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CHIBUTO
“Declaro que este trabalho de fim de curso é resultado da minha investigação pessoal, que
todas as fontes consultadas foram citadas e devidamente referenciadas e que nunca foi
apresentado para obtenção de qualquer grau nesta Universidade, Escola ou em qualquer outra
instituição.”
Assinatura
--------------------------------------------------------
----------/-------------/----------------
Cipriano Frederico Pessane
Chibuto, -----------/---------/-----------
O Presidente Rubrica
---------------------------------- -------------------------------------------
O Supervisor Rubrica
------------------------------------ -------------------------------------------
O Oponente Rubrica
------------------------------------ -------------------------------------------
DEDICATÓRIA
São escassas as palavras para descrever e expressar a felicidade que sinto neste momento por
este um momento impar e único da vida em todos os domínios, razão a qual que direi
simplesmente “obrigado”. Em primeiro lugar, quero agradecer a Deus pelo dom da vida e
sabedoria a qual me guiou até aqui estar e em seguida aos meus heróis em especial a minha
heroína Gracinda Salomão Chunguane.
Segundo lugar, agradecer ao meu supervisor Engenheiro Osvaldo Samo, pela paciência,
conhecimento, dinamismo, acessibilidade, disponibilidade e humanidade demostrado e dado
na elaboração deste trabalho, aos meus irmãos Albino Frederico Pessane e Carmina Frederico
Pessane, aos meus pastores Carlitos Amade e Ana Cláudia Amade pelas orações e conselhos,
aos meus docentes Amâncio Benedito Florêncio, Alexandre Kulumedzana, Onésia Cumaio,
Jeremias Jasse, Helder Mutondo, Ben Asir, Nelson Maria de Rosário, Mário Simango e Celso
Baloi pelos conselhos, orientações, ensinamentos e conhecimentos transmitidos durante o
percurso académico na UEM-ESNEC e na realização deste trabalho, ao meu mentor
profissional Alexandre Massingue e Hélio Bila, colega na monitoria Gildo Nhanombe e a
minha companheira Milónia Machel.
Em terceiro lugar, quero agradecer aos meus amigos e companheiros desta jornada Ozória
Moiane, Míchal Matola, Pércia Saveca, Gildo Malhope, Fraine Manganhe, Micas Fumo,
Moisés Muchanga, Gércio Machava, Fulgêncio Bila, Eleonildo Chacate, Ricardino
Muchambedje, Venizénio Peu, Hiofeldo Nomare e a todos os meus colegas da geração 2018,
curso de Finanças.
Por último, gostaria de endereçar os meus cordiais agradecimentos a todos que não pude
destacar, mas directa ou indirectamente contribuíram para minha formação e puderam viver e
conviver momentos bons e ruins comigo; aos Docentes da UEM-ESNEC, pelo seu contributo
científico durante esse período de formação académica.
RESUMO
The lack of study of economic tools and the magnitude of the variable economic mechanisms
of banks at the level through the econometric method causes the lack of economic tools for
banking decision making at the level that the present research arises to become a tool which
will contribute to the existing range that will enable a better understanding of the literature on
the effects of macroeconomic variables on bank profitability. With the aim of evaluating the
effects of macroeconomic variables on the performance of banking, through the analysis of
Banco Comercial (commercial bank) Standard Bank in the period 2004-2020 where to
achieve this objective, the research of the inductive method was carried out an evaluation to
have the magnitude through MRLM, exploratory, bibliographic, documentary and case study
bank in question. To collect the data, carry out a document analysis and qualify STATA for the
elaboration of models. An analysis of analysis and analysis of linear integrated data was
performed. Models were built to evaluate the models of macroeconomic variables on banking
indicators. As ROAE demonstrate that for Model AA were significant as variables TJreal and
TC for Model one-variable variation for ID and all model variety tests to be significantly
significant of multiple variables and form models are useful and suitable according to the F
test.
Conteúdo Pags.
DECLARAÇÃO DE HONRA.........................................................................................iii
DEDICATÓRIA...............................................................................................................iv
AGRADECIMENTOS.....................................................................................................vi
RESUMO........................................................................................................................vii
LISTA DE FIGURAS........................................................................................................i
Siglas................................................................................................................................iii
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................1
1.1. Contextualização.................................................................................................1
1.2. Problematização..................................................................................................2
1.3. Objectivos...........................................................................................................3
1.3.1. Geral............................................................................................................3
1.3.2. Específicos...................................................................................................3
1.4. Justificativas........................................................................................................3
2. REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................6
2.1.4.1. Rendibilidade.....................................................................................10
2.2. Macroeconomia................................................................................................13
2.2.3.2. Inflação...............................................................................................14
3. METODOLOGIA....................................................................................................27
3.3.3. Processamento...........................................................................................28
3.3.4. Análise e Interpretação de resultados da pesquisa....................................29
Para a validação do modelo, foram feitos os seguintes testes, importa salientar que
o de estacionariedade foi feito para cada variável explicativa e os restantes testes
foram feito sobre os resíduos do modelo.................................................................30
5. CONCLUSÕES E SUGESTÕES............................................................................43
5.1. Conclusões........................................................................................................43
5.2. Sugestões..........................................................................................................44
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................45
APÊNDICES...................................................................................................................52
ANEXOS.........................................................................................................................57
i
LISTA DE FIGURAS
Abreviaturas
Siglas
BM Banco Mundial
1. INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
Nota-se que esses cenários podem levar os bancos a maiores índices de inadimplência
podendo trazer resultados negativos, menor liquidez dos activos e maior grau de
insolvabilidade.
A razão da elaboração desta pesquisa, é que a mesma possa tornar se numa ferramenta
que irá contribuir no leque da literatura existente que possibilita o maior entendimento
dos efeitos das variáveis macroeconómicas sobre a rendibilidade bancária.
1.2. Problematização
bancos tendo em conta a sistematização das DR’s e apuramento das margens do lucro e
suas componentes assim como os principais rácios aplicáveis aos bancos e Jamal (2003)
que analisa a rendibilidade do banco Austral nos anos 1996 à 1999 baseando-se na
margem financeira do banco através dos métodos directos e indirectos.
1.3. Objectivos
1.3.1. Geral
1.3.2. Específicos
1.4. Justificativas
1
MRLM Modelo de Regressão Linear Múltipla
4
Governo
Bancos comerciais
Os bancos comerciais são dependentes dos factores externos para a sua lucratividade.
Por essa razão, o conhecimento das variáveis macroeconómicas que impactam directa
ou indirectamente na sua rendibilidade e as variações, efeitos e a magnitude dos efeitos
ajudará na tomada eficiente e racional das decisões de modo a levar a acabo acções de
contorno e correctivas em diferentes ciclos económicos de modo a garantirem a sua
lucratividade.
Investigador
Na medida que vai gerar e proporcionar conhecimento sobre os efeitos causados pelas
variações e a magnitude dos efeitos das variáveis macroeconómicas sobre a
rendibilidade dos bancos.
Academia
Na medida em que ajuda a enriquecer a literatura sobre esta área de conhecimento tendo
em vista que apresenta pequena quantidade de pesquisas e literaturas Moçambicanas e
5
Sociedade civil
2. REVISÃO DA LITERATURA
O sistema financeiro é conjunto que integra as políticas que funcionam como quadro de
uma política económica e financeira vigente, intuições que podem ser monetárias e não
monetária e legislação. (Maleiane, 2014).
Intermediários financeiros
Banqueiro do Estado;
Até 2015, o sector bancário em Moçambique era constituído pelos seguintes 18 bancos
comerciais de acordo com informações do Banco de Moçambique: Banco Internacional
de Moçambique, SA, Barclays Bank Moçambique, SA, Standard Bank SA, Banco
Comercial e de Investimentos, SA, Capital Bank (Moçambique), SA, The Mauritius
Commercial Bank (Moçambique) SA, African Banking Corporation (Moçambique),
SA, FNB Moçambique, SA, Socremo Banco de Microfinanças, SA, Banco Mercantil e
8
Até 2020, o sistema Financeiro Bancário Moçambicano estava dividido em cinco (5)
sectores:
I. Instituições de Crédito que e composto por vinte (20) Bancos, três (3)
Instituições de Moeda Electrónica, nove (9) Microbancos, oito (8) Cooperativas
de Crédito, e uma (1) Sociedade de Locação Financeira e de Investimentos.
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como
objectivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a
curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as
pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente
movimentáveis, é actividade típica do banco comercial, o qual pode também captar
depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anónima e na sua
denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de
1994).
9
O banco Standard Bank Moçambique é uma empresa de capital aberto, cotada na bolsa
de valores de Moçambique e faz parte da Associação Moçambicana de Bancos, com um
vasto historial, já desenvolve actividades em Moçambique desde 1894. Faz parte do
Grupo Standard Bank, o maior banco africano em termos de activos, resultados e
capitalização de mercado. Com 123 anos de existência, tem uma vasta rede de agências
espalhadas pelo País e oferece uma gama de serviços financeiros, que vão desde a banca
de retalho à banca de empresas, passando pelo financiamento de grandes projectos,
operações de tesouraria, financiamento do comércio internacional e banca comercial.
a) Missão
b) Visão
c) Valores
Entregar valor aos accionistas
Desenvolver nossas pessoas
Ser proactivo
Trabalhar em equipe
Respeitar o próximo
Ambições cada vez maiores
Manter os mais altos níveis de integridade
Servir nossos clientes
2.1.4.1. Rendibilidade
A lucratividade dos bancos é estabelecida pelo retorno sobre activos, pelos custos das
obrigações, e pela alavancagem sobre o património. Assumindo- se que os custos de
operação estão sob controle, a taxa de lucro dos bancos poderá se elevar caso os ganhos
líquidos por unidade de activo ou a razão de activo por capital próprio aumentem
(Paula, et al., 2001). Minsky (1986) afirma que os bancos, movidas pelo processo de
11
concorrência bancária e pela busca de maiores lucros, procuram aumentar sua escala de
operações e elevar o spread de juros utilizando duas estratégias:
Sengo (2008), diz que as principais técnicas usadas para avaliar a rendibilidade de um
banco consistem na sistematização da demonstração de resultados, apurando os
indicadores de rendibilidade assim como na análise dos rácios aplicáveis aos bancos, e
comparar-lhes com os do sector e os das principais instituições concorrentes.
Segundo aponta Cadir (2020) o retorno sobre o activo (ROA) é uma medida bastante
utilizada para se saber a capacidade do banco em gerar lucros com os activos que
possui.
É a razão entre o lucro líquido após a dedução dos impostos e o activo total da entidade
e representa os resultados das oportunidades de negócios accionadas pela entidade. O
ROA é utilizado para representar a medida para o desempenho do banco e considerado
o melhor indicador para mensurar a utilização do banco com seus activos para gerar
lucros, além disso, quanto maior a relação ROA, maior será a rentabilidade do banco
(Yee et al, 2016).
Fórmula 1: ROAA
Fonte: AMB
13
Este índice mede o retorno obtido sobre os investimentos dos accionistas (Gitman,
2010). Também designado por ROE (return on equity).
Dietrich & Wanzenried (2011) apontam que apesar do indicador ROE ser um dos
principais indicadores para avaliar a rentabilidade financeira das instituições bancárias,
por si só, não é considerado o melhor indicador pelos seguintes fatos:
O ROE ignora a estratégia assumida pelo banco sobre um risco mais elevado de
uma alavancagem financeira, bem como o efeito da regulamentação bancária
sobre o sector.
Todas as instituições financeiras usam com mais frequência o ROAE em vez de ROE
por este primeiro reflectir com precisão a lucratividade dos bancos principalmente nos
casos em que o valor dos fundos próprios muda consideravelmente ao longo do ano
contabilístico que a mudança pode ser provocada, a título de exemplo, por venda e
recompra de acções na última hora assim como o pagamento de dividendos. Com isto,
considera-se que o ROAE é uma versão ajustada do ROE. Sendo assim, na presente
pesquisa, irá se usar a fórmula e os dados do ROAE em vez do ROE.
Fórmula 2: ROAE
14
Fonte: AMB
2.2. Macroeconomia
No que concerne à relação desta variável com a rendibilidade, espera-se que seja
positiva tendo em conta que o crescimento económico geralmente leva a um aumento da
procura por crédito, o que por sua vez conduz a um aumento dos resultados segundo
dizem Neely e Wheelock (1997) que a relação entre PIB (renta per capita) e a
rentabilidade bancaria tem tido um efeito forte positivo.
2.2.3.2. Inflação
Refere-se a uma subida generalizada dos preços dos bens, resultando numa
desvalorização da moeda, ou seja, na perda do poder aquisitivo (Chale, 2008).
Para Topak e Talu (2017), a inflação afecta o nível de despesas gerais e as receitas
líquidas de juros. Como resultado da inflação, o custo de captação de fontes locais
aumenta por meio de taxas mais altas de depósito e crédito. Os bancos que utilizam
créditos estrangeiros de países onde a economia é estável e a inflação baixa podem
economizar nas taxas de empréstimo no curto prazo. No longo prazo, a inflação mais
alta se reflecte nas taxas de crédito externo por meio de spreads mais elevados para
compensar o aumento do risco-país. A flexibilidade do banco para se ajustar aos
aumentos da inflação é importante. Os bancos que são capazes de reflectir o prémio de
inflação nas taxas de empréstimo, podem não enfrentar reduções nas receitas líquidas de
juros.
Segundo diz Revell (1979), a taxa de inflação e a rendibilidade dos bancos tem tido uma
relação ambígua e depende da antecipação ou não da taxa de inflação. Uma taxa de
inflação totalmente antecipada pela administração do banco implica que os bancos
possam ajustar adequadamente as taxas de juros para aumentar suas receitas mais
rapidamente do que seus custos e, assim, obter maiores lucros. Neste caso, segundo
alguns estudos feitos antigamente referente a esta variável macroeconómica concernente
a rendibilidade dos bancos observam uma relação positiva como é caso de Bourke
(1989), Molyneux e Thornton (1992). Não só como também, Athanasoglou et al. (2004)
no seu estudo encontra uma relação positiva entre a inflação e a rendibilidade dos
bancos afirmando que durante períodos de inflação os bancos poderão cobrar mais aos
clientes, como por exemplo, aplicando mais taxas, uma vez que estas estão
correlacionadas com os valores nominais dos activos sob gestão. Por outro lado,
16
É o preço cobrado pela utilização do capital alheio. É uma taxa que incide sobre o
empréstimo concedido. As taxas de juros podem ser nominais ou efectivas, sendo que as
primeiras usam um prazo de referência diferente do prazo de capitalização enquanto que
na segunda há uma coincidência entre o período da taxa e de capitalização. Importa
salientar que as taxas nominais são geralmente reportadas a períodos anuais (Chale,
2008).
Borio et al. (2017) dizem que o efeito positivo é causado pelo facto dos bancos
comerciais utilizarem depósitos de curto prazo para financiar empréstimos de longo
prazo, beneficiando de uma curva de juros mais íngreme.
A taxa de câmbio é uma relação de troca entre duas moedas, ou seja, traduz o preço de
uma moeda expresso noutra (Ferraz, 2002).
Nesta óptica de ideia, fica óbvio de que a rentabilidade dos bancos pode ser afectada
pela variação das taxas de câmbio de um país (Aburime, 2008). Ahmed (2015) afirma
17
que os movimentos da taxa de câmbio podem ser uma importante fonte de risco para as
instituições bancárias e que os Gerentes Financeiros devem entender como mensurar
essa exposição às flutuações da taxa de câmbio e assim, implementar mecanismos que
minimizem os riscos de tal exposição. Topak e Talu (2011) afirmam que a taxa de
câmbio é um indicador macroeconómico importante de se estudar considerando uma
característica inerente da actividade bancária, onde as instituições possuem activos e
passivos cambiais de diferentes prazos o que elevam sua exposição diante de uma
oscilação imprevista ou não evidenciadas.
Simiyu e Ngile (2015) concluem que um aumento da taxa de câmbio teria um impacto
positivo nas exportações do país onde um aumento adicional na taxa de câmbio
significaria um aumento nos ganhos cambiais dos bancos e uma melhora substancial na
rentabilidade, neste caso mensurada pelo ROA. Por fim, o autor recomenda um
equilíbrio nas taxas cambiais considerando que uma depreciação da moeda local traria
impactos negativos para outros sectores da economia dependentes das importações e
que o objectivo de toda política cambial seria alcançar uma taxa realista que auxilie o
crescimento económico e obtenha uma estabilidade da moeda local em relação ao dólar
americano.
Para Chaves (2018), para as instituições bancárias, poucos estudos têm sido realizados
no sentido de melhor compreender o impacto desta variável no resultado da empresa.
Flesch e Scatolin (2009) contribuem com a discussão no momento que destacam em seu
estudo que o desempenho da economia ao alterar o poder aquisitivo da população,
influencia no mercado de trabalho, alterando o emprego e renda e consequentemente a
demanda por produtos e serviços bancários. Afirma que Altas taxas de desemprego
indicam oscilações económicas adversas, podendo influenciar a capacidade de
pagamento dos mutuários, elevar os índices de inadimplência onde o somatório destes
eventos com certeza impactaria o resultado das instituições bancárias. Ressaltam ainda
18
que ela pode ser entendida como uma medida das condições de aquecimento do
mercado de trabalho já que mensura, ainda que com diversas limitações, a proporção de
pessoas economicamente activas que não conseguem encontrar ocupação.
Para Pestana e Gageiro (2014), Regressão é um modelo estatístico usado para prever o
comportamento de uma variável quantitativa (variável dependente, endógena, explicada,
de resposta ou Y) a partir de uma ou mais variáveis relevantes de natureza
essencialmente quantitativa, (variáveis independentes, exógenas, explicativas, preditoras
ou X) informando sobre a margem de erro dessas provisões.
Y t =β 0 + β 1 X 1 + β 2 X 2+ …+ β k X k +ε t Onde: t = 1, 2, … n
H2: Para cada valor fixo da variável independente, a variável dependente tem uma
distribuição normal, com média α + β X i com variância constante σ 2 : γ ∩ N (α + β X i ;σ ).
H4: Os erros estocásticos (ε t ¿ têm distribuição normal, com média zero e variância
2
constante σ :ε t ∩ N (O , σ ).
Esses testes consistem em pressupostos para o teste de regressão múltipla, no qual será
avaliado se existe relação estatisticamente significativa e qual o nível desta relação entre
regressores e regressandos.
Esta é considerada como uma série estacionária quando todos os momentos de sua
distribuição de probabilidades, não variam ao longo de tempo (Gujarati, 2006).
H1: Presença da heterocedasticidade (os resíduos não estão distribuídos com a igual
variância)
O R² explica se a relação entre as variáveis é forte ou fraca. Quanto mais perto de 1 for
o resultado, mais forte será a relação. Ressalta-se que o R² relaciona todas as variáveis
com a variável dependente. Se o R² for igual a 1, o que dificilmente ocorrerá, não
haverá resíduos para cada uma das observações da amostra em estudo e a variabilidade
da variável Y estará totalmente explicada pelo vector de variáveis X consideradas no
modelo de regressão.
R-quadrado ajustado
Erros-padrão
b) ANOVA
Graus de liberdade
3
Pereira, Manosso, Fossatti e Berti (2019) em Regressão Linear Múltipla Como simplificar por meio do
Excel e SPSS?
24
c) Resultados de Regressão
Coeficientes
Erro Padrão
O erro padrão é o mesmo desvio padrão de uma estimativa. O erro padrão do coeficiente
mede o grau de precisão com que o modelo estima o valor desconhecido do coeficiente.
Quanto menor o erro padrão, mais precisa é a estimativa. Dividir o coeficiente pelo erro
padrão calcula o valor-t, ou start t.
H 0 : β n=0(Estatisticamente insignificante)
H 0 : β n ≠ 0( Estatisticamente significante )
O teste de t student, testa a hipótese dos parâmetros do universo alfa e beta serem iguais
a um determinado valor fixo. A razão t é a estatística t utilizada para testar a hipótese
nula de que um determinado parâmetro βk é nulo. Se a hipótese for rejeitada, dizemos
que βk é estatisticamente significativo ou significativamente diferente de zero. No
entanto, se uma variável explanatória é estatisticamente significativa não implica que
haja alguma interpretação económica.
Na visão de Wilher (2016 cit. em Perreira, et all. 2019) sendo p-valor, o mínimo valor
para o qual a hipótese nula pode ser rejeitada, se este for menor que o nível de
significância α de 5%. Para efeito, são estabelecidas com base nas seguintes condições e
hipóteses do estudo;
f) F/ F de significação
Segundo Wilher (2016 cit. em Perreira, et all. 2019) este teste é usado com a finalidade
de, em conjunto, saber se os coeficientes da regressão são iguais a zero, com a hipótese
alternativa de pelo um dos coeficientes ser diferente. Utilizando o p-valor é possível
testar restrições lineares de forma bastante simples (Wooldridge, 2013 cit. em Perreira,
et all. 2019). Sendo o p-valor o valor mínimo de rejeição de uma hipótese.
H 0 : β n ≠ 0 ¿)
27
3. METODOLOGIA
Quando aos objectivos, esta pesquisa enquadrou-se na pesquisa exploratória. Este tipo
de pesquisa tem como objectivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com
vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses (Gil, 2002).
Deste modo, segundo este autor, em verídico afirmar que a presente pesquisa é
exploratória por ser adequada ao problema e objectivos de pesquisa dado que, procura
aprofundar e absorver o conhecimento da realidade permitindo deste modo descobrir
temáticas que não são do domínio do pesquisador, enquanto tenta observar e avaliar a
magnitude dos efeitos das variáveis macroeconómicas sobre a rendibilidade bancária,
estabelecendo relações entre as variáveis de estudo envolvidas.
Recorreu-se a pesquisa documental de modo a se obter dados nos relatórios & contas do
Banco Standard Bank e AMB para indicadores de rendibilidade bancária (ROA e ROE)
e relatórios do BM para variáveis macroeconómicas no período em análise (2004-2020).
Para a presente pesquisa, usou como técnica de colecta de dados, a análise documental.
A análise documental é realizada com recurso a fontes diversas, que não receberam
tratamento analítico antes tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios,
documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de
empresas, etc. (Fonseca, 2002). Com recurso a esta técnica, foram recolhidos dados nos
relatórios do Banco Comercial Standard Bank & AMB e BM do período em análise
com a finalidade de aferir sobre a avaliação dos efeitos das variáveis macroeconómicas
sobre a rendibilidade do banco.
3.3.3. Processamento
Tratando de dados com uma robustez por conta de período em análise que é longo e
para garantir a fiabilidade de resultados, o processamento de dados foi realizado
29
A análise dos dados envolve a descrição dos procedimentos a serem adoptados tanto
para análise quantitativa quanto qualitativa (Gil, 2002). Esta análise pode ocorrer após,
ou simultaneamente com a interpretação dos dados, que consiste, em estabelecer uma
ligação entre os resultados obtidos com outros já conhecidos. Nesta vertente, para a
análise e interpretação de dados, recorreu-se ao uso da estatística descritiva.
A análise de regressão é uma técnica estatística que busca caracterizar a relação entre
variáveis tomando uma dada variável que se quer prever [variável dependente] e
observando a sua variação em função de uma ou mais variáveis [variável independente]
(Zanella, 2013, p.124).
Foi ainda realizada a análise de regressão linear múltipla para aferir sobre a qualidade
de explicação das variáveis independentes na variável dependente. Os modelos de
regressão foram testados através da análise de variância (ANOVA) e as variáveis
explicativas pelo p-value. A ANOVA, permite que vários grupos sejam comparados a
um só tempo, utilizando variáveis contínuas (Guimarães, 2008).
Em relação ao ROAA
Em Relação ao ROAE
Onde:
Para a validação do modelo, foram feitos os seguintes testes, (testes abaixo descritos)
importa salientar que o de estacionariedade foi feito para cada variável explicativa e os
restantes testes foram feito sobre os resíduos do modelo.
H1: A variável não contem uma raiz unitária (foi gerada por um processo estacionário)
H0: A homocedasticidade está presente (os resíduos são distribuídos com variância
igual)
H1: A heterocedasticidade está presente (os resíduos não são distribuídos com variância
igual)
Se o valor p do teste for menor que algum nível de significância (ou seja, α = 0,05),
rejeitamos a hipótese nula e concluímos que a heterocedasticidade está presente no
modelo de regressão.
Para testar se os resíduos seguem uma distribuição normal, recorreu ao teste de Jarque
Bera a qual tem como hipóteses nula a normalidade dos resíduos, desta forma, se o
32
valor calculado for maior que o valor critico, rejeitamos hipóteses nula. Foi usada a
seguinte fórmula para calculado o valor de Jarque Bera:
2 2
S ( K −3 )
JB=n [ + ]
6 24
De acordo com a tabela 1, constata-se que o banco apresenta uma rendibilidade média
positiva de 3.82% sobre os activos médios (ROAA), com um coeficiente de variação de
25%. Atingiu o seu pico nos anos 2017 e 2016 quando rendeu-lhe 6% dos seus activos
para os dois anos e no ano de 2004 registou o valor mais baixo de 3% como índice de
rendibilidade.
A taxa de inflação tem em média 8.13% e 64% de coeficiente de variação. Custou mais
a vida dos moçambicanos em 2016 ao atingir 17.41% e menos em 2012 com 2.60% de
inflação. Quanto à taxa de juros, dentro do período em análise, tem em média 12.61%
com 29% de coeficiente de variação. O índice mais alto foi verificado em 2018 com
19.39% e em 2005, registou o índice de 6.43% sendo considerado menor dentro do
período em análise.
Em relação a taxa de câmbio, possui uma média de 38.68 MT/USD, com 25% de
coeficiente de variação e oscila entre 22.58 á 69.47 MT/USD. Na taxa de desocupação,
o país registou dentro do período em análise, em média 3.22% da taxa de desemprego
tendo maior índice em 2016 com 3.43% e menor em 2007 com 2.94%. importa salientar
que, quantos( quanto) aos dados, o índice de desemprego, é a única variável que
apresenta uma dispersão baixa com um nível de 6%, mostrando esses resultados
consistentes por serem homogéneos.
O ROAA, com a excepção do PIBpc, apresenta uma associação positiva com todas as
variáveis macroeconómicas. Sabe-se que com taxa de inflação, a correlação é fraca com
22.40%, é moderada para taxa de juros e taxa de câmbio com percentagem de 50.35% e
64.18% respectivamente. Para o índice de desemprego é fraca com 5.33%. Isso mostra
que, a medida que as variáveis macroeconómicas aumentam, o ROAA aumenta
também. Diferentemente do PIBpc, já que essa variável apresenta uma associação
negativa (21.98%), quando ela cresce, o ROAA decresce.
Quanto ao ROAE, apresenta apenas uma relação linear positiva moderada com a taxa de
inflação com o coeficiente de 41.47%, isso mostra que a medida que a taxa de inflação
cresce, o ROAE também cresce. As demais variáveis, o ROAE apresenta uma
correlação negativa com 33.30% de PIBpc, 5.87% de taxa de juros, 36.79 de taxa de
câmbio e 78.99% de índice de desemprego, isso mostra que a medida que essas
variáveis crescem, o ROAE decresce.
Nota: ** o teste foi significativo á 5%, * o teste foi significativo á 10% e caso contrário
foi não significativo.
Sobre o erro-padrão, salienta-se que, quanto menor for melhor. Para esta regressão, o
erro-padrão é de 0.62963, significa que a distância média dos pontos de dados da linha
ajustada é de cerca de 0.63% do ROAA, ou seja, os valores observados caem uma
média de 0.62936 unidades da linha de regressão.
Constata-se que quando todos regressores forem iguais a zero, em média o ROAA será
igual a 5.583515.
O teste F indica que o modelo é útil, e sua probabilidade F (0.0116) indica que deve-se
(deve se)rejeitar a hipótese nula a 5% de significância, significando que as variáveis
explicativas de forma conjunta têm um efeito sobre o ROAA.
Quanto aos efeitos individuais das variáveis explicativas, as variáveis PIBpc, TIipc e ID
não têm nenhum efeito estatisticamente significativo sobre o ROAA porque o p-value
dos testes individuais de cada coeficiente destas variáveis é maior é 5% de nível de
significância, o que nos leva a não rejeitar as hipóteses nulas de que cada uma dessas
variáveis não tem um efeito significativo sobre o ROAA.
36
Quanto a taxa de câmbio, existe uma relação positiva sobre o ROAA, assim como
Simiyu e Ngile (2015), nos seus estudos, já haviam concluído efeito positivo da taxa de
câmbio sobre o ROAA.
A taxa de Juro tem uma relação positiva e significativa sobre o ROAA. Esta relação já
havia sido encontrada por Albertazzi e Gambacorta (2009). A relação é causada pelo
facto dos bancos comerciais utilizarem depósitos de curtos prazos para financiarem
empréstimos de longo prazo, beneficiando se de curva de juros mais íngremes. Com o
aumento da taxa de juros em 1%, aumenta também o ROAA em, aproximadamente,
0.0885753%. Esta variável é significativa a 10% de significância.
O aumento das taxas de câmbio esta associado a depreciação da moeda nacional, que
apesar de incrementar o ROAA do banco, traz impactos negativos para outros sectores
de economia que depende das importações, fazendo com que os bens e serviços sejam
importados a custo alto e devido a isso, os importadores são obrigados a aumentar o
valor económico dos bens e serviços na tentativa de compensar os custos incorridos na
aquisição. Nessas condições, já o nosso país tem uma balança comercial negativa, isto é,
importa mais do que exporta, poderá notar uma subida generalizada e
continua( contínua) dos preços tendo como consequência alto custo de vida que poderá
provocar altas taxas de juros, fazendo os deficitário não recorrem ao banco para
financiamentos e retirar as suas poupanças. Para que o banco gere lucro nos momento
37
Existe alguns problemas com o aumento da taxa de juros, esse aumento pode até ser
benéfico para os bancos até um certo mas para a economia e agentes económicos pode
vir a ser maléfico segundo Barbosa (2015). Esse(este) autor afirma que uma elevação
nessa taxa afecta a actividade económica de diversas formas e resultados. Os variados
tipos de devedores, como os deficitários, os que pegam empréstimos em dinheiro e
aqueles que possuem dividas de longo prazo com contratos atrelados as taxas de juros
variáveis, tomam essa elevação com desprazer.
b) Modelo de ROAE
Nota: *** o teste foi significativo á 1%,e caso contrário foi não significativo.
Quanto ao ROAE, existe uma relação bem explicada uma vez que o resultado do R² é de
69.19% o que significa que aproximadamente 69.19% da variação da variável ROAE
pode ser explicada pelas variáveis macroeconómicas embutidas no modelo. Neste
38
Para esta regressão, o erro-padrão é de 6.2305, significa que a distância média dos
pontos de dados da linha ajustada é de cerca de 6.23% do ROAE, ou seja, os valores
observados caem uma média de 6.2305 unidades da linha de regressão. O teste F indica
que o modelo é útil e sua probabilidade F (0.0129) indica que deve-se rejeitar a hipótese
nula a 5% de significância, significando que as variáveis explicativas de forma conjunta
têm um efeito sobre o ROAE.
Constata-se que quando todos regressores forem iguais a zero, em média o ROAE será
igual a 174.3191.
Quanto aos efeitos individuais das variáveis explicativas, as variáveis PIB pc, TC, TIipc e
TIreal não têm nenhum efeito estatisticamente significativo sobre o ROAE porque o p-
value dos testes individuais de cada coeficiente destas variáveis é maior que 5% de nível
de significância, o que nos leva a não rejeitar as hipóteses nulas de que cada uma dessas
variáveis não tem um efeito significativo sobre o ROAE.
O PIB, taxa de inflação e taxa de câmbio apresentam uma relação positiva (com a
magnitude de 0.0363393%, 0.4187979%, 0.126891% respectivamente) sobre o ROAE
ao contrário da taxa de juro que apresenta uma relação negativa (com a magnitude de
0.2713245%). Porém, como o efeito dessas variáveis é não significativo, equivale
afirmar que a magnitude dessas variáveis considera-se nula sobre o ROAE.
Existe poucos estudos a respeito dessa variável no que tange ao sinal esperado, mas
existe(m) indícios forte(s) de que o aumento do índice desta variável, é maléfico para as
instituições financeira porque segundo Chaves (2018) influenciam a capacidade de
pagamento dos mutuários, elevam os índices de inadimplência e fica claro que o
somatório destes eventos impactam o resultado das instituições bancárias, não só, como
também, esta variável mina a ambiente regulatório de uma economia, nível de
39
A tabela 4 mostra os resultados do teste de raiz unitária de Philps Perron em níveis, que
permitiram verificar que as variáveis ROAA, TIipc, TJreal possuem raiz unitária, isto é,
não são estacionária em nível e rejeita-se a hipótese nula que que as variáveis
apresentam uma raiz unitária Isso significa que as séries de ROAA, TIipc, TJreal (em
nível) contém processos de raiz unitária. As variáveis ROAE, PIBpc, TC e ID não
40
apresentam uma raiz unitária, assim sendo não rejeita a hipótese nula de que a série é
estacionária.
b) Teste de Auto-correlação dos resíduos
De acordo com a tabela 10, não existe(m) indícios de Auto-correlação porque o valor
calculado do teste está nos limites da área onde existe(m) indícios da ausência de Auto-
correlação segundo a tabela de Durbin-Watson (vide em anexo), ou seja, há evidências,
para afirmar que os erros não são auto-correlacionados.
Modelo de ROAA
41
Para testar a normalidade dos resíduos, primeiro usou (quem usou???) histograma, onde
correu se uma regressão de Modelo de ROAA, depois adicionou-se mais uma variável
de resíduos. Construi-se histograma de resíduos para verificar se os resíduos seguem ou
não uma distribuição normal, como mostra ao histograma abaixo.
-1 -.5 0 .5 1
Residuals
Font
e: Fonte: Elaborado pelo autor com base no STATA v15
Para construir o teste de Jarque-Bera, testa se primeiro, os detalhes dos resíduos a partir
da variável dos resíduos onde mostrará os percentis em diferentes níveis (1%, 5%, 10%,
25% e até 99%). Onde a 5%, os resíduos encontram-se ordenados a esquerda no valor
de -4.-2 e a direita no valor de -6.58 e a 50%, encontra se o valor mediano de -0.245. A
90%, os valores encontram-se ordenados a esquerda no valor de 5.38 e a direita no valor
de 17.73. depois dos correr os detalhes dos resíduos construi-se o teste de Jarque-Bera,:
42
2 2
( 0.9285201) ( 2.956979−3 )
JB=17 [ + ]
6 24
JB =2.45
Já que o valor calculado foi menor que o valor critico (valor calculado = 2.45< critico =
5.99), então não rejeita-se a hipótese, de acordo com o teste de resíduos de Jarque–Bera
para normalidade, os resíduos mostram distribuição normal. Ou, não há violação da
suposição normal de distribuição de termos de erro, pois os resíduos estão saindo
normais.
Modelo de ROAE
Para testar a normalidade dos resíduos, primeiro usou(quem usou??) histograma, onde
correu se uma regressão de Modelo de ROAE, depois adicionou-se mais uma variável
de resíduos. Construi-se histograma de resíduos para verificar se os resíduos seguem ou
não uma distribuição normal, como mostra ao histograma abaixo:
.1
.08
.06
Density
.04
.02
0
-10 -5 0 5 10
Residuals
Para construir o teste de Jarque-Bera, testa se primeiro, os detalhes dos resíduos a partir
da variável dos resíduos onde mostrará os percentis em diferentes níveis (1%, 5%, 10%,
25% e até 99%). Onde a 5%, os resíduos encontram-se ordenados a esquerda no valor
de -9.0996 e a direita no valor de -8.72 e a 50%, encontra se o valor mediano de -0.62.
A 90%, os valores encontram-se ordenados a esquerda no valor de 8.03 e a direita no
valor de 7.38 depois dos correr os detalhes dos resíduos construi-se o teste de Jarque-
Bera.
( 0.0978658)2 ( 2.505349−3 )2
JB=17 [ + ]
6 24
JB = 0.20
NB: A estatística tem um Chi2 de distribuição com 2 graus de liberdade (um para
Assimetria e um para Curtose). O valor crítico da tabela, a nível de 5% para 2 graus de
liberdade é 5.99
Já que o valor calculado foi menor que o valor critico (valor calculado = 0.20 < crítico =
5.99), então não rejeita-se a hipótese, de acordo com o teste de resíduos de Jarque–Bera
para normalidade, os resíduos mostram distribuição normal. Ou, não há violação da
suposição normal de distribuição de termos de erro, pois os resíduos estão saindo
normais.
44
Para a validação do modelo, foram feitos alguns testes dos quais, um foi para cada
variável (teste de estacionariedade) e os outros sobre o modelo, que são feitos sobre os
resíduos (Auto-correlação, heterocedasticidade e normalidade dos resíduos).
5. CONCLUSÕES E SUGESTÕES
5.1. Conclusões
45
Para correr as regressões, antes foram feitos testes de estacionariedade para cada um
dessas variáveis, onde notou que excepto as variáveis ROAA, TIipc e TJreal, outras
foram estacionárias em nível. Quanto as variáveis não estacionárias, violou se o
pressuposto de estacionariedade mas mesmo assim foram consideradas no modelo pelo
facto de a probabilidade de F mostrar-se significativa ao rejeitar a hipótese nula a 5% de
significância, significando que as variáveis explicativas de forma conjunta têm um
efeito sobre o Modelo. Para o Modelo de ROAA, as variáveis TJreal e TC foram
estatisticamente significativa, o que quer dizer que, a sua relação (positiva) e magnitude
têm um efeito sobre o ROAA e para o Modelo de ROAE, isto é, ao acrescer em 1% a
TJreal e uma unidade monetária a TC, o ROAA aumenta em média 0.089% e 0.048%
respectivamente. O ID foi estatisticamente significativa no modelo de ROAE, o que
quer dizer que, a sua relação (negativa) e magnitude têm um efeito sobre o ROAE, isto
é, ao acrescer em 1% o ID, o ROAE reduz em média 52.4%.
5.2. Sugestões
Tornar atractiva a sua taxa de juro para empréstimos aos agentes deficitários por
meio de termos de liquidação da divida e termos de liquidação.
Criar estratégia de contornos aos impactos de desemprego, que pode ser por
meio de elevação de taxa de juros ou por meio garantias por parte dos
deficitários por parte de inadimplência.
Promover mais serviços cambiais no sentido de comprar mais a moeda no
momento desvalorização para vender no momento da valorização.
Para pesquisadores
Para melhoria dos resultados alcançados nesta pesquisa sugere-se para as pesquisas
futuras:
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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52
53
APÊNDICES
54
5.0
4.0 TI (IPC)
ROAA
3.0 ROAE
2.0
1.0
0.0
2004 200520062007 2008 2009 2010 2011 2012 20132014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
50.00
40.00 TJ real
ROAA
30.00 ROAE
20.00
10.00
0.00
20042005200620072008200920102011201220132014201520162017201820192020
50
40 ID
ROAA
30 ROAE
20
10
0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
ANEXOS
59
Tabela