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São os colaboradores dos ministros sendo responsáveis pela substituição destes caso
necessário (CRP: 185º/2). São membros do Governo que, embora com
funções/competências administrativas, não tem funções politicas próprias, apenas
agem em delegação de competências dos Ministros e não fazem parte do Conselho de
Ministros.
g) Diretor Geral da Saúde; Administração direta central
k) Instituto Português da Qualidade, IP; Administração Indireta sob forma publica
Pessoa coletiva publica (LQIP: 3º/4 e 4º/1), de tipo institucional, criada para assegurar
o desempenho de determinadas funções administrativas de caracter não empresarial,
pertencentes ao Estado ou a outra pessoa coletiva publica.
LQIP: 3º/1 Caracteriza-se por ser sempre dotado de personalidade jurídica.
Tem por missão a coordenação do Sistema Português da Qualidade (SPQ) e de outros
sistemas de qualificação regulamentar que lhe forem conferidos por lei, a promoção e
a coordenação de atividades que visem contribuir para demonstrar a
Não é uma autarquia local, mas uma associação voluntária de autarquias locais
(pode ter também empresas, quando há necessidades comuns). Não é uma pessoal
coletiva de pessoa e território, mas pela delegação e associação, podem os vários
municípios dar-lhe determinadas competências.
Administração Autónoma
A Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), criada oficialmente em marco
de 2009, ao abrigo da Lei no 45/2008, de 27 de agosto, como Comunidade
Intermunicipal da Beira Interior Sul (CIMBIS), e uma associacao publica de autarquias
locais, que visa a prossecucao conjunta das respetivas atribuicoes e a realizacao de
interesses comuns aos municipios que a integram (definidos pela lei e com um
criterio/requisto de proximidade)
É constituída pelos municípios. É livremente constituída (mas há uma lista das
comunidades intermunicipais possíveis; livre é a adesão. Tem fins gerais do
conjunto (a lista de atribuições é fechada e pode receber atribuições dos
municípios, sendo gerais, no sentido, de vários fins específicos).
Estas têm exclusividade de acesso à profissão, Têm quotas para pagar. São
administração autónoma. Esta controlo quem exerce a profissão e disciplina o
exercício.
Fins são: ensino e investigação. São espaços de livre pensamento, criando-se uma
dinâmica de crítica ao estado. A faculdade é auto-gerida, o que é mais um
funcionamento associativo, mais do que de instituto público.
Administração Independente
O Banco de Portugal e o banco central da Republica Portuguesa. A natureza e as
atribuições do Banco de Portugal estão definidas na sua Lei Orgânica. O Banco e uma
pessoa coletiva de direito publico, com autonomia administrativa e financeira e
património próprio.
As entidades reguladoras independentes, se a lei não referir, são tidas pela lei como institutos
públicos. Isso, apesar de não serem realmente institutos público (tem natureza institucional)
CASO 2
2.1-Artigo 32 CPA não tem poder de direção, pelo que não é superior hierárquica.
-Ou o secretário de estado não tinha competência delegado (ato ferido de
incompetência) Pode revogar o ato dado que dona da competência 69 CPA
-Pode, caso tivesse delegado o poder poderia anular
2.2-Ela não poderia dar ordens, mas poderia emitir diretivas para o órgão delegado
perca esses poderes (49\2 CPA)
Artigo 49: “instruções” são gerais e abstratas e nas delegações não hierárquicas não há
instruções
2.3- Ela pode revogar ou anular o ato, mas não pode comandar a anular o ato.
2.4-A ministra não pode nunca dar a ordem para eu a outra revogue ou não o ato.
3.2-
Artigo 201 CRP, RETIRAMOS QUE ELE Tem o Poder de inspeção: Faculdade de o
superior fiscalizar continuamente o comportamento dos subalternos e o
funcionamento dos serviços.
Poder de supervisão
Faculdade do superior revogar ou suspender os atos administrativos praticados pelo
subalterno (pode ser exercido por iniciativa do superior ou em consequência de
recurso hierárquico perante ele interposto pelo interessado).
CASO 3
178 CPA só sobre execução de atos (passos que tem de respeitar até um ato,
tendo-se depois a fase de execução administrativa que tem as suas regras
próprias. Tem um regime mais simplificado, a decisão já foi feita)Não se aplica
neste caso.
2- Não existe um verdadeiro direito subjetivo de ajuda das empresas. Existe um
interesse legalmente protegido, que estas possam fazer o pedido e que o DG
faça a deliberação, dentro da determinada competências concedidas.
3- Ele faz a deliberação e considera que a B não deverá receber nada, dada a
natureza da atividade desenvolvida por esta empresa.
4- Por outro lado considera a empresa A e decide entregar uma quantia, que
poderia ser um máximo de 500 000. Deram-lhe a competência para deliberar, o
que fez e entregar o dinheiro, desde que dentro da previsão da norma de
competência, isto é, entrega de 1 a 500000, dando-lhe 250 000.
-Dentro da sua competência, tem discricionariedade, para agir dentro do quadro
balizado pelas normas de competência (decidindo de acordo com o princípio da
proporcionalidade).
5-O ato do ministro é uma grave violação do princípio do princípio da imparcialidade.
impoe uma regra de distancia entre quem decide e os interesses dos destinatarios
subjacentes a decisao.
No entanto, aqui não há fundamento forte para considerarmos uma violaçãodo princípio
da imparcialidade na vertente positiva.(9 CPA)
6-
Resolução:
Ele pratica um ato de revogação do subsídio. Um poder de supervisão, questão de
competência, como superior hierárquico
Ele diz para atribuir a B 750 000 e alterar a data: Está a exercer poder de direção (duas
ordens). O outro tem dever de obediência (correlativo ao poder de direção)
1-Alterar a data do requerimento: O ato é criminoso, ele não tem dever de obediência,
sendo responsabilizado
2-A ordem de atribuir subsídio de 750 000: Ele não podia dar a ordem, mas deu (só
pode ser 500000). Ordem de prática de ato ilegal (ato meramente anulável). Terá de
agir segundo a ordem (dever de obediência), a legalidade cede face à hierarquia.
A lei obriga a praticar o ato, pois não cessa o dever de obediência
Vícios (na forma ampla) são formas de ilegalidade (violação do princípio da legalidade
da competência), mas se fosse sempre assim seria sempre incompetência.
A competência é sobre a habilitação para a pratica do ato.
Por se ter recusado a acatar tais instruções, o chefe de um dos departamentos foi
punido com uma sanção disciplinar. Porém, o Ministro da Tutela, a quem o
funcionário dera conhecimento dos factos, determina ao dirigente máximo do
serviço a anulação das instruções e da sanção disciplinar aplicada.
Neste caso, ele usou elementos que não seriam relevantes para decidir quem teria
prioridade.
Será desvio de poder, dado que usa a sua competência, pois a decisão prossegue fim
diferente do da competência
Como estamos perante um desvio de poder, por interesses pessoais, pode dar lugar à
nulidade, neste caso, pois não é a favor de qualquer interesse público (pelo que não
será apenas anulável).
Aquele que tem poder de tutela pode sancionar, verificando o papel dos subordinados,
que têm um dever de obediência, uma vez que são inferiores na hierarquia interna.
Correção:
Serviço especializado é sob superintendência (administração indireta)
Há uma hierarquia externa
Dentro de cada IP há organização hierárquica. A hierarquia externa ou interna. Há aqui
uma hierarquia interna (serviço personalizado, mas já não é um serviço, é uma pessoa)
Há dever de obediência.
Este cessa nos termos do termos do 271\3? Não
Mantem-se
Há responsabilidade.
Ele recusa-se e tem sanção disciplinar. Ele pode sancionar.
Ele não está a revogar, nem a fazer uma sanção, mas a dar uma ordem, mas não pode
dar ordens (não tem poder de direção, pois não é superior hierárquico)
Ele poderia revogar os atos se tivesse tutela revogatória, mas para isso, é preciso estar
consagrada na lei (tutela não se presume).
O ministro está agir fora das competências havendo competência absoluta. Este é um
interesse próprio dos municípios que tem atribuição.
Inspeção (lei 97\96, forma de tutela inspetiva): A CM, não pode recusar a tutela
inspetiva, porque é prevista na lei, apesar de não ter, normalmente tutela.
Artigo 9\ b), ele pode dissolver. Mas o tribunal administrativo é que aplica essa
sanção, havendo usurpação de poderes (nulidade).
No dia 1.10, o Conselho Diretivo deliberou delegar no respetivo Presidente todas
as competências do órgão colegial.
Meses mais tarde, tendo sido designada uma diferente pessoa para Presidente do
Conselho Diretivo, entendeu este órgão que deveria revogar a delegação de
competências. Mais deliberou que a atribuição das licenças estaria doravante
sujeita a aprovação do Ministro da tutela.
Resolução
Temos aqui uma lei de atribuição de competências mas onde esta a lei de habilitação
de delegação de poderes?
LQIP: 17º/1 Os institutos públicos tem conselho diretivo, que e o órgão de direção.
LQIP: 21º/6+23º/ d) + CPA: 44º/4 Estipula habilitação genérica a delegação de
competência do órgão colegial para o respetivo Presidente.
CPA: 44º/1
Delegação de poderes: ato pelo qual a um órgão da Administração normalmente
competente para decidir em determinada matéria, permite, de acordo com a lei, que
outro órgão ou agente pratiquem atos administrativos sobre a mesma matéria.
Artigo 44\6: É possível à lei fazer delegação genérica de competência (lei genérica viola
constituição)? Essa habilitação genérica do 21\6.
Podemos admitir que seriam todas delegáveis.
Mas, ainda que sejam delegáveis todas, não pode delegar todas, e a aí saltar para o a
questão da delegação.
CPA: 34º/6 Por se tratar de uma deliberação de um órgão colegial, alem dos requisitos
previstos no 47o/2 e necessário que haja a aprovação da ata final da reunião onde
ocorreu a deliberação sobre a delegação de poderes.
Temos vários órgãos a participar, não se materializando nada no fim da reunião, tendo
de reduzir tudo à ata.
Se estão todos reunidos (secretário), é aprovada.
Depois terá de ser publicada.
Se tiver urgência, pode ser em minuta, mas apenas se costuma aprovar na reunião
seguinte (ata aprovada e de pois publicação)
CPA: 48/2 Não há nenhuma sanção caso não o faca, e mera irregularidade.
O ato praticado sofre de incompetência relativa, assim sendo, o ato continua valido.
CPA: 49º/2 Tanto o conselho diretivo como órgão delegante como o Presidente como
órgão delegado podem revogar, de forma livre e voluntaria, os atos praticados a luz da
delegação de poderes.
CPA: 49º/1 Estamos perante uma delegação não hierárquica, contudo mesmo que
fosse delegação hierárquica havia congelamento a hierárquica, e consequentemente
dos poderes a ela associados. Assim, o conselho diretivo apenas pode dar diretivas.
Assim, em suma, tanto o delegado como o delegante poderiam anular o ato por
iniciativa própria (49o/2), contudo devido a não haver poder de direção (49o/1) do
delegante sob o delegado, não pode existir uma ordem de anulacao, contudo o
delegante pode anular ele próprio o ato praticado pelo delegado ao abrigo da
delegação de poderes.
O Presidente pode se recusar a praticar o ato, pois não ha poder de hierarquica.
CPA: 169º/6 Como a delegação de competências não produz efeitos os atos
praticados pelo delegado, Presidente, podem ser revogados ou anulados pelo orgao
delegante, CD.
Quando decidem que a entrega de licenças passa, é uma forma de tutela integrativa à
posteriori, (sujeita a aprovação posteriori). Não pode ser por regulamento ou ato
administrativo, mas por lei, pelo que é usurpação de poderes. Sendo o próprio, está a
renunciar poderes quando sujeita os seus atos a aprovação.
Tutela integrativa.
A administração não tem de ir a tribunal, nem pode ir por aos tribunais, pelo que é
uma faculdade da qual não pode desistir dessa (desistir da tutela integrativa)
CASO 14
-Ambas são partes da pessoa coletiva estado, mas são elas mesma s consideradas
pessoas coletivas, com atribuições próprias.
Reitor é órgão da pessoa coletiva pública autónoma. Sobre esta, o ministro apenas tem
poder de tutela da legalidade (em que pode verificar a legalidade das decisões dos
órgãos das universidades)- Segundo 76 da constituição
Não pode realizar ordens à administração autónoma, pois precisaria poder de direção,
além de não haver hierarquia.
Temos membro do governo, parte da pessoa coletiva estado, órgão. Dando ordens a
um órgão da pessoa coletiva pública da autarquia local, parte da administração
autónoma.
O estado apenas tem tutela da legalidade sobre as autarquias locais. Para realizar esta
ação, teria de ter poder de tutela revogatória (quem pode o mais pode o menos, pelo
que pode modelar), no entanto, apenas tem tutela inspetiva.
Logo, agiu fora das suas atribuições, pois tentava modelar as suas ações feitas sob as
suas atribuições, havendo incompetência absoluta e nulidade.
b)
Tem direito subjetivo e competência de registrar na ata (direito subjetivo, pois ele é
que responde).
Não poder de direção sobre os órgãos colegiais (não pode haver hierarquia dentro,
do órgão, nem poder de direção de órgãos exteriores)
Derrogação administrativa: Afastar a norma regra, mas teria de ser a própria lei a
admitir.
Ocorre sempre que para determinada previsão normativa existam duas estatuicoes.
Não o pode fazer sob a administração independente e sobre a autónoma (só tem
poder de tutela).
1-Decreto de lei criou IP, tendo a seu cargo (da IP), estabelecer programas de
formação técnica.