Você está na página 1de 292
errr Cut od Mngt ere Cheer ET} eee ecto eee eer} Pekan ant ee Vcore tee eet Paget elmo Roe ae one Tor! Detaihamento de Esiruturas Usuals de Concreto Arado. Os capitulos 1 e 2 consideram as lajes nervuradas 6 as ee cunie cede et coor eco en eens ee Xie uno ace ue Roni) Peete cea eee TO Fe eee ieee ree nee eer at analise de estabilidade global em estruturas reticuladas. No capitulo 4, os autores abordam a flexao composta normal e obliqua, de forma bem prética, para aplicar esses conceitos no capitulo 5, no qual estudam 0 dimensionamento ¢ o detalhamento de pilares, assuntos que deixam muitas davidas entre os iniciantes em erent esaricl aun ARs usa kee ended Riker Rr cugenceieecS ne cece ans ere ate eee uener eeu es Poy iee Mteie menee leet ord Revekeker ated Ke tort es ET pratica dos conceitos te6ricos conticios no texto basico. No final de cada capitulo, Creamer isles Mule ek tu ceo possam se aprofundar nos respectivos assuntos. Eee ‘i a E 7 : ed an Wi Ce mc} : = E 4 Es Fr ii = uw = 3 r °° at a B Sy 7] 4 5 in a 3 fa 5 Rrra sy Bremen ccs Bros Ea ence eect LL Sa eM) eT Sacto yom) - Sapatas Ba feet oT Ee ROBERTO CHUST CARVALHO . | AOU LU Ma) PINE Calculo e detaihamento de estruturas usuais de conereto armada ScoPaSTEOTONAPa LOK "an oct co repre c eae marcos al Eds Peta lagagls na Pubaicagte (029) Agradecemes aos coleges da Universidade Fodoral do Sé0 Carlos © ca Esosia do Engenharia do Séo Carloe de USP, que ejudaram dota ov indirotamonte na elabocagde dose livre aoe alunos doe ‘ursosde greduseio 9 de pSe-gracugio deveas dunsinatiuicéee, ‘que consttuiram a maicr font de inrirago para este trabalho. Fazomos um agradecimerto cepecial pela colaboragée ao pict. Or lassen Recrigues do Figueirec ho, co-cutor do volume 1, cue, Cozrdenapae de warts Tones: Jin Se Freja Gris» Cap: ago tare Bigramaste: Newoo Lue Aves ovate: Morice Baie G.§, 2 Coats 6 dara podoriaigurer como co-eutor deste segundo volume Fu Araia 964 ~ CEP 0150600 - Sto Paulo - SP ral Fone: (01) 21732900 - Fa ot] 21722427, ‘wun pivad con mansebpniconte ecigge 1 raper,atr2008 , por itimo, agradecemes tambsm a comproonsio 6 0 apoio do familares © amigos, que 52 privaram de nossa companhi para ‘que asta obra pucesco sor roalzaca, ine ict CAPITULO 1 - PAVIMENTOS DE EDIFICIOS COM LAJES NERVURADAS 41.4 INTRODUCiO. 41.2 DEFINICAO, 41:4, ASPEOTOS GEOMETRICOS E CONSTRUTIVOS SEGUNDO A NBR 6148:2000 ..20 443, Dimensoee limites (10m 132.42) nena a 142. Vis efetivos sc iin 2 14.3, Abode... a i nd 14.4 Armada de clstrbuigo etribos, — 25 1.5. COMPORTAMENTO ESTAUTURAL E MODELO DE CALCULO. 225 15.4. Comporiamento€StUIFl enuenensenen crime dtfl 182. Modelo de cleue 3 4, ESTADO LIMITE ULTIMO DE FLEKAL 41.7, ESTADOS LIMITES DE SERVIGO: DEFORMACKO E FISSURAGAO. 1.7.1. Verteapio do estat limite de deformed, ni 1.7.2. Nericapto do esto lite ee UE nannies 28 18. VERIFICAGAO DO ESTADO LIMITE ULTIMO DE CISALHANENTO 11.8.4. Laies sem armacira para orga conta ‘orga cortante a 119, LAJES NERVURADAS EM UMA DIREGAO. 1182. Lajes com arradura pat 4.40, LAJES NERVURADAS EM DUAS DIREGOES.. BIBLIOGRAFIA... CAPITULO 2 - PAVIMENTOS DE EDIFICIOS COM LAJES LISAS E COGUMELO 2.4. INTRODUGAO. 20 2.2, VANTAGENS DAS LAJES SEM ViGaS. 2 2.2.4. Adapabitdece a dverses formes ambientas 2 2.2.2 Simpitcegso ss frase to cimbramen'o.<-conncsernnanananneB® 2.2.3 Simplteagao cas armacuras - 22.4, Simplcago da concretager. - 83 22.5 Melnoia da qualidade finale dimiuigto de revestenertos 0h 22.8, Reduglo da altura total doeifclo a 22.7. Simpiticagio cas instlages pres. asad 22.8, Redupéo do tempo de sxECUGFO € 48 C4808. ocecnnnennnnneennnnnsannanntS 2.3, DESVANTAGENS sew 2.4, TIPOS DE LAJES SEM VIGAS 24.1. Lees alias OU NEMEC. nmnn 24.2 Leis olanas (sem vigas)protendidas.... 92 243, Sistas com vigas apenas nas bordas do paved... coven 9 244, Sistemeas pré-moldados do js sem vigas 86 24.5, Lees igndas —"it lads a7 2.5, PEQUENO HISTORICO wan 26. CALCULO A FLEXAO DAS LAJES SEM VIGAS... 2.5.1, MOU 0m non - aa 01 2.82. Métoto dos ponticos equivalents CU MIO .na-newnnnennnnnenen 1S 2.6 Arlooia de orth (oreha ecuivalente) 120 ‘284. Comparagio dos results entre oe civersoe métodDs 128 2.05. Detaamento da armacura de teao 129 27. YERIFICAGAO DO ESTADO LIMITE DE DEFORMACKO EXCESSIVA.. 2.8, PUNGHO MAS LAJES SEM VIGAS. 2.8.4, Princioas mBtodcs ¢e vricag ca resistencia & puncao 189 2.82 Método de vrtiagSo 8 punefo de acordo com NBR 6118:2008 184 2.83 Tips ce armaduas ransversi. incr eansiTOL 28, ABERTURAS HAS LAJES BIBLIOGRAFIA wou CAPITULO ¢ - AQAO DE VENTO E ESTABILIDADE GLOBAL DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ss. iNTRODUGiO.. 3.2, ELEMENTOS ESTRUTURAIS PARA RESISTIR A AGAO DO VENTO new 3.3. MERCIA EQUIVALENTE DE UM PILAR, 3.4, ASSOCIAGAO DE PORTICOS. 5, DETERMINACAO DA INTENSIDADE DA ACAO DO VENTO.. 35.1. Considerepbes 852. Cileuio dos estorgos solientesdevidos ao vento 192 96, ESTABILIDADE ESTRUTURAI 37. ESTABILIDADE GLOBAL. 8.71. Pareto ds instabldad @.eenennens - 218 87.2. COCRCIM Y ennnnnnen iit ary ‘3.8. AMALISE DE ESTRUTURAS DE NOS FIXOS.ww 29, ANALISE DE ESTRUTURAS DE NOS MOVEIS, 8.31. lis no-near com sapunds ore voce 25 9.32, Considerayio aproximada ca nfoclnaridade fsa 3.40, CONSIDERAGAO DE IMPERFEICOES GEOMETRICAS. 238 3.11 COMENTARIOS.. 239 BIBLIOGRAFIA CAPITULO 4 - FLEXAO COMPOSTA NORMAL E OBLIQUA 44.nTRODUG:O.. 442, CONCEITOS BAsicos. 42.1. Denies fundamental... a 259 42.2, Hpbtoses odsicas ara océleulo de pegs tis... 260 1423. Comins de deformaczo 262 44.3. FLEXKO COMPOSTA NoRMAL (FLEXiO RETA) 43.1, SepSes cetangulares com armadurandc-simétrca era Cues face. 43.2, Sogbeeretangulaas com armadura simética em duae faces. 433. led commposta com o uso de dbaros dimensions pare SeqdesrlenUlaes. oan 444, FLEKAO OBLiQUA E COMPOSTA OBLIQUA.. 441. Hiéteses de cleulo, 442 Equapdes de aqui 4.43. Resoluglo do sistema e étaces admensions...usennnnnnnnnnneonn 61 445. PROGRAMAS E OUTROS ABACOS ADIVENSIONAIS. 4.6, EXEMPLOS DE CALCULO... 44.7, ABACOS ADIMENSIONAIS PARA SECOES RETANGULARES 44.8, BIBLIOGRAFIA... capiTuLo 6 - PILARES 54.2, ConcetosBéS08,...ceoam ssc a1 5:14. Eftos do eegunda ordem ry and 5.2, DIMENSOES MININAS DOS PILARES SEGUNDO A NBR 61 10:2009. 5.3, ARMADURAS MINIVAS E MAXIMAS EM PILARES. ‘5.31. Valores mirimes... nest 5.92. Valores misIMS...-emmnseeennnny 318 ‘54 INDICE DE ESBELTEZ, RAIO DE GIRACO, COMPRIMENTO DE FLAMBAGEU 317 55.1 Clasifcarzo dos pilares quanto posipio em plea... 311 5.5.2. Clasiticagéo dos cilares, de acordo com aesvatea, 2 patra UBR 61182008 soeeesneernans BO ‘36, TIPOS DE EXCENTRICIDADES.. 5.61. Bx cade nil @) 56.2. Excntriidace de forma, . 33 5.63. Excentrccane acentl ima 5.6.4 Boenticidae de segunca order (2)... 335 5.85 Bxcentricidece cuplomenter (faénca). pai asa ‘5.7, GALCULO DOS EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM. 5.71. od geral = pros8660 eNO anon. 888 5.72, Process geal iterative ~carregamente inerbmental 338 573. Mitodo eproxiade do pilar-padréo nn 4D 5.7.4 Resumo co ciclo das enconteitadS cso 354 58, CALCULO DE PILARES CENTRAIS 6.3.1. Céleulo do pars cantrais cures, 5.82, C&culo de pares centais medianamente esbetes. 200 15.83. Cculo do pitare cantris eebB09..eneu —— 1 360 5.8. CALCULO DE PILARES LATERAIS nena vn 5.91. Deteriagto aprox dos momentos ra igaedo vge-plar. ar 15.2. Combinagio dos momentos de primeira» segunda odern (segs de topo intormadiing) ‘5.10, CALCULO DE PILARES DE CANTO 5.11, PREDIMENSIONANENTO. 5.12, DETALAMENTO DA ARMADURA. 5.12: Armaura longitudinal eonitectontzersn te 15.122, Armature transversal (estos) a7 5.123, Canalzagies embutidas : seveannscneent 92 5.124, Eequera ira do aprecentagdo BIBLIOGRAFIA.. CAPITULO 6 - ELEMENTOS DE FUNDACOES: SAPATAS RIGIDAS 644. INTRODUGAO, 6.2. TIPOS DE FUNDAGOES ow 52.1, Fundagtes protunces. 454 456 52.2 Funagbes supercas - 6.3, SAPATAS DE FUNDAGA 88.1. Tips de sonata 83.2 Cassitcagde das sapatas quanto & giz 83.3, Saptasicoladas rigid submetdes a cargas aves 1534, Sepatasibvada nis suet a carga extra em um Ge(SOwnnean ABB % 835, Sapata com carga exctrca em duas direpbas... 6.36. Sapata com viges de equiftioou vgas-alavenca, i eB BIBLIOGRAFIA. CAPITULO 7 - BLOCOS DE FUNDAGAO 74. INTRODUGAO, 7.2, AQOES NOS ELENENTOS DE FUNDAGAO PROFUNDA. BLOCO SOBRE TuBULAo. BLOCOS SOBRE ESTACAS... 7.441. Consideragées preliminars ... o 7.42, Dimensbes usueis dos blocs sobre estacas 7.48, Cassiticagdo dos biocos em rigidos fexveis 7.44, Bloco sobre uma estaca 7.45, Blocos rgidos sobre states... 748, Bloco sobre duas estacas... 7-417. Detalhamnto da ermadura een 7.8. Blocos rgitos sobre mais de duns estaces st 7.48, Blooos rigs subrmetdos forge normal ® momento fetor. srt BIBLIOGRAFIA, ANEKO 1 ‘414 PILAR INTERNO COM EFEITO DE MOMENTO. ‘81.2)PILARES DE BORDA COM EFEITO DE MOMENTO.. ‘41.3) PILARES DE CANTO COM EFEITO DE MOMENTO . ANEXO 2 FORMULAS PARA FLEXAO COMPOSTA NORMAL COM ARMADURA ASSIMETRICA..90 " AP ITULO 1 Pavimentos de edificios com lajes nervuradas 441 InTRoDUCKO O darimerto ce una esticagto, sence a sua grande supotcn 6, nomnaiments A part 6a extuura quo mais corsome material. Assen, prostar um paviment, por ‘exemple redzindo um centmeto na atura ce lap pode condi a uma economia considerdvel, Por outo lato, a busca por menores dmencées das estutures do pavrmento tem levaco 20 uso de conotetos cada vex mais rsistetes ¢ também & ‘malnorie dee procassos de céicula Ente essas melhores code-se afrmar que © clo de pevimenios de ecteagSas, consideranco a irtaragao de tacos ce sous ftemanos, est corsagrado,ebtendo:c0, om principio, eaulados mals rSximos 4a altace, prineipalmente no que conceine ao estado de deormagéo.leto decor- re do grande avango que os programas ce computadores tom apresontado, am do maior coxhecimento na medeiagem 0 no comprtamento do estates. -Apesar de todo avango no desenvolvimento de programas, cabe sempre ao pro Ististe conceber ¢ defini a methor estrutura para cada siuapo e, para tanto, prec 2 conhecer com profundidade seu comportamento asirtural e fazer previesos do ‘cimensoes para que 0 desenvolvimento do projeto auxliado por um programa de ‘computador resuite em uma estrutura Segura, racional, funcional e econdmice Assim, além des condigses no estado limite Gio (ELU), pode ser preponde- rante 2 verficagzo do estaco limite de ervigo (ELS), principaimerte 0 estedo de ‘etormagso excessiva, sande necessério, neste caso, considerar 0s efeitos da fis ‘urapao e da fhiércia do conereto. Aescotna do sistoma estrutural mais adequado para um determinado pavimento, assim come a defnizao do processo construliv & ser utizedo, deve cor feta consi- ddorando alguns pardmotros basiecs: fnaldade da edficagdo: projeto araiteténien; tangas de itlzardo; tamanho dos vas a venoorgispcnblidade de equlpamentos, rmaterieis © mao-de-obra: cusios e interapo com os demas subsistemas constu- tivos da edticag&o. Pare pavimentos em que © menor vao a ser vencico pels lees & pequeno ou médlo (ljes com o menor vEo inferior § m) @ a8 cargas @ serem suportadas no ko muito elovadas, normalmente se tem empregade as lajes macigas apoiadas ‘em vigas (sistema tradicional), uma vez que & espessure demancdada pelas lejos, nosta situapSo, & pequena, Para este tipo de sistema, 6 grande a rigidez quanto ‘acs deslocamenios verticals. Por cutro lado, pare grandes v8ce, as lajes macicas podem ser anticconémicas, pois a espessura necessérla da laje, pera atender a0 estado lite titimo e ao cxtéio de paquonce deslocamentos transversais, cert monte sera olevaca Doses manoira,é interessante utilizar um sistema estruturel que tenha comports- mento semelhante 20 das pleces (Iajos macieas), porém com a eficiéncia das vigas na fleao, ou saa, grande Inércia e peso préerio relstvemante pequeno. As lajes d= cconcreto armado com nervuras quase sempre aterdem a e332 requisitos. Eesas lajes representam um avango em relaczo as macigas por necessitarem, em geral, de menor quantidade de material, orncipalmento quando 08 vao so grandes. Dentre as vantagens que as lsies nervutedas epreeentam, algunas merecem er destacadss: + permitem vercer grandes vos, lberando espagos, 0 que é vantojoao em locals ‘como garagens, onde os pares, alm de dficutarem as manobras dos veicwos, ‘coupam regioes que serviriem para vagas: + podem ser construfdas com a mesma tecnologia empregada nas lajes maci- (62s, diferentamente das lajes protendides, que exigem tSenioas ospeciticas 0 execugao; 1“ * t6m grande versailidade de aplcagdes, podendo ser utiizadas em paviman- ice de edifcasdes comercais, esidonciais,educacionais, hospisares, gara- gens otc; * Sto também edequades aos sistemas do lajes sem vigas, em que podam eer ‘ecessarias regides macivas epenas nas resides dos pilares, onde ha grande Concantrapao de tenses; * onsomom mencs concreto e ago que outros sistemas similares, diminuinds o eso proprio e aliviand as fundegtes; * els suas caracteriaticas (grande atura @ poquono peso propio), podem super. Jar cargas mais elevadas que as demais 4s lnjes nervuredas apresentam também algumes pequenes decvanlayens, odendo-se Gar como principals a alficuldece na passagom de tuulagdes @ ‘demands por aturas maiores co aaicio 9 de cada endar Aaj Gord dada éniase nas lejos nervurades moldadas no local, em uma ou duas GrerGes. Serd mostrado 0 comportemento desses pisos © apresontads 08 pri Gals thos, as prescreées normaties, os modelos de eélculo, as indicagtes ce Projeto 6, finalmerte, elguns exempios. 1.2 DEFINICAO ‘Scouncs tom 1477 4a W618 (200) jes nevada eo a ace mot Gadas no cal ou com nervurespré-okdadas, ja zona ce rege para momentos Postves ast localzada nas nervuras entre as qua pede ser colacado matory Inertia que levou a surgmentedoeaes ljs &relatvarrentesemes: pare vce de grendes dimensses, as ajos maciga geramentsapresentam, pelo merce 19 ELU, una peqvena regio de contet comprmito(serd mostado no tem 1) ® ertane,hé mute conereto abaix da inka neuita que esi tuaclonado, o que nesta stuaplo, nfo colabora na resiséncia &flexdo; assim, nada mes racial do ‘que substtut uma parte desse concieto por material inerie (quase sempre = leve ¢ meis barato que ¢ eonerato) ou simplesmante moldar com formas uma regi tracionada composta apenas de nervuras. ‘A patti da defingéo da Norma podem-se estabelecer dois tipos de lajes nervu ada: spreads @28 midadas no ca. Aslles prétabicadas cvidemse ‘em nervutadas com vigolas, ajes alveolares @ duno “T" (ou ‘x. Nas lajos pré- {abricadas com Vigoies, estes padem ser do tino trio (tém @ forma de um tritho de ‘estrada ce ferro) ou com treiga. Essas lajas podem ser vistas na Figura 1.1 pura 1.1. Sepes transversais de lajes pré-mokdadas: a) tipo n:; b} alveolar; c) tion thor d) tipo treligar mae jot noc ep As les pré-fabricadas com vigotas tipo triho podem ser também protendidas (Figura 1.2). As de concrete armado do tipo triho @ as treligacas podem ser vistas ‘em CARVALHO E FIGUEIREDO (2007) e deve seguires especiticagses aqui con- sideradas, além das relativas &s normas espectficas NBR 14859-1, NBR 1485-2, NBR 14860-1, NBR 14860-2 © NER 14361 1% LBRO caonsecenrte(G) shout te ertinata © See vg, “= 2 = a ViGoTAWP hy } i Fura 12. ae pr tice com vgotas pretences (Fura 3110, NBR 14858-12002) 1.3 DESCRIGAO DAS LAJES NERVURADAS MOLDADAS NO LOCAL Js 20 vis que a sotugho com ine norvrada eduz o coneumo ce coreret. Por ‘6m, pata ser mals economica que @lae maciga, o consumo ce formas nfo dave sr allo. sso pode ser consecude, por exernpo, com a utiizagdo ce moldes 60 éstco relergado, reaprovekveis, para a conteegao das nerwres, come mostia- do na Figure 1.3 Esses moldes so encontrades com variadas dmensées em planta e na altura, ‘tendende deade aos projetos mais simples até aos mals sofisticados; exstom também “melas formas", edequando-se a varias dimensBes da edficegto. Eies so reforcades internamente preporetenam uma étima preciséo nas dimensOes e no acabamento. (Os msides cupertam 0 pese do concreto fresco, das armaduras, cos equipamen- tes 0 des pessoas andando sobre sua suportiie. Agsim, sorvem de forma e, para ‘moniar 0 escoramenta, basta 0 uso de bartetes, tavessas ¢ ponialetes, o que & bastante econémico, As arestes do molde, que ficam em conisto com 0 conersto, ‘mo formato arredondaco, e suas faces laterals sao incinedas, permitindo uma fécl desiorma. Este equizamento pode ser alugaco © pecmite muitos reeproveitamenios. O tinico incorvenionto 6 0 aepecto resultante para o leto, com as nervuras aparentes. Entretant co converiente, podem ser usedes placas de gosso para tomar a eupedi- cio inferior ctaimente plana. Atuaimanto existom empresas que elugan esses formas © cue lornecem escoramanto proprio para elas. \ buses azo otapie |} preter Figura 1.3. Mois listias pra evento dees nerds eesquen de scot. COutras solugtes podem ser obtidas com o uso de um tablado de madera, como nas Iajes macicas, substituindo-se apenas parte do concrete tralonado per mate- rials mais barates e leves. Na Figura 1.4 620 moctrados desonhce do se¢6ee trans verscis esquematioas desses solugdes. Nelas os mateciais de enchimento ficam incorporados & je, como as blocos de EPS ((sopo!), concrete comumm, concrete celular @ 06 bloocs corémicos (Figura 1.4a, b,¢ @ ). Em todos esses casos ¢, om principio, executado o tablado para depois serem colocados sobre ele os materiais de enchimento, armadura ¢ instalegdes; em seguica ¢ executada a concretagem as norvuras © ca capa. Além de so evitarem as formas nas faces laterals das nervuras @ na face inferior da mesa, obtém:se superticies inferiores planas, meho- rando © asoecto final de acabamento, Deve-se apenas tomar cuidado para cue os blocos nao eo deslequem durante a conerstager. AEE 9 Figura 14 Sete tansvessais de aes nerds com mater iretes oper, boas de conto coma 6c05 ce coneeo elu fos crarices frac. ® {As lajes nervuradas consideradas normais 680 aquolas em que ae nervuras 80 interiores, possuindo uma mesa superior de concreto (Figura 1.6). Nestas, 08 e508 08 entre as nervures ficam vazios ou so ocupados pelos biocos, sem funglo 65+ tuutural Estes sto as de uso mals trequente, em que as nervuras, Juntamente com ‘35 mesas, tm, na segdo transvoreal, a forma de um T, eondo, portanto, bastante Cficientes pare resistir acs momentos fletores positvos (que tracionam a regio Inferior, cue tem area pequene ~ nervura ~ © eamprimem a superior, que tem area ‘malar ~ mesa), 0 que j& nao ovor0 para os momentos tatores negatives, pois & Stuagio é exatamente inverse (compresséo da nervura e tragdo da mesa), Dessa forma, como dretiz inicial de projeto, devese admilir que as tajes nervuradas fun- ‘lonem sem engastes totais am seu contomno, recuzindo os momentos negatives 1s vaicresFmitaces pela capacidade resistente da nervura a compresséo. “4 /- emia longitna! \zern/ Figura 1.5 Sepdo wansversat de laje nernarata normal (iret). Nas lajes nerwuradas inverts, as nervuras sao superiores, existindo uma mesa Interior do concroto (Figura 1.6). Nestas, 03 espacos entre as nervuras normalmente ermenecem vazios, com as nervuras aparentes, exigindo, porianto, a necessidade de formas para mokiar tento a mesa como as nervuras. A tll2agae deste tipo da lnje¢ restrta, sondo recomendada apenes para casos de igjes em balanco. Por ser de citi execugdo, este tipo de le esié praticamente em desuso. FEE emadera anginal / Figura 1.8, Soto tansorsa de je nerrads irvertica Nas laies nervuradas duplas, as nervuras fcam situedas entre duas mesas oe conereto, uma inferior ¢ outra superior, conforme mostra @ Figura 1.7. Nos espa: gos enire as nerwuras, podem ser colocedos materias de enctimento, servindo de forma simultaneamenta para 2s nervuras e para a mesa superior, ou entdo esses ‘espagos podem permaneoor vezios, sendo necasséria neste caso a utizago do ‘ermac, 25 quais Sarto perdides, Sua execugdo € dificil e muito trabatnosa. Dames Js nervuradas invertidas, este tipo de laje esta praticamente ‘ma maneira que as la em desus do spio sete domeis dose ee ee con soatmtend // ee Ty 7 / tI 4] P | 4 sacecompressio / / semvndara ongiudiot—_/ Fee 17. Lae evra dl 18 on tin apr sc si Sowa + Laje nervurada meio tudo, no qual o ot rmtcnarbea Pear * Laer ext coi zo ne vo no ia expo ee uras forma uma cireunteréncia (Figura 1 8b), mene {ie pervrada medulace, ne quel as nervura tom uma pequenaincinago para ‘ccilr a Cesforma o o regproveiterento da forma, que podem ser metiloas ou ! que poder eas, 80490 entre es nervuras tem @ formato de a Ne "Hee paren fe} Figua 1, Laes rerwrates: | mee tbo; bj etutoba 6) moc 1.4, ASPECTOS GEOMETRICOS E pomens ‘CONSTRUTIVOS SEGUNDO A Sorte reoroczides a segur i ‘Soro orcs segura ecomerdapbs da NBR S11:200 guts ch 165 Vos efoivose abertuas para njoe neruraces, sem detngao se ‘armadas em uma ou em dues diregdes (elgumas recomencagdes sto as mesmas ve para as lajes maces) 4.4:1, Dimansdes limites (item 13.2.42) 2) Espescura da mesa (h): «+ quando nao hower tubulagSes horizontals embutidas, h, deve ser maior ou igual 42/15 da distancia entre nervuras e no menor que S om; + quando exsstiem tubulagtes embutides de didmetro maximo 12,5 mm, 0 valor ‘minimo absoluto de h, deve ser de 4.cm. b) Espassura das nervuras (b,): + a copeseura b,, das nervuras néo deve ser inferior a § om: 1+ no 6 permitido 0 uso ce armadura de compressio em nervuras do espessura Inferior a 8 om. «) Espagamento entre nervuras: + para lajes com espacamento entre eixos de nervuras menor cu igual a 85 om, pode ser dispensada a verlicagéo da exo da mesa, © para e verifeagao do Cesalnamanto da regio cas nervuras, permite-se utilizar os ortérioe do lajo; + para lajes com espagamento enive eixos de nervuras entre 65 om © 110 em, exige-se a verlicayao da flexdo de mesa e as nervures devem ser veriicadas a0 isalnamento como vigas: parmite-se e558 verfcagéo como lajes co 0 espace- ‘mento entre eixos de nervures for alé 90 om e a largura média das nervuras for ‘maior que 12 om: + pera lajes nervuradas com espagamanto entre eixos de nervuras maior que 1110 om. a mesa deve ser projetada como laje maciga, apeieds na grelha ce vir (08s, tespeitando-se os seus limites minimoe de espessura. Na Figura 1.9 reprosertan-se algumas descas recomendapos. TT, a a |_| beeSem a beasem 23.em he = sary —? Seo alo Louver nbulicées horizontals embuses e{ 24cm = quindoexisicen ably enbutes de dimeto 125m Fiowe 18 Binet tesa sek ans des enacts (OR 618208) Dect imbém, as a ean Se, lambém, as Fecomendaptes da vorsdo antiga NBR 6118-1080, ie nas las nervurades armadas em uma diregdo, maldadas no local, eram ecessarias nervuras transversais som; NBR 6118:2009. 1.4.2. Vos efotives ots ote 1622, ade gos pcr scones mien temente rigidos quanto a translagao vertical, 0 va ‘deve : lado pela seguinte expressao: " — 4, et hot +a com 21 igual ao menor valor ete (,/200,3h) ay igual a0 menor veor ene (/280,3h), conform ineicado a Figua 1.10 a) Abode do extrema 1) Acie vo intermecrio Figura 1.10 Vos eetves a js (Figue 14.5 a NER 6118-2009), 1.43, Aberturas Os fures ou aberturas executados em qualquer elemento estrutural dao origem & ‘concontragao de tensdes que podem ser projudicais. Consicera-so quo furos tém

Você também pode gostar