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Julie Bizzocchi 32212585

Resenha do 3 capítulo do livro Fundamentos da arquitetura: A construção

O capítulo inicia com a autora explicando que a construção é a materialização da


arquitetura, tanto na sua face física como em sua materialidade devendo portanto
considerar em um projeto as partes macros e as micros, sendo essa os detalhes. Uma
edificação seria como uma máquina pois cada parte desse projeto seriam sistemas
independentes que em conjunto funcionam para que o todo seja eficaz e habitável.
Existe no mundo, uma grande variedade de materiais para a construção. Além disso,
após a revolução industrial, o leque desses materiais aumentou, uma vez que o transporte
de um meio para outro foi facilitado. No entanto, cada material de construção possui suas
características e particularidades quando se fala sobre aplicação, obtenção, durabilidade e
a sensação que passa no ambiente.
A alvenaria: Constituída majoritariamente por materiais do solo como pedras e tijolos,
concreto, cimento, água e areia. São usados em formas de camadas empilhadas, onde os
mais pesados ficam nas partes inferiores. Os tijolos, por exemplo, dependem do seu “tipo”,
precisando ser sobrepostos alternados, além disso são usados para criar arcos e recebem
apoios adicionais depois de uma certa altura;
O concreto: É feito de agregados como brita, cimento, areia e água Estes materiais
conferem ao concreto uma resistência específica e permite uma enorme flexibilidade. Esse
material pode ser considerado rústico mas em outras obras delicadas. Às vezes o concreto
pode ser armado, quando usado com aço, o que por sua vez aumenta sua resistência e
estabilidade, vencendo grandes vãos como pontes e estradas;
Os gabiões: São grandes muros de armírio usados para sustentar taludes, em outras
palavras, são gaiolas de aço cheia de grandes pedras. É um material fácil de ser construído
em terrenos complexos, construindo muros naturais e de montagem rápida. Vem sendo
bastante usado na parte externa de casas e edifícios. Os precursores dos gabiões são os
muros de alvenaria de pedras secas, construídos com materiais disponíveis no meio;
Madeira: Material versátil usado tanto para a estrutura como para acabamentos internos,
Edificações usando apenas madeira são consideradas tradições locais. No entanto o uso do
material é restrito, com tamanho limitado, e são encontradas de diversos tamanhos e
formatos podendo ser rústica ou texturizada. Dão uma impressão natural e flexível.
O ferro e aço: Usados majoritariamente para construir estruturas leves que sustentam
edificações. As obras com ferro e aço ficaram mais populares durante a revolução industrial
e criaram um aspecto metalizado. Ademais, o aço criou novas possibilidades para a
arquitetura, como os arranha-céus.
O vidro: Na arquitetura, o vidro é considerado um material extraordinário, conferindo
transparência, mas também, quando manipulado pode filtrar luz, criando sombra e luz em
edificações. O uso do vidro em projetos transformou a maneira de projetar, pois a partir dele
podemos usá-los em estruturas, para distinguir o interno e o externo e oferecer jogo de luz e
sombra.
Os elementos são também muito importantes para o projeto. É considerado quatro
elementos principais: a estrutura, as fundações, as coberturas ou telhados e as paredes e
aberturas. A estrutura confere solidez e peso para as edificações, fazendo com que a
estrutura fique de pé, classificada como maciça, usando paredes, ou independente, onde
independe de paredes e pisos. As estruturas com paredes fazem uso de alvenaria ou
concreto, dando solidez. As estruturas independentes são mais flexíveis e usa diversos
materiais como madeira, aço ou concreto, além disso é construída com rapidez. é mais
prática para alterações futuras e oferece mais liberdade, gerando o conceito de planta livre.
Julie Bizzocchi 32212585

As fundações, por sua vez, dão apoio para a estrutura das construções e deve ser
resistentes para responder às condições do solo e seus movimentos geológicos naturais, e
quantidade de água nos solos. Construções subterrâneas proporcionam uma grande
vantagem em termos de proteção climática, precisando, no entanto, de algo que sustente o
solo e isole a água. Já as paredes e aberturas definem e separam ambientes, enquantos as
aberturas podem ser cobertas com janelas e portas. Assim, definem as passagens de luz e
ventilação e também o ponto de entrada. As coberturas são o ponto mais alto da
estrutura,conferindo proteção e também a sensação de segurança, definida por seu
contexto, ambiente, clima e função. Em ambientes de neve, por exemplo, é necessário
coberturas que façam a neve escorregar.
As peças pré fabricadas são definitivamente uma evolução enorme na arquitetura, o
livro cita tais peças como edificações cujas peças e componentes foram industrializados
para facilitar a montagem, variando de elementos pequenos como cadeiras até elementos
grandes como lajes. O uso desses materiais é um facilitador das obras, uma vez que
simplifica o projeto, economiza no transporte, uma vez que são comprados em quantidade
ideal e estão a pronta entrega e possui um controle de qualidade rigoroso. Suas peças
podem ser construídas na indústria ou no local de obra.
A reciclagem na arquitetura é uma maneira dos arquitetos responderem
positivamente a um processo importante que vem acontecendo nas cidades. O uso de
materiais preexistentes, por exemplo, é uma maneira de lidar com os prédios.
Enquanto isso, a sustentabilidade leva em conta diversas questões, saindo do
campo da arquitetura e entrando em conjunto com o urbanismo. É necessário pensar em
macro, como as grandes cidades e também em micro como projetos de edifícios e seus
detalhes, materiais usados é um exemplo. Existem várias vertentes por trás da
sustentabilidade na arquitetura; o controle de materiais e sua legalidade, como exemplo a
madeira, o impacto de sua extração na natureza, o caminho a ser percorrido e o seu
transporte, a eficiência energética e mantendo uma baixa pegada ecológica.
Por fim, os materiais inovadores, os avanços na tecnologia ofereceram novas
possibilidades para edificações contemporâneas. Assim, as tecnologias auxiliam na vida e
nas construções e também permitem inovar dentro da obra. Diversos materiais podem ser
usados em diversos meios devido a tais tecnologias, tornando dinâmica e interativa a
experiência de vida e trabalho.

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