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FLORESTAS NO PARANÁ

Cobertura Florestal do PR

• Florestas nativas:
• Primária: 8,6%
• Secundária:
• Estágio inicial: 6,4%
• Estágio médio: 7,9%
• Estágio avançado: 2,9%
• Total: 17,2%

• Florestas plantadas: 816 mil ha (4,0% do território)


• 12% do valor da agropecuária PR
• 4,46% do PIB estadual

• Necessidade de plantio anual: 53 mil ha (atendimento da


demanda do PR)
FLORESTAS
PLANTADAS
NO PARANÁ

Telêmaco
Borba

Jaguariaiva
Curitiba e
arredores

Quedas do
Iguaçu
FLORESTAS PLANTADAS NO PARANÁ / REGIÃO

Região administrativa Área plantada (ha) Proporção (%)


Ponta Grossa 333.755,3 42,1
Curitiba 139.527,2 17,6
Guarapuava 105.438,1 13,3
Irati 53.115,5 6,7
União da Vitória 50.737,1 6,4
Pato Branco 26.161,3 3,3
Cascavel 16.648,1 2,1
Litoral 15.855,4 2,0
Jacarezinho 12.684,3 1,6
Pitanga 9.513,2 1,2
Campo Mourão 6.342,1 0,8
Ivaiporâ 5.549,4 0,7
Toledo 3.963,8 0,5
Umuarama 3.805,3 0,5
Demais regiões (Londrina, Cornélio, Maringá, Paranavaí, Foz) 7.752,7 1,0
TOTAL 792.768,0 100,0
FLORESTAS PLANTADAS NO PARANÁ / REGIÃO

Estimativa da área reflorestada (1.000 ha)


Mesoregião - PR
Pinus spp. Eucalyptus spp. Total
Centro-Oriental 293 53 346
Metropolitana de Curitiba 170 5 174
Centro-Sul 132 3 135
Sudeste 128 2 130
Sudoeste 27 (3,4%) 1 (1,3%) 28 (3,2%)
Norte Pioneiro 20 6 26
Oeste 13 3 15
Norte Central 9 4 13
Centro-Ocidental 1 2 3
Noroeste 0 1 1
TOTAL 793 79 873
BALANÇO ENTRE OFERTA E DEMANDA DE TORA DE PINUS - PR

2017
COBERTURA FLORESTAL DO NOROESTE DO PARANÁ
Sugestões para desenvolvimento

- Prefeituras devem ter um setor específico para tratar de florestas (nativas e


plantadas (junto com Meio Ambiente, com Agricultura ou específico)

- Prefeituras devem contratar profissionais da área específica

- Investimento em projetos de seqüestro de carbono com florestas nativas e


plantadas (Carbono e Conservação)

- Sistemas Agroflorestais e Sistemas Silvipastoris

- Viveiros Florestais de qualidade

- Investimento e pesquisa na produção florestal mais diversificada (outras


espécies, tanto nativas como exóticas)

- Investimento em projetos de longo prazo

- Os municípios devem estudar e conhecer a sua cobertura vegetal.


Planejamento de quantidade de mudas:
Área: 56ha
Espaçamento: 3x2m
Área de caminhos/carreador: 30000m2
Taxa de mortalidade: 7%
Boral, Fordor, Goal
CORTE RASO
DESBASTE
DESBASTESà são cortes parciais de povoamentos imaturos, visando estimular o
crescimento das árvores remanescentes criteriosamente selecionados
que tornarão fonte de material nobre

Efeito do desbaste
- crescimento - diâmetro x altura – persistência de ramos
- ↑de conicidade e formação de ramos

Tipo de desbaste
- desbaste por baixo – plantios comerciais
- desbaste por cima – áreas nativas
DESBASTES

SELEÇÃO DE ÁRVORES PARA CORTE

LENHA, CARVÃO
PAPEL OU CELULOSE SERRARIA

• RESERVA LEGAL
• FLORESTA COMERCIAL
CUSTOS

Custo de Implantação
Operações Valor R$
1.1 Preparo do Solo 1360,00
1.2. Tratos Culturais 676,00
1.3. Insumos e Transporte 1021,80
1.4. Total 3.057,80
Manejo do Eucalipto – Exemplo p/ Plantio
Comercial com Corte Raso – 3m x 2m
Implantação 7 anos 14 anos 21 anos

2022 2029 2036 2043

Implantação Corte Raso Corte Raso


100% das árvores 100% das árvores Corte Raso
100% das árvores
Manejo da Brotação Manejo da Brotação
ou replantio ou replantio
Rendimentos

Operações Quantidade (T) Preço Valor R$ / ha


2. Receita/ha
2.1. Rendimento no ano 7 252 R$ 55,00 13.860,00
2.2. Rendimento no ano 14 227 R$ 55,00 12.485,00
2.3. Rendimento no ano 21 204 R$ 55,00 11.220,00
2.4. Rendimento total 683 37.565,00
2.5. Rendimento líquido ha/ano 1.643,20
Base de cálculo = 45 m³/ha/ano - 36 T/ha/ano
Quebra de 10% na produção a cada colheita
Custo ha=R$ 3.057,80
Manejo do Eucalipto – Exemplo p/ Plantio
Comercial Visando Produção de Madeira p/ Serraria
Plantio em 2022 – AUTO FUSTE – 3m x 2m

2 anos de idade 7 anos de idade 14 anos de idade 21 anos de idade


2024 2029 2036 2043

Desrama 1º Desbaste 2º Desbaste Corte raso


Como? 82% (só as Os mesmos 82%) 82% + 18%
Quando? piores) Manejo de iniciais
Porquê? Manejo de brotação/replante
Quais árvores? brotação/repante
18%
Rendimentos
Operações Quantidade (T) Preço R$ Valor R$
2. Receita/ha
2.1. Rendimento processo * 560 55 30.800,00
2.2. Rendimento toras ** 136 130 17.680,00
2.3. Rendimento total 696 48.480,00
2.4. Rendimento líquido ha/ano 2.523,51
* Referente a 82% do total das árvores
** Referente a 18% do total das árvores
Base de cálculo = 45 m³/ha/ano - 36 T/ha/ano

Custo ha=R$ 3057,80


Rendimentos – lenha
Ciclo – 18 anos CLONE

Operações Quantidade (T) Preço Valor R$ / ha


2. Receita/ha
2.1. Rendimento no ano 6 288 R$ 55,00 15.840,00
2.2. Rendimento no ano 12 259 R$ 55,00 14.245,00
2.3. Rendimento no ano 18 233 R$ 55,00 12.815,00
2.4. Rendimento total 42.900,00
2.5. Rendimento líquido ha/ano 2.213,46
Base de cálculo = 60 m³/ha/ano - 48 T/ha/ano
Quebra de 10% na produção a cada colheita

Custo ha=R$ 3057,80


Rendimentos – lenha + tora
Ciclo – 18 anos - CLONE

Operações Quantidade (T) Preço R$ Valor R$


2. Receita/ha
2.1. Rendimento processo * 640 55 35.200,00
2.2. Rendimento toras ** 194 130 25.220,00
2.3. Rendimento total 60.420,00
2.4. Rendimento líquido ha/ano 3.186,79
* Referente a 82% do total das árvores
** Referente a 18% do total das árvores
Base de cálculo = 60 m³/ha/ano - 48 T/ha/ano
Custo ha=R$ 3057,80
COMPARAÇOES DE DIFERENTES MANEJOS E MATERIAIS

Rendimento Líquido
3500
R$ 3.186,79

3000

R$ 2.523,51
2500
R$ 2.213,46

2000
R$ 1.643,20

1500

1000

500

0
Seminal - Autofuste Seminal - Desb. 82% Clone - Autofuste Clone - Desb. 82%
Momento do corte
MANEJO

OBJETIVO DO PRODUTO FINAL

PAPEL, CELULOSE, ÓLEO ESSENCIAL,


SERRARIA LENHA, CARVÃO
MANEJO

ALTO FUSTE
CORTE RASO
(DESBASTES)
CORTE RASO

CORTE DE TODAS AS ÁRVORES DA ÁREA

1.APROVEITAMENTO DA MADEIRA

LENHA, CARVÃO, PAPEL E CELULOSE


IDADE:
MANTER ALGUMAS
(CURVA DE
ÁRVORES PARA O
CRESCIMENTO)
CORTE FINAL
DESBASTES

SELEÇÃO DE ÁRVORES PARA CORTE

LENHA, CARVÃO
PAPEL OU CELULOSE SERRARIA

• RESERVA LEGAL
• FLORESTA COMERCIAL
MANEJO
FLORESTAL
É a condução da floresta a partir da formação, de modo a que se
tenha produção sustentada de produtos florestais ou outros
benefícios, em quantidade e qualidade e a custo mínimo

Valores diretos à madeira, resina, óleos essenciais, sementes e


outros
Valores indiretos à proteção de solo e mananciais, abrigo,
recreação, paisagismo e outros

Objetivos escolhidos à escolha da espécie à espaçamento

Celulose/papel
Fibras, lenha,
serraria
Desrama
Desbaste

Resinagem
Técnicas de manejo

Produção de óleo

Florestas de preservação
DESRAMA NATURAL
Efeitos fisiológicos do etileno
™ Formação de gancho plumular em plântulas .

™ Epinastia.

™ Indução de crescimento de pêlos radiculares.

™ Amadurecimento de frutos.

™ Estímulo de floração.

™ Abscisão e senescência de folhas e frutos.


Abscisão e senescência foliar.
Corte longitudinal do pecíolo
mostrando camada de abscisão e a
camada de proteção.
DESRAMA

O ponto de inserção dos galhos nos fustes provocam marcas definitivas denominados “nós”

NÓS VIVOS & NÓS MORTOS


DESRAMA NATURAL
eucalipto, quiri e teca

Processo: Concorrência dos ramos à limitados aos hidratos de


carbono da própria folhagem à ↓ fs e ↑ taxa de respiração
àtransporte quase nulo de CH à morte do galho e ataque de
fungos que promovem seu desprendimento

Tiloses e gomas (folhosas) e resinas (coníferas) àcria-se


uma camada protetora entre a parte morta externa e a viva interna
à o lenho cresce sobre a ferida e cicatriza
Pinus à desrama natural deficiente = necessidade de desrama
DESRAMA ARTIFICIAL

O b j e t i vo à - p r o d u ç ã o d e m a d e i r a i s e n t a d e n ó s
secos
- p r e ve n ç ã o d e i n c ê n d i o s f l o r e s t a i s
- facilitar acesso (manejo)

Influênciaà- Alturaà só se for várias desramas


- Diâmetroà diminui a conicidade
Aspectos a serem considerados

a) Seleção das espécies e indivíduos a serem desramados à valor comercia


b) Seleção de sítios e povoamento à sítios de boa qualidade
à árvores que ficarão para corte final que sofreram desrama
• desrama garante a dominância e cicatrização dos cortes
à florestas sujeitas a incêndios e ataque de insetos e doenças que
preferem madeira morta
• necessário retirada do material desramado
c) Número e característica de árvores a serem desramadas
à entre 200 a 500 que ficarão para o corte final
Época para iniciar a desrama

• Iniciar em geral após a formação do povoamento, quando os


primeiros ganhos começarem a morrer

• Eucalipto: 1,5 ano = a partir de 4m de altura = desrama até 2m


(altura da mão)
- menos de 50% da copa

• número de desramas
-Depende da rotação
-Crescimento
-Finalidade
-Qualidade geral do povoamento
-Entre 2 a 4
Aspectos biológicos das árvores
Modelo de crescimento à característica pré-definida (genótipo)
Crescimento indefinido à ortotrópico monopodial

Meristema apical Crescimento indefinido à ortotrópico simpodial


(gema terminal)
Crescimento definido à plagiotrópico

Para formação de tronco à Pressão de adensamento: inibição plagiotropia


Arquitetura de copa à de acordo com a espécie à adequação das práticas silviculturais ás
características arquitetônicas = troncos retos
Morfologia da base dos galhos à atividade metabólica dos galhos que facilita a decisão de
cortar ou não o galho
1. Crista de casca - crescimento em Æ à acúmulo de casca na parte superior
2. Colar - na presença indica ↓ atividade metabólica – processo de rejeição
(folhosas) - não perceptível nas coníferas
3. Fossa basal – colar negativo à indica falta de fluxo de seiva
Ferramenta - serrote curvo ou reto à 1ª desrama até 2,5m do chão (250 árv/homem/dia)
à 2ª desrama até 6,0m (200 árv/homem/dia)
à 3ª até 12m usando uma escade de 6m(50 árvores)

Algumas empresas usam uma foice bem curva e afiadaà 350 árvores /homem/dia

Evitar ferramenta que corta por impacto devido a possibilidade de rachadura e ferimento da
casca
Reação à perda de galhos
Motivada por rejeição à rejeição (ineficiência assimilatória) ou
acidente (vento) – reação da árvore através de reações químicas
Após morte do galhoà ataque por fungos, bactérias e insetos

Perda de galhos vitais à ≠ no balanço parte aérea/raiz


à emissão de gemas epicórmicas – brotação
do câmbio sem ligação com o tronco =
fragilidade + defeito da madeira

“Queima da casca”à exposição súbita à sp com casca pouca


protegida contra altas temperaturas
à morte de células da casca
COMPARTIMENTALIZAÇÃO à Processo de Cicatrização = em todas as sp

REAÇÃO 1 à Células antes de perdem sua função ou próximas de lesão alteram


metabolismo, produzindo taninos
à Polifenol hidrossolóveis + aminoácido, alcalóide e íons metálicos = mortal
para proteínas (tanto patógenos qto para células da planta)
à antes de morrer, a célula conseguem se impregnar por cutinas e suberinas
(substâncias repelentes)
REAÇÃO 2 à Vasos de acesso aos galhos são bloqueados coníferas (resinas), folhosas
(gomas)
àcélulas parenquimática crescem dentro dos vasos formando tilos, preenchendo-os
REAÇÃO 3 à ↑da atividade metabólica das células adjacentes à lesão
à Câmbio passa a produzir células parenquimáticas
à O metabolismo dessas mudam produzindo antibióticos (flavanóis)
à Dessa forma, a árvore produz células e sacrifica com toxinas para conter o
avanço do micélio
REAÇÃO 4 à células do câmbio e parênquima floemático se multiplicam em velocidade ↑
à ricas em suberina, protegem contra o avanço dos fungos
à o fechamento da lesão é mais ativo nas laterais que na parte superior e inferior
Frentes de ação do processo de compartimentalização

ü formação do cerne à células mais velhas = confere alta durabilidade


à Ex. Ocotea porosa (Imbuia)

Células do colar à base para compartimentalização das lesões dos galhos


à se lesionado ocorre a penetração de fungos pelas células adjacentes
do lenho, mesmo assim ocorre compartimentalização porém ocorre
sacrifício de células vivas
à em conseqüência disso a madeira apresentará concentração de
resinas ou gomas e a mudança da coloração devido aos polifenóis,
desqualificando o produto

Compreensão do processo de compartimentalização


à poda
à defesa da árvore contra lesões na casca
Programa de podas
Idade da árvore
Ø qualidade do sítio é o mais importante
Ø sítios pobres = mais tempo (5 anos) - sítios de boa qualidade = mais cedo (2
anos)
Ø qto maior o espaçamento, maior serão os galhos e maior será o Æ

Altura a ser podada


Ø altura fixa à forma mais simples = garante homogeinidade no comprimento de
toras (ex. toras de 2,5m para laminação)
- a maior desvantagem é o tratamento desigual
- se a altura for definida pelas árvores dominantes, as dominadas serão
prejudicada
- se definida pelas árvores médias, as dominantes serão pouco podadas e as
dominadas muito
Ø comprimento de copa remanescente fixo
Ødiâmetro fixo – ex. Æ de 10cm
Ø número de verticilos remanescentes
Ø volume de copa verde remanescente

Seleção de árvores a ser podadas

o Posição fitossociológica à selecionar árvores dominantes e codominantes = retorno


financeiro
o Qualidade do tronco à retas e sem bifurcações = pequenas tortuosidades podem se
toleradas. Árvores com desvio de prumo em mais de 10 cm na altura do DAP não
deverão ser podadas

o Qualidade das copas à equilibrada, simétrica, de forma regular. Copas


desequilibradas produzem troncos excêntricos , desqualificando as toras.
o Diâmetro dos galhosà árvores de galhos finos terão preferência sobre as de galhos
grossos. Galhos grossos, mesmo podados, tem uma oclusão mais demorada. A poda
de galhos com mais de 5cm não é indicada.
o Posicionamento dos galhosà quanto mais horizontais, mais rápido e fácil será o
corte. Galhos com pequenos ângulos em relação ao tronco (45 graus) dificultam
bastante a poda, mesmo quando finos
o Número de galhosà o número de galhos não é crítico, desde que sejam finos.
Árvores com muito galhos finos deverão ter prioridade sobre árvores com poucos
galhos grossos
o Sanidade da árvoreà árvores com lesão na casca, atacados por roedores
(anelamento), fungos ou insetos, com deficiência nutricional, não devem ser podadas.
DESBASTE
DESBASTESà são cortes parciais de povoamentos imaturos, visando estimular o
crescimento das árvores remanescentes criteriosamente selecionados
que tornarão fonte de material nobre

Efeito do desbaste
- crescimento - diâmetro x altura
- ↑de conicidade e formação de ramos

Tipo de desbaste
- desbaste por baixo
- desbaste por cima
a) Dominantes: são árvores de maiores dimensões com as copas situadas
acima do nível geral da floresta recebendo luz por todos os lados

b) Codominantes: são de dimensões médias e suas copas marcam o nível geral


do docel floresta e recebem pouca luz lateral

c) Intermediárias: suas dimensões são menores que a classe anterior tendo suas copas
comprimodas entre os espaços das copas das árvores dominantes e co-dominantes e
recebendo pouca luz de cima e nenhuma do lado

d) Dominadas: suas copas situa-se sob as copas das classes anteriores, não
recebendo luz alguma.

e) Suprimidas: são aquelas que não tem condições de sobrevivência e as mortas


Qualidade dos troncos dentro de cada classe
a) Troncos bem formados

b) Troncos levemente defeituosos

c) Troncos muito defeituosos

Qualidade das copas dentro de cada classe

a) Copas bem formada

b) Copas levemente defeituosas

c) Copas muito defeituosas


Vantagens do desbaste
a) Evita perdas antecipadas de volume devido à mortalidade
competitiva

b) Aumenta o valor do povoamento através da aceleração da


taxa de crescimento em diâmetro

c) Fornece renda durante a rotação

d) Melhora a qualidade do produto


Graus de desbaste
É definido pela relação em % entre o volume retirado em desbastes na idade i
e o volume total do povoamento na mesma idade

V
G = .100 di

V
i

i
Gi = graus de desbaste na idade i;
Vdi = volume removido em desbaste na idade i
Vi = volume total do povoamento na idade i

20% = leve; 40% moderado; 60% forte

• O grau de desbaste deve ser leve no primeiro desbaste e aumentar


gradativamente até se manter constante;
•Desbastes precoces e com períodos mais longos favorecem diâmetros finais
Intensidade de desbaste
É definido como o quociente entre o volume removido em um
desbaste (ou séries deles) e o número de anos decorridos

V
I = di

nP
i

Ii = intensidade de desbaste;
Vdi = volume removido;
nP = número de anos do período de desbaste
66 100 55
𝐺= . 100 = 20,1% 𝐺= . 100 = 29,5% 𝐺= . 100 = 16,2%
328 339 339

99:
I= = 67,8 𝑚3/𝑎
// 566 8
88
I= = 9,4 𝑚3/𝑎 I= = 22,2 𝑚3/𝑎 I= = 8,5 𝑚3/𝑎
0 7,8 /,8
1 2 3
66 117 𝐺 =
88
. 100 = 19,6%
Corte final
𝐺1 = . 100 = 16,1% 𝐺2 = . 100 = 26% 3
450
411 450
450
450 450 450

411 105 117 88


-88
-66 -117

345 362
333
Volume (m3)

300

150

0
0 5 10 15 20
//
I5 = = 13,2 𝑚3/𝑎 I10 =
550
= 23,4 𝑚3/𝑎 I 15=
<<
= 17,6 𝑚3/𝑎 I 20=
786
= 90 𝑚3/𝑎
8 8
8 8
Métodos de desbaste

a) Desbaste por baixo à elimina árvores de copas mais baixas


- abre-se espaço no estrato inferior, aliviando competição
- grande quantidade de árvores de pequenas dimensões
- pode favorecer o aparecimento de sub-bosque indesejável

Graus Árvores removidas %


Muito leve Suprimidas mais pobres Até 20
Leve Suprimidas e intermediárias 20-40
Moderado Suprimidas, intermediárias e algumas 40-60
codominantes
Pesado Suprimidas, intermediárias e muitas codominantes Acima de 60
b) Desbaste pelo alto à remove árvores de classes mais altas
- favorece desenvolvimento de árvores promissoras
- retorno financeiro imediato
c) Desbaste seletivo à implica na escolha dos indivíduos
- aconselhado para povoamentos irregulares

d) Desbaste sistemático à a escolha dos indivíduos são


determinadas sem nenhuma referência
- indicado em povoamentos jovens, não desbastados e
uniformes

- ESPAÇAMENTOS PRÉ-DETERMINADO (EPD)=>


escolhe-se um intervalo de distância onde as árvores serão
mantidas, e todas as outras cortadas
- LINHAS OU FAIXAS (EFD)=> as árvores são cortadas em
linhas ou faixas estreitas a determinado intervalo dentro do
povoamento

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