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1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 2
2 ADMINISTRAÇÃO .................................................................................... 3
3 GESTÃO FINANCEIRA ............................................................................ 7
4 O PAPEL DO GESTOR FINANCEIRO ..................................................... 9
4.1 PRINCIPAIS FUNÇÕES DO GESTOR FINANCEIRO....................................... 11
1
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
2
2 ADMINISTRAÇÃO
Fonte: sspet.com.br/wp-content
3
Administrar um negócio, seja um modesto empreendimento ou uma grande
sociedade anônima, envolvem muitas funções diferentes, funções estas
imprescindíveis para a organização ter sucesso frente a seus clientes e
concorrentes, mas é finanças que faz com que tudo aconteça. (GITMAN
2002, pag. 3 apud BEZERRA, 2015, p. 3)
4
Gustavo F. Rossés (2014, p.20) destaca como princípios para se administrar
algo: planejar, organizar, dirigir e controlar. E pontua como principais funções
administrativas:
- Fixar objetivos.
- Analisar, conhecer os problemas.
- Solucionar os problemas.
- Organizar e alocar os recursos, tanto financeiros, quanto tecnológicos e
humanos.
- Liderar, comunicando, dirigindo e motivando as pessoas.
- Negociar.
- Tomar decisões.
- Controlar, mensurando e avaliando.
Portanto, o bom desempenho da administração depende de que o profissional
consiga ser um bom líder, capaz de lidar com pessoas, negociando e comunicando,
e, também, apto a tomar decisões, tendo uma visão sistêmica e global da situação
que administra.
Rossés também cita que há quatro áreas básicas de atuação do administrador,
quais sejam: finanças, produção, marketing e recursos humanos, entretanto o
mercado abrange várias áreas do conhecimento. A administração é resultante de um
processo de formação que passa por várias áreas, desde as exatas, como
matemática, até humanas como filosofia.
Esta ciência vem adquirindo cada vez mais importância na formação de
profissionais, para melhor estruturar e impulsionar o funcionamento dos mais diversos
setores das mais diversas organizações. Uma vez que as empresas adquirem
crescente complexidade e tamanho na economia de mercado, é de suma importância
que existam profissionais com competência para administrar. Também ganha valor
diante do mercado financeiro, pois busca entender e sistematizar a administração do
capital, fator essencial na economia atual.
Entre as características da administração há um circuito de atividades
interligadas como: buscar a obtenção de resultados, proporcionar a utilização dos
recursos físicos e materiais disponíveis, envolver atividades de planejamento,
organização, direção e controle.
5
Fonte: administrarcompaixao
6
3 GESTÃO FINANCEIRA
Fonte: bomcontrole.com.br
Sem capital que atenda às necessidades da empresa, seja para financiar seu
crescimento ou para atender às operações do dia – a – dia, não podemos
desenvolver e testar novos produtos, criar campanhas de marketing, comprar
alimentos, manter ou construir novas empresas. O papel do administrador
financeiro é assegurar que este capital esteja disponível nos momentos
adequados, no momento certo e ao menor custo, se isso não ocorrer a
empresa não sobreviverá. (Gitman 2002, p. 2 - apud BEZERRA, 2015, p. 4)
Nos dias atuais, com este cenário tão instável onde vários fatores abalam a
economia, como: uma declaração de um presidencial, eleições, guerras no Exterior,
7
ou seja, qualquer fato no mundo é imprescindível e de alta relevância para uma
empresa, e é neste contexto que o administrador se depara com a dita globalização.
Onde ele precisa se atualizar constantemente, uma vez que a área de finanças está
mais complexa e desafiante.
Gitman assim explica esse cenário:
Milani completa:
8
4 O PAPEL DO GESTOR FINANCEIRO
Fonte:gestao.tncreate.pt
9
resultados, análise de contas e principalmente do fluxo de caixa da empresa que
reflete a real situação de seu disponível circulante para financiamento e novas
atividades.
O gestor passou a ter um papel de grande importância, e o mercado espera um
profissional com ampla visão dos ambientes interno (empresa) e externo (mercado).
Destacamos, assim, algumas das características essenciais para um bom
gestor financeiro:
- Ética: Este profissional precisa ter valores bem estabelecidos, sabendo
perfeitamente como se orientar de acordo com os princípios morais referentes à
conduta humana. E um profissional ético deve cumprir seus deveres como cidadão e
saber exatamente o limite entre os seus direitos e o direito dos outros.
- Transparência: É uma das virtudes mais importantes de um bom gestor
Financeiro. Vai além de ser sincero e não enganar os outros, um profissional
transparente sempre busca se revelar como pessoa e como colaborador em seu
ambiente de trabalho. Ele sabe como realizar uma apresentação dos cenários
econômicos da organização, sem que seja necessário inventar ou ocultar as
vantagens e desvantagens que poderiam impulsioná-lo profissionalmente.
- Proatividade: O gestor financeiro deve trabalhar junto aos objetivos e metas
da organização. Consequentemente ele precisa ter atitude e buscar,
espontaneamente, as melhores soluções para uma determinada empresa ou
problema.
- Liderança: Um líder de verdade não teme competições e sempre está
disposto a preparar com afinco os seus sucessores. O gestor financeiro, para ter
sucesso como tal, precisa ter um time forte a sua volta, completo e harmonioso. Por
esse motivo, a habilidade de mobilizar pessoas e caminhar junto com elas em direção
a um determinado objetivo é extremamente importante.
- Comprometimento: Por ser um líder, este profissional precisa se mostrar
sempre muito coerente e de acordo com as metas, objetivos, valores e propósitos da
empresa ou projeto. Somente desta maneira ele irá conseguir transmitir seus ideais
aos seus funcionários e colaboradores, concluindo dessa forma, seu trabalho com
precisão.
- Eficiência: Por causa das súbitas oscilações no mercado financeiro, o
profissional de gestão financeira deve ser eficiente e eficaz em seu trabalho. Nessa
10
área, os prazos e deadlines são extremamente fundamentais. Entretanto, tão
importante quanto entregar as demandas em tempo hábil, é encontrar soluções que
sejam verdadeiramente compatíveis com o que foi solicitado. Nesse sentido, o gestor
Financeiro precisa concluir suas atividades com excelência e sempre dentro do prazo
determinado.
- Inteligência Emocional: A maneira como este profissional gerencia suas
emoções possui um papel fundamental em suas atividades, tanto profissionais como
pessoais. Devido ao período de instabilidade pela qual o Brasil tem passado, o gestor
financeiro precisa saber interagir com fornecedores, clientes, colaboradores e
gestores. E os profissionais com inteligência emocional se tornam mais confiantes,
flexíveis e adaptáveis. Pois conseguem trabalhar na direção das metas e, geralmente,
se recuperam mais facilmente dos estresses cotidianos.
- Visão Analítica: O gestor financeiro precisa sempre interpretar informações
e extrair dados dos relatórios e balanços que a empresa fornece. Para alcançar as
soluções ideais para os problemas, o profissional precisa ter um raciocínio rápido e
uma visão bastante analítica, pois um gestor analítico saberá ler os cenários para
reduzir os problemas e assim fortalecer os processos com o intuito de aumentar a
performance do negócio.
11
O gestor financeiro possui papel fundamental em uma empresa. Assim, o
mesmo deve estar preparado e possuir conhecimento específico sobre sua área de
atuação.
De acordo com Alexandre Assaf Neto (2006, p. 33 apud SANTOS, 2011, p. 10)
as principais funções do gestor financeiro são análise, planejamento e controle
financeiro; tomada de decisões de investimento; tomada de decisões de
financiamento; objetivos e compromissos.
Santos explica que, com base nos relatórios financeiros, o profissional pode
identificar alguma discrepância financeira e corrigir eventuais erros a tempo de não
levar a empresa a uma situação crítica, esse posicionamento contribui bastante para
o funcionamento de dados importantes para explicações plausíveis e completas de
vários fenômenos financeiros, tornando mais evidente sua compreensão e ampliando
sua área de atuação e importância.
Avaliar o desempenho financeiro é uma tarefa de relevante importância e deve
se tornar periódica.
Por meio desse planejamento, o gestor consegue identificar as necessidades
de crescimento da empresa, assim como eventuais desajustes futuros. O
planejamento é orientado para resultados, prioridades, vantagens e mudanças.
O planejamento estratégico é fundamental nas organizações, embora possa ter
vida curta, seus benefícios são de longo prazo e produzem efeitos duradouros, além
de melhorar a coordenação.
O primeiro passo para o planejamento é definir os objetivos para a organização.
Objetivos são resultados específicos que se almeja atingir. E uma vez definido, os
programas são estabelecidos para o alcance de maneira sistemática e racional. O
gestor financeiro, ao selecionar os objetivos, tem que considerar sua viabilidade e
aceitação por todo o corpo organizacional.
Existem diferentes departamentos nas organizações, e em que cada um deles
há uma variedade de objetivos, que precisam ser adequadamente coordenados, de
modo que todos, ao se interligarem, alcancem o objetivo geral da organização. Todos
os departamentos, tais como: vendas, produção, marketing etc. necessitam estar em
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sintonia com o departamento financeiro, para que possam estabelecer e validar uma
meta e um percurso comum a todos. Sem essa integração, o planejamento pode não
passar do papel ou das apresentações corporativas. O planejamento também melhora
o controle e a administração do tempo. O controle irá envolver medição e avaliação
dos resultados do desempenho e a tomada de ação corretiva, com o intuito de
melhorar os processos e garantir que os resultados sejam positivos. Desta feita,
administrar o tempo disponível para atender as responsabilidades e aproveitar as
oportunidades é fundamental para o gestor financeiro, que vive em um mundo de
constantes mudanças no ambiente financeiro.
Como principal decorrência do planejamento, Santos pontua os planos que
facilitam a organização no alcance de suas metas e objetivos. Ademais, os planos
funcionam como guias para assegurar os seguintes aspectos:
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financeiras locais, como também nas análises financeiras mercadológicas, o gestor
financeiro pode decidir onde aplicar os recursos da campanha com a finalidade de
tornar a firma mais competitiva no mercado, analisando de forma criteriosa os fatores
inerentes à empresa e ao mercado onde ela atua, como taxa de juros, inflação,
sazonalidade do mercado, tecnologia, concorrência, qualidade do produto e estrutura
de custos.
14
liquidez, redução de custos e risco financeiro, e dessa forma adequar seu passivo às
características de rentabilidade e liquidez das aplicações desses recursos.
Mas, para tanto, deve o gestor financeiro dispor de tempo necessário para
realizar pesquisas e análises minuciosas para a tomada de decisão.
Tomar decisões de financiamento são, desta forma, aquelas decisões tomadas
com o objetivo de captar recursos financeiros para financiamento de ativos. Engloba
a decisão de qual composição vem a ser mais apropriada, se de curto ou em longo
prazo. Tais atividades serão realizadas com base no balanço e nos efeitos que terão
sobre o fluxo de caixa da empresa. Assim, uma boa analise sobre os elementos
financeiros, irá fornecer meios para favorecer tomadas de decisões corretas no
momento mais propício e vantajoso.
Objetivos e Compromissos
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E assim o profissional precisa identificar o objetivo da empresa, e a partir daí
traçar um perfil para sua administração.
Fonte: coachfinanceiro.com
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indicadores financeiros podemos comparar uma organização com outras do mesmo
segmento e até de segmentos diferentes de mercado, estabelecendo critérios de
avaliação do desempenho entre as empresas. Os indicadores também podem ser
utilizados para comparar o desempenho da empresa.
Hoji (2004 apud GUEDES 2010) destaca duas formas de análise de balanços:
a vertical e a horizontal. Na análise vertical o foco é verificar a participação de cada
item na composição de determinada coluna, no caso do Balanço Patrimonial, verifica-
se a participação de itens no Ativo e no Passivo, na DRE e DFC, verifica-se a
participação dos custos na formação do lucro e a participação das saídas na formação
do caixa. Na análise horizontal, o foco é mostrar a evolução dos dados por períodos.
Se utiliza para o agrupamento dos índices financeiros, a classificação descrita
por Hoji, por ser considerada como mais simples e prática, embora a maioria dos
autores utilizem classificação semelhante. Para Hoji (2004 apud GUEDES, 2010) os
indicadores financeiros podem ser divididos em quatro grupos:
- Índices de Liquidez
Os Índices de liquidez mostram a condição financeira da empresa, e a
capacidade de quitação de suas dívidas.
- Índices de Rotação
Os índices de rotação indicam o giro dos ativos da empresa, são utilizados para
analisar a forma mais eficiente de usar o capital de giro, buscando, dessa forma,
diminuir a necessidade de capital de giro das empresas.
- Índices de Rentabilidade
Os Índices de rentabilidade irão revelar o retorno dos capitais investidos, são
indicadores vitais para a análise do desempenho das empresas, através desses
indicadores é possível saber se as empresas são viáveis operacionalmente.
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A análise por meio de índices consiste em relacionar contas e grupos de contas
para extrair conclusões sobre tendências e situação econômico-financeira da
empresa.
A classificação dos índices pela empresa pode ser como ótimo, bom,
satisfatório ou deficiente, ao compará-los com os índices de outras empresas do
mesmo ramo ou porte.
Renata F. Camargo pontua que a Análise Horizontal (AH) permite verificar tanto
a situação patrimonial da empresa (analisada pelo Balanço) quanto seu desempenho
(analisado pelo DRE ou DFC). Desta feita, a AH, ao apresentar a evolução de cada
conta das demonstrações financeiras, irá permitir que seja realizada uma comparação
para tirar conclusões sobre a evolução da empresa.
Possui o nome de “horizontal” pelo fato de o profissional financeiro se basear
na evolução dos saldos das contas ao longo dos anos. São comparados os mesmos
elementos, porém em exercícios diferentes.
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Graças à Análise Horizontal, investidores e analistas conseguem avaliar e
determinar como a empresa cresceu. A AH também é utilizada quando se faz
necessário comparar as taxas de crescimento de uma empresa em relação
aos seus concorrentes e indústria. Portanto, com a Análise Horizontal o
controller avalia como ocorreu a evolução dos mais variados itens das
demonstrações financeiras em intervalos de tempo. (CAMARGO, 2018)
Fonte: media.treasy.com.br
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Como calcular e analisar a Análise Vertical
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Fonte: media.treasy.com.br
Nessa análise vertical, tudo começa com a receita de vendas, que fica no topo.
A partir dela, ocorrem todas as deduções referentes a impostos, custos de produção
e outras despesas. Na última linha – ou seja, no final da análise vertical – encontra-se
o valor restante. Se for positivo, significa que a empresa ganhou mais do que gastou
e, portanto, está dando lucro.
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mesmo da conclusão do mesmo, tendo já incorrido em consideráreis custos
financeiros e organizacionais para a empresa, distribuidores, colabores e credores.
Quando se pretende avaliar a situação financeira de uma empresa em longo
prazo, deve-se ter dentre os objetivos principais as estratégias de marketing, os
investimentos necessários e as fontes de financiamento estão ajustados.
Cada empresa necessita ter uma missão definida, e esta deverá se realizar
através do seu posicionamento competitivo em determinados mercados. A estratégia
da empresa centra-se precisamente sobre estes posicionamentos. Assim,
(...) enquanto que para alguns negócios, devido a sua maturidade e fraca
rentabilidade, a empresa terá como estratégia abandoná-los, para os outros
representando a maioria, a decisão será de manter a posição atual, ou
fortalece-la em face de concorrência direta. Deste modo a estratégia
competitiva pretende fazer com o crescimento da empresa seja, pelo menos
semelhante ao do mercado onde se encontra a competir, deste modo à taxa
de crescimento das vendas deve acompanhar ou exceder a taxa
de crescimento esperada para o mercado. (BITTENCOURT, 2012)
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6 PLANEJAMENTO NA ÁREA DE FINANÇAS
Fonte: media.treasy.com.br
23
Portanto, o planejamento financeiro, também denominado administração ou
gestão financeira, é a base para qualquer empresa, pois ele gerencia os recursos
disponíveis, podendo melhorar os resultados obtidos pela empresa, aumentando a
sua rentabilidade e o valor do seu patrimônio.
Um planejamento financeiro pode ser iniciado a qualquer momento. Podendo
ser realizado no instante que a empresa está sendo criada, durante a execução de
suas atividades, assim como também pode ser feito quando começam as dificuldades
financeiras.
É de extrema importância que no momento do planejamento sejam levados em
consideração todos os aspectos financeiros que são visíveis e também necessário se
faz observar se não existem aspectos financeiros que são invisíveis. É muito frequente
em finanças a pessoa não se lembrar de tudo que irá gastar. São lembrados,
geralmente, os gastos mais comuns e evidentes, ficando esquecidos aqueles que
lembrados somente na hora de pagar.
Outro ponto também que devemos sempre tomar cuidado é que, na hora de
pesquisar e planejar fica estabelecido um determinado valor e na hora de pagar
acabam aparecendo outros valores.
Para Santos (2011 apud FILHO, 2012, p. 23), o planejamento financeiro
empresarial pode ter início em qualquer etapa do empreendimento. O mais
recomendado é que seja feito mesmo antes de iniciar e fundar o empreendimento e/ou
empresa, deve levar em consideração todos os aspectos financeiros calculados para
o monitoramento.
Segundo Mandelli (2009 apud FILHO, 2012, p. 23), o conceito de planejamento
financeiro deve ser fragmentado em planejamento e finanças. Pelo dicionário,
planejamento é traçar metas, elaborar planos direcionados a peculiaridades do projeto
que se almeja colocar em prática. Já as finanças, pode-se dizer que são um método
de administração dos recursos disponíveis, encaixando-se no meio empresarial ou
particular, discutindo-se a distribuição e aplicação dos recursos.
Devidamente ordenados e avaliados, o orçamento de caixa e de despesas
financeiras providenciam indispensáveis subsídios para a tomada de decisão. No
entanto, se faz necessário para a construção de um planejamento financeiro a análise
dos dados por meio dos indicadores de resultado, onde irão proporcionar um real
diagnóstico da situação financeira da instituição.
24
7 ORÇAMENTO
Fonte: minaspetro.com.br
25
já aconteceu. É fundamental que não se baseie apenas no passado para definir o
futuro de uma empresa.
Outro ponto relevante é que um orçamento deve ser realista e equilibrado. Na
hora do preenchimento os valores devem aproximar ao máximo da realidade. Caso a
diferença seja muito alta, entre aquilo que foi gasto e o valor orçado, significa que o
orçamento foi mal elaborado.
Nascimento (2006, p. 6 apud FILHO, 2012, p. 26) pontua acerca do tema:
26
- Orçamento matricial
- Orçamento histórico
- Orçamento base zero
- Orçamento colaborativo ou participativo
- Orçamento impactado (forecast)
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8 FINANÇAS
Fonte:focalise.com.br
Eis que é importante se manter a par dos novos avanços na moderna teoria de
finanças tanto quanto em relação aos desenvolvimentos praticados nos mercados
financeiros. Finanças tem surgido como uma disciplina importante que requer
atualização constante dos antigos conceitos e refinamento dos novos. Os últimos
avanços nos métodos de avaliação podem ajudar a tomar melhores decisões. A
emergência dos novos instrumentos financeiros, tais como futuros financeiros, opções
e outros direitos condicionados sobre passivos, supre os administradores com os
28
métodos mais sofisticados e efetivos para avaliar e, quando necessário, alterar
decisões financeiras.
29
a grandes erros. Bons administradores, todavia, podem modificar previsões de
demanda e oferta para aproximá-las razoavelmente dos resultados reais.
Microeconomia é a parte que busca entender características
e comportamentos de consumidores e empresas e como eles se relacionam.
Ela mostra, por exemplo, fatores que influenciam os preços, o modo de
consumo, a relação entre oferta e demanda e até mesmo as ações de marketing.
Seu papel é explicar como se dá a fixação de preços e os seus fatores de
produção. Qual seja: é com ela que você poderá entender melhor por que os produtos
têm valores diferentes e qual a influência das ações de atores econômicos como
famílias, empresas e governo no mercado.
30
9 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E INFLAÇÃO
Fonte: www.efetividade
31
Braga (1995 apud KUHN, 2012, p. 43), caracteriza a inflação por um aumento
persistente e generalizado dos preços na economia, resultando em contínua perda do
poder aquisitivo da moeda. Uma variação de preços anual abaixo de um dígito não
chega a afetar as funções básicas da moeda na economia. Variações maiores
requerem a indexação geral como saída para fazer a economia funcionar.
Tal mecanismo não vem sendo utilizado desde a instituição do plano real. Era
prática muito comum em outros tempos. Este mecanismo de proteção está presente
em contratos de financiamento de longo prazo (atualização de preços).
32
- Índice Geral de Preços por Atacado (IPA, na condição DI e M);
- Índice de Preços ao Consumidor (IPC, na condição DI e M);
- Índice Nacional do Custo da Construção (INCC, também na condição DI e M).
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Instituição Orçamento
Índice de Período de coleta de preços Local de pesquisa familiar em Utilização
pesquisa salários mínimos
IGP-DI* FGV Dias 1 a 30 Todo território nacional - Contratos em geral,
deflação/inflação das contas
nacionais.
IGP-M FGV Dias 21 a 20 Todo território nacional - Contratos financeiros.
IPA FGV Dias 1 a 30 e dias 21 a 20 Todo território nacional - Contratos setoriais e composição
do IGP-DI e IGP-M com peso de
60%.
IPC FGV Dias 1 a 30 e dias 21 a 20 Todo território nacional 1 a 33 SM Composição do IGP-DI e IGP-M
com peso de 30%.
INCC FGV Dias 1 a 30 e dias 21 a 20 18 capitais** - Contratos da construção civil e
composição do IGP-DI e IGP-M
com peso de 10%.
* O IGP-DI e IGP-M são compostos pelo índice de preços no atacado (peso 0,6), Índice de Preços ao
Consumidor (peso 0,3) e Índice Nacional de Custos da Construção (peso 0,1), dada uma base 1. Ambos
diferem apenas no período de coleta.
** Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia,
João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
*** Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro,
Salvador e São Paulo.
**** A partir de junho/99, o Banco Central iniciou a implementação da nova sistemática de controle da
inflação (“inflation targeting” ou metas de inflação), referenciada no IPCA.
Kuhn aponta também que referente ao tratamento dos fluxos de caixa, existem
duas formas de se contemporizar o problema da inflação: o método pré-fixado e o
método pós-fixado.
34
Nesta situação, os valores expressos são correntes e definidos para datas
futuras, contemplando uma taxa real de juros e uma aparente taxa de inflação, que
pode ser ou não concretizada. Tal método é mais utilizado nas operações de curto e
curtíssimo prazo.
Já o modelo pós-fixado é tradicionalmente utilizado nas operações de médio e
longo prazo. Explica o autor que neste caso se define apenas o indexador que será
adotado para a atualização dos valores e a taxa real de juros que será utilizada. Assim,
a inflação é incorporada a posteriori, ao longo do prazo das operações contratadas,
na medida em que o índice adotado se torne conhecido.
O modelo matemático que expressa essas relações é:
Fonte: st2.depositphotos.com
35
Os contadores são responsáveis pela preparação dos demonstrativos
financeiros que os administradores irão utilizar em suas análises, tais como: sobre a
lucratividade – Demonstrativo de Resultado do Exercício – e sobre a posição
financeira da empresa – Balanço Patrimonial.
De acordo com Groppelli e Ehsan Nikbakht (1998 apud BEZERRA, 2015, p.
12), os demonstrativos financeiros auxiliam os administradores a tomarem decisões
de negócios envolvendo o melhor uso do caixa e a realização de operações eficientes.
Isso deve demonstrar que os administradores de uma empresa têm acesso a muito
mais informações estatísticas detalhadas do que aparece nos demonstrativos
financeiros. Esses dados são principalmente importantes no que se refere ao
desenvolvimento dos conceitos de fluxos de caixa para a avaliação dos méritos
relativos aos diferentes projetos de investimentos. Essas informações permitem aos
administradores determinarem os fluxos de caixa incrementais, capacitando-os assim
a estabelecer uma fixação da taxa de lucratividade mais precisa de investimentos
específicos. Essas informações são inclusas pelos contadores sob orientações dos
administradores, nos relatórios internos, para que possam tomar as melhores
decisões de investimentos possíveis.
36
normalmente com periodicidade anual, contém balanço patrimonial, demonstração de
resultados e demonstração de fluxo de caixa.
Considerando que demonstrativos financeiros são a fonte de muitos esforços
analíticos, temos que entender primeiro a natureza, a abrangência e as limitações
deles antes que possamos usar os dados e observações, daí derivados, para nossos
julgamentos analíticos. Demonstrativos financeiros refletem os efeitos cumulativos de
todas as decisões administrativas passadas. Porém, eles envolvem uma considerável
ambiguidade. Os resultados da contabilidade financeira publicados, em grande parte,
abertos à interpretação especialmente do seu analista buscam entender o
desempenho econômico da empresa e a base para avaliar os resultados.
37
Raramente, porém, é usado esta classificação mais extensa. De forma que, como
padrão, pode-se adotar a classificação das contas como circulante se forem
realizáveis ou exigíveis no prazo de 1 (um) ano.
-Ativo Não-Circulante
Composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível.
São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura,
destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim
como os direitos exercidos com essa finalidade.
- Passivo Circulante
Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive
financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se
vencerem no exercício seguinte.
No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício
social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
- Passivo Não-Circulante
Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive
financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se
vencerem após o exercício seguinte.
No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício
social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
- Patrimônio Líquido
É a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos.
Se divide em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
38
Fonte: www.crcse.org.br (Prof. Francélio Cavalcante)
39
- No intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados
à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.
O professor também ressalta que, na companhia em que o ciclo operacional da
empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou
longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
40
As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da
conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua
aquisição.
41
3) Levantamento do Passivo da Empresa
Primeiro se realiza o levantamento do passivo da empresa, que é feito através
da soma dos valores que são pagos aos fornecedores. Adiciona o total de cada
fornecedor e posteriormente realiza a soma de todos os resultados.
Em seguida, realize o levantamento do valor das provisões e os salários que
precisam ser pagos aos funcionários do empreendimento.
Somando todos os valores dessa fase, por fim.
42
V - O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para
o imposto;
VI – As participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou
fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como
despesa;
VII - O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do
capital social.
43
10.4 Fluxo De Caixa
44
do caixa e respectivos efeitos sobre o resultado e sobre a estrutura patrimonial.
Possibilitando, assim, uma programação eficiente e permitindo a definição de
estratégias de ação para o perfeito equilíbrio financeiro da organização.
Para que a área financeira possa desempenhar eficazmente sua função, o
gestor deverá ser amparado por sistemas de informações que lhe permitam planejar
suas ações, objetivando manter estável o nível de liquidez e, ainda, contribuir para a
consecução de lucro adequado ao nível dos investimentos realizados.
A projeção do fluxo de caixa, apoiando-nos em Zdanowicz (2004 apud KUHN,
2012, p. 76), depende de vários fatores, como o tipo de atividade econômica, o porte
da empresa, o processo de produção e/ou comercialização, além das fontes de caixa,
que podem ser internas e/ou externas.
Há que se considerar que o fluxo de caixa não deve e não pode ser visto como
um substituto da contabilidade, mas um indispensável complemento para as tomadas
de decisão, até porque os relatórios contábeis serão sempre fontes de informação
para a própria formação do fluxo de caixa.
Os principais objetivos do fluxo de caixa são:
- Saldar as obrigações da empresa na data do vencimento;
- Buscar o perfeito equilíbrio entre ingressos e desembolsos de caixa da
empresa;
- Evitar desembolsos vultosos pela empresa, em época de baixo encaixe;
- Desenvolver o controle dos saldos de caixa e dos créditos a receber pela
empresa.
45
entidades porque reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes
tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos.
(CAVALCANTE, 2017, p.8)
46
Modelos simplificados de DFC:
47
11 ADMINISTRAÇÃO DA ESTRUTURA DOS ATIVOS
Fonte: nexxto.com
48
12 ADMINISTRAÇÃO DA ESTRUTURA DOS PASSIVOS
49
13 INDICES DE LIQUIDEZ
Fonte: inepadconsulting.com.br
50
13.1 Liquidez Geral
Onde:
LG = Liquidez geral
AC = Ativo circulante
RLP = Realizável a longo prazo (subgrupo dentro do Ativo não circulante)
PC = Passivo Circulante
PNC = Passivo não Circulante
51
LC = Liquidez corrente
AC = Ativo Circulante
PC = Passivo Circulante
LS = Liquidez seca
AC = Ativo Circulante
Est = Estoques
PC = Passivo Circulante
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parâmetros cuja observação é necessária, mas não suficientes para conclusão acerca
da robustez financeira da empresa.
Outros índices de liquidez que aparecem na literatura financeira, porém usados
com menor frequência nas avaliações da liquidez das empresas, são o Capital
Circulante Líquido (CCL = AC – PC) e a Liquidez imediata, que relaciona as
disponibilidades e aplicações financeiras com o passivo circulante.
Estes são índices complementares e que podem auxiliar numa análise mais
detalhada da estrutura de liquidez.
14 INDICADORES DE RETORNO
Fonte: jurosbaixos.com.br
53
- Lucro por Ação;
- Lucro Líquido em relação ao patrimônio líquido médio;
- Lucro Líquido em relação ao ativo total médio;
- Valor Presente Líquido dos fluxos líquidos de caixa;
-Taxa Mínima de Atratividade (TMA) comparada ao retorno do
empreendimento.
54
- Tanto o lucro líquido do período quanto as vendas líquidas, no caso de uma
economia inflacionária, tendem a estar desatualizados, podendo, portanto, conter
distorções no cálculo do índice se não houver instrumento de atualização monetária
dos valores.
- O lucro líquido pode conter valores expressivos relativos a despesas ou
receitas não operacionais. Cabe então calcular também a lucratividade operacional
ou rentabilidade operacional das vendas.
- O resultado da equivalência patrimonial deve ser investigado para conhecer
sua origem nas controladas ou coligadas.
- O critério de avaliação dos estoques e de apropriação dos custos pode
interferir no valor do CMV ou do CPV e, portanto, no lucro.
55
- Empresas em fase de expansão, que adquirem ativos permanentes durante o
período em avaliação, também introduzem imperfeição no índice, uma vez que esses
ativos não foram utilizados no processo produtivo durante todo o período; e
- O ativo total médio é calculado somando-se o ativo total do início do período
com o ativo total do final do período e dividindo-se este somatório por dois.
56
A interpretação do retorno sobre o patrimônio líquido é no sentido de “quanto
maior, melhor”.
Comentários gerais a respeito do índice de retorno sobre o PL:
- Os índices de retorno indicam a vitalidade da empresa, que muitas vezes se
deteriora a partir de sua fraca capacidade de gerar lucro.
- O lucro líquido é considerado após a dedução das participações estatutárias
nos lucros. Adicionalmente, no cálculo do retorno sobre o PL poderiam ser excluídos
os dividendos obrigatórios sobre as ações preferenciais, os quais são tão obrigatórios
quanto as participações estatutárias.
- No caso do cálculo do PL, o ideal é corrigir o saldo inicial mais os acréscimos
do período e calcular a média ponderada pelo tempo de permanência dos recursos.
Porém, na maioria das vezes não temos acesso a estas informações, especialmente
se assumimos uma posição de analista externo à empresa.
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas, 2006.
57
CAMARGO, Renata Freitas de. Análise Horizontal e Vertical das Demonstrações
Financeiras: informações essenciais podem ser encontradas! Disponível em:
https://www.treasy.com.br/blog/analise-horizontal-e-analise-vertical/
FILHO, Pedro Salanek. Gestão Financeira Para Eventos. Curitiba: Instituto Federal
do Paraná, 2013.
LUZ, Érico Eleutério da. Gestão Financeira e Orçamentária. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2015.
58
MACORE, Sergio Alfredo. Análise das demonstrações financeiras como
instrumento de Verificação Situação Financeira... Disponível em:
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAhBmQAA/monografia-analise-das-
demonstracoes-financeiras-como-instrumento-verificacao-situacao-financeira-nas-
pe-s. Acesso em 08 jan 2018.
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2005.
59
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
60