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Maya Banks
Por acaso
(Parte da Antologia Caught by Cupid)
Gracie Evans é uma mulher cansada que os homens de sua vida não a satisfaçam na cama.
Teve uma sucessão de namorados, mas nenhum deles chegou perto de satisfazer as vívidas
fantasias que tem. Duas semanas antes do dia de São Valentin rompeu com seu último
namorado depois de uma noite de sexo opaco. Quando seu melhor amigo, Luke Forsythe,
escuta sua conversa com sua amiga Michelle sobre o que realmente quer, fica atônito.
E muito aceso. Gracie acha que não há homem vivo que possa satisfazê-la na cama.
Luke tem por objetivo demonstrar que está equivocada.
Disp em Esp: MR
Envio do arquivo: Gisa
Revisão Inicial: Sandra Maia
Revisão Final: Karla Costa
Formatação: Greicy
Tiamat - World
Maya Banks
Tiamat World
Por acaso
Comentário da Revisora Sandra Maia: Livro curtinho, não tão hot quanto os outros da
mesma autora. Tem cenas de bondage, espancamento, trio e outras coisinhas. Para ler rapidinho é
bom.
Comentário da Revisora Karla Costa: O livro é realmente curtinho, mas é tão gostoso de ler.
É divertido e sexy, muito sexy... e que amigo é aquele?! Nossa... vou rever os meus! (rsrsrsrsrs)
Capítulo 1
O sol resplandecia alto sobre sua cabeça. O céu estava coberto por um azul brilhante, e
nenhuma só nuvem danificava aquele quadro. Dezoito graus na primeira semana de fevereiro. Era
o que mais amava Gracie Evans ao viver no sul do Texas. No meio da semana, outra frente fria
estava a ponto de passar, descendo as temperaturas para quatro graus. OH, que horror!
Gracie estava estirada em sua cadeira de jardim e olhava preguiçosamente como Jeremy
Miller cuidava do churrasco, enquanto sua esposa Michelle, a melhor amiga de Gracie,
permanecia próxima.
—Vamos, Gracie, levanta e joga —gritou Wes Hoffman do pátio.
Ela ergueu a vista para ver ele e Luke Forsythe lançando uma bola de futebol daqui para lá.
Estúpidos. Estava mais que cômoda onde estava. Depois de uma longa semana de trabalho e sem
dormir na maldita última noite, sentar para comer era o mais enérgico que tinha previsto fazer.
Luke se deixou cair na cadeira ao seu lado.
—O que está acontecendo, Gracie? Geralmente não é uma molenga.
Ela lançou um olhar assassino.
—Uma semana ocupada no trabalho. Só estou cansada.
É óbvio, a pior parte da semana foi a noite anterior. Seu encontro com seu atual namorado
terminou com o habitualmente aborrecido sexo obrigatório e, francamente, estava cansada de ser
defraudada nessa área. Passou a maior parte da noite, reunindo coragem para ligar nesta manhã e
romper.
Não o tinha levado muito bem.
—Terra para Gracie.
Ela piscou e olhou Luke.
—Sinto —murmurou. —Muitas coisas na minha mente
Luke deu uma olhada curiosa, mas pareceu sentir que não estava de humor para conversa.
Levantou e foi falar com Jeremy. Wes se uniu a eles no pátio, com uma cerveja na mão.
Gracie deixou seu olhar revoar com apreciação sobre os homens. Não estavam mal, tendo
em conta que eram seus melhores amigos. Não se importaria de encontrar alguém como Luke ou
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Gracie era uma disputa de competência. Nenhum podia suportar perder, e jamais fugiam de um
desafio.
A cada ano, as disputas de caça e pesca geralmente era entre Luke e Gracie. No ano passado,
Gracie se gabou quando caçou o maior cervo que qualquer um do grupo já tivesse matado alguma
vez. Luke tinha jurado superá-la na temporada seguinte.
Mas apesar de tudo, não o trocaria por nada. O grupo funcionava bem junto. Eram
extremamente leais, e o mais importante era que, sempre estavam aí uns pelos outros. Razão pela
qual não queria que os meninos soubessem que tinha rompido com Keith. Fariam algo enorme
disso, e ela simplesmente queria esquecer o assunto.
Uma sombra caiu sobre sua cadeira, e olhou para cima para ver Wes sobre ela com uma
cerveja na mão. Ele apertou a garrafa fria em seu braço, e ela gritou e estremeceu.
Ele começou a rir.
—Pensei que talvez quisesse uma cerveja, Gracie.
—Caramba, obrigada.
Deu-lhe a cerveja, então piscou e saiu caminhando despreocupadamente de novo.
—Ele tem um parafuso a menos —se queixou.
Michelle riu.
—Sabe que o ama. É lindo quando não está sendo uma dor no traseiro.
Gracie assentiu.
—Sim, nos dois dias do ano em que não é uma real dor, é bem bonito.
—Escutei isso! —gritou Wes da churrasqueira.
—Era para escutar —respondeu Gracie docemente.
—Estou pronto para servir isto —disse Jeremy. Michelle se quiser pôr a mesa, demora uns
quinze minutos.
—Eu te ajudarei —disse Gracie enquanto levantava da cadeira.
Luke virou a cabeça e viu Gracie seguir Michelle até a casa. Seus cachos castanhos
avermelhados se agitavam pelas costas enquanto caminhava. Sempre tinha gostado de seu
cabelo. Combinava perfeitamente com sua personalidade despreocupada. Só que hoje não parecia
tão despreocupada. Perguntou-se o que a incomodava. Não era assim tranquila e retraída. E não
acreditava nisso de uma semana ocupada no trabalho. Gracie podia fazer seu trabalho dormindo.
—Me faça um favor e leve isto para Michelle —disse Jeremy, empurrando uma bandeja em
sua barriga.
Luke olhou para baixo para ver uma cascata de salsichas.
—Diga que o resto ficará pronto em dez minutos.
Luke grunhiu.
—Claro.
Dirigiu-se para a porta corrediça do pátio e deslizou no interior. Caminhou através da sala
para a cozinha. Quando chegou à porta, a voz de Gracie o deteve.
—Liguei esta manhã e rompi com ele.
Luke se afastou e ficou de lado. Tinha rompido com Keith? De algum modo isso não o
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surpreendia. O cara era um completo afeminado. Não tinha como seguir o ritmo de alguém do
calibre de Gracie.
Esforçou-se para ouvir o resto da conversa.
—Ligou esta manhã depois de ter tido sexo e sair? —perguntou Michelle incrédula.
—Sim —respondeu Gracie.
Bem. Que forte. Luke mal podia esperar para saber o motivo.
—Meu Deus, menina! Isso deve ter sido esmagador para seu ego —continuou Michelle.
Luke assentiu com a cabeça.
Ouviu o suspiro de Gracie.
—Não me importa Michelle. Estou cansada de me prender a meninos que me sugam na
cama. E não me refiro a nenhuma das minhas tetas.
Michelle se dissolveu em risadas e as sobrancelhas de Luke subiram.
—Era tão mau? —perguntou Michelle.
—Ele não era bom —murmurou Gracie. Suspirou de novo. —Maldita seja! Chelle. Quero
algo...
Luke quase se feriu tentando pressionar seu ouvido perto da porta. O que queria Gracie?
Isto tinha que ser bom.
—Quero alguém que acenda meu fogo. Que não me faça pensar em nada mais que tirar
cada ponto de roupa e o lamber da cabeça aos pés.
Luke se moveu, uma onda de calor incômodo corria para sua virilha. Maldição se a mulher
não era direta. Gostava disso numa garota. Não gostava dos jogos estúpidos e cílios batendo.
—Esse é o problema com você, Gracie. Sempre acaba com homens que não podem te
enfrentar —interveio Michelle.
Luke assentiu. Michelle tinha razão.
Outro suspiro de Gracie.
—Quero alguém que possa fazer minhas fantasias ganharem vida, Chelle. É pedir muito? Um
cara que possa ser aventureiro na cama e não um louco fanático?
Fantasias? Luke se moveu de novo e esfregou a palma da mão através da camisa. Gracie
tinha fantasias? Quem sabe?
—De que tipo de aventuras estamos falando aqui, Gracie? —perguntou Michelle com voz
cautelosa.
Sim, que tipo de fantasias? Maldita seja, só tinha poucos minutos antes que Jeremy
chegasse com o resto da comida! Então nunca saberia o que marcava Gracie.
Houve uma pausa longa e silenciosa.
—Nada ilegal —soltou Gracie. —Pelo menos não acredito que seja.
—Deixe de brincadeiras e solta —disse Michelle. —Os meninos estarão aqui logo.
—OH, fantasio sobre bondage 1, uma pequena surra, talvez um látego ou dois. A ideia de ser
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É um tipo específico de fetiche onde a principal fonte de prazer consiste em amarrar e imobilizar seu parceiro. Pode ou não
envolver a prática de sexo com penetração.
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amarrada me põe mais quente do que eu gostaria de admitir —disse Gracie com tristeza. —Mas...
Mas o que? Quis gritar Luke.
—Mais que tudo eu gostaria de experimentar um ménage.
—Gracie —exclamou Michelle. —De verdade?
—Sim —disse Gracie em voz baixa. Dois homens sexy, toda sua atenção em mim, me dando
prazer? Sim, penso muito nisso. E não sei como fazer para que isso aconteça.
—Merda Santa —sussurrou Michelle em voz alta. — Pensou em pôr um anúncio para
adultos ou algo assim?
—Sim, pensei nisso —respondeu Gracie. —Pensei muito nisso. Entretanto, o pensamento
me assusta. Quem sabe que tipo de monstros estão aí fora.
Anúncios para adultos? Luke queria entrar e estrangulá-la. Poderia, mas ainda estava
assombrado pelo que tinha admitido. Gracie, sua Gracie, tinha fantasias triplo X.
—Vamos encarar, Chelle. Não estou certa que haja um homem por aí que possa satisfazer
minhas necessidades na cama. Talvez esteja esperando muito. Só sei que não vou me conformar
com menos nunca mais. Já terminei com os Keiths deste mundo. Se não posso encontrar um
homem, fico com meus brinquedos e a auto-satisfação.
Não estava certa que houvesse um homem por aí que pudesse satisfazer suas fantasias. A
mente de Luke dava voltas com tudo que tinha escutado. Assim ela queria um trio. Era óbvio que
Luke tinha passado muito tempo olhando Gracie como melhor amiga e uma companheira de caça
ou pesca. Certamente não era todos os dias que encontrava uma mulher que gostasse de todas as
coisas que faziam que o jogassem fora das camas de muitas mulheres.
Ménage.
Ela queria um ménage. Não podia esperar para falar com Wes. Ele tinha a sensação que seu
amigo estaria muito interessado no que sua boa amiga Gracie queria tirar de sua vida sexual.
Suficientemente homem? Não se dava conta ainda, mas tinha lançado o desafio. E maldição
se não seria ele o homem para respondê-lo.
Capítulo 2
Gracie cavou na comida, com um suspiro de prazer quando a carne tenra golpeou sua língua.
—Está bom? —perguntou Jeremy.
—Fuja comigo —declarou Gracie. —O que Chelle tem que eu não tenho? Podemos viver de
seu churrasco e ser ratos de praia.
Jeremy sorriu e começou a responder.
Gracie levantou uma mão.
—Não, não responda isto. Não estou a fim de uma lista de modos que não correspondo.
Wes e Jeremy a olharam com curiosidade, enquanto Luke ganhou um ponto ao olhar para
seu prato. Gracie se encolheu. Em vez de sair como brincadeira como tinha previsto, tinha soado
triste e resignada.
Olhou para Michelle e pôs uma cara "oops" que os outros não puderam ver. Logo se
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Michelle levantou e começou a recolher a mesa. Gracie levantou para ajudá-la e começou a
recolher os pratos. Enquanto abria a água na pia, Michelle olhou pela janela da cozinha e se
esticou.
—Uh OH, Gracie.
Gracie não gostou do som desse uh OH.
Jeremy, evidentemente tampouco. Ficou de pé ao lado de sua esposa para poder olhar para
fora.
Michelle se voltou para Gracie.
—Keith acabou de chegar.
—OH, bem —murmurou Gracie enquanto soltava os pratos que estava segurando.
—Problemas, Gracie? —perguntou Wes com voz preocupada.
Enviou um sorriso tranquilizador.
—Nada que não possa resolver —ela caminhou para a porta, decidida a se encontrar com
Keith do lado de fora, em vez de ter a inevitável confrontação dentro. —Me desculpem um
segundo. Isto não deve levar muito tempo.
Luke a seguiu com o olhar até que saiu da casa com um golpe. Wes o olhou interrogador,
mas Luke se fez de besta. Não queria dar a entender que escutou a conversa de Gracie com
Michelle.
—O que está acontecendo com esses dois? — perguntou Jeremy a Michelle enquanto
continuavam olhando pela janela.
—Ela rompeu com ele esta manhã —murmurou Michelle.
Wes levantou da mesa, levando os pratos que Gracie tinha deixado. Aproximou-se da pia e
os deixou antes de olhar pela janela. Luke morria de vontade de fazer o mesmo, mas se obrigou a
sentar e parecer só ligeiramente interessado.
—Não posso dizer que me surpreenda —disse Wes com um encolhimento de ombros
enquanto retornava para sentar-se à mesa. —Ela necessita de um homem a quem não possa
atropelar tão facilmente.
Luke olhou seu amigo com surpresa. Nesse ponto estavam de acordo, apesar de que nunca
tinham discutido a vida amorosa de Gracie antes. Não estava exatamente no alto de sua lista de
prioridades.
—Parece zangado —disse Michelle com ansiedade.
Tanto Wes como Luke ficaram de pé de um salto e se dirigiram à janela para olhar. Todos
estavam compreensivelmente precavidos depois de tudo que Ellie teve que suportar nas mãos de
seu ex-marido. De maneira nenhuma se manteriam a margem e deixariam que Gracie aguentasse
o peso da ira de algum vândalo. Keith parecia muito irritado. Gracie deu um passo atrás enquanto
todos olhavam.
—Vou sair —murmurou Luke. — Quero me assegurar que o imbecil não se deixe levar.
—Jeremy e Wes são policiais, talvez devessem ir eles —disse Michelle, seu cenho se
franzindo enquanto observava sua amiga.
—Razão a mais para que eu vá —disse Luke. —Posso chutar o traseiro dele melhor que eles.
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—Faça, bicha. Mas deve saber que dois policiais estão olhando daquela janela ali, e imagino
que jurarão que não viram tal coisa.
Keith se lançou dentro da caminhonete, xingando e limpando o sangue que escorria por seu
rosto. Em segundos, saiu do meio-fio, levantando cascalho e terra por vários metros de altura.
Luke se voltou para Gracie, que tinha um olhar assombrado em sua cara.
—Está bem? —perguntou brandamente.
—Sim, estou bem —ela o olhou, suas sobrancelhas arqueadas em interrogação. —Que
diabos foi tudo isso?
Luke sabia por que estava confusa. Nunca tinha se intrometido em seus assuntos assim.
Gracie era mais que capaz de cuidar de si mesma. Isso era algo que admirava nela.
Encolheu os ombros e pôs uma mão sobre seu ombro.
—Só parecia que poderia precisar de ajuda, isso é tudo.
—Sim, bem, obrigada —murmurou enquanto voltavam para a casa.
Quando pararam nas escadas, ela o olhou, o lábio inferior apanhado entre os dentes, um
sinal seguro de agitação.
—Você não... você não ouviu a conversa, verdade? —perguntou nervosa.
Luke quase sorriu. Sim, supunha que Gracie morreria se soubesse que tinha escutado isso e
muito mais. A partir do que tinha recolhido de sua conversa com Michelle e sua luta com Keith,
parecia que estava estendendo suas asas um pouco e se aventurando dentro de novos territórios.
Territórios com os quais estava intimamente familiarizado.
—Não, eu acabei de sair quando ele fez um movimento para você —mentiu. — Parecia que
estava tentando te machucar.
—Bom, obrigada —disse de novo, os ombros caindo com alívio.
—Não há problema. Para que são os amigos?
Pôs seu braço ao redor de seu pescoço, deixando que sua mão pendurasse sobre seu ombro,
algo que fez um milhão de vezes antes. Só que agora, era muito consciente da proximidade da
mão aos seus seios. E a esses anéis para mamilos que estava morrendo para ver.
Capítulo 3
—Vai me dizer que diabos aconteceu ali? —perguntou Wes enquanto abria outra cerveja.
Luke se deixou cair no sofá e tomou um longo gole de sua própria cerveja. Ele e Wes tinham
saído da casa de Jeremy e terminaram na de Luke. Luke sabia que Wes estava curioso sobre sua
interferência, não que Wes fizesse as coisas de forma diferente se estivesse fora quando Keith fez
seu movimento para Gracie.
Tomou outro gole revigorante antes de tirar com cuidado a garrafa de seus lábios.
—Vamos dizer que foi um dia interessante e informativo.
Wes se recostou na poltrona e apoiou os pés sobre a mesa de café do Luke.
—Como é isso?
Luke sacudiu a cabeça. Por onde começar? Pela parte fácil, pensou.
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—Keith estava sendo um imbecil. Estava se movendo com violência sobre Gracie, que disse
para ir embora. Ele foi atrás dela e Gracie deu uma joelhada nas suas bolas.
—Bom para ela —disse Wes, fazendo uma saudação zombeteira com sua garrafa de cerveja.
—Quebrei seu nariz, além disso.
Wes olhou e moveu a cabeça.
—Merda, me diga que não vou ter que prender seu traseiro quando apresentar queixa.
Luke riu.
—É uma bicha. Além disso, disse que Jeremy e você estavam olhando e jurariam que não
viram nada.
—Caramba, obrigado —disse Wes secamente. —Bem o que preciso, ser detido com você.
Luke brincava com sua cerveja, dando batidinhas com o dedo inquieto contra o vidro frio.
Duvidava em dizer ao Wes o que tinha escutado. Por quê? Não podia dizer. Nunca tinham sido
exatamente discretos um com o outro, e sabia que Wes acharia tão surpreendente como ele. Mas
algo o detinha.
—O que está te preocupando? —disse Wes, intrometendo-se nos pensamentos de Luke. –
Esteve estranho toda à tarde. Disse que o dia foi informativo. Então, qual é a notícia?
Luke suspirou e se inclinou para frente para deixar sua cerveja na mesa de café.
—Trata-se de Gracie.
Wes arqueou uma sobrancelha.
—O que aconteceu com ela? Não ficou realmente surpreso que se desfizesse de seu
namorado, verdade?
Luke sacudiu a cabeça.
—Não estou falando do boneco de pano, e não, não me surpreendeu que o deixasse. Menos
ainda depois do que a escutei dizendo a Michelle.
—Ah inferno! Homem, o que esteve fazendo? Escutando as meninas? Gracie te chutará o
traseiro se souber.
Luke sorriu. Sim, ela não duvidaria em chutá-lo. Teve o mais estranho comichão só em
pensar nela o enfrentando. Sacudiu a cabeça. Eram os anéis dos mamilos, tinha que ser isso. Não
podia tirar da sua mente como seus mamilos deviam parecer. Inferno.
Limpou a garganta.
—Ela, uh, bom, ela disse algumas coisas interessantes.
Wes se inclinou para frente, pondo os pés no chão com um ruído surdo.
—Agora me deixou curioso. Que diabos ela disse?
—Ao que parece, ela dispensou o imbecil porque era um chupão na cama.
—Sim, bom, de novo, isso não é surpresa. Ela provavelmente o comia vivo —disse Wes.
Luke inclinou a cabeça e olhou seu amigo.
—Me diga uma coisa, Wes. Alguma vez pensou em ter relações sexuais com Gracie?
Wes se afogou com sua cerveja e tossiu várias vezes seguidas.
—Sexo com Gracie? Cara, merda, não, não realmente. Quero dizer que é quente, não me
interprete mal. Muito quente. Mas...
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—Muito quente né? Assim pensou nisso, mentiroso saco de merda —disse Luke com uma
gargalhada.
—Você tem olhos, cara. A garota é uma deusa andante. Que homem não teria uma ereção
olhando-a?
—Bom, escute isto —disse Luke, se inclinando para Wes. —Eu a escutei dizendo a Michelle
que estava cansada de homens que não a satisfaziam na cama. Que tem fantasias que quer viver.
Wes se endireitou, sua atenção centrada em Luke.
—Que tipo de fantasias?
Luke encolheu os ombros, mas seu sangue corria só de pensar em tudo o que havia ouvido.
—Escravidão, pequenas palmadas... e ela quer ter dois caras, ao mesmo tempo.
—Whoa —disse Wes quando se deixou cair de novo em sua cadeira. —Ela disse tudo isso?
—Não, há mais —continuou Luke. — Aparentemente queria que o frouxo do garoto fizesse
um pouco de experiências na cama e ele se assustou. Chamou-a de puta.
—Esse filho de puta —grunhiu Wes. —Eu sabia que deveria ter saído com você.
—Ela tem anéis nos mamilos. Devem ser recentes. Keith, evidentemente, não recebeu bem a
notícia julgando por seus comentários.
—Merda Santa. Anéis nos mamilos?
—Sim. Agora me diga que não está imaginando Gracie nua com os anéis nos mamilos
pendurando desses peitos perfeitos.
—Jesus!
—Penso o mesmo —murmurou Luke.
—Ela quer dois caras? Disse isso?
—OH, infernos sim! Disse isso e muito mais. Quer um cara que não tenha medo de ter a
última palavra. Alguém que queira amarrá-la, açoitar seu traseiro e que a foda até a fazer perder
os sentidos.
—Maldição.
Luke riu.
—É tudo o que pode dizer?
—Não tenho palavras —disse Wes, com sua boca ainda aberta em choque.
—Me alegro de não ser o único fodido com isso.
—Sabe que você ouviu tudo?
—Infernos, não! Não falaria comigo por um ano —disse Luke.
Wes ficou em silêncio, com os olhos pensativos. Luke sabia que o cérebro de Wes estava
girando a mil por hora. Também sabia que Wes estava chegando rapidamente à mesma conclusão
que ele.
—Diabos, se isso for o que quer...
—Sim —disse Luke. —Me diga que não está pensando o mesmo que eu.
Wes grunhiu.
—Teria que ser um fodido gay para não reagir a algo assim. Quero dizer que é quente.
Sempre achei isso.
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Capítulo 4
Gracie girou inquieta em sua cadeira e deu a volta em outro contrato no monte para assinar.
As segundas-feiras sempre eram ocupadas. Cheques para assinar, contratos para olhar. Era um
trabalho aborrecido e tedioso, mas pagava as faturas, e podia fazê-lo com meio cérebro. O que era
importante quando a outra metade se consumia com sua inexistente vida sexual.
O encontro de ontem com Keith só tinha reforçado a ideia de que tinha tomado a decisão
certa. Ainda sentia a incômoda queimadura da vergonha de Luke intervindo quando Keith passou
da raia. Não gostava que Luke visse outro de seus fracassos.
A porta de seu escritório abriu, e levantou a vista para ver Luke de pé ali. Ela piscou e se
perguntou se o tinha conjurado. Ela sorriu acolhedora.
—Oi, o que está fazendo aqui?
Entrou em seu escritório, com os polegares empurrando nos bolsos de seu jeans. Uns jeans
que moldavam apertadamente suas pernas musculosas. Sua jaqueta de pele pendurava
amplamente em sua cintura, e debaixo dela podia ver que usava uma simples camiseta.
Obviamente, era um dia em que não ia se encontrar com possíveis clientes.
—Oi, Gracie —disse, devolvendo o sorriso. —Estava no bairro e me perguntei se queria
comer comigo.
Seu sorriso se ampliou.
—Churrasco?
Ele se pôs a rir.
—Como se sugerisse outra coisa.
Ela pegou sua jaqueta do chão aos seus pés antes de se levantar.
—Sempre e quando convidar.
Quando ela rodeou a mesa, ele esticou o braço e apertou a mão na parte baixa de suas
costas para fazê-la passar pela porta. Era um gesto íntimo que a desconcertou. Ele geralmente lhe
dava murros no braço ou assinalava uma mancha inexistente em sua camisa para que olhasse para
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Sim, claro. Se soubesse! Ele entendia que era uma boa garota que continuava escolhendo o
cara equivocado. Não tinha nem ideia que por baixo de toda essa doçura havia uma mulher com
vontade de sair. Estava cansada de ser boa. A garota do lado. Ela queria ser má. E estava
malditamente segura de estar cansada de ser vista como a irmãzinha, boa camarada, parceira para
a caça e pesca.
—Há um ponto em tudo isto? —perguntou.
—Sim —disse lentamente. —Há. Estou tentando averiguar por que nunca tivemos um
encontro.
Ela o olhou por longo tempo, se debatendo chegaria até ali. Mas não era mentirosa e não
era boa nos jogos. Por isso disse a verdade.
—Porque nunca me perguntou. —disse em voz baixa.
Foram interrompidos pela garçonete trazendo os pratos e descarregando-os na frente deles.
Gracie estava grata pela interrupção porque Luke a olhava como se pudesse se arrastar sob sua
pele e ver tudo que estava escondendo.
A garçonete levou seu tempo para se afastar, e quando começou a ir, deslizou um
guardanapo através da mesa para Luke. Gracie não prestou atenção, até que Luke o recolheu e
olhou por cima de seu ombro com um olhar de surpresa no rosto.
—O que foi? —perguntou Gracie, finalmente rompendo o silêncio entre eles.
Luke deu a volta, sacudindo a cabeça.
—Ela me deu seu número de telefone. Escreveu no guardanapo.
Uma onda de irritação percorreu seu peito.
—Essa é provavelmente uma razão pela qual nunca saímos. —murmurou.
—Mas você estava sentada aí —disse, ignorando seu comentário. —Como diabos ela sabia
que não estávamos juntos aqui, que não era minha namorada ou algo?
Gracie se pôs a rir.
—Luke, está bem hoje? Juro que não é você mesmo. A metade da cidade está acostumada a
nos ver juntos. Ninguém nunca acharia que está interessado em mim.
—Bom, o que sabem eles? —grunhiu.
Ele a olhou através da mesa, seus olhos azuis, chispando com algo que não estava
acostumada a ver. Ao menos não quando a estava olhando.
—Estou pedindo isso agora, Gracie.
Olhou-o bobamente.
—Quer sair comigo? Como em um encontro real? Quero dizer, porque geralmente nos
encontramos nos fins de semana de qualquer maneira.
Ele deixou cair o guardanapo e se inclinou para frente com impaciência.
—Quero dizer você e eu em um encontro. Não Jeremy, Michelle ou Wes. Sexta-feira à noite.
Ela piscou surpreendida. Uma sensação peculiar correu em círculos por seu ventre. Sentia-se
nervosa. Pelo amor de Deus. Este era Luke.
Um encontro real. Afundou em sua cadeira, sem deixar de o olhar como se tivesse perdido a
cabeça.
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—E bem?
—Uh... de acordo. Quero dizer, se realmente quer. Na sexta-feira à noite está bem.
Então ele sorriu, relaxando de novo em sua cadeira. Seus olhos azuis tinham um quente
resplendor, um quente resplendor triunfante.
—Está bem então. Passarei em torno das cinco. Comeremos no Beaumont.
Ela assentiu com a cabeça, de repente incapaz de provar a comida que tinha metido na boca.
Um encontro. Com Luke Forsythe. Seu melhor amigo Luke Forsythe. Santo inferno. Michelle ia
ficar muito emocionada quando ouvisse isto. Um gemido mental ecoou em sua cabeça. Nunca
veria o final disto por parte de Wes e Jeremy.
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Gracie esperava nervosamente que Luke chegasse em sua casa. Vestiu-se meticulosamente,
mudando de opinião uma e mil vezes, e isso enchia o saco. Ela, que nunca passou mais que cinco
minutos com a roupa, o cabelo e a maquiagem, passou mais de uma angustiosa hora em cada
aspecto.
Se isso não a fazia patética, não sabia que outra coisa o faria.
Olhou uma vez mais o pulôver negro que tinha escolhido. Ficava bem de preto. Combinava
com seu cabelo castanho. E tinha se espremido num par de calças jeans que não usava há vários
meses, certamente não porque queria parecer quente para Luke. Ela não queria parecer um
traseiro gordo.
Soprou um cacho do rosto pela enésima vez, e desejou ter usado mais fixador. Mas então, se
fossem a algum lugar com velas ou pequenos abajures de querosene nas mesas, explodiria em
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—Então, como estamos indo até agora? —perguntou Luke enquanto a olhava através da
mesa.
—Não sei Luke. Sinto que esta é uma prova ou algo assim, só que não conheço as regras ou
o que se supõe que devemos fazer.
Ele se inclinou adiante e ficou olhando-a fixamente, seus olhos azuis brilhando na luz tênue.
—É uma mulher bonita, Gracie. Por que é tão difícil acreditar que queria sair com você?
Suas sobrancelhas se franziram.
—Talvez porque fomos amigos por anos e você nunca nem sequer insinuou até agora?
Encolheu os ombros.
—Não estava preparado.
—E está agora?
—Talvez.
Ele tomou um longo gole de sua cerveja e arqueou uma sobrancelha para ela.
—Se está tão pouco convencida então por que se comprometeu a sair comigo? O que quer
disto?
Pega! Ele tinha dado a volta completamente. Umedeceu os lábios e pensou no que dizer.
—Não sei —disse finalmente. —Algo a respeito disto me intrigou. Talvez uma parte de mim
se iluminou ante a ideia. Estou confusa.
—Isso é o que eu gosto tanto em você, Gracie —disse Luke.
Ela riu.
—O que, que eu sou uma idiota confusa?
—Não, que é honesta. É direta. Não há nenhuma pretensão contigo. É sexy como o inferno.
Ela piscou surpreendida. Não tinha esperado que dissesse isso.
A garçonete entregou a comida e Gracie se concentrou nela, contente por ter uma distração
da conversa atual. Luke estava atraído por ela, e ela estava muito atraída por ele, mas não era tão
fácil ir para casa e ter sexo. Este era Luke. Um de seus melhores amigos na terra. Seu respeito
significava muito para ela. O mesmo com sua amizade. Não queria fazer nada para estragar isso.
Se tivessem relações sexuais e as coisas não funcionassem, como os afetaria? Poderia
realmente se recuperar e continuar como se não houvesse acontecido? Continuar passando tanto
tempo juntos como faziam? Sair para caçar e pescar e passar momentos na casa de Jeremy e
Michelle?
—Está pensando muito nisto —disse Luke brandamente.
Ela o olhou com culpa ao vê-lo olhando-a.
—Sinto muito. Estou fazendo o melhor para arruinar a noite antes que comece.
—Só relaxe. Sempre nos divertimos juntos.
Ela sorriu.
—Sim, o fazemos.
—Come. Iremos dar uma volta. Iremos ao lago e veremos as estrelas.
—Isso parece muito bom —disse.
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em uma noite fria, Luke a deitaria e tiraria sua roupa. Ficaria entre suas coxas e deslizaria tão
profundamente em sua vagina que não saberia onde ele começava e onde ela terminava.
Com mais força de vontade do que pensava que tinha, se separou dela.
—Uau —sussurrou ela.
—Sim, uau – ele concordou. —Tinha a sensação que seríamos como um incêndio, se alguma
vez ficássemos juntos.
Ela colocou as mãos nos bolsos e desviou o olhar por um minuto. Então o olhou, seus olhos
continuavam fazendo eco da sua necessidade. Ele estendeu um polegar para deslizá-lo pelos
lábios inchados. Lábios que queria devorar de novo.
—Quer voltar a sair amanhã à noite? —perguntou ela. —Posso escolher o lugar desta vez.
Luke a olhou com surpresa. Era outra prova?
—Está bem. Parece bom para mim. A que hora te pego e o que devo vestir?
—As oito e calças jeans e uma camiseta estão bem. Não ponha muita roupa. Esquentará.
Seu corpo se agitou ao entender suas palavras. Inocentes ou não, estavam cheias de
insinuações. Mas não deu mais detalhes, claramente ia deixá-lo refletir sobre o que estavam
fazendo.
Capítulo 06
Gracie esperava atrás da porta que Luke chegasse às escadas. Ele parecia decidido a chegar
até lá na última noite, por isso tinha esperado esta noite.
Ele subiu as escadas e chamou ligeiramente. Ela abriu a porta e reprimiu um sorriso de
satisfação com sua reação tardia.
—Está… fantástica —murmurou.
Ela pegou sua jaqueta e notou sua cara de decepção quando a pôs.
—Pronto? —perguntou.
Sorriu presunçosa por todo o caminho até a caminhonete. O top que tinha escolhido era
mais apropriado para um clima mais quente. As tiras finas curvavam sobre seus ombros e a frente
integrada fazia desnecessário o sutiã. O material moldava e cavava os peitos como um amante.
Cada curva perfilava com vívido detalhe. Gostava de chamá-lo de ‘cadela dentro de uma camisa
quente’. E aonde iam, planejava começar a suar.
—Então, aonde vamos? —perguntou Luke ao chegar à caminhonete.
—Ao centro da cidade —disse ela vagamente.
Ele a olhou com curiosidade, mas ligou o motor e saiu de seu caminho de entrada. Quinze
minutos mais tarde, saíram da autoestrada e se dirigiram para a seção do centro.
—Pega a seguinte à esquerda —indicou ela.
Entraram em uma rua mais estreita e ela apontou um sinal de Pare.
—Vire à direita.
Inclinou-se para frente em antecipação quando viu o clube.
—Aqui, entre no estacionamento – ela indicou.
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—Desabotoa suas calças jeans para mim —disse perto de seu ouvido.
—Aqui? —perguntou.
—Este é seu lugar, Gracie. Não teria me trazido aqui se não quisesse que isto acontecesse.
Tragou saliva nervosamente e esticou os dedos trementes para deslizar o zíper dos jeans. Ao
redor deles, a dança continuava e ninguém parecia dar-se conta ou se importar com o que ela e
Luke estavam fazendo.
—Braços para trás agora —ordenou ele.
Ela deslizou seus braços de novo por cima da cabeça e os envolveu em torno de seu pescoço
até que estava mais uma vez encerrada em seus braços.
A mão que estava em seu seio desceu até a barra da blusa. Ele entrou por baixo até que sua
mão entrou em contato com a pele nua. Logo a deslizou para trás até os seios, sobre seu mamilo.
O anel do mamilo pendurava e o puxou brandamente.
—Muito bonito —disse em seu ouvido.
Ela tinha esquecido os anéis de mamilos e como ele poderia reagir a eles, mas com base em
sua resposta, estava longe de parar.
Continuou brincando com o anel de mamilo enquanto sua outra mão afundava dentro de
suas calças. Ela conteve o fôlego enquanto seus dedos encontravam seu clitóris e começavam a
esfregar em um círculo lento, tortuoso.
—Quero que goze para mim, Gracie. Aqui, agora.
OH, Deus, se soubesse como já estava perto.
Ele puxou mais seu anel de mamilo e inclinou a cabeça para mordiscar seu pescoço. Seus
dedos se moveram mais rápido sobre sua vagina, separando as dobras e dando batidinhas no
botão entre elas.
Sua respiração acelerou. Então enquanto afundava seus dentes no pescoço, puxou
bruscamente o anel de mamilo e beliscou seu clitóris.
Ela explodiu contra ele em uma onda de calor. Afundou pesadamente em seus braços, e ele
a puxou contra ele, segurando-a com força. Onda atrás de onda de prazer delicioso se verteu
sobre ela enquanto a música crescia ao fundo. Tremiam suas pernas, e se sentia fraca por todo
lugar.
Finalmente ele tirou a mão de sua vagina. Deixou cair à outra de seu peito e cuidadosamente
a retirou de sua camisa. Estendeu-se em torno dela com ambas as mãos e puxou seu zíper antes
de arrumar sua camisa por ela.
—Talvez devêssemos tomar um gole agora —sugeriu.
Ela assentiu aturdida e o seguiu fora da pista de dança. Ocuparam uma mesa
suficientemente longe da pista e da música para serem capazes de escutar um ao outro sem gritar.
—Que diabos foi isso? —perguntou Gracie depois que pediram suas bebidas.
Luke cravou nela um olhar sexy.
—Deveria estar perguntando isto a si mesma. Não me estendeu uma armadilha para isso?
Ela abriu a boca, mas não podia pensar em nada para dizer.
—Não, quero dizer sim, mas não, não estava te estendendo uma armadilha. Só queria ver...
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Capítulo 7
Então, o que Jeremy vai fazer para você no Dia de São Valentin? —perguntou Gracie
enquanto se apoiava contra o balcão da cozinha de Michelle. Ela, Ellie Turner e Michelle estavam
reunidas na cozinha enquanto os homens sentavam no salão para ver a luta.
Michelle se deteve mexendo o chá e pondo a jarra de lado. Sorriu tristemente.
—Nada romântico imagino. Ele provavelmente terminará pintando o quarto do bebê e
provavelmente iremos buscar o berço.
—Parece excitante —disse Gracie secamente. – E você, Ellie? Se conheço Jake, pretende algo
incrível.
Um rubor abriu caminho no rosto da bonita morena.
—Não sei exatamente —disse Ellie. —Ele me disse para não fazer planos.
Michelle sorriu.
—Jake tem as surpresas mais maravilhosas.
Gracie assentiu.
—Cadela afortunada. O que não daria para um homem me olhar como Jake a olha, Ellie —
inclusive enquanto falava a lembrança de como Luke a tratou em seu encontro enviou um fogo
lento por sua coluna.
Ellie riu e voltou a ruborizar.
—Não me queixo. Sou tão afortunada de tê-lo.
Michelle se aproximou e acariciou seu braço.
—Não, carinho, ele é afortunado de ter você.
—Sem dúvida —concordou Gracie. —Quem mais poderia aguentar toda essa testosterona?
—OH, não sei, Gracie. Tem que admitir que todo essa coisa de macho é terrivelmente sexy
—disse Michelle descaradamente.
—Juraria que seus hormônios da gravidez estão em seu apogeu. Deve manter Jeremy muito
ocupado —disse Gracie secamente.
Michelle ruborizou. Realmente ruborizou. Gracie cantou de alegria.
—Peguei!
As três mulheres se dissolveram em risadas.
—E você, Gracie? Tem algum plano com Luke? —perguntou Michelle intencionadamente.
Gracie sentiu arder suas bochechas, mas maldita seja, ela não ia se trair como as outras duas
mulheres.
—Sim, passaremos o fim de semana juntos.
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ligar ou pelo menos ir à sua casa se tinha algo a dizer? Por que tinha se aficionado em fazer uma
cena diante de seus amigos, nunca saberia.
—Esteve bebendo? —perguntou Gracie enquanto levantava.
As sobrancelhas de Jake levantaram, e seu rosto escureceu.
Jeremy sacudiu a cabeça.
—Não acredito, e seria um idiota se aparecesse por aqui, se o tivesse feito —piscou um olho.
—Enviei meu melhor olhar de policial e disse que era melhor não começar nenhuma merda.
Gracie sorriu.
—Obrigado, Jeremy.
Luke pôs uma mão sobre seu ombro enquanto ela se levantava do sofá.
—Vou sair com você.
Duvidou um momento e logo assentiu. Ao sair da sala de estar, Luke deslizou um braço por
sua cintura e a apertou para tranquilizá-la.
Quando abriu a porta de entrada, Keith, que se encontrava na varanda, de costas para ela,
virou. Seus lábios franziram com desgosto e os olhos brilharam com um pouco de medo quando
viu Luke.
—O que quer —perguntou Gracie.
—Esperava falar a sós —disse Keith, olhando fixamente para Luke.
Luke a atraiu mais perto, sua mão apoiada possessivamente no quadril.
—Tudo que tenha a dizer para Gracie pode dizer na minha frente. Não é assim, querida?
—Assim está com ele agora? —exigiu Keith.
—Parece que sim —disse Gracie com calma.
—Maldita seja, Gracie! Nem sequer dá uma oportunidade a um cara —se queixou Keith. —
Não podia soltar essa merda como fez. Sei que reagi mal, mas o que esperava?
Gracie elevou as sobrancelhas.
—Esperava? Suponho que não esperava nada de você afinal, Keith. Disse tudo o que
pretendia dizer sobre o assunto. Terminamos, e realmente apreciaria se parasse de vir na casa de
meus amigos.
—Eu também —Luke arrastou as palavras.
Keith passou a mão pelo cabelo e xingou de novo.
—Está bem, Gracie. Se isso é o que quer. Sai perdendo.
Voltou-se e saiu da varanda frontal para sua caminhonete, pisando forte. Saiu disparado do
meio-fio e deixou uma nuvem de pó.
—Imbecil —murmurou Gracie.
—O que viu nele? —perguntou Luke enquanto entravam na casa.
—Não me jogue na cara.
Luke riu.
—Está bem, vou ficar calado agora.
—Boa ideia.
—Tudo bem, Gracie? —perguntou Jeremy enquanto Luke e ela entravam na sala de estar.
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Capítulo 8
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—Quero que entre no quarto. Tire a roupa e se jogue na cama. Espere-me. Vou pegar nossas
malas.
Tragou saliva e assentiu com a cabeça de novo.
Entregou as chaves, separando as da cabana.
—Só as coloque na mesa de café do salão e se dirija ao quarto. Nosso fim de semana começa
agora.
Desceu da caminhonete e se dirigiu à porta. Colocou a chave na fechadura e entrou. Luke
evidentemente esteve aqui preparando seu fim de semana. A cabana estava quente, e podia ouvir
o zumbido da calefação. A chaminé estava preparada, à espera de ser acesa.
Pôs as chaves na mesa de café e foi para o quarto. Uma vez ali, passou as mãos acima e
abaixo dos lados de seus jeans, tentando juntar coragem para fazer o que havia dito.
Seu corpo estremecia dos pés a cabeça. Sua vagina cantarolava, quentes vibrações girando
velozmente entre as pernas. A expectativa estava quase a enviando acima do limite. Sabendo que
estava apenas protelando, desabotoou os jeans e os tirou pouco a pouco pelas pernas. Tirou o
pulôver pela cabeça e o jogou de lado. Duvidou por um momento antes de tirar sua roupa íntima e
o sutiã. Sentindo-se vulnerável nua no centro do quarto se moveu para a cama e puxou o edredom
quente. Ficou de costas e esperou Luke.
Ouviu-o momentos depois e olhou acima para vê-lo de pé na porta.
—Está magnífica.
Ela sorriu e o olhou enquanto se aproximava da cama. Sentou na borda e estendeu sua mão
para passá-la sobre a pele de seu ventre.
Seus dedos abriram caminho até que brincou com seus anéis de mamilo. Arrepios se
espalharam sobre sua carne enquanto beliscava e puxava os mamilos.
—Está pronta para isto, Gracie?
—Sim —sussurrou.
—Levante – ele indicou.
Ela desceu da cama e ficou junto dele. Ele envolveu um braço ao redor de sua cintura e a
atraiu para seu colo. No princípio ela não compreendeu como a estava posicionando, mas ele a
girou para que ficasse atravessada em seu colo, de barriga para baixo. OH, Deus. Ela sabia do que
se tratava.
Sua mão deslizou sobre suas costas e pela curva de seu traseiro. Então sem prévio aviso, sua
palma golpeou seu traseiro, enviando uma corrente de fogo através de seu corpo.
Ele acariciou e pulou a área antes de esbofetear a outra bochecha com a mão aberta.
Ela se retorcia sem descanso contra ele, precisando de algo, não estava muito certa do que.
Os golpes picavam, mas junto com o impacto começava a sentir um delicioso prazer. Sentia-se
confusa quanto a como descrevê-lo, como reagir aos açoites eróticos. Estava fazendo exatamente
o que disse que fantasiava.
Três, quatro vezes mais, sua mão se juntou com a carne roliça de seu traseiro. Ela gemia
brandamente e se agitou ainda mais.
Logo, tão repentinamente como a tinha deitado, ficou de pé, levando-a com ele.
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Capítulo 9
Gracie ficou abraçada com Luke por um bom tempo. Finalmente, ele se afastou dela e ficou
ao lado da cama. Começou a tirar a roupa, e Gracie olhava com admiração desavergonhada.
Seu corpo era maravilhoso. Não havia outra maneira de descrevê-lo. Apertado, musculoso,
as depressões e contornos destinados a explorar. Mal podia esperar.
Enquanto tirava os jeans, seu semiereto pênis brilhou sob sua inspeção. Ela morria por se
aproximar e tocá-lo. Queria cuidá-lo e acariciá-lo, o ver saltar à vida sob sua atenção.
Era feito para o prazer de uma mulher. Não havia uma mulher viva que não quisesse um
pênis desse tamanho e não morreria de prazer no processo.
—Você gosta do que vê? —perguntou Luke enquanto ficava parado diante dela.
Ela umedeceu os lábios.
—Quero te provar —disse.
Luke gemeu.
—Maldição, Gracie, me deixa louco.
Voltou para a cama e se colocou sobre seu corpo. Baixou sua boca para a dela, mordiscando
e sugando seu lábio inferior. Seus lábios viajaram pela linha da mandíbula até o pescoço e logo por
todo o peito.
—Estive morrendo para provar seus mamilos —disse com voz rouca enquanto fechava sua
boca ao redor de um.
Ela se arqueou contra ele, gemendo com o doce prazer que sulcava de seus seios até seu
abdômen.
Pegou o anel entre os dentes e puxou brandamente. Formou redemoinhos com a língua no
pico rígido antes de capturá-lo entre seus dentes e mordiscá-lo delicadamente.
Ela moveu as mãos em seu cabelo e o segurou firme enquanto ele chupava seus mamilos.
Ele se deu um festim com as gemas sensíveis, lambendo, chupando e mordendo.
Por último, beijou seu caminho até seu ventre. Passou a língua ao redor de seu umbigo,
deixando um rastro úmido à medida que avançava mais abaixo.
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Puxou suas pernas para separá-las enquanto movia seu corpo abaixo da cama. Sua vagina
palpitava em antecipação. Ele separou brandamente as escorregadias dobras com seus dedos e
logo inclinou a cabeça para lamber seu clitóris.
Seu corpo sacudiu em reação, e suspirou de prazer absoluto. Seus dedos trabalharam mais
abaixo, deslizando em sua abertura enquanto mordia e lambia o tremente broto.
Ela fechou os olhos e se entregou por completo ao que lhe dava. Já podia sentir suas
terminações nervosas se apertando, o crescente familiar para algo maravilhoso. Ele abriu mais
suas pernas e se moveu fora da cama o tempo suficiente para embainhar outra camisinha. Logo
deslizou por seu corpo, se ajustando entre suas pernas. Brincava com seus anéis para mamilos
enquanto seu pênis empurrava na entrada de sua vagina. Dobrou-se e beliscou bruscamente o
tremente pico enquanto empurrava dentro dela.
Enquanto seus quadris corcoveavam para diante, tomou-a em seus braços, sustentando-a
apertada enquanto deslizava nela. Seus lábios se moviam com veemência sobre seu pescoço e sua
boca, capturando-a em um beijo ofegante. Movia-se com força entre suas pernas, acariciando
suas regiões mais profundas. Ele era muito grande. Estirava-a, a fricção causada por cada impulso
a deixava sem sentidos. Agarrou-se aos seus ombros, afundando profundamente as unhas.
Suas mãos deslizaram por seu corpo até que agarrou suas nádegas. Ele apertou e amassou
enquanto cavava contra seu corpo. Estendeu-a completamente, inundando-se profundamente
nela. Então arrastou uma mão entre eles, encontrando seus clitóris e prendendo-o entre os dedos.
Ela pulou, pressionando contra ele enquanto a acariciava na tremente carne. Empurrou uma
e outra vez até que ela ofegou debaixo dele. Seu orgasmo cresceu a alturas impossíveis e ainda
resistia, arrastando-se cada vez mais perto, mas sem cair sobre a borda. Ela apertou os dentes e
fechou os olhos quando a pressão se fez quase insuportável.
Começou a se sacudir dentro dela, mais rápido, seus golpes mais fortes. Marcou um ritmo
impossível e exigiu que seu corpo acompanhasse.
—OH Deus, OH Deus —gritou ela enquanto sentia que seu corpo começava a se desfazer em
pedaços.
Deixou escapar um longo gemido quando ele se chocou contra ela novamente. Ao seu redor
o quarto se esfumou e sentiu um milhar de cordas rompendo em sua vagina. Movia-se
freneticamente contra ela, seu orgasmo correndo sobre ele enquanto ela encontrava o dela. O
suor gotejava da testa enquanto se arqueava dentro dela uma última vez.
Ela ficou sem forças um segundo antes que ele caísse sobre ela. Levou toda a sua energia,
mas o abraçou e o manteve perto enquanto ele lutava para recuperar o fôlego.
—Está bem? —ofegou ele em seu ouvido.
—Mmmm hmmm —foi tudo que conseguiu dizer.
Ele rodou para um lado e jogou a camisinha antes de voltar para puxá-la contra ele.
—Descanse carinho. Vou levantar para fazer algo para comer daqui a pouco.
Aconchegou-se contra ele, sentindo-se ridiculamente satisfeita. Ele acariciou seu cabelo
enquanto seus olhos se agitavam e fechavam.
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Gracie despertou para encontrar Luke de pé sobre a cama. Inclinou-se e afastou o cabelo
com as mãos, então a beijou.
—É hora de comer —murmurou.
Estirou-se e deslizou fora da cama. Luke a puxou contra ele e acariciou com suas mãos a pele
nua.
—Será melhor que se vista ou nunca comeremos —disse.
Ela sorriu e pegou sua camisa.
Enquanto o seguia à cozinha, cheirou apreciativamente. Então viu o que ele tinha cozinhado.
—OH meu Deus, fez frango assado!
Ele sorriu e fez gestos para que sentasse.
Ela sentou, e Luke assumiu o comando da mesa. Ela escavou na comida com o garfo,
lançando um suspiro de satisfação quando o frango alcançou sua língua.
—Está bem com as coisas até agora? —perguntou ele.
Ela fez uma pausa, deixando o garfo no prato.
—Sim, e você?
—Acabo de ter o melhor sexo da minha vida. Eu diria que isso o qualifica como bom —disse
secamente.
O calor familiar alagou suas bochechas.
—Se não parar de me olhar assim, não vai conseguir terminar de comer —advertiu ele.
Ela baixou a cabeça, mas sorriu pelo desejo em sua voz.
Quando terminaram de comer, Gracie se dirigiu para a pia para deixar ali seu prato, mas
Luke a interceptou.
—Vá me esperar no quarto. Te quero de joelhos no tapete. Nua. As mãos atrás das costas.
Ela engoliu nervosamente mesmo quando uma emoção disparou por sua coluna. Assentiu
com a cabeça e entregou o prato a Luke. Tremiam suas pernas ao caminhar para o quarto.
Só parou um momento antes de tirar sua camisa. Logo se aproximou do tapete felpudo que
cobria o chão, diante da cama e caiu de joelhos.
Subindo ligeiramente, pôs as mãos atrás dela para junta-las na parte baixa das costas.
Rajadas de desejo pulsaram e radiaram de sua vagina ao seu abdômen, enquanto imaginava o que
Luke faria quando entrasse.
Não teve que esperar muito tempo. Ele entrou no quarto, nu. Parou quando a viu, seus
olhos escurecendo com aprovação e luxúria. Seu pênis saltou atento, e Gracie desfrutou de um
momento de triunfo por afeta-lo assim.
—Tem alguma ideia do sexy que é? —perguntou.
Parou na frente dela e chegou a colocar a mão em seu cabelo. Colocou a palma na parte
detrás de sua cabeça, sustentando-a enquanto dirigia seu pênis até sua boca.
—Tome profundo —ordenou.
Abriu a boca, e ele empurrou até a parte posterior de sua garganta. Ele sacudia seus quadris
adiante e atrás enquanto ela tragava e aspirava. Ele pegou sua cabeça, sustentando-a com força
contra ele.
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Bombeou em sua boca por vários segundos antes de deslizar fora de seus lábios. Abaixou-se
e a puxou até que esteve diante dele. Ele brincou com seus anéis de mamilos, puxando até que
seus mamilos se estiraram diante dela.
—Eu adoro isto —disse. —São sexy. Igual a você.
Ela se retorcia nervosa e necessitada enquanto ele puxava seus mamilos. Estava quente e
inquieta, pronta para ver o que ele reservava para depois.
Seus dedos se arrastaram por seu corpo, sobre seu ventre e baixaram até sua vagina.
Colocou um dedo entre suas pernas, deslizando-o em sua umidade. Seus joelhos tremeram e
ameaçaram dobrar.
—Vá para a cama —ordenou. —De barriga para baixo, as pernas separadas.
Ela fez como ele mandou, arrastando-se sobre o colchão e tombando até que sua bochecha
encontrou o edredom. Ela abriu as pernas e estendeu os braços sobre sua cabeça.
Ele se arrastou entre suas pernas, pressionando o peito contra suas costas. Empurrou suas
coxas mais longe com o joelho então colocou o pênis na abertura de sua vagina.
Ele se lançou para diante, apertando-a mais contra a cama. Seu corpo a cobria e seus quadris
escavaram em seu traseiro enquanto afundava mais.
Chegou por cima dela, segurando os pulsos dela com as mãos. Ela era incapaz de se mover
enquanto ele empurrava entre suas pernas. Finalmente ele soltou seus braços e desceu suas mãos
até seu traseiro. Apertou e massageou, empurrando para cima para ter um melhor acesso a sua
vagina. Logo começou a empurrar a sério, aumentando seu ritmo até que a força a levantou da
cama. Inclinou-se e beliscou bruscamente seu pescoço até que arrepios dedilharam suas costas.
A pulsação entre suas pernas floresceu e se estendeu para o exterior, irradiando para todas
as regiões sensíveis de seu corpo. Gostava deste lado dominante dele, gostava que nenhuma só
vez parasse para perguntar o que ela queria ou se o que fazia estava bom.
Ofegava enquanto ele se sacudia contra ela. Estava tão próxima, entretanto não podia
chegar. Seu orgasmo crescia e crescia, até que era doloroso em sua intensidade.
Ele agarrou seus quadris com ambas as mãos, empurrou para cima, assim seu corpo se
inclinou para lhe dar uma melhor entrada, e se inundou em casa. Ela deixou escapar um gemido
enquanto seu orgasmo quebrava e explodia ao seu redor. Doía, pulsava, era a forma mais deliciosa
de tortura que jamais tinha padecido.
E continuava e continuava.
Ele desabou adiante, chegando a descansar no ponto mais profundo de sua vagina. Seu peito
pressionava suas costas, e seu corpo se mesclava com o dela. Um ajuste perfeito.
Ela arqueou seu traseiro contra sua pélvis, não queria que a deixasse ainda. Ambos se
agitavam, enquanto tentavam recuperar o fôlego. Por fim, ele saiu dela, e imediatamente sentiu
frio sem ele a cobrindo.
Ela choramingou brandamente em sinal de protesto, e ele a tomou em seus braços, outra
vez envolvendo seu corpo ao redor dela. Beijou-a brandamente.
—Vá dormir Gracie. Vou ficar aqui. Não vou deixar você ir.
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Capítulo 10
Gracie despertou com o sol brilhando na janela do quarto. O espaço ao seu lado estava
vazio, e sentia o cheiro de bacon frito. Sorriu. Luke devia estar na cozinha preparando o café da
manhã.
Estirou-se e saiu preguiçosamente da cama. A camisa de flanela de Luke estava num monte
no chão, e ela a pegou. Vetiu-a, deixando-a desabotoada na frente. Seu aroma a rodeava, e
envolveu a camisa mais apertada ao seu redor.
Ela saiu descalça do dormitório para a cozinha, com um sorriso perverso em seu rosto.
Atormentaria-o com alguns vislumbres desses anéis para mamilos que tanto gostava. Quando o
café da manhã terminasse, ele estaria com uma ereção.
Virou a esquina, deixando que sua camisa abrisse um pouco mais e deixou sair um chiado de
surpresa. Puxou a camisa para fechá-la e olhou Wes que estava de pé na cozinha apoiado no
balcão.
Ela começou a recuar, mas Wes fechou a distância entre eles.
—Eu… eu não sabia que estava aqui —balbuciou.
Agarrou a camisa ainda mais forte, certa que seu rosto estava vermelho como um semáforo.
Para sua surpresa, Luke ficou junto ao fogão, sua expressão de interesse enquanto a olhava.
Wes parou na frente dela e alcançou sua mão. Ele a puxou para dentro da cozinha.
—Vamos, Gracie —disse. – Me viu nu. É hora que devolva o favor.
Estremeceu ligeiramente sob seu intenso olhar.
—É uma brincadeira ou algo assim?
Wes passou a mão pela frente de sua camisa, empurrando-a ligeiramente de lado até que
seus seios apareceram pela borda.
—Não é brincadeira. Somos amigos há muito tempo, Gracie. Não quero te fazer sentir
incômoda, mas não acredito que esteja. Acredito que está acesa como eu estou agora.
Ela inclinou a cabeça confusa e lançou um olhar de pânico para Luke.
—Deixa de fodê-la —disse Luke.
—Quer um trio —disse Wes. —Luke e eu queremos te dar um.
Sua boca se arredondou a um O e seus olhos abriram. Os dedos de Wes esfregaram através
de seus mamilos, agitando ligeiramente os anéis.
Ela olhou acima para Luke de novo para vê-lo olhando-a atentamente.
—Se não quer isto, só tem que dizer —disse Luke em voz baixa. —Não queremos fazer nada
que te faça sentir incômoda.
—Caramba! —sussurrou ela. —Quer dizer, não sei mais o que dizer. Está de acordo com
isto? —perguntou para Luke.
Ele sorriu.
—Quem acha que convidou Wes?
—Merda —sacudiu a cabeça, insegura se estava ou não sonhando. Um trio. Não com
estranhos. Com dois homens em quem confiava implicitamente. Dois homens que se
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preocupariam com ela e seria bom. Não havia muito que pensar.
—O que diz Gracie? —murmurou Wes.
Ela assentiu. —Muito bem.
Wes empurrou seu queixo com os nódulos, e olhou seus quentes olhos marrons.
—Não quero que as coisas fiquem incômodas para nós. Somos amigos há muito tempo para
isso.
Inclinou-se e roçou seus lábios através dos dela. Sua barba esfregou brandamente seu
queixo. Borbulhas de excitação tomaram voo em seu peito. Ela relaxou contra ele, e ele
aprofundou o beijo.
Sua camisa abriu enquanto suas mãos deslizavam por baixo do material e cavavam seus
seios. Seus polegares trabalhavam sobre os mamilos, e suas mãos se moveram abaixo por sua
pele.
Soltando suas inibições, rodeou com seus braços seu pescoço e o beijou, deixando vagar sua
língua brincalhona sobre a dele. Beijar Wes era uma experiência diferente. Era mais suave que
Luke, mas igualmente sensual. Se ela se desse tempo para analisar a situação, provavelmente se
retiraria mortificada, mas isso parecia correto.
Wes envolveu suas mãos ao redor de sua cintura e a puxou para cima até que sentou no
balcão.
—Muito melhor —murmurou.
Seus seios estavam agora à altura de sua boca, e ele tomou vantagem. Sua língua esfregou
brandamente sobre um mamilo. Franziu-se e seus músculos endureceram em resposta.
Ele cavou seus seios com ambas as mãos e os levantou para sua boca para devorá-los.
—Não sabia que tinha um lado selvagem, Gracie. Eu gosto. Os anéis são quentes.
Ela gemia enquanto ele chupava o mamilo em sua boca, sua língua brincando com o anel.
—Ela tem que comer —interveio Luke.
Wes lentamente se afastou, e Gracie podia insistir que não tinha fome e que a levassem para
cama. Seu estômago a contradisse com um ruído surdo. Wes a desceu enquanto Luke punha um
prato sobre a mesa para ela. Ela caminhou com passos inseguros para sua cadeira e sentou. Puxou
sua camisa apertando-a ao seu redor, abandonando de repente a ideia de deixar Luke louco. Ele
havia virado completamente o jogo.
Os dois homens sentaram de ambos os lados dela e começaram a devorar sua comida. Ela
arrumou uma pequena quantidade no seu prato, mas seu estômago estava embrulhado, e sabia
que não poderia fazer muita justiça a sua comida.
—Se terminou de beliscar isso, sei de algo que poderíamos fazer que é muito mais divertido
—disse Wes.
Ela ruborizou e empurrou o prato. Wes estendeu uma mão e a puxou da cadeira. Luke se
dirigiu ao quarto, e Wes a fez girar em seus braços e o seguiu.
Wes a depositou na cama, a camisa caiu aberta. Rapidamente tirou a camisa e a jogou fora
da cama. Wes e Luke deram um passo atrás e começaram a tirar suas roupas. Ela observou, sem
perder um detalhe.
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Por acaso
Seu coração pulsava um pouco mais rápido, enquanto Wes se encaminhava para a cama.
Seu pênis era impressionante. Um tamanho que faria uma mulher levantar e prestar atenção.
Trouxe para sua mente todo tipo de perguntas deliciosas. Ajustaria-se? Como seria delicioso o
alojar inteiro?
Wes a pegou pelos tornozelos e a arrastou para a borda da cama. Suas pernas se abriram,
deixando descoberta sua vagina para ele. Ele fez um som de apreciação enquanto inclinava a
cabeça. Só o imaginar tocando-a com a boca a deixou em ponto de explodir. Quando finalmente
sua língua esfregou sobre suas delicadas dobras, quase gozou no ato.
—É tão gostosa como parece, Gracie —disse. —Doce.
Ela arqueou as costas e gemeu quando sua língua afundou mais. A cama afundou e se
inclinou quando Luke subiu ao seu lado. Baixou a cabeça para seus seios, e ela gritou quando
ambos os homens a atormentaram com suas bocas.
Wes deslizou um dedo em sua vagina.
—Meu deus, está tão apertada, Gracie. Não quero te machucar.
Ele a deixou por um breve momento então seu dedo reapareceu dentro dela, deslizando
facilmente em seu interior. Ele colocou lubrificante nela, acomodando os dedos ao redor das
paredes de sua vagina.
Ela ouviu o rangido de um pacote de preservativo e o som de mais lubrificante sendo
espremido. Então, a cabeça de seu pênis golpeou brandamente contra sua entrada.
Luke passou de seus seios aos lábios, beijando e chupando sua boca. Suas mãos como
plumas em seus mamilos, apertando e beliscando os tensos picos.
Wes deslizou facilmente dentro dela, e ela ficou sem fôlego com a plenitude. Ele chegou a
descansar profundamente em seu interior, e ela lutou para processar o bombardeio de sensações.
—Estou te machucando? —disse Wes com tom áspero.
—Deus não! —conseguiu dizer.
Nunca antes havia sido assim. Wes estava situado dentro de sua vagina enquanto Luke a
beijava e brincava com seus seios. Era o prazer mais delicioso, cada um de seus pontos mais
sensíveis sendo tocado e provado.
Wes começou a se mover, primeiro lentamente e logo com mais força enquanto ela
arqueava seus quadris para satisfazer seus impulsos. Sua língua se enredou com a de Luke, e
envolveu com seus braços seu pescoço, prendendo-o junto dela.
Wes se separou dela e passou as mãos sobre suas pernas.
—Dê a volta, fique sobre suas mãos e joelhos —disse.
Ela engatinhou para cima, o que permitiu que Wes a posicionasse a seu gosto. Luke se
estendeu diante dela, seu pênis na posição perfeita para que ela se inclinasse e o tomasse na
boca. Mãos ternas abriram suas coxas e logo Wes a montou, deslizando dentro dela por trás.
Fechou os olhos e gemeu. Luke tirou o cabelo do seu rosto enquanto ela se balançava de novo
contra Wes. Deus, era tão bom.
Abriu os olhos, então lentamente, baixou a boca deixando que sua língua deslizasse pelo
duro pênis de Luke. Sua mão se enredou no cabelo dela, e ele gemeu quando a boca fechou ao
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Por acaso
redor da ponta.
Até agora, a realidade de um trio tinha superado com acréscimo suas inapropriadas
fantasias. Estar entre dois homens, sua atenção exclusivamente nela, suas mãos e corpos a
tocando e dando prazer, era um passeio na mais estimulante montanha russa.
—Gracie, carinho, me deixa louco —disse Wes com voz atormentada. —É tão apertada, tão
gostosa.
—Muito gostosa —murmurou Luke debaixo dela.
Luke acariciou seu cabelo, passando os dedos através dos fios enquanto ela chupava seu
pênis.
—Queremos tomá-la ao mesmo tempo, Gracie. Está pronta para isso? —perguntou Luke.
Ela estremeceu, seu orgasmo tão perto. Só a imagem deles enterrados em seu corpo a tinha
levado à borda.
Wes se retirou, e Luke brandamente a separou de seu rígido pênis. Logo Wes se moveu para
um lado dela e deitou na cama, suas pernas pendurando sobre a borda e os pés plantados no
chão. Alcançou Gracie, suas grandes mãos a posicionando em cima de seu pênis.
—Me cavalgue, Gracie.
Ela deixou escapar um gemido, quando pouco a pouco baixou seu corpo sobre sua ereção.
Ele deslizou dentro, a fricção era quase insuportável. Deus, ele era tão grande, que não sabia
como Luke conseguiria a façanha de tomá-la também.
—Só relaxe, carinho —disse Luke enquanto passava as mãos sobre seu traseiro.
Sentiu o choque frio do lubrificante sobre a junção de seu traseiro e se estremeceu quando
Luke deslizou um dedo no interior. Wes brincava com seus anéis para mamilos enquanto ela
segurava a si mesma ainda em seu pênis.
—Vamos fazer isto devagar e lento —disse Luke. —Não vou fazer te machucar, Gracie, juro
isso.
—Confio em você —sussurrou.
Ele empurrou mais lubrificante em seu interior, estirando-a ligeiramente com os dedos.
Depois de vários minutos acariciando e preparando, posicionou seu pênis em sua estreita
abertura.
—Respira profundo —disse Wes. —Respira e relaxa. Isso, neném.
Os dedos de Wes encontraram de novo seus mamilos, beliscando e puxando, distraindo-a do
ardor e do estiramento em seu traseiro.
Ela ofegou quando o músculo cedeu e Luke, penetrou seu ânus. Ele se deteve e deu tempo
para se adaptar antes de se mover lentamente para frente outra vez. Avançou pouco a pouco
dentro dela até que finalmente ela sentiu seus quadris pressionando na carne de suas nádegas.
Ambos os homens estavam totalmente embainhados em seu corpo. Ela começou a tremer
incontrolavelmente.
—Calma querida —acalmou Luke. —Faça que demore. Faça que seja bom.
Ela se inclinou adiante nos braços de Wes, o deixando apoiar seu peso enquanto Luke
começava a se mover dentro dela. Logo encontraram o ritmo, movendo-se em uníssono. Ambos
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Por acaso
Capítulo 11
Gracie estava na cama entre Luke e Wes e ficou olhando o teto. A euforia em torno dela
ainda não havia se dissipado. Seu corpo ainda formigava e zumbia vivo imediatamente depois do
sexo mais fantástico de sua vida.
Olhou para Luke, incapaz de controlar o abrandamento em seu peito. A semana passada
com ele foi incrível. Tinha aproveitado suas conversas e reconstruído suas fantasias. Fazia que
ganhassem vida, e o tinha feito porque se preocupava com ela.
Não estava segura exatamente de quando se apaixonou por ele. Olhando para trás, não
podia recordar um momento em que tivesse profundos sentimentos por ele. Mas na semana
passada os tinha juntado e os tinha empurrado a um primeiro plano. Ela queria estar com ele.
Como se sentisse seu olhar, virou a cabeça para ela, seus olhos azuis radiantes de satisfação.
Estendeu uma mão para cavar sua bochecha.
—Pensei em acender um fogo na lareira —disse.
Ela esfregou a bochecha contra sua palma.
—Hmmm, eu gostaria disso.
—Me dê cinco minutos e volto para você.
Ela olhou enquanto ele levantava e pegava a roupa de baixo. Logo desapareceu do quarto.
Uma cálida mão deslizou sobre a curva do seu quadril, sobre o ventre até cavar um de seus
seios. Fechou os olhos, desfrutando das carícias de Wes.
Ele mordeu ligeiramente a curva de seu pescoço enquanto tocava seus mamilos.
—Te machuquei antes? —perguntou. —Me preocupei em ser muito grande para você.
Ela sorriu e deu a volta em seus braços.
—Não me encontrou me queixando do tamanho de seu pênis —brincou. —Pensei que tinha
morrido e ido para o céu.
Beijou-a brandamente, e ela sentiu o pênis em questão voltar para a vida contra seu
estômago.
—Não posso esperar para prová-lo —disse ela com voz sensual.
—Merda —murmurou Wes. —Não posso esperar tampouco.
—Temos uns três minutos antes que Luke volte para mim —disse ela com ousadia. Deslizou
seu corpo mais abaixo na cama até que sua boca esteve nivelada com sua ereção.
Esta era a primeira vez que tinha chegado tão perto, e seus olhos se abriram com
apreciação. O homem era enorme. Umedeceu os lábios em antecipação, e Wes estremeceu ao seu
lado.
—Deus, mulher, deixe de me atormentar.
Ela riu com voz rouca e lambeu a cabeça. Ele estremeceu de novo e afundou seus dedos em
seu cabelo. Ela deslizou sua boca sobre ele, chupando-o profundamente.
—OH sim, neném, chupa. Assim. Maldição.
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Por acaso
Ela o levou tão fundo como pôde, e sua respiração saiu com um assobio longo. Ela o
empurrou sobre suas costas e ajoelhou sobre seus quadris, tirando seu cabelo do caminho.
Envolveu o punho ao redor da base de seu pênis e moveu a mão acima e abaixo no ritmo da
sua boca.
—Pare! —queixou-se. —Neném, pare antes que goze.
Puxou brandamente seu cabelo até que se liberou de sua boca. Seu peito se agitava com o
esforço, e seus olhos brilhavam intensamente enquanto a olhava.
—O fogo está aceso —disse Luke da porta.
Girou para vê-lo apoiado no batente da porta, olhando para ela e Wes. Endireitou suas
pernas e ficou de pé ao lado da cama. Wes levantou também, e saíram do quarto para a sala de
estar.
Aconchegou-se no sofá em frente à lareira e suspirou de prazer. Para sua surpresa, Luke
sentou junto dela e empurrou seu peito contra as almofadas. Arrastou seus braços atrás de suas
costas e a amarrou com a mesma corda que tinha usado na noite anterior.
—Total e completamente a nossa mercê —murmurou.
Fechou os olhos e apertou os dentes contra a maré de desejo rodando sobre seu corpo.
Luke ficou de pé e a puxou até que esteve junto dele. Guiou-a para o lado do sofá, logo a
inclinou de barriga para baixo sobre o braço do sofá. Seus pés deixaram o chão, e sua bochecha se
apoiou no suave material do sofá. Seu traseiro estava no ar, vulnerável.
Ela escutou o tinido de... um cinturão? Segundos depois, sentiu o aguilhão do couro nas
nádegas. Ofegou e se retorceu. Não tinha nem ideia de quem administrava a surra.
Uma vez mais o golpe do cinturão, o som da carne golpeada, o delicioso ardor em seu
traseiro. Depois do quarto golpe, ofegava para respirar. Depois do quinto e sexto, estava rogando.
Depois do sétimo, sentiu mãos alisando seu traseiro em chamas. Dedos enroscados bruscamente
ao redor de suas coxas.
Um pênis empurrou e a seguir apertou contra ela. Wes. OH, Deus! Não era tão suave como
tinha sido antes. Talvez agora soubesse que podia acomodar seu tamanho. Empurrou duro,
enviando-a em uma espiral a um mundo de incrível prazer e emoção de dor erótica. Ele fez uma
pausa por um momento, estava tão firmemente encravado que ela não podia se mover se
quisesse. Então ele forçou a si mesmo mais fundo e ela gritou.
Retirou-se de seu corpo, e Luke imediatamente deslizou dentro dela, substituindo Wes.
Apertou e sovou as bochechas de seu traseiro enquanto empurrava nela uma e outra vez. Logo
golpeou suas nádegas com a mão, e ela gritou. A pele, tão sensível do cinturão, fez cócegas e
queimou sob sua mão. Ele a cavalgou com mais força, impulsionado por seus gritos. Sua mão caiu
uma e outra vez até que ela soluçou sua liberação. E ainda assim continuou.
Incrivelmente, seu corpo reagiu às suas exigências. Sentia que subia para outro orgasmo
inclusive enquanto as lágrimas caíam por suas bochechas.
Então Luke parou. Bateu no traseiro uma vez mais antes de sair.
—Não! —gritou. Não podia parar. Não quando estava tão perto de novo.
Ouviu uma risada e não estava certa de quem procedia. Então sentiu seu traseiro sendo
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expandido, o lubrificante fresco suave por cima de seu ânus. Ela tremia dos pés a cabeça. Wes se
colocou entre suas pernas. Reconheceu seu tato. OH, Deus, certamente ele não ia tomar seu
traseiro!
—Vamos fazer isto agradável e lento, Gracie, menina —disse Wes tranquilizando-a. —Vai
tomar tudo de mim.
Ela fechou os olhos enquanto ele posicionava o pênis e empurrava adiante. Pouco a pouco, a
pressão era angustiante. O prazer atravessou seu abdômen ainda enquanto o pingo de dor a
intranquilizava. Era uma combinação embriagadora. O sofá afundou e Luke levantou sua cabeça e
deslizou por baixo dela. Agarrou seu pênis em uma mão e enroscou a outra em seu cabelo.
Deslizou o pênis entre seus lábios enquanto Wes se inundava em seu ânus.
O impulso a levou para frente, forçando o pênis de Luke fundo em sua boca. A opressão em
seu traseiro era quase insuportável. Então Wes bateu na bochecha com a mão e ela resistiu contra
ele.
—Vou te cavalgar agora, Gracie —disse Wes quando começou a se mover dentro dela. —
Vou montar seu traseiro enquanto Luke fode sua formosa boca.
Gracie fechou os olhos, seu corpo esticando e com espasmos incontroláveis pela linguagem
erótica de Wes. Estava louca de desejo. Queria mais. Não podia fazer nada entre eles, era incapaz
de se mover. Seu corpo era deles para fazer com ele o que quisessem, e adorava.
Eles fodiam sua boca e seu traseiro, renunciando ao seu suave estilo anterior. Este era sexo
cru, duro, suarento, o tipo que tinha sonhado. Foram implacáveis enquanto faziam demandas ao
seu corpo. A possuíram, usaram, e ela não queria que parassem.
Ela gritou, mas Luke empurrou fundo em sua boca, pondo fim a toda tentativa de som.
Fechou os olhos, apertou-os com força, enquanto seu corpo se fragmentava e rompia sob seu
implacável assalto. Os úmidos sons de sucção encheram a sala. A mão de Luke se enroscou
apertada em seu cabelo, empurrando sua cabeça mais perto da virilha. Logo Wes grunhiu atrás
dela e deixou escapar um grito quando gozou.
—Engole Gracie —murmurou Luke. —Quero que engula isso tudo.
Ele gemeu e sacudiu contra a parte posterior de sua garganta logo alagou sua boca com seu
sêmen. Ela aspirou com avidez, querendo o agradar de uma forma em que nunca quis agradar a
um homem.
Wes cuidadosamente saiu de seu corpo tremente enquanto Luke terminava em sua boca.
Wes desamarrou suas mãos, e Luke a puxou para seus braços.
Ela caía contra seu peito, os olhos fechados, muito cansada para formar um pensamento
coerente. Luke a abraçou mais perto enquanto a levantava com ele. Levou-a ao banheiro e abriu a
ducha. Lavou-a brandamente, tomando cuidado com as partes macias de seu corpo. Quando
terminou, a envolveu em uma toalha e a levou para a cama.
Ela se enterrou em seu peito e foi vagamente consciente de Wes se apertando contra suas
costas. Mãos suaves se lançaram sobre sua pele, mimando-a e acariciando-a. Ela bocejou e se
deixou ir à deriva.
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Capítulo 12
Gracie abriu os olhos, um sorriso em seu rosto. Suspirou e se aconchegou um pouco mais
entre as mantas. Estava escuro lá fora, assim que tinha dormido por várias horas pelo menos. Os
meninos saíram. Provavelmente, estavam na cozinha já que pareciam tão decididos a cuidar dela
neste fim de semana.
Afastou as mantas e flexionou os pés. Senhor, estava dolorida.
Deliciosamente. Seu corpo se sentia pesado e lânguido, o tipo de sentimento que só podia
chegar de profunda satisfação.
Pegou suas calças jeans e seu suéter, sem se incomodar com um sutiã. Era provável que não
usasse a roupa por tempo suficiente para se preocupar de qualquer modo.
Saiu do quarto e foi para a cozinha. Podia escutar os meninos falando em voz baixa e sorriu.
À medida que se aproximava, parou em seco. Manteve-se fora da vista e escutou a conversa que
se desenrolava na cozinha.
—Tenho que admitir que, quando te ocorreu esta ideia, estava cético —disse Wes —Me
perguntei se realmente tinha escutado Gracie bem.
Gracie franziu o cenho. De que demônios estavam falando?
—Entretanto, agora não pensa assim —disse Luke com um sorriso.
Wes se pôs a rir.
—Claro que não. É óbvio que realmente queria isto. É uma pena que não a ouvisse antes.
—Duvido que ela e Michelle discutam muito disto —disse Luke. —Gracie é uma pessoa
reservada. Se não acabasse de romper com esse imbecil, duvido que dissesse algo.
—Provavelmente tem razão. Mesmo assim, funcionou uma maravilha. Planejou este fim de
semana inteiro, e acredito que realmente ela desfrutou.
Luke riu outra vez. —Olhe, há vantagens em escutar escondido. —Gracie me mataria se
soubesse que eu escutei a conversa, mas funcionou às maravilhas no final.
A boca de Gracie abriu e uma onda de humilhação rodou sobre ela com a velocidade de um
caminhão. Mal podia processar o que significava a conversa. Estava muito ocupada tentando
controlar o ardor em suas bochechas.
Tudo foi uma elaborada montagem porque Luke a tinha ouvido falando com Michelle a
respeito de suas fantasias?
Ela nem sequer sabia que tinha tropeçado para dentro da cozinha até que Wes e Luke a
olharam. A culpa brilhava nos olhos de Luke, e a dor escorregou sobre ela de novo.
—Gracie... —começou Luke.
Ela levantou uma mão, tentando controlar o tremor. Já tinha sido bastante ridícula. OH,
Deus, ao lembrar tudo que tinha feito, só queria se enterrar no chão.
—Isso é tudo o que isto significa? —disse com voz trêmula. —Vocês dois só se aproveitando
das minhas fantasias? Viram uma maneira de passar um bom momento às minhas custas?
Supunha que eram meus melhores amigos.
—Deus, Gracie, não, não pode pensar isso —protestou Wes.
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Por acaso
Ambos se dirigiram para ela e ela recuou. Seu lábio inferior tremia e o mordeu, ignorando a
dor.
—Pensei que... pensei que o que aconteceu nesta semana era porque se preocupava por
mim —disse com dor, seu olhar centrado em Luke. —Sinto-me como uma idiota. Por que os jogos?
Por que a elaborada charada? Por que me deixou apaixonar por você se nada disto era real?
—Gracie, tem que escutar —disse Luke desesperado.
Ela se afastou, pegando as chaves da mesa de café.
—Gracie, espera!
Ela o ignorou e saiu correndo da casa tão rápido como pôde. Jogou-se na sua caminhonete e
travou as portas inclusive enquanto colocava a chave no contato.
Luke saiu correndo da casa para a caminhonete, gritando seu nome. Ele tentou abrir a porta
quando ela começou a dar ré.
—Maldita seja, Gracie, não vá!
Ela apertou seu pé nu no acelerador e acelerou forte. Quando saiu o suficiente de ré pela
entrada, pegou o caminho e deu meia volta.
Correu pela estrada, sua vergonha tão aguda que queria se encolher e morrer. Se as pessoas
procurassem imbecil no dicionário, teriam uma foto dela.
Uma lágrima escorregou por sua bochecha e a limpou com irritação. Podia ter interpretado
pior a situação? Acabava de fazer o maior papel ridículo. Com meninos que considerava seus
melhores amigos no mundo. Meninos que nem sequer poderia olhar no rosto nunca mais.
Os quarenta e cinco minutos no carro de volta à sua casa pareciam intermináveis. Tinha sido
estúpida por pegar a caminhonete de Luke. Teria sorte se não fosse presa. Mas já tinha feito um
monte de coisas estúpidas na última semana. Ela dirigiu até sua casa e estacionou a caminhonete
de Luke junto ao seu carro. Deixou as chaves dentro, sabendo que ele viria buscá-la. Entrou em
sua casa o tempo suficiente para pegar um par de sapatos e sua jaqueta, então se meteu no carro
e partiu.
Estava sendo histérica e pouco razoável.
Sabia.
Tinha montado um escândalo como uma completa imbecil, mas ficou tão humilhada ao
saber da verdadeira razão pela qual Luke se aproximou dela!
Dirigia sem nenhum sentido real de direção até encontrar um lugar tranquilo e afastado para
estacionar. Tinha que se acalmar, começar a agir racionalmente outra vez. Outra vez. Sim! Ela não
tinha agido de forma racional em meses. Seu primeiro erro foi sair com Keith. Só tinha agravado
esse erro ao se permitir apaixonar por seu melhor amigo. Seu terceiro erro foi pensar que ele
sentia algo por ela além de amizade.
Ela não ia chorar.
Apesar de sentir as picadas de lágrimas, estava decidida a não ceder. Ela já tinha feito de si
mesma uma idiota bem grande. Sentou ali, olhando o céu, entorpecida. Por várias horas. Luke
teria sua caminhonete de novo. Ele e Wes estariam em casa, provavelmente, perguntando-se que
demônios era seu problema.
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Por acaso
Emitindo um suspiro de cansaço, ligou o motor e voltou devagar para a estrada principal.
Instintivamente se dirigiu à casa de Michelle. Era tarde. Ou cedo, dependendo do ponto de vista, e
odiava incomodar o sono de sua amiga, mas precisava de um ombro para chorar da pior maneira.
Todo seu autocontrole pendia por um fio.
Eram quase quatro da manhã, quando parou na entrada da casa de Michelle. Desligou o
motor e lentamente saiu. Antes que fechasse a porta, viu Jeremy descer depressa as escadas e
passar pela grama até ela.
Avançou para ele, e estendeu os braços abertos para ela. Agarrou-a em um abraço e beijou a
parte superior da cabeça.
—Estivemos muito preocupados com você, Gracie. Entre. Prepararei um pouco de chocolate
quente.
Ela sorriu agradecida.
—Sinto muito, Jeremy. Não tinha intenção de preocupá-los. Especialmente Michelle.
—Luke e Wes estão preocupados também —disse Jeremy tranquilamente. —Tenho que ligar
e informar que está bem.
Gracie ficou rígida.
—Gracie, Luke está frenético. Está preocupado se por acaso aconteceu algo. Só vou ligar e
dizer que está bem.
Ela assentiu com a cabeça, a culpa se arrastando sobre ela.
Uma vez dentro, Michelle se apressou e a abraçou com força. Logo a arrastou até o sofá e a
fez sentar.
—Que diabos aconteceu? —exigiu Michelle.
Gracie suspirou e fechou os olhos por um momento.
—Me fiz de imbecil. Isso foi o que aconteceu.
Jeremy retornou e deu uma xícara de chocolate.
—Obrigada —disse.
Jeremy sentou do outro lado de Gracie e pôs uma reconfortante mão em sua perna. —Nos
conte o que aconteceu, Gracie.
Ela ruborizou e deixou a xícara sobre a mesa de café.
—Aparentemente, Luke escutou nossa conversa —disse para Michelle. —A das minhas
fantasias.
—Ohhh —disse Michelle com os olhos muito abertos.
—E, aparentemente, quis agraciar-me com a realização dessas fantasias. Me chamou para
sair e passamos a semana juntos. Pensei que estava interessado em mim. Confiei-lhe essas
fantasias e ele planejou este fim de semana. Wes foi uma surpresa.
Interrompeu-se e baixou a cabeça envergonhada quando os olhos de Michelle se abriram
ainda mais em estado de choque.
—Quer dizer, você, Luke e Wes?
—Sim —murmurou Gracie.
—Está zangada com eles por não te dizerem que sabiam? —perguntou Jeremy com voz
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confusa.
Gracie suspirou.
—Não estou zangada com eles —disse em voz baixa. —Estou zangada comigo. E estou tão
humilhada que só quero encontrar um buraco para me arrastar dentro.
—OH, querida —disse Michelle. Inclinou-se e apertou a mão de Gracie. —Por que deveria se
sentir envergonhada?
—Só queria que Luke fosse honesto. Dissesse desde o começo que era apenas sexo. Em vez
disso me fez acreditar... me fez acreditar que se preocupava comigo. Ele me fez apaixonar por ele
—disse triste. —E tudo era só um jogo. Seu coração estava no lugar certo. Eu sei que nunca
aprovou os homens com quem me deitei. Queria me dar um fim de semana para lembrar. Entendo
isso.
Michelle a rodeou com seus braços e a abraçou apertado.
—Deixei que minha boca passasse diante do meu cérebro de novo, e basicamente gritei que
o amava. Bem antes de correr como um gato escaldado. Agora tenho os dois furiosos comigo por
causa de um enorme mal-entendido. Um que eu perpetuei. Suponho que de certo modo, queria
que fosse de verdade. Eu queria que Luke me amasse.
—Está tão segura que não o faz? —disse Jeremy.
Ela assentiu, lágrimas ardiam em suas pálpebras.
—Escutei ele e Wes conversando. E Luke nunca disse nada que me faça acreditar que se
preocupa comigo além da amizade. Estava obcecada com tudo isso de sair e confundi sexo com
amor. Poderia pensar que tenho doze anos de idade ou algo assim.
Ela baixou a cabeça enquanto lágrimas salpicavam sobre seu braço.
—Estraguei tudo.
Jeremy empurrou brandamente seu queixo com os nódulos até que o olhou nos olhos.
—Não se culpe carinho. Há dois homens adultos que são uma parte tão grande nisto, como
você. Não sei que demônios aconteceu, mas não acredito que temos a história completa.
Gracie se inclinou para frente e abraçou Jeremy.
—Lamento te colocar nesta posição. São seus amigos também. Só precisava passar por aqui
e falar com Michelle.
Ele a abraçou e acariciou o cabelo com doçura.
—Sempre é bem-vinda aqui, Gracie. Michelle e eu a amamos. Nada vai mudar isso.
—É obvio que não —disse Michelle com firmeza.
—Deveria ir para casa —disse Gracie enquanto se separava de Jeremy.
—Não irá para casa nessas condições —disse Jeremy. —Está esgotada. São quatro da
manhã. Pode dormir no sofá e voltar para casa depois de descansar.
—Estou muito cansada para discutir —disse Gracie.
Michelle ficou de pé.
—Trarei uns travesseiros e uma manta. Falaremos mais pela manhã, quando se sentir
melhor.
—Obrigada, Chelle. Não sei o que faria sem vocês.
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Michelle a abraçou de novo e correu para o armário do corredor. Retornou minutos mais
tarde com a roupa de cama.
Gracie as recolheu agradecida e fez um lugar cômodo no sofá. Jeremy e Michelle deram boa
noite e desapareceram em seu quarto. Gracie afundou com cansaço no sofá e puxou as mantas
até seu queixo. Tola, tola, tola. Fechou os olhos. Estava muito cansada para se castigar.
Capítulo 13
Luke parou na casa de Jeremy e Michelle e estacionou ao lado do carro de Gracie. O sol mal
estava começando a aparecer no horizonte quando subiu os degraus da varanda.
Antes que pudesse chamar, Jeremy abriu a porta e fez gestos para que se calasse. Seguiu
Jeremy para dentro e viu Gracie dormindo no sofá.
—Ela parece acabada —sussurrou Jeremy. —Estava muito chateada quando chegou aqui.
Luke passou uma mão pelo cabelo e xingou em voz baixa.
Que desastre!
Seu olhar desviou de novo para Gracie, bebendo sua aparência. Estava tão malditamente
preocupado quando ela partiu a toda velocidade com sua caminhonete. Ele e Wes tinham dirigido
todo o caminho para casa com medo de encontrá-la acidentada ao lado da estrada.
—Vou voltar para a cama com minha esposa —disse Jeremy. —Não sei o que está
acontecendo entre você e Gracie, mas sei que está sofrendo.
—Obrigado por me chamar —disse Luke em voz baixa.
—Sem problemas. Sei como estava preocupado por ela.
Lucas esperou Jeremy sair da sala e logo se ajoelhou ao lado do sofá onde estava Gracie. Seu
peito se apertou quando viu a evidência de suas lágrimas. Com ternura, afastou o cabelo da
bochecha e se inclinou e a beijou nos lábios.
Deus, não gostava de vê-la sofrer. Ele nunca permitiria. Tinha uma maneira de retorcê-lo por
dentro que nenhuma outra mulher conseguia fazer.
Odiava despertá-la. Deus sabia que devia aproveitar o sono. Portanto devia despertá-la?
Mas tinham que conversar. Tinha que a fazer entender.
—Gracie —sussurrou. —Gracie, querida, acorde.
Ela se agitou, girando um pouco a cabeça, o cenho franzido marcando seu rosto. Então abriu
seus preciosos olhos e o olhou confusa. A dor enchia seu olhar, e ele sentiu como se alguém
tivesse lhe dado um murro.
—O que está fazendo aqui? —sussurrou.
Ele passeou a mão sobre seu rosto, querendo tocá-la, assegurar-se que estava realmente
bem.
—Temos que conversar Gracie.
Ela mordeu o lábio inferior logo assentiu lentamente.
—Sei —disse em voz baixa.
—Quer vir comigo? —perguntou. —Não quero soltar tudo aqui com Jeremy e Michelle no
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Olhou-a com a boca aberta. Então seus olhos cintilaram. Estava zangado. Infernos.
Ele se aproximou de onde ela estava sentada no sofá e se ajoelhou diante dela.
—Luke, eu…
—Gracie, se cale —disse ferozmente.
Ela piscou surpreendida.
Ele soltou o fôlego em um sopro furioso então a puxou para ele, beijando-a duro,
apaixonadamente. Não teve tempo para reagir, e estava muito chocada para fazê-lo.
Separou-se dela e agarrou suas mãos nas dele.
—Gracie, eu te amo.
Sua boca abriu.
—Mas…
—Nenhuma só palavra —disse com os olhos ainda zangados. —Juro que não sei onde
consegue alguns desses pensamentos tolos sobre você. Estou tentado a te colocar sobre meus
joelhos e bater no seu traseiro.
Suas bochechas esquentaram enquanto recordava dele fazendo exatamente isso.
—Esta semana foi à melhor semana da minha vida, Gracie. E você é a razão disso. Sim,
escutei a conversa com Michelle. E… sim, me fez te ver sob uma nova luz. Me dei conta do muito
que tínhamos em comum e como era estúpido por não vê-lo, por não te pedir nunca para sair.
Sim, eu queria te dar um fim de semana que nunca esquecesse, mas também queria te dar pela
vida estes fins de semana. Você e eu, arrancando folhas, nos devorando vivos um ao outro. Gracie,
quando estou com você, juro que nem sequer penso com claridade. A química entre nós anda
pelas nuvens. Mas mais que isso, é minha melhor amiga. Eu te amo. Acredito que sempre te amei,
e quero passar minha vida com você. Não há ninguém com quem tenha passado tempo melhor.
Ninguém que me compreenda como você. Estraguei tudo. Devia dizer que escutei você e
Michelle, mas juro por Deus, que nunca sequer me ocorreu que as coisas podiam ir tão
terrivelmente mal. Pensei em passar o fim de semana tornando todas as suas fantasias realidade e
então ficaria de joelhos e rogaria que fosse minha de verdade ao se casar comigo.
Gracie o olhou em estado de choque. Sua boca abriu e as lágrimas caíram por suas
bochechas.
—Me ama? —sussurrou.
—Depois de um discurso como este, tem alguma dúvida? —perguntou.
Ela riu e cavou a mão na bochecha dele.
—OH, Luke, eu sou uma idiota! Tinha tanto medo! Me apaixonei tão forte por você, e nesse
momento, tinha tanto medo que não sentisse o mesmo.
Ele a tomou em seus braços e abraçou com força. —Sinto se te machuquei, Gracie. Nunca
faria nada que pudesse te machucar de propósito.
Ela o abraçou, tentando piscar para enxugar as lágrimas que sulcavam suas bochechas. Alívio
e euforia como nunca conheceu rodavam através de seu organismo.
Afastou-a um pouco e a beijou. Cavou seu rosto em suas mãos e a beijou com ternura, tão
cheio de amor que era difícil manter as lágrimas a raia.
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Maya Banks
Tiamat World
Por acaso
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Por acaso
negro.
—OH, Luke, é lindo!
Ele deu um puxão no anel e o deslizou em seu dedo.
—Te amo Gracie.
Ela admirou seu anel um momento e logo o olhou nos olhos. Brilhantes olhos azuis que
ardiam de amor. Amor por ela.
—Te amo também —sussurrou.
Fim
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