Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Rovuma
Nampula
2022
2
i
Universidade Rovuma
Nampula
2022
ii
iii
Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1.1. Conceito...........................................................................................................................4
1.1.4. Abordagem do Lucro Operacional Liquido (Net Income Operating Method – NOI
Method) 5
2.1. Rendibilidade...................................................................................................................6
2.2. Solvabilidade....................................................................................................................9
3. Os custos de falencia.........................................................................................................10
4. O efeito clientela................................................................................................................11
Referencias Bibliografcas.........................................................................................................15
4
Introdução
Apresente temática falaremos sobre a estrutura de capital , delineada nos seguintes subtópicos
interdependência entre rendibilidade e solvibilidade relacionada ao resultado financeiros ou
monetária à distinção negativa e positiva da mesma, os custos de falência relativo as
probabilidades de falência quando os recursos gerados não são suficientes para solver as suas
dívidas; Os impostos sobre os lucros da empresa e a interdependência entre fiscalidade
privada e fiscalidade de projecto ( se faz falta do entendimento do conteúdo e falta de uma
especificidade argumentativa em conteúdos), o efeito clientela é relativa a percepção a preço
das acções na data posterior ao ex-dividendos era maior do que na data limite para
recebimento dos lucros compartilhados pelas companhias, em uma média geral à ilusão da
observação do mercado financeiro; e empresas com taxas de impostos diferentes ( também
não se faz entender a implicação das taxas diferentes em empresas.
5
A temática da estrutura de capital de uma empresa está relacionada com a escolha entre as
duas diferentes fontes de financiamento que as mesmas têm à sua disposição para suprir as
suas necessidades financeiras; capitais próprios e/ou capitais alheios.
Segundo Silva (2012) a estrutura de capital está relacionada com a escolha das diferentes
fontes de financiamento que as empresas tem ao seu dispor para satisfazer as suas
necessidades financeiras.
Na sua maioria os autores concordam que as decisões sobre o financiamento das empresas são
altamente importantes pois a combinação eficiente das diferentes fontes de capital à
disposição da empresa leva à redução do custo do seu financiamento e consequentemente ao
aumento do seu valor.
Segundo Cardoso (2013) a estrutura de capital é um tema que não tem registado uma
definição estática. A sua definição tem sido ajustada e actualizada como resultado dos
inúmeros estudos realizados. Apesar de ser muito estudada, a estrutura de capital ainda não
tem uma definição homogénea. A seguir registam-se algumas das muitas definições
defendidas por alguns autores dessa área de estudo.
Cardoso (2013) afirma que a maioria dos estudos define a estrutura de capitais como a
proporção entre os capitais alheios de médio-longo prazo e os capitais próprios.
Keown (1985), Duque (1989) e Peyrard (1992) citados por Gomes (2013) acreditam que o
conceito de estrutura de capital é diferente do conceito de estrutura financeira. A estrutura
financeira engloba todas as fontes de financiamento existentes no passivo, por sua vez na
estrutura de capitais apenas constam as fontes de financiamento que resultam de decisões com
carácter estrutural.
A estrutura de capital tem sido um tema alvo de vários estudos ao longo dos anos, tendo sido
criadas várias teorias que visam explicar quais os factores e de que forma os mesmos
influenciam as decisões de estrutura de capital. De seguida registam-se algumas das mais
notórias teorias desenvolvidas nos últimos anos.
6
A abordagem tradicional pressupõe a existência de uma estrutura de capital óptima, que seria
uma combinação entre o capital alheio e o capital próprio, onde é possível minimizar o custo
da capital e consequentemente maximizar o valor da empresa.
Os seguidores desta corrente defendem que a empresa deve fazer uso de capital alheio até
atingir um custo de capital mínimo, tendo em conta a solvibilidade da empresa. Segundo
Suárez (1996), citado por Rebelo (2003), Durand foi o impulsionador dessa abordagem, pois
foi o primeiro autor a defender a nível teórico a abordagem tradicional, no seu estudo em
1952. A abordagem tradicional resulta assim como um meio-termo entre a abordagem pelo
lucro líquido e a abordagem do lucro operacional líquido do estudo de Durand (1952).
Esta abordagem defende a existência de uma relação positiva entre o nível de capital alheio na
estrutura de capital da empresa e o seu valor. Tendo por base a ideia de que os custos da
utilização de capitais alheios são inferiores aos da utilização de capitais próprios, o aumento
do nível de capital alheio na estrutura de capital da empresa levará a diminuição dos custos de
capital da mesma e consequentemente ao aumento do seu valor, como consequência do efeito
de alavanca financeira originado pela utilização de capitais alheios. Este efeito verifica-se
sempre que os custos financeiros de financiamento são inferiores à rentabilidade do
investimento da empresa.
diminuição do CMPC que seria obtida pelo aumento do capital alheio será absorvida pelo
aumento proporcional do custo do capital próprio.
A diminuição do CMPC proporcionada pelo aumento dos capitais alheios, com um custo
menor, será anulada pelo aumento proporcional do custo dos capitais próprios.
O termo rendibilidade não deve ser entendido como qualquer valor absoluto, visto que trata-se
de uma relação entre grandezas monetárias. Apesar desta acepção, que se julga correta, para
alguns autores alemães identificam a rendibilidade como o resultado positivo da empresa,
todavia é admitida por alguns autores a rendibilidade negativa, a fim de ressaltar o excesso de
custo sobre a receita do exercício. Conforme o autor a expressão rendibilidade não abrange
interpretação negativa, pois a expressão já define uma posição pré-determinada.
O conceito de rendibilidade, seja qual for o indicador utilizado para a sua quantificação, é
predominantemente relativo, isto é, relaciona os resultados obtidos com os meios utilizados
para a sua consecução, todavia e numa primeira fase, não podemos ignorar os diversos
indicadores absolutos de rendibilidade da empresa nas perspectivas mais importantes: óptica
social, óptica dos detentores do capital social e óptica de gestão pura”. (Caldeira Menezes,
2008:40)
período. Defende-se ainda que a medição da rendibilidade sobre os capitais próprios apenas
tem significado quando o resultado positivo do período resulta da aplicação intensiva de
capitais. (Steinstratsser, 1997). Na maioria das empresas de prestação de serviços
profissionais, como escritórios de contabilidade, auditoria, engenharia entre outras, o
resultado positivo não decorre da aplicação de capitais mas da capacidade, organização e
prestígio profissional dos integrantes do empreendimento.
A rendibilidade consiste na capacidade das empresas para gerarem lucros, ou seja, na sua
aptidão para obterem rendimentos superiores aos gastos. Assim, não se limita à ideia de
maximização dos resultados analisados de forma isolada, mas sim à lógica da maximização
dos resultados obtidos num determinado período, com os meios utilizados para os gerar
(Fernandes et.al, 2014).
Os rácios de rendibilidade são utilizados para determinar a eficiência com que a empresa está
a utilizar os seus activos. Revelam aspectos da situação económica e relacionam resultados
com a actividade que os gera, ou resultados com os capitais investidos e que tonaram possível
a actividade. No entender de Germani (2008), uma das formas de aumentar rapidamente a
rentabilidade consiste na redução de custos. Mas, reduzir custos em uma IES pode significar
reduzir:
Investimentos em infra-estruturas;
Incentivo a pesquisa;
9
Entretanto, esta redução dos custos nalgumas vezes pode influenciar a redução da qualidade
da IES.
2.2. Solvabilidade
Este rácio possibilita fazer uma análise à capacidade de a empresa solver as suas obrigações a
médio e longo prazo. Por norma um valor baixo poderá significar que a empresa está numa
situação frágil quanto ao seu futuro. Ou seja, uma demasiada dependência quanto aos capitais
alheios.
O valor deste rácio varia entre 0 e 1, pois o Capital Próprio nunca poderá ser superior ao
Ativo Liquido. Assim quanto maior for o Capital Próprio, maior será o rácio e desta forma,
maior será a autonomia face a terceiros.
Fórmula de cálculo:
Capital Proprio
Solvabilidade= ×100
PassivoTotal
insolvência, os investidores actualizam o potencial da crise futura no valor actual dos seus
activos. Note-se que valor actual dos custos de insolvência financeira depende tanto da sua
probabilidade de ocorrência como da sua magnitude, pelo que quando nos referimos
genericamente a custos de insolvência estamos a englobar as classes de custos que se indicam
a seguir e cujos contornos não são pacíficos:
3. Os custos de falência
A Teoria dos custos de falência é uma das teorias explicativas da estrutura de capital das
empresas. O efeito de alavancagem financeira permite às empresas usufruírem da
dedutibilidade dos juros para gerar benefícios fiscais. No entanto, os níveis de endividamento
excessivo e a falta de recursos suficientes para pagar as dívidas perante terceiros poderão por
em causa a continuidade das empresas, aumentando assim a probabilidade de falência. Uma
empresa está em situação de falência quando os recursos gerados não são suficientes para
solver as suas dívidas.
4. O efeito clientela
O efeito clientela é uma teoria elaborada no contexto do mercado financeiro que representa
uma certa irracionalidade dos investidores ao seleccionar suas acções para compor
uma carteira. A teoria foi elaborada a partir do mercado americano (que é, inclusive, o
principal polo de acções global). O que se percebeu é que o preço das acções na data posterior
ao ex-dividendos era maior do que na data limite para recebimento dos lucros compartilhados
pelas companhias, em uma média geral.
Isso significa que os investidores aumentaram o seu interesse em uma empresa após ela
distribuir seus lucros, que é a função da data ex-dividendos: um dia limite para que o
investidor em questão tenha acesso ao ganho de capital. O mesmo exercício foi realizado no
Brasil e a conclusão foi a mesma: acções mais caras em período posterior à distribuição dos
lucros das empresas. Claro que não ocorreu em todos os casos, mas sim em uma grande
maioria deles.
13
Dado o cenário apresentado, o efeito clientela traz uma conclusão importante de que os
investidores não são racionais ao fazer suas compras no mercado accionário. Isto é, eles
ignoram benefícios importantes na hora de realizar um aporte.
A indicação que temos neste cenário de efeito clientela é de que os investidores tendem a
preferir empresas que focam em crescimento do que as empresas que focam na distribuição de
dividendos na hora de realizar os seus investimentos. Isso porque, ao menos geralmente, as
menores taxas de Dividend Yield representam que a companhia optou por preservar o seu
lucro para reinvestir no próprio negócio. Assim, portanto, temos uma estratégia de
crescimento.
Empresas que por sua vez distribuem uma parte maior do seu lucro representam organizações
consolidadas, sem tanta necessidade de reinvestir na própria companhia (o que não significa
que não exista margem para crescer). Considerando ainda a questão que abordamos sobre a
tributação, a conclusão é de que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, os mercados
não são totalmente racionais e, portanto, não podemos dizer que possuem máxima eficiência.
Para o investidor adepto do Value Investing, esse cenário oferecido pelo efeito clientela é
positivo. Esse é o conceito utilizado por grandes investidores, como Warren Buffett,
defendendo que é importante comprar boas empresas, mas por um valor abaixo do justo.
Assim, obtemos uma margem de segurança relevante no investimento. Ao constatar o efeito
clientela no mercado accionário global, fica claro que os mercados não são racionais e, desta
forma, os preços das acções nem sempre reflectem o justo para o momento em que as
empresas vivem.
Para o investidor que aplica o conceito de Value Investing, isso é uma óptima notícia. Se os
mercados nem sempre acertam na precificarão (e, na realidade, muitas vezes erram), isso
14
Principais vantagens
Por exemplo, acções de alto crescimento tradicionalmente não pagam dividendos. No entanto,
é mais provável que apresentem uma valorização substancial dos preços à medida que a
empresa cresce. Por outro lado, o estoque que paga dividendos tende a mostrar movimentos
menores nos ganhos de capital, mas recompensa os investidores com dividendos periódicos
estáveis. O efeito clientela está frequentemente relacionado com taxas de dividendos e
pagamentos por uma empresa.
15
Conclusão
Das teorias explicativas da estrutura de capital das empresas dada a uma situação de falência
quando os recursos gerados não são suficientes para solver as suas dívidas. Dai que do efeito
de alavancagem financeira que permitira às empresas usufruírem da dedutibilidade dos juros
para gerar benefícios fiscais. No entanto, os níveis de endividamento excessivo e a falta de
recursos suficientes para pagar as dívidas perante terceiros poderão por em causa a
continuidade das empresas, aumentando assim a probabilidade de falência à que se designa
por custo de falência. A situação contexto do mercado financeiro dada perceptível que o preço
de acções na data posterior ao ex-dividendos era maior do que na data limite para recebimento
dos lucros compartilhados pelas companhias, em uma média geral. Contextualizada o efeito
em uma teoria elaborada no que representa uma certa irracionalidade dos investidores ao
seleccionar suas acções para compor uma carteira teoriza-se o efeito clientela.
Referencias Bibliografcas