentas danificados;
Realização de tarefas em equipamentos que não estão desligados da corrente eléctrica;
Uso incorrecto de EPIs (equipamentos de protecção individual).

Parâmetros da NR 10 para trabalhar com segurança em electricidade


Basicamente, todas as orientações para trabalhar com segurança em electricidade estão na NR
10 – Segurança em Instalações e serviços em eletricidade.

O objectivo da NR 10 é justamente garantir segurança e saúde aos trabalhadores que realizam


instalações e serviços em eletricidade.
A NR 10 estabelece, por exemplo, medidas de controle para trabalhos em electricidade.

São três as principais medidas de controle de risco em instalações elétricas:


Medidas de protecção colectiva;
Medidas de protecção individual;
Procedimentos de trabalho.

É preciso atentar que, para segurança em electricidade, em grande parte dos casos as  medidas
são complementares. Ou seja, a segurança em elctricidade é decorrente de medidas tomadas em
conjunto.
Além disso, a NR 10 exige documentações e certificações que comprovem o desempenho de
tais medidas e dispositivos de segurança em eletricidade.
A NR 10 também determina medidas de segurança em projectos e na construção, montagem,
operação e manutenção de equipamentos.
Da mesma maneira, estabelece orientações para segurança em instalações eléctricas
desenergizadas e energizadas.

Qualificação profissional
A NR 10 regulamenta, inclusive, a habilitação necessária para que profissionais trabalhem com
segurança em electricidade.

De acordo com a NR 10 há três tipos de profissionais aptos a trabalhar em instalações


eléctricas:
Profissional qualificado: aquele que comprovar conclusão de curso específico na área
eléctrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino;
Profissional habilitado: aquele trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe;
Profissional capacitado: aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente:
Receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado; e
Trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
Normas da ABNT complementares à NR 10
NBR 5410 – Instalações eléctricas de baixa tensão;
NBR 14039 – Instalações eléctricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;
NBR 5418 – Instalações eléctricas em atmosferas explosivas;
NBR 13534 – Instalações eléctricas em estabelecimentos assistenciais de saúde;
NBR 13570 – Instalações eléctricas em locais de afluência de público;
NBR 14639 – Posto de serviço – instalações eléctricas.
Responsabilidades determinadas pela NR 10

A NR 10 determina que, para trabalhar com segurança em electricidade, há


responsabilidades para a empresa e os trabalhadores.
Cabe à empresa:
Informar os trabalhadores acerca dos riscos aos quais estão expostos;
No caso de acidentes de trabalho com electricidade, propor e adoptar medidas preventivas e
correctivas;
Promover acções de controle de riscos em suas instalações eléctricas;
Oferecer, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes.

Da mesma maneira, cabe aos trabalhadores:


Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afectadas por suas acções
ou omissões;
Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e
regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde;
Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de
risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.

Em organismos organizados ou empresas organizadas criam Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes, que é a constituída por representantes do empregador e por empregados. Ela tem
como propósito prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho e foi um dos marcos mais
importantes alcancado no que tange o tema Segurança do Trabalho.

Para o caso de Brasil a comissão é regulamentada pela NR 5, que é a Norma Regulamentadora


que fiscaliza, padroniza e fornece orientações e parâmetros relacionados à segurança e à Saúde.
Além disso, o cumprimento da NR5 e das outras normas da legislação é um factor importante
para que a organização receba o ISO 45001.
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 4, de 1978 e actualizada no ano de 2014, os
profissionais podem ser:

“a) engenheiro de segurança do trabalho – engenheiro ou arquitecto portador de certificado


de conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de
pós-graduação;

b) médico do trabalho – médico portador de certificado de conclusão de curso de


especialização em Medicina do Trabalho, em nível de pós-graduação, ou portador de certificado
de residência médica em área de concentração em saúde do trabalhador ou denominação
equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica, do Ministério da
Educação, ambos ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação
em Medicina;

c) enfermeiro do trabalho – enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de


especialização em Enfermagem do Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por
universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em enfermagem;
d) auxiliar de enfermagem do trabalho – auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem
portador de certificado de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do
trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e autorizada pelo Ministério da
Educação;

e) técnico de segurança do trabalho: técnico portador de comprovação de registro profissional


expedido pelo Ministério do Trabalho.”

Mas por que é importante investir no SESMT?  


É muito importante que as empresas implementem esse serviço para reduzir os custos com
doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. O objectivo é tornar o ambiente
organizacional mais seguro para o profissional e contribuir para a eficiência da empresa nesse
sentido.

O que fazer para garantir que os colaboradores trabalhem com segurança em eletricidade?
EPIs adequados:
Estabeleça EPIs de acordo com cada atividade a ser exercida: óculos de segurança, protetores
auriculares, capacetes, roupas e calçados próprios. Não seja negligente quanto à qualidade e
validade dos EPIs;

Escolha as ferramentas certas:


Não improvise utilizando ferramentas para finalidades diversas daquelas para as quais foram
concebidas;

Priorize a qualidade do projecto:


Os profissionais do projecto devem indicar condições que serão executadas e utilizadas as
instalações, a projecção dos cabeamentos e a instalação de painéis elétricos seguros

Atenção máxima a detalhes:


Ao desenergizar as fontes de eletricidade o profissional toma a principal precaução para garantir
sua segurança em eletricidade;

Invista em capacitação:
Procure sempre estar atualizado quanto às exigências da NR 10 e outras normas
regulamentadoras pertinentes, como a NR-35.
Equipamento de proteção individual
Equipamento de proteção individual (EPI) é qualquer meio ou dispositivo destinado a ser
utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança
durante o exercício de uma determinada atividade. Um equipamento de proteção individual
pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de forma a proteger o seu
utilizador contra um ou vários riscos simultâneos. O uso deste tipo de equipamentos só deverá
ser contemplado quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do
ambiente em que se desenvolve a actividade. 
Normativas europeias (aplicáveis em Portugal)

EPI para eletricistas! Quais são? Como cuidar?


Os equipamentos de proteção individual, também conhecidos como EPI. Os profissionais
eletricistas estão expostos todos os dias a diversos riscos graves e a utilizando do EPI é
indispensável.

Quais são os equipamentos de protecção individual que os electricistas devem usar?


EPI para electricistas: Qual a importância?
Uma das formas de avaliar um bom profissional é analisando como ele cuida da própria
segurança, visto que se ele não cuida bem de si, qual a garantia de que irá se preocupar com
a segurança das pessoas que vão circular no local onde ele realizou algum trabalho?
Este artigo serve tanto para o cliente que pode observar o electricista nos aspectos citados,
quanto para o próprio electricista, que além de passar uma imagem mais profissional para o
cliente, também visa trabalhar dentro das normas correctas, cuidando de forma efectiva da sua
própria segurança que é foco principal em questão.
Capacete com viseira e protetor auricular
Na União Europeia este tipo de equipamentos está abrangido pelas seguintes directivas:
Directiva 89/686/CEE, de 21 de Dezembro, modificada pelas directivas
93/68/CEE
93/95/CEE
96/58/CE
Em Portugal estas directivas foram transpostas para a legislação nacional através dos seguintes
diplomas legais:
Decreto-Lei 128/93, de 22 de Abril;
Decreto-Lei 348/93, de 14 de Novembro;
Portaria 1131/93, de 4 de Novembro;
Decreto-Lei 139/95, de 14 de Junho;
Portaria 109/96, de 10 de Abril;
Portaria 695/97, de 19 de Agosto;
Decreto-Lei 374/98, de 24 de Novembro.
Normativas brasileiras

Óculos de protecção
No Brasil, a legislação básica sobre EPI é a Norma Regulamentadora No. 6 (Equipamento de
protecção individual), aprovada pela Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 e
actualizada por diversas portarias subsequentes
O órgão público responsável pela regulamentação das normas sobre os EPIs é o MTE
Ministério do Trabalho e Emprego. Actualmente vários outros órgãos auxiliam na auditoria e na
concessão de CAs - Certificados de Aprovação.
Tipos de EPI

Máscara facial com insuflamento de ar


Os EPI podem dividir-se em termos da zona corporal a proteger:
Protecção da cabeça
Capacete
Protecção auditiva
Abafadores de ruído (ou protectores auriculares) e tampões
Abafadores de ruído de alta eficiência Thunder Honeywel
Os protectores auriculares, conhecidos também por dispositivo de proteção auditiva, têm por
finalidade diminuir os riscos existentes no ambiente e prevenir possíveis doenças ocupacionais,
protegendo o indivíduo, externamente, de elementos como frio, intrusão por água e outras
condições ambientais, detritos ou especificamente contra ruído,[3] utilizado nesse aspecto, na
prevenção da perda auditiva induzida por ruído (PAIR) que ocorre devido a exposição a
elevados níveis de pressão sonora, como é o caso da exposição ocupacional.

Protecção respiratória
Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de contaminante do ar: gases, aerossóis
por exemplo.
Respiradores faciais completo
Respiradores semifaciais
Respiradores descartáveis dobráveis
Respiradores semi-descartáveis

Protecção ocular e facial


Óculos e máscaras

Protecção de mãos e braços


Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos contra os quais se quer
proteger: mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou eléctricos.
Protecção de pés e pernas
Sapatos, coturnos, botas, tênis, apropriados para os riscos contra os quais se quer proteger:
mecânicos, químicos, eléctricos e de queda

Protecção contra quedas


Cinto de segurança, sistema anti-queda, arnês, cinturão, mosquetão.

Protecção do tronco
Avental
Mangotes

Equipamentos de Protecção Colectiva ou EPCs são dispositivos utilizados à proteção de


trabalhadores durante realização de suas atividades.
O EPC serve para neutralizar a acção dos agentes ambientais, evitando acidentes, protegendo
contra danos à saúde e a integridade física dos trabalhadores, uma vez que o ambiente de
trabalho não deve oferecer riscos à saúde ou à a segurança do trabalhador...
Exemplos de equipamentos de protecção colectiva:

Fitas de demarcação reflexivas - Utilizadas para delimitação e isolamento de áreas de


trabalho.

Cones de sinalização – Têm Finalidade de sinalização de áreas de trabalho e obras em vias


públicas ou rodovias e orientação de trânsito de veículos e de pedestres e podem ser utilizados
em conjunto com fita zebrada, sinalizador STROBO ou bandeirolas.

Conjuntos para aterramento temporário – Têm a finalidade de garantir que eventuais


circulações de corrente elétrica fluam para a terra, minimizando os riscos aos trabalhadores.

Detectores de tensão para baixa tensão e alta tensão – Têm a finalidade de comprovar a
ausência de tensão elétrica na área a ser trabalhada.

Coberturas isolantes – Têm a finalidade de isolar partes energizadas de redes elétricas de


distribuição durante a execução de tarefas.

Exaustores - Têm a finalidade de remover ar ambiental contaminado ou promover a renovação


do ar saudável.

Bandeirolas - Têm a finalidade de sinalização de áreas de trabalho e obras em vias públicas ou


rodovias e orientação de trânsito de veículos e de pedestres.
Plataformas - Tem a finalidade de carregar e suportar cargas humanas (operários) e maquinas de
trabalho.

Principais EPCs – Equipamentos de Protecção Colectiva


Os Equipamentos de Protecção Colectiva (EPCs) são para prevenir acidentes de
trabalho na construção em áreas comuns.
Os principais:

Tapume:
Anteparo geralmente de madeira que limita o local da execução da obra para
Procteger quem está do lado de fora.

Chuveiros lava-olho:
Ajuda o trabalhador a fazer limpeza imediata dos olhos no caso de contato com
materiais da obra.

Plataforma:
Instaladas entre os pavimentos, evitam que objectos caiam diretamente no solo e
atinjam algum trabalhador.

Cones, cavaletes, biombos, fitas, correntes, telas e redes isoladoras:


Sinalizam áreas restritas e alertam sobre o trânsito e uso de máquinas e equipamentos,
por exemplo.

Extintores de incêndio:
Combatem focos de chamas e evitam incêndios conforme o tipo de material gerador do
fogo

Referências

1. ↑ Ministério do Trabalho e Previdência Social. «Equipamentos de Proteção Individual». República Federativa


do Brasil. Consultado em 9 de junho de 2016
2. ↑ Ministério do Trabalho e Previdência Social. «Legislação». República Federativa do Brasil. Consultado em 9
de junho de 2016
3. ↑ «Personal Protective Equipment for Reducing Noise Exposure | NIOSH | CDC». www.cdc.gov (em inglês). 22
de junho de 2020. Consultado em 2 de julho de 2020
4. ↑ Sułkowski, Wiesław; Owczarek, Kalina; Olszewski, Jurek (31 de agosto de 2017). «Contemporary noise-
induced hearing loss (NIHL) prevention». Otolaryngologia Polska. 71 (4): 1–7. ISSN 0030-
6657. doi:10.5604/01.3001.0010.2241
5. ↑ Sonego, Marília Trevisan; Santos Filha, Valdete Alves Valentins dos; Moraes, Anaelena Bragança de (junho
de 2016). «Equipamento de proteção individual auricular: avaliação da efetividade em trabalhadores expostos a
ruído». Revista CEFAC. 18 (3): 667–676. ISSN 1516-1846. doi:10.1590/1982-0216201618317115
MTE (2008). «Equipamentos de Proteção Individual - EPI». MTE. Consultado em 8 de março de 2008
QAS Portugal (Página visitada em 26/09/2014)

Aos trabalhadores que lidam com actividades de eletricidade.


A avaliação do risco do trabalhador e os EPIs apropriados devem levar em consideração,
por exemplo, o potencial quantitativo de exposição ao calor e proteção térmica
proporcionado pelo EPI.
Diversos casos de trabalhadores admitidos em centros de tratamento de queimaduras
hospitalares por lesões extensas causadas por acidentes envolvendo eletricidade, são
registrados. Tal fato indica a necessidade de melhorar os padrões de segurança elétrica e
fornecendo proteções práticas aos funcionários no local de trabalho (LEE et al., 2012).

Lang, Jones e Neal (2011) afirmam que pesquisas adicionais sugerem que materiais resistentes
a chamas usados em equipamentos elétricos de proteção pessoal (EPI) podem não fornecer
os mesmos níveis de proteção previstos pela regulamentação. O possível impacto sobre os
requisitos de proteção, procedimentos de trabalho e estratégias de mitigação deve ser
discutido, buscando seu aprimoramento.
Para Roberts (2010) muita atenção tem sido dada aos perigos inerentes ao trabalho com
eletricidade. De acordo com o autor, as estatísticas indicam que a maioria das lesões e mortes
elétricas são resultado de choque. Assim, a administração de segurança e saúde ocupacional
deve exigir alguns cuidados no trabalho com condutores ou circuitos e/ou próximos deles. Este
requisito é geralmente interpretado como significando que um risco de choque não seja letal ao
trabalhador.

Silva e Michaloski (2017, p. 7) reforçam que ações de controle de riscos precisam “ser
adotadas em todas as atividades que envolvam eletricidade diretamente ou indiretamente,
incluindo todas as etapas desde a geração, transmissão, distribuição e consumo de energia.”

A fim de prevenir acidentes de trabalho com eletricidade, na literatura consultada,


encontram-se diversas orientações, como medidas de proteção apropriadas, que
incluem:
a) Eliminação do risco, como a prática de verificação/inspeção de uma condição de
trabalho segura;

b) Substituição, que traduz-se como uma revisão de todo o procedimento e substituindo por
métodos que constituam menor risco;

c) Controles de engenharia, isto é, dispositivos de engenharia que podem ter um impacto


substancial no risco. Eles devem, quando possível, ser considerados e analisados.

d) Consciência, o que significa assumir a forma de sinais, alarmes visuais, alarmes sonoros e
outros, que podem ser usados para complementar os efeitos dos controles de engenharia em
relação à redução de riscos;

e) Controles administrativos, ou seja, instruções necessárias para que os indivíduos interajam


com segurança com o sistema elétrico devem ser identificados. Os procedimentos e instruções
devem incluir descrições dos perigos, os possíveis eventos, situações arriscadas e as medidas de
proteção que precisam ser implementadas em cada caso;
f) Treinamento, que normalmente, capacita os indivíduos que trabalham interagindo com
sistemas elétricos, o que incluirá informações técnicas sobre riscos, situações perigosas ou
ambas, bem como informações relacionadas a possíveis modos de falha que possam afetar o
risco;

g) Equipamento de Proteção Individual (EPI), onde, para cada sistema elétrico deve-se
analisar para determinar o EPI adequado;

h) Mitigação, que entende-se como padrões de procedimentos emergenciais


(FARIA, 2011; VERBANO; VENTURINI, 2013; CAWLEY; BRENNER, 2013; SABIR et
al., 2014; BEZERRA et al., 2015).
Na avaliação de Viana, Alves e Jerônimo (2014), os autores citam uma ferramenta importante
para detecção e análise de riscos, trata-se da técnica de análise preliminar de risco por meio da
Matriz de riscos.

No estudo, o uso da matriz mostrou-se eficaz, pois, com o resultado permitiu-se visualizar os
eventos de maior impacto, para a segurança do processo local. Ainda de acordo com o estudo:
Evidenciou por meio da interpretação da Matriz de Risco que os riscos identificados nestas
actividades ocorrem ocasionalmente e não causam grandes danos ao colaborador, à empresa e
ao meio ambiente. Entretanto, como contribuição à saúde e bem-estar dos colaboradores foram
indicadas algumas medidas mitigadoras e de prevenção aos riscos a tais atividades, tais como:
fornecimento e uso adequado do EPI, treinamentos, exames periódicos, dentre outras
O estudo feito por Ahmad et al. (2016), por exemplo, identificou riscos comuns ao trabalho com
Electricidade, baseado nos acidentes de trabalho registrados na empresa, sendo:
a) Trabalhos diferentes sendo realizados ao mesmo tempo;
b) Espaço de trabalho restrito;
c) O projecto e a configuração do equipamento não são adequados;
d) Nenhuma lista de verificação de inspecção;
e) Falta de precaução sobre esta actividade.

Segundo os autores, é preciso avaliar o risco não apenas para atendimento às medidas de risco e
controle, mas também para o custo, caso ocorram acidentes no local de trabalho. A identificação
de perigos, avaliação e controle de riscos é um processo contínuo. Portanto, deve-se revisar
Regularmente a eficácia da avaliação de perigos e as medidas de controlo são necessárias
(AHMAD et al., 2016).
Miranda e Sica (2017, p. 94) citam em seu estudo que as organizações brasileiras estão
implantando modificações e actualizações nos seus sistemas de segurança do trabalho para
atender ao texto da Norma Regulamentadora Nº10.
Para os pesquisadores, essa hipótese foi confirmada, pois, a partir das empresas pesquisadas
observou-se que elas:
Estão promovendo diversas acções nos sistemas de segurança para atendimento dos requisitos
da NR-10, tais como: implantação do sistema de habilitação, qualificação, capacitação e
autorização dos trabalhadores, instalação de armários com vestimenta de segurança em todas
as subestações, estabelecimento do procedimento de bloqueio de equipamentos, execução de
análise de risco em todos os serviços com electricidade, instalação de sistemas de alarme,
detecção e combate de incêndio em subestações (MIRANDA; SICA, 2017, p. 94).
Por outro lado, tendo em vista que as Normas Regulamentadoras dispostas no Brasil e no
Mundo definem os padrões mínimos de segurança, deve-se observar que segui-las como um
conjunto de obrigações não é suficiente, e há a necessidade de tratá-las como hábitos
que devem ser
internalizados. Para Bonatto, Belchior, e Picheli (2010, p. 9) “apenas com o
comportamento seguro de todas as pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, em um serviço,
é que a segurança realmente se efetiva.”
Trabalhar perto de um perigo invisível, não reconhecido, como a eletricidade, quase
inevitavelmente levará a lesões em algum momento. De eletricistas e trabalhadores de
outras áreas até operadores que utilizam equipamentos energizados e trabalhadores de
escritório usando cabos de força e computadores, essencialmente todos em instalações
industriais estão expostos a riscos elétricos. Por causa da natureza onipresente da eletricidade e
dos perigos que ela introduz, é importante que as normas e diretrizes respondam as demandas
do setor e dos trabalhadores De acordo com Aeiker (2010), o planejamento, o conhecimento
e as habilidades de resposta a emergências são necessários para abordar de maneira
apropriada e segura os riscos elétricos e as consequências da exposição do pessoal à
energia elétrica. Por fim, pode-se entender que novas
pesquisas devem continuar a avaliar medidas e procedimentos que mitiguem os acidentes de
trabalho em todo o mundo. Estudos teórico-práticos de alta qualidade devem ser
conduzidos, com a amostragem apropriada, definindo grupos de controle elegíveis, métodos
de medição válidos e confiáveis. Assim, espera-se que haja, de fato, constante evolução na
discussão sobre a segurança
no trabalho com eletricidade (FREIBERG et al., 2018)
Capitulo 2
Quais riscos correm os eletricistas além do choque elétrico?
É necessário aos eletricistas e profissionais que atuem nas proximidades de sistemas elétricos,
saber quais os riscos que o mesmo corre. Além do choque elétrico, seguem abaixo os riscos
adicionais.
Arcos elétricos

O arco voltaico caracterizado pelo fluxo de corrente elétrica através de um meio “isolante,
como o ar, é geralmente produzido quando da conexão e desconexão de dispositivos elétricos e
também em caso de curto-circuito. Um arco elétrico produz calor que pode exceder a barreira de
tolerância da pele e causar queimadura de segundo ou terceiro grau.

Arco elétrico, o que é? Como é formado?


Um pouco mais sobre o sistema elétrico de potência (SEP)
O arco elétrico possui energia suficiente para queimar as roupas e provocar incêndios, emitindo
vapores de material ionizado e raios ultravioletas.
No interior de painéis elétricos, os arcos voltaicos normalmente provêm de curtos-circuitos
acidentais, principalmente se houver poeira condutiva sobre os barramentos elétricos, por
estarem há muito tempo sem receber inspeção preditiva; estes últimos se manifestam mais
durante a comutação ou chaveamento das cargas indutivas, sobretudo nas máquinas elétricas
rotativas, de uso mais frequente nas indústrias.

Queimaduras
A queimadura elétrica está entre as mais graves lesões causadas ao corpo humano. Ela difere
dos outros tipos de queimaduras por conta de um certo “fator iceberg “a lesão interna sempre é
bem maior do que a epidérmica. Ela queima internamente com mais intensidade do que
externamente.
A queimadura elétrica é mais intensa nos pontos de entrada e saída da corrente elétrica e tanto
mais grave quanto maior for o valor da corrente e a sua respectiva duração.

Quedas e precipitações
Pode haver consequências graves para as pessoas que, recebendo um choque elétrico ou sendo
atingidas por arco voltaico, sofram quedas.
Nos trabalhos em linhas elétricas, as estatísticas demonstram que este é um dos acidentes mais
comuns nas concessionárias de energia elétrica, muitas vezes, isso ocorre por conta de
imprudência, negligência, imperícia ou mesmo autoconfiança.

Campos eletromagnéticos
É gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada nos meios condutores. Os efeitos
danosos do campo eletromagnético nos trabalhadores manifestam-se especialmente, quando na
execução de serviços de transmissão e distribuição de energia elétrica, nas quais se empregam
elevados níveis de tensão. Os efeitos possíveis no organismo humano decorrente da exposição
ao campo eletromagnético são de natureza elétrica e magnética. Os efeitos do campo elétrico já
foram mencionados acima. Quanto aos de origem magnética citamos os feitos térmicos,
endócrinos e suas possíveis patologias produzidas pela interação das cargas elétricas com o
corpo humano. Não há comprovação científica, porém há indícios de que a radiação
eletromagnética criada nas proximidades de meios com elevados níveis de tensão e corrente
elétrica possa provocar a ocorrência de câncer, leucemia e tumor no cérebro. As principais
ondas são de radio, TV, microondas, raios X e raios gama.

Explosão, incêndio e choque acústico


Explosão provocada por arco elétrico, centelhamento de escovas de motores em presença de
gases e vapores explosivos. Incêndio provocado por curto-circuito em presença de materiais
combustíveis. Choque acústico provocado por deslocamento de ar devido a explosões – de
trovão, por exemplo.

Riscos de ataque de insetos


Ataques de insetos, tais como abelhas e marimbondos, ocorrem na execução de serviços em
torres, postes, subestações, leitura de medidores, serviços de poda de árvore e outros.
Enxame de abelhas em poste.

Ataque de animais
Ocorre, sobretudo nas atividades de construção, supervisão e manutenção em redes de
transmissão em regiões silvícolas e florestais. Atenção especial deve ser dada a possibilidade de
picadas de animais peçonhentos nessas regiões.

Riscos em ambientes fechados (confinados)


Os trabalhos em espaços fechados, como caixas subterrâneas e estações de transformação e
distribuição, expõem os trabalhadores ao risco de asfixia por deficiência de oxigênio ou por
exposição a contaminantes nas atividades do setor elétrico.

Riscos ergonômicos
São significativos, nas atividades do setor elétrico, os riscos ergonômicos, relacionados aos
fatores:
Biomecânicos, posturas não fisiológicas de trabalho provocadas pela exigência de ângulos e
posições inadequadas dos membros superiores e inferiores para realização das tarefas,
principalmente em altura, sobre postes e apoios inadequados, levando a intensas solicitações
musculares, levantamento e transporte de carga, etc.
Organizacionais, pressão do tempo de atendimento a emergências ou a situações com períodos
de tempo rigidamente estabelecidos, realização rotineira de horas extras, trabalho por produção,
pressões da população com falta do fornecimento de energia elétrica.
Psicossociais, elevada exigência cognitiva (conhecimento) necessária ao exercício das
atividades associada à constante convivência com o risco de vida devido à presença do risco
elétrico e também do risco de queda (neste caso, sobretudo para atividades em linhas de
transmissão, execução em grandes alturas).
Ambientais, representado pela exposição ao calor, radiação, intempéries da natureza, agentes
biológicos, etc.
E lembre-se segurança em primeiro lugar.

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