CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS S/A

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ATIVIDADE LIBRAS

Em consequências dos conceitos e representações construídos, em relação a

surdez, ao longo da história, o sujeito surdo sofre com o estigma da deficiência e da
incapacidade. Ao longo dos últimos anos, muita coisa mudou e as pessoas surdas,
adquiriram alguns direitos, mas ainda há muito à se fazer para que educação bilíngue
seja uma realidade no Brasil, é preciso que a sociedade civil organizada se unam a luta
da comunidade surda, a fim de que se criem políticas públicas para que a acessibilidade
da pessoa surda seja efetivada.

A inclusão da pessoa surda só acontecerá de fato, quando o bilinguismo for

implantado em todos âmbitos da educação, pois vivemos em sociedade letrada e o
conhecimento dos códigos linguísticos existentes no nosso país é imprescindível, para
que todos tenham acesso ao lazer, aspectos sociais, culturais e econômicos.

É preciso que o poder público invista na formação continuada dos profissionais

da educação, para que estes profissionais tenham uma capacitação compatível com as
necessidades dos educandos, a fim de possibilitar a sua aprendizagem. No que tange a
educação da pessoa surda, a escola deve disponibilizar um profissional fluente na língua
de sinais, que desenvolva metodologias que irão de encontro com as necessidades de
cada aluno. As escolas devem explorar o potencial de cada aluno, disponibilizando
ferramentas que o possibilitem desenvolver suas habilidades, mas sempre levando em
consideração as especificidades de cada um.

Os desafios existentes no que diz respeito a educação inclusiva, no Brasil, é um

fato e esses desafios precisar ser enfrentados, e um meio de enfrentamento é a criação
de uma proposta educacional bilíngue que beneficie toda a população. Mas isso só será
possível com um maior empenho e investimentos do poder público, a fim de que as
escolas sejam reestruturadas, para que desta forma os professores tenham melhores
condições de se capacitarem para atenderem todos os alunos de forma igualitária.