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TRABALHO DE FARMACOLOGIA
TEMA
HIV
Grupo nº 05
Turma: T15
Sala: 15
Classe: 12ª
DOCENTE
__________________
Miguel Panzo Zinga
LUANDA, 2
INTRODUÇÃO
Na fase inicial da infeção podemos, não ter sintomas da doença, com o sistema
imunitário a conseguir “controlar” o vírus, podendo variar de pessoa para pessoa. Com o
passar do tempo, o sistema imunitário fica enfraquecido e podem aparecer as chamadas
infeções oportunistas, que não causariam doença numa pessoa sem diminuição da
imunidade. Esta fase final é conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(SIDA). HIV é, portanto, o vírus que causa a SIDA. SIDA é a fase mais avançada da
infeção por HIV, quando temos um sistema imunitário enfraquecido, com doenças
oportunistas.
ETIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
Os vírions então seguem para os linfonodos, onde a replicação se torna ainda mais
intensa e, então, se espalha por todos os tecidos e órgãos do corpo – essa ampliação é
temporariamente impedida pela resposta imune do hospedeiro – tanto celular como
humoral -, porém apenas uma parcela da viremia é controlada e, após cerca de seis meses
a um ano, a análise do estado da viremia pode ser fator prognóstico de capacidade do
indivíduo de responder à infecção do HIV.
Caso o paciente não faça uso da Terapia Antirretroviral (TARV), haverá uma
evolução para uma profunda imunossupressão, com TCD4+ menor do que 350
células/microlitro. Com isso, diversas infecções e neoplasias oportunistas podem surgir,
mesmo naquelas pessoas que se mantiveram assintomáticas. Por isso, é importante a
adesão terapêutica, que aumenta e melhora a sobrevida mesmo naqueles que já estão nos
estágios avançados da doença.
CICLO DE VIDA
Durante o processo, as células CD4 acabam morrendo por razões ainda não
totalmente conhecidas. Com a redução do número desses glóbulos brancos, o organismo
começa a perder a perder a capacidade de combater doenças até atingir o ponto crítico
que caracteriza a Aids. O vírus HIV faz parte dos retrovírus, que, embora mais simples
que os vírus comuns, são mais difíceis de ser combatidos. Eles alojam seu DNA nas
células atacadas de forma que novas células produzidas por elas passam a também portar
o vírus.
COMPLICAÇÕES
Existem, até o momento, duas classes de drogas liberadas para o tratamento anti-HIV:
São drogas que inibem a replicação do HIV bloqueando a ação da enzima transcriptase
reversa que age convertendo o RNA viral em DNA:
Nucleosídeos:
Não-nucleosídeos
Nucleotídeo:
Nos casos em que a mãe convive com o HIV, é fundamental que a gravidez
seja acompanhada por médicos, além do uso de medicamentos. É importante observar o
próprio corpo durante a higiene pessoal – isso pode ajudar a identificar uma IST no
estágio inicial – e procurar o serviço de saúde ao perceber qualquer sinal ou sintoma.
Usar preservativos;
Imunizar-se para hepatite A (HAV), hepatite B (HBV) e HPV;
Discutir com a parceria sobre a testagem para HIV e outras ISTs;
Testar-se regularmente para HIV e outras ISTs;
Realizar exame preventivo de câncer de colo do útero (colpocitologia oncótica);
Realizar Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), quando indicado;
Realizar Profilaxia Pós-Exposição (PEP), quando indicado;
Conhecer e ter acesso à anticoncepção e concepção.
FACTORES PREDISPONIVEIS
Factores maternos
O que se sabe até o momento é que com carga viral inferior a de 1.000 cópias/mL,
a TV do HIV-1 apresenta freqüência extremamente baixa, mas diferente de zero.
Relevando-se estas particularidades sobre a carga viral, precisa ser enfatizada a
importância tanto das estratégias que a reduzem quanto daquelas que evitam o seu
aumento. Com esta visão deve ser destacado o papel importante da assistência pré-natal
especializada e da adoção e adesão ao uso dos anti-retrovirais (ARV).
Factores anexiais
Factores obstétricos
Factores fetais
Dos três grandes grupos do HIV-1 já descritos (M, N e O). Esta grande variedade
genética pode explicar porque determinada situação pode constituir fator predisponente
para a TV desse vírus em uma região e não ter nenhuma influência em outra50.
Este também é um dos grandes desafios para a síntese de vacinas e novos fármacos
ARV. Sua capacidade de induzir a formação de sincício e seu tropismo por macrófagos
(utilizam o receptor secundário CCR5), tanto em fetos como recém-nascidos, são
variáveis que se associam com percentuais aumentados de TV desse vírus, mas sem
exclusividade.
Factores pós-natais
Hoje, não há mais dúvidas da presença do vírus neste fluido e nem do seu potencial
infectante, responsável por 14% dos casos de TV do HIV-1 em mães cronicamente
infectadas, percentual que chega a 29% quando a fase aguda da infecção materna ocorre
durante o período de amamentação. Estes dados reforçam a idéia de que o cuidado com a
transmissão vertical não se encerra com o parto, mas continua no período puerperal.