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Apostila de Alfabetização - Maria Da Glória
Apostila de Alfabetização - Maria Da Glória
APOSTILA
SUMÁRIO
1. Inclusão e cidadania..................................................pág. 01
2. A família frente à criança cega: como entender esta
relação....................................................................pág. 06
3. Educação e deficiência visual......................................pág. 11
4. Alfabetização: uma reflexão necessária........................pág. 30
5. Fundamentos da alfabetização: uma construção sobre quatro
pilares........................................................................pág.39
6. Princípios da educação do deficiente visual
.............................................................................pág. 60
7. Período de desenvolvimento global..............................pág. 65
8. Guia teórico para a alfabetização em
Braille......................................................................pág. 94
9. Métodos de ensino..................................................pág.119
10. Noções de fonética.................................................pág. 139
11. Cadernos de pré-leitura do Sistema Braille (orientação
metodológica).........................................................pág. 150
12. A cela simulada....................................................pág. 165
13. A literatura na sala de aula.....................................pág.189
14. Projeto aplicado à literatura infantil.........................pág.217
15. Referências bibliográficas.......................................pág.231
3
APRESENTAÇÃO
A autora
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INCLUSÃO E CIDADANIA
Os pais devem ser alertados para ficarem atentos à realidade que têm
de enfrentar. A tomada dessa consciência é dura, no entanto, o problema
existe e reclama uma solução.
Comiseração ou amor?
Frustração ou esperança?
Rejeição ou entendimento?
Conformismo ou aceitação?
I – Introdução.
II - Aspectos Históricos
oralmente, tudo que lhe era ensinado, ainda que não pudesse nem ler
nem escrever. Quando mais tarde, ingressou no Instituto dos Jovens
Cegos, aprendeu a ler nos caracteres comuns, em relevo, no sistema
de Haüy e se interessou, enormemente, pelo sistema de pontos
idealizado por Barbier, então, em uso naquele Instituto. Seu interesse
pelo sistema de Barbier veio por ter percebido, como pessoa cega que
era, a maior facilidade de reconhecer pelo tato, os sinais em relevo
formados com pontos do invento de Barbier, em relação aos caracteres
comuns do sistema de Haüy. Além disso, havia a grande possibilidade
da escrita, ainda que, em pequena escala, propiciando somente
mensagens reduzidas.
• Etiologia
Há certos tipos de patologias que necessitam cuidados especiais,
com observação atenta e controle permanente.
• Oportunidades de aprendizagem
Uma pessoa, principalmente uma criança privada da visão,
sentido que propicia um volume extraordinário de informações e dados
na construção do conhecimento, necessita do concurso dos demais
sentidos a fim de que possa vivenciar experiências de aprendizagem
no mundo concreto que a rodeia. Tais experiências precisam ser
significativas para enriquecer o processo de aquisições que viabilizarão
os meios de interpretação que serão responsáveis pela formulação dos
conceitos básicos que estruturam o “saber” do homem.
A criança cega precisa ser percebida como um “ser” inteiro, dona dos
seus pensamentos, e construtora, ainda que em condições peculiares, do
próprio conhecimento. Vê-la como um produto de treinamentos milagrosos
é uma distorção que exige uma revisão urgente. Em meio a diversas
propostas educacionais, surge o Construtivismo. Ao tentar compreendê-lo,
36
É preciso refletir:
O que é alfabetizar?
Pessoas difíceis?
Crianças problemáticas?
Aprendizes diferente?
Uma criança não é mais ou menos capaz por ser cega. A cegueira não
confere a ninguém nem qualidades menores nem possibilidades
compensatórias ou extraordinárias. Seu crescimento efetivo depende
exclusivamente das oportunidades que lhe são dadas, da forma pela qual a
sociedade a vê, da maneira como ela própria se percebe e se aceita.
Introdução
Esperamos que este trabalho traga alguma contribuição aos alfabetizadores que
pretendem atuar no atendimento a crianças cegas. Ao longo do seu
45
Isto serve de dado para que se possa diferenciar mais facilmente entre
o potencial intelectual e certas deficiências na imagem mental simbólica.
Estudos nesse campo parecem indicar que crianças cegas sofrem um atraso
no seu desenvolvimento, isto é, há uma comprovada lentidão no
desenvolvimento através dos diferentes estágios evolutivos. Dessa forma,
pode abrir-se uma lacuna de desenvolvimento entre o aspecto operativo e o
figurativo do pensamento.
A criança cega não passa com tal naturalidade por essas experiências
enriquecedoras. Falta-lhe a condição de imitar; acaba, por essa razão, não
tendo reais oportunidades de vivenciar uma aprendizagem incidental. O ato
da escrita, tão simples e prazeroso para uma criança vidente, transforma-se
numa lacuna para ela nos primeiros anos de sua vida. Este é um problema que
50
NOÇÃO DE SÍMBOLO
Para uma criança alfabetizar-se, é fundamental que adquira noções básicas
para que possa entender o processo de aprendizagem no qual está envolvida.
Uma das noções mais importantes nessa fase é a noção de símbolo.
Quando uma criança vidente se encontra diante de uma folha de papel em
que se registram riscos pretos, aqueles sinais, para ela, precisam adquirir uma
significação representativa. O mesmo acontece com uma criança cega, quando
entra em contato com o conjunto de pontos que forma os caracteres do
Sistema Braille. Aqueles pontos precisam adquirir também um valor simbólico.
1. Crianças videntes
. flâmulas de clubes de futebol;
. motivos religiosos;
. amuletos;
. emblemas;
. sinais de trânsito;
. fotografias;
. paisagens;
2. Crianças cegas
. recurso auditivo – diferentes tipos de apitos (guarda de trânsito, fábricas,
navios, trens);
As distinções são muito leves. A criança que não percebe essas diferenças
tem dificuldade para alfabetizar-se. Para que ela possa discriminar as formas
das letras, deve ser conduzida a executar livremente exercícios de escrita e de
leitura. Para a criança vidente, o desenho, as formas geométricas e o trabalho
com linhas verticais, horizontais, curvas, inclinadas etc, servirão para que a
criança se anime a reproduzir as letras com as quais entra em contato
cotidianamente.
UNIDADE PALAVRA
UNIDADE FRASE
CONCLUSÃO
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PRINCÍPIOS NORTEADORES
1- Individualização
2- Concretização
3- Ensino Unificado
4- Estímulo Adicional
5- Auto-Atividade
FASE PREPARATÓRIA
Introdução
- Volume de experiências
Experimentar é aprender.
- A imitação
FASE PREPARATÓRIA
UTILIZAÇÃO DE OBJETOS
1- Habilidades manipulatórias
2- Capacidades cognitivas
3- Capacidades sensoriais
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1- Habilidades manipulatórias
1.1. Objetivos:
a) manusear
b) apanhar, segurar e largar
c) empurrar e puxar
d) abrir e fechar
e) trabalhar com os dedos
f) coordenar as duas mãos.
1.4. Material
Observação:
2- Capacidades Cognitivas
2.1. Objetivos:
alto – baixo
grande – pequeno
2.4. Material
3.1. Tato
3.4. Material
3.5. Audição
3.8. Material
Observações:
DISCRIMINAÇÃO TÁTIL
Sugestões de atividades
Percepção e realidade
Recomendações:
5ª) O professor deve evitar que a criança use os dois dedos para
ler a mesma palavra. Esta atitude prejudica o ato da leitura e a torna
defeituosa.
1- capacidades auditivas
2- qualidades do som
1- Capacidades auditivas
1.1. Percepção do som – A criança deve ser levada a ouvir
determinado som.
2 – Qualidade do som
a) abertas: a, é, ó
b) fechadas: ê, i, ô, u
Outra característica interessante é que todas as vogais nasais na
nossa língua são fechadas.
PERÍODO PREPARATÓRIO
JUSTIFICATIVA:
OBJETIVOS:
UNIDADE I
a) grãos;
6.4- orientar a criança para que ela, com o punção, faça linhas
pontilhadas contínuas e alternadas; fazê-la executar exercícios
utilizando várias combinações de pontos.
Observação:
UNIDADE II
1- Discriminação tátil:
1.1- Explorar o maior volume possível de objetos;
1.2- Identificar, reconhecer e discriminar diversos tipos de
objetos;
1.3- Classificar diversos tipos de objetos quanto à forma, tamanho,
textura etc.;
1.4- Seriar objetos de diferentes espécies (gradação crescente e
decrescente), visando preparar o aluno para compreender os
diferentes tamanhos de palavras e linhas;
1.5- Estabelecer as noções básicas de:
a) semelhança, diferença, equivalência;
b) largura (largo – estreito);
c) posição (em cima, embaixo, entre, linhas vertical e
horizontal);
d) lateralidade (esquerda – direita);
e) textura (áspero – liso);
f) distância (longe – perto);
g) comprimento (longo – médio – curto);
h) tamanho (grande – pequeno);
i) quantidade (muito – pouco);
j) espessura (grosso – fino);
k) altura (alto – baixo);
l) peso (pesado – leve);
m) resistência (duro – macio);
n) temperatura (quente – frio – morno – gelado);
o) conteúdo (cheio – vazio);
p) profundidade (fundo – raso).
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5- Discriminação auditiva:
O aluno deverá ser trabalhado a fim de:
DEFINIÇÃO DO MÉTODO
UNIDADE I:
Duração: 30 horas-aula.
UNIDADE II
Duração: 10 horas-aula.
Exemplo: o + i = oi
Oi pessoal! Cheguei!
UNIDADE III
Duração: 30 horas-aula.
Atividade:
- treinamento ortográfico:
Observações:
UNIDADE IV
Gue, gui;
Gua;
Ge, gi
115
Duração: 60 horas-aula.
Agora ele pedirá à turma que bata palmas sempre que houver uma
palavra começada pela sílaba indicada por ele, no início da
atividade.
Atividade:
Atividade:
UNIDADE V
Duração: 60 horas-aula.
Atividade:
Atividade:
1- autoditado
2- ditado de frases feito pelo professor
3- ditado concreto (o professor oferecerá à criança uma caixinha
contendo objetos. A criança retira da caixa um objeto,
nomeia-o e escreve.
UNIDADE VI
Sílabas complexas
2º) Dígrafos:
Duração: 40 horas-aula.
Atividades:
UNIDADE VII
1ª) r, z, s, l pós-vocálicos
Duração: 60 horas-aula.
120
Atividade:
Atividade:
Atividades:
Atividade:
OBSERVAÇÕES FINAIS
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
3 – Auto-avaliação.
MÉTODOS DE ENSINO
CLASSIFICAÇÃO
1- Alfabético
2- Fônico
3- Silábico
Estes métodos dão ênfase ao ensino de partes ou elementos
constitutivos da palavra durante o processo de ensino da leitura e da
escrita.
1- Palavração
2- Sentenciação
3- Método historiado
1 – Método Silábico
Ex: ba – be – bi – bo – bu.
Ex: Boneca
No português – la – le – li – lo – lu - va – ve – vi – vo – vu nada
significam isoladamente. Só a partir de variadas combinações é que
estas unidades fônicas passam a ter significado _ vala, vila, luva e vela.
O véu é da viúva.
Observação:
1.5 Evolução
Uma adaptação do método silábico é o chamado “Psicofonêmico”,
onde o som das letras e das sílabas são retirados de palavras
conhecidas, através de análise comparativa.
Ex: CAVALO
2 Método Natural
Esta é Milu.
(método da sentenciação)
(método da palavração)
Observações:
Observação:
6 - Ditado concreto
2.3 Nomenclatura
O nome pelo qual designou-se o método, provavelmente, deve-
se à transferência do termo “processo natural de desenvolvimento e
de aprendizagem”, que sempre foi a meta de Heloisa Marinho ao longo
de todo o seu trabalho.
2.7 Conclusão
Vantagens:
Desvantagens:
Observação final
NOÇÕES DE FONÉTICA
- vogais
- semivogais
- consoantes
1) Média – a (ave);
3) Átonas – são vogais que têm uma emissão suave, sem força. Exs.:
ela, mole, limão, elo, lugar, órfã, lençol.
IV – Quanto ao timbre:
2) Fechadas – Exs.: ipê, avô, jabuti. Tatu, amor, rã, vento, lindo, longe,
nunca.
2) Vibrantes
Quando o ar produz um movimento vibratório áspero. Exs.: r
brando (caro) e r forte ou múltiplo (carro).
3) Laterais
Quando o ar, encontrando a língua apoiada no palato duro, é
forçado a sair pelas fendas laterais da boca. Exs.: l e lh.
Observações:
Observação:
Observação:
Observações finais:
153
Apresentação
Objetivos
Metodologia
• Pág. 1:
O professor mostrará à criança uma linha reta, vertical, longa, à
esquerda da página, chamando-lhe a atenção para o seu
posicionamento (em pé, do lado esquerdo da folha) e para seu
comprimento (longo).
• Pág. 2:
Agora, vê-se uma linha reta, vertical, longa, à direita da página.
• Pág. 3:
Tem-se uma linha reta, vertical, curta, no meio da página.
• Pág. 4:
Temos uma linha reta, horizontal, longa, em cima.
• Pág. 5:
Aparece uma linha reta, horizontal, longa, embaixo.
• Pág. 6:
Veremos uma linha reta, horizontal, curta no meio da página.
• Pág. 7:
Temos agora, duas linhas paralelas verticais.
• Pág. 8:
Vemos duas linhas paralelas horizontais próximas.
• Pág. 9:
Temos duas linhas paralelas horizontais afastadas.
• Pág. 10:
Tem-se uma linha inclinada disposta de cima para baixo, curta,
à esquerda da página; à direita da mesma página, vê-se uma linha
inclinada disposta de cima para baixo e longa.
• Pág. 11:
Vê-se uma linha inclinada de baixo para cima, curta, à esquerda
da página; à direita da mesma página, vê-se uma linha inclinada
disposta de baixo para cima e longa.
• Pág. 12:
Temos um semicírculo aberto à esquerda.
• Pág. 13:
Tem-se um semicírculo aberto para a direita.
• Pág. 14:
Vemos o desenho de duas linhas retas: uma horizontal e uma
vertical.
• Pág. 15:
Vê-se uma figura semelhante. As duas linhas retas, uma
horizontal e outra vertical, encontram-se. A linha vertical é curta e sai
da parte superior esquerda da linha horizontal e desce (abertura à
direita).
• Pág. 16:
Mostra-se uma figura formada por uma linha horizontal; puxa-se
dessa linha à direita, uma linha alongada para baixo. Há, portanto,
uma abertura do lado esquerdo da figura.
• Pág. 17:
Temos duas linhas retas que se juntam: da linha horizontal à
esquerda, desce uma linha alongada. Assim, percebe-se uma abertura
à direita.
162
• Pág. 18:
Temos, novamente, o encontro de duas linhas retas: da linha
vertical curta à esquerda, sai uma linha horizontal que se estende para
a direita. Logo temos uma abertura para a direita.
• Pág. 19:
Vemos duas linhas que se unem. Da linha vertical curta à direita,
sai uma linha horizontal que se estende para a esquerda. Assim, temos
uma abertura para à esquerda.
• Pág. 20:
Temos uma figura constituída por duas linhas retas: uma vertical
alongada e outra horizontal.
• Pág. 21:
Vê-se uma figura formada por duas linhas retas: uma vertical
alongada à direita. Da parte inferior dessa linha, sai uma linha
horizontal puxada para a esquerda.
• Pág. 22:
Vê-se uma linha reta à esquerda; na extremidade superior desta
linha, parte uma pequena linha inclinada para cima à direita.
• Pág. 23:
Vê-se uma linha reta à direita; na extremidade superior desta
linha, parte uma pequena linha inclinada para baixo à esquerda.
• Pág. 24:
Aparece uma linha reta à esquerda; na extremidade inferior
desta linha, parte uma pequena linha inclinada para baixo à direita.
163
• Pág. 25:
Aparece uma linha reta à direita; na extremidade inferior desta
linha, parte uma pequena linha inclinada para baixo à esquerda.
• Pág. 26:
Vemos uma linha reta horizontal, e pouco abaixo, em direção à
extremidade esquerda, um ponto.
• Pág. 27:
Temos agora, uma linha reta horizontal com um ponto um pouco
abaixo em direção à extremidade direita.
• Pág. 28:
Vemos uma linha reta horizontal e, um pouco acima, um ponto
na direção da extremidade esquerda da linha horizontal.
• Pág. 29:
Temos uma linha reta horizontal e, um pouco acima, um ponto
na direção da extremidade direita da linha horizontal.
• Pág. 30:
Vemos uma linha reta, horizontal, curta no meio da página, com
dois pontos: um acima da linha horizontal à esquerda e outro embaixo
da mesma linha à direita. A figura localiza-se à esquerda da página.
164
• Pág. 31:
Vemos uma linha reta, horizontal, curta no meio da página, com
dois pontos: um acima da linha horizontal à direita e outro embaixo da
mesma linha à esquerda. A figura localiza-se à direita da página.
• Pág. 32:
Temos duas linhas retas, paralelas e verticais: uma longa à
esquerda e outra curta à direita, posicionando-se em cima.
• Pág. 33:
Temos duas linhas retas, paralelas e verticais: uma longa à
direita e outra curta à esquerda, posicionando-se em cima.
• Pág. 34:
Vê-se duas linhas retas, paralelas e verticais: uma longa à
esquerda e outra curta à direita, posicionando-se embaixo.
• Pág. 35:
Vê-se duas linhas retas, paralelas e verticais: uma curta à
esquerda e outra longa à direita, posicionando-se embaixo.
• Pág. 36:
Temos duas linhas retas: uma vertical longa à esquerda e outra
horizontal curta puxada à direita do meio da linha vertical.
• Pág. 37:
Temos duas linhas retas: uma vertical longa à direita e outra
horizontal curta puxada à esquerda do meio da linha vertical.
• Pág. 38:
Mostramos três linhas retas: uma vertical longa à direita e duas
linhas horizontais curtas puxadas para a esquerda, uma na parte
superior e a outra na parte inferior da linha vertical.
165
• Pág. 39:
Mostramos três linhas retas: uma vertical longa à esquerda e
duas linhas horizontais curtas puxadas para a direita, uma na parte
superior e outra na parte inferior da linha vertical.
• Pág. 40:
Vemos três linhas: uma horizontal em cima, uma vertical que
desce da parte direita desta linha horizontal e uma terceira linha
inclinada puxada para baixo à esquerda da parte inferior da linha
vertical.
• Pág. 41:
Vemos três linhas: uma horizontal em cima, uma vertical que
desce da parte esquerda desta linha horizontal e uma terceira linha
inclinada puxada para baixo à direita da parte inferior da linha vertical.
• Pág. 42:
Mostramos três linhas: uma horizontal embaixo, uma vertical que
sobe da direita da linha horizontal e uma terceira linha inclinada puxada
para cima à esquerda da parte superior da linha vertical.
• Pág. 43:
Mostramos três linhas: uma horizontal embaixo, uma vertical que
sobe da esquerda da linha horizontal e uma terceira linha inclinada
puxada para cima à direita da parte superior da linha vertical.
Observações:
6ª. Na página 10, vemos uma linha inclinada de cima para baixo, que
a criança, ao começar a ler, pode fazer a transferência para a vogal e;
abrindo-se um pouco os pontos, teremos como resultado, a
configuração do a com acento circunflexo.
7ª. Na página 11, temos uma linha inclinada de baixo para cima. Esta
imagem gera a configuração da vogal i; afastando-se um pouco os
pontos do i, obteremos a configuração do i com acento agudo.
11ª. As figuras das páginas 18 e 19 têm uma linha vertical que se traça
acima da linha horizontal. Na figura da página 18, que configura a
consoante h, a linha vertical posiciona-se à esquerda e na figura da
página 19, que configura a consoante j, a linha vertical posiciona-se à
direita.
Sugestões:
A CELA SIMULADA
Apresentação
Descrição do material
Etapas do material
Cela 1:
Cela 2:
Cela 3:
Cela 4:
Cela 5:
Cela 6:
Cela 7:
Cela 8:
1ª linha: 4 “celas”
2ª linha: 4 “celas”
3ª linha: 5 “celas”
4ª linha: 6 “celas”
5ª linha: 7 “celas”
6ª linha: 9 “celas”
Objetivos:
Orientação Metodológica
Observação:
Observações Finais:
• Bastidor de bordado:
É um material de fácil acesso e que as crianças usam sem
maiores problemas.
• Espuma retangular:
O professor trabalhará com a criança, utilizando-se de uma
espuma retangular que evoca o formato da “cela braille”. Essa espuma,
para ter maior firmeza, deverá ser colada a uma base do tamanho da
própria espuma. Poderá ser usado um papelão grosso, madeira, cortiça
entre outros materiais que tenham o mesmo efeito. Para que haja a
substituição, sempre que necessária da espuma, recomenda-se que se
forre a base com velcro. Desta forma, a troca da espuma, não
oferecerá qualquer dificuldade.
181
APRENDENDO A ESCREVER
mundo, ainda que de forma lúdica, principia a abrir-se para elas. É uma
fase de inestimáveis ganhos e conquistas. Quando as crianças cegas
são privadas dessas experiências formadoras de conceitos,
desencadeadoras de idéias, incentivadoras da eficiência do corpo e das
estruturas mentais ocorre, em geral, graves prejuízos no seu processo
de desenvolvimento. Qualquer etapa evolutiva negligenciada trará
danos àquele que sofreu essa perda.
Procedimentos e recomendações
Peçamos à criança:
186
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
187
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
Lllllllllllllllllllll
Bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
Bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
=; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ;
188
Observação:
Ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc
Ccccccccccccccccccccc
=3333333333333333333333333333333333333333
=3 =3 =3 =3 =3 =3 =3 =3 =3 =3 =3 =3 =3 =3
=- =- =- =- =- =- =- =- =- =- =- =- =- =-
189
Ggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggg
Ggggggggggggggggggggg
=7777777777777777777777777777777777777777
=7 =7 =7 =7 =7 =7 =7 =7 =7 =7 =7 =7 =7 =7
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
190
Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Eieieieieieieieieieieieieieieieieieieiei
Ei ei ei ei ei ei ei ei ei ei ei ei ei ei
*i*i*i*i*i*i*i*i*i*i*i*i*i*i*i*i*i*i*i*i
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191
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192
C3- c3- c3- c3- c3- c3- c3- c3- c3- c3-
O QUE É LITERATURA?
• Contos amorosos
O amor que regenera, elemento de salvação e transformação,
aparece nas histórias de caráter romântico (os contos de
fadas). Nelas acontecem os grandes encontros que eternizam
esse sentimento.
• Signos do mal
Os instrumentos, agentes da maldade, transitam nos textos
infantis, movimentando-os, dando-lhes uma dinâmica
vigorosa e que prendem a atenção do pequeno leitor.
Acirram-se antagonismos, criam-se tensas expectativas.
• Personificação de sentimentos
Os sentimentos humanos personificam-se, animizam-se nos
animais e nos elementos da natureza. As fábulas, prodigioso
instrumento imaginativo, trabalham questões concernentes a
atitudes e posturas. Colocam-se em permanente confronto, o
bem e o mal. Esses textos exercem o papel de codificadores
de comportamentos. Aproximam-se das parábolas. A razão e
a emoção andam paralelamente a ensinar-nos o valor desse
acervo literário e humanístico que constrói um invejável
patrimônio de criticidade e de ideologias.
• Caracterização e identidade
O homem necessita adquirir uma identidade, algo que o faça
ter caráter próprio.
• Símbolos fantásticos
Envolve os contos infantis, em geral, uma aura de profunda
fantasia, sonho e muitas vezes devaneio. Pode-se dizer que
esses textos mergulham na esfera do onírico, do improvável.
Pessoas, animais, lugares, objetos e até mesmo expressões
linguísticas mobilizam ações que estabelecem uma atmosfera
não plausível que poder-se-ia denominar irreal. É o que na
literatura adulta, chama-se Realismo Fantástico, elemento
literário constante em excelentes obras de grandes autores.
“Abra-te Sésamo!!!”.
TEXTO E CONTEXTO
2º) Motivação:
3º) Desenvolvimento:
4º) Estratégias:
a) Docente:
- Aferição do entendimento;
- Organização de projetos;
b) Discente:
a) Livros;
b) Discos e CDs;
c) Filmes;
d) Gravuras ou objetos concretos variados.
6º) Bibliografia:
Objetivos:
1. Fontes e influências
a) Estrangeiras:
Da França, quer na poesia, quer na prosa, seus principais
inspiradores são: Condessa de Segur, Ratioboune, La
Fontaine, Florian e Perrault.
b) Brasileiras:
Podemos localizá-las no folclore, que está embebido de
ligações de moral e conceitos vários.
2. Histórico
Através da tradição oral as escravas, as avós portuguesas,
as babás passaram a transmitir às novas gerações, as
histórias do povo – suas lendas, tradições, contos e aventuras.
1. Educar;
2. Instruir;
3. Distrair;
4. Atender ao psiquismo infantil. A mais importante das funções,
certamente, é a quarta, pois através dela, temos o despertar
da criança para o interesse sobre a literatura e para incentivar
a curiosidade intelectual.
Devemos observar:
1. Quanto às gravuras:
a) Se são coloridas não deve haver excesso de cores.
b) Não devem apresentar contrastes de pouco efeito visual
para crianças com baixa visão, anacronismos, detalhes
de difícil interpretação.
215
Observação:
- Histórias em vídeo;
- Histórias dramatizadas;
- Histórias desenhadas;
- Teatro de bonecos;
- Teatro de fantoches;
- Histórias em áudio.
- Histórias digitalizas.
218
4ª) Dramatização:
O CIRCO DA ARANHA
Apresentação
1. Narração da história
1.1 – Objetivos:
A criança deverá ser levada a:
O CIRCO DA ARANHA
Então, decidem:
– E o palhaço o que é?
– É ladrão de mulher!
Que desastre!
2. Exploração do texto
2.1 – Objetivos:
A criança deverá ser levada a:
Observações:
O CIRCO
Balançando lá no alto
Parecia de brinquedo
De renome consagrado
E abraçava o microfone
Seresteiro, vagabundo
E lanternas acesas,
Na escuridão do céu.
De perto, é o circo;
O circo de cavalinhos.
Música tocando,
E um garoto gritando:
_ Limonada fresca!...
E lá dentro, a felicidade!
Que dá saltos,
De Rosita de la Plata.
O equilibrista,
O malabarista,
O homem-sapo!!!
Os cachorros ensinados
A felicidade ...
A felicidade
Observação final:
Formação do jogral
Voz aguda:
Voz grave:
Solo:
Sem a baiana
Todos:
Voz aguda:
De perto, é o circo;
Voz grave:
O circo de cavalinhos.
Voz aguda:
233
Música tocando,
Voz grave:
Todos:
E um garoto gritando:
Todos:
Solo:
Voz aguda:
Voz grave:
E lá dentro,
Todos:
A felicidade!
Solo:
Solo:
Solo:
Que dá saltos, fica nas palmas das mãos e fura os arcos de papel sem
cair.
Solo:
234
Solo:
O equilibrista,
Solo:
O malabarista,
Solo:
O homem-sapo!!!
Solo:
Solo:
Os cachorros ensinados
Solo:
E por fim,
Todos:
A pantomima!
Voz aguda:
Voz grave:
Solo:
A felicidade...
Todos:
Observações finais:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS