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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI “ROBERTO SIMONSEN”

CURSO REALIZADO NA ESCOLA SENAI “OSCAR RODRIGUES ALVES”

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DE ENERGIA E EFICIÊNCIA


ENERGÉTICA EM SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO

JOSÉ MARIA OLIVEIRA CHAVES

REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA DAS TORRES DE RESFRIAMENTO PARA


EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

SÃO PAULO

2020
JOSÉ MARIA OLIVEIRA CHAVES

REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA DAS TORRES DE RESFRIAMENTO PARA


EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Escola SENAI “Oscar
Rodrigues Alves” como requisito parcial
para obtenção do título de Especialista
em Gestão de Energia e Eficiência
Energética em Sistemas de
Climatização

Orientador: Beethoven Narvaez

SÃO PAULO

2020
JOSÉ MARIA OLIVEIRA CHAVES

REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA DAS TORRES DE RESFRIAMENTO PARA


EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Banca Examinadora como requisito


parcial para obtenção do título de Especialista em Climatização

___________________________
JOSÉ MARIA OLIVEIRA CHAVES

ORIENTADOR

___________________________
Marcos

BANCA EXAMINADORA

___________________________

Prof...............................l

___________________________
Prof. .........................l

São Paulo, _____ de ________________2020.


Ao meu pai, exemplo que sempre
levarei comigo.
AGRADECIMENTOS

Aos professores e colegas de curso, que contribuíram para a realização


deste trabalho com muita dedicação e conhecimento.

Agradecimento ao engenheiro Thiago Maciel pelo suporte técnico no


decorres deste trabalho.

Agradecimentos especiais à minha esposa Maria Alves Barbosa e meus


filhos Kaio Alves Chaves e Nathan Alves Chaves pela paciência e carinho.

A toda equipe da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves.


“Pense globalmente, aja localmente”.

John Lennon
RESUMO

Devido à escassez hídrica enfrentada no cenário brasileiro, o consumo de água passou a ter um
destaque importante no cuidado com o meio ambiente. Projetos inteligentes que visam reduzir os
insumos naturais passaram a pautar todas as áreas de projetos, abrangendo também os sistemas de
climatização. Com o aumento gradual da temperatura global, houve um aumento por demanda de
sistemas de climatização, consequentemente aumento do consumo dos recursos naturais como a
água em empreendimentos que utilizam sistemas de expansão indireta. Ambientes de missão crítica
como data centers requerem alta disponibilidade e quando utilizam sistemas de climatização que
consomem água (expansão indireta), este recurso natural precisa ser melhor gerenciado e
aproveitado para não gerar indisponibilidades e impactar negativamente os negócios. Desta forma,
este trabalho consiste no estudo de viabilidade econômica e o consumo consciente do uso da água
em um sistema de climatização, considerando o uso de equipamentos de osmose reversa, para
realizar a limpeza da água possibilitando o reuso da mesma para o resfriamento do sistema de
climatização em uma instalação de data center.

Palavras-chave: osmose reversa, eficiência em água de sistema de ar condicionado,


aproveitamento de água de rejeito de torres de resfriamento, escassez hídrica.

ABSTRACT

Due to the water scarcity faced in the Brazilian scenario, water consumption has become an important
highlight in the care of the environment. Intelligent projects that aim to reduce natural inputs started to
guide all project areas, including also HVAC systems. With the gradual increase in global temperature,
there has been an increase in demand for HVAC systems, consequently an increase in the
consumption of natural resources such as water in projects that use indirect expansion systems.
Mission-critical environments such as data centers require high availability and when using water-
consuming (indirect expansion) climate systems, this natural resource needs to be better managed
and leveraged so as not to generate downtime and negatively impact business. Thus, this work
consists of the study of economic viability and the conscious consumption of water use in a climate
system, considering the use of reverse osmosis equipment, to perform water cleaning allowing its
reuse for cooling the system climate control in a data center facility.

Keywords: reverse osmosis, air-conditioning system water efficiency, cooling tower tailing water
use, water scarcity
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

CLP Controle Lógico Programável

CNC Comando Numérico computadorizado

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

LED Diodo Emissor de Luz

MEC Ministério da Educação

LISTA DE SÍMBOLOS

ABC Momentos principais de inércia do rotor sobre os eixos

kw Quilowatt(s)

kwh Quilowatt(s)-hora

Mb Megabit(s)

m/min Metro(s) por minuto

N Velocidade de rotação do eixo do rotor relativa a carcaça

S Operador Lapiaceano
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................5
1- DA GESTÃO HORIZONTAL DE PESSOAS...........................................................................6
2- DO EMPOWERMENT.................................................................................................................9
3- DO ENDOMARKETING...........................................................................................................10
4- DA FILOSOFIA ORGANIZACIONAL.....................................................................................13
4.1- DA MISSÃO...........................................................................................................................13
4.2- DA VISÃO...............................................................................................................................14
4.3- DOS VALORES.....................................................................................................................14
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................16
6- REFERÊNCIAS.........................................................................................................................17
10

1.0 - INTRODUÇÃO

Sistemas de climatização com condensação a água consomem altos volumes


de água. Entretanto, parte deste recurso acaba sendo descartada do sistema,
através da eliminação realizadas pelas torres de resfriamento. Nos últimos anos,
torna-se recorrente fenômenos de crise hídrica, principalmente no estado de São
Paulo e, frequentemente, na capital do país: Brasília, o aumento desta demanda
evidencia a necessidade de que sistemas de climatização sejam mais eficientes e
reduzam o consumo de água (PIRES,2014).

Este cenário, aumenta as chances de ocorrer uma falta de abastecimento de


água pela concessionária, desencadeando graves consequências como, riscos para
os sistemas de climatização, principalmente para ambientes de missão crítica que
requerem alta disponibilidade (WAGNER, 2019).

Diante diante dessa problemática, é fundamental discutir algumas estratégias


para contornar esse problema. Entre elas, destaca-se o sistema de osmose reversa,
que consiste em um processo que possibilita o reaproveitamento da água eliminada
pelo sistema de limpeza das torres de resfriamento, gerando economia de água
utilizada pelo sistema de climatização e redução de impactos ambientais (SOARES,
2016).

Este trabalho tem como objetivo pesquisar os benefícios da implementação


do recurso de osmose reversa em um sistema de climatização em um prédio de data
center. Para isto, foram levantadas as seguintes hipóteses: Hipótese 1- Sistema de
climatiza com utilização de torre de resfriamento não aproveitam a água rejeitada
pelo o sistema de climatização. Hipótese 2 - Grande parte da água rejeitada pela as
torres de refreamento do sistema de climatização podem ser reaproveitada pelo o
sistema de osmose reversa. Hipótese 3 - É possível reaproveitar em até 50% da
água rejeitada pela torre de resfriamento pela as torre de resfriamento utilizada em
sistema de expansão indireta.
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2.0 - OBJETIVOS

Este trabalho tem como objetivo pesquisar os benefícios da implementação


do recurso de osmose reversa em um sistema de climatização em um prédio de data
center.

Objetivos específicos:

 Conceituar e analisar o funcionamento das torres de resfriamento, bem como


sua influência no uso de conservação da água pelos sistemas. Estudar o
processo de osmose reversa utilizado em data centers.
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3.0 - METODOLOGIA

Esta revisão sistemática foi realizada de acordo com as recomendações


estabelecidas pelo Relato Preferencial para Sistemática e Metanálise (Preferred
Reporting Items for Systematic Reviews e Meta-Analysis, PRISMA). As bases de
dados utilizadas para a busca das publicações foram: PubMed, Embase, Scopus e
SciELO, utilizando as palavras-chave: osmose reversa, eficiência em água de
sistema de ar condicionado, aproveitamento de água de rejeito de torres de
resfriamento, escassez hídrica.
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4.0 - CAPÍTULO 1: OSMOSE – CONCEITO E APLICABILIDADE

Osmose é um processo biológico de migração da água entre meios contendo


diferentes concentrações de substâncias conhecidas como soluto. A água é o
solvente universal, isso significa que ela tem a capacidade de dissolver diversos
compostos dispersos no meio, no caso os solutos. Esse processo é fundamental no
metabolismo humano, uma vez que é capaz regular a concentração de substâncias
fundamentais para o metabolismo celular (SCAPINI, 2007).

No processo de osmose ocorre a passagem do solvente de um meio pobre


em soluto (hipotônico) para um meio rico em soluto (hipertônico), ou seja, diluindo
meios contendo altas concentrações de um soluto. Este processo não requer a
utilização da molécula de energia o ATP, e por isso é conhecido como um processo
de transporte passivo. O processo que requer energia é conhecido como transporte
ativo. Este efeito continua até que a pressão hidrostática equilibre esta tendência. O
efeito de osmose é usado em numerosas aplicações e é uma das causas dos
processos de intercâmbio na nutrição das células animais e vegetais (METCAF,
2015).

Osmose é também usado de forma coloquial, principalmente no que diz


respeito aos estudos e a forma de adquirir conhecimento. Os estudantes, quando
não sabem alguma matéria, dizem que gostariam de aprender por ‘’osmose’’, ou
seja, sem gastar muita energia e nem precisar de estudar (KUNZ, 2002).

4.1 - OSMOSE REVERSA OU INVERSA


A osmose inversa ou reversa é o processo contrário, onde a substância é
separada por um processo através de membranas impermeáveis, que não permitem
que a água passe, contrariando o fluxo normal da osmose. Ou seja, o transporte da
água ocorre do meio hipertônico, para o meio hipotônico. Sendo assim, um processo
de ‘’filtragem’’ tecnológica (MACHADO,2008).

A pressão osmótica é uma pressão externa exercida sobre a solução com


maior concentração de solutos, impedindo a diluição. De forma mais simples, a
pressão osmótica é uma força que é aplicada para impedir o processo de osmose.
14

Devido a esta pressão as moléculas presentes na solução passam pela membrana


separando a substância em dois ambientes químicos: o permeado, onde contem alto
nível de pureza. E o rejeito, que atravessa a membrana e é posteriormente
descartado. Esse tratamento é altamente eficiente em filtrar sair e componentes
orgânicos, o que possibilita sua estratégia para reutilização de água (MIELE, 2015).

Fonte: Manual de torre de resfriamento EVAPCO, 2015.

4.2 - TORRES DE RESFRIAMENTO: FUNCIONAMENTO

As torres de resfriamento são um componente integrante de muitos sistemas


de ar-condicionado e sistemas de refrigeração, que funcionam para remover o calor
através da evaporação de água. Torres de resfriamento por via úmida / evaporativa
são frequentemente utilizadas para proporcionar conforto para grandes edifícios
comerciais e processo de resfriamento para indústrias como refinaria de petróleo,
processamento químico, usinas de energia e muitos outros processos de fabricação
(MANCUSO, 2001).

As torres de resfriamento são projetadas com base em uma carga de


resfriamento especificada, expresso em toneladas de refrigeração. A carga de
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resfriamento é determinada pela concentração de calor que precisa ser retirado de


um determinado processo ou de um conforto de pico de resfriamento exigem. A torre
de resfriamento deve ser dimensionada adequadamente para rejeitar essa mesma
quantidade de calor para a atmosfera (DE CARVALHO, 2010).

Fonte: Manual de torre de resfriamento EVAPCO, 2015.

‘’Um sistema canônico de torre de resfriamento é formado por: torre de


resfriamento, condensador de Chiller, calor, permutador, bomba de água,
equipamento de tratamento de água, tanque de água de maquiagem e drenagem,
tubulações e conexões, dispositivos de medição, entre outros.’’ (DE SOUZA, 2010).

As torres de resfriamento podem ser classificadas: em torres de resfriamento


de calado natural e ou de tiragem mecânica. Com base na conformaçãos dos
componentes agregados e nos mecanismos de extração do ar, existem 4 tipos de
torres de resfriamento de calado mecânico: contra fluxo de calado induzido, fluxo
cruzado induzido de calado, contra fluxo de calado forçado e fluxo cruzado de
calado forçado (DE SOUZA, 2010).
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4.3 - USO E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA

Um processo eficiente da distribuição de água do sistema deve ser


estabelecido para operar e manter corretamente uma torre de resfriamento em um
local com boa performance hídrica. O balanço hídrico da torre e o funcionamento do
chiller para edifícios deve ser avaliado para otimizar a eficiência da água (YU, 2018).
O balanço hídrico de uma torre envolve todas as entradas e saídas de água
associado à operação do sistema. As saídas de água englobam o controle de
perdas como, por exemplo, evaporação, sangramento e vazamento da deriva e da
bomba e perdas não controladas, incluindo vazamentos, e respingos, entre outros.
Essas perdas são substituídas por água de reposição do abastecimento de água do
sistema e em concentração muito baixa, por qualquer água da chuva que possa
obstruir a torre de resfriamento e a abertura da saída de ar (MATSUMURA, 2007).
A evaporação pode ser reduzida diminuindo a demanda de resfriamento,
otimizando a operação do sistema e atualização ou reformulação do sistema.
Projetos alternativos incluem torres de resfriamento a seco, torres de resfriamento
indireto, resfriamento híbrido nas torres, condensadores evaporativos ou sistemas
de refrigeração alternativos (PRESUMIDO,2019).
O volume de sangramento pode ser diminuído otimizando os Ciclos de
Concentração (COC), para sofisticar o controle do sistema de sangramento,
mantendo e cuidando do sangramento da válvula, mantendo e calibrando o sensor
de condutividade. Monitoramento regular de parâmetros específicos da qualidade da
água, de acordo com as deve ser realizada uma lista de verificação de auditoria para
identificar condições fora da faixa dentro do sistema e otimizar o consumo de água.
O regime de tratamento de água deve impedir ou inibir adequadamente a
corrosão, formação de incrustações e incrustações microbianas no sistema
(FONSECA, 2019).
Alguns dos fatores importantes que contribuem para a corrosão na água de
resfriamento incluem: O pH torna-se mais suscetível à corrosão com níveis de pH
inferiores a 6,5 ou acima de 8,5; Pressão elevada da água, presensa de
concentrações de amônia que são capazes de destruir para ligas de cobre.
Concentração de cloreto. Bioincrustação causada pela formação de biofilmes por
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microrganismos na refrigeração da água, pode produzir ácidos corrosivos aos


metais. Ausência do controle do crescimento microbiológico no sistema, que
promove corrosão de metais e ligas. Deve haver monitoramento da corrosão para
garantir medidas de controle da corrosão adotados são eficazes e também detectam
instantaneamente quaisquer condições anormais (FONSECA, 2019).
O cupom de corrosão efetua o monitoramento da corrosão por um cupom de
metal da mesma metalurgia do sistema. O cupom deve ser colocado em um local
contínuo e estável de fluxo de água. Os medidores de taxa de corrosão são outra
estratégia de monitorar a taxa de corrosão. Em geral, eles são classificados em duas
categorias, a saber, método elétrico de resistência e métodos de polarização linear
(CARNEIRO, 2020).
As vantagens da corrosão do medidor de taxa englobam a medição das
taxas de corrosão em tempo real e, portanto, anormalidades podem ser localiza das
instantaneamente. dispositivos de gravação com o medidor permitem a recuperação
da tendência histórica dos níveis de corrosão dentro da água de resfriamento,
facilitando o diagnóstico das causas. Carbonatos e bicarbonatos de magnésio ou
cálcio são os mais comuns tipos de sais formadores de incrustações no sistema de
água de resfriamento (CARNEIRO, 2020).
Fatores importantes que contribuem para a formação de escalas são: Vazões
baixas (a velocidade linear deve ser de 1-3 m / s); alta temperatura da superfície da
água (alguns compostos têm solubilidade inversa acima de 60 ° C); alta dureza da
água (acima de 400 ppm de CaCO 3), e concentrações inaceitáveis de sílica (acima
de 120 ppm) na água de resfriamento, que pode formar escamas de sílica (KRIECK,
2020).
Inibidores da balança química atrasam a taxa de precipitação do crescimento
cristalizado estrutura por meio de adsorção, bloqueando a superfície da estrutura e
restringindo o crescimento. Semelhante aos inibidores de corrosão, combinação de
escala, bem como inibidores aumentarão a eficiência da remoção de incrustações
na água de resfriamento (KRIECK, 2020).
A adição de ácido para reduzir o pH / alcalinidade é uma maneira fácil de
minimizar o potencial de descamação para alguns dos sais formadores de
incrustações. No entanto, o efeito da escala de controle, criando um ambiente ácido,
é comprometido por seu potencial de promover aumento substancial da
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corrosividade. Portanto, o controle adequado do pH é essencial para inibir a


corrosão e a descamação ao mesmo tempo (KRIECK, 2020).
Outros fatores que devem ser levados em consideração durante a seleção de
tratamento de controle de escala apropriado são: A compatibilidade dos produtos
químicos e das tecnologias de tratamento selecionadas devem ser avaliados
previamente se mais de um método / produto químico for usado simultaneamente; A
química da água da água de resfriamento deve ser avaliada e monitorada
regularmente para determinar o programa de controle de escala ideal (KRIECK,
2020).

4.4 - CONTROLE MICROBIANO

O fornecimento de água para abastecimento público deve cumprir rigorosos


padrões de qualidade, uma vez que a água contaminada serve de veículo para
agentes patogênicos como os causadores de gastroenterite viral e bacteriana,
amebíase, hepatite A ascaridíase e esquistossomose (BILLINGER et al. 2009, CDC
2011).

Logo, as instalações públicas ou privadas devem proporcionar aos seus


usuários uma infraestrutura básica que acomode e assegure o bem-estar de seus
frequentadores, como por exemplo, a qualidade da água de consumo e dos
aspersores (BRASIL, 2011).

Mediante o processo de Quorum Sensing, bactérias controlam sua densidade


populacional por meio de sinalização química e modulação da expressão gênica.
Este processo também é responsável pela formação do biofilme, principal fator de
virulência de algumas espécies bacterianas (HAMMER, 2003).

Bactérias que estabelecem biofilmes em um ambiente aquático são


extremamente dinâmicas, quando associadas a superfícies em tubulações de
sistema de água industrial ou potável, a camada mais superficial do aglomerado
pode desprender-se, sendo arrastadas e levadas pelo fluxo até encontrarem outra
superfície para colonização de novos nichos, favorecendo assim sua disseminação.
(HUQ, 2008; JOHNSON, 2008.)
19

Fontes potenciais de microrganismos na água de resfriamento incluem lavado


do ar ambiente em sistema de recirculação aberto, bem como a água da
maquiagem. Tipos comuns de microrganismos que habitam o resfriamento da água
são algas, fungos, protozoários e bactérias (SÁNCHEZ ORTIZ, 2009).

O crescimento de micro-organismos se dá devido a associação de diversos


fatores, entre eles: disponibilidade de nutrientes dispersos no meio, pH ótimo,
oxigênio: pois bactéria aeróbicas só são capazes de se multiplicar mediante a
presença de oxigênio, já bactérias anaeróbicas somente desenvolvem-se na
ausência do mesmo. Além disso, dióxido de carbono e a luz solar também são
capazes de influenciar o crescimento de micro-organismos (MARAGAS, 2003).
Biocidas compostos capazes de interagir com moléculas levando a sua
degradação, existem duas classes de biocidas: os oxidantes e os não oxidantes. A
primeira classe de biocidas é capaz de oxidar estruturas orgânicas como: proteínas,
enzimas e DNA, provocando danos irreversíveis para micro-organismos, levando-os
a morte. Ou seja, esse composto é usado como tratamento e neutralizante de
populações indesejadas. Também são capazes de penetrar nas camadas mais
internas dos biofilmes, transpassando as barreiras bacterianas. Entretanto, pode
apresentar ação corrosiva, sendo essa a principal desvantagem da sua utilização.
Como exemplo de biocidas oxidantes podemos citar: derivados de cloro, derivados
de bromo, ozônio e peróxidos (MARAGAS, 2003).
Já os biocidas não oxidantes atuam com mecanismo diferente da oxidação,
interferindo na respiração celular, na multiplicação de micro-organismos e na
destruição das suas paredes celulares. Diferentemente dos compostos oxidantes
essa classe não apresenta ação corrosiva, o que possibilita mais durabilidade em
meio aquoso (MARAGAS, 2003).
Os operadores devem monitorar a concentração suficiente e tempo de
exposição e reação adequados para garantir a eficácia dos biocidas não oxidantes.
Também é recomendável adotar a combinação de diferentes tipos de biocidas não
oxidantes, bem como alternância do regime de biocidas para potencializar o
tratamento e alcançar os resultados desejados de desinfecção (CAPELLETTI, 2006).
Outros fatores que devem ser levados em consideração nos controles de
incrustações microbianas são: A transferência, armazenamento e dosagem de
produtos químicos voláteis para tratamento microbiano deve ser realizada de
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maneira adequada e segura para garantir que não haja impacto, bem como nenhum
risco à segurança; Os tipos de microrganismos presentes na água de resfriamento
devem ser coletados em amostras para sua identificação para determinação dos
métodos de tratamento microbiano mais adequados e eficazes (PEREIRA, 2001).
A filtração pode ser empregada para reduzir sólidos em suspensão na água
de resfriamento. A decisão de usar filtros e a seleção do tipo e configuração do
sistema de filtragem dependerá de diversos fatores, entre eles: A qualidade da água
de maquiagem sendo adicionada ao sistema; O tipo de contaminantes presentes no
sistema; O tipo de contaminantes de origem dentro do próprio sistema; O tipo de
tratamento de água sendo aplicado; O COC no qual o sistema está sendo operado
(CASTRO, 2011).

4.5 - OSMOSE REVERSA COMO FERRAMENTA PARA COMBATER A ESCASSEZ


HÍDRICA

A indústria 4.0 é caracterizada pela rápida inovação e desenvolvimento. No


seguimento de tratamento de águas, não seria diferente. O mercado é altamente
dinâmico e inovações aparecem frequentemente, com excelentes ferramentas aos
profissionais do setor, de modo a capacitá-los para contornar os desafios que são
continuamente apresentados (VILLES, 2019).

Em pouco tempo, o desenvolvimento de produtos cada vez mais eficientes, o


ganho de escala de produção e a natural concorrência do mercado estabelecem
custos acessíveis, o que possibilita a aplicação das novas tecnologias. Uma dessas
ferramentas que podem ser utilizadas no processo de potabilização de água é a
osmose reversa, porém, ainda tem sido pouco explorada no Brasil (VILLES,2019).

Segundo Rolando Piaia, um engenheiro sanitarista que possui mais de 30


anos de experiência em sistemas de tratamento de águas, efluentes e reúso, a
osmose reversa possui algumas aplicações, dentre elas: dessalinização – produção
de água potável ou água industrial, a partir da água do mar ou águas de fontes
salobras (poços, estuários, etc.); desmineralização – produção de água
desmineralizada, a partir de água doce de manancial de superfície ou subterrâneo; e
reúso de efluentes – produção de água industrial, a partir de efluente tratado
(SOARES, 2006).
21

No final da década de 80, os primeiros projetos de osmose reversa de porte


razoável foram executados no Brasil, com foco na produção de água
desmineralizada para a indústria nacional, a partir de água doce de superfície. Para
o consumo humano, a dessalinização tem sido empregada no País, porém ainda
muito pouco. Na região nordestina há um sistema de dessalinização que produz
água potável, distribuída no arquipélago de Fernando de Noronha. Existem,
também, unidades de pequeno porte no semiárido nordestino e em algumas das
plataformas offshore da Petrobras, produzindo água potável para os funcionários
embarcados (SOARES,2006).

Mas existem estudos sendo desenvolvidos, com o objetivo de abastecer


regiões metropolitanas com água potável para o consumo humano e industrial,
produzida por osmose reversa, a partir da água do mar. “A dessalinização deve ser
considerada em estudos de abastecimento de regiões litorâneas, principalmente
quando os mananciais de água doce de superfície, de capacidade adequada ao
projeto, estejam distantes ou com sua qualidade comprometida” (SOARES, 2006).

5.0 CAPÍTULO 2: ESTUDO DE CASO

A empresa Facebook está atualizando seu sistema de refrigeração do data


center, trocando a mídia no lugar de criadores. As alterações no resfriamento de
"cobertura" de várias salas da rede social foram baseadas nas lições aprendidas
durante o primeiro ano de operação de seu data center em Prineville, Oregon (WU,
2016).

As mudanças, embora pequenas, refletem sofisticadamente constante do


data center do Facebook no design do data center, em busca de maior eficiência e
custo benefício. O Facebook está ajustando uma fase em seu sistema de
refrigeração de ar fresco que gerencia a remoção de umidade e calor. Na primeira
fase de seu data center em Prineville, o Facebook fez uso de um sistema de
nebulização, com pequenos bicos conectados a canos de água que pulverizavam
uma fina névoa pelo caminho do ar, esfriando o ar e adicionando umidade (WU,
2016; DAVID,2012).
22

Na fase 2 do projeto Prineville, o Facebook substituiu os misters por um


sistema de resfriamento evaporativo com mídia adiabática feita de fibra de vidro. O
ar quente entra pela mídia, umedecido por um pequeno fluxo de água que entra na
parte superior da mídia. O ar é resfriado ao passar pela mídia úmida (DAVID,2012).

Interessantemente, a mudança se deu após um incidente no qual uma


nuvem de fumaça de um incêndio se dispersou pela área em torno do data center do
Facebook. Os funcionários podiam sentir o cheiro da fumaça dentro do data center.
Isso levou a equipe a examinar outras opções para tratar e limpar o ar à medida que
ele entra no data center (DAVID,2012).

Em seu primeiro data center em Prineville, o Facebook detinha uma sala


inteira dedicada à osmose reversa, um processo natural que separa pequenas
partículas e impurezas da água. A mídia atende a um processo semelhante (ao
contrário da nebulização), permitindo que a empresa economize os custos de
construção ao abrir a osmose reversa (DAVID,2012; REN 2013).

O design do data center do Facebook utiliza uma infraestrutura de duas


camadas, que separa os servidores e a infraestrutura de resfriamento e permite o
uso máximo de espaço para os servidores. O Facebook optou por usar a metade
superior da instalação para gerenciar o suprimento de resfriamento, para que o ar
fresco entre na sala do servidor por cima, aproveitando a tendência natural de queda
de ar frio e aumento de ar quente - o que elimina a necessidade de uso pressão do
ar para forçar o ar frio através de um piso elevado (DAVID,2012; REN 2013).

O ar entra na instalação através de uma grade de ar na cobertura do


segundo andar, com persianas que regulam o volume de ar. O ar passa por uma
sala de mistura, onde o ar externo frio pode ser misturado com o calor de exaustão
do servidor para regular a temperatura. O ar frio passa através de uma série de
filtros de ar e da mídia evaporativa, continua por outro filtro para absorver a umidade
e depois por uma parede de ventilador que empurra o ar através de aberturas no
piso que servem como um eixo de ar que leva ao servidor área (DAVID,2012;
AHMED, 2014).
23

5.1 - DO SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR ESCOLHIDO

Os condicionadores de ar DX embalados provavelmente compõem o tipo


mais comum de equipamento de refrigeração para data centers. Essas unidades
geralmente estão disponíveis como equipamento pronto para uso pelos fabricantes
(geralmente descritos como unidades CRAC). Existem, no entanto, várias opções
disponíveis para melhorar a eficiência energética de sistemas de refrigeração que
empregam unidades DX (DELVAZ, 2017).

As unidades de telhado empacotadas são baratas e amplamente disponíveis


para uso comercial. Vários fabricantes oferecem unidades com compressores de
velocidade múltipla e / ou variável para melhorar a eficiência da carga parcial. Essas
unidades rejeitam o calor do refrigerante para o ar externo através de um
condensador resfriado a ar. Um aprimoramento do sistema de refrigeração a ar
(DELVAZ, 2017; JUNIOR 2017).

O condensador é um dispositivo que pulveriza água sobre as bobinas do


condensador. O resfriamento evaporativo fornecido pelo spray de água melhora a
eficiência da rejeição de calor da unidade DX. Além disso, essas unidades são
comumente oferecidas com economizadores do lado do ar. Dependendo da zona
climática e do gerenciamento de ar do datacenter, um DX (DELVAZ, 2017).

A unidade com economizador do lado do ar pode ser uma opção de


refrigeração muito eficiente em termos de energia para um pequeno data center. As
unidades CRAC internas estão disponíveis com algumas opções diferentes de
rejeição de calor. As unidades CRAC refrigeradas a ar incluem um condensador
remoto refrigerado a ar. Assim como as unidades na cobertura, a adição de um
dispositivo de pulverização evaporativa pode melhorar a eficiência da unidade CRAC
refrigerada a ar. Para zonas climáticas com uma ampla faixa de temperatura
ambiente do bulbo seco, aplicar o controle VSD paralelo dos ventiladores do
condensador permite reduzir a energia dos ventiladores do condensador em
comparação com o estadiamento padrão de controle (DELVAZ, 2017; SOUZA
2018).
24

As unidades CRAC empacotadas com condensadores resfriados a água


geralmente são emparelhadas com refrigeradores secos externos. A eficácia da
rejeição de calor dos refrigeradores a seco externos depende da temperatura
ambiente do bulbo seco. Uma bomba de água do condensador distribui a água do
condensador das unidades CRAC para os refrigeradores a seco. Comparado com o
condensador resfriado a ar (DELVAZ, 2017; SILVA 2019).

Como opção, esse sistema refrigerado a água requer uma bomba adicional
e um trocador de calor adicional entre o circuito refrigerante e ar ambiente. Como
resultado, esse tipo de sistema refrigerado a água geralmente é menos eficiente do
que a opção refrigerada a ar. Um método mais eficiente para a rejeição de calor da
unidade de CRAC resfriada a água emprega na torre. Para manter um circuito
fechado de água do condensador no ar externo, uma torre de resfriamento em
circuito fechado pode ser selecionada (DELVAZ, 2017; JUNIOR 2017).

Uma opção mais cara, mas mais eficiente em termos de energia, seria
selecionar uma torre de malha aberta de grandes dimensões e um trocador de calor
separado, onde a última pode ser selecionada para uma abordagem muito baixa
(inferior a 3 ° F). Em climas secos, um sistema composto por unidades CRAC e
torres de resfriamento refrigeradas a água pode ser projetado para ser mais eficiente
em termos energéticos sistemas de unidades CRAC refrigeradas a ar (DELVAZ,
2017; SOUZA, 2018).

Um tipo de economizador do lado da água pode ser integrado às unidades


CRAC resfriadas a água. Uma bobina de água de pré-resfriamento pode ser
adicionada à unidade CRAC a montante da bobina do evaporador. Quando as
condições ambientais permitem que o condensador esfrie melhor a água a ser
resfriada (por um refrigerador a seco ou por uma torre de resfriamento) a ponto de
oferecer um benefício direto de resfriamento. Para o ar que entra na unidade CRAC,
a água do condensador é desviada para a bobina de pré-resfriamento. Isso reduzirá
ou eliminará a necessidade de refrigeração baseada em compressor da unidade
CRAC. Alguns fabricantes oferecem isso ou a bobina de pré-resfriamento como
opção padrão para suas unidades CRAC resfriadas a água (DELVAZ, 2017, SILVA
2019).
25

6.0 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de tudo aqui apresentado, pode concluir que, o sistema de osmose


reversa é um processo eficiente que permite o reaproveitamento de água que é
rejeitada durante o processo de limpeza das torres de resfriamento. Essa
implementação seria capaz de gerar economia de água utilizada pelo sistema de
climatização e redução de impactos ambientais, uma vez que o país sofre com
graves crises hídricas, além disso é capaz de manter a segurança dos dados em
data centers das mais diversas partes do mundo, sem que haja consumo demasiado
de energia. Ou seja, essa estratégia trás diversos benefícios econômicos,
ambientais e que também englobam políticas públicas.
26

7 - REFERÊNCIAS

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