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Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo
aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do
Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o
Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo.
Meio Ambiente
É o lugar onde habitam os seres vivos. É o habitat dos seres vivos. Esse habitat
(meio físico) interage com os seres vivos (meio biótico), formando um conjunto
harmonioso de condições essenciais para a existência da vida como um todo.1
Responsabilidade Civil
Dano
Instituição Financeira
1 SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito ambiental. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. p.
28-29.
2 DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. 18. ed. v. 7. São
Paulo: Saraiva, 2004. p. 40. (Para este conceito, Maria Helena Diniz se baseou nas idéias
de Oswaldo Aranha Bandeira de Mello, Conceito de responsabilidade e Responsabilidade
Civil, RD Publ, São Paulo, v. 3, item 23, 1968; Francisco dos Santos Amaral Neto,
Responsabilidade civil-II, in Enciclopédia Saraiva do Direito, v.65, p.347, e Carlos Alberto
Bittar, Responsabilidade civil nas atividades nucleares, tese apresentada no concurso de
livre-docência em direito civil na Faculdade de Direito da USP, 1982, p.24).
3 GUIMARÃES, Diocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. 6. ed. São Paulo: Rideel,
2004. p. 229.
emissão, distribuição, negociação, intermediação ou administração de valores
mobiliários.4
Financiamento
4
BRASIL. Lei nº. 7.492, de 16 de junho de 1986. Art. 1º. Define os crimes contra o sistema
financeiro nacional e dá outras providências. Considera-se instituição financeira, para
efeito desta lei, a pessoa jurídica de direito público ou privado, que tenha como atividade
principal ou acessória, cumulativamente ou não, a captação, intermediação ou aplicação
de recursos financeiros (Vetado) de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, ou a
custódia, emissão, distribuição, negociação, intermediação ou administração de valores
mobiliários.
5
WIKIPÉDIA, A enciclopédia livre. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%A3o_financeira>. Acesso em: 01 nov.
2008.
SUMÁRIO
RESUMO .........................................................................................XXI
INTRODUÇÃO ................................................................................... 1
CAPÍTULO 1 ...................................................................................... 5
CAPÍTULO 2 .................................................................................... 35
RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL ..................................... 35
2.1 RESPONSABILIDADE JURÍDICA .................................................................35
2.2 RESPONSABILIDADE CIVIL .........................................................................38
2.3 ORIGEM HISTÓRICA.....................................................................................40
2.4 PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL ....................................45
2.4.1 CONDUTA HUMANA ........................................................................................45
2.4.1.1 A Dispensa da Culpa na Conduta Humana...................................................... 47
2.4.2 DANO ............................................................................................................49
2.4.2.1 Requisitos do Dano Indenizável....................................................................... 50
2.4.2.2 Espécies de Danos............................................................................................ 52
Danos materiais ............................................................................................................ 53
Danos extrapatrimoniais............................................................................................... 54
Danos difusos, coletivos e individuais homogêneos ................................................. 55
2.4.2.3 Danos Ambientais ............................................................................................. 56
2.4.3 NEXO DE CAUSALIDADE ..................................................................................58
2.5 ESPÉCIES DE RESPONSABILIDADE CIVIL ................................................59
2.5.1 RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA..............................................................60
2.5.2 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA ...............................................................61
2.5.2.1 Responsabilidade Objetiva Ambiental............................................................. 65
CAPÍTULO 3 .................................................................................... 68
A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DAS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS NOS FINANCIAMENTOS........................................ 68
3.1 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS......................................................................68
3.2 FINANCIAMENTOS........................................................................................70
3.3 EXIGÊNCIAS E NORMAS PARA A CONCESSÃO DE FINANCIAMENTOS 71
3.3.1 A EXIGIBILIDADE DA LICENÇA AMBIENTAL .......................................................72
3.3.2 A RESPONSABILIDADE PELA FISCALIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS......77
3.4. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS FINANCIADORES POR DANOS
INDIRETOS...........................................................................................................80
3.4.1 A DESNECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA CULPA ..........................................82
3.4.2 RESPONSABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PÚBLICAS E PRIVADAS .....87
3.4.3 A POSSIBILIDADE DE LIMITAÇÃO DA INDENIZAÇÃO POR PARTE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA ............................................................................................................92
CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................. 96
REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS .......................................... 99
ANEXOS......................................................................................... 103
RESUMO
6
“[...] momento no qual o Pesquisador busca e recolhe os dados, sob a moldura do Referente
estabelecido[...]. PASOLD, Cesar Luiz. Prática da Pesquisa jurídica e Metodologia da
pesquisa jurídica. p. 101.
7
“[...] pesquisar e identificar as partes de um fenômeno e colecioná-las de modo a ter uma
percepção ou conclusão geral [...]”. PASOLD, Cesar Luiz. Prática da Pesquisa jurídica e
Metodologia da pesquisa jurídica. p. 104.
8
Sobre as quatro regras do Método Cartesiano (evidência, dividir, ordenar e avaliar) veja
LEITE, Eduardo de oliveira. A monografia jurídica. 5 ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2001. p. 22-26.
2
divergências ainda existentes quanto ao tema, bem como pela vivência da autora
no meio bancário, por ser funcionária de uma instituição financeira.
9
“[...] explicitação prévia do(s) motivo(s), do(s) objetivo(s) e do produto desejado, delimitando
o alcance temático e de abordagem para a atividade intelectual, especialmente para uma
pesquisa.” PASOLD, Cesar Luiz. Prática da Pesquisa jurídica e Metodologia da
pesquisa jurídica. 10 ed. Florianópolis: OAB-SC editora, 2007.p. 62.
10
“[...] palavra ou expressão estratégica à elaboração e/ou à expressão de uma idéia.”
PASOLD, Cesar Luiz. Prática da Pesquisa jurídica e Metodologia da pesquisa
jurídica. p. 31.
11
“[...] uma definição para uma palavra ou expressão, com o desejo de que tal definição seja
aceita para os efeitos das idéias que expomos [...]”. PASOLD, Cesar Luiz. Prática da
Pesquisa jurídica e Metodologia da pesquisa jurídica. p. 45.
12
“Técnica de investigação em livros, repertórios jurisprudenciais e coletâneas legais.
PASOLD, Cesar Luiz. Prática da Pesquisa jurídica e Metodologia da pesquisa
jurídica. p. 239.
3
concessão destes para por fim chegar à responsabilidade solidária e objetiva das
instituições financeiras e suas particularidades.
[...]
19
Antrópica – relativa a antropocêntrico
20
Apud LEITE, José Rubens Morato. Dano ambiental: do individual ao coletivo
extrapatrimonial. 2.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003. p. 71.
21
LEITE, José Rubens Morato. Dano ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. p.
71-72.
8
O bem ambiental, por essa razão, não pode ser classificado como
bem público nem como bem privado (art. 98 do CC/2002), ficando
numa faixa intermediária denominada bem difuso. Difuso é o bem
que pertence a cada um e, ao mesmo tempo, a todos. Não há
22 Bem jurídico – “Bem- Pouco usado no singular, corresponde, de maneira geral, à coisa,
embora se distinga dela no caso dos bens incorpóreos que, por serem intangíveis, não
são, stricto sensu, coisas: a honra, a vida, a liberdade, o crédito. Bem é tudo aquilo que
corpóreo ou incorpóreo, móvel ou imóvel, é suscetível de utilidade, conveniência,
vantagem, proveito, apropriação, economicamente apreciável, e objeto de direito. [...] No
sentido jurídico, é o direito ou vantagem de que alguém é titular, inerente à sua pessoa,
protegido pela ordem jurídica”. (GUIMARÃES, Diocleciano Torrieri. Dicionário Técnico
Jurídico.)
23 SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. p. 31.
9
26 BARACHO JÚNIOR, José Alfredo de Oliveira. Responsabilidade Civil por dano ao meio
ambiente. Belo Horizonte: Livraria del Rey, 2000. p. 174.
27 BARACHO JÚNIOR, José Alfredo de Oliveira. Responsabilidade Civil por dano ao meio
ambiente. p. 174.
28 Apud BARACHO JÚNIOR, José Alfredo de Oliveira. Responsabilidade Civil por dano ao
meio ambiente. p. 174.
11
29 CARVALHO, Carlos Gomes de. Introdução ao direito ambiental. Cuiabá: Verde Pantanal,
1990. p. 37.
12
34
SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. p. 27.
35
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente: A Gestão Ambiental em foco. 5. ed. São Paulo:
Revista dos Tibunais, 2007. p. 109.
15
36
SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. p. 27.
37
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 15. ed. São Paulo:
Malheiros, 2007. p. 118.
38
Princípios – Padrões “juridicamente vinculantes radicados na existência de “justiça”
(Dworkin) ou na “idéia de direito”(Larenz)”. Apud MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito
Ambiental Brasileiro. p. 55.
16
39
SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. 2007. p. 34.
17
40
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. p. 61- 62.
18
41
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. A Gestão Ambiental em foco. p. 770-771.
42
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. p. 63.
43
Cogente – Coercitiva – “que diz respeito à coerção”. Coerção – “É o poder imanente da lei e
seu elemento essencial. É o poder da norma legal que obriga alguém a fazer ou deixar de
fazer uma coisa ou de cumprir um dever; poder que o Estado imprime à lei para torná-la
imperiosa a toda pessoa, compelindo a observá-la e respeitá-la. Também a autoridade usa
de coerção para fazer-se atender ou respeitar e para defender-se no cumprimento de seus
deveres legais” (GUIMARÃES, Diocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. p. 168)
19
O poluidor que paga, é certo, não paga pelo direito de poluir, este
“pagamento” representa muito mais uma sanção, tem caráter de
punição e assemelha-se à obrigação de reparar o dano. Em
síntese, não confere direito ao infrator. De outro lado, o usuário
que paga, paga naturalmente por um direito que lhe é outorgado
pelo Poder Público competente, como decorrência de um ato
administrativo legal (que, as vezes, pode até ser discricionário
quanto ao valor e às condições); o pagamento não tem qualquer
44
ARAGÃO, Maria Alexandra de Souza. O Princípio do Poluidor Pagador – Pedra Angular
da Política Comunitária do Ambiente. Coimbra: Coimbra Editora, 1997. p. 139.
20
45
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. A Gestão Ambiental em foco. p. 774.
46
MUSETTI, Rodrigo Andreotti. Da proteção jurídico-ambiental dos recursos hídricos. São
Paulo: LED, 2001. p. 87.
47
SMETS, Henri. Apud MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. p. 61.
21
48
Eficácia – “Condição de eficaz, capaz, que surte efeito”. (GUIMARÃES, Diocleciano Torrieri.
Dicionário Técnico Jurídico.)
49
LEITE, José Rubens Morato. Dano ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. p.
55.
22
50
ARAGÃO, Maria Alexandra de Souza. O Princípio do Poluidor Pagador – Pedra Angular
da Política Comunitária do Ambiente. p. 218.
51
LEITE, José Rubens Morato. Dano ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. p.
67-68.
52
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 2007. p. 86.
23
53
SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. p. 37.
54
SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. p. 37.
24
55
MARCHESAN, Ana Maria Moreira. Apud MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. A Gestão
Ambiental em foco. p. 766.
25
56
LEITE, José Rubens Morato. Dano ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. p.
50-51.
57
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente: A Gestão Ambiental em foco. p. 767.
26
58
LEITE, José Rubens Morato. Dano ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. p.
51.
59
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente: A Gestão Ambiental em foco. p. 767-768.
60
LEITE, José Rubens Morato. Dano ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. p.
46.
27
mais frágil, ou seja, a natureza, numa espécie de in dubio pro ambiente, uma vez
que as agressões ao meio ambiente, após consumadas, são de difícil reparação.
61
LAVIEILLE, Jean-Marc. Apud MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental
Brasileiro. p. 64.
62
MIRRA, Álvaro Luiz Valery. Apud MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. A Gestão Ambiental
em foco. p. 768.
28
63
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 2007. p. 65.
64
Atividades potencialmente poluidoras: Ver anexo 1 – Resolução CONAMA.
29
O exame dessa lei (Lei 6.938/81) revela que a licença em tela tem
natureza jurídica de autorização, tanto que o §1º de seu art. 10
fala em pedido de renovação de licença, indicando, assim, que se
trata de autorização, pois, se fosse juridicamente licença, seria ato
definitivo, sem necessidade de renovação.67
65
“Audiência pública é uma das formas de participação e de controle popular da
Administração Pública no Estado Social e Democrático de Direito. Ela propicia ao
particular a troca de informações com o administrador, bem assim o exercício da cidadania
e o respeito ao princípio do devido processo legal em sentido substantivo. [...] A legislação
brasileira prevê a convocação de audiência pública para realização de função
administrativa, dentro do processo administrativo, por qualquer um dos Poderes da União,
inclusive nos casos específicos que versam sobre o meio ambiente, licitações e contratos
administrativos, concessão e permissão de serviços públicos, serviços de
telecomunicações e agência reguladoras. [...]”. (SOARES, Evanna. A audiência pública
no processo administrativo. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3145>. Acesso em: 29 set. 2008.)
66
IBAMA. Disponívem em: < http://www.ibama.gov.br/licenciamnento/>. Acesso em: 15 out.
2008.
67
BRASIL. Tribunal de Justiça de São Paulo. 7ª C., AR de Ação Civil Pública 178.554-1-6, rel.
Des. Leite Cintra. São Paulo: SP, 12 maio 1993. Revista de Direito Ambiental 1/200-203,
jan-mar. 1996.
30
68
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. p. 275.
69
IBAMA. Disponívem em:< http://www.ibama.gov.br/licenciamnento/>. Acesso em:15/09/2008
31
70
IBAMA. Disponívem em:< http://www.ibama.gov.br/licenciamnento/>. Acesso em:15/09/2008
32
71
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Coorporativa. 4.
ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 23.
33
72
SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. p. 5- 6.
73
Apud SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. p. 6.
34
74
STOCO, Rui. Tratado de Responsabilidade Civil. 6ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2004. p. 118.
75
Obrigação – “Vinculação jurídica entre duas ou mais pessoas que consiste no dever de dar,
fazer, ou abster-se de fazer algo em proveito de outrem, de ordem econômica ou moral. O
vínculo obrigacional pressupõe o credor, que tem o poder conferido por lei de exigir a
prestação devida, e o devedor, que tem o dever jurídico de cumpri-la.[...]” (GUIMARÃES,
Diocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. 2004.)
36
81
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 22- 23.
82
Coisa Julgada – “decisão judiciária definitiva, da qual não cabe recurso, sendo irretratável; é
tida por verdade; é formal, qualidade da sentença que a torna imutável em razão da
preclusão; e material, quando se acrescenta a imutabilidade dos efeitos da decisão
prolatada, indiscutível e insuscetível de recurso ordinário ou extraordinário”.
(GUIMARÃES, Diocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico).
83
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 23.
38
84
Apud STOCO, Rui. Tratado de Responsabilidade Civil. p. 122.
85
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil, 2. ed. v. 2. São Paulo: Saraiva, 2005. p.
254.
86
Segundo DINIZ: “A culpa, em sentido amplo, como violação de um dever jurídico, imputável
a alguém, em decorrência de fato intencional ou de omissão de diligência ou cautela,
compreende: o dolo, que é a violação intencional do dever jurídico, e a culpa em sentido
estrito, caracterizada pela imperícia, imprudência ou negligência, sem qualquer
deliberação de violar um dever”. (DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil:
Responsabilidade Civil. p. 46.)
39
87
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 14.
88
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 40. -Para este
conceito, Maria Helena Diniz se baseou nas idéias de Oswaldo Aranha Bandeira de Mello,
Conceito de responsabilidade e Responsabilidade Civil, RD Publ, São Paulo, v. 3, item 23,
1968; Francisco dos Santos Amaral Neto, Responsabilidade civil-II, in Enciclopédia
Saraiva do Direito, v.65, p.347, e Carlos Alberto Bittar, Responsabilidade civil nas
atividades nucleares, tese apresentada no concurso de livre-docência em direito civil na
Faculdade de Direito da USP, 1982, p.24.
40
89
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 10.
90
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 10.
91
DIAS, José de Aguiar. Da responsabilidade civil. 7. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Forense,
1983. p. 20.
41
bens, do que a retaliação, que além de não reparar dano algum, ocasionava o
duplo dano, o da a vítima e o de seu ofensor, após punido.92 Nesta época, no
entanto, ainda não era cogitada a idéia de culpa.
92
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 11.
93
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. v.4. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 7.
94
Direito Público: “um dos ramos de direito positivo, regula e organiza o poder e a ordem
política, o funcionamento, as relações e interesses do Estado entre seus agentes e a
coletividade. Opõe-se a direito privado”. Direito Privado: “ramo do direito positivo, reúne
normas que regem as relações entre indivíduos do mesmo país e destes com o Poder
Público, para garantir as atividades e os interesses de cada um. [...]” (GUIMARÃES,
Diocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. p. 261)
95
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 11.
96
MAZEAUD ET MAZEAUD, apud DIAS, José de Aguiar. Da responsabilidade civil. p. 21.
42
97
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 11.
98
DIAS, José de Aguiar. Da responsabilidade civil. p. 21.
99
GAGLIANO, Paulo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
responsabilidade civil. p. 11.
43
100
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 22.
101
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 11.
102
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. p. 8.
44
103
GAGLIANO, Paulo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
responsabilidade civil. p. 12.
104
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 12.
45
105
GAGLIANO, Paulo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
responsabilidade civil. p . 27.
46
108
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil. p. 307.
48
109
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 44.
110
SCHREIBER, Anderson. Novos paradigmas da responsabilidade civil: da erosão dos
filtros da reparação à diluição dos danos. São Paulo: Atlas, 2007. p. 46.
49
2.4.2 Dano
111
GAGLIANO, Paulo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
responsabilidade civil. p. 32.
112
GUIMARÃES, Diocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. p. 229.
113
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil. p. 287.
114
GAGLIANO, Paulo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
responsabilidade civil. p. 36.
50
115
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 68-69.
51
116
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 67.
117
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 68.
118
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 69.
52
119
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 49.
120
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 112.
121
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 110.
53
Danos materiais:
O dano material será sempre, necessariamente, patrimonial,
ou seja, será uma lesão à um interesse com relação ao patrimônio123 da vítima, a
deterioração total ou parcial de seus bens.
122
STOCO, Rui. Tratado de Responsabilidade Civil. p. 1179.
123
Patrimônio – “Conjunto dos bens de alguém a quem se pode atribuir valor econômico,
compreendendo a propriedade, direitos reais, pessoais e obrigacionais, ativos e passivos.
[...]” (GUIMARÃES, Diocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. p. 420)
“[...] patrimônio é a totalidade dos bens economicamente úteis que se encontram dentro do
poder e disposição de uma pessoa”. (FISCHER, Hans. Apud DINIZ, Maria Helena. Curso
de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 70.).
124
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 70.
54
lucrar com o dano sofrido, ou seja, o aumento que seu patrimônio teria, mas
deixou de ter, em razão do fato ocorrido.125
Danos extrapatrimoniais:
O dano moral ou extrapatrimonial atinge bens de cunho
personalíssimo da vítima, ou seja o patrimônio imaterial da pessoa, como a honra,
o crédito, a liberdade, a dignidade pessoal, entre outros.
125
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 71.
126
GONÇALVES, Carlos Roberto. Apud GAGLIANO, Paulo Stolze; PAMPLONA FILHO,
Rodolfo. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. p. 43.
127
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 53.
55
128
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 64.
129
A definição legal dos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos se encontra no
artigo 81 da Lei n. 8.078 de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor).
56
130
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil. p. 292.
131
LEITE, José Rubens Morato; CANOTILHO, José Joaquim Gomes (org). Direito
Constitucional Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 94.
57
132
MILARÉ, Edis (coord.). Ação civil pública em defesa do ambiente. In: MILARÉ, Edis
(coord). Ação civil pública (Lei 7.347/85 – reminiscências e reflexões após dez anos de
aplicação). p. 207.
133
LEITE, José Rubens Morato. Dano ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. p.
97.
58
134
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 108.
135
GUIMARÃES, Diocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. p. 407.
136
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 46.
59
dano como sua conseqüência direta e imediata e que com este esteja ligado por
um vínculo de necessidade.137
137
GAGLIANO, Paulo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
responsabilidade civil. p. 87.
138
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil. p. 255.
60
139
STOCO, Rui. Tratado de Responsabilidade Civil. p. 135.
61
141
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 15.
142
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 55.
63
143
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 17.
144
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil. p. 261.
145
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil. p. 273.
64
146
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 56.
147
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. p. 21.
65
[...] sem dúvida, uma visão mais ampla e pragmática do tema leva
à conclusão de que ambas devem e podem conviver para que se
possa buscar solução para um maior número de litígios.
Art. 14 – [...]
148
STOCO, Rui. Tratado de Responsabilidade Civil. p. 151.
66
[...]
149
SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. p. 155.
150
Apud BARACHO JÚNIOR, José Alfredo de Oliveira. Responsabilidade Civil por dano ao
meio ambiente. p. 320
67
151
BARACHO JÚNIOR, José Alfredo de Oliveira. Responsabilidade Civil por dano ao meio
ambiente. Belo Horizonte: Livraria del Rey, 2000. p. 321.
152
SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. p. 158.
CAPÍTULO 3
153
CARVALHO, Fernando J. Cardim. Et al. Economia Monetária e Financeira: Teoria e
Política. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000. p. 235.
154
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. p. 60.
69
155
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. p. 65
156
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. p. 65.
70
3.2 FINANCIAMENTOS
157
CARVALHO, Fernando J. Cardim. Et al. Economia Monetária e Financeira: Teoria e
Política. p. 392.
158
DA LUZ, Aramy Dornelles. Negócios Jurídicos Bancários. 2. ed. São Paulo: Juarez de
Oliveira, 1999. p. 112.
159
Fungíveis - Fungibilidade – “qualidade da coisa que pode ser substituída por outra da
71
162
CONSULTOR JURÍDICO. Financiamento é instrumento de controle ambiental.
Disponível em: <http://www.conjur.com.br/static/text/1708,1>. Acesso em 07 out. 2008.
73
163
CONAMA – Órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio
Ambiente) insttuído pela Lei 6.938/81 que preceitua em seu artigo 6º, I que preceitua:
Art 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e
dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela
proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio
Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:
I - Órgão Superior: o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, com a função de
assistir o Presidente da República na formulação de diretrizes da Política Nacional do
Meio Ambiente;
164
Bioma amazônia – “Bioma é conceituado no mapa como um conjunto de vida (vegetal e
animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em
escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de
74
pela Resolução 3.545 do Banco Central (Anexo 2). Esta resolução alterou o
Manual de Crédito Rural do Banco Central, impondo certas exigências para a
concessão de crédito rural nos municípios que integram o Bioma Amazônia, como
a apresentação de licença ambiental vigente do imóvel onde será implantado o
projeto a ser financiado e de declaração de que não existem embargos vigentes
de uso econômico de áreas desmatadas ilegalmente neste imóvel, além da
necessidade de que a instituição responsável pelo financiamento verifique a
veracidade de tais documentos mediante conferência por meio eletrônico junto ao
órgão emissor.
Art. 2º - [...]
[...]
166
GRIZZI, Ana Luci Esteves et al. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores.
Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2003. p. 53- 54.
167
BENTO, Edivaldo José. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores. p. 137.
76
171
GRIZZI, Ana Luci Esteves et al. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores.
p. 57.
172
BENTO, Edivaldo José. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores. p. 138.
78
173
BENTO, Edivaldo José. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores. p. 138.
174
GRIZZI, Ana Luci Esteves et al. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores.
p. 54.
175
BENTO, Edivaldo José. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores. p 125.
176
PESQUEIRA, Juliana. Da responsabilidade dos administradores e financiadores por
79
[...]
emprestou valores a serem enjetados naquela atividade, pois esta não limita o
perfil do poluidor.
181
PESQUEIRA, Juliana. Da responsabilidade dos administradores e financiadores por
danos ambientais. Disponível em:
<http://britcham.com.br/dowload/resenha_legal_0608.pdf>. Acesso em: 07 out. 2008.
182
RESSURREIÇÃO, Mauricio Gaspari. Da co-responsabilidade civil dos bancos por
danos ambientais. Jus Navigandi. Teresina, ano 11, n. 1228, 11 nov. 2006. Disponível
em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9142>. Acesso em 07 out. 2008.
82
183
RESSURREIÇÃO, Mauricio Gaspari. Da co-responsabilidade civil dos bancos por
danos ambientais. Jus Navigandi. Teresina, ano 11, n. 1228, 11 nov. 2006. Disponível
em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9142>. Acesso em 07 out. 2008.
184
BENTO, Edivaldo José. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores. p. 140-
141.
83
185
RESSURREIÇÃO, Mauricio Gaspari. Da co-responsabilidade civil dos bancos por
danos ambientais. Jus Navigandi. Teresina, ano 11, n. 1228, 11 nov. 2006. Disponível
em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9142>. Acesso em 07 out. 2008.
186
CONSULTOR JURÍDICO. Financiamento é instrumento de controle ambiental.
Disponível em: <http://www.conjur.com.br/static/text/1708,1>. Acesso em 07 out. 2008.
187
RESSURREIÇÃO, Mauricio Gaspari. Da co-responsabilidade civil dos bancos por
danos ambientais. Jus Navigandi. Teresina, ano 11, n. 1228, 11 nov. 2006. Disponível
em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9142>. Acesso em 07 out. 2008.
84
[...]
189
GRIZZI, Ana Luci Esteves et al. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores.
p. 24- 29.
190
BENTO, Edivaldo José. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores. p. 145.
86
191
BRASIL. Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Agravo de Instrumento
200201000363291/MG. Relator: Des. Fed. Fagundes de Deus. DJU 19 dez. 2003 – seção
II.
192
RESSURREIÇÃO, Mauricio Gaspari. Da co-responsabilidade civil dos bancos por
danos ambientais. Jus Navigandi. Teresina, ano 11, n. 1228, 11 nov. 2006. Disponível
em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9142>. Acesso em 07 out. 2008.
87
193
BENTO, Edivaldo José. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores. p.
137/138.
194
RESSURREIÇÃO, Mauricio Gaspari. Da co-responsabilidade civil dos bancos por
danos ambientais. Jus Navigandi. Teresina, ano 11, n. 1228, 11 nov. 2006. Disponível
em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9142>. Acesso em 07 out. 2008.
88
195
GRIZZI, Ana Luci Esteves et al. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores.
p. 44.
196
MACHADO. Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 9. ed. São Paulo:
Malheiros, 2001. p. 317.
89
[...]
197
RESSURREIÇÃO, Mauricio Gaspari. Da co-responsabilidade civil dos bancos por
danos ambientais. Jus Navigandi. Teresina, ano 11, n. 1228, 11 nov. 2006. Disponível
em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9142>. Acesso em 07 out. 2008.
198
GRIZZI, Ana Luci Esteves et al. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores.
p. 44/45
90
199
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. p. 312.
200
BENTO, Edivaldo José. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores. p. 139.
91
201
RESSURREIÇÃO, Mauricio Gaspari. Da co-responsabilidade civil dos bancos por
danos ambientais. Jus Navigandi. Teresina, ano 11, n. 1228, 11 nov. 2006. Disponível
em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9142>. Acesso em 07 out. 2008.
202
ADAMI, Humberto. A Responsabilidade Ambiental dos Bancos. Disponível em:
<http://ipob.org/direitoambiental/artigos/ha.htm>. Acesso em 07 out. 2008.
92
204
RESSURREIÇÃO, Mauricio Gaspari. Da co-responsabilidade civil dos bancos por
danos ambientais. Jus Navigandi. Teresina, ano 11, n. 1228, 11 nov. 2006. Disponível
em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9142>. Acesso em 07 out. 2008.
205
GRIZZI, Ana Luci Esteves et al. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores.
p. 54/55.
94
206
RESSURREIÇÃO, Mauricio Gaspari. Da co-responsabilidade civil dos bancos por
danos ambientais. Jus Navigandi. Teresina, ano 11, n. 1228, 11 nov. 2006. Disponível
em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9142>. Acesso em 07 out. 2008.
207
BENTO, Edivaldo José. Responsabilidade Civil Ambiental dos Financiadores. p.
149/150.
95
208
RESSURREIÇÃO, Mauricio Gaspari. Da co-responsabilidade civil dos bancos por
danos ambientais. Jus Navigandi. Teresina, ano 11, n. 1228, 11 nov. 2006. Disponível
em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9142>. Acesso em 07 out. 2008.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil. 2. ed. v. 2. São Paulo: Saraiva,
2005.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. 18. ed. v. 7.
São Paulo: Saraiva, 2004.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. v.4. São Paulo: Saraiva,
2007.
LEITE, Eduardo de oliveira. A monografia jurídica. 5 ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2001.
LEITE, José Rubens Morato; CANOTILHO, José Joaquim Gomes (org). Direito
Constitucional Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 15. ed. São
Paulo: Malheiros, 2007.
MILARÉ, Edis (coord.). Ação civil pública em defesa do ambiente. In: MILARÉ,
Edis (coord). Ação civil pública (Lei 7.347/85 – reminiscências e reflexões após
dez anos de aplicação). 2001
STOCO, Rui. Tratado de Responsabilidade Civil. 6. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2004.
II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece
as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo
empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar
empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação
ambiental.
III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais
relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou
empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como:
relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar,
diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise
preliminar de risco.
104
IV – Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente
(área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados.
Art. 4º - Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
- IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10
da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo
impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
§ 1º - O IBAMA fará o licenciamento de que trata este artigo após considerar o exame técnico
procedido pelos órgãos ambientais dos Estados e Municípios em que se localizar a atividade ou
empreendimento, bem como, quando couber, o parecer dos demais órgãos competentes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, envolvidos no procedimento de
licenciamento.
IV – delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou
convênio.
Parágrafo único. O órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal fará o licenciamento de que
trata este artigo após considerar o exame técnico procedido pelos órgãos ambientais dos
Municípios em que se localizar a atividade ou empreendimento, bem como, quando couber, o
parecer dos demais órgãos competentes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, envolvidos no procedimento de licenciamento.
Art. 6º - Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos
Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos
e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por
instrumento legal ou convênio.
III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA , dos documentos,
projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando
necessárias;
Art. 13 - O custo de análise para a obtenção da licença ambiental deverá ser estabelecido por
dispositivo legal, visando o ressarcimento, pelo empreendedor, das despesas realizadas pelo
órgão ambiental competente.
§ 1º - A contagem do prazo previsto no caput deste artigo será suspensa durante a elaboração
dos estudos ambientais complementares ou preparação de esclarecimentos pelo
empreendedor.
§ 2º - Os prazos estipulados no caput poderão ser alterados, desde que justificados e com a
concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente.
Parágrafo Único - O prazo estipulado no caput poderá ser prorrogado, desde que justificado e
com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente.
Art. 16 - O não cumprimento dos prazos estipulados nos artigos 14 e 15, respectivamente,
sujeitará o licenciamento à ação do órgão que detenha competência para atuar supletivamente
e o empreendedor ao arquivamento de seu pedido de licença.
I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo
cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou
atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.
(seis) anos.
III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle
ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.
§ 1º - A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de validade
prorrogados, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos incisos I e II
Art. 20 - Os entes federados, para exercerem suas competências licenciatórias, deverão ter
implementados os Conselhos de Meio Ambiente, com caráter deliberativo e participação social
e, ainda, possuir em seus quadros ou a sua disposição profissionais legalmente habilitados.
Art. 21 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicando seus efeitos aos
processos de licenciamento em tramitação nos órgãos ambientais competentes, revogadas as
disposições em contrário, em especial os artigos 3o e 7º da Resolução CONAMA nº 001, de 23
de janeiro de 1986.
ANEXO 1
ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS
109
- lavra garimpeira
- fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais como: produção de material
cerâmico, cimento, gesso, amianto e vidro, entre outros.
Indústria metalúrgica
- produção de fundidos de ferro e aço / forjados / arames / relaminados com ou sem tratamento
de superfície, inclusive galvanoplastia
Indústria mecânica
110
Indústria de madeira
- preservação de madeira
Indústria de borracha
Indústria química
tecidos
- fabricação de conservas
Indústria de fumo
Indústrias diversas
- usinas de asfalto
- serviços de galvanoplastia
Obras civis
- barragens e diques
113
Serviços de utilidade
Turismo
Atividades diversas
- parcelamento do solo
114
Atividades agropecuárias
- projeto agrícola
- criação de animais
- silvicultura
RESOLUCAO 3.545
---------------
R E S O L V E U :