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UA mince rar ELABORAGAD DE Cocos PaICOLOOCOS, RELATORIO PSICOLOGICO’s 1, IDENTIFICAGAO ‘Autor: Rockson Costa Pessoa ~ CRP 20/0365 Solicitante: Mercedes Clara dos Santos Alatide Idade: 23 anos RG: 1692744-7 Estado civil: Solteira Escolaridade: Ensino superior completo Profissdo: Bioquimica Assunto: Informe de trabalho psicoterdpi comportamento ansioso. realizado com vista a modificar 2. DESCRIGAO DA DEMANDA Este documento objetiva relatar a intervencdo psicoterapica realizada com a soli citante e probanda que ocorreu no periodo de 06/11/2018 a 11/11, |/2019. Para melhor compreensao do trabalho desenvolvido, bem como para delinear as problematicas que justificaram a realizacao de tal empreendimento, sera realizado ao longo dos proximos pardgrafos um preambulo acerca da queixa da solicitante e probanda. No dia 30 de outubro de 2018, a solicitante e paciente procurou o referido profissional queixando-se de sintomas de ansiedade, preocupacdes com o futuro, sentimento de culpa e medo de fracasso profissional em virtude de estar realizando estagio curricular e avaliar nao estar realizando seu trabalho de modo adequado. Valido destacar que os sintomas e sinais clinicos nao justificaram um diagnéstico de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) a partir dos parametros nosolégicos do Manual diagnéstico e estatistico de transtornos mentais (DSM-5) (APA, 2014). Apesar da auséncia de diagndstico, o sofrimento a angiistia determinaram sua busca por atendimento psicoldgico. Conforme verbalizado pela paciente: “eu perce- bia que algo estava errado e vi que se demorasse, eu terei problemas maiores’ (sic). Ainda sobre as queixas colhidas, é relevante informar que a probanda é a quin- ta filha de um casal humilde, e Unica dos irmaos que cursa o ensino superior. A paciente relata que se sente muito cobrada, pois toda a familia se organizou finan Ceiramente para que ela ingressasse na universidade publica, pois, apesar de ser pp relatros epaeceess6 podem ser ects em suas pina fontaisrene),mantendoo verso das piginas da frente impo {em branco), até findarem as pgias de cada tlatiio ou parecer Eta infrmagioaplia-se ans demas relatos e parecer expostos neste liv. 8 paga, exige recursos que ego subsidiados Pela familia. Infor mou ainda qu, do estgio eas dificulda reebidas determinaram a volta da Oh, ea instalacao 4 Shere Do inicio ao fim dest ido satisfatorio "OF culpa 4 sessao inicial FO! elaborado contrato terapa ipport. com base no exposto, foi estruturado Wed eg pico com vistas 2 intervir na TAG, UM acompanh: an eng alitica funcional (FAP), elaborada 0 se Kohlenberg @ 152! (1987). A FAP surgiu como uma 2 fing Iitico-comportamental> a interacao terapéutica Ntati mudangas comportamentais. Na atualidade fe de psicoterapia que vem obtendo validacao empirica e esta se conga £2 In uma psicoterapla eficaz para 0S casos clinicos considerados dificeis, mente sao aqueles que apresentam algum tipo de dificuldade nos rel Es Wve interpessoais (0S! que aproveita as oportunidades el apreng HIRO, 2011), visto gem que ocorrem nO estabelecimento da relacao terapeuta-cliente du ‘cio de psicoterapia & POF meio de contingencias de reforcamento nat ante a ‘as mudancas desejadas (KOHLENBERG et al,, 2005; KOHLENBERG at i Na FAP, ha 0 foco no responder contingent do terapeuta aos Com; al, 201) Clinicamente Relevantes (CRBs) do cliente. Esses CRBS apresentam sey Portamen, cional com 0s comportamentos ‘emitidos fora da sessa0, dessa forma, ae tingente aos CREST aqueles comportamentos pouco adaptativos i TeSPosta secazo, comportamentos problema -, Produ CRBS2 — Paaene corre {que ocorrem em sessao, progressos do cliente - supde-se que sao ge 10S de ma Fr do context clnicoe possbiitam 0 CRBSS, 04 Sela a eee neralzado ‘seu proprio comportamento (KOHLENBERG; TSAI, 1987; TSAI etal ee do clenteg, Entelacado a proposta de FAP, fl considerado 0 crise ee ala Hamilton de Ansiedade ana , elaboraty, da cliente com o uso da Esc (1959) e adaptada por Moreno e Moreno (1998) tabeleci mento psicoteral ‘com o emprego da década de 1980 por explicar em termos anal trumento capaz de promove! Hamilton 3, PROCEDIMENTOS iC : * mo bem delineado no item anterior, foi considerada uma i intervencig & coterdpica balizada nos preceitos d te ja abordagem FAP e i ae do janes (HAMILTON, 1959; MORENO; ean We lo peric ic ; ; os eee entre 06/11/2018 e 11/11/2019, - ees Ag que foram respeitadas as cinco regras Ate a , las: Regra 1: terapeuta estar atento aos CRBs, ea ~ essa regra enigle 62 Um Gn manco ram eussomgio oe cosines raco.soces qos autores denominan de “consciéncia" e tem por objetivo identificar os CRBs os dentro da sess20; Rega: terapeuta evoca CRBs ~essareradelmitao que ares denominam de "corage em por objeto evacar CRBS além dos queja ostpcaos pelo ambiente pela reladoterapétiaporss6, Sea una cae oma intencional, 0 qUe Pode, multas vezes, causar desconforto para o cliente i terapeuta; Regra 3: terapeuta reforca CRBs ~ essa re «ela 0 ‘amor’ que seta reforcar ange CS See Sent apresentado em e520; Rera ti: erapeuta observa os efeitos potencialmente trcadores de seus comportamentos sobre ocomportamento do clente~essaregra ren emo base estar atento 20 impacto das respostas do terapeuta (Rega 3) sobre 0 ‘comportamento do cliente; Regra 5: terapeuta fornece interpretagbes analitico- “juncionais € implementa estratégias de generalizacdo ~ essa regra tem como foco sterretar e generalizat, dessa forma, € possivel estabelecerparalelos entre os com rtamentos emitidos pelo clente dentro e fora da sesso, como as consequéncias praduidas na relacaoterapeutica (KOHLENBERG; TSAI, 1987; LIMA, 2017). No que tange 20 monitoramento da ansiedade com base em HAM-A (HAMILTON, 1959; MORENO; MORENO, 1998), optou-se por emprega-lo a cada duas sessdes. ‘Com a aplicacao da FAP e seus CRBs, foram identificados alguns CRBIs, a sa- ber CRBIa: ‘Ansiedade e medo quando percebe que deve ir ao seu esto"; CRBIb: “preacupardo com 0 futuro, pos teme que o inicio do estagioseja um preditor para problemas itransponiveis'y CRBIc:“medo de fracassar ern sua profissao € CRBIG Feentimento de culpa por avaliar nao estar fazendo o seu melhor” (Regrat). Com base no reconhecimento dos CRB1s (Regra 1), foi realizada a evocacao destes ao longo das ‘essbes (Rega 2), erando consideravel desconforto para a paciente, o que é espera- do (KOHLENBERG; TSAI, 1987; LIMA, 2017; VARTANIAN, 2017; CAETANO, 2019). Foi gercebido que a ansiedade ¢ uma resposta contingencial antiga, uma vez ue quando valid o repertorio comportamental da paciente se percebe que, ao longo das con- tingéncias entrelacadas por ela estabelecidas (PAVANELL et al, 2014; ANDERY et al, 2016), se observa a ansiedade como uma forma de resposta. Interessante destacar quea ansiedade propiciou o surgimento dos outros CRBIs informados ‘Com base no emprego da evocagao (Regra 2), foram observados CRB2s inte- ressantes que sofreram reforco diferencial (Regra 3) em vista de promover modi- ficacao de comportamentos-alvo (PEREIRA et al., 2018), a saber: CRB2a: “eu nao precisaria me cobrar tanto, pols eu sou uma boa filha e aluna’ CRB2b: “eu nunca fuicriticada no meu estdgio e sei que estou supervalorizando meus medos. Medos infundados”, CRB2c: “eu preciso voltar a fazer natacao. Eu me sinto mais disposta 83 sades fisicas. Se! Ue e510" sedentarla € 1550 56 pion co, foram respeitadas aS QUesties nga quando realizo ativid Bes Tongo do proceso psicoter| cas etnies pela FAP (KOHLENBERS ‘SAI, 1987). 15t0 Posto, €interessan tacar que aadequada aplicacao da Regia 3 yee a son do terape tos potencialmente reforcadores US omportamentassa ty observar os efeil comportamento ( No decorrer do trabalho in! ie comportamel Regra 4) rer entvo, fol observada a dminUiao da f, dos CRBIs e aumento de ntos CRB2s. A paciente muito se beet com a pratica esportiva, coma pratica semanal de natacao e realizando cg, ey mais assertivas, como respeito ao ambiente do sono, bem como 0 estab) Nd Je um descenso noturno de sete Nore’ Estes novos repertorios permitian terapeuta fornecesse interpretacoes analitico-funcionais e implem entassen 5 gias de generalizacao (ReBra ®) Pal a paciente (RIBEIRO et al, 2073), ‘xo longo da adequada aplicacao de reforcamento diferencial, a pacien senta na atualidade repertorios satisfatorios. A paciente ja 6 capaz de Bo iiges funcionais de seu repertério (CRB3), 04 5} Ja consegue realizar eg). de seu comportamento, algumas vezes ‘acompanhadas de relatos de el danga ocorrida fora do consultério (TACCOLA, 2004; ZAMIGNANI, eae WIELENSKA, 2012; OLIVEIRA, 2015); a Importa informar que se ‘observou também a melhora no nivel de com base no instrumento HAM-A (HAMILTON, 1259; MORENO; MOREnet ioc mostraram-se cada vez mais baixos quando comer 19, IS do atendimento psicoterapico, mesmo diant wobilizantes com as exigéncias do estagio os des AN do cliente (| Os escores obtid« les apresentados no inicio oes perturbadoras e/oum decorrentes da autoavaliacao de rendimento. Por fim, um grande aliado desse processo psicoterdpico foi o fato estar motivada a melhorar e engajada em modificar suas contingg 2 8 Paty doris sendo pertinente arrazoar ainda a qualidade da allanca toe sem divida alguma, contribuiu para uma boa adesao da pecan ratameny, culminando nos bons resultados da terapia. 4, ANALISE Com base na aplicagao da TAC! (BANAC O et al., 2010) ese p i us objeti oe no item anterior, pode-se enumerar trés aspectos reece io - lores do sucesso terapéutico, Primeiramente, passou a desi oa o ie controle dos comportamentos que foram alvo da intervey Creve 5 Vag. peitadas as limitagdes do seu nivel de desenvolvimento) e passi NGO (foram rs OU a compreendy 84 Om OUA PrAnco ase ELAnonach oe cocina Ps sgcontingeneas que elam/evacam seu comportamento, su yencias a curto e longo prazos (GOSCH; VANDENBERG| GENTURELLL 2004 VERMES, 2012; MOREIRA, 2017), ‘o segundo aspecto observado foi a demonstracao de discriminar eventos encober- tos com emagees ¢sentimentos, bem como de expressios, aumentando Seu auto- repecimento © 2 possibilidade de analisar seus proprios problemas (MOURA VENTU- RELL, 2004; MOREIRA; OSHIRO, 2017). O divércio dos pais de Augusto era tr jassunto. ruito delcado, por vezes, a cTianca apresentava comportamento de esquiva quando me profssional buscava compreender o fenémeno. Somenteapartr do quinto més & gues pode melhor compreender toda asua mégoa em lac a ese eps, © terceiro e ultimo objetivo respondido foi aprender comportamentos alterna: tos que produzem consequéncias melhores para ele e para os outros. Com isso, passou a emitir oS novos comportamentos no seu ambiente natural, desenvolven- go autonomia para a solucao de seus problemas (MOURA; VENTURELLI, 2004 VERMES, 2012; MOREIRA; OSHIRO, 2017) Me ie £ pertinente que muito do sucesso desta intervenclo se deu pela postura corajosa dos pais de Augusto, pois, pelo bem da crianca, ambos 0s genitores puscaram deixar de lado suas magoas e desavencas em prol de um ser dependente doles. Ao sexto més, podia-se observar dois pals que apresentavam uma parentalidade positiva. £ interessante destacar que também se objetiva com 3 TACI que 0s fesponsaveis pela crianca aprendam um repertorio de praticas parentais mais efetivas e saudaveis (GOSCH; VANDENBERGHE, 2004; MOURA; VENTURELLI, 2004; VERMES, 2012; MOREIRA OSHIRO, 2017). las motivagbes e as HE, 2004; MOURA; 5, CONCLUSAO Com base no exposto ao longo deste documento, é possivel afirmar que o pro- e550 foi satisfatério, uma vez o objetivo de responder contingente aos compor- tamentos clinicamente relevantes (CRBS) do paciente (POPOVITZ; SILVEIRA, 2014; LIMA, 2017) foialcancado. Nesse sentido, cumpre-se o preceito bem delineado por ‘skinner (1953), quando arrazoou que os psicoterapeutas tém, também, como ob- jetivos levar o cliente a auto-observacao e ao autoconhecimento, oferecendo uma mmelhor qualidade de vida e uma independéncia pessoal maior para a resolucao de problemas futuros, ampliando seu repertério de possibilidades. Na atualidade, a paciente apresenta menos CRB1 e mais CRB3 e tal indicativo denota que o reforco contingente de comportamentos-alvo em sessao foi suficien- te para que ela alcancasse as mudancas na forma de avaliar seus préprios reper- es »~ tors (LIZARAZO et a, 2015; CAMOLEZE; SILVEIRA, 2017), Sintese: Manutencao de atendimento psicoterdpico a da 15 dias. Manaus, 20 de dezembro de 2019, eS Rockson Costa Pessoa CRP 20/03665 REFERENCIAS DO. RELATORIO PSICOL OGICO proper Marla Amala Pie Abib etal. andise de fendmenos Socais:esbocandg premiera ata 2 dentiicacio de contingéiciasenticacconeee metacontingéncigg gee Srasileira de Andlise do Comportamento, v. 1,n. 2, 2016, "evs Eta Proven Federal de Psicologa CE, Resolczo n, 10/2005. Aprova EticaProfissional do Psicdlogo, Bastia, DF dons Prova © Coden connnBéncias etarefas de casa na FAP. nevictn Brasileira de Terapia Com, Cognitive, v.19, n. 3, p. 92-09, 2017. oa HAMILTON, M. Hamilton anxiety scale GROUP, v. 1, p. 4, 1959, KOHLENBERG, Robert 1; TSA\, Mavis Functional analytic Psychotherapy: Two contemporary moun rmince pe Asencio be cocoon paco.too aula Kami 8ast0s. Delineamento experimental d ysHIRO- funcional com dots clientes difice's.2011, PhD Thesis, Une $9072.70" et al, A“modelagen cu, sérg etal. A ‘modelagem” de contingéncias comportamen corres fo 28 fomiento, v.22, a4 " J de Lara et al. Uma visio da Psicoterapia Anali spa, abril pia Analitica Funct Ee Ye conjugal. 2077 Trabalho de Conclusao de Curso em Pstooga UN isenee aia, varem crane, 2018 ‘AG Centro Maria Bubna; SILVEIRA, Jocela jovi, Julian Jocelaine Martins da, A especificaca rez conpatonenal Cogn. 16.1 p,520,201 Bee dro et al. Andlise da producao cientfica po Alexa t a espeito de psicat. it eure ori wip Jclare Martins daca Efetos de um ino em Pscotsrapia Anal Gates) thea dentiicacao fita pelo terapeuta de comportamentos clinicamente relevantes de et idiente. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v.11, n. 2, p Ae 365, 2009 ier 2 er, purus Feder Clenciae comportamento hunono, Trad. de]. ¢ Todorov eR 1 105 Psicoterapia Analitica Fi 6a Psicoterapia Analitica Funcional (FAP)? in:1 J Maisetal.Oqueé in: TSAl, M; KOHLENBERG, i va orgs). Um gua pare a pscoteopia aalitica funcional: consciéna, coregem, A rebehavorismo, Santo André: ESETeG 201), p. 21-42, ee arANin, Joana Figueiredo, ets da evocao sobre os comportamentoscinicamente Feevantes na Psicoterapia Anclitica Funcional. 2017. Tese de Doutorado. Universidade de Go paulo, So Paulo, 2017 nico: a Psicoterapia "sidade de Sao Paulo, 87 SS ae beaasepmncis ee vociemecs toe oe RELATORIO MULTIDISCIPLINARS: ,IDENTIFICAGAO autores: Leonilda Maria Sena de Almeida Leite~ CRN or1/p ockson Costa Pessoa - CRP 20/03665 solicitante: Antonio Arroifo Nascimento RG: 1662745-9 probanda: Marcela Antunes Nascimento Idadet 16 anos escolaridade: Ensino médio incompleto Assunto: Informe acerca de trabalho interventivo em quadro de anorexia nervosa, 2. DESCRIGAO DA DEMANDA Este documento objetiva relatar a interven ‘a probanda e que ocorreu no periodo de 21 d de 2018, Para melhor compreensao do trabalho desenvolvido, bem como para de- linear as problematicas que justificaram a realizacdo de tal empreendimento, seri realizado ao longo dos préximos paragrafos um preambulo acerca da queixa do solicitante e as dificuldades da paciente. No dia 15 de dezembro de 2018, a adolescente Mar 16 anos, foi encaminhada por um psiquiatra a Clinica Multidisciplinar Gaia por con- ta de quadro leve de Anorexia Nervosa (AN), Segundo encaminhamento do referido profissional, a paciente seguiria a conduta com um antipsicotico com potente efeito antiemético, a saber, a clorpromazina (20 mg/dia) Para reducao de vémitos, uma vez que a adolescente apresenta anorexia nervosa do tipo purgativa, que é a mais comum (APA, 2014, p. 339), bem como para melhora na aceitacao de alimentos e regulacao do sono. Apesar de alguns discretos sintomas depressivos, avaliou nao iniciar 0 trata- mento com antidepressivos por considerar que os sintomas associados a depres- sao (apatia, desinteresse, anedonia, insénia) poderiam desaparecer com a reposi- ao nutricional. Valendo destacar que a posicao do psiquiatra se baliza no preceito da clinica médica que avalia que para o quadro de AN, 0 tratamento nao farma- colégico é considerado a primeira medida (SALZANO; CORDAS, 2004; CABRERA, 2006). Uma vez que a principal meta do tratamento da anorexia nervosa (AN) é G40 multidisciplinar realizada com le dezembro de 2018 a 15 de marco cela Antunes Nascimento, de *Osrelatérios 6 podem ser escritos em suas paginas front ene),mantendoo verso das pignas da fente impo (em bran), _n¢ findarem as pginas de cada reat 19 ganho de peso ato indice de massa corporal (IMC) acina deg a : A 0, SALZANO; CORDAS, 2004; SANTOS; ALMEIDA, 2008; YAGER etal, x Profissionay to multidisciplinar de nutricionista e ido acompanhamen IC cravque ambos pudessem atuar de modo a garantir 9 J8 Feferido panne slog, © de pai a primeira consulta com ambos os profissionas, {oi realzada a pais de Marcela, sendo o solicitante 0 Senhor Ant6nio Arroifo Nascimen ta dey ritores informaram que a paciente ¢ filha Unica e que sempre fora Magra, O88 nunca sofera por conta de seu corpo. Desde pequena, ela sempre un e consegu. Desde 037 anos ela participa de desfies, propapangat eats a acompanhamos por zelo. Tudo transcorreu naturalmente_ Entretanig competou 15 anos, el fo realizar uma campanha na Argentina wand comecou a verbalizar que era muito gorda e al comecou noseg sofriments De acordo com a genitora, em outubro do ano passado, A adolescenteg, 8) os ses 15 de idade passou a reclamarconstantemente de seu orp lay atitude depreciativa sobre si mesma e exigia que a levassemos 205 mais see médicos pois queria er un corpo bonito isso perdurou até fever Hi O agravamento desse comportamento se deu em meados de Julho Se samos a perceber sua perda de peso. Quando tentavamos conver fando mudan¢a corporal, ela alegava que era algo transit6rio, Pois estava aq Sobre su dieta mais saudavel para ter um corpo imune ao cancer OfaNdo ung de cha-verde e dizia que era necessario para a purifica sabiamos, mas depois descobrimos que o ché-verde é um excelente duran satisfeita, passou a fazer enemas a cada trés meses e dizia que Bee as paredes de seu intestino limpas. Nao satisfeita, ainda fazia Uso de iG Manter No final de setembro nds conversamos com a Marcela e falaneg ar ebem-estar dela, ‘Eu diria que fomos bem-sucedidos, pois na época ela a "88 Side fadiga e parecia nao ter energia’. Eu lembro que ela iniciou um namoroe me eta luda eres edo engano, Oreaconamentoteminau ane cnet € ela voltou a emagrecer, informou a genitora, Uma vez que a genitora oe Ficarabalada com que 0 acabara de informar, o genitor Prosseguiu: ‘ngs mers a mesma conversa, mas nao foi assertiva. De certo modo, com crm ‘eta mento, ela ficou mais distante e aparentemente ficou mais tristonha, Ane MOS ajudar nossa filha. Fo} ae 1. Tomava xicaras @ A S40 de Seu corpo, ge 150 Pocus pao, nto discutido Com 05 gnitores fol sobre ay i wtinor informaram que a pin! foi tranquila e Que todo 6 my, da adoles. os de modo satisfat6rio (ténus do co ta 32 OOH en disseram que aos 5 anos d ‘aes 2 ier tretanto, disseram que le idade se perceby i 3 ansiosa e“metOdica" Facimente se estresene Bae ol ora ee quadro melhorOu quando completou gare Cage pals as sempre fl exigente até mesmo no bale =P entrou no ea fata dos BenitTes, 0s prfissionas realizar a escuta da ad. adoles- Fiend destacar que no decorrer do atendimento Multiprofissional _ ante radonistaIniciou a avalaclo antropomética eae ison de 162m, seu Indice de Massa Corporal (nic) oh eee a tb sg om a cassificacao de IMC para a idade, encontravasce com score 2 en ot? ee (2), sendo cassifcada com magreza (LEONE ZW) Aire ois (2), Aaa e Mus- liad pela crcunfréncia do brago (Cb = ot ela dobra cutanea tricipital (OCT = 3 mm), al im e957 50 leve. De acordo com seus dados, 0 cana a kcal/kg/dia (formula Proposta Por Harris Benedict &M 1919), porém, 4217 yalagao nutricional, fl aplcado o inquérte aliments com caleulo de ayant, de tres dias, sendo encontrados valores abaiyo da necesidade dria, ita ne 8 restricao da ingestao energética. Quantos aos SeUS sin; ‘ Be resent alopecia, palidez, olhos com Conjuntiva palida, Pele com xero- cient Hee e frageis e desgaste muscular, sintomas que justificam o quadro ja @ eS de anorexia nervosa. gag jo dos exames laboratoriais do tipo bioquimico e hematolgic, fora pos- pe a presenca de complicacdes, como anemia ferropriva e leucopenia, sie a aunda manifestada pela defciéncia de linfocitos, aumentando, assim, sendo i eee 0 uso de laxante acarretou hipopotassemia (desequilibrio ane rere além disso, 0 quadro de desnutrico se confirmou Por meio da pideoe! eee estando em 3,2 g/dL, sendo seu valor de referéncia Maior que 3,5 a exames subsididrios hematoldgicos e bioquimicos servem para avaliar a de complicacoes decorrentes da desnutricao, desidratacao e do compor- presenca urgativo (MUSTELIN et al., 2016). Apesar das perdas hidroeletroliticas, ee a bulimia nervosa como quadro comérbido. No que compete dis- peer oatendimento multidisciplinar, foi perceptivel a caréncia de insight ia x parte da adolescente. Além de negar ter problemas com seu corpo, a paciente Pa ais clinicos, a 151 a ue seus pals S40 muito INSeBUrOS Por ela ser filha y fe Mp ae as sindrome de Munchausen, pois ues © due ns cra vere disse qu pareca mito om 0 comportamento de® Ss a prentada sobre oeferido quad, Mostouse reflexive gare que ne sgravidade. “Minha mae nao tem Munchausen, mas isso nag stig Na she pacdo exagerada comigo”, afirmou a paciente. ee hg Abossatendimentsse balzaram em estabeleer um roy, ue tal itevencio multidiscipnar fosse assertva, Una ver gee «Ag suber sea atendmento lio fl alo de discussdo pogtsg Pale umtrabalofecado na andise da resistencia s mudanea guys Coma discussao do caso entre os dois profissionais, fo) delimit: RDI, 2009) de inerventvo de 12 sessBes com cada um dos jd referidos prey Ud informé-las isoladamente para melhor compreensio, sSlonais wae 2.1, Proposta nutricional Noque compete intervencaonuticional, foi delineada uma erapig ut nal com consumo energsticoinicial de 50-40 kcal/Ag/dia, ad até 70-100 kcal/ig/da, para promover o ganho de peso qn Sueno do como preconizado pela quinta edicao do Manual diagng. peas de transtomos mentals (DSM-5) (TAKEY; ESENSTEIN, 2096 ‘APA, a ments complementares fram considerados Recordatong gj 12s (2th) elabrado por Sales etal. (2006 Ribeiro etal. aon a) roda dos alimentos; b) piramide dos alimentos; @ 0 imagen «hi parte do segmentointerventivo, fi solictado que o gnito vn POa pela pesagem da adolescente, espetando a regra de pect oe pre no mesmo hori da manha, de besiga e intestines vari ss com ames ropa em todasas vere, no caso fol erentare mee on S32 es com seu pijama, O R24h consiste na obtencao de informacoes verbais Sobre a j tar das ultnas 24 horas anteriores as consultas, con dados dog tines bidas atualmente consumidos, inclusive preparo, @ inform alimentos & Oes Sobre Peso famanho das porcdes, em gramas, milli 7 » Mnililitros Ou medidas casei Caseiras, Sua util lzacig Ise. {21 OUR rancor Lesomagis é um modelo Sees crtocca ge Alimentos € ae Permite a elaboracto deg aot fs ralidades, pols as TungBes e fontes de cada iene ecats os tt a dascacaoapresentada em grficas oy yee tala. Foe senciats a vida e fornecem os nutrentes necessirios pare es a 6 o de outros para esse efelto, Escarece, dessa forms ate a viver, nao oe colher alimentos de todas as fatias da Roda, Este risco esta ties cre oat gs alternativas © do tempo em que sao realizadas. por xem; awa gs 2000 em ver isso, beber refigerantes, as vitamin ee fib 35 I gansmo dariamente, podendo esta deficncia enfagaa 0 30 wt a (TiNOCo et al., 2009; PICCOLL a al, 2010; LOBO; Marnie, ig2t'e dos alimentos um recurso utilizado pata ores. soe cao para. a populacdo.em gral. cla Sida, See aa oe gecolhas. Nos ts grupos da base encontramos gs grupos i a ; So s ortalcas, que sera0 consumidos em maior quantidade, eng topo Soe lst alimentos que Serdo consumidos em menor quantidade. exe ainda,a sje quantas porcbes de cada grupo de alimentos se pode consimit po ind (ORAES; DIAS: 2013; MAGGI, 2018). Por da an corporal pode ser definida como a figura que se tem mits em relacao ao seu a formae Partes constituintes, a insa- io coma imagem corporal é ano le grande interesse entre os Pesquisadores, minealment® em razao de sua intima relacZo com os transtomes alimentares. idendias tém sent au ren ie ese de insatisfago coma ima- corporal em oe ae paral We , © nlmero de casos de anorexia bulimia nessa fase tamb Os ne a Esses Alsturbios alimentares sio s eterzados pelo medo morbido de oe lar, pela preocupacao obsessiva com te dmentos, pelo desejo persistente de emagrecer e pea distorcao da imagem ral (NUNES et al. 1994; MORANDE et al, 1999; JONES et a, 2001; NUNES 2001; CAMPAGNA; SOUZA, 2006; ALVES etal, 2008; MARTINS etal, 2010), plo, se nao do préprio corpo 22, proposta psicologica No que concerne arrazoar sobre a intervencao psicolégica, foi considerado o enprego da psicoterapia analitica funcional (FAP), ees no final da década ¢1980 por Kohlenberg e Tsai (1987), que se baseia na nocao de que, como 0 re- facionamento terapéutico é interpessoal, ele compartilhara algumas semelhancas funcionais com outros relacionamentos. Quando as respostas problematicas ou aaplativas na vida diaria do cliente ocorrem na sessao de terapia, o terapeu- 153) ( de fornecer consequéncias contingentes de resposta imediata (ap ta po 0 Oe 60 tipo de psicoterapia Que VM Obtendo val ; esta se consolidando com uma psicoterapia eficaz para os £2305 cling Mig e dos dices, que geralmente sao aqueles que apresentam algum jo! ry eee aera mee {OSHIRO, 2011, vist ¢, PO de gy le 1s oportunidades de aprendizagem que ocorrem no estabelecimenty “ere e 40 de psicoterapia e, por meio g "elics yeuta-cliente durante a sesso ia e, le contnae as Roce to natural, produz as mudancas desejadas (KOHLENBERG « ne » 200g, |, 2011) KOHLENBERG et al., . ae ‘ Para promover a implementacao, a FAP identifica tr€s Classes de re cliente nas quais os terapeutas devem se concentrar. Estes sdo denominayes C7 portamentos clinicamente relevantes (CRBS). Os CRBIs sao Comportamenig Om, blematicos identificados colaborativamente que Ocorrem na S€5Sa0, ¢ Pro. melhorias que ocorrem na sessdo e CRB3s sdo tentativas do Cliente para ese as contingéncias que controlam seu comportamento, o, trabalho do et responder a instancias de CRBs de maneira a reduzir os CRBIs 6 solictar oe aumentar os CRB2s @ os CRB3s. O terapeuta é orientado na tarefa de in aos CRBs e, dessa forma, implementar o mecanismo de C0, por cinco preste atencao aos CRBs; b) evoque CRBS; c) reforce CRBS; ) observe g reforco efeito do comportamento do terapeuta em Teaco a0s suspeitos de do cliente; e e) fornega interpretacdes funcionais analiticamente informadas ‘ plemente estratégias de generalizacao, incluindo a atribuicao de trabalhos oe im. relevantes que sejam paralelos na resposta da sessao (TSAI et al, 2009, Ki BERG; TSAI, 2012; WEEKS et al., 2012). * KHLEN, Atreladas a FAP (KOHLENBERG; TSAI, 1987), foram Consideradas as téeni de dessensibilizacao sistematica (DS) de Wolpe (1961) ¢ de elaxamento a Progressivo (RMP) de Jacobson (1938), adaptado Por Sandor (1982), @ 9 ie r mento Subjective Units of Disturbance scale (SUDS) elaborado por Wolpe roa Como medidas auxiliares, NA DS, a exposicao esta Presente de um ‘Modo bem da ansiedade pela inibicao reciproca 6 o Fesultado do Processo denominado Sue Pressao condicionada (WOLPE, 1961; HAYDU et al, 2014) 154 SA eerie re ee sensibilizacao sistematica Enecessarig Ue O paciente desen- jicar a des alcancar um satisfatério grau de relaxay ent e que seja ca. 0 ch des ie imulos ou situac6es temidas (WoLpe, 1961; TURNER, 1999; wate nar 05 ae a eficacia da DS foi empregada a SUDs. (Wolpe, 1970), ee aa indica um numero (de 0 a 10) que se Tefere ao ni yout articipan| FeeotbcIc0s IM maior nive| de nenhum desconforto. (BORLOTL etal, 201; indica 8; PERANDRE: jetivo levar 0 #72018): senica que tem por obje i joeuma erica tia para scot (1938), esse estado poderia red. MP a elena NCO Tee (SNC) e da divisdo auténoma se e at 1A), com isso restaurando o be \s0 (SNA), 38 a nerve’ estar psicolégico e fisco, zo do estado emocional com o corporal (RISSARDI etal, 2007). ost uma relaca0 ‘ede aa NTOS, i _p0ceDel no item anterior, foi considerada uma j V ea Se psicoterépico baliouse plo assertive empregg ona, em se TSAI, 1987), das técnicas de Ds (WoLp 17F OHLENBERG; TSAl, , 1961) e de RMP AP OR, lo instrumento SuDs ( K 1982) e do instrument ( 138; SANDOR, (WOLPE, 1970), ¢ 0 fi 8 BS0N; 19: i de terapia nutricional, 0 e eitou 0 assertivo emprego rap vient Ce ee SALES et al, 2006) eas dinamicas:a)roda dos Roene 2 i poral. fe jopa4n (RUBE! iments; e c) imagem corps , Raa amide dos alimentos; eros irae etn de 2018 a 15 de marco de 2018, foi eae a pevodo de al ee ar da paciente, Conforme esperado, a Paciente mo si mo pues * inicio, mas apresentou-se sensivel a Dru e = 3 ns ome nea encontro com os referidos profissionais, Pass artir do ntos. A parth a jscolaboratv. Paciente a um estado pro- Intervencao mul. sem te : sitervengco nutri reese da profissional nutricionista, : eae sobre 0 percurso In! _ adocao de terapia utricional ah eae ae ia we dle foi iniciado as magnésio, vitamina D, ace iente, com dieta hi- pei, ferro, folal recuperacdo do quadro al nico a i se a i an tasdo complexo B bas normoglicidica, normolipidica, Te Paneer pacalrica, hiperprotelc tinal, a fim de aumentar a sree array poleger a oe a de probioticos Como sugestao de ts faz-se neces: 155 rocnson Comm Pesach B mo batata doce, batata, cara, ma (5 feces A eer staan ees eee eis raver, castahas,abacate), vegetais (folhosos verdes en hig Face, manjericao, brocolis), legumes, (pimentao, abobrt®® iy nau beterab, cela, ihe) eutos (beinjel,chuchy, gga Ba Fibres solive'se insolUvels(presentes em alguns alimentos comy jou-° Po, tot linac, cower ous COM a. GuMCa, Ue excleigieMy fein, 0s tempers, as ervas e espediarias (salsa, cuminho, pimanig® ebm Fut todas d sua preferenca,aexemplo da banana, wa, manag vu) cate, goiaba, frutas citricas, maca, pera. Todos os alimentos SUgeridos lao ay jetivo de melhorar 0 aporte calérico e também melhorar a ingestao de a M0 ob, minerais que tém papel importante na recuperacao da satide da ree mins ‘a segunda sesso foi aplicada a dindmica da roda dos alimentos ge do durante aatividade que a paciente falasse o que sabia dos alimentos e 0 soley cos que mais gostava ea qual grupo de alimentos cada um pertenceria, rset sio, fo solctado que a paciente desenhasse com massa de modelar ey tase ‘e como ela gostaria de ser. No que compete arrazoar sobre a atividade co, ea Sei corporal, fi possivel identificar que a adolescente possula disturbio de i Almagen ‘ocorre na anorexia nervosa. Estes dados foram repassados ao profissona| Cong Na qunta sesso, apresentouseapacienteum lio estrutuada pat e adolescentes, que continha a piramide alimentar para este grupo aaa grupos dos alimentos. Durante todas as atividades foi possivel ast ‘tio @ adolescente conhecia a maioria dos alimentos, inclusive a sua compos 1G Que a cialmente as calorias. A paciente refer gostar da maiora dos ames possua avers a hralias,o que também fo repassado ao cogs i 5 sexta sesso, fol utilzada a dinamica da piramide dos alimentos de acanye porgdes por grupo alimentar,distribuida em seis refeicdes por dia, tag rd com ag preferéncias alimentares da paciente, na medida do possivel, rt@Mdoas Na sétima sessao, foi elaborado um recordatério dietético usual, com h tipos de alimentos e quantidades a serem consumidas, para aver m Oris alentar da paciente, Foi estabelecid habitoalimentar sauder eet as preferéncias alimentares, na medida do possivel, com aumento nes Porgoes e numero de refeicGes, pelo estabelecimento de seis Poe eS que a paciente pudesse comer menores quantidades por vez, E valido destacar que todas essas intervencoes foram instituidas como fe de propiciar uma reeducacao alimentar, com o intuito de conhecer are a Ceito que a adolescente possuia dos alimentos e apresentar-lhe a ae array alta, rt, la, espinafre,alf Ise Jacao a intervenCZo nutricional, as a onto de seus Parametros AnMOPOMEtTCOS @ansteg ge eadas em nh cada duas sessoes. Em cada SeSSa0, eram discus g ‘Sxames labo- tt comportamentos NEEAtVO9, como enisédng hiper He com yomitos autoinduzidos, ue N80 ocorreram, Ao longs ano Pulsao i enn profissional realizou a observacao e a discussag das rea As sessies, 16 peda de PESO: ss ae © momento para fazor won gees com seu vvariacao e quantidades das porcdes alimentaree Seoices em i da otava S590, @ Se podiam observar Mudancas inter st com esses achad0s, realizavase uma candies Toren pes e demonstrando para a Paclente aspectos decorrentes Hence oda pele © dos cabelos e aumento de disposicsa Fisica, aoe 902? ma segunda 55580, a adolescente teve m feos final de 5,1 kg, evoluindo para 47,1 elhora ape , ie chee a terapia nutricio. aes He 17,98 ka/m?, sendo classificada em sco ot Indo ao indice de massa eZ menos um (4 estado de eutrofia (LEONE, 2009). um (4) Obtendo, ut ss Pe occu MENTOS Pac Sessbes fi 2 ntervencao Bey : iv i imento psicoterapico, é pertinente j = ee coe E oe fo es a primeira ses- ol ce e os estimulos discriminativos Ce sat onatecaacon eee han jonista, foram considerados trés alvos iniciais, a saber: a) a Percepcao ee ese proprio corpo; b) medo de engordar; ¢ c) sua equivocada ane pees bee da primeira sessao, foi ratificado © Fapport com a paciente, uma vez » como bem arrazoado por Do Vale e Elias (2011), 0 estabelecimento de Tegras compacientes com AN € algo complexo, visto que esses individuos tendem acom- der a seguinte regra: “se eu permitir o tratamento, entao eles me engorda- av. [sto posto, o terapeuta deve evitar sinalizar controle aversivo para a cliente, eve tomar cuidado ao explicara Proposta da terapia, fazendo-o de forma clara e flando abertamente que a terapia ndo é para fazé-la “ficar Qorda’, mas que, de- endendo do estado nutricional, o papel do terapeuta é pré-vida. Apartir da segunda sessao, foi trabalhado o medo em engordar e para tal foi casiderada a DS, respeitando os trés passos de treinamento basico Para o pa- cenle propostos por Wolpe (1961), que sao: a) treino em técnicas de relaxamento; b)treino no uso da SUDS (WOLPE, 1970); e c) construcao da hierarquia de medos \s7 is temido, por eliciar mais ansiedade, para o estim, (do estimulo mais temido, & por elciar menos ansiedade) (KNAPP; CAMINHA, 2003), Para melhor fetividade, fol alhado com a profisionalnutrcion ga das amentages do da fosseestPulada ara 0 mest horsrig do ye thy 10 menos _ psicolgico, pois, desa forma, se poderiam compreender de mangig yo ine cada as varivels antecedentes e consequentes do comportamenta come, a, Fo! estruturado um setting com uma mesa e duas cadeiras rie acordo com o planejamento da profisional nutricionista, Com basen 0 te piramide dos alimentos se descobriu que apaciente tem maior average flhosas verdes, como alface,récula, brécolls €espinafre, e menor 13s certas frutas, como maca, morango, uva e banana. tena Com a compreensio da generalizac2o respondente, fo iniciada a tg exposicao imaginaria, dessa forma, terapeuta e paciente sentaram-¢q a C8 Com disposto diante da adolescente um prato vazio. A paciente fo} Ree 1858 yj conduzida a realizar 0 RMP JACOBSON, 1938; SANDOR, 1962), Una ee 204s adolescente jase encontravarlaxada, fl soliitado que imaginasse fohosas verdes. paciente demonstrava repulsae ojerizae, nesee PO apicada a SUS (WOLPE, 1270), em que a paclente apresentou a perp xima, Feito isso, foi orientada pelo terapeuta a realizar novamente ° eM pat 0. BSON, 1938; SANDOR, 1982). Ainda no consult6rio, a paciente se alimentava com frutas e com diminut 8S por cfesdeagunas guiness E quando padenterealzavaaingean ot do reforco positivo. Os genitores foram orientados a criar um ambiente a uy durante as efeiges ena neesiade de dct problematns doe fosse realizado em outro comodo da casa. Os pais receberam também um 2 que para aplaczo do RMP JACOBSON, 1958; SANDOR, 1982), para qua oe reforcar tal repert6rio com a paciente, Pudessen Foi orientado, ainda, que aplicassem reforco positivo na Paciente, pois é sah ae 0s comentérios de uma pessoa querda sobre oalimento poder os Propenso para ingestao de determinado alimento por uncionar ene nt ragao estabelecedora que evoca 0 comportamento de CONSUMO e que a va efeito de reforcamento desse alimento (MICHAEL, 1988; ‘ABREU: Carona s ba tercia a sétima sesso, o trabalho fol estruturado na ape 5 = (WOLPE, 1961), RMP (/ACOBSON, 1958; SANDOR, 1982) 0 subs wee & a pat da quarta sessio, foi utilzada a exposicao in vivo. Na séting ant Paciente i realzava o consumo de uma pequena quantidade de folmene com um pouco de ojeriza, mas sem ansia de vomito, conforme obseta ne Ise 1 mln rim cae ee | Teportrio J se encontava bem eStabelec 7 que tal ‘abelecido em go um ee do Com 05 genitores o Comportamento de aplicara Rigp, a a, fo ir como foram esclarecidos sobre 2 Possibilidade de uma recy. Fee eee cig muito comin 10 PO va 305500, fol estabelecido en a og TSAI, 1987), No intuito de int fon ene eo medo de engordar. Visto i 2 Possui dificul. Petes aac aida dean) foram estabelecidos cn S relacionados oF qcompree’ mos genitores © Com alguns poucos amy Flaca a cue i seer eo medo de engordar, estas dif ral 498 Fo corpo! Udades ainda pretcas ser *controladas- Th a lo mM desenho interventivg a al ervirna per a 20 equivocada de uea paciente ai ea sus Senitores, mas, como esperads relaca0 com seus : ee lange a quadro, necesita de mais acompanhamento spect es de seu corpo e dos alimentos, 20 qu psa ape aMluise icional nutricional appear inda sessdo de ambas as abordagens, Observou-se que a Teser- a ee a enti ae bracoem21 cm, @a masea adiposa cor. i Coe tricipital foi para 6 mm, o que revelou valor da dobra ef winze (P°15), configurando um quadro de eutroha Neat Por seus geitores, tal como preconiza ita se f ; acess 2014), bem como é possivel afiri a : sani (APA, Sereno tic tange a relacdo com seus Benitores, mas, como interessantes, oe Ja propria complexidade de seu 10 ager quadro, necesita de Mais acompa- jodificar a percepcao que tem de seu Corpo e dos alimentos, a é i I que estudos de- fanent© Te clinico da paciente, interessante destacai qu sobre 0 ‘cuperacao do peso durante um Pores interventivo um dos: seth Jue predizem resultados favoraveis e esta associado aum pias indica ea (VALL; WADE, 2016; ROCKS et al. 2014; SiLvA et al, pce é felevantes quando arrazoamos sobre o ‘Seu progndstico. Begesecats are eia-se em achados clinicos que informam que quanto be eee ae luadro a crise da adolescéncia, melhor tende a ser ° Ee pare se ee nao ha retardo no diagnéstico com consequente pingndstico, ainda de adequa- Entretanto, literatura mar que a paciente jé apresenta a. iso ocreon 1a problematica familiar may, do, bem como a um tardo na intervened, b ‘ CF staleacao dos confit (SBREU:CANGELL Fo, yo PRag, fee pela cr tata 2008) Sch »sfecho psicoldgico oe te permanece em atendimento multidisciplinar¢ este trabalhy -se em evita recuperacoes espontaneas e recaidas, Tal preocypacae use pelo fato de ser de conhecimento desses profissionais que, de Maneira ca, proporcao de pacientes que se recupera completamente é Pequena, « ema deles continua a er problemas com a imagem corporal, endo qua yyy ante sintomas de bulimia ou difcudadespsiquiatricas diversas (eRe 2000 Sc. MIDT; MATA, 2008). 5, CONCLUSAO® Com base no exposto ao longo deste documento, 6 paciente em muito se benefiiou com o atendimento multdscpina, ‘N ganto de peso ponderado, conforme os ditames da Iiteratura teenies senta estratégias iniciais para monitoramento e controle de say compris . Entretanto, conforme esclarecem os manuais técnicos, 9 tratamento ou sq Mento to interventivo é delineado por um periodo maior de tempo, isty Posto a “sea manuteneao dos atendimentos psicolégicos e nutrcionais, ten ane ma POSSivel afirmay reavaliacdo psiquiatrica. IMDOS 05 profssons Sintese: Manuten¢ao dos atendimentos semanais com ai Encaminhamento: Reavaliacao psiquitrica, Manaus, 22 de marco de 2019. ) Rockson Costa Pessoa Leonilda Maria Sena de Almeida Leite Psicélogo - CRP 20 / 03655 Nutricionista - CRN 8911/P pa "orf esque npn 6, anata de roapé 19, que di respetod adequadaelaboracio de documentos, 160 S22MMOO8 ay ELATORIO. MULTIDISCIPLINAR por IAS. ne : CANCEL FILHO, Raphael. 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